Re: [obm-l] Fatorar!Primalidade!Função Discreta!Tudo se realaciona?

2005-11-03 Por tôpico Claudio Buffara
Pelo que eu entendi, voce tem uma expressao do tipo:
y = (ax + b)/(cx + d), com a, b, c, d inteiros conhecidos e quer saber se
existe algum inteiro positivo x tal que y seja inteiro positivo.

Se esse for o caso, faca o seguinte:

Caso 1: c = 0.
Nesse caso, d tem que dividir ax + b, ou seja, ax == -b (mod d).
Essa congruencia soh terah solucao se mdc(a,d) dividir b.
Em caso afirmativo, a solucao no intervalo [1,d] serah unica.
Chame-a de x_0.
O conjunto-solucao serah:
{x_0 + md | m = 0, a(x_0 + md)/c  0 e ambos sao inteiros}

Caso 2: c  0 .
Re-escreva a expressao como y = (1/c)*(a + (bc - ad)/(cx + d)).
Pra y ser inteiro positivo, eh necessario que cx + d divida bc - ad.
Assim, teste os valores inteiros de x no intervalo [1,b-(a+1)d/c]
(se b-(a+1)d/c  1, entao nao existe solucao).
De qualqyer forma, o numero de candidatos a solucao serah finito.
Para cada x candidato, teste pra ver se c divide (a + (bc-ad)/(cx+d)).
Se algum divir e o quociente for positivo, voce teha achado o y
correspondente.

[]s,
Claudio.

on 02.11.05 15:21, Lestat di Lioncourt at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Bem eu tô com uma relação interessante que dá para associar a
 primalidade de um número, a fatoração de um número qualquer...
 acho que não é nada especial
 Mas tô pricisanu de uma ajuda!
 
 eu tô quereno analisar a seguinte função...
 
 
 y=  (c1 -10*x*c2)/(100*x+10c3)
 
 
 é o seguinte...eu tenho c1,c2,c3 mas não x...nem y
 logo é uma função em x e y
 Quero saber quando essa função vai ter um y natural para um x também
 natura
 
 Tem algum procedimento, raciocínio, fórmula para dizer se essa função
 tem par (x,y) natural?
 
 Ou alguma função que retorne se uma função tem par (x,y) natural num
 intervalo qualquer?
 
 Obirgado pela atenção!
 Vocês não sabem que grande ajuda seria!!!
 Por favor respondam!!!
 Brigadão!
 


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Re: [obm-l] Fatorar!Primalidade!Função Discreta!Tudo se realaciona?

2005-11-03 Por tôpico Claudio Buffara
Uma correcao:

No Caso 1, se mdc(a,d) dividir b, entao a solucao serah unica no intervalo
[1,d/mdc(a,d)].

on 03.11.05 07:08, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Pelo que eu entendi, voce tem uma expressao do tipo:
 y = (ax + b)/(cx + d), com a, b, c, d inteiros conhecidos e quer saber se
 existe algum inteiro positivo x tal que y seja inteiro positivo.
 
 Se esse for o caso, faca o seguinte:
 
 Caso 1: c = 0.
 Nesse caso, d tem que dividir ax + b, ou seja, ax == -b (mod d).
 Essa congruencia soh terah solucao se mdc(a,d) dividir b.
 Em caso afirmativo, a solucao no intervalo [1,d] serah unica.
 Chame-a de x_0.
 O conjunto-solucao serah:
 {x_0 + md | m = 0, a(x_0 + md)/c  0 e ambos sao inteiros}
 
 Caso 2: c  0 .
 Re-escreva a expressao como y = (1/c)*(a + (bc - ad)/(cx + d)).
 Pra y ser inteiro positivo, eh necessario que cx + d divida bc - ad.
 Assim, teste os valores inteiros de x no intervalo [1,b-(a+1)d/c]
 (se b-(a+1)d/c  1, entao nao existe solucao).
 De qualqyer forma, o numero de candidatos a solucao serah finito.
 Para cada x candidato, teste pra ver se c divide (a + (bc-ad)/(cx+d)).
 Se algum divir e o quociente for positivo, voce teha achado o y
 correspondente.
 
 []s,
 Claudio.
 
 on 02.11.05 15:21, Lestat di Lioncourt at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Bem eu tô com uma relação interessante que dá para associar a
 primalidade de um número, a fatoração de um número qualquer...
 acho que não é nada especial
 Mas tô pricisanu de uma ajuda!
 
 eu tô quereno analisar a seguinte função...
 
 
 y=  (c1 -10*x*c2)/(100*x+10c3)
 
 
 é o seguinte...eu tenho c1,c2,c3 mas não x...nem y
 logo é uma função em x e y
 Quero saber quando essa função vai ter um y natural para um x também
 natura
 
 Tem algum procedimento, raciocínio, fórmula para dizer se essa função
 tem par (x,y) natural?
 
 Ou alguma função que retorne se uma função tem par (x,y) natural num
 intervalo qualquer?
 
 Obirgado pela atenção!
 Vocês não sabem que grande ajuda seria!!!
 Por favor respondam!!!
 Brigadão!
 
 
 
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[obm-l] Seqüência (x, f(x), f(f(x)),...)

2005-11-03 Por tôpico Bruno Pereira Dias
Olá pessoal,

Ficaria grato com qualquer ajuda para resolver esse problema:

Suponha que f seja contínua e que a seqüência x, f(x), f(f(x)),
f(f(f(x))), ... converge para L. Prove que L é um ponto fixo para f,
i.e., f(L) = L

Eu não sei como se traduz fixed point para literatura portuguesa, se
não for ponto fixo, por favor me corrijam.

[]s

Bruno

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RES: [obm-l] Calculo

2005-11-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
Este enunciado estah contraditorio. Diz que f nao eh derivavel em c e depois
diz que f eh derivavel em c. 

Um resultado valido eh o seguinte: suponhamos que f:I - R seja definida em
um intervalo I, seja continua em c pertencente a  I, seja derivavel em todo
x c de I e lim (x --c) f'(x)= a. Entao f e derivavel em a e f'(c) = a.

Uma forma simples de ver isto eh usar a regra de L'Hopital.  Para todo x de
I distinto de c, seja g(x) = ((f(x) - f(c))/(x-c). As funcoes do numerador e
do denominador sao derivaveis eh a relacao entre suas derivadas eh f'(x)/1 =
f'(x). Por hipotese, lim (x --c) f'(x)= a. Como f eh continua em c, lim (x
--a) f(x) - f(c) = 0. E como x-c nao se anula em I para xc, as condicoes
requeridas pela Regra de L'Hopital sao satisfeitas, dela deduzindo-se que
lim (x --c) g(x) = lim (x--c)((f(x) - f(c))/(x-c) =  a. Pela definicao de
derivada, concluimos que f eh derivavel em c e que f'(c) = a.

Uma conclusao adicional deste fato eh que f' eh continua em c, pois lim
(x--c) f'(x) = f'(c).  Assim, se f eh derivavel em c e f' tem limite em c,
entao f' eh continua em c. Logo, se f' for descontinua em c, entao f' nao
pode apresentar limite em c, o que nos remete aa conhecida conclusao de que
derivadas nunca apresentam descontinuidades do tipo salto. 

Consideracoes similares valem aa direita e aa esquerda de c.

Artur


-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de guilherme S.
Enviada em: quarta-feira, 2 de novembro de 2005 20:03
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Calculo


Pessoal,

 Queria uma ajuda nessa questão aqui oh:

seja A contido em  IR aberto e f: A -- IR contínua.
Se c pertence a A e f so não eh derivavel no conjunto
A em c  e existe o limite lim (x --c) f ' (x)=alpha,
então f eh derivavel em c e vale 
f ' (c)=alpha .


valeu pessoal.


[]'s guilherme.








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[obm-l] RES: [obm-l] Seqüência (x, f(x) , f(f(x)),...)

2005-11-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
A traducao de fixed point eh de fato ponto fixo. 

Este eh um resultado muito conhecido. Sejam x_1 = x, x_2 = f(f(x).
Entao, lim x_n = L. Como f eh continua em L, temos que a sequencia f(x_n)
converge para f(L). Mas os termos de f(x_n) sao f(x_1), f(x_2),de modo
que os seus termos sao x_2, x_3... Logo, f(x_n) eh a subsequencia de x_n que
se inicia em seu segundo termo. Como x_n -- L, segue-se que f(x_n) -- L.
Mas  como temos tambem que f(x_n) -- f(L), segue-se da unicidade do limite
que f(L)= L , de modo que L eh ponto fixo de f.

Artur 

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Bruno Pereira Dias
Enviada em: quinta-feira, 3 de novembro de 2005 09:18
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Seqüência (x, f(x), f(f(x)),...)


Olá pessoal,

Ficaria grato com qualquer ajuda para resolver esse problema:

Suponha que f seja contínua e que a seqüência x, f(x), f(f(x)),
f(f(f(x))), ... converge para L. Prove que L é um ponto fixo para f,
i.e., f(L) = L

Eu não sei como se traduz fixed point para literatura portuguesa, se
não for ponto fixo, por favor me corrijam.

[]s

Bruno

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RES: [obm-l] Economia na lista obm-l

2005-11-03 Por tôpico Artur Costa Steiner



Seja P 
o preco que vc paga hoje pelo direito de adquirir o bilhete daqui hah um ano 
pelo preco K e seja j a taxa mensal efetiva de juros (j = i/12, segundo a 
convencao usual).Com probabbilidade p, dentro de 1 ano o bilhete vai valer 
H. Para este caso, vc tem como ganho o valor presente liquidoV1, 
referenciado ao momento de termino do sorteio,dado por V1 = H - K - 
P*((1+j)^12) De modo analogo, com probabilidade 1-p vctem um 
valor presente liquido V2 dado por V2 = L - K- P*((1+j)^12). O 
seu valor esperado de VPL eh entao V = p*V_1 + (1-p)*V_2 = H*p + L(1-p) - 
K - P*((1+j)^12). O valor maximo que compensa pagar pelo direito de 
adquirir o bilhete eh o valor de P que anula V2, dado porP* 
=(H*p + L(1-p) - K)/((1+j)^12). Eh claro que, em termos 
praticos, so faz sentido se P*=0.O valor depende de p, se eu entendi 
certo. Mas nao depende de S, o valor inicial do 
bilhete.

Artur

  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de 
  claudio.buffaraEnviada em: terça-feira, 1 de novembro de 2005 
  14:17Para: obm-lAssunto: [obm-l] Economia na lista 
  obm-l
  Um dos problemas mais interessantes de economia (ou, mais precisamente, 
  de finanças) e queé 100% "on-topic" (na minha opinião) é o da avaliação 
  de uma opção de compra. Eu acho "on-topic" porque, entre outras coisas,o 
  IMPA oferece um curso de mestrado em métodos matemáticos para finanças, que 
  trata principalmente da avaliação de derivativos (dos quais as opções são um 
  exemplo importante)
  
  A versão mais básica do problema é ilustrada pelo seguinte exemplo:
  
  Hoje, você compra por $100 um bilhete de uma loteria que, daqui a um ano, 
  vai pagar R$200 com probabilidadep ou R$50 com probabilidade 1-p.
  Supondo que você pode aplicar ou tomar emprestado reais a 20% ao ano, 
  quanto você pagaria hoje pelo direito (mas não a obrigação) de comprar um dado 
  bilhete, 1 minuto após o sorteio (mas antes do pagamento do prêmio), por R$150 
  ?
  
  Isso significa que se o bilhetepagar R$200, o seu lucro terá sido 
  deR$50. Caso contrário, seu lucroterá sidozero (você não 
  terá prejuízo, pois tem o direito mas não a obrigação de adquirir o bilhete e, 
  naturalmente, não vai comprar por R$150 um bilhete que só vale R$50).
  
  A pergunta interessante é: a resposta depende de p?
  
  Dica: suponha que você pode comprar frações de bilhete.
  
  Em geral, se o bilhete vale hoje S e, daqui a um ano, vai valer H com 
  probabilidade p e L com probabilidade 1-p, e se você aplica ou toma emprestado 
  reais auma taxa de juros de i, quanto você paga pelo direito de adquirir 
  um bilhete, logo após o sorteio, pelo preco de K?
  
  []s,
  Claudio.
  
  


[obm-l] escola naval

2005-11-03 Por tôpico Marcus Aurélio








Alguem poderia me enviar provas da escola naval do anos anteriores...

obrigado








Re: [obm-l] prova psaEN2006

2005-11-03 Por tôpico fagner almeida
valeu manda , eu não tenho nunhuma 2006


--- Brunno Fernandes [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 quais provas você possui?
 eu tenho a de matemática, mas procuro as outras
 (física principalmente)
 posso te enviar se quiser a de matemática
 Um abraço
   - Original Message - 
   From: mentebrilhante brilhante 
   To: obm-l@mat.puc-rio.br 
   Sent: Wednesday, November 02, 2005 12:41 AM
   Subject: [obm-l] prova psaEN2006
 
 
   alguem tem a prova escola naval 2006 eu peguei a
 solução da questões , falta a prova
 
 

--
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Re: [obm-l] escola naval

2005-11-03 Por tôpico aguinaldo goncalves jr
Tb gostaria de receber provas da EN e se alguém tiver provas do CN...obrigadoMarcus Aurélio [EMAIL PROTECTED] escreveu:







Alguem poderia me enviar provas da escola naval do anos anteriores...
obrigado
		 
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Re: [obm-l] prova psaEN2006

2005-11-03 Por tôpico mentebrilhante brilhante
pô eu so tenho de 2001 , manda a de matematica e se tiver a de matematica do ano passado tambem serveBrunn=o Fernandes [EMAIL PROTECTED] escreveu:




quais provas você possui?
eu tenho a de matemática, mas procuro as outras (física principalmente)
posso te enviar se quiser a de matemática
Um abraço

- Original Message - 
From: mentebrilhante brilhante 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Wednesday, November 02, 2005 12:41 AM
Subject: [obm-l] prova psaEN2006

alguem tem a prova escola naval 2006 eu peguei a solução da questões , falta a prova


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[obm-l] Links com Argumentos contra Cantor e Godel

2005-11-03 Por tôpico Chicao Valadares
Godel e Cantor estava errado? 

Esse  refuta Cantor
http://homepage.mac.com/ardeshir/ArgumentAgainstCantor.html

Esse  refuta o teorema de Godel.
http://homepage.mac.com/ardeshir/Godel-SimpleRefutation.html

Nao tive tempo de brincar com eles mas a primeira
vista, parecem argumentos que valem a pena dar uma
olhada...divirtam-se


O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo.
O que há é pouca gente para dar por isso... 
Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos

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Re: [obm-l] DIVERSÃO PROBABILÍSTICA!

2005-11-03 Por tôpico Claudio Buffara
on 03.11.05 11:27, Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis at
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Turma! Gostaria de dedicar esse singelo artigo ao amigo postal Chicão
 Valadares, por três motivos pessoais: primeiro, por ter sido o único que
 encaminhou minhas mensagens à lista na ocasião do meu afastamento; segundo,
 por ter veiculado meu retorno à mesma e terceiro, por ser um assunto que faz
 parte da sua praia estatística.
 
 Existem bolas azuis e vermelhas em uma caixa. A probabilidade de sortear
 duas bolas de cores diferentes, ao retirar duas bolas ao acaso, é 1/2. Prove
 que o número de bolas na caixa é um quadrado perfeito.
 
a bolas azuis e v bolas vermelhas na caixa.
Bolas de mesma cor sao supostas indistinguiveis.

2 bolas de cores distintas podem ser retiradas de 2av maneiras
2 bolas podem ser retiradas de (a+v)(a+v-1) maneiras

Prob(2 bolas de cores distintas) = 2av/((a+v)(a+v-1)) = 1/2 ==
a^2 + v^2 + 2av - a - v = 4av ==
(a - v)^2 = a + v ==
no. de bolas na caixa = a + v = quadrado perfeito
  
 Um jogador lança uma moeda não viciada e marca um ponto cada vez que obtém
 uma cara e dois pontos quando obtém coroa. Qual a probabilidade do jogador
 marcar exatamente n pontos?

P(n) = P(n|n-1)*P(n-1) + P(n|n-2)*P(n-2) = (1/2)*P(n-1) + (1/2)*P(n-2)
P(1) = 1/2  e  P(2) = 1/2 + 1/4 = 3/4

Eq. caracteristica: t^2 = (t+1)/2 == 2t^2 - t - 1 = 0 ==
t = 1  ou  t = -1/2 ==
P(n) = A + B*(-1/2)^n

P(1) = A - B/2 = 1/2
P(2) = A + B/4 = 3/4 ==

A = 2/3   B = 1/3 ==

P(n) = 2/3 + (1/3)*(-1/2)^n
 

 Jogamos 10 dados comuns (com 6 faces equiprováveis numeradas de 1 a 6).
 Calcule a probabilidade de que a soma dos 10 resultados seja igual a 20.
 
A probabilidade eh igual a N/6^10, onde:
N = coeficiente de x^20 na expansao de
(x + x^2 + x^3 + x^4 + x^5 + x^6)^10

 
 Guilherme lançou uma moeda quatro vezes. A probabilidade de ele obter no
 mínimo tantas caras quanto coroas é ?

Supondo a moeda honesta, P(2, 3 ou 4 caras) = (6+4+1)/2^4 = 11/16.


 A propósito, quantos dados devem ser lançados ao mesmo tempo para maximizar
 a probabilidade de se obter exatamente um 2?
 
Lancemos N dados honestos.

Escolha do dado que vai dar 2: N
Escolha dos resultados dos outros N-1 dados: 5^(N-1)

Probabilidade = f(N) = N*5^(N-1)/6^N =

f'(N) = (5^(N-1)/6^N)*(1 + N*log(5/6)) = 0 ==
N = 1/log(6/5) ~ 5,48

N = 5 e N = 6 dao a mesma probabilidade maxima, igual a (5/6)^5.


Acho que eh isso.


[]s,
Claudio.


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RES: [obm-l] Links com Argumentos contra Cantor e Godel

2005-11-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu vi a parte referente a Cantor, nao pude ainda ler a de Godel.

Nao eh preciso dizer que os argumentos do cara sao totalmente falaciosos e
demonstram desconhecimento de pontos basicos da matematica.

Ao derrubar a prova diagonal de Cantor de que os reais nao sao
enumeraveis, o autor recorre ao sofisma de que nao se pode afirmar que o
numero decimal 0,x1x2x3... nao estah na lista porque depois de cada natural
n hah uma infinidade de outros naturais. Nada mais absurdo, verficamos
facilmente que, a despeito da lista ser infinita, o numero 0,x1x2x3...
difere para todo k de 0,dk1dk2dk3., porque d_kk  x_k. Eh pelo menos
argumento pelo qual, embora haja uma infinidade de numeros inteiros, posso
afirmar que 2,3 nao eh igual a nenhum inteiro. Hah uma infinidade de
naturais cujo algarismo das unidades eh 2, mas ainda assim posso afirmar que
17 eh diferente de todos eles.

Ao usar o argumento de Canor para demonstrar que ele leva ao absurdo de
que os naturais nao podem ser colocados em correspondencia biunivoca com
eles mesmos, o autor, sim, usa um argumento absurdo no qual mostra
desconhecer que a representacao de um natural na base 10, ou emesmo em
qualquer outra base, eh FINITA, ao passo que a representacao decimal de um
elemento de [0,1] pode ser muito bem ser infinita (eh e sempre infinita
quando o numero eh irracional).

O argumento de Cantor eh rigoroso. Eh, alem disto, hah outras provas de que
o conjunto dos reais nao eh enumeravel (eu conheco 2 outras, mas creio que
hah mais).

O que nao faltam sao desocupados que de vez em quando escrevem artigos
dizendo coisas como os reais sao enumeraveis, 0,... eh diferente de 1, 2
= 3, etc. Creio que, acima de tudo, falta a estes caras a humildade de
reconhecer que nao possuem conhecimento suficiente.  Eu mesmo jah ouvi de
uma pessoa ateh bem intencionada o seguinte argumento. Na realidade, nao
podemos afirmar que raiz(2) eh irracional. O que acontece eh que ainda nao
se descobriram inteiros m e n tais que m/n = raiz(2). Mas algum dia estes
inteiros serao conhecidos... E o mesmo vale para os outros numeros ditos
irracionais. Bom, pelo menos ele acabou pelo menos considerando o meu
argumento de que ha provas concretas de que nao existem tais inteiros e de
que eh mais facil o sertao virar mar do que irracional virar racional...

Artur  

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Chicao Valadares
Enviada em: quinta-feira, 3 de novembro de 2005 13:42
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Links com Argumentos contra Cantor e Godel


Godel e Cantor estava errado? 

Esse  refuta Cantor
http://homepage.mac.com/ardeshir/ArgumentAgainstCantor.html

Esse  refuta o teorema de Godel.
http://homepage.mac.com/ardeshir/Godel-SimpleRefutation.html

Nao tive tempo de brincar com eles mas a primeira
vista, parecem argumentos que valem a pena dar uma
olhada...divirtam-se


O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo.
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Re: [obm-l] DIVERSÃO PROBABILÍSTICA!

2005-11-03 Por tôpico leonardo maia
Claudio, é preciso introduzir uma segunda variável t (o tempo, discreto) para que a questão

 Um jogador lança uma moeda não viciada e marca um ponto cada vez que obtém
 uma cara e dois pontos quando obtém coroa. Qual a probabilidade do jogador
 marcar exatamente n pontos?

faça sentido. Você resolveu a recorrência

P(n) = (1/2)*P(n-1) + (1/2)*P(n-2)

como se essas probabilidades fossem definidas no mesmo instante, o que não é verdade. A equação correta é

P(n,t) = (1/2)*P(n-1, t-1) + (1/2)*P(n-2, t-1).

Se você introduzir uma função geradora (ou geratriz) g, pode obter uma
recorrência (em t) para g, resolvê-la, e descobrir que P(n,t) é zero,
se nt ou n2t, e que, para t = n = 2t, vale

P(n,t) = [(1/2)^t] . C(t, n-t).

[]'s, Leo.
On 11/3/05, Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote:
on 03.11.05 11:27, Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis at[EMAIL PROTECTED] wrote: Turma! Gostaria de dedicar esse singelo artigo ao amigo postal Chicão
 Valadares, por três motivos pessoais: primeiro, por ter sido o único que encaminhou minhas mensagens à lista na ocasião do meu afastamento; segundo, por ter veiculado meu retorno à mesma e terceiro, por ser um assunto que faz
 parte da sua praia estatística. Existem bolas azuis e vermelhas em uma caixa. A probabilidade de sortear duas bolas de cores diferentes, ao retirar duas bolas ao acaso, é 1/2. Prove
 que o número de bolas na caixa é um quadrado perfeito.a bolas azuis e v bolas vermelhas na caixa.Bolas de mesma cor sao supostas indistinguiveis.2 bolas de cores distintas podem ser retiradas de 2av maneiras
2 bolas podem ser retiradas de (a+v)(a+v-1) maneirasProb(2 bolas de cores distintas) = 2av/((a+v)(a+v-1)) = 1/2 ==a^2 + v^2 + 2av - a - v = 4av ==(a - v)^2 = a + v ==no. de bolas na caixa = a + v = quadrado perfeito
 Um jogador lança uma moeda não viciada e marca um ponto cada vez que obtém uma cara e dois pontos quando obtém coroa. Qual a probabilidade do jogador marcar exatamente n pontos?
P(n) = P(n|n-1)*P(n-1) + P(n|n-2)*P(n-2) = (1/2)*P(n-1) + (1/2)*P(n-2)P(1) = 1/2eP(2) = 1/2 + 1/4 = 3/4Eq. caracteristica: t^2 = (t+1)/2 == 2t^2 - t - 1 = 0 ==t = 1out = -1/2 ==
P(n) = A + B*(-1/2)^nP(1) = A - B/2 = 1/2P(2) = A + B/4 = 3/4 ==A = 2/3 B = 1/3 ==P(n) = 2/3 + (1/3)*(-1/2)^n Jogamos 10 dados comuns (com 6 faces equiprováveis numeradas de 1 a 6).
 Calcule a probabilidade de que a soma dos 10 resultados seja igual a 20.A probabilidade eh igual a N/6^10, onde:N = coeficiente de x^20 na expansao de(x + x^2 + x^3 + x^4 + x^5 + x^6)^10
 Guilherme lançou uma moeda quatro vezes. A probabilidade de ele obter no mínimo tantas caras quanto coroas é ?Supondo a moeda honesta, P(2, 3 ou 4 caras) = (6+4+1)/2^4 = 11/16. A propósito, quantos dados devem ser lançados ao mesmo tempo para maximizar
 a probabilidade de se obter exatamente um 2?Lancemos N dados honestos.Escolha do dado que vai dar 2: NEscolha dos resultados dos outros N-1 dados: 5^(N-1)Probabilidade = f(N) = N*5^(N-1)/6^N =
f'(N) = (5^(N-1)/6^N)*(1 + N*log(5/6)) = 0 ==N = 1/log(6/5) ~ 5,48N = 5 e N = 6 dao a mesma probabilidade maxima, igual a (5/6)^5.Acho que eh isso.[]s,Claudio.
=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Links com Argumentos contra Cantor e Godel

2005-11-03 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Nov 03, 2005 at 12:41:35PM -0300, Chicao Valadares wrote:
 Godel e Cantor estava errado? 
 
 Esse  refuta Cantor
 http://homepage.mac.com/ardeshir/ArgumentAgainstCantor.html
 
 Esse  refuta o teorema de Godel.
 http://homepage.mac.com/ardeshir/Godel-SimpleRefutation.html
 
 Nao tive tempo de brincar com eles mas a primeira
 vista, parecem argumentos que valem a pena dar uma
 olhada...divirtam-se

Dando uma olhadinha na home page deste cara
http://homepage.mac.com/ardeshir
dá para ver que ele é um destes que se acha capaz de dar palpite em qq assunto:

skills

I am a generalist. My works at my Download Page reflect my skills as a thinker,
writer, philosopher, scientist, inventor, computer expert and and composer. ...

Talvez ele seja competente em algum outro assunto, mas em matemática
ele só fala besteira: está tudo completamente errado.
O cara nem entende o argumento de Cantor nem entende o que seja
uma demonstração matemática (estou supondo que ele se leve a sério,
claro que isto pode ser algum tipo de piada).
O pior de tudo é o quanto o cara é arrogante:

Actually, what's really absurd is the way people keep on repeating Cantor's
argument, and affirming it to be a solid cast-iron proof, virtually ad nauseam,
in all the high school, college and university mathematics textbooks -- and
even in prestigious volumes such as those of the major Encyclopaedias. One
wonders where their authors' and editors' heads are at!

[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] DIVERSÃO PROBABILÍSTICA!

2005-11-03 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] DIVERSÃO PROBABILÍSTICA!



O que eu calculei (ou acho que calculei!) foi a probabilidade de que uma dada sequencia crescente de numeros gerados pelo lancamento da moeda contenha o numero n. Fiz isso porque o enunciado nao dava nenhuma dica de haver uma ordem temporal no problema. Mas admito que haja outras interpretacoes.

[]s,
Claudio.

on 03.11.05 16:32, leonardo maia at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Claudio, é preciso introduzir uma segunda variável t (o tempo, discreto) para que a questão

 Um jogador lança uma moeda não viciada e marca um ponto cada vez que obtém
 uma cara e dois pontos quando obtém coroa. Qual a probabilidade do jogador
 marcar exatamente n pontos?

faça sentido. Você resolveu a recorrência

P(n) = (1/2)*P(n-1) + (1/2)*P(n-2)

como se essas probabilidades fossem definidas no mesmo instante, o que não é verdade. A equação correta é

P(n,t) = (1/2)*P(n-1, t-1) + (1/2)*P(n-2, t-1).

Se você introduzir uma função geradora (ou geratriz) g, pode obter uma recorrência (em t) para g, resolvê-la, e descobrir que P(n,t) é zero, se nt ou n2t, e que, para t = n = 2t, vale

P(n,t) = [(1/2)^t] . C(t, n-t).

[]'s, Leo.


On 11/3/05, Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote:
on 03.11.05 11:27, Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis at
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Um jogador lança uma moeda não viciada e marca um ponto cada vez que obtém
 uma cara e dois pontos quando obtém coroa. Qual a probabilidade do jogador
 marcar exatamente n pontos?

P(n) = P(n|n-1)*P(n-1) + P(n|n-2)*P(n-2) = (1/2)*P(n-1) + (1/2)*P(n-2)
P(1) = 1/2 e P(2) = 1/2 + 1/4 = 3/4

Eq. caracteristica: t^2 = (t+1)/2 == 2t^2 - t - 1 = 0 ==
t = 1 ou t = -1/2 == 
P(n) = A + B*(-1/2)^n

P(1) = A - B/2 = 1/2
P(2) = A + B/4 = 3/4 ==

A = 2/3 B = 1/3 ==

P(n) = 2/3 + (1/3)*(-1/2)^n

\





Re: [obm-l] Links com Argumentos contra Cantor e Godel

2005-11-03 Por tôpico Chicao Valadares
obrigado por me pouparem o trabalho de analisar o que
o cara diz:p
eu li duas linhas somente e achei que valia a pena dar
uma olhada na refutacao dele
matematica realmente eh para os que gostam de
sutilidade e construcoes bem fundamentadas nao eh para
qualquer aventureiro.chefs de cozinha conseguem
ver sutilezas nos pratos servidos, tanto em gosto como
em tempero, cor etc   
Eu juro que nao enxergo nada disso, nada alem do meu
apetite, se eu for tentar fazer alguma coisa vou
terminar falando besteira
Lidar com matematica eh semelhante ao chef e seu
prato...tem que gostar das sutilezase isso eu acho
que ja vem no sangue de quem eh do ramo
Por exemplo, meu amigo eh medico e qd tento explicar
p/ ele o paradoxo do aniversario ele nao acredita,acha
que eh apenas uma questao de fe minha, ele teima que
deve haver 366 pessoas na sala  
Eu ja tentei fazer macarrao, mas parecia chiclete...
Nós devemos ficar na matematica e na computacao e o
chef na cozinha mesmo...
Esse camarada tentou fazer matematica e terminou
fazendo um macarrao pior que o meu ;p 



--- Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 On Thu, Nov 03, 2005 at 12:41:35PM -0300, Chicao
 Valadares wrote:
  Godel e Cantor estava errado? 
  
  Esse  refuta Cantor
 

http://homepage.mac.com/ardeshir/ArgumentAgainstCantor.html
  
  Esse  refuta o teorema de Godel.
 

http://homepage.mac.com/ardeshir/Godel-SimpleRefutation.html
  
  Nao tive tempo de brincar com eles mas a primeira
  vista, parecem argumentos que valem a pena dar uma
  olhada...divirtam-se
 
 Dando uma olhadinha na home page deste cara
 http://homepage.mac.com/ardeshir
 dá para ver que ele é um destes que se acha capaz de
 dar palpite em qq assunto:
 
 skills
 
 I am a generalist. My works at my Download Page
 reflect my skills as a thinker,
 writer, philosopher, scientist, inventor, computer
 expert and and composer. ...
 
 Talvez ele seja competente em algum outro assunto,
 mas em matemática
 ele só fala besteira: está tudo completamente
 errado.
 O cara nem entende o argumento de Cantor nem entende
 o que seja
 uma demonstração matemática (estou supondo que ele
 se leve a sério,
 claro que isto pode ser algum tipo de piada).
 O pior de tudo é o quanto o cara é arrogante:
 
 Actually, what's really absurd is the way people
 keep on repeating Cantor's
 argument, and affirming it to be a solid cast-iron
 proof, virtually ad nauseam,
 in all the high school, college and university
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Re: [obm-l] Links com Argumentos contra Cantor e Godel

2005-11-03 Por tôpico fniski

Este site esta começando a se espalhar.
Vou colar aqui os comentarios que o prof. Daniel Tausk deu a respeito 
desse assunto em outra lista de discussao. Talvez seja suficiente para 
exorcizar esse assunto aqui nesta lista.



 Acabei de ler o site que contesta o método diagonal de Cantor.

O teorema de Cantor pode ser formalizado numa teoria formal como ZF; eu 
esperava encontrar nesse site alguma discussão que fosse ao menos um 
pouquinho inteligente que, por exemplo, propusesse uma outra teoria 
formal (diferente de ZF) para formalizar a noção intuitiva de conjunto e 
que nessa outra teoria formal o teorema de Cantor não pudesse ser 
formalizado (não haveria nada de absurdo nisso).


No entanto, o que aparece nesse site é completamente idiota e mostra que 
o autor não entende nada do que escreve.


Sobre a primeira parte:

o site diz que o argumento de Cantor prova apenas que o número real 
construído X não está na parte da lista acima de n, mas que não há 
nenhuma prova de que ele não esteja na parte da lista abaixo de n (que 
não pode ser explicitada).


No entanto, o argumento de Cantor prova que o número real construído X 
não está na n-ésima linha da lista, qualquer que seja o número natural 
n. Isso significa que X não está em parte alguma da lista.


É óbvio que nós não podemos escrever a lista inteira por extenso numa 
folha de papel (pois o papel é finito e a lista não). Mas isso não nos 
impede de apresentar um argumento que demonstre que alguma propriedade é 
satisfeita por todas as linhas da lista. Assim como eu não preciso 
listar todos os números pares numa folha de papel para demonstrar que a 
soma de dois números pares é par.


Sobre a segunda parte:

o site diz que qualquer número real X entre 0 e 1 está de fato em alguma 
parte da lista. Ele apresenta um argumento envolvendo probabilidades. 
Ocorre que a enumeração que supõe-se existir para os números reais entre 
0 e 1 é fixada; as linhas da lista não são obtidas por sorteio, não há 
de se falar em probabilidade de uma certa linha da lista ser igual a uma 
coisa ou outra.


Sobre a terceira parte:

essa é a mais idiota de todas. O site apresenta uma prova de que, 
usando o argumento de Cantor, poderíamos demonstrar que o próprio 
conjunto N dos números naturais é não-enumerável.


Essa foi muito idiota... o sujeito escreve uma enumeração dos números 
naturais e supõe que cada número natural da lista possui uma infinidade 
de dígitos LOL. Ele não percebeu que um número natural escrito em 
notação decimal possui apenas um número finito de dígitos? (mesmo que 
você acrescente uma infinidade de zeros a esquerda, o novo número 
natural construído pelo método de Cantor possuiria uma infinidade de 
dígitos não nulos, o que não corresponde a número natural algum; a não 
ser talvez na álgebra de idiota).


Li agora a argumentação contra a prova de Gödel (sobre a existência de 
uma fórmula W na aritmética de Peano tal que nem W nem não(W) possam 
ser demonstradas na aritmética de Peano).


Novamente, os argumentos são extremamente infantis; nada inteligente, 
simplesmente alguém que não entendeu a demonstração. Claro que, no caso 
da prova de Gödel, o não-entendimento é mais perdoável do que no caso do 
método diagonal de Cantor, já que a prova de Gödel é um tanto intrincada 
e envolve um interplay não-trivial entre matemática e meta-matemática. 
Em todo caso, a crítica é idiota e não possui nada de interessante.


Falando de uma forma bem superficial a prova de Gödel consiste de dois 
passos:


a) descrever um método para associar um número natural a cada fórmula da 
aritmética de Peano e também um número natural a cada possível 
demonstração feita na aritmética de Peano (o número natural associado a 
uma fórmula F é hoje conhecido como número de Gödel de F; similarmente, 
o número natural associado a uma demonstração é conhecido como número de 
Gödel da demonstração);


b) produzir uma fórmula W que expressa a idéia: a fórmula com número de 
Gödel d não é demonstrável, sendo que d é o próprio número de Gödel da 
fórmula W. Daí a fórmula W diz que a fórmula W não é demonstrável e 
portanto pode-se concluir que, se a aritmética de Peano é consistente, 
então nem W nem não(W) podem ser demonstradas na aritmética de Peano.


 Agora, um ponto importante, é que a descrição que dei da prova de 
Gödel nos itens (a) e (b) acima é apenas um breve overview da idéia 
central da prova (algo que às vezes é usado para transmitir a idéia 
central da prova para não matemáticos). No entanto, a verdadeira prova 
de Gödel possui uma quantidade bem grande de detalhes técnicos que 
preenchem várias páginas de texto.


É um tanto idiota um sujeito que apenas foi apresentado a um pequeno 
overview intuitivo (como aquele que eu fiz acima nos itens (a) e (b)) 
tente criticar a prova e querer concluir que a mesma não é correta.


A crítica colocada é: como é possível que a fórmula W faça referência 
ao seu próprio número de Gödel d? uma fórmula que faz referência 

[obm-l] para Claudio( n° complexos)

2005-11-03 Por tôpico gustavo





  
  Oi Claudio, então a resposta seria apenas 
  acondição a =b, para 
  qualquer valor real.obrigado pela sua opinão. 
  
  
- Original Message - 
From: 
claudio.buffara 
To: obm-l 
Sent: Tuesday, November 01, 2005 4:12 
PM
Subject: [obm-l] Re:[obm-l] Re: [obm-l] 
Número Complexo

Outra forma de resolver o problema é observar que, no plano 
complexo,o lugar geométrico dos complexos z tais que:
|(z-i)/(z-1)| = 1 == |z-i| = |z-1| e z  1
é a mediatriz do segmento cujas extremidades são os complexos 1 e i, ou 
seja, a reta Re(z) = Im(z), bissetriz dos quadrantes ímpares.

[]s,
Claudio.



  
  
De:
[EMAIL PROTECTED]


  
  
Para:
obm-l@mat.puc-rio.br


  
  
Cópia:



  
  
Data:
Tue, 1 Nov 2005 
  13:42:04 -0200


  
  
Assunto:
[obm-l] Re: 
  [obm-l] Número Complexo
 Bom, resolvendo aqui também encontrei 
a=b.
 Logo, qualquer a e b satisfazem a equacao, 
inclusive a = b = 0.
 
 Abraço,
 Marcelo

  - Original Message - 
  From: gustavo 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Monday, October 31, 2005 6:45 PM
  Subject: [obm-l] Número Complexo
   
   Sendo Z = a + bi, eI (Z - i)/ ( Z - 1) I = 1 , ou sejao módulo 
  deste quocienteé igual 1.Encontrei 
  apenas que a =bporémo gabarito que eu tenho 
  informa que a =b = 1/2 ,porém testei a=b =3 , deu 
  certo !! em tempo: não seria a = b e diferenre de zero ,desde 
  já agradeçoqualquer ajuda !!



No virus found in this incoming message.Checked by AVG Free 
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31/10/05
  
  

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  31/10/05


[obm-l] matrizes (olimpiada)

2005-11-03 Por tôpico Marcelo de Oliveira Andrade

essa eh de uma olimpiada, esta na lista que o meu professor passou...

AxB=A and BxA= B, A^2+B^2=?

obrigado pela ajuda

_
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[obm-l] probleminha para alunos de 6º série

2005-11-03 Por tôpico sjdmc

Um certo número foi repartido em 3 parcelas inversamente proporcionais
aos números 2, 5 e 3. A parcela correspondente ao último número é
270. Qual é o número que foi repartido?

Abraços.


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Re: [obm-l] para Claudio( n° complexos)

2005-11-03 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] para Claudio( n° complexos)



Eh isso mesmo. Voce poderia tentar usar esse metodo geometrico (e compara-lo com o algebrico) pra resolver os quatro problemas abaixo.

Achar os complexos z tais que:
1) |(z-i)/(z-1)| = a, para a  0 e a  1.
2) |z-i| + |z-1| = b (para que valores de b este conjunto eh nao vazio?)
3) |z-i| - |z-1| = c
4) |(z-i)*(z-1)| = d
 
[]s,
Claudio.

on 03.11.05 20:02, gustavo at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 

Oi Claudio, então a resposta seria apenas a condição a =b, para qualquer valor real.obrigado pela sua opinão. 
 
- Original Message - 
From: claudio.buffara mailto:[EMAIL PROTECTED] 
To: obm-l mailto:obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Tuesday, November 01, 2005 4:12 PM
Subject: [obm-l] Re:[obm-l] Re: [obm-l] Número Complexo

Outra forma de resolver o problema é observar que, no plano complexo, o lugar geométrico dos complexos z tais que:
|(z-i)/(z-1)| = 1 == |z-i| = |z-1| e z  1
é a mediatriz do segmento cujas extremidades são os complexos 1 e i, ou seja, a reta Re(z) = Im(z), bissetriz dos quadrantes ímpares.
 
[]s,
Claudio.
 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Tue, 1 Nov 2005 13:42:04 -0200
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Número Complexo
 Bom, resolvendo aqui também encontrei a=b.
 Logo, qualquer a e b satisfazem a equacao, inclusive a = b = 0.
 
 Abraço,
 Marcelo
- Original Message - 
From: gustavo mailto:[EMAIL PROTECTED] 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Monday, October 31, 2005 6:45 PM
Subject: [obm-l] Número Complexo
 
 Sendo Z = a + bi, e I (Z - i) / ( Z - 1) I = 1 , ou seja o módulo deste quociente é igual 1. Encontrei apenas que a =b porém o gabarito que eu tenho informa que a =b = 1/2 ,porém testei a=b = 3 , deu certo !! em tempo: não seria a = b e diferenre de zero ,desde já agradeço qualquer ajuda !! 

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Re: [obm-l] Novo na lista

2005-11-03 Por tôpico Ad�lman de Barros Villa Neto
Descula amigo,mas não fiz assinatura da RPM nem tenho a 58.Dá pra você mandar a 
página pra mim por email?
Se der pode mandar para: [EMAIL PROTECTED]  ou  [EMAIL PROTECTED]
Grato,
Adélman Villa

On Wed, 2 Nov 2005 22:30:40 -0200, Tio Cabri st [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 De: Tio Cabri st [EMAIL PROTECTED]
 Data: Wed, 2 Nov 2005 22:30:40 -0200
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: Re: [obm-l] Novo na lista
 
 veja a RPM 58 pagina 13
 
 
 - Original Message -
 From: Adélman de Barros Villa Neto [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Wednesday, November 02, 2005 3:38 PM
 Subject: Re: [obm-l] Novo na lista
 
 
 ninguem ainda?
 
 
 On Mon, 31 Oct 2005 23:14:38 -0200, Adélman de Barros Villa Neto
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
  De: Adélman de Barros Villa Neto [EMAIL PROTECTED]
  Data: Mon, 31 Oct 2005 23:14:38 -0200
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Assunto: [obm-l] Novo na lista
 
 
  Olá,estou procurando de um arquivo da lista onde é demonstrado um critério
 de divisibilidade por 7.Alguem pode me ajudar?Encontrei essas mensagens mas
 em nem uma o autor completa a demonstração.
  Grato.
 
  Mod 7:
  1 == 1
  10 == 3
  100 == 2 ==
  (abc) = 100a + 10b + c == 2a + 3b + c (mod 7)
 
  Logo, 7 divide (abc) == 7 divide 2a + 3b + c
 
  1000 == -1
  1 == -3
  10 == -2 ==
  (abcdef) = 10a + 1b + 1000c + 100d + 10e + f ==
  -2a -3b -c + 2d + 3e + f == -(2a+3b+c) + (2d+3e+f) (mod 7)
 
  Logo, 7 divide (abcdef) == 7 divide -(2a+3b+c) + (2d+3e+f)
 
  E por ai vai
 
  Ficou claro?
 
  Entao farelo pra voce tambem.
 
  []s,
  Claudio.
 
  on 10.04.05 12:10, Sinomar Dias at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  
  
   Colegas, já que ninguém quis me ajudar no problema, poderiam me dizer
 onde
   encontrar uma demonstração para o seguinte fato relativo ao  critério
 de
   divisibilidade por 7, como está descrito abaixo?
   Obrigado por qualquer ajudinha.
  
  
   i) Um número natural n de 3 ou menos algarismos é divisível por 7 se
   ocorrer o que segue:
  
   Dadon=abc ( a,b e c são os algarismos do número) se, 2*a+3*b+c é
   divisível por 7, então n é divisível por  7.
  
   ii) Um natural n com mais de  3 algarismos é divisível por  7 se,
 separado
   em classes de 3 algarismos a partir do último (inclusive), a diferença
   entre a soma das classes de ordem ímpar e de ordem par for um número
   divisível por 7, independente do sinal:
  
   Dado n=abcdefg
  
   Classe1: efg
   Classe2: bcd
   Classe3: a
  
   S(I)=efg+a ( soma das classes de ordem ímpar)
   S(P)=bcd (soma das classes de ordem par)
  
   Se S(I) - S(P) for divisível por 7, então n é divisível por 7.
  
   Obrigado
  
   Farelo!!!
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Novo na lista

2005-11-03 Por tôpico Ad�lman de Barros Villa Neto
Acabei de ve a RPM 58 pagina 13.Acredito não ter sido claro,pois queria a 
demonstração da divisibilidade por 7 utilizando congruência.


On Wed, 2 Nov 2005 22:30:40 -0200, Tio Cabri st [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 De: Tio Cabri st [EMAIL PROTECTED]
 Data: Wed, 2 Nov 2005 22:30:40 -0200
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: Re: [obm-l] Novo na lista
 
 veja a RPM 58 pagina 13
 
 
 - Original Message -
 From: Adélman de Barros Villa Neto [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Wednesday, November 02, 2005 3:38 PM
 Subject: Re: [obm-l] Novo na lista
 
 
 ninguem ainda?
 
 
 On Mon, 31 Oct 2005 23:14:38 -0200, Adélman de Barros Villa Neto
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
  De: Adélman de Barros Villa Neto [EMAIL PROTECTED]
  Data: Mon, 31 Oct 2005 23:14:38 -0200
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Assunto: [obm-l] Novo na lista
 
 
  Olá,estou procurando de um arquivo da lista onde é demonstrado um critério
 de divisibilidade por 7.Alguem pode me ajudar?Encontrei essas mensagens mas
 em nem uma o autor completa a demonstração.
  Grato.
 
  Mod 7:
  1 == 1
  10 == 3
  100 == 2 ==
  (abc) = 100a + 10b + c == 2a + 3b + c (mod 7)
 
  Logo, 7 divide (abc) == 7 divide 2a + 3b + c
 
  1000 == -1
  1 == -3
  10 == -2 ==
  (abcdef) = 10a + 1b + 1000c + 100d + 10e + f ==
  -2a -3b -c + 2d + 3e + f == -(2a+3b+c) + (2d+3e+f) (mod 7)
 
  Logo, 7 divide (abcdef) == 7 divide -(2a+3b+c) + (2d+3e+f)
 
  E por ai vai
 
  Ficou claro?
 
  Entao farelo pra voce tambem.
 
  []s,
  Claudio.
 
  on 10.04.05 12:10, Sinomar Dias at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  
  
   Colegas, já que ninguém quis me ajudar no problema, poderiam me dizer
 onde
   encontrar uma demonstração para o seguinte fato relativo ao  critério
 de
   divisibilidade por 7, como está descrito abaixo?
   Obrigado por qualquer ajudinha.
  
  
   i) Um número natural n de 3 ou menos algarismos é divisível por 7 se
   ocorrer o que segue:
  
   Dadon=abc ( a,b e c são os algarismos do número) se, 2*a+3*b+c é
   divisível por 7, então n é divisível por  7.
  
   ii) Um natural n com mais de  3 algarismos é divisível por  7 se,
 separado
   em classes de 3 algarismos a partir do último (inclusive), a diferença
   entre a soma das classes de ordem ímpar e de ordem par for um número
   divisível por 7, independente do sinal:
  
   Dado n=abcdefg
  
   Classe1: efg
   Classe2: bcd
   Classe3: a
  
   S(I)=efg+a ( soma das classes de ordem ímpar)
   S(P)=bcd (soma das classes de ordem par)
  
   Se S(I) - S(P) for divisível por 7, então n é divisível por 7.
  
   Obrigado
  
   Farelo!!!
 
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  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Novo na lista

2005-11-03 Por tôpico Ad�lman de Barros Villa Neto
Claudio Buffara:já que basta substituir por uma indução formal,pq você mesmo não substituiu?É exatamente isso que eu quero.



On Wed, 02 Nov 2005 22:02:20 -0200, Aldo Munhoz <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:> De: Aldo Munhoz <[EMAIL PROTECTED]>> Data: Wed, 02 Nov 2005 22:02:20 -0200> Para: obm-l@mat.puc-rio.br> Assunto: Re: [obm-l] Novo na lista> > Vejamos um exemplo, seja n=59325. Separamos o digito5 das unidades e do numero restante 5932, subtraímos o dobro destedígito, isto é:5932-10=5922Em seguida repetimos este procedimento até aobtençao de um número suficientemente pequeno que possamos reconhecer,facilmente, se é ou não divisivel por 7.592-4=58858-16=42Como 42 é divisivel por 7, o criterio que vamosprovar é que este fato irá implicar que o numero original também deveraser divisivel por 7.Seja i o digito das unidades do numero n, entao n pode ser escrito como10k+i. (No exemplo acima k=5932 e i=5). No procedimento descrito acimaobtivemos um numero r como sendo k-2i. Feitas estas observacoes, serasuficiente provar que os numeros 10k+i e k-2i sao tais que, se um delesé multiplo de 7, o outro também é. Isto é, devemos provar a seguinteequivalencia:10k+i é multiplo de 7 see k-2i é multiplo de 7.Demonstração: (=>) Se 10k+i é multiplo de 7, entao existe uminteiro m tal que 10k+i=7m e, portanto,k-2i=k-2(7m-10k)=k-14m+20k=21k-14m=7(3k-2m) o que imploca k-2i sermultiplo de 7.(<=) Se k-2i é multiplo de 7, entao existe um inteiro n, tal quek-2i=7n e, portanto, 10k+i=10(7n+2i)+i=70n+20i+i=70n+21i=7(10n+3i) oque implica 10k+i ser multiplo de 7. Isto conclui a prova.No exemplo acima, como 42 é div!
isivel por 7, entao 588 também é. Sendo588 divisivel por 7, e!
ntao 5932 também devera ser e, a divisibilidadedeste por 7 implica que 59325 devera ser divisivel por 7.Acho que isto prova o que você queria.Abraços,AldoClaudio Buffara wrote:  Po, amigo! A demonstracao estah essencialmente completa. Basta notar que10^6 == 1 (mod 7) e, portanto, a coisa toda se repete com periodo 6 noexpoente de 10. Aquele "E por ai vai..." soh precisa ser substituido por umainducao formal, mas pra bom entenddor 99% de palavra deveria bastar.[]s,Claudio.on 02.11.05 15:38, Adélman de Barros Villa Neto at [EMAIL PROTECTED]wrote:ninguem ainda?On Mon, 31 Oct 2005 23:14:38 -0200, "Adélman de Barros Villa Neto"<[EMAIL PROTECTED]
br> escreveu:  De: "Adélman de Barros Villa Neto" <[EMAIL PROTECTED]>Data: Mon, 31 Oct 2005 23:14:38 -0200Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: [obm-l] Novo na listaOlá,estou procurando de um arquivo da lista onde é demonstrado um critério dedivisibilidade por 7.Alguem pode me ajudar?Encontrei essas mensagens mas emnem uma o autor completa a demonstração.Grato.Mod 7:1 == 110 == 3100 == 2 ==> (abc) = 100a + 10b + c == 2a + 3b + c (mod 7)Logo, 7 divide (abc) <==> 7 divide 2a + 3b + c1000 == -11 == -310 == -2 ==>(abcdef) = 10a + 1b + 1000c + 100d + 10e + f ==-2a -3b -c + 2d + 3e + f == -(2a+3b+c) + (2d+3e+f) (mod 7)Logo, 7 divide (abcdef) <==> 7 divide -(2a+3b+c) + (2d+3e+f)E por ai vaiFicou claro?Entao farelo pra voce tambem.[]s,Claudio.  !
===!
==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=  =Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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