Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-23 Por tôpico Marcelo Akira
2008/6/12 Gustavo Noronha Silva [EMAIL PROTECTED]:
 On Wed, 2008-06-11 at 09:13 -0300, Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva
 wrote:
 ps.: alongamento dessa discussão sem encaminhamentos práticos o melhor
 seria off lista.
 Eu nunca espero encaminhamento prático numa discussão aqui.

Senti nesta sua frase um certo desprezo pela utilidade da lista, me
senti na obrigação de expressar meu ponto-de-vista :-(

Na minha humilde opinião, acho que esta lista tem um sentido mais
didático do que prático. Levei 6 meses para postar minha primeira
mensagem, lendo cada uma das mensagens que passavam aqui. Li
pontos-de-vista diferentes e debates bons e outros ruins, alguns
calorosos com informações pessoais que geravam ruído, mas que
filtrando dava para tirar muitas idéias boas. Mesmo tendo um bom tempo
nesta lista, continuo achando que ela é muito útil, rolam informações
valiosas aqui e acho que continuo aprendendo e de vez em quando
ensinando. Essa é a relação que tenho e espero com as pessoas daqui
:-)

Sobre os encaminhamentos práticos, não dá para mensurar diretamente,
pois as ações que cada um realiza localmente nem sempre tem retorno da
divulgação de seu resultado. Acho que de certa forma procuro ser um
bom ativista de SL nas redondezas onde moro, onde eu tenho melhores
condições de atuar. E acho que o que leio aqui ajuda muito no
direcionamento de minhas ações.

 E considero
 que qualquer um que espere um sonhador =).

Não acredito que seja só um sonho.

A lista também tem um sentido de articulação para a ação. Alguns
encaminhamentos práticos partiram daqui:
1) Revisão da lei goiana de Software Livre: participaram Oliva, Nanda
e o prof. Pedro Rezende. Apesar de não estar sendo aplicada, pelo
menos ela foi aprovada pelos órgãos competentes.
2) Participação da comunidade na revisão das palestras do FISL: partiu
daqui uma reclamação geral de falhas na seleção de trabalhos do FISL,
que tinha que ter maior participação da comunidade. Pode ser
especulação, mas parece que teve efeito no último FISL;

Ainda estamos muito aquém do que esta comunidade pode oferecer. Temos
potencial de fazer muito mais. Se revisarem a lista de assinantes,
encontrarão pessoas muito boas, excelente ativistas do SL e que tem
competência para realizar ações locais com resultado prático. Mas não
espere unanimidade ou coordenação centralizada, cada um aqui tem
personalidade forte e muitas vezes contrárias. Alguém que queira
mobilizar a maioria terá que ser muito convincente para mostrar que
vale a pena ser levado a sério. Nosssa forma de operação parece ser um
pouco com a Ética Hacker, discutida aqui recentemente.

Acho que através da lista do PSL-Brasil eventos foram divulgados,
notícias e assuntos polêmicos foram discutidos e iniciativas de
projetos (ações) foram esclarecidas. Isso não é ação direta e nem ação
coordenada, mas pode ser interpretada como alinhamento de pensamentos,
mobilização para ações e aprendizado.

Abraços,
-- 
Marcelo Akira Inuzuka
http://akira.sistemasabertos.com.br
(62) 32851100-novo, (62) 84045272
___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista:
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil


Re: Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-23 Por tôpico Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva
+1 Marcelo Muito foi feito e muito mais pode ser feito. Por exemplo, as aulas do Oliva pela lista são verdadeiras teses de mestrado :). Eu sempre busco ler o que ele escreve. O que mais me doi não é ter essa afirmação pois a galera do sp tá doida que aconteça. Mas é ter essa afirmação de uma figura muito importante para muitos que é o Gustavo Noronha. Só que ele não é o único discrente, tem muitos outros assim por aqui. Tem como reverter? Eita já virou outro tópico totalmente diferente. Ainda to precisando de muitas outras aulas do Faw :) (outro que eu sempre busco ler)Em 23/06/2008 às 10:01, psl-brasil@listas.softwarelivre.org; escreve:2008/6/12 Gustavo Noronha Silva <[EMAIL PROTECTED]>:
 Eu nunca espero encaminhamento prático numa discussão aqui.

Senti nesta sua frase um certo desprezo pela utilidade da lista, me
senti na obrigação de expressar meu ponto-de-vista :-(

Na minha humilde opinião, acho que esta lista tem um sentido mais
didático do que prático. Levei 6 meses para postar minha primeira
mensagem, lendo cada uma das mensagens que passavam aqui. Li
pontos-de-vista diferentes e debates bons e outros ruins, alguns
calorosos com informações pessoais que geravam ruído, mas que
filtrando dava para tirar muitas idéias boas. Mesmo tendo um bom tempo
nesta lista, continuo achando que ela é muito útil, rolam informações
valiosas aqui e acho que continuo aprendendo e de vez em quando
ensinando. Essa é a relação que tenho e espero com as pessoas daqui
:-)

Sobre os encaminhamentos práticos, não dá para mensurar diretamente,
pois as ações que cada um realiza localmente nem sempre tem retorno da
divulgação de seu resultado. Acho que de certa forma procuro ser um
bom ativista de SL nas redondezas onde moro, onde eu tenho melhores
condições de atuar. E acho que o que leio aqui ajuda muito no
direcionamento de minhas ações.

 E considero
 que qualquer um que espere um sonhador =).

Não acredito que seja só um sonho.

A lista também tem um sentido de articulação para a ação. Alguns
encaminhamentos práticos partiram daqui:
1) Revisão da lei goiana de Software Livre: participaram Oliva, Nanda
e o prof. Pedro Rezende. Apesar de não estar sendo aplicada, pelo
menos ela foi aprovada pelos órgãos competentes.
2) Participação da comunidade na revisão das palestras do FISL: partiu
daqui uma reclamação geral de falhas na seleção de trabalhos do FISL,
que tinha que ter maior participação da comunidade. Pode ser
especulação, mas parece que teve efeito no último FISL;

Ainda estamos muito aquém do que esta comunidade pode oferecer. Temos
potencial de fazer muito mais. Se revisarem a lista de assinantes,
encontrarão pessoas muito boas, excelente ativistas do SL e que tem
competência para realizar ações locais com resultado prático. Mas não
espere unanimidade ou coordenação centralizada, cada um aqui tem
personalidade forte e muitas vezes contrárias. Alguém que queira
mobilizar a maioria terá que ser muito convincente para mostrar que
vale a pena ser levado a sério. Nosssa forma de operação parece ser um
pouco com a Ética Hacker, discutida aqui recentemente.

Acho que através da lista do PSL-Brasil eventos foram divulgados,
notícias e assuntos polêmicos foram discutidos e iniciativas de
projetos (ações) foram esclarecidas. Isso não é ação direta e nem ação
coordenada, mas pode ser interpretada como alinhamento de pensamentos,
mobilização para ações e aprendizado.

Abraços,
-- 
Marcelo Akira Inuzuka
http://akira.sistemasabertos.com.br
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Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-23 Por tôpico Gustavo Noronha Silva
On Mon, 2008-06-23 at 10:03 -0300, Marcelo Akira wrote:
 2008/6/12 Gustavo Noronha Silva [EMAIL PROTECTED]:
  On Wed, 2008-06-11 at 09:13 -0300, Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva
  wrote:
  ps.: alongamento dessa discussão sem encaminhamentos práticos o melhor
  seria off lista.
  Eu nunca espero encaminhamento prático numa discussão aqui.
 
 Senti nesta sua frase um certo desprezo pela utilidade da lista, me
 senti na obrigação de expressar meu ponto-de-vista :-(

Se eu desprezasse a utilidade da lista eu acho que o caminho certo seria
usar o unsubscribe =). O que quis dizer é que diversas vezes se tentou
alterar a natureza da lista (e do grupo) de um espaço de discussão para
algo mais organizado e formal, e isso nunca foi possível, e eu acho que
nunca será.

A diversidade é muito grande, e não há unidade de objetivos e meios o
suficiente para esperar que uma posição única seja conseguida, ou que
uma ação coordenada tenha legitimidade para se dizer 'da PSL-Brasil'.

 A lista também tem um sentido de articulação para a ação. Alguns
 encaminhamentos práticos partiram daqui:

Mas como iniciativas individuais, sempre. E eu acho que deve ser assim
mesmo.

Abraço,

-- 
Gustavo Noronha Silva [EMAIL PROTECTED]
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Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-22 Por tôpico Alexandre Oliva
On Jun 17, 2008, Felipe Augusto van de Wiel (faw) [EMAIL PROTECTED] wrote:

 On 15-06-2008 19:43, Alexandre Oliva wrote:

 O 'responder várias vezes' é recomendado como uma prática justamente
 para possibilitar dividir as sub-discussões e evitar mensagens
 quilométricas sobre vários temas distintos.  Eu ainda não aprendi a
 fazer isso, mas é boa prática, não algo de que reclamar, muito menos
 atribuir a má fé ou desleixo.  Pode muito bem ser que você tenha tido
 experiências em que esse foi o caso, mas acho que não se justifica
 banir uma boa prática só porque há maus usos que se parecem com ela.

   Há uma diferença entre múltiplas respostas pra separar
 temas e múltiplas respostas pra completar respostas mal escritas.

Foi exatamente o que eu ressaltei, justamente porque sua recomendação
fazia parecer que os dois casos eram o mesmo.  Ainda bem que você
concorda.

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED], gnu.org}
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Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
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Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-17 Por tôpico Felipe Augusto van de Wiel (faw)
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On 15-06-2008 19:43, Alexandre Oliva wrote:
 Oi, FAvdW,

E tem gente que chora quando dizem Linux...


 Além do conselho que você deu sobre tom, concordo também com o que
 você escreveu a respeito das boas práticas, com exceção de um detalhe:
 
 On Jun 14, 2008, Felipe Augusto van de Wiel (faw) [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  * explosão temática: acontece pelas mistura de múltiplos
assuntos e temas escalando a conversa sem dividí-la em
sub-discussões mais objetivas;
 
ou com pessoas que respondem várias vezes a mesma mensagem por
que não escreveram um texto completo e vão adicionando parágrafos
à medida que vão respondendo.
 
 O 'responder várias vezes' é recomendado como uma prática justamente
 para possibilitar dividir as sub-discussões e evitar mensagens
 quilométricas sobre vários temas distintos.  Eu ainda não aprendi a
 fazer isso, mas é boa prática, não algo de que reclamar, muito menos
 atribuir a má fé ou desleixo.  Pode muito bem ser que você tenha tido
 experiências em que esse foi o caso, mas acho que não se justifica
 banir uma boa prática só porque há maus usos que se parecem com ela.

Há uma diferença entre múltiplas respostas pra separar
temas e múltiplas respostas pra completar respostas mal escritas.

Na primeira a prática é boa pra dividir a thread e é
interessante fazer isso, incluindo renomear os títulos das
mensagens para facilitar a discussão e transmitir a idéia da
separação/divisão.

Na segunda o remetente manda uma mensagem só com uma
gargalhada e aí começa o ciclo:

 - 5min depois manda outra dizendo que esqueceu de comentar sobre A;
 - 10min depois manda outra fazendo algum comentário aleatório;
 - 15min depois corrige o texto porque esqueceu de revisar e a frase
   ficou completamente sem sentido;
 - 30min depois escreve de novo arrumando o parágrafo que ficou
   incompreensível por causa da pressa e desespero pra mandar o
   e-mail e aproveita pra comentar sobre o item B totalmente
   desconexo ao assunto central da mensagem;
 - 40min depois escreve de novo comentando que falou com o amigo
   dele e que mudou de opinião sobre A, mas que B ainda vale e
   comenta sobre C.
 - 60min depois manda um AOL pra alguma outra mensagem que
   corrigiu os vários pontos que ele omitiu, ocultou, esqueceu ou
   entendeu errado.

No segundo caso, o correto teria sido refletir e montar
uma resposta concisa sobre o tema, até mesmo uma mensagem com
OT apontando pra uma entrada no blog dele com uma abordagem mais
cômica ou uma referência que ele fez numa outra lista sobre algo
que motivou outra discussão baseada na mensagem original.


Abraço,
- --
Felipe Augusto van de Wiel (faw)
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Comment: Using GnuPG with Mozilla - http://enigmail.mozdev.org

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pE1J+AEDQoA+E17OiA6KpR8=
=bxzI
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Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-16 Por tôpico Alexandre Oliva
Oi, FAvdW,

Além do conselho que você deu sobre tom, concordo também com o que
você escreveu a respeito das boas práticas, com exceção de um detalhe:

On Jun 14, 2008, Felipe Augusto van de Wiel (faw) [EMAIL PROTECTED] wrote:

  * explosão temática: acontece pelas mistura de múltiplos
assuntos e temas escalando a conversa sem dividí-la em
sub-discussões mais objetivas;

ou com pessoas que respondem várias vezes a mesma mensagem por
que não escreveram um texto completo e vão adicionando parágrafos
à medida que vão respondendo.

O 'responder várias vezes' é recomendado como uma prática justamente
para possibilitar dividir as sub-discussões e evitar mensagens
quilométricas sobre vários temas distintos.  Eu ainda não aprendi a
fazer isso, mas é boa prática, não algo de que reclamar, muito menos
atribuir a má fé ou desleixo.  Pode muito bem ser que você tenha tido
experiências em que esse foi o caso, mas acho que não se justifica
banir uma boa prática só porque há maus usos que se parecem com ela.

{}s,

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED], gnu.org}
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Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-15 Por tôpico Gustavo Noronha Silva
On Thu, 2008-06-12 at 19:16 -0300, Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
wrote:
 Acho que a principal dificuldade do desenvolvimento de SL no Brasil
 foi a tentativa de fazer o SL crescer como modelo econômico, enquanto
 no resto do mundo isso isso foi apenas um efeito colateral.

É, mas o que me incomoda nesse jeito de falar é que parece que é
necessário uma postura 'nacional' para a coisa. Nós temos de lembrar que
importa mais a iniciativa individual que qualquer postura da 'nação'.
Não me interessa o que grupos de interesse querem, o que me interessa é
que poucos indivíduos estão desenvolvendo, se comparado com o resto.

Não tem que ser necessária uma ação estatal para que haja mais
desenvolvimento.

 Outra coisa que puxa as calças do Brasil é que a vida útil do
 programador brasileiro é muito curta. O cara é programador por uns 5
 anos e depois evolui para
 gerente/executivo/empreendedor-no-mercado-de-ti/sei-lá-o-que.

Isso é uma grande merda, mesmo. Eu fujo de ser gerentizado. =P

 Os poucos que se salvam (pela própria maneira de agir pensando ao
 longo prazo) pouco a pouco estão conseguindo fazer frente a estes
 outros perfirs de desenvolvedores, e seus trabalhos tem se mantido
 estáveis e frutificando indefinidamente.

Que cresçam e se reproduzam!

 Deixa ver se eu entendi:
 Num e-mail corporativo ninguém discute muito um assunto. O e-mail de
 quem tem o poder chega na caixa de quem obedece, a mensagem é recebida
 e ponto final.
 O e-mail de quem solicita chega na caixa de quem é solicitado, o
 solicitado responde, ponto final. Parecem cartas: prezado fulando de
 tal (...) atenciosamente, eu.

Não... minha questão era mais formal, mesmo. Na minha experiência com
email corporativo, nos meus trabalhos anteriores (hoje eu trabalho com
hackers ;)), eu cheguei a ver emails chegando perto de 1MiB depois de um
ciclo de discussões, porque o povo clicava reply, deixava a discussão já
existente citada completamente e escrevia em cima. Além de usar Reply To
All indefinidamente.

Ficava inconveniente, difícil de ler, difícil de citar... enfim haja
saco, banda e espaço no servidor de email =).

Abraço,

-- 
Gustavo Noronha Silva [EMAIL PROTECTED]
Debian Project


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Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-14 Por tôpico Felipe Augusto van de Wiel (faw)
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On 12-06-2008 19:16, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:
 2008/6/12 Gustavo Noronha Silva [EMAIL PROTECTED]:
 eu vou um pouco além: eu acho que ler a maioria dos emails na PSL-Brasil
 é complicado e cansativo, já que todo mundo está acostumado com a
 cultura de uso de email corporativo, que eu particularmente abomino.
 
 Deixa ver se eu entendi:
 Num e-mail corporativo ninguém discute muito um assunto. O e-mail de
 quem tem o poder chega na caixa de quem obedece, a mensagem é recebida e
 ponto final.
 O e-mail de quem solicita chega na caixa de quem é solicitado, o
 solicitado responde, ponto final. Parecem cartas: prezado fulando de
 tal (...) atenciosamente, eu.
 
 Se você for o destinatário, você ler e responte, se você for apenas
 copiado, você só lê para se manter a par do assunto. Uma mensagem nova
 do mesmo assunto não aparece até que você responda (para originar outra
 em cima da sua resposta).
 
 Já listas de discussão é isso aqui. O assunto pode se tornar um livro
 antes mesmo de você começar a ler. 

Não exatamente. Conhecendo a debian-devel e o kov, imagino
que ele esteja se referindo também à falta do pensar no próximo.

Quando você participa em listas onde muitas pessoas com
idéias diferentes tem que sintetizar pensamentos, discutir problemas
e encontrar soluções, é *importante* expressar idéias seguindo a
netiquette, o texto estrutura de forma consistente facilita a
leitura dos demais, de forma que outros possam compreender mais
facilmente, facilitando a resposta e melhorando a dinâmica da
discussão.

No ambiente corporativo geralmente os clientes de e-mail
são ruins ou estão mal configurados, esse fato ajuda mas não é o
único responsável por e-mails com respostas top-posts, usando
a ordem lógica inversa, o que dificulta a leitura. O próprio
padrão de marcação do que a pessoa anterior disse também pode
atrapalhar, sem falar é claro dos e-mails em HTML.

Outros fatores que aparecem com freqüência (inclusive na
PSL-Brasil) são:

 * explosão temática: acontece pelas mistura de múltiplos
   assuntos e temas escalando a conversa sem dividí-la em
   sub-discussões mais objetivas;

 * verborragia: pessoas que querem convencer seus pontos a todo
   custo e não apenas debatê-los, transformando uma sentença em
   três ou mais parágrafos;

 * falta de uso da netiqueta: linhas em até 80 colunas, assinaturas
   curtas, e-mails com fontes de largura fixa e em texto simples,
   estrutura de parágrafos.

 * uso da lista como blog ou mecanismo de bate-papo, acontece em
   especial com itens que deveriam ter sido um comentário em PVT
   ou com pessoas que respondem várias vezes a mesma mensagem por
   que não escreveram um texto completo e vão adicionando parágrafos
   à medida que vão respondendo.



 Então é importante dispensar:
 
 1- Aberturas de carta, como Sras. e Srs. da lista e o Obrigado;
 2- cortar tudo puder ser cortado (pois se puder ser cordato é lixo);
 3- manter o fluxo de idéias numa ordem coerente (pois idéias incoerentes
 são lixo).
 
 É mais ou menos isso que você chama de cultura de e-mail corporativo x
 cultura de listas?

Um dos pontos é não pensar em quem vai ler, não é a
idéia de manda quem pode, obedece quem tem juízo, é a idéia
do eu escrevo de qualquer jeito e você se vira pra ler e
entender.

Não só isso, mas as práticas sujas que muitos utilizam
pra tentar ganhar debates, as acusações pessoais, a teimosia
e a falta de pró-atividade por parte de algumas pessoas que
deveriam tomar atitudes corretivas rapidamente, podem agravar os
problemas e deixar que o monstro da energia engula a lista.

Um vídeo interessante é o Como Projetos 'Open Source'
Sobrevivem a Pessoas Venenosas -- (How Open Source Projects
Survive Poisonous People (And You Can Too)):

http://video.google.com/videoplay?docid=-4216011961522818645


Abraço,
- --
Felipe Augusto van de Wiel (faw)
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Comment: Using GnuPG with Mozilla - http://enigmail.mozdev.org

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Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-12 Por tôpico Gustavo Noronha Silva
On Wed, 2008-06-11 at 09:13 -0300, Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva
wrote:
 O que eu consegui condensar foi que o modelo econômico adotado para
 Software Livre nas massas deve ser outro bem diferente do modelo
 adotado pelo Software Livre nos Servidores. A briga pode não estar em
 Non-free e free ela pode estar em Gestão de governo ou Gestão social
 ou no próprio modelo Econômico Capitalista.

Isso é se desviar do princípio da nossa luta. Se a idéia é tolerar
software não-livre já perdeu o sentido a discussão.

 Em servidores o cara que usa o GNU Linux é o mesmo que programa
 (geralmente) neste caso ter acesso aos fontes é vital para todos e 

Não mesmo. A maioria dos sysadmins que eu conheço não sabe programar; o
que eu considero um absurdo, mas é a realidade =).

 No caso do OpenOffice.org/BrOffice.org o modelo de gestão só conseguiu
 acontecer no Brasil graças a uma força de comunidade que está apoiada
 em poucas pessoas e poucas instituições que sabem da importância do SL
 e que se importam. (SERPRO, Celepar e umas 5 outras a maioria

Modelo de gestão? Gestão de quê?

Na questão do software 'para massas', você esquece de considerar coisas
como o GNOME, que nunca devem ser instaladas em um servidor, e que ainda
assim tem usuários que programam e se importam com ter as liberdades e
potencialidades que licenças livres dão, como meu caso e o de muitas
pessoas com quem eu convivo diariamente.

 Olhando na ótica capitalista é isso mesmo. Porque eu vou gastar ou
 ajudar estruturalmente o próximo? O meu umbigo é mais importante.

Só que na mesma ótica capitalista, não há sentido em gastar dinheiro
mantendo uma coisa minha se os outros já estão fazendo e eu já posso
usar sem custo.

O que os criadores de sistemas embutidos, por exemplo, estão percebendo
é que sempre que eles fazem um fork do Linux (eu dou o nome correto ao
sistema, então aqui me refiro só ao kernel, mesmo =)) eles acabam
ganhando um problemão, que é manter o fork.

Vale muito mais à pena, inclusive do ponto de vista capitalista, fazer
com que suas alterações aconteçam no projeto original. Dois exemplos que
eu recomendo estudar, se você quiser fazer uma análise mais profunda
disso são o Linux e o WebKit.

 ps.: alongamento dessa discussão sem encaminhamentos práticos o melhor
 seria off lista.

Eu nunca espero encaminhamento prático numa discussão aqui. E considero
que qualquer um que espere um sonhador =).
  
 As pessoas só vão usar o Linux nas massas quando o Bem vencer o mau e
 não quando o convencimento individual for maior que a sua lógica
 limitada (meu ponto de vista). A minha parte eu tento fazer mas somos
 poucos contra muita grana.

A minha opinião é que desktops livres só vão atingir as massas quando
forem mais convenientes para as pessoas. A história mostrou várias vezes
que a conveniência é o maior fator para adoção de um software.

   Bem se essa energia para escrever emails fosse canalizada para a
   construção de algo putz o Software Livre tava até no notebook do
   Papa.

Eu costumo concordar com isso. Acho que, pensando no Brasil nós temos
falação de mais e contribuição real de menos. Nós temos um número maior
de desenvolvedores hoje do que tínhamos há uns 3 anos atrás, quando eu
estava em plena campanha para passar a mensagem de que nós não podemos
perder a oportunidade de nos tornarmos desenvolvedores de tecnologia, e
que para isso não bastava só usar software livre.

Isso, no entanto, não faz com que a discussão da liberdade seja menos
importante. Se nós evitamos a discussão da liberdade perde o sentido; a
idéia, lembre-se, não é fazer todo mundo usar 'Linux', mas sim dar às
pessoas a liberdade que elas devem ter.


O Glauber já indicou que ler seus emails é trabalhoso e cansativo, mas
eu vou um pouco além: eu acho que ler a maioria dos emails na PSL-Brasil
é complicado e cansativo, já que todo mundo está acostumado com a
cultura de uso de email corporativo, que eu particularmente abomino. Até
a debian-devel é mais fácil de ler, porque a cultura de uso de email é
diferente. Mesmo com todos os flames =D.

Acho que vale à pena dar uma lida nisso:

http://kov.eti.br/netiquetinha.html


Abraço,

-- 
Gustavo Noronha Silva [EMAIL PROTECTED]
Debian Project


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http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-12 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/6/12 Gustavo Noronha Silva [EMAIL PROTECTED]:

 Eu costumo concordar com isso. Acho que, pensando no Brasil nós temos
 falação de mais e contribuição real de menos. Nós temos um número maior
 de desenvolvedores hoje do que tínhamos há uns 3 anos atrás, quando eu
 estava em plena campanha para passar a mensagem de que nós não podemos
 perder a oportunidade de nos tornarmos desenvolvedores de tecnologia, e
 que para isso não bastava só usar software livre.


De qualquer forma, veja uma evolução real do SL no Brasil, em meio à
falação.

Deve ter a ver com o poder da motivação, sei lá. Eu costumo pensar que a
motivação é mais importante que a inteligência, já que a inteligência sem
motivação não é aplicada (e com motivação você usa até a inteligência que
não tem).

Acho que a principal dificuldade do desenvolvimento de SL no Brasil foi a
tentativa de fazer o SL crescer como modelo econômico, enquanto no resto do
mundo isso isso foi apenas um efeito colateral.

A idéia da maioria dos developers brasileiros é segue a linha vai dar
dinheiro? tô dentro., enquanto o que funciona melhor com o SL parece ser a
linha vai resolver meu problema? Tô dentro. Dessa forma, as soluções no
Brasil precisam ser conjuradas por alguma força, enquando deveriam
simplesmente aparecer ao sabor da necessidade.

Outra coisa que puxa as calças do Brasil é que a vida útil do programador
brasileiro é muito curta. O cara é programador por uns 5 anos e depois
evolui para gerente/executivo/empreendedor-no-mercado-de-ti/sei-lá-o-que.

Isso faz com que o carinha que programa esteja mexendo com algo que ele
aprendeu dentro dos 5 anos anteriores, e só deus sabe qual era o hype na
época que ele estudou. Você só aprende UNIX se você tiver consciência de que
é para a vida toda, trabalhando muito.

Mas o que mais tem é o cara que imagina que boa carreira é escrever o
programa da sua vida e depois passar o resto dela vendendo o tal programa.
Este tipo vai se sentir mais motivado a descobrir uma forama mágica de
arrastar componetes de GUI  num delphi da vida, de um jeito que ninguém
nunca arrastou antes. Depois disso a dama do lago vai te entregar a
escalibur dos programas e você vai experimentar um reino de prosperidade por
longos anos, pois você se mostrou digno.

Esse pensamento do cara que quer ser programador porque acha que vai enricar
sem trabalhar é que mata. Daí para o cara achar que o SL é um encurtamento
para sua meta final, já que ele agora em vez de escrever o programa todo só
vai precisar escrever parte dele, e o resto vai emergir magicamente da
comunidade.

O que mata o pensamento do desenvolvedor brasileiro é que ele pensa na
comunidade como a dama do lago da lenda do rei artur. Ou seja, pura falta de
noção.

Claro, tem o pessoal que só quer resolver seus problemas, e o modelo
proprietário tem sido um problema para fazer seu trabalho bem feito. Esse
deve ser o seu caso, kov.

Os poucos que se salvam (pela própria maneira de agir pensando ao longo
prazo) pouco a pouco estão conseguindo fazer frente a estes outros perfirs
de desenvolvedores, e seus trabalhos tem se mantido estáveis e frutificando
indefinidamente.


 Isso, no entanto, não faz com que a discussão da liberdade seja menos
 importante. Se nós evitamos a discussão da liberdade perde o sentido; a
 idéia, lembre-se, não é fazer todo mundo usar 'Linux', mas sim dar às
 pessoas a liberdade que elas devem ter.


Exato, esse é o ponto.



 eu vou um pouco além: eu acho que ler a maioria dos emails na PSL-Brasil
 é complicado e cansativo, já que todo mundo está acostumado com a
 cultura de uso de email corporativo, que eu particularmente abomino.


Deixa ver se eu entendi:
Num e-mail corporativo ninguém discute muito um assunto. O e-mail de quem
tem o poder chega na caixa de quem obedece, a mensagem é recebida e ponto
final.
O e-mail de quem solicita chega na caixa de quem é solicitado, o solicitado
responde, ponto final. Parecem cartas: prezado fulando de tal (...)
atenciosamente, eu.

Se você for o destinatário, você ler e responte, se você for apenas copiado,
você só lê para se manter a par do assunto. Uma mensagem nova do mesmo
assunto não aparece até que você responda (para originar outra em cima da
sua resposta).

Já listas de discussão é isso aqui. O assunto pode se tornar um livro antes
mesmo de você começar a ler. Então é importante dispensar:

1- Aberturas de carta, como Sras. e Srs. da lista e o Obrigado;
2- cortar tudo puder ser cortado (pois se puder ser cordato é lixo);
3- manter o fluxo de idéias numa ordem coerente (pois idéias incoerentes são
lixo).

É mais ou menos isso que você chama de cultura de e-mail corporativo x
cultura de listas?

-- 
Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

jabber: [EMAIL PROTECTED]

Opções desconhecidas do gcc:
gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um 

Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-11 Por tôpico Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva

Bom dia Alexandre e demais,

Bem demorei um pouco para responder pois não é uma resposta fácil. Ainda 
mais teclando para o Oliva. O cara que sabe tudo :).
Concordo com tudo que você prega, o que eu acho que o modo poderia mudar 
um pouco. Mostrar o caminho das pedras e não atirar as pedras que estão 
no caminho.
O que eu consegui condensar foi que o modelo econômico adotado para 
Software Livre nas massas deve ser outro bem diferente do modelo adotado 
pelo Software Livre nos Servidores. A briga pode não estar em Non-free e 
free ela pode estar em Gestão de governo ou Gestão social ou no próprio 
modelo Econômico Capitalista.

Vivemos em um mundo capitalista.
Em servidores o cara que usa o GNU Linux é o mesmo que programa 
(geralmente) neste caso ter acesso aos fontes é vital para todos e ele 
sabe disso portanto é importante para ele corrigir e reportar os bugs, 
se ele corrigir o programa e ficar para si no futuro vai ter muita dor 
de cabeça para corrigir denovo e ele fica obsoleto rápido.
Nas massas (usuário doméstico) quem faz o programa ou é alguma empresa 
que distribuiu com alguma finalidade e modelo econômico que muitas vezes 
aprisiona o Software (grana é osso apesar de ser vital) ou uma 
distribuição heróica e martirizada (a meu ver Debian).
No caso do OpenOffice.org/BrOffice.org o modelo de gestão só conseguiu 
acontecer no Brasil graças a uma força de comunidade que está apoiada em 
poucas pessoas e poucas instituições que sabem da importância do SL e 
que se importam. (SERPRO, Celepar e umas 5 outras a maioria pequenas). 
Grandes empresas como BB gastam fortunas com programas paralelos mas 
conseguem notar que não dá para ficar no paralelo (Freedows) e não 
apoiam o Oficial (não estou dizendo não usam). Um modelo econômico que 
eu já disse aqui anteriormente a meu ver furado e o cara que ajudou a 
fazer o Freedows ainda achou ruim do meu ponto de vista (não sei se com 
razão).
Olhando na ótica capitalista é isso mesmo. *Porque eu vou gastar ou 
ajudar estruturalmente o próximo*? O meu umbigo é mais importante.

Para concluir:
1. O medo e desconhecimento das licença no modelo capitalista dificulta 
a liberdade de tudo. Não poder usar algo por medo de licença e 
burocracia sobre as licenças recai sempre no aprisionamento. A meu ver 
uma unica solução seria que o modelo capitalista tenha que dar plena 
liberdade como padrão (hoje tudo é aprisionado como padrão). Neste ponto 
o outro caminho é gastar tanto quanto as grandes empresas em propaganda 
pelo SL (alguns bilhões de dólares).
2. Definir um modelo de gestão de Software Livre local com apoio aos 
gestores de programas Livres de coração. Quem for aprisionado vai 
notar que prisão não é mais tão legal quanto antes.
(A SUN viu e se pronunciou recentemente que ser aprisionado é ruim e 
disse que vai mudar. Como o mundo que ela vive ainda é capitalista acho 
que ela não conseguiu nem 10%.)
Bem outras respostas abaixo mas só para responder mesmo pois depois 
desse livro todo ninguém vai ler mais nada. hehehe
ps.: alongamento dessa discussão sem encaminhamentos práticos o melhor 
seria off lista.


Alexandre Oliva escreveu:

On Jun  3, 2008, Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
Fato.  Atento para o fato de que o software 'ser legal', no sentido de

bacana, não tem relação alguma com a missão a que me dedico.
Exposição da violação de direitos humanos raramente é algo bonito de
se ver.
  
Algo só é util para a pessoa se ela for util. Ela só vai usar se servir 
para ela. O ser legal poderia ser funcional.
Na sua missão eu apoio 100% ela é nobre e vc DEVE defender ela e eu 
quero ajudar nisso mas se o software não foi legal como as massas vão 
usar? Volta ao ponto do modelo capitalista de desenvolvimento do software.

Atento também para o fato de que você usa o termo Linux, o nome do
núcleo, para se referir a distribuições do sistema operacional GNU
combinado com o núcleo Linux.  Com isso, você se demonstra no mínimo
despreocupado com (se não efetivamente antagônico a)os objetivos
sociais, morais e éticos do movimento do Software Livre.  Dá a
impressão de partir de premissas diferentes e trabalhar num sistema de
valores diferente.  Nada errado em princípio em você selecionar
premissas e valores diferentes para trabalhar, mas não se surpreenda
se chegar a conclusões completamente diferentes das nossas, e se
atitudes que lhe parecem inúteis por não avançarem os pontos com os
quais você se preocupa sejam, para nós, as mais importantes, e
vice-versa.
  

Já tá me apedrejando por eu ser um leigo e você um mestre?

2. Muitas pessoas retiram o Linux que vem nos computadores para
colocar o Windows.



Quando compram um computador com o objetivo de continuar rodando o
sistema que já rodavam, agora no computador novo, provavelmente já
aceitaram a licença do Windows e talvez até já tenham alimentado o
monstro para ter permissão para usá-lo.  Assim sendo, já sofriam e
impingiam à sociedade os males decorrentes dessa escolha.  O 

Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre

2008-06-11 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/6/11 Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva [EMAIL PROTECTED]:

 Bem outras respostas abaixo mas só para responder mesmo pois depois desse
 livro todo ninguém vai ler mais nada. hehehe


Para facilitar a leitura do que você escreve, coloque linhas em branco entre
os parágrafos, e tente quebrar os parágrafos longos em parágrafos pequenos.
Facilita a leitura.

Tipo assim, ao invés de:


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico o brado
retumbante. E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da
pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade conseguimos conquistar com braço forte. Em teu
seio, ó liberdade, desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada, idolatrada, Salve! Salve!



Escreva:


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico o brado
retumbante. E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da
pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade conseguimos conquistar com braço forte. Em teu
seio, ó liberdade, desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada, idolatrada, Salve! Salve!



Tenho certeza que assim as pessoas vão ler tudo até o final sem se
importarem com o tamanho do seu texto =D


-- 
Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

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O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
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A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


Que os fontes estejam com você...
___
PSL-Brasil mailing list
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[PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre (era :novo site do gnu)

2008-06-03 Por tôpico Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva

Oi Oliva e demais,

Bem eu acho que esse papo ta meio torto, nem arrumar o assunto tiveram 
coragem?

Vamos para alguns pontos:
1. A grande maioria das distribuições Linux não está nas massas. Mesmo 
umas sendo bem legais.
2. Muitas pessoas retiram o Linux que vem nos computadores para colocar 
o Windows. A maioria com preguiça ou desconhecimento de instalar pela 
internet os milhões de programas que o Linux vem que são livres. Muitos 
ainda preferem o piratão.
3. A maior parte do fogo contra as distribuições do Linux vem da própria 
comunidade. Será que vem a ajudar ou a atrapalhar? São construtivas?
4. Todas as grandes distribuições Linux (mais populares) possuem 
non-free software.
Oliva o que a FSF pode fazer para mudar a realidade enfrentada? Como 
criar um modelo de negócio viável com as distros e com o governo?

Pontos positivos:
Por favor não reclame de falta de recursos financeiros pois o governo 
tem muita grana para isso. E as distros podem até financiar um pedaço do 
bolo (comprem um micro com 100 jogos livres + 50 programas que poderiam 
valer mais de 1 reais)

Pontos negativos:
Falta de programadores qualificados.
Falta de marqueting e união entre distros.
Falta de repositório Brasileiros unificado (minha visão).
Falta de liderança.

Bem se essa energia para escrever emails fosse canalizada para a 
construção de algo putz o Software Livre tava até no notebook do Papa. E 
ai vamos construir??


Marcus

Alexandre Oliva escreveu:

Os fatos:

- Software não-Livre está disponível a partir de debian.org (non-free,
  link já apresentado), e isso não é considerado um problema a ser
  revolvido urgentemente.  Não é nem mesmo um conflito com a política
  do projeto Debian.

- Passado mais de um ano e meio desde a resolução de abrir uma exceção
  para distribuir Software não-Livre no main (link já apresentado),
  permanece (e é atualizado, link já apresentado) o sofware ali
  incluído dentro do regime de exceção, embora uma solução trivial
  tenha existido desde pouco depois da tomada da decisão.  Não há
  indícios de esforços em caráter de urgência para a resolução de
  exceção tão grave à política oficial.

- Debian tem como decisão de projeto manter e oferecer de forma
  facilitada a seus usuários o contrib (que facilita a obtenção de
  Software não-Livre) e o non-free (que de fato inclui Software
  não-Livre).

Isso tudo torna difícil recomendar somente os mains de versões que não
contenham Software não-Livre neles, sem correr o risco de que a
recomendação seja mal interpretada e pareça que se está recomendando o
release como um todo, ou o projeto Debian como um todo, ou mesmo suas
práticas.  Tipo, o projeto GNU recomenda gNewSense, não 'gNewSense
1.0, ou o gNewSense 2.0 sem o linux-ubuntu-modules do .iso'.  Da mesma
forma, o projeto provavelmente GNU gostaria de poder recomendar o
'Debian' ou o 'Debian GNU/Linux', mas dizer 'recomendamos somente o
main do Nextch do Debian GNU/Linux' não dá, até porque o 'somente'
poderia ser interpretado como excluindo outras distribuições ainda
mais comprometidas com a liberdade de seus usuários.

  


Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva
Instrutor Informática   [EMAIL PROTECTED]
Consultor Software LivreFone: +55 85 32153026
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No caudaloso rio de nossas vidas nos dando as mãos navegaremos mais seguros, pois a 
força da amizade é o maior dos escudos contra as adversidades. (OHeremita)

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Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre (era:novo site do gnu)

2008-06-03 Por tôpico Alexandre Oliva
On Jun  3, 2008, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] wrote:

 O o outro lado é muito pragmático demais da conta e sempre vigilante, nada
 desavisado, alem do que - carne de pescoço - usa meios danados, vai que vai.
 organizados e organizando-se, nunca param

Eles têm duas vantagens:

1. eles têm um interesse e uma prioridade, e tudo para eles giram em
torno disso: maximizar os lucros para os acionistas; já nossas
comunidades agregam interesses e prioridades os mais diversos.

2. eles não têm os escrúpulos da ética e da moral que nós temos

Os dois pontos são, para nós, ao mesmo tempo fraquezas e forças.

Fraquezas, porque precisamos buscar atender aos vários interesses
combinados sem privilegiar alguns em detrimento de outros, e porque
deixamos de nos defender com armas poderosas que usam nossos
oponentes.

Forças, porque da diversidade vem a possibilidade de observar e
preservar os interesses sociais e democráticos, e porque mantendo-nos
fiéis aos princípios garantimos que, por mais que demore nossa
vitória, quando a alcançarmos, não nos teremos tornados iguais ao
nosso oponente, o que faria da vitória não um avanço, mas sim uma mera
substituição de uma força dominante por outra igual.

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
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Re: [PSL-Brasil] Distribuição Linux Livre (era:novo site do gnu)

2008-06-03 Por tôpico Alexandre Oliva
On Jun  3, 2008, Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva [EMAIL PROTECTED] wrote:

 1. A grande maioria das distribuições Linux não está nas massas. Mesmo
 umas sendo bem legais.

Fato.  Atento para o fato de que o software 'ser legal', no sentido de
bacana, não tem relação alguma com a missão a que me dedico.
Exposição da violação de direitos humanos raramente é algo bonito de
se ver.

Atento também para o fato de que você usa o termo Linux, o nome do
núcleo, para se referir a distribuições do sistema operacional GNU
combinado com o núcleo Linux.  Com isso, você se demonstra no mínimo
despreocupado com (se não efetivamente antagônico a)os objetivos
sociais, morais e éticos do movimento do Software Livre.  Dá a
impressão de partir de premissas diferentes e trabalhar num sistema de
valores diferente.  Nada errado em princípio em você selecionar
premissas e valores diferentes para trabalhar, mas não se surpreenda
se chegar a conclusões completamente diferentes das nossas, e se
atitudes que lhe parecem inúteis por não avançarem os pontos com os
quais você se preocupa sejam, para nós, as mais importantes, e
vice-versa.

 2. Muitas pessoas retiram o Linux que vem nos computadores para
 colocar o Windows.

Quando compram um computador com o objetivo de continuar rodando o
sistema que já rodavam, agora no computador novo, provavelmente já
aceitaram a licença do Windows e talvez até já tenham alimentado o
monstro para ter permissão para usá-lo.  Assim sendo, já sofriam e
impingiam à sociedade os males decorrentes dessa escolha.  O fato de
passarem a fazê-lo em outro computador, sem alimentar mais o monstro,
não é um retrocesso nem um aumento do mal, é apenas a preservação do
mal já existente.  É ruim, mas não é o fim do mundo.

Já no caso de quem compra o primeiro computador, nunca tendo tido
contato com qualquer sistema operacional, se induzido pelo vendedor ou
pelo vizinho a fazer a troca, cabe o questionamento: isso é apenas
reverberação do mal já existente, dos efeitos perversos da força dos
efeitos de rede do monopólio, ou é de fato um novo mal?  Em minha
opinião, é um pouco dos dois.  É ruim, mas continua sendo um problema
conhecido, e um retrocesso, se é que é, relativamente pequeno.

Certamente desaponta, especialmente porque alguns dos objetivos do
programa eram justamente a popularização do Software Livre e do
GNU/Linux, o enfraquecimento do monopólio proprietário mediante o
crescimento da consciência de que há opções.

São objetivos bastante desejáveis, mas que, em função de detalhes de
implementação, muitas vezes passam ao largo do objetivo maior do
movimento do Software Livre: a libertação do usuário.  Esse processo
começa com educação sobre a valorização da liberdade; depois é que
entra o Software que lha propicia, que portanto deve ser todo Livre.
Senão se está enganando o usuário que ainda engatinha nesse
aprendizado, pois ele pode pensar que Software Livre significa outra
coisa.  Ele pode acabar pulando apenas de uma frigideira para outra
ainda não tão quente.  Sem entender o valor da liberdade no longo
prazo, vai fatalmente sacrificá-la por conveniências imediatas,
enquanto a frigideira para a qual pulou esquenta sem que perceba (e
vivam os Sapos Piramidais!)

Os detalhes de implementação que menciono são o fato de nenhuma das
distros GNU/Linux cumprir a regulamentação do programa Computador para
Todos, que exige a inexistência de Software não-Livre instalado no
sistema.  Conheço uma aqui de Campinas que chega bem perto mas, por
pressão dos montadores^Wfabricantes dos computadores, que acabam sendo
seus patrões, acaba não só mantendo software que, do jeito que vem da
montante (eita tradução esquisita para upstream, não?) no kernel.org,
viola as regras do programa (putz, preciso falar com o Pereira sobre o
linux-libre), como ainda volta e meia se vê tendo de recriar drivers
para evitar violar ainda mais as regras.

Fora isso, há outras perversidades no programa, como colocar a parte
menos interessada em que o software funcione direito a cargo de fazer
a escolha do software, com devastadores efeitos sobre a qualidade do
produto final.

 3. A maior parte do fogo contra as distribuições do Linux vem da
 própria comunidade. Será que vem a ajudar ou a atrapalhar? São
 construtivas?

Defina comunidade, cara pálida ;-)

O que existe são comunidades, cada uma delas formadas por membros que
têm interesses suficientemente comuns para que se organizem para
trabalhar juntas por esses interesses, a despeito de muitas vezes
terem outros interesses bastante diferentes e às vezes até
conflitantes.

É o que vemos aqui.  Para focar em apenas alguns pontos da vasta game
de possibilidades, podemos falar de liberdade, popularidade, aspectos
técnicos, econômicos, sociais, éticos, e cada pessoa vai priorizá-los
de forma diferente; cada grupo de pessoas vai concordar em priorizar
alguns deles numa certa medida, assim como cada comunidade.

Não faz nem sentido tentar achar uma agenda comum, por exemplo, para
os movimentos