Re: [obm-l] resto

2004-10-20 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Não sei se você TEM, mas neste caso é fácil:
 - O resto na divisão por x^3 é um polinômio de grau dois
 - Todos os termos com grau maior do que três são divididos exatamente
Basta calcular os termos de grau 0, 1 e 2 deste binômio, que são:
C(12,0)*x^0*3^12 + C(12,1)*x^1*3^11 + C(12,2)*x^2*3^10
Depois você multiplica tudo por 3^(-10) para ficar mais simples!

Abraços,
Bernardo Costa

On Wed, 20 Oct 2004 00:53:25 EDT, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Qual o resto da divisão do polinômio (3^(-10))*(x+3)^12 por x^3? Esse
 exercicio caiu no vestibular da UnB , e é teste. Será que tenho que abrir o
 binômio??.
 Valeu, 
  Korshinói
   
  


-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problem a 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Oi, Arthur.

Achei bastante interessante a sua idéia.
Mas o seu argumento parece estar com uma pequena falha: o conjunto {y
em R | (x,y) pertence a A} sendo enumerável (por construção), para
algum x_0 existe algum y_0 em R tal que {x em R | (x,y_0) pertence a
A} não contém x_0, logo este conjunto não é R, como você afirmou.
Ainda assim, pode ser que a sua idéia funcione, com um argumento mais
forte sobre os conjuntos B_y = {x em R | (x,y) não pertence a A} para
provar que eles são enumeráveis.

Além disso, a condição dois claramente implica que {x em R | (x,y)
pertence a A} não é enumerável, mas esta não implica que {x em R |
(x,y) não pertence a A} seja enumerável. Como contra-exemplo, utilize
dois subconjuntos não enumeráveis que sejam subconjuntos de R, por
exemplo (-inf, 0) e [0, +inf).


On Tue, 19 Oct 2004 17:18:21 -0200, Artur Costa Steiner
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Seja A = {(x,|x*sen(n) - x|) | x estah em R, n eh inteiro positivo e
 |x*sen(n) - x|) 1}. Para cada real x, os correspondentes valores de y sao
 termos de uma subsequencia de {|x*sen(n) - x|}, formando, portanto, um
 conjunto enumeravel.
 Por outro lado, a condicao (ii) equivale a dizer que o conjunto {x em R |
 (x,y) pertence a A} nao é enumerável. Como a sequencia {sen(n)} eh densa em
 [-1,1], para todo y de R e todo x de R podemos encontrar algum inteiro n=1
 tal que |x*sen(n) - x|) 1.  Logo, para cada real y, o conjunto dos x tais
 que (x,y) estah em A eh o proprio R, que nao eh enumeravel.
 Artur
 
 - Mensagem Original 
 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problem a 2 - Uma variação
 Data: 19/10/04 16:29
 
 
 
 Gostaria de convidar a lista a considerar a seguinte variação
 do problema 2 do nível U da prova de sábado.
 
 Determine se existe um subconjunto A de R^2 tal que:
 (i) para todo x em R, {y em R | (x,y) pertence a A} é enumerável;
 (ii) para todo y em R, {x em R | (x,y) não pertence a A} é enumerável.
 
 []s, N.
 =
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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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 OPEN Internet e Informática
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Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Re: [obm-l] resto

2004-10-20 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] resto



on 20.10.04 02:53, [EMAIL PROTECTED] at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Qual o resto da divisão do polinômio (3^(-10))*(x+3)^12 por x^3? Esse exercicio caiu no vestibular da UnB , e é teste. Será que tenho que abrir o binômio??.
 Valeu, 
 Korshinói
 

O resto serah de grau = 2. Chame-o de ax^2 + bx + c.

(3^(-10))*(x+3)^12 = x^3*q(x) + ax^2 + bx + c

Derive a identidade acima 2 vezes, obtendo, sucessivamente:
4*(3^(-9))*(x+3)^11 = 3x^2*q(x) + x^3*q'(x) + 2ax + b
e
44*(3^(-9))*(x+3)^10 = 6x*q(x) + 6x^2*q'(x) + x^3*q''(x) + 2a.

Agora, faca x = 0 nas 3 equacoes acima, obtendo:
9 = c
36 = b
132 = 2a == resto = 66x^2 + 36x + 9.

[]s,
Claudio.





Re: [obm-l] Prova da AMAN

2004-10-20 Por tôpico Thor


Onde posso encontrar essa prova na net?


Cláudio thor


- Original Message - 
From: Lucas Lucas [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, October 19, 2004 3:56 PM
Subject: [obm-l] Prova da AMAN




 Meu Deus a prova de matemática da AMAN tava muito dificíl...

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - N IVEL U - Problem a 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu realmente me enganei. O conjunto que eu queria dizer era A =
{x,x*sen(n)), | x estah em R, n eh inteiro positivo e |x*sen(x) - x| 1}.
Serah que estah certo?
Abracos
Artur 


- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - N IVEL U - Problem a 2 - Uma
variação
Data: 20/10/04 09:57

Oi, Arthur.

Achei bastante interessante a sua idéia.
Mas o seu argumento parece estar com uma pequena falha: o conjunto {y
em R | (x,y) pertence a A} sendo enumerável (por construção), para
algum x_0 existe algum y_0 em R tal que {x em R | (x,y_0) pertence a
A} não contém x_0, logo este conjunto não é R, como você afirmou.
Ainda assim, pode ser que a sua idéia funcione, com um argumento mais
forte sobre os conjuntos B_y = {x em R | (x,y) não pertence a A} para
provar que eles são enumeráveis.

Além disso, a condição dois claramente implica que {x em R | (x,y)
pertence a A} não é enumerável, mas esta não implica que {x em R |
(x,y) não pertence a A} seja enumerável. Como contra-exemplo, utilize
dois subconjuntos não enumeráveis que sejam subconjuntos de R, por
exemplo (-inf, 0) e [0, +inf).


On Tue, 19 Oct 2004 17:18:21 -0200, Artur Costa Steiner
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Seja A = {(x,|x*sen(n) - x|) | x estah em R, n eh inteiro positivo e
 |x*sen(n) - x|) 1}. Para cada real x, os correspondentes valores de y sao
 termos de uma subsequencia de {|x*sen(n) - x|}, formando, portanto, um
 conjunto enumeravel.
 Por outro lado, a condicao (ii) equivale a dizer que o conjunto {x em R |
 (x,y) pertence a A} nao é enumerável. Como a sequencia {sen(n)} eh densa
em
 [-1,1], para todo y de R e todo x de R podemos encontrar algum inteiro
n=1
 tal que |x*sen(n) - x|) 1. Logo, para cada real y, o conjunto dos x tais
 que (x,y) estah em A eh o proprio R, que nao eh enumeravel.
 Artur
 
 - Mensagem Original 
 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problem a 2 - Uma variação
 Data: 19/10/04 16:29
 
 
 
 Gostaria de convidar a lista a considerar a seguinte variação
 do problema 2 do nível U da prova de sábado.
 
 Determine se existe um subconjunto A de R^2 tal que:
 (i) para todo x em R, {y em R | (x,y) pertence a A} é enumerável;
 (ii) para todo y em R, {x em R | (x,y) não pertence a A} é enumerável.
 
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problema 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Oct 19, 2004 at 06:20:42PM -0300, Domingos Jr. wrote:
 Nicolau, gostaria de seus comentários (essa foi minha sol. na prova).
 
 Seja f(x, y) uma função com f(x, y)  0 para todo x,y e tal que
 Integral_{IR^2} f(x, y) dx dy = Z, 0  Z  +oo, ou seja, o volume 
 formado por f e o plano xy é Z.
 
 Vamos calcular a integral (Lebesgue) Integral_{A} f(x, y) dx dy.

Nada garante que a funcão f seja integrável e isto arruina o argumento.
Infelizmente eu acho que a sua solucão não merece muitos pontos.

[]s, N.
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Re: [obm-l] 0,9999...=1?

2004-10-20 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Oct 19, 2004 at 06:19:14PM -0300, gabriel wrote:
 há algum tempo eu li alguns e-mails aki na lista q tratavam do seguinte tema:
 
 0,99...=1?
 
 Será q alguem poderia me explicar mais detalhadamente o assunto?

Antes de mais nada: SIM, 0.99... = 1.

Minha sugestão é que você primeiro dê uma olhada no que já foi publicado
e depois mande para a lista uma pergunta mais precisa e específica.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problem a 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Oct 19, 2004 at 05:18:21PM -0200, Artur Costa Steiner wrote:
 Seja A = {(x,|x*sen(n) - x|) | x estah em R, n eh inteiro positivo e
 |x*sen(n) - x|) 1}. Para cada real x, os correspondentes valores de y sao
 termos de uma subsequencia de {|x*sen(n) - x|}, formando, portanto, um
 conjunto enumeravel.
 Por outro lado, a condicao (ii) equivale a dizer que o conjunto {x em R |
 (x,y) pertence a A} nao é enumerável.

Não equivale não. Equivale a dizer que o complemento é enumerável.
O intervalo [0,1] é não enumerável e seu complemento também é.
Infelizmente isto estraga completamente o seu exemplo.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Equação logarítmica

2004-10-20 Por tôpico Felipe Torres
f(x) = log[2](x) + log[3](x+1)

pode-se notar que f(x)é sempre crescente, pois
log[2](x) é sempre crescente e log[3](x+1) é também.
Acho que isso basta para provar que f(x)=5 é obtido
apenas para um valor de x. Só haveria a possibilidade
de mais de uma solução se uma das duas se tornasse
decrescente em algum outro ponto.

--- Osvaldo Mello Sponquiado [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Olá pessoal.
 
 Alguém pode me dar uma força para encontrar
 analiticamente e demonstrar que a unicidade do valor
 de x tal que log[2](x) + log[3](x+1)=5
 
 Já visualisei de imediato que é x=8, mas não estou
 conseguindo encontrar analiticamente.
 
 Daí tentei algebricamente,log[2](x) +

log[3](x+1)=log[2](2^5)=log[3](x+1)=log[2](2^5/x)=log[3](x+1)/log[2](2^5/x)=1
 daí x+1=3^k e (2^5/x)=2^k (k0)
 
 Daí temos que resolver x=3^k-1=2^(5-k)=
 6^k-2^k=32= 6^k=2^5+2^k
 
 k vale obviamente 2, mas como resolver esta equação
 exponencial ?
 
 
 Atenciosamente,
 
 Osvaldo Mello Sponquiado 
 Engenharia Elétrica, 2ºano 
 UNESP - Ilha Solteira
 
  

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[obm-l] ângulo irracional

2004-10-20 Por tôpico Felipe Torres

Oi
como eu posso provar que os âgulos formados pelos
catetos com a hipotenusa do triângulo retângulo de
lados 3,4,5 são irracionais quando expressos em graus?
ou seja prove que
arcsen(3/5)*k ou arcsen(4/5)*k 360*n
para todo k e n inteiros e diferentes de zero
obrigado,
Felipe



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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problem a 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico claudio.buffara

Oi, Nicolau e Artur:

Pelo que eu entendi, o Artur quis dizer que, fixado y (igual a b, digamos), se o conjunto { x| (x,b) não pertence a A} é enumerável, então o conjunto {x | (x,b) pertence a A} é não enumerável. 

Isso é verdade, não é? 

Pois a união dos dois conjuntos disjuntos acima é a reta y = b, a qual é não enumerável. Logo, o complemento em relação a esta reta de todo conjunto enumerável é não-enumerável.

[]s,
Claudio.





De:
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Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Wed, 20 Oct 2004 12:15:43 -0300




Assunto:
Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problem a 2 - Uma variação






 On Tue, Oct 19, 2004 at 05:18:21PM -0200, Artur Costa Steiner wrote:
  Seja A = {(x,|x*sen(n) - x|) | x estah em R, n eh inteiro positivo e
  |x*sen(n) - x|) 1}. Para cada real x, os correspondentes valores de y sao
  termos de uma subsequencia de {|x*sen(n) - x|}, formando, portanto, um
  conjunto enumeravel.
  Por outro lado, a condicao (ii) equivale a dizer que o conjunto {x em R |
  (x,y) pertence a A} nao é enumerável.
 
 Não equivale não. Equivale a dizer que o complemento é enumerável.
 O intervalo [0,1] é não enumerável e seu complemento também é.
 Infelizmente isto estraga completamente o seu exemplo.
 
 []s, N.
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problem a 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
(A = Arthur, C = Claudio, N = Nicolau)

A  Seja A = {(x,|x*sen(n) - x|) | x estah em R, n eh inteiro positivo e
A  |x*sen(n) - x|) 1}. Para cada real x, os correspondentes valores de y sao
A  termos de uma subsequencia de {|x*sen(n) - x|}, formando, portanto, um
A  conjunto enumeravel.
A  Por outro lado, a condicao (ii) equivale a dizer que o conjunto {x em R |
A  (x,y) pertence a A} nao é enumerável.

N  Não equivale não. Equivale a dizer que o complemento é enumerável.
N  O intervalo [0,1] é não enumerável e seu complemento também é.
N  Infelizmente isto estraga completamente o seu exemplo.

C  Pelo que eu entendi, o Artur quis dizer que, fixado y (igual a b, digamos),
C  se o conjunto { x | (x,b) não pertence a A} é enumerável,
C  então o conjunto {x | (x,b) pertence a A} é não enumerável.
C  Isso é verdade, não é?

O que você acaba de dizer é verdade mas o que o Artur precisa é da recíproca,
que é falsa. Na mensagem dele ele diz equivale e ele está tentando provar
que o exemplo dele satisfaz as condições do enunciado.

[]s, N.
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[obm-l] Re:[obm-l] ângulo irracional

2004-10-20 Por tôpico claudio.buffara

Isso tem uma solução fácil mas meio longa e aparentemente mágica usando complexos, recorrências e congruências (hehehe).

Esse problema está relacionado a um que caiu no vestibulardo IME de 1980/81 - o tal do ponto de Hurwitz - pesquise na lista.


Seja t tal que cos(t) = 3/5 e sen(t) = 4/5.
Se t tiver medida racional em graus, então t (medido em radianos) será um múltiplo racional de 2*Pi.
Logo, vai existir um inteiro positivo n tal que cos(nt) = 1 e sen(nt) = 0.

Usando complexos, isso significa que:
cos(nt) + i*sen(nt) = (cos(t) + i*sen(t))^n = (3/5 + i*4/5)^n = 1 ==

Vamos expressar 3/5 + i*4/5 na forma (a + i)/(a - i).
Uma conta rápida mostra quea = 2.

Ou seja, vai existir n tal que (2 + i)^n- (2 - i)^n = 0.

Consideremos agora a recorrência X(n)= 4*X(n-1)- 5*X(n-2), com condições iniciais:
X(0)= 0 e X(1) = 2.

A solução geral dessa recorrência será:
X(n) = -i*((2 + i)^n - (2 - i)^n) (pode checar)

Agora, só resta provar que X(n)  0 para cada inteiro positivo n.
X(1) = 2
X(2) = 4*2 - 5*0 = 8
X(3) = 4*8 - 5*2 = 22
X(4) = 4*22 - 5*8 = 48
X(5) = 4*48 - 5*22 = 82
X(6) = 4*82 - 5*48 = 88
...

Repare que parece que, para n par, X(n) == 8 (mod 10) e para n ímpar, X(n) == 2 (mod 10). Isso de fato ocorre, como é fácil provar, por indução:
X(2m-2) == 8, X(2m-1) == 2 == X(2m) == 4*2 - 5*8 == -32 == 8 (mod 10)
X(2m-1) == 2, X(2m) == 8 == X(2m+1) == 4*8 - 5*2 == 22 == 2(mod 10).

Logo, para n  0, jamais teremos X(n) == 0 (mod 10).
Em particular, jamais teremos X(n) = 0.

Isso significa que, para nenhum n  0, (2 + i)^n = (2 - i)^n ==
para nenhum n, (3/5 + i*4/5)^n = 1 ==
t não é um múltiplo racional de Pi.

[]s,
Claudio.






De:
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Para:
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Cópia:





Data:
Wed, 20 Oct 2004 09:08:07 -0700 (PDT)




Assunto:
[obm-l] ângulo irracional






 
 Oi
 como eu posso provar que os ?gulos formados pelos
 catetos com a hipotenusa do tri?ngulo ret?ngulo de
 lados 3,4,5 s?o irracionais quando expressos em graus?
 ou seja prove que
 arcsen(3/5)*k ou arcsen(4/5)*k 360*n
 para todo k e n inteiros e diferentes de zero
 obrigado,
 Felipe
 
 
 
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[obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problema 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico dopikas
 
 Nada garante que a funcão f seja integrável e isto arruina o 
argumento.
 Infelizmente eu acho que a sua solucão não merece muitos 
pontos.

Não entendi. Se f é uma função bem comportada no IR^2, porque 
ela não seria integrável? Pelo pouco que eu li, qualquer 
função contínua nos reais (usando a medida de Lebesgue) é 
integravel.

Vou ser mais específico na minha fonte de leitura... eu li a 
descrição do teorema de Tonelli em http://planetmath.
org/encyclopedia/TonellisTheorem.html

Pode ser que eu realmente esteja entendendo errado, mas me 
parece que não se exige muito sobre a função f, de modo que 
certamente há exemplos simples que satisfazem as condições que 
eu especifiquei e se enquadram nas condições do teorema.

[ ]'s
 
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Re: [obm-l] Re:[obm-l] ângulo irracional

2004-10-20 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Eu fioz de um outro modo. Nao postarei os detalhes por razoes que logo serao obviasobvias.A ideia e tentar calcular sen Kt e cos Kt a partir de uma recursao. Com isso e possivel demonstrar que eles nunca vao dar zero ou um, do mesmo modo que o Buffara fez.

"claudio.buffara" [EMAIL PROTECTED] wrote:


Isso tem uma solução fácil mas meio longa e aparentemente mágica usando complexos, recorrências e congruências (hehehe).

Esse problema está relacionado a um que caiu no vestibulardo IME de 1980/81 - o tal do ponto de Hurwitz - pesquise na lista.


Seja t tal que cos(t) = 3/5 e sen(t) = 4/5.
Se t tiver medida racional em graus, então t (medido em radianos) será um múltiplo racional de 2*Pi.
Logo, vai existir um inteiro positivo n tal que cos(nt) = 1 e sen(nt) = 0.

Usando complexos, isso significa que:
cos(nt) + i*sen(nt) = (cos(t) + i*sen(t))^n = (3/5 + i*4/5)^n = 1 ==

Vamos expressar 3/5 + i*4/5 na forma (a + i)/(a - i).
Uma conta rápida mostra quea = 2.

Ou seja, vai existir n tal que (2 + i)^n- (2 - i)^n = 0.

Consideremos agora a recorrência X(n)= 4*X(n-1)- 5*X(n-2), com condições iniciais:
X(0)= 0 e X(1) = 2.

A solução geral dessa recorrência será:
X(n) = -i*((2 + i)^n - (2 - i)^n) (pode checar)

Agora, só resta provar que X(n)  0 para cada inteiro positivo n.
X(1) = 2
X(2) = 4*2 - 5*0 = 8
X(3) = 4*8 - 5*2 = 22
X(4) = 4*22 - 5*8 = 48
X(5) = 4*48 - 5*22 = 82
X(6) = 4*82 - 5*48 = 88
...

Repare que parece que, para n par, X(n) == 8 (mod 10) e para n ímpar, X(n) == 2 (mod 10). Isso de fato ocorre, como é fácil provar, por indução:
X(2m-2) == 8, X(2m-1) == 2 == X(2m) == 4*2 - 5*8 == -32 == 8 (mod 10)
X(2m-1) == 2, X(2m) == 8 == X(2m+1) == 4*8 - 5*2 == 22 == 2(mod 10).

Logo, para n  0, jamais teremos X(n) == 0 (mod 10).
Em particular, jamais teremos X(n) = 0.

Isso significa que, para nenhum n  0, (2 + i)^n = (2 - i)^n ==
para nenhum n, (3/5 + i*4/5)^n = 1 ==
t não é um múltiplo racional de Pi.

[]s,
Claudio.






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[obm-l] ângulo irracional






 
 Oi
 como eu posso provar que os ?gulos formados pelos
 catetos com a hipotenusa do tri?ngulo ret?ngulo de
 lados 3,4,5 s?o irracionais quando expressos em graus?
 ou seja prove que
 arcsen(3/5)*k ou arcsen(4/5)*k 360*n
 para todo k e n inteiros e diferentes de zero
 obrigado,
 Felipe
 
 
 
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Re: [obm-l] Re:[obm-l] ângulo irracional

2004-10-20 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Eu fioz de um outro modo. Nao postarei os detalhes por razoes que logo serao obviasobvias.A ideia e tentar calcular sen Kt e cos Kt a partir de uma recursao. Com isso e possivel demonstrar que eles nunca vao dar zero ou um, do mesmo 

"claudio.buffara" [EMAIL PROTECTED] wrote:


Isso tem uma solução fácil mas meio longa e aparentemente mágica usando complexos, recorrências e congruências (hehehe).

Esse problema está relacionado a um que caiu no vestibulardo IME de 1980/81 - o tal do ponto de Hurwitz - pesquise na lista.


Seja t tal que cos(t) = 3/5 e sen(t) = 4/5.
Se t tiver medida racional em graus, então t (medido em radianos) será um múltiplo racional de 2*Pi.
Logo, vai existir um inteiro positivo n tal que cos(nt) = 1 e sen(nt) = 0.

Usando complexos, isso significa que:
cos(nt) + i*sen(nt) = (cos(t) + i*sen(t))^n = (3/5 + i*4/5)^n = 1 ==

Vamos expressar 3/5 + i*4/5 na forma (a + i)/(a - i).
Uma conta rápida mostra quea = 2.

Ou seja, vai existir n tal que (2 + i)^n- (2 - i)^n = 0.

Consideremos agora a recorrência X(n)= 4*X(n-1)- 5*X(n-2), com condições iniciais:
X(0)= 0 e X(1) = 2.

A solução geral dessa recorrência será:
X(n) = -i*((2 + i)^n - (2 - i)^n) (pode checar)

Agora, só resta provar que X(n)  0 para cada inteiro positivo n.
X(1) = 2
X(2) = 4*2 - 5*0 = 8
X(3) = 4*8 - 5*2 = 22
X(4) = 4*22 - 5*8 = 48
X(5) = 4*48 - 5*22 = 82
X(6) = 4*82 - 5*48 = 88
...

Repare que parece que, para n par, X(n) == 8 (mod 10) e para n ímpar, X(n) == 2 (mod 10). Isso de fato ocorre, como é fácil provar, por indução:
X(2m-2) == 8, X(2m-1) == 2 == X(2m) == 4*2 - 5*8 == -32 == 8 (mod 10)
X(2m-1) == 2, X(2m) == 8 == X(2m+1) == 4*8 - 5*2 == 22 == 2(mod 10).

Logo, para n  0, jamais teremos X(n) == 0 (mod 10).
Em particular, jamais teremos X(n) = 0.

Isso significa que, para nenhum n  0, (2 + i)^n = (2 - i)^n ==
para nenhum n, (3/5 + i*4/5)^n = 1 ==
t não é um múltiplo racional de Pi.

[]s,
Claudio.






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Re: [obm-l] Re:[obm-l] ângulo irracional

2004-10-20 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Eu fioz de um outro modo. Nao postarei os detalhes por razoes que logo serao obviasobvias.A ideia e tentar calcular sen Kt e cos Kt a partir de uma recursao. Com isso e possivel demonstrar que eles nunca vao dar zero ou um, do mesmo modo que om 

"claudio.buffara" [EMAIL PROTECTED] wrote:


Isso tem uma solução fácil mas meio longa e aparentemente mágica usando complexos, recorrências e congruências (hehehe).

Esse problema está relacionado a um que caiu no vestibulardo IME de 1980/81 - o tal do ponto de Hurwitz - pesquise na lista.


Seja t tal que cos(t) = 3/5 e sen(t) = 4/5.
Se t tiver medida racional em graus, então t (medido em radianos) será um múltiplo racional de 2*Pi.
Logo, vai existir um inteiro positivo n tal que cos(nt) = 1 e sen(nt) = 0.

Usando complexos, isso significa que:
cos(nt) + i*sen(nt) = (cos(t) + i*sen(t))^n = (3/5 + i*4/5)^n = 1 ==

Vamos expressar 3/5 + i*4/5 na forma (a + i)/(a - i).
Uma conta rápida mostra quea = 2.

Ou seja, vai existir n tal que (2 + i)^n- (2 - i)^n = 0.

Consideremos agora a recorrência X(n)= 4*X(n-1)- 5*X(n-2), com condições iniciais:
X(0)= 0 e X(1) = 2.

A solução geral dessa recorrência será:
X(n) = -i*((2 + i)^n - (2 - i)^n) (pode checar)

Agora, só resta provar que X(n)  0 para cada inteiro positivo n.
X(1) = 2
X(2) = 4*2 - 5*0 = 8
X(3) = 4*8 - 5*2 = 22
X(4) = 4*22 - 5*8 = 48
X(5) = 4*48 - 5*22 = 82
X(6) = 4*82 - 5*48 = 88
...

Repare que parece que, para n par, X(n) == 8 (mod 10) e para n ímpar, X(n) == 2 (mod 10). Isso de fato ocorre, como é fácil provar, por indução:
X(2m-2) == 8, X(2m-1) == 2 == X(2m) == 4*2 - 5*8 == -32 == 8 (mod 10)
X(2m-1) == 2, X(2m) == 8 == X(2m+1) == 4*8 - 5*2 == 22 == 2(mod 10).

Logo, para n  0, jamais teremos X(n) == 0 (mod 10).
Em particular, jamais teremos X(n) = 0.

Isso significa que, para nenhum n  0, (2 + i)^n = (2 - i)^n ==
para nenhum n, (3/5 + i*4/5)^n = 1 ==
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Re: [obm-l] Re:[obm-l] ângulo irracional

2004-10-20 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Eu fioz de um outro modo. Nao postarei os detalhes por razoes que logo serao obviasobvias.A ideia e tentar calcular sen Kt e cos Kt a partir de uma recursao. Com isso e possivel demonstrar que eles nunca vao dar zero ou um, do mesmo modo 

"claudio.buffara" [EMAIL PROTECTED] wrote:


Isso tem uma solução fácil mas meio longa e aparentemente mágica usando complexos, recorrências e congruências (hehehe).

Esse problema está relacionado a um que caiu no vestibulardo IME de 1980/81 - o tal do ponto de Hurwitz - pesquise na lista.


Seja t tal que cos(t) = 3/5 e sen(t) = 4/5.
Se t tiver medida racional em graus, então t (medido em radianos) será um múltiplo racional de 2*Pi.
Logo, vai existir um inteiro positivo n tal que cos(nt) = 1 e sen(nt) = 0.

Usando complexos, isso significa que:
cos(nt) + i*sen(nt) = (cos(t) + i*sen(t))^n = (3/5 + i*4/5)^n = 1 ==

Vamos expressar 3/5 + i*4/5 na forma (a + i)/(a - i).
Uma conta rápida mostra quea = 2.

Ou seja, vai existir n tal que (2 + i)^n- (2 - i)^n = 0.

Consideremos agora a recorrência X(n)= 4*X(n-1)- 5*X(n-2), com condições iniciais:
X(0)= 0 e X(1) = 2.

A solução geral dessa recorrência será:
X(n) = -i*((2 + i)^n - (2 - i)^n) (pode checar)

Agora, só resta provar que X(n)  0 para cada inteiro positivo n.
X(1) = 2
X(2) = 4*2 - 5*0 = 8
X(3) = 4*8 - 5*2 = 22
X(4) = 4*22 - 5*8 = 48
X(5) = 4*48 - 5*22 = 82
X(6) = 4*82 - 5*48 = 88
...

Repare que parece que, para n par, X(n) == 8 (mod 10) e para n ímpar, X(n) == 2 (mod 10). Isso de fato ocorre, como é fácil provar, por indução:
X(2m-2) == 8, X(2m-1) == 2 == X(2m) == 4*2 - 5*8 == -32 == 8 (mod 10)
X(2m-1) == 2, X(2m) == 8 == X(2m+1) == 4*8 - 5*2 == 22 == 2(mod 10).

Logo, para n  0, jamais teremos X(n) == 0 (mod 10).
Em particular, jamais teremos X(n) = 0.

Isso significa que, para nenhum n  0, (2 + i)^n = (2 - i)^n ==
para nenhum n, (3/5 + i*4/5)^n = 1 ==
t não é um múltiplo racional de Pi.

[]s,
Claudio.






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Wed, 20 Oct 2004 09:08:07 -0700 (PDT)




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 Oi
 como eu posso provar que os ?gulos formados pelos
 catetos com a hipotenusa do tri?ngulo ret?ngulo de
 lados 3,4,5 s?o irracionais quando expressos em graus?
 ou seja prove que
 arcsen(3/5)*k ou arcsen(4/5)*k 360*n
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 obrigado,
 Felipe
 
 
 
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problem a 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico claudio.buffara

Entendido! Ele disse "se e somente se" e eu entendi "implica".

Obrigado.

[]s,
Claudio.





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Data:
Wed, 20 Oct 2004 13:52:19 -0300




Assunto:
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problem a 2 - Uma variação






 (A = Arthur, C = Claudio, N = Nicolau)
 
 A  Seja A = {(x,|x*sen(n) - x|) | x estah em R, n eh inteiro positivo e
 A  |x*sen(n) - x|) 1}. Para cada real x, os correspondentes valores de y sao
 A  termos de uma subsequencia de {|x*sen(n) - x|}, formando, portanto, um
 A  conjunto enumeravel.
 A  Por outro lado, a condicao (ii) equivale a dizer que o conjunto {x em R |
 A  (x,y) pertence a A} nao é enumerável.
 
 N  Não equivale não. Equivale a dizer que o complemento é enumerável.
 N  O intervalo [0,1] é não enumerável e seu complemento também é.
 N  Infelizmente isto estraga completamente o seu exemplo.
 
 C  Pelo que eu entendi, o Artur quis dizer que, fixado y (igual a b, digamos),
 C  se o conjunto { x | (x,b) não pertence a A} é enumerável,
 C  então o conjunto {x | (x,b) pertence a A} é não enumerável.
 C  Isso é verdade, não é?
 
 O que você acaba de dizer é verdade mas o que o Artur precisa é da recíproca,
 que é falsa. Na mensagem dele ele diz "equivale" e ele está tentando provar
 que o exemplo dele satisfaz as condições do enunciado.
 
 []s, N.
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 

[obm-l] Princípio da Indução

2004-10-20 Por tôpico Daniel S. Braz
Pessoal,

Eu estava lendo o artigo o princpio da induo do Elon publicado na Eureka 
(http://www.obm.org.br/eureka/artigos/inducao.pdf) e fique com uma
pequena dvida..

O texto abaixo foi retirado das pginas 2 e 3..(com alguns pequenos
ajustes..para no
ficar muito grande a msg)

[ N = conjunto dos nmeros naturais ; s(x) = sucessor de x ]

AXIOMA DA INDUO
Se um subconjunto X contido em N  tal que 1 pertence a  X e s(X) est contido X
(isto , n pertence a X = s(n) pertence a X), ento X = N

Dada a funo s, s: N - N tal que s(n) = n + 2. Ento se tomarmos
repetidamente a operao de tomar o sucessor obteremos s(1)=3,
s(3)=5, etc.

1 - 3 - 5 - ... (*)

Dentro de um ponto de vista estritamente matemtico, podemos
reformular o axioma da induo do seguinte modo: Um subconjunto X
contido em N chama-se indutivo quando s(X) est contido em X, ou seja,
quando n pertence a X = s(n) pertence a X, ou ainda, quando o
sucessor de qualquer elemento de X tambm pertence a X.

(I) Dito isto, o axioma da induo afirma que o nico subconjunto
indutivo de N que contm o nmero 1  o proprio N.

(II) No exemplo acima (*), os nmeros mpares 1, 3, 5,  formam um
conjunto indutivo que contm o elemento 1 mas no  igual a N.

As afirmaes (I) e (II) no so contraditrias?? Ou eu no estou
conseguindo entender o texto...???

[]s
Daniel.

-- 
Uma das coisas notveis acerca do comportamento do Universo  que ele
parece fundamentar-se na Matemtica num grau totalmente
extraordinrio. Quanto mais profundamente entramos nas leis da
Natureza, mais parece que o mundo fsico quase se evapora e ficamos
com a Matemtica. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza,
mais somos conduzidos para dentro desse mundo da Matemtica e de
conceitos matemticos. (Roger Penrose)

=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] ângulo irracional

2004-10-20 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Oct 20, 2004 at 09:08:07AM -0700, Felipe Torres wrote:
 como eu posso provar que os ngulos formados pelos
 catetos com a hipotenusa do tringulo retngulo de
 lados 3,4,5 so irracionais quando expressos em graus?

Considere z = (3+4i)/5. Voc quer provar que z^n nunca  igual a 1.
Escreva z^n = (a(n) + b(n) i)/5^n, de modo que
a(1) = 3, b(1) = 4, a(n+1) = 3a(n) - 4b(n), b(n+1) = 4a(n) + 3b(n).
Por exemplo, a(2) = -7, b(2) = 24, a(3) = -117, b(3) = 44.
 fcil provar por indu?o que a(n) = 3 (mod 5) e b(n) = 4 (mod 5)
para todo n positivo.

[]s, N.
=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problema 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Oct 20, 2004 at 02:16:36PM -0300, dopikas wrote:
  Nada garante que a funcão f seja integrável e isto arruina o argumento.
  Infelizmente eu acho que a sua solucão não merece muitos pontos.
 
 Não entendi. Se f é uma função bem comportada no IR^2, porque 
 ela não seria integrável? Pelo pouco que eu li, qualquer 
 função contínua nos reais (usando a medida de Lebesgue) é 
 integravel.

Em que sentido f seria bem comportada? Ela certamente não é contínua.
 
 Vou ser mais específico na minha fonte de leitura... eu li a 
 descrição do teorema de Tonelli em
 http://planetmath.org/encyclopedia/TonellisTheorem.html

Nas hipóteses do teorema (no site que você indicou) aparece
que a função deve estar em L^+(X x Y). Esta hipótese não vale
em geral para a função que você construiu.
 
 Pode ser que eu realmente esteja entendendo errado, mas me 
 parece que não se exige muito sobre a função f, de modo que 
 certamente há exemplos simples que satisfazem as condições que 
 eu especifiquei e se enquadram nas condições do teorema.

É verdade que existem muitos conjuntos A para os quais a função f
é integrável e para os quais portanto a sua demonstração é correta.
Mas isso não é muito surpreendente: afinal, não é nada difícil
achar exemplos de conjuntos que não satisfazem as condições do problema.
O que é mais difícil é provar que não existe nenhum conjunto com
as propriedades dadas.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: Princípio da Indução

2004-10-20 Por tôpico Daniel S. Braz
ignorem a minha msg anterior..j entendi..hehehe...


On Wed, 20 Oct 2004 16:22:59 -0300, Daniel S. Braz [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Pessoal,
 
 Eu estava lendo o artigo o princpio da induo do Elon publicado na Eureka
 (http://www.obm.org.br/eureka/artigos/inducao.pdf) e fique com uma
 pequena dvida..
 
 O texto abaixo foi retirado das pginas 2 e 3..(com alguns pequenos
 ajustes..para no
 ficar muito grande a msg)
 
 [ N = conjunto dos nmeros naturais ; s(x) = sucessor de x ]
 
 AXIOMA DA INDUO
 Se um subconjunto X contido em N  tal que 1 pertence a  X e s(X) est contido X
 (isto , n pertence a X = s(n) pertence a X), ento X = N
 
 Dada a funo s, s: N - N tal que s(n) = n + 2. Ento se tomarmos
 repetidamente a operao de tomar o sucessor obteremos s(1)=3,
 s(3)=5, etc.
 
1 - 3 - 5 - ... (*)
 
 Dentro de um ponto de vista estritamente matemtico, podemos
 reformular o axioma da induo do seguinte modo: Um subconjunto X
 contido em N chama-se indutivo quando s(X) est contido em X, ou seja,
 quando n pertence a X = s(n) pertence a X, ou ainda, quando o
 sucessor de qualquer elemento de X tambm pertence a X.
 
 (I) Dito isto, o axioma da induo afirma que o nico subconjunto
 indutivo de N que contm o nmero 1  o proprio N.
 
 (II) No exemplo acima (*), os nmeros mpares 1, 3, 5,  formam um
 conjunto indutivo que contm o elemento 1 mas no  igual a N.
 
 As afirmaes (I) e (II) no so contraditrias?? Ou eu no estou
 conseguindo entender o texto...???
 
 []s
 Daniel.
 
 --
 Uma das coisas notveis acerca do comportamento do Universo  que ele
 parece fundamentar-se na Matemtica num grau totalmente
 extraordinrio. Quanto mais profundamente entramos nas leis da
 Natureza, mais parece que o mundo fsico quase se evapora e ficamos
 com a Matemtica. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza,
 mais somos conduzidos para dentro desse mundo da Matemtica e de
 conceitos matemticos. (Roger Penrose)
 


-- 
Uma das coisas notveis acerca do comportamento do Universo  que ele
parece fundamentar-se na Matemtica num grau totalmente
extraordinrio. Quanto mais profundamente entramos nas leis da
Natureza, mais parece que o mundo fsico quase se evapora e ficamos
com a Matemtica. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza,
mais somos conduzidos para dentro desse mundo da Matemtica e de
conceitos matemticos. (Roger Penrose)

=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problema 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico Domingos Jr.

Não entendi. Se f é uma função bem comportada no IR^2, porque 
ela não seria integrável? Pelo pouco que eu li, qualquer 
função contínua nos reais (usando a medida de Lebesgue) é 
integravel.
   

Em que sentido f seria bem comportada? Ela certamente não é contínua.
 

Depois de falar com um professor meu do IME eu acho que entendi no que 
eu errei. Já vou avisando para ter paciência já que meus conhecimentos 
sobre integral de Lebesgue tem medida nula...

Inicialmente eu pensei em definir f(x, y) para todo R^2. Algo como f(x, 
y) = exp{-x^2 - y^2} que é positiva para todo x, y e tem volume finito 
(por sinal, o volume sobre todo R^2 é PI!). Sem dúvida f é bem 
comportada. A idéia então era integrar uma função bem comportada num 
conjunto muito mal comportado! Eu achava que com integrais de Lebesgue 
isso seria sempre possível, mas talvez meu argumento falhe pois só 
depois que esse meu professor falou que eu percebi que é necessario que 
o conjunto seja mensurável para que eu aplique a minha idéia. Parece 
então que se A é mensurável então A não pode satisfazer as 
características enunciadas e isso pode ser demonstrado pelo meu 
argumento da integral, certo?


Vou ser mais específico na minha fonte de leitura... eu li a 
descrição do teorema de Tonelli em
http://planetmath.org/encyclopedia/TonellisTheorem.html
   

Nas hipóteses do teorema (no site que você indicou) aparece
que a função deve estar em L^+(X x Y). Esta hipótese não vale
em geral para a função que você construiu.
 

O problema é que não podemos afirmar que A é mensurável e portanto f 
pode ser bem comportada no R^2 mas não integrável em A, certo?

Abraços.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re:[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problema 2 - Uma variação

2004-10-20 Por tôpico claudio.buffara






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Wed, 20 Oct 2004 18:46:41 -0300




Assunto:
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM2004 - NIVEL U - Problema 2 - Uma variação






 
 
 Depois de falar com um professor meu do IME eu acho que entendi no que 
 eu errei. Já vou avisando para ter paciência já que meus conhecimentos 
 sobre integral de Lebesgue tem medida nula...
 
Isso não quer dizer nada. Eles podem ser não-enumeráveis mesmo assim...



[obm-l] RE: [obm-l] Qual é o menor primo que divide a soma...

2004-10-20 Por tôpico Edward Elric
Note que 99^101 é impar e 101^98 tambem é impar, mas a soma de dois impares 
eh par, logo 2 divide a soma.

Edward
From: Fabio Niski [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Qual é o menor primo que divide a soma...
Date: Wed, 20 Oct 2004 20:09:59 -0200
Pessoal, acho que essa questao caiu no IME:
Qual o menor numero natural primo que divide a soma 99^101 + 101^98?
Alguem tem a solucao? Por gentileza poderia postar?
Obrigado
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=
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=


Re: [obm-l] 0,9999...=1?

2004-10-20 Por tôpico gg.gomes

Certo, mas onde eu poderia encontrar oque já foi publicado sobre o assunto

Gabriel




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Wed, 20 Oct 2004 12:21:21 -0300




Assunto:
Re: [obm-l] 0,...=1?






 On Tue, Oct 19, 2004 at 06:19:14PM -0300, gabriel wrote:
  há algum tempo eu li alguns e-mails aki na lista q tratavam do seguinte tema:
  
  0,99...=1?
  
  Será q alguem poderia me explicar mais detalhadamente o assunto?
 
 Antes de mais nada: SIM, 0.99... = 1.
 
 Minha sugestão é que você primeiro dê uma olhada no que já foi publicado
 e depois mande para a lista uma pergunta mais precisa e específica.
 
 []s, N.
 =
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[obm-l] Re: [obm-l] Qual é o menor primo que divide a soma...

2004-10-20 Por tôpico Paulo Rodrigues
Este número é par. Logo a resposta é 2.


- Original Message -
From: Fabio Niski [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, October 20, 2004 7:09 PM
Subject: [obm-l] Qual é o menor primo que divide a soma...


 Pessoal, acho que essa questao caiu no IME:

 Qual o menor numero natural primo que divide a soma 99^101 + 101^98?

 Alguem tem a solucao? Por gentileza poderia postar?

 Obrigado
 =
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Version: 6.0.779 / Virus Database: 526 - Release Date: 19/10/2004

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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Qual é o menor primo que divide a soma...

2004-10-20 Por tôpico Fabio Niski
Edward Elric wrote:
Note que 99^101 é impar e 101^98 tambem é impar, mas a soma de dois 
impares eh par, logo 2 divide a soma.

Edward
Hahhaha!!! Sensacional! Obrigado Edward e Paulo!
Esse vai pra lista dos meus problemas pequenininhos favoritos!
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[obm-l] JOGO DE BARGANHA!

2004-10-20 Por tôpico jorgeluis
Turma! Eis um convite aos simpatizantes da indigesta Teoria dos Jogos.
Divirtam-se!

O jogador A executa o primeiro movimento, fazendo uma oferta ao jogador B para a
divisão de $100. (Por exemplo, o jogador A poderia sugerir que ele ficasse com
$60 e o jogador B levasse $40); O jogador B pode aceitar ou recusar a oferta.
Se ele rejeitar, o montante de dinheiro disponível cairá para $90; O jogador B,
então, fará uma oferta para a divisão do dinheiro; Se o jogador A rejeitar essa
oferta, o montante de dinheiro cairá para $80, seguindo-se uma nova oferta do
jogador A para a divisão; Se o jogador B rejeitar, o montante de dinheiro cairá
para $0. Ambos os jogadores são racionais, totalmente informados e querem
maximizar seus lucros. Qual jogador se sairá melhor nesse jogo?

A propósito, um consumidor que começou como emprestador passou a ser tomador
após o declínio da taxa de juros. Ficou em melhor ou pior situação?
   Abraços!


__
WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br.
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Re: [obm-l] 0,9999...=1?

2004-10-20 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Acho que os dispositivos de busca do site da lista devem ser uteis..."gg.gomes" [EMAIL PROTECTED] wrote:


Certo, mas onde eu poderia encontrar oque já foi publicado sobre o assunto

Gabriel




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Wed, 20 Oct 2004 12:21:21 -0300




Assunto:
Re: [obm-l] 0,...=1?






 On Tue, Oct 19, 2004 at 06:19:14PM -0300, gabriel wrote:
  há algum tempo eu li alguns e-mails aki na lista q tratavam do seguinte tema:
  
  0,99...=1?
  
  Será q alguem poderia me explicar mais detalhadamente o assunto?
 
 Antes de mais nada: SIM, 0.99... = 1.
 
 Minha sugestão é que você primeiro dê uma olhada no que já foi publicado
 e depois mande para a lista uma pergunta mais precisa e específica.
 
 []s, N.
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[obm-l] OBM 2004 nivel U

2004-10-20 Por tôpico diogo_diniz
Sobre o problema 2, já que o Nicolau comentou uma solução vou mostrar a
minha.

Seja X_i = {x em R; (x,i) nao pertence a A}. Pela segunda condição X_i é
enumerável para todo i natural. Assim o conjunto X=UX_i (a união de todos
os X_i, com i natural) é enumerável, e como R não é enumerável existe x_0
em R que não está em X. Mas neste caso (x_0,i) está em A para todo natural
i, o que contradiz a primeira condição.
Logo não existe A com estas propriedades.

Pode-se usar fatos como o que R não é enumerável, ou que o X é enumerável
sem demonstrar na prova?

Quanto a variação proposta já gastei umas boas horas pensando nela, mas
até agora nada.

Até mais

Diogo Diniz P. S. Silva



--
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[obm-l] Re: [obm-l] Equação logarítmica

2004-10-20 Por tôpico Osvaldo Mello Sponquiado
 f(x) = log[2](x) + log[3](x+1)
 
 pode-se notar que f(x)? sempre crescente, pois
 log[2](x) ? sempre crescente e log[3](x+1) ? tamb?m.
 Acho que isso basta para provar que f(x)=5 ? obtido
 apenas para um valor de x. S? haveria a possibilidade
 de mais de uma solu??o

Outro membro da lista enviou uma mensagem a qual entendi. Concordo que é SIMPLES 
mostrar a unicidade!  eu já tinha feito isso usando cálculo diferencial da mesma 
maneira que outro membro da lista a fez, transformando a equação em f(x)=g(x)
e concluindo que f'(x)0 e g'(x)0. Porém, minha dificuldade está em mostrar COMO 
encontrar analiticamente o valor solução da equação, que no caso corresponde à 
solucionar aquela equação exponencial.

Até mais.



 se uma das duas se tornasse
 decrescente em algum outro ponto.
 
 --- Osvaldo Mello Sponquiado [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Ol? pessoal.
  
  Algu?m pode me dar uma for?a para encontrar
  analiticamente e demonstrar que a unicidade do valor
  de x tal que log[2](x) + log[3](x+1)=5
  
  J? visualisei de imediato que ? x=8, mas n?o estou
  conseguindo encontrar analiticamente.
  
  Da? tentei algebricamente,log[2](x) +
 
 log[3](x+1)=log[2](2^5)=log[3](x+1)=log[2](2^5/x)=log[3](x+1)/log[2](2^5/x)=1
  da? x+1=3^k e (2^5/x)=2^k (k0)
  
  Da? temos que resolver x=3^k-1=2^(5-k)=
  6^k-2^k=32= 6^k=2^5+2^k
  
  k vale obviamente 2, mas como resolver esta equa??o
  exponencial ?
  
  
  Atenciosamente,
  
  Osvaldo Mello Sponquiado 
  Engenharia El?trica, 2?ano 
  UNESP - Ilha Solteira
  
   
 
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Atenciosamente,

Osvaldo Mello Sponquiado 
Engenharia Elétrica, 2ºano 
UNESP - Ilha Solteira

 
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Re: [obm-l] 0,9999...=1?

2004-10-20 Por tôpico Osvaldo Mello Sponquiado
Que tal procurar onde estão as informações sobre como se inscrever na lista ?
Lá vc encontra o path que é http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html


Falou.


 Certo, mas onde eu poderia encontrar oque já foi publicado sobre o 
 assunto
 
 Gabriel
 De:[EMAIL PROTECTED]
 
 Para:[EMAIL PROTECTED]
 
 Cópia:
 
 Data:Wed, 20 Oct 2004 12:21:21 -0300
 
 Assunto:Re: [obm-l] 0,...=1?
 
   
 
  On Tue, Oct 19, 2004 at 06:19:14PM -0300, gabriel wrote:
   há algum tempo eu li alguns e-mails aki na lista q tratavam do seguinte tema:
   
   0,99...=1?
   
   Será q alguem poderia me explicar mais detalhadamente o assunto?
  
  Antes de mais nada: SIM, 0.99... = 1.
  
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Osvaldo Mello Sponquiado 
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