Benjamin Azevedo wrote:
...
> 
> Paulo,
> Quando ha um problema, podemos ficar tentando mil maneiras de conviver
> com ele,
> como este teste por exemplo. Nao eh a solucao.

 Concordo plenamente, já falei isso antes.

> Este teste por exemplo nao tem qq valor probante, e assim torna-se
> inutil.

 Depende: ele pode provar que existem sim urnas viciadas, ou então que
tal como é a urna, ela não serve porque o cidadão médio não consegue se
expressar utilizando-a.

> Se eu ou voce quisessemos poderiamos propositalmente votar diferente na
> votacao eletronica e na paralela, so para tumultuar.

 Esse seria o argumento do TSE que, diga-se de passagem, é válido. No
entanto seria difícil de engolir que em um número significativo de
urnas, em todas elas as pessoas teriam votado diferente só para amolar o
boi. É mais provável que as pessoas teriam votado errado na urna
eletrônica por não estarem à vontade com a maquininha, essa seria a
minha primeira hipótese. Em segunda, a da fraude!

> O unico "teste" que interessa eh o que testa o resultado da maquineta
> contra uma contraprova da entrada de votos na mesma, ou seja o voto
> impresso.

 Volto a repetir, concordo plenamente. Mas concretamente, daqui a poucos
dias você estará votando numa maquineta que não imprime o teu voto.
Então, o que fazer?

> Portanto, penso que nao devemos fugir do inevitavel: corrigir o(s)
> problema(s)!
> Comprovante impresso verificado pelo eleitor antes de ser armazenado.
> E tirar a digitacao do numero do titulo.

 Repito, concordo. Mas salvo se você é apto a suspender as próximas
eleições, creio que será necessário imaginar algo enquanto esses
problemas não forem corrigidos.

 Abraços, Paulo.

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