Essa minha resposta deu "bounced back" e não sei se apareceu na lista. Apenas peço que não seja censurada, não quero ter de repostá-la em tamanho menor, aliás não quero ter de me repetir mais.
Em 8 de abril de 2012 17:23, Tony Marmo <marmo.t...@gmail.com> escreveu: > Dois problemas: > > 1. O que marca a teologia medieval no ocidente é justamente a > incompreensão ou má compreensão dos ensinamentos deixados pelos teólogos da > patrística. O Papa, aliás, foi ex-comungado pelos Patriarcas do Oriente por > ter escrito uma heresia. Foi um período de decadência para os estudos > teológicos. Mas, em todo caso, jamais os católicos confundiram mágica com a > religião cristã. Pessoas que têm preconceito contra o cristianismo costumam > fazer essa confusão, a partir da leitura pessoal que fazem desses textos. > > A respeito disso: o *Malleus Maleficarum, *citado pelo sr, tem partes > devotadas a explicar para as pessoas a diferença entre ciência e > bruxaria. Diz claramente, por exemplo, que a arte de advinhar o futuro > lendo folhas de chá ou a astrologia não são bruxaria, porque são ciências. > > Quanto a dizer que o espírito pode entrar por uma ventosa, por que em tese > um espírito pode inclusive atravessar uma densa parede, lembro que também > em ritual de exorcismo o padre o pode expulsar por um simples sopro. > > 2. O fato de que a prática fosse difundida e espalhada em livros nunca > implicou que as pessoas realmente obtivessem cura. O que é documentado > pelos médicos críticos da época é que, contra a recomendação da esmagadora > maioria da literatura da época, essas técnicas deixavam as pessoas doentes > e a insistência nelas levava até a morte. > > MAS, O MAIS IMPORTANTE: a medicina alopática historicamente descende > justamente dessa medicina das sangrias e trepanações. E até que se provasse > a inexistência dos quatro humores, eram esses os princípios gerais dessa > medicina. Os princípios acabaram-se, mas as prescrições melhoradas > continuam como soluções ad hoc. Ou seja, a medicina alopática se diz uma > ciência, mas não tem leis gerais mais. > > O pior é que a lógica alopática é a mesma daquele tempo quando os médicos > induziam gangrenas em feridos de guerra. Para quê induziam gangrenas? Para > que pudessem amputar logo em seguida, acreditando que todo membro ferido > tinha de invariavelmente ser amputado. Igualzinho hoje que o tratamento > para diabetes implica a inutilização progressiva do pâncreas. > > Em 7 de abril de 2012 21:02, Manuel Doria <manueldo...@gmail.com>escreveu: > > A prática da trepanação com seu arcabouço teológico como eu descrevi é bem >> documentada. Mágica, religião e medicina eram indistinguíveis durante >> certos períodos históricos. O fato de escolásticos sofisticados não >> endossarem dessas crenças não implica que não faziam parte do imaginário >> popular; demônios como agentes patogênicos. Até hoje, mesmo no Brasil, essa >> é uma crença muito comum (os "encostos" dos neopentecostais e os "espíritos >> obsessores" e "ovóides" do espiritismo) >> >> http://www.salon.com/1999/04/29/trepanation/ >> http://www.skepdic.com/trepanation.html >> http://www.trepanationguide.com/trepanation_across_cultures.htm >> >> Lendo o *Malleus Maleficarum* ou outro tratado de demonologia/feitiçaria >> feito por inquisidores e teólogos medievais pode-se constatar a >> multiplicidade de teses de como demônios enquanto agentes espirituais >> podiam interagir fisicamente com seres humanos, incluindo relações sexuais: >> >> http://www.sacred-texts.com/pag/mm/ >> >> Existia até uma teoria teratológica no *Malleus Maleficarum*, da >> etiologia das deformidades de certos recém-nascidos. Eram o produto de >> íncubus fertilizando mulheres através do sêmen coletando por súcubus. >> >> Se o "sopro divino" pode entrar pelas ventas, não vejo objeção teológica >> à possibilidade de um "espírito maligno" sair por um buraco no crânio. O >> dualismo de substância *folk* que milhões de pessoas no mundo ainda >> acreditam consiste nisso, em um fantasma aprisionado em um corpo, que >> flutua pelo ar após à morte. >> >> Curiosamente, trepanação continua sendo praticada para fins terapêuticos >> ao redor do mundo, e exatamente com o mesmo discurso contra a "medicina >> alopática ocidental" >> >> http://www.trepan.com/ >> >> [ ]'s >> >> >> 2012/4/7 Tony Marmo <marmo.t...@gmail.com> >> >>> Está errada a hipótese porque, como qualquer teólogo já sabia na época, >>> demônios não entram ou saem por buracos. Aliás, a expulsão de demônios, >>> para quem acreditava na existência deles, se faria por rituais de exorcismo >>> que não se reduzem a procedimentos médicos. >>> >>> Está aí mais um exemplo de pessoas tirando conclusões falsas a partir do >>> que elas não conhecem, deixando de compreender a ciência do seu próprio >>> tempo. >>> >>> Em todo caso, não é verdade que para muita gente trepanação funcionou. >>> Os historiadores da medicina modernamente não dão testemunho que técnicas >>> como essa ou a sangria tenham de fato curado pessoas. Ao contrário, os >>> médicos mais críticos que viveram nessas épocas relatam a invariável piora >>> (morte ou complicação) dos pacientes. Sobreviviam os que paravam com esses >>> tratamentos e buscavam outros. É claro que os médicos menos críticos >>> costumavam repetir as técnicas utlizadas sem sucesso. É como hoje em dia os >>> alopatas que nos receitam medicamentos de uso contínuo que só pioram nossas >>> condições, ao invés de nos dar algo que nos livre delas. >>> >>> Em 7 de abril de 2012 14:45, Manuel Doria <manueldo...@gmail.com>escreveu: >>> >>> Na Idade Média, a teoria da psicopatologia demonológica assertava que >>>> enxaquecas eram causadas por demônios aprisionados no crânio, atormentando >>>> a cabeça dos pobres cristãos. >>>> >>>> Uma previsão dessa teoria é se as enxaquecas deveriam cessar se >>>> conseguíssemos remover os demônios aprisionados na caixa craniana. Para >>>> tal, foi amplamente utilizado o método cirúrgico mais antigo da história da >>>> humanidade: a trepanação, que consiste em abrir buracos na cabeça. >>>> >>>> Surpreendentemente, o procedimento funcionou para muita gente (ao menos >>>> para os que não morreram de hemorragia!). Mas isso não foi uma confirmação >>>> da demonologia. Essa entidade teórica é completamente supérflua >>>> explicativamente na explicação causal de por quê a redução da pressão >>>> intra-craniana obtida pela trepanação pode mitigar enxaquecas. >>>> >>>> [ ]'s >>>> >>>> 2012/4/7 Julio Stern <jmst...@hotmail.com> >>>> >>>>> >>>>> >>>>> Tony: >>>>> >>>>> Usei a paravra metafisica em um sentido estritamente Aristotelico, >>>>> isto eh, referindo se a explicacoes causais de porque algo eh como eh. >>>>> >>>>> Minha intencao foi apenas a de reduzir o escopo da discussao de >>>>> modo a podermos (espero) eleger uma metodologia cientifica padrao. >>>>> >>>>> Antes de investigar Porque Homeopatia funciona (ou nao) creio que >>>>> fariamos melhos de restringissemos a discussao a SE homeopatia >>>>> funciona (ou nao). Este eh o objetivo de estudos clinicos controlados. >>>>> >>>>> Nao vejo problema algum em fazer um estudo em que se colete toda >>>>> a informacao necessaria para que o homeopata faca seu diagnostico >>>>> prescreva o tratamento adequado e faca o seu prognostico. >>>>> >>>>> Obviamente, a informacao que o medico e o paciente recebem deve >>>>> limitada de modo a nao invalidar as Condicoes de Censura requeridas >>>>> por estudos duplo (ou+) cegos. >>>>> >>>>> ---Julio >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> Date: Sat, 7 Apr 2012 13:47:13 -0300 >>>>> Subject: Re: [Logica-l] Homeopatia é ciência? Se funcionar, precisa >>>>> ser ciência? >>>>> From: marmo.t...@gmail.com >>>>> To: jmst...@hotmail.com; logica-l@dimap.ufrn.br >>>>> >>>>> Desculpe, minhas referências não foram em metafísica e isso é claro. >>>>> >>>>> >>>>> Mas, uma vez mais, os estudos homeopáticos começaram com experimentos, >>>>> sob condições controladas, em que pessoas SAUDÁVEIS tomavam certas >>>>> substâncias não-diluídas ou mesmo soluções homeopáticas, sem saber o >>>>> propósito delas, e que após a ingestão apresentaram certos sintomas. Isto >>>>> é >>>>> ciência experimental sim e relaciona causa e efeito. O próximo passo >>>>> experimental é o uso do que foi testado em pessoas sanas, diluído ou não, >>>>> agora como diluições em pessoas doentes que já tenham o quadro de >>>>> sintomas: >>>>> se nessa segunda fase os sintomas desaparecem, então outra vez a relação >>>>> causa e efeito está estabelecida. >>>>> >>>>> >>>>> Pergunta se há experimentos feitos com placebo num grupo e no outro >>>>> com o medicamento mesmo. Sim, isto é feito com grupos de pessoas sanas, >>>>> geralmente. Os homeopatas fazem ensaios duplo-cegos, triplo-cegos também. >>>>> Sempre fizeram, antes mesmo de muitos remédios alopáticos serem >>>>> inventados. >>>>> >>>>> >>>>> Mas, veja bem e isso tem que ser entendido: quando os homeopatas fazem >>>>> experimentos com pessoas sanas ou quando tratam doentes, a coleta dos >>>>> dados >>>>> tem de levar em conta os parâmetros que eles buscam. Não basta falar em >>>>> grupo A ou B: as características individuais dos membros de cada grupo >>>>> também têm de ser anotadas com bases em critérios que eles usam para >>>>> traçar >>>>> o perfil de cada paciente. >>>>> >>>>> >>>>> Outro fator importante: a análise de um quadro clínico por um >>>>> homeopata não fica completa se ele não tiver a informação com relação ao >>>>> histórico familiar. Antes mesmo da genética avançar, eles já pesquisavam >>>>> isso. >>>>> >>>>> >>>>> Outro elemento que não pode faltar: a correlação entre sintomas, mesmo >>>>> de sintomas que aparentemente não tenham nada a ver uns com os outros. É >>>>> diferente quando duas pessoas supostamente têm a mesma doença, mas uma tem >>>>> febre e a outra não, uma apresenta dor de cabeça, a outra não, quando uma >>>>> têm períodos de piora à noite e outra durante o dia. A maioria desses >>>>> parâmetros, os médicos alopatas em experimentos ou em tratamento >>>>> simplesmente desconsideram. Por isso que, além das hipóteses serem >>>>> diferentes na pesquisa homeopática, os parâmetros de busca dos alopatas >>>>> são >>>>> muito diferentes dos que os homeopatas buscam. >>>>> >>>>> >>>>> Em 7 de abril de 2012 13:20, Julio Stern <jmst...@hotmail.com> >>>>> escreveu: >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> Tony: >>>>> >>>>> Suas referencia foram exatamente sobre os topicos >>>>> em que eu Nao estou interessado, isto eh, >>>>> Metafisica = Explicacoes de "porque funciona". >>>>> >>>>> Gostaria de ter referencias sobre Ensaios Clinicos em >>>>> Condicoes Controladas, ex: um ensaio Duplo-Cego com >>>>> pelo menos um Braco de Controle (placebo ou tratamento padrao). >>>>> >>>>> Se nao ha estudos assim, ficarei desconfiado. >>>>> >>>>> Se confrontado com argumentos que justifiquem que >>>>> "nao eh possivel" fazer estudos assim, devido a incompatibilidades >>>>> filosoficas com a ciencia ocidental, tornar-me-ei muito cetico >>>>> sobre este assunto (homeopatia). >>>>> >>>>> ---Julio (Stern) >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> > Date: Sat, 7 Apr 2012 12:57:55 -0300 >>>>> > From: marmo.t...@gmail.com >>>>> > To: botoc...@gmail.com; logica-l@dimap.ufrn.br >>>>> > Subject: Re: [Logica-l] Homeopatia é ciência? Se funcionar, precisa >>>>> ser ciência? >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> > >>>>> > João Marcos, >>>>> > >>>>> > [1] Não é método científico diferente, João Marcos. Os parâmetros a >>>>> serem >>>>> > buscados é que diferem e as hipóteses são diferentes. Aliás, isso eu >>>>> nem >>>>> > precisava explicar, porque está cristalino. >>>>> > >>>>> > [2] O argumento da autoridade é tido como uma falácia. Mas, ainda >>>>> que não >>>>> > seja, por que as autoridades confiáveis seriam justamente os >>>>> > anti-homeopatas que não estudam o assunto e não os próprios >>>>> homeopatas que >>>>> > estudam o assunto? Por favor, então se houver um inimigo da >>>>> > paraconsistência, a palavra final sobre a lógica paraconsistente é >>>>> dele e >>>>> > não sua? Desculpe, mas não é uma atitude racional teimar nesse >>>>> preconceito >>>>> > anti-homeopático, assim como os preconceitos teimosos contra a lógica >>>>> > paraconsistente não têm nada de racional. >>>>> > >>>>> > >>>>> > Em 7 de abril de 2012 12:51, Joao Marcos <botoc...@gmail.com> >>>>> escreveu: >>>>> > >>>>> > > Tony: >>>>> > > >>>>> > > Por uma questão de princípios, não pode haver um "método científico >>>>> > > alopático" e um "método científico homeopático". Não vou opinar >>>>> sobre >>>>> > > os "resultados experimentais" que abundam ou deixam de abundar, >>>>> neste >>>>> > > caso específico, pois esta não é a minha área de especialidade --- >>>>> nem >>>>> > > a área de especialidade desta lista de discussão (por isso mesmo, >>>>> > > aliás, esta será minha última mensagem sobre este tema aqui). >>>>> > > >>>>> > > Quanto aos papers de "autoridades" sobre os quais eu porventura >>>>> deva >>>>> > > me debruçar, na sua opinião ou de algum outro colega, confesso que >>>>> > > tenho preferência a priori por aqueles publicados em periódicos >>>>> > > internacionais de "autoridade reconhecida", e de preferência >>>>> > > periódicos que não sejam "simpáticos à causa" já no título. >>>>> > > >>>>> > > Disclaimer: >>>>> > > Não trabalho para laboratórios estrangeiros nem escrevo aqui a >>>>> mando >>>>> > > da "ciência europeia". >>>>> > > >>>>> > > Joao Marcos >>>>> > > >>>>> > > >>>>> > > 2012/4/7 Tony Marmo <marmo.t...@gmail.com>: >>>>> > > > >>>>> > > > João Marcos, >>>>> > > > >>>>> > > > Eu já apresentei uma referência de um físico que estudava >>>>> assuntos >>>>> > > > relacionados e apresentou resultados experimentais. No meu caso >>>>> não foi >>>>> > > > apenas relato pessoal. E não é culpa dos homeopatas, nem minha >>>>> que das >>>>> > > > várias publicações que eles têm todos os anos, de todas as >>>>> pesquisas que >>>>> > > há >>>>> > > > 2 séculos eles fazem, outros não conheçam nada e ficam falando de >>>>> > > > insuficiência de dados, de achismos. No meu caso não é. >>>>> > > > >>>>> > > > Em 7 de abril de 2012 09:59, Joao Marcos <botoc...@gmail.com> >>>>> escreveu: >>>>> > > > >>>>> > > >> SIM, se a coisa (homeopatia, ou fusão a frio) realmente >>>>> "funcionar" >>>>> > > >> deve-se buscar uma explicação científica para isto. Não dá para >>>>> > > >> trocar *ciência* por relatos pessoais, de fato, mas também não >>>>> dá para >>>>> > > >> trocá-la por espiritismo, hermetismo, ou mesmo por filosofia da >>>>> > > >> ciência. >>>>> > > >> >>>>> > > >> JM >>>>> > > >> >>>>> > > >> >>>>> > > >> 2012/4/7 Walter Carnielli <walter.carnie...@gmail.com>: >>>>> > > >> > Colegas, >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > ao invés de ficarem trocando "axismos", "gostimos", relatos >>>>> pessoais >>>>> > > >> > de cura e casos de causa-e-efeito duvidosos ou não, porque não >>>>> > > >> > discutem tendo por base uma análise por um filósofo da ciência >>>>> > > >> > competente, como nosso colega Silvio Seno Chibeni do DF- >>>>> Unicamp? >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > "A Questão da Cientificidade da Homeopatia" >>>>> > > >> > Silvio Seno Chibeni- Departamento de Filosofia - IFCH - >>>>> Unicamp >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > >>>>> > > >>>>> http://www.mangolini.med.br/artigos/A%20Cientificidade%20da%20Homeopatia.pdf >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > ----------------------------------------------- >>>>> > > >> > "A Homeopatia como Ciência: Uma Análise Filosófica" >>>>> > > >> > Revista de Homeopatia (Associação Médica Homeopática >>>>> Brasileira), n. >>>>> > > >> > 4: 89-96, 2002. >>>>> > > >> > Resumo: >>>>> > > >> > Neste artigo recorre-se à filosofia da ciência, ramo da >>>>> filosofia que >>>>> > > >> > se ocupa da análise do conhecimento científico, para >>>>> esclarecer >>>>> > > >> > algumas questões relativas ao debatido tema da cientificidade >>>>> da >>>>> > > >> > homeopatia. Após traçar-se algumas distinções fundamentais >>>>> entre tipos >>>>> > > >> > de teorias científicas, mostra-se que, quando restrita ao seu >>>>> nível >>>>> > > >> > fenomenológico, a homeopatia apresenta uma estrutura teórica >>>>> típica de >>>>> > > >> > um ciência genuína. Salienta-se, no entanto, a necessidade de >>>>> se >>>>> > > >> > renovarem as pesquisas sobre as bases experimentais dessa >>>>> teoria. >>>>> > > >> > Discute-se, por fim, a questão distinta das explicações dos >>>>> fenômenos >>>>> > > >> > homeopáticos. Diversas confusões presentes tanto nas críticas >>>>> como na >>>>> > > >> > defesa da homeopatia são apontadas. >>>>> > > >> > ------------------- >>>>> > > >> > A "penitência" do Ulisses Capozzoli em >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > >>>>> > > >>>>> http://blogdasciam.blog.uol.com.br/arch2012-04-01_2012-04-07.html#2012_04-05_19_00_27-11592244-0 >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > na minha opinião é perigosa e apressada: >>>>> > > >> > "Scientific American, refletindo talvez a maioria das >>>>> opiniões no meio >>>>> > > >> > científico, entende que homeopatia não é ciência" >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > Já decretou? >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > e mais >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > "A fusão a frio foi um fiasco (reproduzido em várias partes >>>>> do mundo) >>>>> > > >> > pelos eletroquímicos Martin Fleischmann e o americano Stanley >>>>> Pons, em >>>>> > > >> > 1989." >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > O CERN promoveu recentemente um colóquio sobre reações >>>>> nucleares de >>>>> > > >> > baixa energia >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > >>>>> > > >>>>> http://newenergyandfuel.com/http:/newenergyandfuel/com/2012/03/26/cern-has-a-lenr-colloquium/ >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > Vejam também: Defense Intelligence Agency (DIA US) Report - >>>>> Cold >>>>> > > >> > Fusion "Gaining Acceptance" >>>>> > > >> > >>>>> http://www.youtube.com/watch?v=-XAR2GbIQ0M&feature=player_embedded# >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > Abs, >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > Walter >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > Em 7 de abril de 2012 08:44, Ricardo Pereira < >>>>> rha...@gmail.com> >>>>> > > >> > escreveu: >>>>> > > >> >> Fala, Eduardo! >>>>> > > >> >> >>>>> > > >> >> 2012/4/6 Eduardo Ochs <eduardoo...@gmail.com>: >>>>> > > >> >>> Oi Ricardo, >>>>> > > >> >>> >>>>> > > >> >>> acho que não há nenhuma chance de todo mundo aqui concordar >>>>> com >>>>> > > >> >>> relação ao seu ponto 1... sob o ponto de vista de alguns a >>>>> gente tem >>>>> > > >> >>> pelo menos duas curas passíveis de serem atribuídas à >>>>> homeopatia: a >>>>> > > do >>>>> > > >> >>> Tony e a minha - uma sinusite crônica, que eu acabei não >>>>> contando a >>>>> > > >> >>> história -, mas sob o ponto de vista de outros nem estas... >>>>> Por >>>>> > > isto é >>>>> > > >> >>> que eu já tinha desistido de qualquer possibilidade de >>>>> consenso >>>>> > > desde >>>>> > > >> >>> o início, e em >>>>> > > >> >> >>>>> > > >> >> Bom... >>>>> > > >> >> Se isso não for possível (ponto 1), realmente acho que não >>>>> há muito o >>>>> > > >> >> que discutir. >>>>> > > >> >> Confesso que imaginava que poderíamos pelo menos chegar a um >>>>> consenso >>>>> > > >> >> sobre o procedimento-modelo a ser usado para tal atribuição, >>>>> que a >>>>> > > meu >>>>> > > >> >> ver envolve teoria de probabilidades. Iss posto, nos >>>>> restaria checar >>>>> > > >> >> se as autoridades que respeitamos estão seguindo esse padrão >>>>> mínimo >>>>> > > de >>>>> > > >> >> exigência. >>>>> > > >> >> >>>>> > > >> >> Observo, ainda, que como sociedade extremamente >>>>> especializada, me >>>>> > > >> >> parece que o desejável é que tivéssemos mecanismos simples >>>>> para >>>>> > > >> >> atribuir autoridade às fontes confiáveis (homeopáticas e >>>>> > > >> >> não-homeopáticas), em vez de tentarmos nos tornar >>>>> especialistas em >>>>> > > >> >> todos os assuntos sobre que quisermos decidir. Apesar de já >>>>> ter lido >>>>> > > >> >> (há anos) bastante coisa sobre homeopatia, nunca me >>>>> considerei um >>>>> > > >> >> expert e, hoje, não conheço as novidades relativas a essa >>>>> questão da >>>>> > > >> >> eficiência. >>>>> > > >> >> >>>>> > > >> >> >>>>> > > >> >> -- >>>>> > > >> >> >>>>> > > >> >> []'s ...and justice for all. >>>>> > > >> >> >>>>> > > >> >> Ricardo Gentil de Araújo Pereira >>>>> > > >> >> _______________________________________________ >>>>> > > >> >> Logica-l mailing list >>>>> > > >> >> Logica-l@dimap.ufrn.br >>>>> > > >> >> http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > >>>>> > > >> > -- >>>>> > > >> > ----------------------------------------------- >>>>> > > >> > Prof. Dr. Walter Carnielli >>>>> > > >> > Director >>>>> > > >> > Centre for Logic, Epistemology and the History of Science – >>>>> CLE >>>>> > > >> > State University of Campinas –UNICAMP >>>>> > > >> > 13083-859 Campinas -SP, Brazil >>>>> > > >> > Phone: (+55) (19) 3521-6517 >>>>> > > >> > Fax: (+55) (19) 3289-3269 >>>>> > > >> > Institutional e-mail: walter.carnie...@cle.unicamp.br >>>>> > > >> > Website: http://www.cle.unicamp.br/prof/carnielli >>>>> > > >> > _______________________________________________ >>>>> > > >> > Logica-l mailing list >>>>> > > >> > Logica-l@dimap.ufrn.br >>>>> > > >> > http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l >>>>> > > >> >>>>> > > >> >>>>> > > >> >>>>> > > >> -- >>>>> > > >> http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ >>>>> > > >> _______________________________________________ >>>>> > > >> Logica-l mailing list >>>>> > > >> Logica-l@dimap.ufrn.br >>>>> > > >> http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l >>>>> > > > >>>>> > > > >>>>> > > >>>>> > > >>>>> > > >>>>> > > -- >>>>> > > http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ >>>>> > > >>>>> > _______________________________________________ >>>>> > Logica-l mailing list >>>>> > Logica-l@dimap.ufrn.br >>>>> > http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l >>>>> >>>>> >>>>> _______________________________________________ >>>>> Logica-l mailing list >>>>> Logica-l@dimap.ufrn.br >>>>> http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l >>>>> >>>> >>>> >>> >> > _______________________________________________ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l