Acho que entendi. Me parece que a desigualdade vale para todo a != 0 e eps > 0. Mas, como M é função de "a" e n > M, então lim a->0 [sen(n(x+a)) - sen(nx)] / (na) não é igual a dh/dx(x, n).
Ainda estou confuso, mas acho que o problema está justamente aí. Abraços, Salhab 2015-09-12 2:23 GMT-03:00 Marcelo Salhab Brogliato <msbro...@gmail.com>: > Oi, Artur, boa noite. > > Eu vi seu contra-exemplo e fiquei procurando o erro nessa minha > demonstração. Ainda não entendi o porquê da desigualdade só valer para um > valor particular de a, e não para todo a != 0. > > Se para todos eps > 0 existe M tal que n > M implica em |h(x, n)| < eps, > independente de x, então eu apliquei em x+a e escolhi eps = |a|*eps1. Não > vejo porque isso vale para um valor específico de a. > > Vou tentar aplicar o seu contra-exemplo. Seja h(x, n) = sen(nx)/n, então > |h(x, n)| = |sen(nx)/n| <= 1/n. Logo, se n > M = 2/(|a|*eps), 1/n < 1/M = > |a|*eps e |h(x, n)| < |a|*eps/2, independente de x. > > Assim, |h(x+a, n) - h(x, n)| <= |h(x+a, n)| + |h(x, n)| < |a|*eps. > > Finalmente, para todo a != 0 e eps > 0, existe M = 2/(|a|*eps), tal que n > > M implica em | [sen(n(x+a)) - sen(nx)] / (na) | < eps. > Me parece que o problema está em aplicar lim{a -> 0}, mas ainda não > entendi o motivo. Talvez pq o M depende de a? > > Me ajuda? :) > > Abraços, > Salhab > > 2015-09-12 1:29 GMT-03:00 Artur Costa Steiner <steinerar...@gmail.com>: > >> >> >> Em sábado, 12 de setembro de 2015, Marcelo Salhab Brogliato < >> msbro...@gmail.com> escreveu: >> >>> Oi, Israel, >>> >>> Acho que a melhor representação seria f(x, n) e g(x, n). >>> >>> Assim, sua pergunta seria: >>> Seja h(x, n) = f(x, n) - g(x, n). Prove que, se lim{n->inf} h(x, n) = 0, >>> então lim{n->inf} dh/dx(x, n) = 0. >>> >>> Pela hipótese, sabemos que para todo eps > 0 existe M tal que para todo >>> n > M, |h(x, n)| < eps. >>> >>> Para eps1*|a| > 0, existe M1 tal que n > M1 implica em |h(x+a, n)| < >>> eps1*|a|. >>> Para eps2*|a| > 0, existe M2 tal que n > M2 implica em |h(x, n)| < >>> eps2*|a|. >>> >>> Portanto, para n > max(M1, M2), temos: >>> |h(x+a, n) - h(x, n)| <= |h(x+a, n)| + |h(x, n)| < |a|*(eps1 + eps2) >>> |h(x+a, n) - h(x, n)| < a*(eps1 + eps2) >>> |h(x+a, n) - h(x, n)| / |a| < eps1 + eps2 >>> |[h(x+a, n) - h(x, n)] / a| < eps1 + eps2 >>> >>> Sabemos que dh/dx = lim{a->0} [h(x+a, n) - h(x, n)] / a. >>> Fazendo a -> 0, temos |dh/dx(x, a)| < eps1 + eps2, para n > max(M1, M2). >>> >>> Portanto, lim{n->inf} dh/dx(x, n) = 0. >>> >> >> Esta conclusão final na realidade não vigora, pois |[h(x+a, n) - h(x, >> n)] / a| < eps1 + eps2 só vale para um valor particular de a. Não é >> possível afirmar que valha para todo a > 0, logo, ao fazermos a --> 0, nada >> podemos ckncluir. >> >> Artur. >> >> >> >> >>> Abraços, >>> Salhab >>> >>> 2015-09-11 21:54 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo < >>> israelmchrisost...@gmail.com>: >>> >>>> Seja f(x) uma função na variável x, mas que contenha n na sua >>>> "fórmula" ou na sua expressão.Vou usar a notação aqui de lim para limite de >>>> n tendendo ao infinito, >>>> se lim f(x) =g(x) então vale que lim f '(x)=lim g'(x)?Como posso provar >>>> isso?Eu usei isto em uma demonstração, mas não sei se está correto...Alguém >>>> poderia me ajudar? >>>> >>>> -- >>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.