Paulo Mora de Freitas wrote:
> 
...
>  Mas me ocorreu algo mais simples e viável se as pessoas se mobilizarem:
> 
>  - tira-se ao acaso no dia das eleições 3 % (ou a porcentagem
> necessária) de seções em todo o país que serão auditadas;
>  - nessas seções o voto é feito em paralelo: as pessoas digitam o voto
> na urna eletrônica E ao mesmo tempo preenchem e depositam um boletim de
> voto numa urna lacrada.
>  - recontagem e verificação.
> 
>  O que vai se argumentar aqui é que muita gente vai se enganar face à
> urna eletrônica, donde que o teste não provaria nada. Mas aí afirmo que
> essa é uma das vantagens deste teste. Se entre a urna manual e a
> eletrônica houver uma grande diferença, ou a urna eletrônica está
> bichada ou ela não serve. Pois o teste mostraria que o resultado das
> eleições assim contabilizadas não representa a vontade da maioria da
> população, visto que a urna é complicada demais para o cidadão médio. Em
> todo caso, em caso de grande diferença esse teste prova que os
> resultados promulgados não são significativos, seja por fraude ou por
> razões de ergonomia. Não é uma boa idéia?

Paulo,
Quando ha um problema, podemos ficar tentando mil maneiras de conviver
com ele, 
como este teste por exemplo. Nao eh a solucao.
Este teste por exemplo nao tem qq valor probante, e assim torna-se
inutil.
Se eu ou voce quisessemos poderiamos propositalmente votar diferente na
votacao eletronica e na paralela, so para tumultuar.
O unico "teste" que interessa eh o que testa o resultado da maquineta 
contra uma contraprova da entrada de votos na mesma, ou seja o voto
impresso.

Portanto, penso que nao devemos fugir do inevitavel: corrigir o(s)
problema(s)!
Comprovante impresso verificado pelo eleitor antes de ser armazenado.
E tirar a digitacao do numero do titulo.

Benjamin Azevedo
http://Opiniao.com

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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
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