Não é só uma questão de gerar forks livres. O Ubuntu era livre (ou tão livre quanto a maioria das distribuições) e adicionou software proprietário, adicionou software que não respeitava a privacidade de usuários, criou projetos novos pra competir com software livre usando a GPL + atribuição de direito autoral pra criar lock-in.

Criar um fork livre do Ubuntu faz sentido? Usar o software livre que eles usam pra não respeitar o usuário? Eu acho que a discussão é muito mais do que hackear ou criar uma boa interface pro usuário.

Você falou em outra discussão que é uma questão de mudança de tática e não de objetivo. Qual é o objetivo?


On 14-10-2014 17:58, Marcelo Akira wrote:
acabei enviando sem terminar a mensagem:
...
Vejo sucesso em algumas frentes:
- VLC
- Firefox
- Ubuntu
- Wordpress
- Reddit
- Red Hat
- etc.

É claro que podemos condenar partes de um destes softwares que não são livres. E uma forma de reagir é haquear e gerar forks 100% livres.

Abraços,

Em 14 de outubro de 2014 17:52, Marcelo Akira <marcelo.ak...@gmail.com <mailto:marcelo.ak...@gmail.com>> escreveu:

    Em 14 de outubro de 2014 16:31, Luciana Fujii
    <luci...@fujii.eti.br <mailto:luci...@fujii.eti.br>> escreveu:

        Acho que não interessam representantes. Não adianta nada
        alguém usar Trisquel sem entender sobre liberdade de software.
        O problema não é o Ubuntu é a forma como a questão é vista.
        Meu ponto, que na verdade é um dos pontos do Anahuac e estou
        aqui repetindo, é que não adianta ter mais usuários se eles
        não se importam com a questão ou nem sabem o que ela é.


    Isso parece a relação Software Proprietário/Usuário e
    Drogado/Viciado. Sempre vai existir software proprietário, assim
    como vão existir drogas. Ambos proporcionam prazer em troca da
    liberdade.

    O usuário de Software Proprietário não tem consciência da sua
    própria prisão e não vai trocar para Software Livre enquanto a
    relação de prazer não mudar. O que encanta o usuário comum é o
    valor que o software proporciona.

        Se concordarmos com o problema, podemos discutir estratégias e
        casos específicos indo além de Linux e GNU.


    Software Livre (SL) dá prazer para pessoas que têm consciência da
    prisão e dos malefícios do Software Proprietário, principalmente
    para os hackers.

    Por outro lado, há um público completamente diferente. Se um
    projeto de Software Livre deseja almejar popularidade e mercado,
    deve pensar no valor (prazer) proporcionado pelo software.Como
    proporcionar um relação de valor/prazer?
    - Boa interface de usuário;
    - Muitas funcionalidades;
    - Bons serviços de suporte agregados, pagos ou não;

    Enfim, dar poder ao usuário realizar suas tarefas, algo que
    funcione. Para este público comum, não importa se é Software Livre
    ou não.

    É por isso que eu enxergo dois tipos de usuários em um projeto bem
    sucedido de Software Livre:
    - Desenvolvedores:
    - Usuário:


    Abraços,
-- Marcelo Akira Inuzuka
    (62) 9261-4004 <tel:%2862%29%209261-4004>




--
Marcelo Akira Inuzuka
(62) 9261-4004


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