Tem razão. Isso muda várias coisas que eu disse então. Vou repensar a proposta.

2013/5/21 Pedro Geaquinto <pedrodi...@gmail.com>:
> Fernando, você está cometendo um erro de interpretação. Em 2 faixas, eles
> querem dizer uma faixa por sentido!
>
>
> Em 21 de maio de 2013 11:36, Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com>
> escreveu:
>
>> Pedro, eu sugiro seguir os parâmetros do BIT mas dentro dos limites
>> das ambiguidades do wiki e (o que eu mais procuro) usando parâmetros
>> fáceis de medir, que levantem poucos questionamentos.
>>
>> Veja a definição do wiki sobre motorway e trunk:
>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:highway%3Dmotorway
>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:highway%3Dtrunk
>>
>> Motorway: "Use highway=motorway to identify the highest-performance
>> roads within a territory, typically controlled-access highways with a
>> minimum of two lanes in each direction separated by a barrier
>> (referred to as a freeway' in American and Australian English and as
>> an Autobahn in German)."
>>
>> Trunk: "Use highway=trunk for high performance roads that don't meet
>> the requirement for highway=motorway."
>>
>> Motorway parece bem estabelecido pelo que discutimos antes e concorda
>> plenamente com o que diz no wiki se acrescentarmos o seu critério de
>> não haver restrições (cruzamentos, semáforos, etc.) e o meu de
>> velocidade alta. Corresponde a um tipo de "duplicada" pelo BIT -
>> aquele em que essas condições se verificam.
>>
>> Trunk seriam as "duplicadas" do BIT (e nenhuma outra) em que pelo
>> menos uma dessas condições não se verifica. Pode ser a velocidade,
>> pode ser os semáforos. Pelo wiki pode ser até a ausência de
>> duplicação. Eu e o Gerald pensamos que é bom (e provavelmente um
>> requisito) que seja duplicada e com acostamento para justificar a
>> importância da via e a segurança necessária para trafegar em
>> velocidade alta. Se você achar que não é necessário, por favor diga o
>> por quê para que possamos concordar ou discordar.
>>
>> A única alternativa que vejo aqui é não diferenciar motorway e trunk,
>> usar apenas 1 desses tipos (e daí acho que trunk seria o mais
>> adequado) para corresponder à tudo aquilo que é considerado
>> "duplicada" no BIT. Mas acho que perdemos uma informação interessante
>> (sobre a diferença de velocidade) ao fazer isso.
>>
>> Veja o wiki sobre primary:
>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:highway%3Dprimary
>>
>> "A major highway linking large towns, normally with 2 lanes. The
>> traffic for both directions is usually not separated by a central
>> barrier."
>>
>> Na minha proposta, "normally with 2 lanes" se torna "necessariamente"
>> com 2 pistas (não contraria o wiki). "A major highway linking large
>> towns" estava nos seus fluxogramas, mas é um ponto que eu acho ambíguo
>> (quão grande é uma "large town"? e quão distante essa ligação pode
>> ser, passando por cidades pequenas, e ainda ser considerada válida?).
>> Essa definição se encaixa na do BIT de "pavimentada" com a
>> característica adicional de ter 2 pistas.
>>
>> Sobre secondary:
>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:highway%3Dsecondary
>>
>> "A highway which is not part of a major route, but nevertheless
>> forming a link in the national route network. It normally has 2 lanes.
>> The traffic for both directions is usually separated by a central line
>> on the road."
>>
>> Aqui há uma ambiguidade: como decidir, sem levantar questionamentos,
>> que a via não faz parte de uma rota maior? Essas rotas, creio, seriam
>> os corredores que você queria definir. Seriam, "talvez", as BRs (que
>> cruzam o país). Exceto por esse detalhe, secondary me parece muito
>> similar a primary. Se não houver uma forma melhor de distinguir,
>> sugiro usar o número de pistas (e talvez a presença do acostamento)
>> porque seriam informações úteis sobre o tráfego que a via comporta e a
>> sua segurança. Pensar que seriam equivalentes às "Implantadas" do BIT
>> (que são não-pavimentadas) me parece um distanciamento muito grande
>> daquilo que o wiki parece estar descrevendo (vias de 2 pistas).
>>
>> Sobre tertiary:
>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:highway%3Dtertiary
>>
>> "A class of road between secondary and unclassified. There are a
>> number of roads that are not secondary roads but are far too big/fast
>> to be labeled as unclassified."
>>
>> Está bem livre e depende de ser distinta de secondary e de
>> unclassified, então vamos ver essa definição antes:
>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:highway%3Dunclassified
>>
>> "Unclassified is used for minor public roads typically at the lowest
>> level of the interconnecting grid network. Unclassified roads have
>> lower importance in the road network than tertiary roads, and are not
>> residential streets or agricultural tracks. Unclassified roads are
>> considered usable by motor cars.
>>
>> Physically, the roads which should be tagged in OSM as
>> highway=unclassified can vary greatly between countries, and even
>> between areas in the same country. However, within the same local
>> area, physical comparisons can be made to decide the level of
>> importance: use your local knowledge and judgement! One generality,
>> perhaps, is that "unclassified" roads are often unpaved in larger,
>> poorer or more remote/rural areas, and are typically paved in denser,
>> richer or more central/urban areas."
>>
>> Acho que o final esclarece um dos nossos principais pontos de
>> discussão: as unclassified parecem corresponder às "implantadas" do
>> BIT, pelo menos nas áreas mais remotas (que é a maior parte do mapa
>> fora das cidades), porque são não-pavimentadas em locais mais remotos
>> (a maioria do território brasileiro). Se fizermos a correspondência
>> com as "implantadas", então unclassified assume um significado
>> importante: são estradas de terra com solo compactado, com pouca
>> chance de atolamento. A "compactação" do solo seria um "achismo" para
>> quem olha a imagem de satélite, então nesse caso a opinião de um
>> morador ou de alguém fazendo survey no local deveria prevalecer, e ser
>> registrada na tag "note" quando surgir.
>>
>> As tertiary então seriam algo entre unclassified e secondary, que
>> seriam pavimentadas com alguma característica que as diferencie (pode
>> ser um número de pistas menor que trunk, ou falta de acostamento).
>>
>> Se não chegarmos a um consenso, acho mellhor consolidar as três
>> classes (primary, secondary, tertiary) numa só (primary)
>> correspondente à definição de "pavimentada" do BIT. Mas, de novo, acho
>> que perderíamos uma oportunidade de tornar o nosso mapa mais útil
>> assim.
>>
>> Por fim, as de "leito natural" estão bem distantes do conceito de
>> tertiary do wiki. Elas (que não têm solo compactado) me parecem estar
>> abaixo do conceito de "unclassified" (mas se discordarem, aceitaria
>> que fossem até "unclassified" e não mais do que isso). Por isso eu
>> defendo que sejam track, para que se faça uma distinção entre rodovias
>> de terra de boa qualidade e outras não tanto. Acho que o nosso
>> critério (da largura) é um indicador bom e mensurável pra essas
>> coisas, pois se a terra é útil para o trânsito (compactada,
>> naturalmente ou não) a tendência é que a via acabe sendo alargada para
>> permitir o trânsito.
>>
>> Acho que o nosso objetivo deve ser minimizar o número de casos em que
>> uma divergência tenha que ser explicada com a tag "note" e/ou
>> discutida na lista.
>>
>> 2013/5/21 Pedro Geaquinto <pedrodi...@gmail.com>:
>> > Acho que os conceitos utilizados pelo Ministério dos Transportes
>> > deveriam
>> > ser adaptados apenas para as rodovias nacionais (BRs) e nas demais vias
>> > seriam conceitos globais.
>> >
>> > Poderíamos dividir entre três grupos ao invés de apenas dois: rodovias
>> > nacionais, demais vias em meio não-urbano e urbano. O urbano está bem
>> > estabelecido (posso dizer que não mudei nada, mas fortaleci o
>> > estabelecimento com aqueles 4 conceitos acima), o não-urbano estamos
>> > chegando num consenso e as nacionais mal começamos a discutir. :D
>> >
>> > Apenas "motorway" é um conceito global no OSM: até os seus "links" são
>> > normados. Não existem referências na wiki para "shoulder", então podemos
>> > dizer que acostamento não é fator decisivo, e quando disse
>> > "preferencialmente" quis dizer que não é necessário esse parâmetro.
>> >
>> > Então vou tentar adaptar a divisão do Ministério dos Transportes,
>> > mostrada
>> > pelo mapa do Nelson, para apenas rodovias nacionais (BR):
>> >
>> > Duplicadas: geralmente motorway no meio rural, só precisamos verificar
>> > se há
>> > todas as restrições que são necesárias para classificação de motorway
>> > (acessos, cruzamentos, etc), senão vai ser trunk.
>> > Pavimentadas: temos que decidir entre trunk ou primary, eu prefiro trunk
>> > para diferenciar das demais vias não BR (que seriam classificadas como
>> > primary).
>> > Implantadas: ficaria logo após o nível acima não? Logo poderiam ser
>> > secondary.
>> > Leito natural: concordam que apenas por hierarquia podemos tomar como
>> > tertiary?
>> >
>> > Por último um apelo: adaptem meu fluxograma intermediário para os meios
>> > não-urbanos!! Indiquem o que não concordam e façam um novo.
>> >
>> >
>> > Em 21 de maio de 2013 00:38, Vítor Rodrigo Dias <vitor.d...@gmail.com>
>> > escreveu:
>> >
>> >> "Fiquei na dúvida em relação à aplicação do termo "leito natural".
>> >> Encontrei um TCC
>> >>
>> >> (http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wp-content/uploads/2010/03/TCC-Juliano-Reis-Wallau.pdf)
>> >> onde diz que a diferença entre "leito natural" e "implantada" seria a
>> >> estabilidade do solo da via, que teria relação com a compactação do
>> >> solo.
>> >> Isso certamente teria impacto sobre a probabilidade de atolar num dia
>> >> de
>> >> chuva. Acho difícil de medir isso por imagens de satélite, mas por
>> >> fotos a
>> >> partir do chão deve ser relativamente fácil decidir (no entanto, a
>> >> opinião
>> >> de um morador ou frequentador do local deveria prevalecer). No entanto,
>> >> é um
>> >> pouco diferente do critério de "track" com o qual havíamos concordado
>> >> (via
>> >> de terra e estreita)."
>> >>
>> >> Fernando, pelo menos o DER-MG, na sua listagem de rodovias, especifica
>> >> quais rodovias não-pavimentadas estão em leito natural e quais estão
>> >> implantadas.
>> >>
>> >> Abraços!
>> >>
>> >> Vítor Rodrigo Dias
>> >> Revisor de textos
>> >> Tradutor port/ing/port e port/esp/port
>> >> Telefone: (31) 9895-3975 - TIM
>> >>
>> >>
>> >> Em 20 de maio de 2013 22:56, Fernando Trebien
>> >> <fernando.treb...@gmail.com>
>> >> escreveu:
>> >>
>> >>> Para comparação, tentei estabelecer uma associação entre o que eu já
>> >>> tinha colocado no wiki (que é parecido com o que o Pedro expressou nos
>> >>> seus fluxogramas) e a descrição que o DNIT dá para a terminologia
>> >>> usada no BIT:
>> >>>
>> >>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#M.C3.A9todo_objetivo_.282.C2.AA_proposta.29
>> >>>
>> >>> Fiquei na dúvida em relação à aplicação do termo "leito natural".
>> >>> Encontrei um TCC
>> >>>
>> >>>
>> >>> (http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wp-content/uploads/2010/03/TCC-Juliano-Reis-Wallau.pdf)
>> >>> onde diz que a diferença entre "leito natural" e "implantada" seria a
>> >>> estabilidade do solo da via, que teria relação com a compactação do
>> >>> solo. Isso certamente teria impacto sobre a probabilidade de atolar
>> >>> num dia de chuva. Acho difícil de medir isso por imagens de satélite,
>> >>> mas por fotos a partir do chão deve ser relativamente fácil decidir
>> >>> (no entanto, a opinião de um morador ou frequentador do local deveria
>> >>> prevalecer). No entanto, é um pouco diferente do critério de "track"
>> >>> com o qual havíamos concordado (via de terra e estreita).
>> >>>
>> >>> Outras opções (algumas já propostas) para tentar uma aproximação com a
>> >>> classificação do BIT seriam:
>> >>>
>> >>> - primary = 2 faixas sem acostamento OU 1 faixa com acostamento;
>> >>> secondary = 1 faixa sem acostamento; tertiary = não-pavimentada com
>> >>> terra bem compactada; unclassified = não-pavimentada larga com terra
>> >>> insuficientemente compactada (potencial para atolamento); track =
>> >>> não-pavimentada estreita
>> >>>
>> >>> - trunk = 2 faixas; primary = 1 faixa com acostamento; secondary = 1
>> >>> faixa sem acostamento (possivelmente menos segura); tertiary =
>> >>> não-pavimentada com terra bem compactada; etc.
>> >>>
>> >>> Que tal?
>> >>>
>> >>> 2013/5/20 Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com>:
>> >>> > Que interessante! A classificação do Ministério dos Transportes (que
>> >>> > não usa termos abstratos) devia ser considerada extremamente
>> >>> > relevante
>> >>> > na nossa forma de classificar, afinal, eles são os especialistas no
>> >>> > assunto. Se essa é a informação publicada por eles, é porque
>> >>> > provavelmente é a mais requisitada - ou seja, a mais útil para os
>> >>> > usuários dessas vias.
>> >>> >
>> >>> > Encontrei o link principal dentro do site que leva aos links que
>> >>> > você
>> >>> > postou, para que as pessoas possam ver os mapas de seus estados
>> >>> > independentemente.
>> >>> >
>> >>> > Se usarmos essa fonte de informação e atribuirmos uma
>> >>> > correspondência
>> >>> > com as vias do OpenStreetMap baseada nessas características, quase
>> >>> > não
>> >>> > restarão ambiguidades. Acho que todos sairiam ganhando assim, tanto
>> >>> > quem faz o mapa (nós) quanto quem o consome (nós e mais um monte de
>> >>> > gente).
>> >>> >
>> >>> > 2013/5/20 Nelson A. de Oliveira <nao...@gmail.com>:
>> >>> >> O modo como é feita a hierarquia das rodovias pelo ministério dos
>> >>> >> transportes
>> >>> >>
>> >>> >> (http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/07-download/rodo2012.pdf)
>> >>> >> parece ser:
>> >>> >>
>> >>> >> Vias pavimentadas duplicadas > pavimentadas > sem pavimentação
>> >>> >>
>> >>> >> Que é basicamente onde estamos chegando (e fica uma hierarquia
>> >>> >> razoavelmente boa).
>> >>> >> Exemplo:
>> >>> >>
>> >>> >> http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/01-estadual/estados/port/sp.htm
>> >>> >>
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