Re: [Logica-l] CA-CC

2012-04-24 Por tôpico Itala M. L. D'Ottaviano
Excelente indicação!
Itala
 Aos colegas lógicos ligados a Programas de Pós-Graduação na área de
 Computação:

 Em conversa com alguns dos nossos pesquisadores mais produtivos,
 acabamos convergindo com relação a um candidato preferencial para
 integrar o CA-CC do CNPq.  Escrevo aqui para fazer sugerir fortemente
 que vocês *façam lobby junto a seus programas de pós-graduação* para
 que o nome deste candidato conste da lista tríplice que cada programa
 de pós em CC deverá enviar estes dias para a coordenação de área (o
 meu programa, por exemplo, está construindo esta lista para envio
 *esta semana*).

 * * *

 Eis o candidato que eu gostaria de sugerir aos colegas:

  Marcelo Finger
  http://lattes.cnpq.br/0620986273710878

 O texto abaixo pode ser usado para que vocês tentem convencer os
 colegas que se trata de um representante adequado.

 * * *

 Marcelo Finger é professor titular e livre-docente pelo IME/USP, onde
 trabalha desde 95.  Estudou no Imperial College com Dov Gabbay, com
 quem co-autorou diversos trabalhos.  Tem carreira científica
 consolidada internacionalmente (nas áreas de linguística
 computacional, lógica computacional e demonstração automática de
 teoremas, bancos de dados, e inteligência artificial).  Marcelo conta
 também com razoável experiência administrativa e organizacional: ele
 é, por exemplo, o principal responsável pela criação do exame POSCOMP
 e participa ativamente e regularmente da organização de eventos
 nacionais importantes, como o SBIA deste ano.  Além disso, ele
 acumula, de um lado, vários prêmios de empreendedorismo com, por outro
 lado, prêmios como o Jabuti por obra didática publicada.  É importante
 mencionar ainda que Marcelo é assessor da pró-reitoria de
 pós-graduação da USP e é o gerente do sistema Janus de Administração
 da Pós-Graduação USP (o SIGAA de lá, com cerca de 32 mil usuários).

 O único defeito do Marcelo é o fato de que ele estará fazendo seu
 pós-doc em Cornell até os primeiros meses do próximo ano, e por isso
 só poderá atuar de forma remota neste período inicial do mandato junto
 ao CA-CC.  Mas para este tipo de situação é que existem 2 suplentes às
 6 vagas no CA-CC.

 Acho que não preciso acrescentar mais nada, além do fato de que já
 conversamos com Marcelo estes dias e ele nos disse que aceitaria a
 indicação para ir representar a comunidade junto ao CNPq. :-)

 * * *

 Abraços,
 Joao Marcos


 2012/4/20 Joao Marcos botoc...@gmail.com:
 PessoALL:

 O vice-coordenador do programa de pós-graduação na área de Computação
 do qual participo acabou de nos chamar a atenção para o fato de que o
 mandato de três titulares do CA-CC do CNPq vai terminar dentro de
 alguns dias.  São eles: Alberto Laender, Luigi Carro, Clarisse
 Sieckenius.

 Como de costume, três novos pesquisadores de produtividade de nível 1
 deverão ser indicados por cada um dos programas brasileiros de
 pós-graduação na área.  A lista completa de nomes pode ser
 encontrada abaixo, tal como compilada pelo nosso vice-coordenador:
 Infelizmente, a votação dos três nomes não é direta, feita pelos
 próprios pesquisadores interessados, mas é feita ao invés pelos
 programas de pós em nome de todos os seus membros.  Assim sendo, o
 melhor que podemos tentar conseguir, se quisermos que a área de Lógica
 seja vista com bons olhos pelo CA-CC é:

 (1) tentar influenciar os programas de pós dos quais participamos para
 eleger membros que tenham simpatia por e compreendam os anseios da
 nossa área de pesquisa

 (2) escolher estes nomes inteligentemente na lista abaixo --- assim
 sendo, antes de propor alguém como candidato :-) gostaria de saber se
 algum dos colegas que ali estão se interessaria em concorrer!

 Abraços,
 Joao Marcos


 Abilio Pereira de Lucena Filho PQ-1C UFRJ
 Agma Juci Machado Traina PQ-1C USP
 Alba Cristina Magalhães Alves de Melo PQ-1D UNB
 *Alberto Henrique Frade Laender PQ-1A UFMG
 Alejandro César Frery Orgambide PQ-1C UFAL
 Alexandre Xavier Falcão PQ-1C UNICAMP
 Altigran Soares da Silva PQ-1D UFAM
 Aluizio Fausto Ribeiro Araújo PQ-1D UFPE
 Ana Lucia Cetertich Bazzan PQ-1D UFRGS
 Andre Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho PQ-1B USP
 Antonio Alberto Fernandes de Oliveira PQ-1D UFRJ
 Antonio de Padua Braga PQ-1D UFMG
 Arnaldo de Albuquerque Araújo PQ-1D UFMG
 Artur Ziviani PQ-1D LNCC
 Augusto Cezar Alves Sampaio PQ-1C UFPE
 Bruno Feijo PQ-1C PUC-Rio
 Bruno Richard Schulze PQ-1D LNCC
 =Caetano Traina Junior PQ-1C USP
 Carla Maria Dal Sasso Freitas PQ-1C UFRGS
 Carlile Campos Lavor PQ-1D UNICAMP
 Carlos Becker Westphall PQ-1C UFSC
 Carlos Eduardo Ferreira PQ-1D USP
 Carlos Eduardo Pereira PQ-1C UFRGS
 Carlos José Pereira de Lucena PQ-1A PUC-Rio
 Cecília Mary Fischer Rubira PQ-1D UNICAMP
 Célia Aparecida Zorzo Barcelos PQ-1D UFU
 Celia Picinin de Mello PQ-1C UNICAMP
 Celina Miraglia Herrera de Figueiredo PQ-1A UFRJ
 Celso da Cruz Carneiro Ribeiro 

Re: [Logica-l] uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?

2012-04-24 Por tôpico Pedro H. Zambrano
Mil desculpas, devo corregir uma imprecisão: O Wiles não ganhou a medalha
Fields, porque já tinha mais de 40 anos.

Mas pela prova com certeza era candidato para ganhar a medalha.

Pedro Zambrano.

El 24 de abril de 2012 09:21, Pedro H. Zambrano phzambra...@gmail.comescribió:

 Caros lógicos Brasileiros:

 Ainda não consigo entender por quê se ele tivesse provado tão importante
 teorema, não escreveu em Inglês. Acho que vocês sabem que este é uma das
 mais famosas conjeturas que durou monte de tempo sem ter provado, e pela
 qual o Andrew Wiles ganhou a medalha Fields.

 Será que ele quer que o pessoal não Lusófono-falante não saiba dessa
 possível prova? Acho que ele deveria escrever sua prova em Inglês e
 submeter no arxiv, para que pessoal especialista dé uma olhada.

 Abraço da Colômbia,
 Pedro Zambrano.



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Re: [Logica-l] uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?

2012-04-24 Por tôpico Pedro H. Zambrano
Caros lógicos Brasileiros:

Ainda não consigo entender por quê se ele tivesse provado tão importante
teorema, não escreveu em Inglês. Acho que vocês sabem que este é uma das
mais famosas conjeturas que durou monte de tempo sem ter provado, e pela
qual o Andrew Wiles ganhou a medalha Fields.

Será que ele quer que o pessoal não Lusófono-falante não saiba dessa
possível prova? Acho que ele deveria escrever sua prova em Inglês e
submeter no arxiv, para que pessoal especialista dé uma olhada.

Abraço da Colômbia,
Pedro Zambrano.

El 24 de abril de 2012 06:35, Arthur Buchsbaum 
arthurrovabu-log...@yahoo.com.br escribió:

 Caros colegas, estou examinando, e convido os senhores a  fazer o mesmo,
 uma
 possível prova do célebre Teorema de Fermat, o qual ficou sem solução
 conhecida desde o século XVII, quando, em 1994, o matemático Andrew Wiles
 chegou a uma demonstração inteligível apenas para matemáticos
 especialistas.

 O Professar F.A. Germano, da Universidade Federal do Ceará, publicou, no
 sítio  http://www.seara.ufc.br/ http://www.seara.ufc.br, no dia 19 de
 março passado, uma solução que, se for correta, é simples, compreensível
 por
 todos com uma base matemática mínima, a qual poderia ser semelhante à prova
 que Fermat disse existir, mas não divulgada por ele, que caberia talvez em
 uma folha de papel.

 Ela está em
 http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm
 http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm.

 Ainda não a li completamente porque para isto preciso imprimi-la primeiro,
 e
 ainda não pude fazê-lo.

 Não encontrei ainda outros dados a respeito do Prof. Germano, a não ser os
 constantes do referido sítio.

 Atenciosamente,

 Arthur Buchsbaum

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Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW

2012-04-24 Por tôpico Joao Marcos
Olá, Tony:

 Mas, quanto à sua objeção, eu precisaria de mais argumentos, principalmente
 filosóficos, para dizer que consistência é contingência e para dizer que
 consistência não possa ser necessidade ou que seja confusão. Conhecimento ou
 saber podem sê-lo, obrigação idem, tempo ibidem, etc. Enfim, não há essa
 identificação de consistência com contingência, que eu saiba. Aliás, existe
 já pelo menos uma lógica em que um dos operadores modais é interpretado como
 provável (provable) e o seu dual como consistente. Vide Gödel 1933 e Löb
 1955, para uma discussão.

Não pensei que estava fazendo uma objeção... :-)

Bem, na verdade a definição do conectivo de consistência que você
mencionou e sua versão modal são ambas propostas minhas, e ---por
design--- há restrições que devem ser obedecidas para que este
conectivo tenha a interpretação para ele pretendida.  Uma destas
restrições obriga justamente a que a consistência não seja idêntica à
necessidade (na sua interpretação usual e desde que você não mude o
significado da negação paraconsistente do ponto de vista modal), pois
em caso contrário não seria necessário adicionar A a {oA, ~A} para
recuperar o Princípio da Explosão.

(O conectivo de consistência continua sendo, contudo, um belo exemplo
de modalidade não-normal, que *não* é idêntica à não-contingência, e
que certamente é tratável, em princípio, a partir de semânticas de
vizinhança.  De todo modo, para _uma_ certa conexão entre a
consistência e o axioma K você pode dar uma espiada no teorema K2.2 do
artigo Logics of essence and accident.)

A interpretação alternativa que você menciona para a consistência como
dual da demonstrabilidade é bem conhecida e muito bem explorada no
livro do Boolos, The Logic of Provability.  É interessante notar,
contudo, que o Hirohiko Kushida explorou a conexão entre esta
interpretação e, de modo mais aprofundado, a _nossa_ definição de
consistência no paper The Modal Logic of Gödel Sentences, publicado
em 2010 no JPL.

 A questão que estou propondo é o caminho inverso: pessoas que interpretam o
 operador de consistência como um dos modais primitivos e saber que semântica
 (topológica de preferência) se poderia usar.

Para a abordagem topológica, não deixe de dar uma olhada nos artigos
do Chris Steinsvold que já mencionei.

Abraços,
Joao Marcos

 Em 23 de abril de 2012 21:44, Joao Marcos botoc...@gmail.com escreveu:

 Olá, Tony:

  I write to inquire on the issue of interpreting the consistency operator
  °
  as a modal one, either necessity or possibility.

 Parece que há uma confusão aqui.  O operador de consistência não é
 aparentado da necessidade ou da possibilidade, mas está mais próximo
 da noção de contingência.

  1. Are there any works which, from the perspective of neighbourhood
  semantics, treat it as necessity operator, i.e., °A means that [[A]]
  belongs
  to N(w)?

 Não se trata de um operador de necessidade.  De todo modo, a
 interpretação em termos de uma semântica de vizinhança necessita
 apenas de um operador com a propriedade de replacement, então tudo
 bem.

  2. Are there any works which, by another topological approach, treat °A
  as
  necessity operator defined as the interior, i.e., [[°A]]= int[[A]]?

 Não se trata de um operador de necessidade.

  3. 2. Are there any works which, by another topological approach, treat
  °A
  means the closure of [[A]]?

 Para uma interpretação topológica, confira os trabalhos de Chris
 Steinsvold, sobre logics of ignorance and borders.

 Joao Marcos

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[Logica-l] RES: uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?

2012-04-24 Por tôpico Arthur Buchsbaum
Mais dados do Prof. Germano (o qual afirma ter encontrado uma prova simples
do Teorema de Fermat), encontrados pelo Prof. Carlos Filho no Lattes.

Francisco Alcides Germano possui graduação em Engenharia Eletrônica pelo
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (1960) , mestrado em Física pela
University of Illinois (1963) , doutorado em Física pela University of
Illinois (1967) e pós-doutorado pela University of Oxford (1978) .
Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará. Tem
experiência na área de Física , com ênfase em Física da Matéria Condensada.
Atuando principalmente nos seguintes temas: Eletroabsorção, Efeito
Franz-Keldysh, Ótica de semicondutores. 

 

De: Filho [mailto:crrfi...@gmail.com] 
Enviada em: terça-feira, 24 de abril de 2012 12:58
Para: Arthur Buchsbaum
Assunto: Re: [Logica-l] uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?

 

Consegui informações sobre o autor.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783161T4

Carlos Filho.

Am 24. April 2012 08:35 schrieb Arthur Buchsbaum
arthurrovabu-log...@yahoo.com.br:

Caros colegas, estou examinando, e convido os senhores a  fazer o mesmo, uma
possível prova do célebre Teorema de Fermat, o qual ficou sem solução
conhecida desde o século XVII, quando, em 1994, o matemático Andrew Wiles
chegou a uma demonstração inteligível apenas para matemáticos especialistas.

O Professar F.A. Germano, da Universidade Federal do Ceará, publicou, no
sítio  http://www.seara.ufc.br/ http://www.seara.ufc.br, no dia 19 de
março passado, uma solução que, se for correta, é simples, compreensível por
todos com uma base matemática mínima, a qual poderia ser semelhante à prova
que Fermat disse existir, mas não divulgada por ele, que caberia talvez em
uma folha de papel.

Ela está em
http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm
http://www.seara.ufc.br/especiais/matematica/fermat/germanoXXX.htm.

Ainda não a li completamente porque para isto preciso imprimi-la primeiro, e
ainda não pude fazê-lo.

Não encontrei ainda outros dados a respeito do Prof. Germano, a não ser os
constantes do referido sítio.

Atenciosamente,

Arthur Buchsbaum

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Re: [Logica-l] uma prova simples do célebre Teorema de Fermat?

2012-04-24 Por tôpico yuri lumer
A prova está errada, mas meu plano de dados é pequeno demais para
demonstrar isso...srrs

Brincadeiras à parte, não me parece que o Teorema de Fermat possa ser
resolvido utilizando um truque algébrico, acho que grande parte dos
prodígios em matemática do século XX devem ter tentado achar algum.

Quanto à prova, olhando rapidamente, acho que, pelo menos, a passagem
que vai de (6) a (7) está errada. Não vejo como verdade que
necessariamente z conteria todos os fatores primos de a .

SV




On 4/24/12, Pedro H. Zambrano phzambra...@gmail.com wrote:
 Mil desculpas, devo corregir uma imprecisão: O Wiles não ganhou a medalha
 Fields, porque já tinha mais de 40 anos.

 Mas pela prova com certeza era candidato para ganhar a medalha.

 Pedro Zambrano.

 El 24 de abril de 2012 09:21, Pedro H. Zambrano
 phzambra...@gmail.comescribió:

 Caros lógicos Brasileiros:

 Ainda não consigo entender por quê se ele tivesse provado tão importante
 teorema, não escreveu em Inglês. Acho que vocês sabem que este é uma das
 mais famosas conjeturas que durou monte de tempo sem ter provado, e pela
 qual o Andrew Wiles ganhou a medalha Fields.

 Será que ele quer que o pessoal não Lusófono-falante não saiba dessa
 possível prova? Acho que ele deveria escrever sua prova em Inglês e
 submeter no arxiv, para que pessoal especialista dé uma olhada.

 Abraço da Colômbia,
 Pedro Zambrano.



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Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW

2012-04-24 Por tôpico Eduardo Ochs
Supondo que não vá pegar mal eu fazer uma pergunta bem ingênua sobre
negações paraconsistentes, lá vai...

O meu modo preferido de pensar em lógica(s) intuicionista(s) tem sido
fixar um espaço topológico (X, O(X)) e aí dizer que os meus valores de
verdade vão ser os ABERTOS desse espaço topológico. Aliás, acho que é
melhor eu explicar de outra forma: ao invés de pensar em lógica
intuicionista em geral eu tenho preferido começar escolhendo um
espaço topológico (X, O(X)) e aí olhar pra álgebra dos abertos dele,
que é uma Álgebra de Heyting - ou seja, dá pra interpretar cálculo
proposicional nela - e aí eu trabalho nessa Álgebra de Heyting.
Defino:

  um valor de verdade clássico em (X, O(X)) é um subconjunto
  qualquer de X,

  um valor de verdade intuicionista em (X, O(X)) é um suconjunto
  aberto de X,

  o verdadeiro, o falso, a conjunção e a disjunção
  intuicionistas são definidos da mesma forma que as suas versões
  clássicas - são o X, o vazio, a interseção e a união de
  subconjuntos,

  a implicação clássica (P -_C Q) é a união de (X \ P) e Q,

  a implicação intuicionista (P -_I Q) é o interior de (P -_C Q),

  a negação clássica é  not_C P = (P -_C F) = (X \ P),

  a negação intuicionista é not_I P = (P -_I F) = int (X \ P).

e repare que a operação interior transforma qualquer valor de
verdade clássico num intuicionista.

Se o nosso espaço topológico (X, O(X)) é Alexandroff a gente tem uma
operação cointerior: o interior de P é o maior aberto contido em P,
e o cointerior de P é o menor aberto contendo P. Isto gera uma
coimplicação - que não interessa agora - e uma conegação: a
conegação de P é o menor aberto contendo o complemento de P.

Agora eu posso fazer a minha pergunta: essa conegação é uma negação
paraconsistente?

  Obrigado! =)
[[]], Eduardo


On Tue, Apr 24, 2012 at 10:03 AM, Marcelo Esteban Coniglio 
meconig...@gmail.com wrote:

 Caro Tony,

 A Tamar Lando, estudante de doutorado em Berkeley sob a orientação de
 Paolo Mancosu e Barry Stroud, está realizando um excelente trabalho
 mostrando a conexão entre lógicas modais, topologia, medida e
 probabilidades. Eis sua pagina
 http://philosophy.berkeley.edu/people/detail/66

 Veja seus papers online em
 http://philosophy.berkeley.edu/people/files/66

 Talvez a abordagem da Tamar, combinada com os estudos do Jean-Yves
 Béziau e do João Marcos mostrando as conexões entre lógica modal e
 paraconsistência, possam ser úteis para sua pesquisa.

 Abraço,

 Marcelo

 2012/4/23 Tony Marmo marmo.t...@gmail.com:
  Dear friends, colleagues and Professors,
 
 
 
  I write to inquire on the issue of interpreting the consistency operator
 °
  as a modal one, either necessity or possibility.
 
 
 
  1. Are there any works which, from the perspective of neighbourhood
  semantics, treat it as necessity operator, i.e., °A means that [[A]]
 belongs
  to N(w)?
 
 
 
  2. Are there any works which, by another topological approach, treat °A
 as
  necessity operator defined as the interior, i.e., [[°A]]= int[[A]]?
 
 
 
  3. 2. Are there any works which, by another topological approach, treat
 °A
  means the closure of [[A]]?
 
 
  Please, feel free to write me any thoughts you might have on the issue.
 
 
  Thank you very much.
 
 
  Very best regards,
 
 
  Tony Marmo
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Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW

2012-04-24 Por tôpico Joao Marcos
Viva, Eduardo:

Para decidir se um certo operador de negação é paraconsistente você
precisa antes definir qual a noção de *consequência* com a qual está
trabalhando.  (A relação de ordem natural do seu espaço topológico?)

Joao Marcos


PS: a co-implicação é importante nesta história, sim --- embora os
paraconsistentistas raramente tenham apontado isso


2012/4/24 Eduardo Ochs eduardoo...@gmail.com:
 Supondo que não vá pegar mal eu fazer uma pergunta bem ingênua sobre
 negações paraconsistentes, lá vai...

 O meu modo preferido de pensar em lógica(s) intuicionista(s) tem sido
 fixar um espaço topológico (X, O(X)) e aí dizer que os meus valores de
 verdade vão ser os ABERTOS desse espaço topológico. Aliás, acho que é
 melhor eu explicar de outra forma: ao invés de pensar em lógica
 intuicionista em geral eu tenho preferido começar escolhendo um
 espaço topológico (X, O(X)) e aí olhar pra álgebra dos abertos dele,
 que é uma Álgebra de Heyting - ou seja, dá pra interpretar cálculo
 proposicional nela - e aí eu trabalho nessa Álgebra de Heyting.
 Defino:

   um valor de verdade clássico em (X, O(X)) é um subconjunto
   qualquer de X,

   um valor de verdade intuicionista em (X, O(X)) é um suconjunto
   aberto de X,

   o verdadeiro, o falso, a conjunção e a disjunção
   intuicionistas são definidos da mesma forma que as suas versões
   clássicas - são o X, o vazio, a interseção e a união de
   subconjuntos,

   a implicação clássica (P -_C Q) é a união de (X \ P) e Q,

   a implicação intuicionista (P -_I Q) é o interior de (P -_C Q),

   a negação clássica é      not_C P = (P -_C F) = (X \ P),

   a negação intuicionista é not_I P = (P -_I F) = int (X \ P).

 e repare que a operação interior transforma qualquer valor de
 verdade clássico num intuicionista.

 Se o nosso espaço topológico (X, O(X)) é Alexandroff a gente tem uma
 operação cointerior: o interior de P é o maior aberto contido em P,
 e o cointerior de P é o menor aberto contendo P. Isto gera uma
 coimplicação - que não interessa agora - e uma conegação: a
 conegação de P é o menor aberto contendo o complemento de P.

 Agora eu posso fazer a minha pergunta: essa conegação é uma negação
 paraconsistente?

   Obrigado! =)
     [[]], Eduardo

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Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW

2012-04-24 Por tôpico Eduardo Ochs
Oi João!

A noção de conseqüência é esta:

  P |- Q quer dizer P está contido em Q...

[[]],
  Eduardo


P.S.: se alguém conhecer outra noção de implicação em espaços
topológicos que seja natural (ou razoavelmente natural), por favor
compartilhe!...


On Tue, Apr 24, 2012 at 2:17 PM, Joao Marcos botoc...@gmail.com wrote:

 Viva, Eduardo:

 Para decidir se um certo operador de negação é paraconsistente você
 precisa antes definir qual a noção de *consequência* com a qual está
 trabalhando.  (A relação de ordem natural do seu espaço topológico?)

 Joao Marcos


 PS: a co-implicação é importante nesta história, sim --- embora os
 paraconsistentistas raramente tenham apontado isso


 2012/4/24 Eduardo Ochs eduardoo...@gmail.com:
  Supondo que não vá pegar mal eu fazer uma pergunta bem ingênua sobre
  negações paraconsistentes, lá vai...
 
  O meu modo preferido de pensar em lógica(s) intuicionista(s) tem sido
  fixar um espaço topológico (X, O(X)) e aí dizer que os meus valores de
  verdade vão ser os ABERTOS desse espaço topológico. Aliás, acho que é
  melhor eu explicar de outra forma: ao invés de pensar em lógica
  intuicionista em geral eu tenho preferido começar escolhendo um
  espaço topológico (X, O(X)) e aí olhar pra álgebra dos abertos dele,
  que é uma Álgebra de Heyting - ou seja, dá pra interpretar cálculo
  proposicional nela - e aí eu trabalho nessa Álgebra de Heyting.
  Defino:
 
um valor de verdade clássico em (X, O(X)) é um subconjunto
qualquer de X,
 
um valor de verdade intuicionista em (X, O(X)) é um suconjunto
aberto de X,
 
o verdadeiro, o falso, a conjunção e a disjunção
intuicionistas são definidos da mesma forma que as suas versões
clássicas - são o X, o vazio, a interseção e a união de
subconjuntos,
 
a implicação clássica (P -_C Q) é a união de (X \ P) e Q,
 
a implicação intuicionista (P -_I Q) é o interior de (P -_C Q),
 
a negação clássica é  not_C P = (P -_C F) = (X \ P),
 
a negação intuicionista é not_I P = (P -_I F) = int (X \ P).
 
  e repare que a operação interior transforma qualquer valor de
  verdade clássico num intuicionista.
 
  Se o nosso espaço topológico (X, O(X)) é Alexandroff a gente tem uma
  operação cointerior: o interior de P é o maior aberto contido em P,
  e o cointerior de P é o menor aberto contendo P. Isto gera uma
  coimplicação - que não interessa agora - e uma conegação: a
  conegação de P é o menor aberto contendo o complemento de P.
 
  Agora eu posso fazer a minha pergunta: essa conegação é uma negação
  paraconsistente?
 
Obrigado! =)
  [[]], Eduardo

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Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW

2012-04-24 Por tôpico Joao Marcos
 A noção de conseqüência é esta:

   P |- Q quer dizer P está contido em Q...

Suponho, além disso, que P, ~P |- Q quer dizer que (P meet ~P) está
contido em Q?  Bom, se for este o caso você já tem a resposta para a
sua pergunta...

JM


 On Tue, Apr 24, 2012 at 2:17 PM, Joao Marcos botoc...@gmail.com wrote:

 Viva, Eduardo:

 Para decidir se um certo operador de negação é paraconsistente você
 precisa antes definir qual a noção de *consequência* com a qual está
 trabalhando.  (A relação de ordem natural do seu espaço topológico?)

 Joao Marcos


 PS: a co-implicação é importante nesta história, sim --- embora os
 paraconsistentistas raramente tenham apontado isso


 2012/4/24 Eduardo Ochs eduardoo...@gmail.com:
  Supondo que não vá pegar mal eu fazer uma pergunta bem ingênua sobre
  negações paraconsistentes, lá vai...
 
  O meu modo preferido de pensar em lógica(s) intuicionista(s) tem sido
  fixar um espaço topológico (X, O(X)) e aí dizer que os meus valores de
  verdade vão ser os ABERTOS desse espaço topológico. Aliás, acho que é
  melhor eu explicar de outra forma: ao invés de pensar em lógica
  intuicionista em geral eu tenho preferido começar escolhendo um
  espaço topológico (X, O(X)) e aí olhar pra álgebra dos abertos dele,
  que é uma Álgebra de Heyting - ou seja, dá pra interpretar cálculo
  proposicional nela - e aí eu trabalho nessa Álgebra de Heyting.
  Defino:
 
    um valor de verdade clássico em (X, O(X)) é um subconjunto
    qualquer de X,
 
    um valor de verdade intuicionista em (X, O(X)) é um suconjunto
    aberto de X,
 
    o verdadeiro, o falso, a conjunção e a disjunção
    intuicionistas são definidos da mesma forma que as suas versões
    clássicas - são o X, o vazio, a interseção e a união de
    subconjuntos,
 
    a implicação clássica (P -_C Q) é a união de (X \ P) e Q,
 
    a implicação intuicionista (P -_I Q) é o interior de (P -_C Q),
 
    a negação clássica é      not_C P = (P -_C F) = (X \ P),
 
    a negação intuicionista é not_I P = (P -_I F) = int (X \ P).
 
  e repare que a operação interior transforma qualquer valor de
  verdade clássico num intuicionista.
 
  Se o nosso espaço topológico (X, O(X)) é Alexandroff a gente tem uma
  operação cointerior: o interior de P é o maior aberto contido em P,
  e o cointerior de P é o menor aberto contendo P. Isto gera uma
  coimplicação - que não interessa agora - e uma conegação: a
  conegação de P é o menor aberto contendo o complemento de P.
 
  Agora eu posso fazer a minha pergunta: essa conegação é uma negação
  paraconsistente?
 
    Obrigado! =)
      [[]], Eduardo

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Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW

2012-04-24 Por tôpico Tony Marmo
Se eu estou entendendo, você define ~P como int(X\P), ~ usado para negação
intuicionista. Mas, para alguns modalistas, isto seria precisamente
Necessário¬P. Curioso isto.

Em 24 de abril de 2012 15:23, Joao Marcos botoc...@gmail.com escreveu:

  A noção de conseqüência é esta:
 
P |- Q quer dizer P está contido em Q...

 Suponho, além disso, que P, ~P |- Q quer dizer que (P meet ~P) está
 contido em Q?  Bom, se for este o caso você já tem a resposta para a
 sua pergunta...

 JM


  On Tue, Apr 24, 2012 at 2:17 PM, Joao Marcos botoc...@gmail.com wrote:
 
  Viva, Eduardo:
 
  Para decidir se um certo operador de negação é paraconsistente você
  precisa antes definir qual a noção de *consequência* com a qual está
  trabalhando.  (A relação de ordem natural do seu espaço topológico?)
 
  Joao Marcos
 
 
  PS: a co-implicação é importante nesta história, sim --- embora os
  paraconsistentistas raramente tenham apontado isso
 
 
  2012/4/24 Eduardo Ochs eduardoo...@gmail.com:
   Supondo que não vá pegar mal eu fazer uma pergunta bem ingênua sobre
   negações paraconsistentes, lá vai...
  
   O meu modo preferido de pensar em lógica(s) intuicionista(s) tem sido
   fixar um espaço topológico (X, O(X)) e aí dizer que os meus valores de
   verdade vão ser os ABERTOS desse espaço topológico. Aliás, acho que é
   melhor eu explicar de outra forma: ao invés de pensar em lógica
   intuicionista em geral eu tenho preferido começar escolhendo um
   espaço topológico (X, O(X)) e aí olhar pra álgebra dos abertos dele,
   que é uma Álgebra de Heyting - ou seja, dá pra interpretar cálculo
   proposicional nela - e aí eu trabalho nessa Álgebra de Heyting.
   Defino:
  
 um valor de verdade clássico em (X, O(X)) é um subconjunto
 qualquer de X,
  
 um valor de verdade intuicionista em (X, O(X)) é um suconjunto
 aberto de X,
  
 o verdadeiro, o falso, a conjunção e a disjunção
 intuicionistas são definidos da mesma forma que as suas versões
 clássicas - são o X, o vazio, a interseção e a união de
 subconjuntos,
  
 a implicação clássica (P -_C Q) é a união de (X \ P) e Q,
  
 a implicação intuicionista (P -_I Q) é o interior de (P -_C Q),
  
 a negação clássica é  not_C P = (P -_C F) = (X \ P),
  
 a negação intuicionista é not_I P = (P -_I F) = int (X \ P).
  
   e repare que a operação interior transforma qualquer valor de
   verdade clássico num intuicionista.
  
   Se o nosso espaço topológico (X, O(X)) é Alexandroff a gente tem uma
   operação cointerior: o interior de P é o maior aberto contido em P,
   e o cointerior de P é o menor aberto contendo P. Isto gera uma
   coimplicação - que não interessa agora - e uma conegação: a
   conegação de P é o menor aberto contendo o complemento de P.
  
   Agora eu posso fazer a minha pergunta: essa conegação é uma negação
   paraconsistente?
  
 Obrigado! =)
   [[]], Eduardo
 
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Re: [Logica-l] boicote da Elsevier, de novo..

2012-04-24 Por tôpico Adolfo Neto
Chegou a 10174 Researchers Taking a Stand
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2012/4/22 Valeria de Paiva valeria.depa...@gmail.com

 9995 researchers have joined the boycott against the publisher
 Elsevier, whose business model is to get scientists to work for free
 and then charge their institutions a lot of money for the results.

 Surely 5 more of you can do the same...

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Adolfo Neto
Assistant Professor - Federal University of Technology, Paraná
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Mestrado em Computação Aplicada: http://www.ppgca.ct.utfpr.edu.br
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Q: Why is this email three sentences or less?
A: http://three.sentenc.es
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Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW

2012-04-24 Por tôpico Joao Marcos
Tony:

 Mas, existe algo que preciso apontar: os operadores também dependem do ponto
 de vista. Veja, se eu tenho um operador O e defino o seguinte:
 O(alpha):=¬Q¬(alpha), pergunte quem é o universal e quem é o existencial, a
 resposta é depende do ponto de vista.

 Salvo engano meu, o Professor Pizzi implementou uma vez a proposta de como
 uma lógica pode começar a partir de um operador de contingência como
 primitivo. Os mesmos princípios, axiomas ou regras de inferência, que
 envolvem o operador quadrado podem ser formulados para o operador diamante.
 De novo, coisas dependendo do ponto de vista.

As questões do trabalho do Pizzi foram todas praticamente resolvidas a
partir do trabalho do Lloyd Humberstone sobre não-contingência.  O
operador de consistência que usamos é apenas aparentado ao da
não-contingência, e muitos dos resultados que eu demonstrei a respeito
dele simplesmente mostraram como adaptar os resultados de Humberstone
(e de Kuhn, e de Cresswell etc) para esta nova linguagem, com sua
interpretação pretendida.  A questão sobre quem é o universal e quem
é o existencial não é muito relevante nesta abordagem.

 Por outro lado, quadrado não necessariamente quer dizer todo mundo w de W,
 depende da semântica. Acho que talvez você não queira identificar o operador
 de consistência com um universal, pois, como você mesmo diz, não quer que
 ºA, não-A bastem para a explosão. Mas, se necessidade não for entendida como
 uma quantificação universal, não enxergo como NecA e não-A de pronto
 explodiriam.

De fato.  Por isso eu disse que o operador de consistência adequado
depende da interpretação da negação modal paraconsistente.

Abraços,
Joao Marcos

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Re: [Logica-l] A MODAL SEMANTICS FOR PARACONSISTENT LOGIC, TOPOLOGICAL POINT OF VIEW

2012-04-24 Por tôpico Walter Carnielli
Caro Tony:

eu acho que você está no caminho certo  quando pergunta   por qual
razão  a formalização da  consistência (tal como  vista nas  LFIs)
não coincidiria  com a  possibilidade, ou com a  (não)-contingência. O
João  Marcos  esclarece, corretamente,  que tal noção de consistência
é apenas aparentada ao da não-contingência,   mas  sobra a seguinte
questão: partindo de  uma noção de consistência  oA, o que seria  ~ o
~ A? Seria  uma espécie
de asserção sobre  a  inconsistência de ~A, mas dependendo de certas
 assunções.

No artigo abaixo examino diversas noções de consist6encai,  incluindo
algumas ideias  do João Marcos:

The Single-minded Pursuit of Consistency and its Weakness
(W.  Carnielli), Studia Logica 97, Number 1 (2011), 81-100, DOI:
10.1007/s11225-010-9298-7
http://www.springerlink.com/content/e2357hxm80m52616/fulltext.pdf

Abs,

Walter


Em 24 de abril de 2012 17:19, Joao Marcos botoc...@gmail.com escreveu:
 Tony:

 Mas, existe algo que preciso apontar: os operadores também dependem do ponto
 de vista. Veja, se eu tenho um operador O e defino o seguinte:
 O(alpha):=¬Q¬(alpha), pergunte quem é o universal e quem é o existencial, a
 resposta é depende do ponto de vista.

 Salvo engano meu, o Professor Pizzi implementou uma vez a proposta de como
 uma lógica pode começar a partir de um operador de contingência como
 primitivo. Os mesmos princípios, axiomas ou regras de inferência, que
 envolvem o operador quadrado podem ser formulados para o operador diamante.
 De novo, coisas dependendo do ponto de vista.

 As questões do trabalho do Pizzi foram todas praticamente resolvidas a
 partir do trabalho do Lloyd Humberstone sobre não-contingência.  O
 operador de consistência que usamos é apenas aparentado ao da
 não-contingência, e muitos dos resultados que eu demonstrei a respeito
 dele simplesmente mostraram como adaptar os resultados de Humberstone
 (e de Kuhn, e de Cresswell etc) para esta nova linguagem, com sua
 interpretação pretendida.  A questão sobre quem é o universal e quem
 é o existencial não é muito relevante nesta abordagem.

 Por outro lado, quadrado não necessariamente quer dizer todo mundo w de W,
 depende da semântica. Acho que talvez você não queira identificar o operador
 de consistência com um universal, pois, como você mesmo diz, não quer que
 ºA, não-A bastem para a explosão. Mas, se necessidade não for entendida como
 uma quantificação universal, não enxergo como NecA e não-A de pronto
 explodiriam.

 De fato.  Por isso eu disse que o operador de consistência adequado
 depende da interpretação da negação modal paraconsistente.

 Abraços,
 Joao Marcos

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Prof. Dr. Walter Carnielli
Director
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Phone: (+55) (19) 3521-6517
Fax: (+55) (19) 3289-3269
Institutional e-mail: walter.carnie...@cle.unicamp.br
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