Re: [Logica-l] CA-CC
Excelente indicação! Itala Aos colegas lógicos ligados a Programas de Pós-Graduação na área de Computação: Em conversa com alguns dos nossos pesquisadores mais produtivos, acabamos convergindo com relação a um candidato preferencial para integrar o CA-CC do CNPq. Escrevo aqui para fazer sugerir fortemente que vocês *façam lobby junto a seus programas de pós-graduação* para que o nome deste candidato conste da lista trÃplice que cada programa de pós em CC deverá enviar estes dias para a coordenação de área (o meu programa, por exemplo, está construindo esta lista para envio *esta semana*). * * * Eis o candidato que eu gostaria de sugerir aos colegas: Marcelo Finger http://lattes.cnpq.br/0620986273710878 O texto abaixo pode ser usado para que vocês tentem convencer os colegas que se trata de um representante adequado. * * * Marcelo Finger é professor titular e livre-docente pelo IME/USP, onde trabalha desde 95. Estudou no Imperial College com Dov Gabbay, com quem co-autorou diversos trabalhos. Tem carreira cientÃfica consolidada internacionalmente (nas áreas de linguÃstica computacional, lógica computacional e demonstração automática de teoremas, bancos de dados, e inteligência artificial). Marcelo conta também com razoável experiência administrativa e organizacional: ele é, por exemplo, o principal responsável pela criação do exame POSCOMP e participa ativamente e regularmente da organização de eventos nacionais importantes, como o SBIA deste ano. Além disso, ele acumula, de um lado, vários prêmios de empreendedorismo com, por outro lado, prêmios como o Jabuti por obra didática publicada. à importante mencionar ainda que Marcelo é assessor da pró-reitoria de pós-graduação da USP e é o gerente do sistema Janus de Administração da Pós-Graduação USP (o SIGAA de lá, com cerca de 32 mil usuários). O único defeito do Marcelo é o fato de que ele estará fazendo seu pós-doc em Cornell até os primeiros meses do próximo ano, e por isso só poderá atuar de forma remota neste perÃodo inicial do mandato junto ao CA-CC. Mas para este tipo de situação é que existem 2 suplentes à s 6 vagas no CA-CC. Acho que não preciso acrescentar mais nada, além do fato de que já conversamos com Marcelo estes dias e ele nos disse que aceitaria a indicação para ir representar a comunidade junto ao CNPq. :-) * * * Abraços, Joao Marcos 2012/4/20 Joao Marcos botoc...@gmail.com: PessoALL: O vice-coordenador do programa de pós-graduação na área de Computação do qual participo acabou de nos chamar a atenção para o fato de que o mandato de três titulares do CA-CC do CNPq vai terminar dentro de alguns dias.  São eles: Alberto Laender, Luigi Carro, Clarisse Sieckenius. Como de costume, três novos pesquisadores de produtividade de nÃvel 1 deverão ser indicados por cada um dos programas brasileiros de pós-graduação na área.  A lista completa de nomes pode ser encontrada abaixo, tal como compilada pelo nosso vice-coordenador: Infelizmente, a votação dos três nomes não é direta, feita pelos próprios pesquisadores interessados, mas é feita ao invés pelos programas de pós em nome de todos os seus membros.  Assim sendo, o melhor que podemos tentar conseguir, se quisermos que a área de Lógica seja vista com bons olhos pelo CA-CC é: (1) tentar influenciar os programas de pós dos quais participamos para eleger membros que tenham simpatia por e compreendam os anseios da nossa área de pesquisa (2) escolher estes nomes inteligentemente na lista abaixo --- assim sendo, antes de propor alguém como candidato :-) gostaria de saber se algum dos colegas que ali estão se interessaria em concorrer! Abraços, Joao Marcos Abilio Pereira de Lucena Filho PQ-1C UFRJ Agma Juci Machado Traina PQ-1C USP Alba Cristina Magalhães Alves de Melo PQ-1D UNB *Alberto Henrique Frade Laender PQ-1A UFMG Alejandro César Frery Orgambide PQ-1C UFAL Alexandre Xavier Falcão PQ-1C UNICAMP Altigran Soares da Silva PQ-1D UFAM Aluizio Fausto Ribeiro Araújo PQ-1D UFPE Ana Lucia Cetertich Bazzan PQ-1D UFRGS Andre Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho PQ-1B USP Antonio Alberto Fernandes de Oliveira PQ-1D UFRJ Antonio de Padua Braga PQ-1D UFMG Arnaldo de Albuquerque Araújo PQ-1D UFMG Artur Ziviani PQ-1D LNCC Augusto Cezar Alves Sampaio PQ-1C UFPE Bruno Feijo PQ-1C PUC-Rio Bruno Richard Schulze PQ-1D LNCC =Caetano Traina Junior PQ-1C USP Carla Maria Dal Sasso Freitas PQ-1C UFRGS Carlile Campos Lavor PQ-1D UNICAMP Carlos Becker Westphall PQ-1C UFSC Carlos Eduardo Ferreira PQ-1D USP Carlos Eduardo Pereira PQ-1C UFRGS Carlos José Pereira de Lucena PQ-1A PUC-Rio CecÃlia Mary Fischer Rubira PQ-1D UNICAMP Célia Aparecida Zorzo Barcelos PQ-1D UFU Celia Picinin de Mello PQ-1C UNICAMP Celina Miraglia Herrera de Figueiredo PQ-1A UFRJ Celso da Cruz Carneiro Ribeiro
Re: [Logica-l] uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?
Mil desculpas, devo corregir uma imprecisão: O Wiles não ganhou a medalha Fields, porque já tinha mais de 40 anos. Mas pela prova com certeza era candidato para ganhar a medalha. Pedro Zambrano. El 24 de abril de 2012 09:21, Pedro H. Zambrano phzambra...@gmail.comescribió: Caros lógicos Brasileiros: Ainda não consigo entender por quê se ele tivesse provado tão importante teorema, não escreveu em Inglês. Acho que vocês sabem que este é uma das mais famosas conjeturas que durou monte de tempo sem ter provado, e pela qual o Andrew Wiles ganhou a medalha Fields. Será que ele quer que o pessoal não Lusófono-falante não saiba dessa possível prova? Acho que ele deveria escrever sua prova em Inglês e submeter no arxiv, para que pessoal especialista dé uma olhada. Abraço da Colômbia, Pedro Zambrano. ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?
Caros lógicos Brasileiros: Ainda não consigo entender por quê se ele tivesse provado tão importante teorema, não escreveu em Inglês. Acho que vocês sabem que este é uma das mais famosas conjeturas que durou monte de tempo sem ter provado, e pela qual o Andrew Wiles ganhou a medalha Fields. Será que ele quer que o pessoal não Lusófono-falante não saiba dessa possível prova? Acho que ele deveria escrever sua prova em Inglês e submeter no arxiv, para que pessoal especialista dé uma olhada. Abraço da Colômbia, Pedro Zambrano. El 24 de abril de 2012 06:35, Arthur Buchsbaum arthurrovabu-log...@yahoo.com.br escribió: Caros colegas, estou examinando, e convido os senhores a fazer o mesmo, uma possível prova do célebre Teorema de Fermat, o qual ficou sem solução conhecida desde o século XVII, quando, em 1994, o matemático Andrew Wiles chegou a uma demonstração inteligível apenas para matemáticos especialistas. O Professar F.A. Germano, da Universidade Federal do Ceará, publicou, no sítio http://www.seara.ufc.br/ http://www.seara.ufc.br, no dia 19 de março passado, uma solução que, se for correta, é simples, compreensível por todos com uma base matemática mínima, a qual poderia ser semelhante à prova que Fermat disse existir, mas não divulgada por ele, que caberia talvez em uma folha de papel. Ela está em http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm. Ainda não a li completamente porque para isto preciso imprimi-la primeiro, e ainda não pude fazê-lo. Não encontrei ainda outros dados a respeito do Prof. Germano, a não ser os constantes do referido sítio. Atenciosamente, Arthur Buchsbaum ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l -- Pedro H. Zambrano Universidad Nacional de Colombia Bogotá - Colombia ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW
Olá, Tony: Mas, quanto à sua objeção, eu precisaria de mais argumentos, principalmente filosóficos, para dizer que consistência é contingência e para dizer que consistência não possa ser necessidade ou que seja confusão. Conhecimento ou saber podem sê-lo, obrigação idem, tempo ibidem, etc. Enfim, não há essa identificação de consistência com contingência, que eu saiba. Aliás, existe já pelo menos uma lógica em que um dos operadores modais é interpretado como provável (provable) e o seu dual como consistente. Vide Gödel 1933 e Löb 1955, para uma discussão. Não pensei que estava fazendo uma objeção... :-) Bem, na verdade a definição do conectivo de consistência que você mencionou e sua versão modal são ambas propostas minhas, e ---por design--- há restrições que devem ser obedecidas para que este conectivo tenha a interpretação para ele pretendida. Uma destas restrições obriga justamente a que a consistência não seja idêntica à necessidade (na sua interpretação usual e desde que você não mude o significado da negação paraconsistente do ponto de vista modal), pois em caso contrário não seria necessário adicionar A a {oA, ~A} para recuperar o Princípio da Explosão. (O conectivo de consistência continua sendo, contudo, um belo exemplo de modalidade não-normal, que *não* é idêntica à não-contingência, e que certamente é tratável, em princípio, a partir de semânticas de vizinhança. De todo modo, para _uma_ certa conexão entre a consistência e o axioma K você pode dar uma espiada no teorema K2.2 do artigo Logics of essence and accident.) A interpretação alternativa que você menciona para a consistência como dual da demonstrabilidade é bem conhecida e muito bem explorada no livro do Boolos, The Logic of Provability. É interessante notar, contudo, que o Hirohiko Kushida explorou a conexão entre esta interpretação e, de modo mais aprofundado, a _nossa_ definição de consistência no paper The Modal Logic of Gödel Sentences, publicado em 2010 no JPL. A questão que estou propondo é o caminho inverso: pessoas que interpretam o operador de consistência como um dos modais primitivos e saber que semântica (topológica de preferência) se poderia usar. Para a abordagem topológica, não deixe de dar uma olhada nos artigos do Chris Steinsvold que já mencionei. Abraços, Joao Marcos Em 23 de abril de 2012 21:44, Joao Marcos botoc...@gmail.com escreveu: Olá, Tony: I write to inquire on the issue of interpreting the consistency operator ° as a modal one, either necessity or possibility. Parece que há uma confusão aqui. O operador de consistência não é aparentado da necessidade ou da possibilidade, mas está mais próximo da noção de contingência. 1. Are there any works which, from the perspective of neighbourhood semantics, treat it as necessity operator, i.e., °A means that [[A]] belongs to N(w)? Não se trata de um operador de necessidade. De todo modo, a interpretação em termos de uma semântica de vizinhança necessita apenas de um operador com a propriedade de replacement, então tudo bem. 2. Are there any works which, by another topological approach, treat °A as necessity operator defined as the interior, i.e., [[°A]]= int[[A]]? Não se trata de um operador de necessidade. 3. 2. Are there any works which, by another topological approach, treat °A means the closure of [[A]]? Para uma interpretação topológica, confira os trabalhos de Chris Steinsvold, sobre logics of ignorance and borders. Joao Marcos -- http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
[Logica-l] RES: uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?
Mais dados do Prof. Germano (o qual afirma ter encontrado uma prova simples do Teorema de Fermat), encontrados pelo Prof. Carlos Filho no Lattes. Francisco Alcides Germano possui graduação em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (1960) , mestrado em Física pela University of Illinois (1963) , doutorado em Física pela University of Illinois (1967) e pós-doutorado pela University of Oxford (1978) . Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Física , com ênfase em Física da Matéria Condensada. Atuando principalmente nos seguintes temas: Eletroabsorção, Efeito Franz-Keldysh, Ótica de semicondutores. De: Filho [mailto:crrfi...@gmail.com] Enviada em: terça-feira, 24 de abril de 2012 12:58 Para: Arthur Buchsbaum Assunto: Re: [Logica-l] uma prova simples do célebre Teorema de Fermat? Consegui informações sobre o autor. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783161T4 Carlos Filho. Am 24. April 2012 08:35 schrieb Arthur Buchsbaum arthurrovabu-log...@yahoo.com.br: Caros colegas, estou examinando, e convido os senhores a fazer o mesmo, uma possível prova do célebre Teorema de Fermat, o qual ficou sem solução conhecida desde o século XVII, quando, em 1994, o matemático Andrew Wiles chegou a uma demonstração inteligível apenas para matemáticos especialistas. O Professar F.A. Germano, da Universidade Federal do Ceará, publicou, no sítio http://www.seara.ufc.br/ http://www.seara.ufc.br, no dia 19 de março passado, uma solução que, se for correta, é simples, compreensível por todos com uma base matemática mínima, a qual poderia ser semelhante à prova que Fermat disse existir, mas não divulgada por ele, que caberia talvez em uma folha de papel. Ela está em http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm. Ainda não a li completamente porque para isto preciso imprimi-la primeiro, e ainda não pude fazê-lo. Não encontrei ainda outros dados a respeito do Prof. Germano, a não ser os constantes do referido sítio. Atenciosamente, Arthur Buchsbaum ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?
A prova está errada, mas meu plano de dados é pequeno demais para demonstrar isso...srrs Brincadeiras à parte, não me parece que o Teorema de Fermat possa ser resolvido utilizando um truque algébrico, acho que grande parte dos prodígios em matemática do século XX devem ter tentado achar algum. Quanto à prova, olhando rapidamente, acho que, pelo menos, a passagem que vai de (6) a (7) está errada. Não vejo como verdade que necessariamente z conteria todos os fatores primos de a . SV On 4/24/12, Pedro H. Zambrano phzambra...@gmail.com wrote: Mil desculpas, devo corregir uma imprecisão: O Wiles não ganhou a medalha Fields, porque já tinha mais de 40 anos. Mas pela prova com certeza era candidato para ganhar a medalha. Pedro Zambrano. El 24 de abril de 2012 09:21, Pedro H. Zambrano phzambra...@gmail.comescribió: Caros lógicos Brasileiros: Ainda não consigo entender por quê se ele tivesse provado tão importante teorema, não escreveu em Inglês. Acho que vocês sabem que este é uma das mais famosas conjeturas que durou monte de tempo sem ter provado, e pela qual o Andrew Wiles ganhou a medalha Fields. Será que ele quer que o pessoal não Lusófono-falante não saiba dessa possível prova? Acho que ele deveria escrever sua prova em Inglês e submeter no arxiv, para que pessoal especialista dé uma olhada. Abraço da Colômbia, Pedro Zambrano. ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW
Supondo que não vá pegar mal eu fazer uma pergunta bem ingênua sobre negações paraconsistentes, lá vai... O meu modo preferido de pensar em lógica(s) intuicionista(s) tem sido fixar um espaço topológico (X, O(X)) e aí dizer que os meus valores de verdade vão ser os ABERTOS desse espaço topológico. Aliás, acho que é melhor eu explicar de outra forma: ao invés de pensar em lógica intuicionista em geral eu tenho preferido começar escolhendo um espaço topológico (X, O(X)) e aí olhar pra álgebra dos abertos dele, que é uma Álgebra de Heyting - ou seja, dá pra interpretar cálculo proposicional nela - e aí eu trabalho nessa Álgebra de Heyting. Defino: um valor de verdade clássico em (X, O(X)) é um subconjunto qualquer de X, um valor de verdade intuicionista em (X, O(X)) é um suconjunto aberto de X, o verdadeiro, o falso, a conjunção e a disjunção intuicionistas são definidos da mesma forma que as suas versões clássicas - são o X, o vazio, a interseção e a união de subconjuntos, a implicação clássica (P -_C Q) é a união de (X \ P) e Q, a implicação intuicionista (P -_I Q) é o interior de (P -_C Q), a negação clássica é not_C P = (P -_C F) = (X \ P), a negação intuicionista é not_I P = (P -_I F) = int (X \ P). e repare que a operação interior transforma qualquer valor de verdade clássico num intuicionista. Se o nosso espaço topológico (X, O(X)) é Alexandroff a gente tem uma operação cointerior: o interior de P é o maior aberto contido em P, e o cointerior de P é o menor aberto contendo P. Isto gera uma coimplicação - que não interessa agora - e uma conegação: a conegação de P é o menor aberto contendo o complemento de P. Agora eu posso fazer a minha pergunta: essa conegação é uma negação paraconsistente? Obrigado! =) [[]], Eduardo On Tue, Apr 24, 2012 at 10:03 AM, Marcelo Esteban Coniglio meconig...@gmail.com wrote: Caro Tony, A Tamar Lando, estudante de doutorado em Berkeley sob a orientação de Paolo Mancosu e Barry Stroud, está realizando um excelente trabalho mostrando a conexão entre lógicas modais, topologia, medida e probabilidades. Eis sua pagina http://philosophy.berkeley.edu/people/detail/66 Veja seus papers online em http://philosophy.berkeley.edu/people/files/66 Talvez a abordagem da Tamar, combinada com os estudos do Jean-Yves Béziau e do João Marcos mostrando as conexões entre lógica modal e paraconsistência, possam ser úteis para sua pesquisa. Abraço, Marcelo 2012/4/23 Tony Marmo marmo.t...@gmail.com: Dear friends, colleagues and Professors, I write to inquire on the issue of interpreting the consistency operator ° as a modal one, either necessity or possibility. 1. Are there any works which, from the perspective of neighbourhood semantics, treat it as necessity operator, i.e., °A means that [[A]] belongs to N(w)? 2. Are there any works which, by another topological approach, treat °A as necessity operator defined as the interior, i.e., [[°A]]= int[[A]]? 3. 2. Are there any works which, by another topological approach, treat °A means the closure of [[A]]? Please, feel free to write me any thoughts you might have on the issue. Thank you very much. Very best regards, Tony Marmo ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW
Viva, Eduardo: Para decidir se um certo operador de negação é paraconsistente você precisa antes definir qual a noção de *consequência* com a qual está trabalhando. (A relação de ordem natural do seu espaço topológico?) Joao Marcos PS: a co-implicação é importante nesta história, sim --- embora os paraconsistentistas raramente tenham apontado isso 2012/4/24 Eduardo Ochs eduardoo...@gmail.com: Supondo que não vá pegar mal eu fazer uma pergunta bem ingênua sobre negações paraconsistentes, lá vai... O meu modo preferido de pensar em lógica(s) intuicionista(s) tem sido fixar um espaço topológico (X, O(X)) e aí dizer que os meus valores de verdade vão ser os ABERTOS desse espaço topológico. Aliás, acho que é melhor eu explicar de outra forma: ao invés de pensar em lógica intuicionista em geral eu tenho preferido começar escolhendo um espaço topológico (X, O(X)) e aí olhar pra álgebra dos abertos dele, que é uma Álgebra de Heyting - ou seja, dá pra interpretar cálculo proposicional nela - e aí eu trabalho nessa Álgebra de Heyting. Defino: um valor de verdade clássico em (X, O(X)) é um subconjunto qualquer de X, um valor de verdade intuicionista em (X, O(X)) é um suconjunto aberto de X, o verdadeiro, o falso, a conjunção e a disjunção intuicionistas são definidos da mesma forma que as suas versões clássicas - são o X, o vazio, a interseção e a união de subconjuntos, a implicação clássica (P -_C Q) é a união de (X \ P) e Q, a implicação intuicionista (P -_I Q) é o interior de (P -_C Q), a negação clássica é not_C P = (P -_C F) = (X \ P), a negação intuicionista é not_I P = (P -_I F) = int (X \ P). e repare que a operação interior transforma qualquer valor de verdade clássico num intuicionista. Se o nosso espaço topológico (X, O(X)) é Alexandroff a gente tem uma operação cointerior: o interior de P é o maior aberto contido em P, e o cointerior de P é o menor aberto contendo P. Isto gera uma coimplicação - que não interessa agora - e uma conegação: a conegação de P é o menor aberto contendo o complemento de P. Agora eu posso fazer a minha pergunta: essa conegação é uma negação paraconsistente? Obrigado! =) [[]], Eduardo -- http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW
Oi João! A noção de conseqüência é esta: P |- Q quer dizer P está contido em Q... [[]], Eduardo P.S.: se alguém conhecer outra noção de implicação em espaços topológicos que seja natural (ou razoavelmente natural), por favor compartilhe!... On Tue, Apr 24, 2012 at 2:17 PM, Joao Marcos botoc...@gmail.com wrote: Viva, Eduardo: Para decidir se um certo operador de negação é paraconsistente você precisa antes definir qual a noção de *consequência* com a qual está trabalhando. (A relação de ordem natural do seu espaço topológico?) Joao Marcos PS: a co-implicação é importante nesta história, sim --- embora os paraconsistentistas raramente tenham apontado isso 2012/4/24 Eduardo Ochs eduardoo...@gmail.com: Supondo que não vá pegar mal eu fazer uma pergunta bem ingênua sobre negações paraconsistentes, lá vai... O meu modo preferido de pensar em lógica(s) intuicionista(s) tem sido fixar um espaço topológico (X, O(X)) e aí dizer que os meus valores de verdade vão ser os ABERTOS desse espaço topológico. Aliás, acho que é melhor eu explicar de outra forma: ao invés de pensar em lógica intuicionista em geral eu tenho preferido começar escolhendo um espaço topológico (X, O(X)) e aí olhar pra álgebra dos abertos dele, que é uma Álgebra de Heyting - ou seja, dá pra interpretar cálculo proposicional nela - e aí eu trabalho nessa Álgebra de Heyting. Defino: um valor de verdade clássico em (X, O(X)) é um subconjunto qualquer de X, um valor de verdade intuicionista em (X, O(X)) é um suconjunto aberto de X, o verdadeiro, o falso, a conjunção e a disjunção intuicionistas são definidos da mesma forma que as suas versões clássicas - são o X, o vazio, a interseção e a união de subconjuntos, a implicação clássica (P -_C Q) é a união de (X \ P) e Q, a implicação intuicionista (P -_I Q) é o interior de (P -_C Q), a negação clássica é not_C P = (P -_C F) = (X \ P), a negação intuicionista é not_I P = (P -_I F) = int (X \ P). e repare que a operação interior transforma qualquer valor de verdade clássico num intuicionista. Se o nosso espaço topológico (X, O(X)) é Alexandroff a gente tem uma operação cointerior: o interior de P é o maior aberto contido em P, e o cointerior de P é o menor aberto contendo P. Isto gera uma coimplicação - que não interessa agora - e uma conegação: a conegação de P é o menor aberto contendo o complemento de P. Agora eu posso fazer a minha pergunta: essa conegação é uma negação paraconsistente? Obrigado! =) [[]], Eduardo -- http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW
A noção de conseqüência é esta: P |- Q quer dizer P está contido em Q... Suponho, além disso, que P, ~P |- Q quer dizer que (P meet ~P) está contido em Q? Bom, se for este o caso você já tem a resposta para a sua pergunta... JM On Tue, Apr 24, 2012 at 2:17 PM, Joao Marcos botoc...@gmail.com wrote: Viva, Eduardo: Para decidir se um certo operador de negação é paraconsistente você precisa antes definir qual a noção de *consequência* com a qual está trabalhando. (A relação de ordem natural do seu espaço topológico?) Joao Marcos PS: a co-implicação é importante nesta história, sim --- embora os paraconsistentistas raramente tenham apontado isso 2012/4/24 Eduardo Ochs eduardoo...@gmail.com: Supondo que não vá pegar mal eu fazer uma pergunta bem ingênua sobre negações paraconsistentes, lá vai... O meu modo preferido de pensar em lógica(s) intuicionista(s) tem sido fixar um espaço topológico (X, O(X)) e aí dizer que os meus valores de verdade vão ser os ABERTOS desse espaço topológico. Aliás, acho que é melhor eu explicar de outra forma: ao invés de pensar em lógica intuicionista em geral eu tenho preferido começar escolhendo um espaço topológico (X, O(X)) e aí olhar pra álgebra dos abertos dele, que é uma Álgebra de Heyting - ou seja, dá pra interpretar cálculo proposicional nela - e aí eu trabalho nessa Álgebra de Heyting. Defino: um valor de verdade clássico em (X, O(X)) é um subconjunto qualquer de X, um valor de verdade intuicionista em (X, O(X)) é um suconjunto aberto de X, o verdadeiro, o falso, a conjunção e a disjunção intuicionistas são definidos da mesma forma que as suas versões clássicas - são o X, o vazio, a interseção e a união de subconjuntos, a implicação clássica (P -_C Q) é a união de (X \ P) e Q, a implicação intuicionista (P -_I Q) é o interior de (P -_C Q), a negação clássica é not_C P = (P -_C F) = (X \ P), a negação intuicionista é not_I P = (P -_I F) = int (X \ P). e repare que a operação interior transforma qualquer valor de verdade clássico num intuicionista. Se o nosso espaço topológico (X, O(X)) é Alexandroff a gente tem uma operação cointerior: o interior de P é o maior aberto contido em P, e o cointerior de P é o menor aberto contendo P. Isto gera uma coimplicação - que não interessa agora - e uma conegação: a conegação de P é o menor aberto contendo o complemento de P. Agora eu posso fazer a minha pergunta: essa conegação é uma negação paraconsistente? Obrigado! =) [[]], Eduardo -- http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ -- http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW
Se eu estou entendendo, você define ~P como int(X\P), ~ usado para negação intuicionista. Mas, para alguns modalistas, isto seria precisamente Necessário¬P. Curioso isto. Em 24 de abril de 2012 15:23, Joao Marcos botoc...@gmail.com escreveu: A noção de conseqüência é esta: P |- Q quer dizer P está contido em Q... Suponho, além disso, que P, ~P |- Q quer dizer que (P meet ~P) está contido em Q? Bom, se for este o caso você já tem a resposta para a sua pergunta... JM On Tue, Apr 24, 2012 at 2:17 PM, Joao Marcos botoc...@gmail.com wrote: Viva, Eduardo: Para decidir se um certo operador de negação é paraconsistente você precisa antes definir qual a noção de *consequência* com a qual está trabalhando. (A relação de ordem natural do seu espaço topológico?) Joao Marcos PS: a co-implicação é importante nesta história, sim --- embora os paraconsistentistas raramente tenham apontado isso 2012/4/24 Eduardo Ochs eduardoo...@gmail.com: Supondo que não vá pegar mal eu fazer uma pergunta bem ingênua sobre negações paraconsistentes, lá vai... O meu modo preferido de pensar em lógica(s) intuicionista(s) tem sido fixar um espaço topológico (X, O(X)) e aí dizer que os meus valores de verdade vão ser os ABERTOS desse espaço topológico. Aliás, acho que é melhor eu explicar de outra forma: ao invés de pensar em lógica intuicionista em geral eu tenho preferido começar escolhendo um espaço topológico (X, O(X)) e aí olhar pra álgebra dos abertos dele, que é uma Álgebra de Heyting - ou seja, dá pra interpretar cálculo proposicional nela - e aí eu trabalho nessa Álgebra de Heyting. Defino: um valor de verdade clássico em (X, O(X)) é um subconjunto qualquer de X, um valor de verdade intuicionista em (X, O(X)) é um suconjunto aberto de X, o verdadeiro, o falso, a conjunção e a disjunção intuicionistas são definidos da mesma forma que as suas versões clássicas - são o X, o vazio, a interseção e a união de subconjuntos, a implicação clássica (P -_C Q) é a união de (X \ P) e Q, a implicação intuicionista (P -_I Q) é o interior de (P -_C Q), a negação clássica é not_C P = (P -_C F) = (X \ P), a negação intuicionista é not_I P = (P -_I F) = int (X \ P). e repare que a operação interior transforma qualquer valor de verdade clássico num intuicionista. Se o nosso espaço topológico (X, O(X)) é Alexandroff a gente tem uma operação cointerior: o interior de P é o maior aberto contido em P, e o cointerior de P é o menor aberto contendo P. Isto gera uma coimplicação - que não interessa agora - e uma conegação: a conegação de P é o menor aberto contendo o complemento de P. Agora eu posso fazer a minha pergunta: essa conegação é uma negação paraconsistente? Obrigado! =) [[]], Eduardo -- http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ -- http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] boicote da Elsevier, de novo..
Chegou a 10174 Researchers Taking a Stand http://thecostofknowledge.com/ 2012/4/22 Valeria de Paiva valeria.depa...@gmail.com 9995 researchers have joined the boycott against the publisher Elsevier, whose business model is to get scientists to work for free and then charge their institutions a lot of money for the results. Surely 5 more of you can do the same... -- Valeria de Paiva http://www.cs.bham.ac.uk/~vdp/ http://valeriadepaiva.org/www/ ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l -- == Adolfo Neto Assistant Professor - Federal University of Technology, Paraná Web: http://www.dainf.ct.utfpr.edu.br/~adolfo Twitter: http://twitter.com/adolfont Mestrado em Computação Aplicada: http://www.ppgca.ct.utfpr.edu.br == Q: Why is this email three sentences or less? A: http://three.sentenc.es ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW
Tony: Mas, existe algo que preciso apontar: os operadores também dependem do ponto de vista. Veja, se eu tenho um operador O e defino o seguinte: O(alpha):=¬Q¬(alpha), pergunte quem é o universal e quem é o existencial, a resposta é depende do ponto de vista. Salvo engano meu, o Professor Pizzi implementou uma vez a proposta de como uma lógica pode começar a partir de um operador de contingência como primitivo. Os mesmos princípios, axiomas ou regras de inferência, que envolvem o operador quadrado podem ser formulados para o operador diamante. De novo, coisas dependendo do ponto de vista. As questões do trabalho do Pizzi foram todas praticamente resolvidas a partir do trabalho do Lloyd Humberstone sobre não-contingência. O operador de consistência que usamos é apenas aparentado ao da não-contingência, e muitos dos resultados que eu demonstrei a respeito dele simplesmente mostraram como adaptar os resultados de Humberstone (e de Kuhn, e de Cresswell etc) para esta nova linguagem, com sua interpretação pretendida. A questão sobre quem é o universal e quem é o existencial não é muito relevante nesta abordagem. Por outro lado, quadrado não necessariamente quer dizer todo mundo w de W, depende da semântica. Acho que talvez você não queira identificar o operador de consistência com um universal, pois, como você mesmo diz, não quer que ºA, não-A bastem para a explosão. Mas, se necessidade não for entendida como uma quantificação universal, não enxergo como NecA e não-A de pronto explodiriam. De fato. Por isso eu disse que o operador de consistência adequado depende da interpretação da negação modal paraconsistente. Abraços, Joao Marcos -- http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW
Caro Tony: eu acho que você está no caminho certo quando pergunta por qual razão a formalização da consistência (tal como vista nas LFIs) não coincidiria com a possibilidade, ou com a (não)-contingência. O João Marcos esclarece, corretamente, que tal noção de consistência é apenas aparentada ao da não-contingência, mas sobra a seguinte questão: partindo de uma noção de consistência oA, o que seria ~ o ~ A? Seria uma espécie de asserção sobre a inconsistência de ~A, mas dependendo de certas assunções. No artigo abaixo examino diversas noções de consist6encai, incluindo algumas ideias do João Marcos: The Single-minded Pursuit of Consistency and its Weakness (W. Carnielli), Studia Logica 97, Number 1 (2011), 81-100, DOI: 10.1007/s11225-010-9298-7 http://www.springerlink.com/content/e2357hxm80m52616/fulltext.pdf Abs, Walter Em 24 de abril de 2012 17:19, Joao Marcos botoc...@gmail.com escreveu: Tony: Mas, existe algo que preciso apontar: os operadores também dependem do ponto de vista. Veja, se eu tenho um operador O e defino o seguinte: O(alpha):=¬Q¬(alpha), pergunte quem é o universal e quem é o existencial, a resposta é depende do ponto de vista. Salvo engano meu, o Professor Pizzi implementou uma vez a proposta de como uma lógica pode começar a partir de um operador de contingência como primitivo. Os mesmos princípios, axiomas ou regras de inferência, que envolvem o operador quadrado podem ser formulados para o operador diamante. De novo, coisas dependendo do ponto de vista. As questões do trabalho do Pizzi foram todas praticamente resolvidas a partir do trabalho do Lloyd Humberstone sobre não-contingência. O operador de consistência que usamos é apenas aparentado ao da não-contingência, e muitos dos resultados que eu demonstrei a respeito dele simplesmente mostraram como adaptar os resultados de Humberstone (e de Kuhn, e de Cresswell etc) para esta nova linguagem, com sua interpretação pretendida. A questão sobre quem é o universal e quem é o existencial não é muito relevante nesta abordagem. Por outro lado, quadrado não necessariamente quer dizer todo mundo w de W, depende da semântica. Acho que talvez você não queira identificar o operador de consistência com um universal, pois, como você mesmo diz, não quer que ºA, não-A bastem para a explosão. Mas, se necessidade não for entendida como uma quantificação universal, não enxergo como NecA e não-A de pronto explodiriam. De fato. Por isso eu disse que o operador de consistência adequado depende da interpretação da negação modal paraconsistente. Abraços, Joao Marcos -- http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l -- --- Prof. Dr. Walter Carnielli Director Centre for Logic, Epistemology and the History of Science – CLE State University of Campinas –UNICAMP 13083-859 Campinas -SP, Brazil Phone: (+55) (19) 3521-6517 Fax: (+55) (19) 3289-3269 Institutional e-mail: walter.carnie...@cle.unicamp.br Website: http://www.cle.unicamp.br/prof/carnielli ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l