At 01:14 02/10/2000 -0300, Chadel wrote:
>...as urnas não parecem ter sido usadas para desviar votos.
>Isto ficou claro no Rio e em São Paulo.
>No Rio, não creio que
>alguém que tivesse tido o acesso à programação da urna fosse
>tão ingênuo ao viciá-la de não garantir sua segunda
>colocação.
>Da mesma forma em São Paulo, se o TSE (ou TRE, ou quem tivesse tido
>acesso)
>quisesse usar seu poder de alterar a programação, teria
>feito o Alckmin chegar em segundo.
Chadel, as suas conclusões são um pouco precipitadas e nada técnicas.
O resultado do Rio e de São Paulo não provam que "não houve fraude", como
também não provam "que ouve fraude".
Provas haveriam se existisse a possibilidade de se auditar a apuração. Como
não há como gerar provas, nem a favor nem contra, NADA FOI PROVADO.
Se lembre que uma fraude em eleição majoritária tem que ser feita com muito
cuidado para não revelar o esquema. O desvio de votos tem que ser dentro na
margem de segurança das pesquisas de boca de urna, senão dá na vista.
Assim, se deve desviar um porcentual de votos, a favor ou contra um
candidato, mas não se sabe a priori quanto é exatamente este valor que
garantiria sucesso na fraude. É por isto que os resultados do Rio e de São
Paulo não provam nada, nem que sim nem que não.
Prova, só se fosse possível auditar o sistema....
e, hoje, não é...ou seja, não existe prova da lisura do sistema.
[ ]s
Amilcar
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