Re: [obm-l] Re: Equação cotangentes
Digo, n na forma kpi. Em Terça-feira, 26 de Julho de 2016 10:35, Márcio Pinheiro <profmar...@yahoo.com.br> escreveu: Agora que vi a correção. A equação dada equivale a ((cotg1 + i)/(cotg1 - i))^n = 1, isto é, ((cos1+isen1)/(cos1-isen1))^n = 1, a qual pode ser reescrita como ((cos1+isen1)/(cos(-1)+isen(-1)))^n = 1, observando que a função cosseno é par e a seno é ímpar. Pela fórmula de Euler, cos1+isen1 = e^i e cos(-1)+isen(-1) = e^(-i), do que se segue a equação dada ser equivalente a (e^(2i))^n = 1. Fazendo n = x + yi, com x e y reais, é necessário e suficiente que e^(-2y+2xi) = 1, ou seja, e^(-2y).e^(2xi) = e^(-2y)(cos(2x)+isen(2x)) = 1. Para tanto, deve-se impor que e^(-2y) = 1 e 2x = 2kpi, para k inteiro, em virtude do que y = 0 e x = kpi.Desse modo, creio, qualquer expoente n na forma 2kpi, com k inteiro, satisfaz a equação solicitada. Caso se impusesse n ser inteiro, o único valor servível seria n = 0. Em Terça-feira, 26 de Julho de 2016 0:35, Israel Meireles Chrisostomo <israelmchrisost...@gmail.com> escreveu: Opa eu quis dizer (ctg1+i)^n=(ctg1-i)^n com sendo um número complexo Em 26 de julho de 2016 00:07, Israel Meireles Chrisostomo <israelmchrisost...@gmail.com> escreveu: como eu posso provar que não existe inteiro n que satisfaça a equação (ctg1+1)^n=(ctg1-1)^n se 1 é dado em radianos, sem usar a transcendência de cotangente de 1?Alguma ideia? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�us e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Re: Equação cotangentes
Agora que vi a correção. A equação dada equivale a ((cotg1 + i)/(cotg1 - i))^n = 1, isto é, ((cos1+isen1)/(cos1-isen1))^n = 1, a qual pode ser reescrita como ((cos1+isen1)/(cos(-1)+isen(-1)))^n = 1, observando que a função cosseno é par e a seno é ímpar. Pela fórmula de Euler, cos1+isen1 = e^i e cos(-1)+isen(-1) = e^(-i), do que se segue a equação dada ser equivalente a (e^(2i))^n = 1. Fazendo n = x + yi, com x e y reais, é necessário e suficiente que e^(-2y+2xi) = 1, ou seja, e^(-2y).e^(2xi) = e^(-2y)(cos(2x)+isen(2x)) = 1. Para tanto, deve-se impor que e^(-2y) = 1 e 2x = 2kpi, para k inteiro, em virtude do que y = 0 e x = kpi.Desse modo, creio, qualquer expoente n na forma 2kpi, com k inteiro, satisfaz a equação solicitada. Caso se impusesse n ser inteiro, o único valor servível seria n = 0. Em Terça-feira, 26 de Julho de 2016 0:35, Israel Meireles Chrisostomoescreveu: Opa eu quis dizer (ctg1+i)^n=(ctg1-i)^n com sendo um número complexo Em 26 de julho de 2016 00:07, Israel Meireles Chrisostomo escreveu: como eu posso provar que não existe inteiro n que satisfaça a equação (ctg1+1)^n=(ctg1-1)^n se 1 é dado em radianos, sem usar a transcendência de cotangente de 1?Alguma ideia? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�us e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Equação cotangentes
Primeiramente, note-se que (cotgx+1)/(cotgx-1) = cotg((pi/4)-x), para todo x no domínio de validade, dentre os quais se inclui x = 1 radiano, conforme é possível demonstrar. Daí, a equação dada equivaleria a ((cotg1+1)/(cotg1-1))^n= 1, visto que cotg1 é diferente de 1. Utilizando a identidade dada, a equação corresponderia a cotg((pi/4)-1)^n = 1, o que claramente é um absurdo, para n inteiro. Em Terça-feira, 26 de Julho de 2016 0:38, Israel Meireles Chrisostomoescreveu: como eu posso provar que não existe inteiro n que satisfaça a equação (ctg1+1)^n=(ctg1-1)^n se 1 é dado em radianos, sem usar a transcendência de cotangente de 1?Alguma ideia? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�us e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] funções injetivas
Olá.Até onde eu sei, os conceitos são os mesmos quaisquer que sejam as naturezas do domínio e do contradomínio da função. Não mudam uma vírgula sequer. From: dr.dhe...@outlook.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] funções injetivas Date: Fri, 21 Nov 2014 03:54:55 +0300 Olá pessoal, tudo bem? Minha dúvida é de cunho teórico. Há, no âmbito de funções de duas variáveis (ou mais) f(x,y), alguma generalização do conceito de injetividade, sobrejetividade e bijetividade? Att.Eduardo -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Demonstração sobre determinantes
Supondo que n é a ordem da matriz da qual se está calculando o determinante, basta aplicar o teorema de Laplace indutivamente. A propriedade é trivialmente verificada para n =1. Suponha-se, apenas para fixar ideias, que todos os termos acima da diagonal secundária seja nulos. Assim, o determinante dado é igual ao elemento a_1,n (a_i,j representa o elemento na i-ésima linha e j-ésima coluna) multiplicado pelo respectivo cofator, já que todos os demais elementos da 1ª linha são nulos. Só que o cofator mencionado é igual ao produto de (-1)^(n+1), pelo menor complementar de a_1,n. De seu turno, tal menor complementar consiste em outro determinante da mesma natureza que o original, só que de ordem n - 1. Portanto, após n aplicações do raciocínio precedente, obtém-se o produto dos elementos da diagonal secundária por ((-1)^(n+1))*((-1)^(n))*((-1)^(n-1))*...*((-1)^(1+1)) = (-1)^((n+1)+(n)+(n-1)+...+2) = (-1)^((n+3)*n/2) = (-1)^((n-1)*n/2), tendo em vista que n+3 e n têm a mesma paridade. Caso os zeros estejam abaixo da diagonal principal, o raciocínio é plenamente análogo, apenas aplicando Laplace a partir da última coluna, para a esquerda, ao invés da primeira linha para baixo, como feito aqui. Espero ter ajudado. Márcio Pinheiro. Em qui, 25/9/14, Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com escreveu: Assunto: [obm-l] Demonstração sobre determinantes Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 25 de Setembro de 2014, 21:06 Boa noite. Gostaria de um encaminhamento para mostrar que: Se uma matriz possui zeros acima ou abaixo da diagonal secundária, o determinante é o produto dos elementos dessa diagonal multiplicado por (-1)^(n.(n-1)/2). Penso que essa potência do (-1) indica uma combinação dois a dois, mas não cheguei a uma conclusão. Obrigado -- Walter Tadeu Nogueira da Silveira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�us e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Ajuda em Geometria analítica
Se não houver imperiosidade de usar Geometria Analítica, pode-se empregar, tão somente, a propriedade reflexiva da elipse, segundo a qual: uma reta tangente a uma elipse por um de seus pontos forma ângulos congruentes com os raios vetores referentes a tal ponto.Desse modo, sejam F e F' os focos da elipse, O seu centro e AB um diâmetro qualquer (A e B pertencentes à cônica). Como O é um centro de simetria, AF = BF' e AF' = BF. Portanto, AFBF' é um paralelogramo, com diagonais encontrando-se em O. Das congruências entre os triângulos AFO e BF'O, bem como entre AF'O e BOF, fica fácil ver, usando a propriedade reflexiva, que as retas tangentes formam, por exemplo, alternos internos de mesma medida, relativamente à reta transversal AOB. Logo, devem ser paralelas.Obviamente, convém acompanhar a resolução usando uma figura.Espero ter ajudado. From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Ajuda em Geometria analítica Date: Thu, 12 Sep 2013 02:34:54 + Prove que duas retas tangentes a uma elipse pelos pontos extremos de um diâmetro são paralelas. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Função trigonométrica sem período
Basta resolver a equação cos ((x + t)^1/2) = cos (x^1/2), supondo, inicialmente, que f é periódica, para concluir que, em qualquer solução, t depende de x. Logo, f não pode ser periódica, pois, se fosse, deveria haver t 0, independente de x (ponto de partida), tal que f (x + t) = f (x), para todo x, isto é, não importa qual seja x. From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Função trigonométrica sem período Date: Fri, 8 Mar 2013 18:52:48 + O objetivo dessa questao é demonstrar que f(x) = cos(x^1/2),x = 0,não é periódica,ou seja,não existe nenhum numero real positivo T tal que cos[(x+T)]^1/2 = cos(x^1/2) para todo x = 0. a) Encontre todos os valores de T = 0 para os quais f(T) = f(0) e,a seguir encontre todos os valores de T = 0 para os quais f(T) = f(2T) b) use o ítem a para mostrar que f(x) não é periodica
RE: [obm-l] outra questao!!! geometria!
Olá,Não sei exatamente o que você quer dizer com solução plana (seria solução sintética?), mas fizemos uma solução para o item b que, apesar de utilizar alguma Geometria Analítica, tal seria perfeitamente dispensável.O endereço éhttp://www.grupoideal.com.br/idealmilitar/pdf/gab_ime_mat_2012_9.pdfEspero ter ajudado.Márcio Pinheiro. Date: Fri, 28 Oct 2011 14:08:48 -0200 From: douglas.olive...@grupoolimpo.com.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] outra questao!!! geometria! Olá eu estava tentando achar uma solucao plana para a questao numero 9 letra b, do ime deste ano 2011, de geometria. a questao é a seguinte: 9) Considere uma reta r que passa pelo ponto P(2,3). A reta r intercepta a curva xˆ2 – 2xy – yˆ2 = 0 nos pontos A e B. Determine: a) o lugar geométrico definido pela curva; b) a(s) possível(is) equação(ões) da reta r, sabendo que (PA)(PB)=17 Na letra (a) o lugar geométrico dará duas retas perpendiculares que serão y=(raiz(2)-1)x (r) e y=(-raiz(2)-1)x (s) Na resposta da b são 4 retas fazendo por analitica y=3,x=2 , y=-x+5 e y=x+1 então percebi que as duas primeiras são perpendiculares e as duas últimas tambem, entao logo vi que se as retas são perpendiculares a única solução será essas 4 retas!! entao estou tentando mostrar que essas retas fazem um angulo reto entre elas, mas esta complicado!!! qualquer ajudinha é bem vinda!! obrigado Douglas Oliveira.
Res: [obm-l] sequencia
Prezado, Se alguém ainda não lhe enviou qualquer resolução, aí vai uma: Basta inverter a relação de recorrência que lhe foi fornecida, para obter uma soma telescópica: (na sua notação) a(n+1)=an/(1+nan) = (1/a(n+1)) = (1/an)+n = somatório (1/a(n+1)) = somatório (1/an) + somatório (n), com n variando de 0 a 1992. Notando a telescopia (isto é, que há diversos termos comuns a ambos os membros) e a soma da PA: (1/a1993) = (1/a0) + 1992*1993/2 = 1985029 = a1993 = 1/1985029. Espero ter ajudado. Márcio Pinheiro. De: marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2011 9:45:44 Assunto: [obm-l] sequencia Determinar a1993 para a sequencia definida por a0=1 e a(n+1)=an/(1+nan),para todo n natural.Desde ja agradeço.
[obm-l] Res: [obm-l] Questões do colégio naval 2010
Para a questão 1, um caminho é observar os possíveis algarismos das unidades do quadrado de um número inteiro qualquer (0, 1, 4, 5, 6 ou 9), de um múltiplo de 5 (0 ou 5) e de um múltiplo de 11, previamente multiplicados por um quadrado (idem aos 6 primeiros). Enfim, basta analisar as possibilidades dos algarismos finais de 5x^2+11y^2 pra concluir que nenhum pode ser 3 (de 876543). Para a 2, um caminho (não tão simples, mas educativo) é o seguinte: pode-se garantir que o resto deve assumir a forma r(x) = ax + b, com a e b reais. Logo, pelo algoritmo da divisão: p(x) = q(x)*Q(x) + r(x), para todo x (até mesmo complexo), em que Q(x) é o quociente da divisão. Logo: 2x^2010-5x^2-13x+7 = (x^2+x+1)*Q(x) + ax+b, qualquer que seja o x. A ideia é sumir com o Q(x), desconhecido e desinteressante, aqui, fazendo x assumir valores convenientes (as raízes de q(x)). Porém, como se sabe, tais valores não são reais. Sejam m e n os mesmos (distintos). Então, m^2+m+1 = n^2+n+1 = 0. Multiplicando respectivamente por m - 1 e n - 1, conclui-se que: (m - 1)*(m^2+m+1) = (n - 1)*(n^2+n+1) = 0, ou seja, m^3 - 1 = n^3 - 1 = 0. Observe-se que m^3 = 1 = (m^3)^670 = m^2010 = 1 e que m^2 = - m - 1, bem como para n. Logo, fazendo respectivamente x = m e x = n no algoritmo da divisão, vem que: (2m^2010-5m^2-13m+7 = 2*1-5(-m-1)-13m+7 = 14 - 8m) 14 - 8m = am + b e 14 - 8n = an + b. Subtraindo, conclui-se que a = - 8 (NOTANDO QUE m É DISTINTO DE n). Substituindo, que b = 14. Logo, r(x) = - 8x + 14, do que: r(2) = - 2. Outro caminho, menos laborioso, é fazer no braço a divisão pelo método da chave. Espero ter ajudado. Márcio Pinheiro. De: Luiz Paulo paulolui...@yahoo.com.br Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Sexta-feira, 13 de Agosto de 2010 10:10:04 Assunto: [obm-l] Questões do colégio naval 2010 Bom dia colegas da lista, por esses dias ocorreu o concurso de admissão ao colégio naval. Alguns alunos me trouxeram a prova para dar uma olhada e duas questões me chamaram a atenção em especial e gostaria da ajuda de vocês. Questão 1 Estudando o quadrado dos números naturais um aluno, um aluno conseguiu determinar corretamente o número de soluções inteiras e positivas da equação 5x^2+11y^2=876543. Qual foi o número de soluções que esse aluno obteve? Questão 2 Sejam p(x)=2x^2010-5x^2-13x+7 e q(x)=x^2+x+1. Tomando r(x) como sendo o resto da divisão de p(x) por q(x), o valor de r(2) será? Resolvendo por números complexos fica fácil, só dá trabalho, é só fatorar q(x) em produto de dois fatores de 1º grau, só que essas raízes são complexas e preferencialmente escritas na forma trigonométrica para poder usar a fórmula de moivre quando for substituir em p(x) para obter os coeficientes de r(x) que será da forma r(x)=ax+b... Entretanto, essa prova é para alunos que nem entraram no ensino médio e por isso não conhecem Moivre! Por isso, gostaria de saber se vocês têm uma solução mais simples para essa questão. Muito obrigado, Luiz.
RE: [obm-l] Losango C.N. 2001
Traçando as diagonais do losango, que se cortam ao meio perpendicularmente, divide-se o mesmo em quatro triângulos retângulos congruentes (e justapostos). Sendo 2x e 2y as medidas dos lados do retângulo, por semelhança, conclui-se que x/4=y/6. Como 2x.2y = 24, conclui-se que x = 2 e y = 3. Logo, o valor pedido é 4x + 4y = 20 cm. Falou. Márcio Pinheiro. Date: Thu, 11 Mar 2010 09:51:29 -0300 Subject: [obm-l] Losango C.N. 2001 From: silasgr...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Bom dia senhores, poderiam me ajudar com a seguinte questao? a figura está em anexo. Agradeço a ajuda. Abraços Considere um retângulo inscrito em um losango, conforme a figura abaixo. Se as diagonais do losango medem, respectivamente, 8cm e 12cm e a área do retângulo é 24 cm², então o perímetro deste retângulo, em cm, é igual a : -- Silas Gruta _ Não deixe rastros ao navegar na Internet. Instale Grátis o Internet Explorer 8 agora. http://go.microsoft.com/?linkid=9707132
[obm-l] Re: [obm-l] ESSA É LEGAL
Completando os quadrados, tem-se que y = a[x + b/(2a)]^2 - (b^2 - 4ac)/(4a), que equivale a y + (b^2 - 4ac)/(4a) = 2.a/2.[x + b/(2a)]^2. Comparando com as formas tradicionais de equações de parábolas com eixos de simetria verticais (paralelos ao eixo y), (x - x0)^2 = 2p(y - y0) ou (x - x0)^2 = - 2p(y - y0), em que (x0, y0) são as coordenadas do vértice e p é o parâmetro (distância do foco à diretriz), conclui-se que a equação dada, y = ax^2 + bx + c, representa, de fato, uma parábola, de vértice em (- b/(2a), - (b^2 - 4ac)/(4a)), foco em - (b^2 - 4ac)/(4a) + a/2 e com diretriz y = - (b^2 - 4ac)/(4a) - a/2. Até mais. --- Em ter, 10/11/09, Robério Alves prof_robe...@yahoo.com.br escreveu: De: Robério Alves prof_robe...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] ESSA É LEGAL Para: OBM Matemática Matemática obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 10 de Novembro de 2009, 7:09 Determine o vértice, o foco e a diretriz da parábola y = ax^2+bx+c Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
[obm-l] Re: [obm-l] Duvida nessa questão
Sem perda de generalidade, adote-se um sistema de coordenadas de tal sorte que uma equação para a hipérbole possa ser escrita sob a forma (x/a)^2 - (y/b)^2 = 1, em que a e b são os semieixos real e imaginário. Nessas condições, as assíntotas da hipérbole podem ter suas equações escritas como y = (b/a)x ou y = - (b/a)x. Dessa forma, uma reta paralela a uma assíntota tem sua equação reduzida como y = (b/a)x + k ou y = - (b/a)x + k, sendo k uma constante real. Para obter os pontos de interseção, basta resolver o sistema formado pelas equações reduzidas da hipérbole e da reta em questão. Conclui-se facilmente que, em qualquer caso, tal sistema tem uma única solução, o que demonstra a tese pedida. Falou. Márcio Pinheiro. --- Em ter, 10/11/09, Robério Alves prof_robe...@yahoo.com.br escreveu: De: Robério Alves prof_robe...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] Duvida nessa questão Para: OBM Matemática Matemática obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 10 de Novembro de 2009, 7:09 Como se resolve essa ? mostre que se uma rela r é paralela a uma assintota de uma hipérbole, então r intercepta a hiperbole em apenas um ponto. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
[obm-l] Re: [obm-l] QUESTÃO COMPLICADA
Basta notar que, sendo AB uma dessas cordas, de ponto médio M, e O o centro da circunferência, o triângulo retângulo BOM, em que OB = 5 (raio) e MB = 4, fornece, qualquer que seja a posição da corda, OM = 3. Portanto, para toda corda de comprimento 8, seu ponto médio estará a uma distância constante (3) de um ponto fixo, O, ou seja, sobre a circunferência C de centro O e de raio 3. É fácil ver, enfim, que todo ponto dessa circunferência também serve de ponto médio para uma corda de comprimento 8 da circunferência original (tais cordas tangenciam a circunferência de raio 3). Assim, o lugar geométrico procurado é a circunferência C. Espero ter ajudado. Márcio. P.S.: a solução acima, sintética, é uma alternativa à solução analítica. Eventualmente, uma é mais facilmente obtida que a outra. Para a solução analítica, um caminho é fazer M (xm, ym), notando que A (xa, ya) e B (xb, yb) são tais que (xa)^2 + (ya)^2 = 25 e (xb)^2 + (yb)^2 = 25, pois A e B estão na circunferência. Logo, como M = (A + B)/2, tem-se que xm = (xa + xb)/2 e ym = (ya + yb)/2. Então, (xm)^2 + (ym)^2 = [(xa)^2 + (ya)^2 + (xb)^2 + (yb)^2 + 2(xa.xb + ya.yb)]/4 = [50 + 2(xa.xb + ya.yb)]/4. Dependendo do nível de conhecimento com que se está trabalhando, obter xa.xb + ya.yb pode ser mais ou menos complicado. Caso se disponham de ferramentas vetoriais, acabou: trata-se do produto escalar dos vetores OA e OB, que pode ser obtido por (módulo de OA).(módulo de OB).cos(BÔA) = 5.5.(- 7/25) = - 7. O valor desse cosseno pode ser obtido, por exemplo, aplicando a Lei dos Cossenos ao triângulo BOA. Consequentemente, (xm)^2 + (ym)^2 = 9, que é a circunferência C obtida na solução sintética. --- Em ter, 10/11/09, Robério Alves prof_robe...@yahoo.com.br escreveu: De: Robério Alves prof_robe...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] QUESTÃO COMPLICADA Para: OBM Matemática Matemática obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 10 de Novembro de 2009, 7:08 Chamaremos de lugar geométrico todo conjunto de pontos que gozam de uma certa propriedade geométrica. Considere a circunferencia x^2 + y^2 = 25. Determine o lugar geométrico dos pontos médios de todas as cordas, de comprimento 8, desta circunferencia. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] ESSA É LEGAL
Retificando, o foco está em (- b/(2a), (b^2 - 4ac)/(4a) + a/2). --- Em ter, 10/11/09, Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br escreveu: De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] ESSA É LEGAL Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 10 de Novembro de 2009, 10:14 Completando os quadrados, tem-se que y = a[x + b/(2a)]^2 - (b^2 - 4ac)/(4a), que equivale a y + (b^2 - 4ac)/(4a) = 2.a/2.[x + b/(2a)]^2. Comparando com as formas tradicionais de equações de parábolas com eixos de simetria verticais (paralelos ao eixo y), (x - x0)^2 = 2p(y - y0) ou (x - x0)^2 = - 2p(y - y0), em que (x0, y0) são as coordenadas do vértice e p é o parâmetro (distância do foco à diretriz), conclui-se que a equação dada, y = ax^2 + bx + c, representa, de fato, uma parábola, de vértice em (- b/(2a), - (b^2 - 4ac)/(4a)), foco em - (b^2 - 4ac)/(4a) + a/2 e com diretriz y = - (b^2 - 4ac)/(4a) - a/2. Até mais. --- Em ter, 10/11/09, Robério Alves prof_robe...@yahoo.com.br escreveu: De: Robério Alves prof_robe...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] ESSA É LEGAL Para: OBM Matemática Matemática obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 10 de Novembro de 2009, 7:09 Determine o vértice, o foco e a diretriz da parábola y = ax^2+bx+c Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
RE: [obm-l] produtos notaveis
Olá. Não reparei na solução (ou início dela). Como seria? Devo ter apagado a mensagem, sem prestar atenção. Até. --- Em ter, 5/5/09, Luís Lopes qedte...@escolademestres.com escreveu: De: Luís Lopes qedte...@escolademestres.com Assunto: RE: [obm-l] produtos notaveis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 5 de Maio de 2009, 17:11 Sauda,c~oes, Oi Márcio Pinheiro, Legal, gostei. Mas me parece que o Bernardo(?) deu uma sugestão para um começo de solução. Ou não? Se sim, como seria esta solução? []'s Luís Date: Thu, 30 Apr 2009 05:41:38 -0700 From: profmar...@yahoo.com.br Subject: Re: [obm-l] produtos notaveis To: obm-l@mat.puc-rio.br Saudações. O melhor caminho que vislumbro pra resolver esse tipo de questão não é exatamente por produtos notáveis, mas por números complexos. LEMA: Sendo x um número complexo, não real, x + 1/x é real se, e somente se, x tem módulo unitário. Adotar-se-á a notação cisk para significar cosk + isenk, sendo k um número real e i^2 = - 1. Seja x = pcisk, em que p = módulo de x (número real positivo, já que x não é nulo). Pela 1ª Lei de De Moivre, x^n = p^ncis(nk), qualquer que seja n inteiro. PROVA DO LEMA: x + 1/x = x + x^(-1) = pcis k + p^(-1)cis(-k)= (p + 1/p)cosk + i(p - 1/p)senk, que é um número real se, e somente se, p = 1/p, pois senk é diferente de zero. Daí, p = 1, como se desejava demonstrar. Assim, sendo x + x^(-1) = (1+sqrt5)/2 (o número de ouro, por sinal), é fácil ver que x não pode ser real, porque o discriminante (delta) é negativo. Logo, de acordo com o lema precedente, x = cisk, com k real. Daí, x + x^(-1) = 2cosk = (1+sqrt5)/2, ou seja, cosk = (1+sqrt5)/4 = cos (pi/5). Portanto, usando o argumento principal (isto é, de 0 a pi) para o valor de k, pode-se tomar x = cis (pi/5). Pela 1ª Lei de De Moivre, conclui-se que: x^2000 + x^(-2000) = 2cis(400pi) = 2(1 + 0i) = 2. Espero ter ajudado. Márcio Pinheiro. --- Em qua, 29/4/09, Marcus marcusaureli...@globo.com escreveu: De: Marcus marcusaureli...@globo.com Assunto: [obm-l] produtos notaveis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 21:00 Alguem sabe como se faz essa questão? Se X + X^-1 = (1+sqrt5)/2 então x^2000 + x^-2000 vale? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] produtos notaveis
Saudações. O melhor caminho que vislumbro pra resolver esse tipo de questão não é exatamente por produtos notáveis, mas por números complexos. LEMA: Sendo x um número complexo, não real, x + 1/x é real se, e somente se, x tem módulo unitário. Adotar-se-á a notação cisk para significar cosk + isenk, sendo k um número real e i^2 = - 1. Seja x = pcisk, em que p = módulo de x (número real positivo, já que x não é nulo). Pela 1ª Lei de De Moivre, x^n = p^ncis(nk), qualquer que seja n inteiro. PROVA DO LEMA: x + 1/x = x + x^(-1) = pcis k + p^(-1)cis(-k)= (p + 1/p)cosk + i(p - 1/p)senk, que é um número real se, e somente se, p = 1/p, pois senk é diferente de zero. Daí, p = 1, como se desejava demonstrar. Assim, sendo x + x^(-1) = (1+sqrt5)/2 (o número de ouro, por sinal), é fácil ver que x não pode ser real, porque o discriminante (delta) é negativo. Logo, de acordo com o lema precedente, x = cisk, com k real. Daí, x + x^(-1) = 2cosk = (1+sqrt5)/2, ou seja, cosk = (1+sqrt5)/4 = cos (pi/5). Portanto, usando o argumento principal (isto é, de 0 a pi) para o valor de k, pode-se tomar x = cis (pi/5). Pela 1ª Lei de De Moivre, conclui-se que: x^2000 + x^(-2000) = 2cis(400pi) = 2(1 + 0i) = 2. Espero ter ajudado. Márcio Pinheiro. --- Em qua, 29/4/09, Marcus marcusaureli...@globo.com escreveu: De: Marcus marcusaureli...@globo.com Assunto: [obm-l] produtos notaveis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 21:00 Alguem sabe como se faz essa questão? Se X + X^-1 = (1+sqrt5)/2 então x^2000 + x^-2000 vale? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: Res: [obm-l] problema interessante!!!
De nada. Fiquei curioso quanto à tua solução por Ptolomeu. Qual é o ponto P? Valeu, Cleuber. --- Em qui, 30/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu: De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br Assunto: Res: [obm-l] problema interessante!!! Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cc: cleubersa...@yahoo.com.br Data: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009, 10:18 Valeu Márcio!!. Quando eu peguei esse problema a princípio eu tratei o problema de uma forma parecida com a tua. Mas ontem eu percebi que se construíssemos um triangulo equilátero auxiliar ACE e depois ptlolomeu no quadriátero APCE e BPCD. E so no final usa-se a lei dos cossenos pra terminar. Obrigado De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009 8:39:51 Assunto: Re: [obm-l] problema interessante!!! A idéia inicial pode ser expressar AD em função de AB = c e de AC = b (essa é a parte realmente enfadonha). Um caminho (não acessível a quem ainda não tem conhecimentos razoáveis de números complexos) é adotar um plano de Argand-Gauss em que A é a origem e os eixos contêm os catetos. Em um tal plano, sejam A (0, 0), B (0, c) e C (b, 0), por exemplo. O vetor CB pode ser obtido por meio de uma rotação do vetor CD de pi/3 em torno de C. Lembrando que o vetor PQ, com P (m, n) e Q (p, q), pode ser associado biunivocamente tanto a P - Q (m - p, n - q) quanto ao complexo (m - p) + (n - q)i, i^2 = -1, conclui-se que: (vetor CD)*(cospi/3 + isenpi/3) = (vetor CB), o que equivale a [(x - b) + iy]*[(1/2) + i(sqrt3)/2] = - b + ci, sendo D (x, y). Da igualdade das partes real e imaginária, impõe-se que x = (b + csqrt3)/2 e y = (c + bsqrt3)/2 (espero não ter errado as contas, feitas de cabeça :D). Finalmente, obtém-se que AD^2 = b^2 + c^2 + bcsqrt3, através da distância entre os pontos A e D. Supondo que b e c sejam racionais, conclui-se que b^2, c^2 e bc também o são. Logo AD^2 seria irracional. Mas, caso AD fosse racional, AD^2 deveria acompanhar essa racionalidade. Por conseguinte, AD não pode ser, também, racional. É possível obter AD por caminhos sintéticos, usando a Lei dos Cossenos, por exemplo, nos triângulos ABD e ACD, juntamente com mais alguma trigonometria. Entretanto, aí sim a solução fica bem mais bizarra... Espero ter contribuído. Márcio Pinheiro. --- Em qua, 29/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu: De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] problema interessante!!! Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cc: cleubersa...@yahoo.com.br Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 16:06 Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a forma como o fiz é bastante enfadonha. 1.Let ABC be a right triangle (∠A = 90◦). On the hypotenuse BC construct in the exterior the equilateral triangle BCD. Prove that the lengths of the segments AB, AC, and AD cannot all be rational.donha. Obrigado desde já. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] problema interessante!!!
A idéia inicial pode ser expressar AD em função de AB = c e de AC = b (essa é a parte realmente enfadonha). Um caminho (não acessível a quem ainda não tem conhecimentos razoáveis de números complexos) é adotar um plano de Argand-Gauss em que A é a origem e os eixos contêm os catetos. Em um tal plano, sejam A (0, 0), B (0, c) e C (b, 0), por exemplo. O vetor CB pode ser obtido por meio de uma rotação do vetor CD de pi/3 em torno de C. Lembrando que o vetor PQ, com P (m, n) e Q (p, q), pode ser associado biunivocamente tanto a P - Q (m - p, n - q) quanto ao complexo (m - p) + (n - q)i, i^2 = -1, conclui-se que: (vetor CD)*(cospi/3 + isenpi/3) = (vetor CB), o que equivale a [(x - b) + iy]*[(1/2) + i(sqrt3)/2] = - b + ci, sendo D (x, y). Da igualdade das partes real e imaginária, impõe-se que x = (b + csqrt3)/2 e y = (c + bsqrt3)/2 (espero não ter errado as contas, feitas de cabeça :D). Finalmente, obtém-se que AD^2 = b^2 + c^2 + bcsqrt3, através da distância entre os pontos A e D. Supondo que b e c sejam racionais, conclui-se que b^2, c^2 e bc também o são. Logo AD^2 seria irracional. Mas, caso AD fosse racional, AD^2 deveria acompanhar essa racionalidade. Por conseguinte, AD não pode ser, também, racional. É possível obter AD por caminhos sintéticos, usando a Lei dos Cossenos, por exemplo, nos triângulos ABD e ACD, juntamente com mais alguma trigonometria. Entretanto, aí sim a solução fica bem mais bizarra... Espero ter contribuído. Márcio Pinheiro. --- Em qua, 29/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu: De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] problema interessante!!! Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cc: cleubersa...@yahoo.com.br Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 16:06 Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a forma como o fiz é bastante enfadonha. 1.Let ABC be a right triangle (∠A = 90◦). On the hypotenuse BC construct in the exterior the equilateral triangle BCD. Prove that the lengths of the segments AB, AC, and AD cannot all be rational.donha. Obrigado desde já. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] Plana
Basta ligar todos os centros de cada par de circunferências tagentes menores, obtendo, assim, um polígono regular de n lados, em que os lados medem 2r (r: raio das circunferências menores). Em seguida, ligando o centro da coroa aos centros de duas circunferências menores tangentes, obtém-se um triângulo isósceles, de base 2r, lados congruentes r + 1 e ângulo central 2pi/n. Assim, traçando a altura relativa à base nesse triângulo, conclui-se que: sen (pi/n) = r/(r + 1). Logo: r = [sen (pi/n)] / [1 - sen (pi/n)] . Alfim, o raio externo da coroa fica 1 + 2r, isto é, [1 + sen (pi/n)] / [1 - sen (pi/n)] . Sem dúvida, uma figura tornaria a solução mais inteligível. Até mais. --- Em sex, 17/4/09, Marcus marcusaureli...@globo.com escreveu: De: Marcus marcusaureli...@globo.com Assunto: [obm-l] Plana Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 17 de Abril de 2009, 0:21 Alguem poderia me ajudar? Em uma coroa circular estão inscritas n circunferências, cada uma tangente às duas vizinhas. Se o raio da circunferência interna da coroa mede 1, então o raio da circunferência externa da coroa mede? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
[obm-l] Re: [obm-l] Uma difícil de Combinatória
Olá. O problema em sua solução é que estás a considerar a ordem em que as caixas são pintadas como fator diferenciador de duas pinturas. Sejam A, B, C e D as cores azul, amarelo, verde e vermelho, respectivamente. Note como falas em primeira caixa, segunda caixa, etc. Assim, as pinturas: ABCDABCDAB e DCBADCBABA seriam distintas na tua contagem, quando, em verdade, não o são, tendo em vista que as caixas são idênticas. Portanto, o que interessa é que em ambos exemplos anteriores há 3 caixas pintadas de A, 3 de B, 2 de C e 2 de D, significando que se trata do mesmo modo de pintá-las. É conveniente lembrar sempre que, o Princípio Multiplicativo, que usaste pra obter os valores 4^10 e 3^10, traz em si a diferenciação pela ordem das decisões. Neste caso, a solução consiste em aplicar o conceito de combinações completas (com repetições). Sejam x, y, z e w as quantidades de caixas pintadas de azul, amarelo, verde e vermelho., nesta ordem. Deve-se impor que x + y + z + w = 10 (total de caixas), com a condição adicional de x 0 (e, nitidamente, y, z e w inteiros não negativos, bem como x inteiro positivo). Fazendo x = a + 1, garante-se que a pode ser qualquer inteiro não negativo, incluindo o zero, o que é excelente, tendo em vista que a equação pode ser re-escrita como (a + 1) + y + z + w = 10 = a + y + z + w = 9, e as incógnitas, agora, têm que ser todas inteiros não negativos (eventualmente, iguais a zero). Portanto, a resposta pedida corresponde (biunivocamente) à quantidade de soluções inteiras e não negativas de a + y + z + w = 9, que é dada pelo número de combinações simples de 12 elementos, tomados 3 a 3 (ou o número de permutações de 12 objetos, sendo 9 iguais entre si e outros 3 idênticos entre si, mas distintos dos primeiros), ou seja: 12!/(9!3!)=12.11.10/6 = 220. Suponho que conheces esse último resultado. Qualquer dúvida, uma explicação pode ser obtida em http://www.ime.usp.br/~iesus/verao2008/gablista3.pdf Até mais. --- Em seg, 6/4/09, Marcelo Gomes elementos@gmail.com escreveu: De: Marcelo Gomes elementos@gmail.com Assunto: [obm-l] Uma difícil de Combinatória Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Segunda-feira, 6 de Abril de 2009, 18:37 Pessoal esta questão caiu em uma avaliação que fiz e o gabarito foi bem diferente do que ei fiz. Por favor se alguém tiver um tempinho me dê uma mão, ok ? Questão: Sejam 10 caixas de madeira, exatamente iguais. Queremos pintar cada uma delas com uma cor dentre quatro cores disponíveis: Azul, amarelo, verde e vermelho. De quantos modos podemos pintar as caixas, sabendo que pelo menos uma das caixas deve ser pintada de azul ? Minha resolução: Busquei encontrar o número ma´ximo de possibilidades para pintar as caixas. Então pensei da seguinte maneira: Na primeira caixa poderiam entra 4 cores, e na segunda 4 e na terceira 4 e.assim até a décima caixa. Então o número máximo de possibilidades de se pintar as 10 caixas pela minha conta seria 4^10. Em seguida busquei encontrar o número de possibilidades onde a cor azul não aparecesse. Então analisei que na rimeira caixa poderiam entrar 3 cores, na segunda 3 cores, na terceira 3 corese na décima 3 cores. Então pela minha conta eu teria 3^10 onde o azul não aparece. Então como preciso ter pelo menos uma caixa azul, fiz: 4^10 - 3^10 = achei 989.527 maneiras Bem pessoal pelo gabarito eu errei e muito! O gabarito deu 220 modos. Não entendi nada! Peço que vocês me ajudem por favor, para compreender o enorme erro que fiz. Abração a todos. Marcelo. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
[obm-l] Re: [obm-l] LIVRO DE ANÁLISE DO ELON
04)( =) Se A está contido em B e houvesse x pertencente a A ∩ Complementar de B, então haveria x em A e x em Complementar de B, ou seja, x em A e x não em B, o que é um absurdo. Logo, não existe tal x, isto é, A ∩ Complementar de B = Ø. (=) Reciprocamente, caso A ∩ Complementar de B = Ø, seja k um elemento qualquer de A. Deve-se impor que k não pertence a Complementar de B. Noutras palavras, k pertence a B. Assim, k em A implica k em B, quer dizer, A está contido em B. 05) A = {1}, B = {1, 2}, C = {2, 3}. Tem-se que: ( A U B ) ∩ C = {2}, mas A U ( B ∩ C) = {1, 2}. 06) (=) Se A = B, então a igualdade (A ∩ Complementar de B ) U [( Complementar de A) ∩ B ] = Ø é trivial, tendo em vista que, para todo X, X ∩ Complementar de X é vazio. (=) No caso em que (A ∩ Complementar de B ) U [( Complementar de A) ∩ B ] = Ø, por hipótese, a fim de provar que A = B, é conveniente demonstrar que: i) A está contido em B. ii) B está contido em A. As duas são análogas. Seja, por exemplo, x em A. Se x não pertencesse a B, então x estaria no complementar de B. Mas, nestas condições, haveria um elemento em A ∩ Complementar de B e, consequentemente, em (A ∩ Complementar de B ) U [( Complementar de A) ∩ B ] , que é vazio. Ora, isso é um absurdo. Por conseguinte, é impossível que x pertença a A e, simultaneamente, não pertença a B. Noutros termos: todo x em A, deve estar em B, o que prova i). --- Em qui, 2/4/09, Robÿe9rio Alves prof_robe...@yahoo.com.br escreveu: De: Robÿe9rio Alves prof_robe...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] LIVRO DE ANÁLISE DO ELON Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 2 de Abril de 2009, 22:45 PÁGINA 29 DO LIVRO DE ANÁLISE DO ELON 04) Dados A, B está contido em E, prove que A está contido em B se, somente se, A ∩ Complementar de B = Ø Questão 5) Dê exemplos de conjuntos A, B, C tais que ( A U B ) ∩ C ≠ A U ( B ∩C) QUESTÃO 8) Prove que A = B se, e somente se, ( A ∩ Complementar de B ) U ( Complementar de A ∩ B ) = Ø Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] probabilidade
Principalmente quando a questão for de probabilidade ou simplesmente de contagem, é altamente recomendado que se tenha acesso à literalidade da questão (sabes disso). Esta questão é da UFPA-2005, e o texto dela é: As últimas eleições têm surpreendido os institutos de pesquisa, principalmente quando dois candidatos se encontram empatados tecnicamente. Tentando entender essa questão, um estudante investigou a opção de votos de seus colegas de classe e verificou que, dos trinta investigados, 15 votaram no candidato A e 15 votaram no candidato B. Fez-se, então, a seguinte consideração: se um instituto de pesquisa fizesse uma sondagem, consultando apenas quatro alunos escolhidos aleatoriamente, a probabilidade de o instituto acertar o resultado da eleição na sala, por meio dessa amostra, seria, de, aproximadamente, (A) 27 % (B) 40 % (C) 50 % (D) 78 % (E) 92 Agora sim: o número de modos (igualmente prováveis) de o instituto escolher quatro alunos é C (30, 4) - número de combinações simples de 30, 4 a 4. O instituto acerta o resultado se, e somente se, seleciona 2 dentre os 15 que votaram em A e 2 dentre os que votaram em B, o que pode ser feito de C (15, 2)xC (15, 2). Assim, probabilidade pedida é de C (15, 2)xC (15, 2)/C (30, 4), o que dá em torno de 40%, alternativa B, portanto. --- Em seg, 15/12/08, Jefferson Franca jeffma...@yahoo.com.br escreveu: De: Jefferson Franca jeffma...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] probabilidade Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2008, 20:12 Ontem, recebi uma questão que ainda não resolvi, será que alguém pode me ajudar? Lá vai: Um aluno entrevistou sua turma para saber a intenção de votos numa pesquisa para representante dela e notou que houve um empate técnico, metade da turma votaria no candidato A, enquanto que a outra metade votaria no candidato B. Bem, um instituto de pesquisa escolheu aleatoriamente 4 alunos dessa turma, qual será a probabilidade desse instituto chegar à mesma conclusão que o aluno? Obrigado --- Em sex, 31/10/08, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Assunto: Re: [obm-l] exercicio simples de probabilidade Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008, 23:58 Para mim, estao faltando dados... Agora, se voce me disser que: i) Em cada partida, a chance de A vencer eh p; ii) As partidas sao independentes entre si; Entao (ainda nao estah claro qual eh a pergunta, entao apresento duas respostas): Pr(A vencer exatamente 4 partidas) = C(6,4).p^4.(1-p)^2 Pr(A vencer 4 ou mais partidas) = C(6,4).p^4.(1-p)^2+C(6,5).p^5.(1-p)+p^6 Em particular, se p=50%, entao: Pr(A vencer exatamente 4) = 15/64 = 23.4375% Pr(A vencer pelo menos 4) = 11/32 = 34.375% Abraco, Ralph 2008/10/31 Graciliano Antonio Damazo bissa_dam...@yahoo.com.br Caros amigos da lista, tenho uma questao simples de probabilidade que resultou numa discussao na resolução da mesma numa aula de reforço que eu estava estagiando la vai...mas não vale rirrsrs(brincadeira): 1) Dois times A e B jogam 6 partidas entre si. Qual a probabilidade do time A vencer 4 dessas partidas? Gostaria de saber como vocês interpretam essa questão. Muito obrigado pela atenção desde já. Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
RE: [obm-l] Re: [obm-l] Menor ângulo
Olá. Pelo menos essas duas questões fazem parte de uma coletânea de exercícios de trigonometria que confeccionei dois anos atrás, para meus alunos do 2º ano, aqui em Belém do Pará, colégio Ideal, juntamente com, salvo engano, mais umas 15 questões. Em particular, essas que enviaste adaptei, criando alternativas ou o contexto, da excelente Coleção do Professor de Matemática, da SBM. Abraços. Márcio Pinheiro. From: [EMAIL PROTECTED]: [EMAIL PROTECTED]: RE: [obm-l] Re: [obm-l] Menor ânguloDate: Thu, 6 Nov 2008 20:24:58 + Olá Márcio, você poderia me dizer de onde vieram essas questões? Meu colega apenas mostrou o caderno onde constavam essas duas juntamente com muitas outras, e essas nos complicaram a vida. Aproveito para dizer obrigado (^_ ^) Date: Wed, 5 Nov 2008 10:34:18 -0800From: [EMAIL PROTECTED]: [obm-l] Re: [obm-l] Menor ânguloTo: obm-l@mat.puc-rio.br Olá, novamente. Há um erro no valor da aproximação da raiz quadrada de 2: é 1,414. Tens dois caminhos pra seguir (pelo menos que percebo agora): 1ª solução: O triângulo ABC possui, com as aproximações dadas, lados AB = 100sqrt(2), BC = x e AC = 100sqrt(3) - x, já que AC + BC = 100sqrt(3). Portanto, semelhante ao triângulo retângulo de hipotenusa sqrt(2) e catetos y e sqrt(3) - y. Logo, pelo teorema de Pitágoras, encontra-se y a partir da equação 2y^2 - 2ysqrt(3) + 1 = 0, obtendo-se dois valores: [sqrt(3) + 1]/2 e [sqrt(3) - 1]/2. Como se deseja o menor valor possível do ângulo (agudo) BAC, deve-se impor menor BC possível, a saber, 100x[sqrt(3) - 1]/2. Por conseguinte, já com essa última condicionante, sen (BAC) = {[sqrt(3) - 1]/2}/sqrt(2) = [sqrt(6) - sqrt(2)]/4, de que se conclui BAC = 15º (60º - 45º, por exemplo). 2ª solução: Com as mesmas notações da solução precedente, pode-se proceder sem necessidade de determinar os lados do triângulo. Basta notar que sen (BAC) = y/sqrt(2) e cos (BAC) = [sqrt(3) - y]/sqrt(2). Somando: sen (BAC) + cos (BAC) = sqrt(3)/sqrt(2), ou seja, sen (pi/4 + BAC) = sqrt(3)/2 = sen (pi/3) (é só usar a identidade sen x + cos x = sqrt(2).sen (x + pi/4). Enfim, BAC + pi/4 = pi/3 + 2kpi ou pi - [BAC + pi/4] = pi/3 + 2kpi, com k inteiro. Como BAC deve ser agudo, necessariamente BAC = pi/3 - pi/4 ou BAC = 3pi/4 - pi/3. Uma vez que BAC é mínimo, conclui-se que BAC = pi/3 - pi/4 = 15º. Até mais, Márcio Pinheiro. P.S.: Já sei de onde vieram as questões. --- Em qua, 5/11/08, Rhilbert Rivera [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rhilbert Rivera [EMAIL PROTECTED]Assunto: [obm-l] Menor ânguloPara: [EMAIL PROTECTED]: Quarta-feira, 5 de Novembro de 2008, 12:39 Uma ajudinha por favor: 1) Três estradas retilíneas devem conectar os pontos A, B e C. Sabe-se que a distância entre A e B é igual a 1414m, que o ângulo ACB deve ser reto e que o comprimento total do percurso ACB deve ser de 1732m. Nestas condições, considerando sqrt[2]=1,4114 e sqrt[3]=1,732, o menor ângulo BAC possível deve medir, graus, exatamente a) 15 b)10 c) 5 d) 20 e)30 Observação: Sqrt[n] - raiz quadrada de n Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e muitos outros vídeos no MSN Videos! Confira já! Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. Conheça já o Windows Live Spaces, o site de relacionamentos do Messenger! Crie já o seu! _ Cansado de espaço para só 50 fotos? Conheça o Spaces, o site de relacionamentos com até 6,000 fotos! http://www.amigosdomessenger.com.br
RE: [obm-l] Lados de um Triângulo
Olá. Basta aplicar a lei dos co-senos, relativamente aos lados AB e BC, obtendo cos C = 1/8 e cos A = 3/4. Daí, tem-se que tanto A quanto C devem ser agudos. E mais: cos 2A = 2(cos A)^2 - 1 = 1/8 = cos C. Portanto, ou 2A + C = 2kpi (I), ou 2A - C = 2kpi (II), para algum inteiro k. Mas, já que 0 A, C pi/2, é fácil ver que 0 2A + C 3pi/2, bem como - pi/2 2A - C pi. Assim, a partir das condições (I) e (II), deve-se impor 2A - C = 0, o que torna o item C correto. Espero ter ajudado. Só a título de curiosidade: de onde é oriunda esta questão?Abraços, Márcio. From: [EMAIL PROTECTED]: [EMAIL PROTECTED]: [obm-l] Lados de um TriânguloDate: Wed, 5 Nov 2008 14:28:40 + Gostaria de ajuda 1)Os lados de um triângulo ABC têm medidas BC=4, AC=5 e AB=6. Sobre os ângulos internos desse triângulo, pode-se afirmar que a) cos Â= 4/3b) cos C=1/4c) C=2Ad)A=2Ce)A=C Agradeço Conheça já o Windows Live Spaces, o site de relacionamentos do Messenger! Crie já o seu! _ Instale a Barra de Ferramentas com Desktop Search e ganhe EMOTICONS para o Messenger! É GRÁTIS! http://www.msn.com.br/emoticonpack
[obm-l] Re: [obm-l] Menor ângulo
Olá, novamente. Há um erro no valor da aproximação da raiz quadrada de 2: é 1,414. Tens dois caminhos pra seguir (pelo menos que percebo agora): 1ª solução: O triângulo ABC possui, com as aproximações dadas, lados AB = 100sqrt(2), BC = x e AC = 100sqrt(3) - x, já que AC + BC = 100sqrt(3). Portanto, semelhante ao triângulo retângulo de hipotenusa sqrt(2) e catetos y e sqrt(3) - y. Logo, pelo teorema de Pitágoras, encontra-se y a partir da equação 2y^2 - 2ysqrt(3) + 1 = 0, obtendo-se dois valores: [sqrt(3) + 1]/2 e [sqrt(3) - 1]/2. Como se deseja o menor valor possível do ângulo (agudo) BAC, deve-se impor menor BC possível, a saber, 100x[sqrt(3) - 1]/2. Por conseguinte, já com essa última condicionante, sen (BAC) = {[sqrt(3) - 1]/2}/sqrt(2) = [sqrt(6) - sqrt(2)]/4, de que se conclui BAC = 15º (60º - 45º, por exemplo). 2ª solução: Com as mesmas notações da solução precedente, pode-se proceder sem necessidade de determinar os lados do triângulo. Basta notar que sen (BAC) = y/sqrt(2) e cos (BAC) = [sqrt(3) - y]/sqrt(2). Somando: sen (BAC) + cos (BAC) = sqrt(3)/sqrt(2), ou seja, sen (pi/4 + BAC) = sqrt(3)/2 = sen (pi/3) (é só usar a identidade sen x + cos x = sqrt(2).sen (x + pi/4). Enfim, BAC + pi/4 = pi/3 + 2kpi ou pi - [BAC + pi/4] = pi/3 + 2kpi, com k inteiro. Como BAC deve ser agudo, necessariamente BAC = pi/3 - pi/4 ou BAC = 3pi/4 - pi/3. Uma vez que BAC é mínimo, conclui-se que BAC = pi/3 - pi/4 = 15º. Até mais, Márcio Pinheiro. P.S.: Já sei de onde vieram as questões. --- Em qua, 5/11/08, Rhilbert Rivera [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rhilbert Rivera [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Menor ângulo Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quarta-feira, 5 de Novembro de 2008, 12:39 #yiv1260011505 .hmmessage P { margin:0px;padding:0px;} #yiv1260011505 { font-size:10pt;font-family:Verdana;} Uma ajudinha por favor: 1) Três estradas retilíneas devem conectar os pontos A, B e C. Sabe-se que a distância entre A e B é igual a 1414m, que o ângulo ACB deve ser reto e que o comprimento total do percurso ACB deve ser de 1732m. Nestas condições, considerando sqrt[2]=1,4114 e sqrt[3]=1,732, o menor ângulo BAC possível deve medir, graus, exatamente a) 15 b)10 c) 5 d) 20 e)30 Observação: Sqrt[n] - raiz quadrada de n Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e muitos outros vídeos no MSN Videos! Confira já! Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos
Em lógica linear, que embasa a linguagem dos conjuntos, uma condicional p - q só é falsa quando a antecedente (p) é verdadeira e a conseqüente (q) é falsa. No caso em análise, a antecedente (x pertence a { }) é nitidamente falsa. Logo, qualquer que seja o valor lógico da conseqüente (inclusive de x é verde), a condicional dada será sempre verdadeira. Pode-se pensar assim: p - q equivalendo a P está contido em Q, em que P = {x: p} e Q = {x: q}. Por conseguinte, p - q só será falsa quando P não estiver contido em Q, ou seja, quando houver x: p (pelo menos um elemento em P) para o qual x: ~ q (tal elemento não está em Q). Noutros termos, a condicional p - q só falha (é FALSA) quando p é VERDADEIRO enquanto q é simultaneamente FALSO. Nos casos em que p é falsa, simplesmente se está a falar de um elemento que não está em P. Assim, o fato de ele pertencer ou não a Q é irrelevante, uma vez que está sendo analisada a inclusão de P em Q. Agora, quando p é verdadeira (x pertence a P), a fim de que p - q (P contido em Q), obrigatoriamente q também deve ser verdadeira (x pertence a Q). Saudações. --- Em qua, 3/9/08, Luiz Rodrigues [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Luiz Rodrigues [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Teoria dos Conjuntos Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quarta-feira, 3 de Setembro de 2008, 14:00 Olá pessoal!!! Tudo bem??? Um aluno me apresentou uma senteça que, segundo um outro professor, é verdadeira. A sentença é: x pertence { } - x é verde Na minha opinião, esta sentença é falsa, porque x pertence { } é falsa. Segundo o meu aluno, o que o outro professor alegou é que x pode ser qualquer coisa. O que vocês acham??? Muito obrigado!!! Abração para todos!!! Luiz. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
Re: [obm-l] probleminha da en
Suponha-se que, em relação a uma quantidade dada de elementos: a1 (%) pertençam ao conjunto A1; a2 (%) pertençam ao conjunto A2; ... an (%) pertençam ao conjunto An; Logo, trabalhando com os complementares dos conjuntos acima (~X é o complementar de X): (100 - a1)% não pertencem ao conjunto A1 (ou seja, pertencem a ~A1); (100 - a2)% não pertencem ao conjunto A2 (pertencem a ~A2); ... (100 - a2)% não pertencem ao conjunto An (pertencem a ~An); Os elementos que pertencem aos conjuntos Ai, i = 1, 2, ..., n, simultaneamente, não pertencem a (~A1 U ~A2 U ... U ~An) = M, estando, assim, em ~M. Mas o conjunto M U ~M é fixado (o universo em questão). Como são disjuntos, nota-se percentualmente que: n (M) + n(~M) = 100% (*), sendo n (X) é o percentual de elementos que pertencem a X. Logo, conclui-se que n (~M) é mínimo quando n (M) é máximo. Ora, n (M) = n (~A1 U ~A2 U ... U ~An) é máximo quando os conjuntos são disjuntos dois a dois, como se conclui do princípio da inclusão-exclusão. Portanto, n (M) máximo vale: n (~A1) + n (~A2) + ... + n (~An) = n*100% - (a1 + a2 + ... + an). Enfim, substituindo este resultado em (*), obtém-se que o valor mínimo de n (~M) (e, conseqüentemente, a tese do resultado geral) é tal que: n*100% - (a1 + a2 + ... + an) + n (~M) = 100%, ou seja: n (~M) = a1 + a2 + ... + an - (n - 1)*100% (c.q.d.). No caso particular em que a1 = 70%, a2 = 75%, a3 = 80%, a4 = 85% e n = 4, tem-se que: n (~M) = 70% + 75% + 80% + 85% - (4 - 1)*100% = 10%. Espero ter ajudado. --- Em qua, 27/8/08, arkon [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: arkon [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] probleminha da en Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quarta-feira, 27 de Agosto de 2008, 21:32 Alguém poderia demonstrar (provar), por favor, esse truque. Em 11/12/2006 20:21, Carlos Victor escreveu: Olá Arkon, Como dizia o nosso mestre MORGADO , um truque para este tipo de problema é : Como são quatro conjuntos , o que ultrapassar a 300% será a quantidade da interseção dos conjuntos . Se tivermos n conjuntos , o que ultrapasar a (n-1)x100% será o mínimo da interseção , ( tente provar) ,ok ? []´s Carlos Victor At 16:58 11/12/2006, arkon wrote: Gostaria que alguém da lista me enviasse a resolução de mais uma questão da en, por favor: grato. Se 70% da população gostam de samba, 75% de choro, 80% de bolero e 85% de rock, quantos por cento da população, no mínimo, gostam de samba, choro, bolero e rock? a) 5%. b) 10%. c) 20%. d) 45%. e) 70%. Obs.: A alternativa correta é a letra b. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
Re: [obm-l] Coisas de alunos
Acredito que seja interessante incentivar o raciocínio de pesquisa e de experimentação que esses alunos mostraram, antes de proceder a qualquer outra crítica. Contudo, a Matemática não é (apenas) empirismo, ou seja, tentativa e erro. Não é só porque foi encontrada uma solução que esta deve ser a única solução. Por exemplo, um aluno poderia afirmar que o número 1 é a solução de x^2 + 2 = 3x, embasando a resposta no fato de que 1^2 + 2 = 3*1, o que, porém, é obviamente falso, pois 2 também é raiz. Ainda que um aluno conseguisse notar, de antemão, que também 2^2 + 2 = 3*2, ou seja, que 1 e 2 são soluções, ainda é incorreto afirmar que são as únicas. A não ser que: I. testasse todos os números reais (o que é, claramente, ridículo) ou II. soubesse a priori que equações polinomiais de 2º grau têm no máximo duas raízes (reais). Por conseguinte, é conveniente mostrar ao aluno a imprescindível necessidade do raciocínio matemático em casos como este, bem como em outras situações de conjecturas, por vezes formuladas pelos próprios alunos. Sem o conhecimento, sem as técnicas ou sem o rigor matemático, não há garantias de que determinada teoria não poderá ser derrubada no futuro, como acontece na Física e na Química, por exemplo. Essa é uma das belezas da Matemática: a certeza de que, em dada hipótese, o resultado obtido (corretamente) é inquestionável. Espero ter ajudado. Abraços, Márcio. --- Em qua, 20/8/08, Walter Tadeu Nogueira da Silveira [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Walter Tadeu Nogueira da Silveira [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Coisas de alunos Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quarta-feira, 20 de Agosto de 2008, 13:33 Amigos, Nossos alunos fazem coisas que imprevisíveis. Uma ajuda nessa correção. A questão era de exponencial: 3^(x+2)-3^(x)=24 Muitos alunos descobriram que 24 = 27 - 3 ou 3^3 - 3^1 E montaram a equação: x + 2 = 3 então x = 1. Como discutir essa correção com eles? Alguma sugestão? Grato Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
RE: [obm-l] Um limite meio chato
Serve utilizar a noção de funções equivalentes (ou assintoticamente iguais)? Isto é: se duas funções de leis f(x) e g(x) são tais que lim (f(x)/g(x)) = 1, quando x tende a um valor a, então as funções f(x) e g(x) são equivalentes, quando x tende ao a. Assim, por exemplo, numa vizinhança de 0, senx é equivalente a x, assim como ln(1+x) é assintoticamente igual a x. É elementar que: o limite da razão entre dois infinitésimos (funções que tendem a zero) não se altera se os membros forem substituídos por infinitésimos equivalentes (por exemplo, ver Problemas e Exercícios de Análise Matemática - Demidovicth, da MIR, página 34). Desse modo, o quociente procurado, nas proximidades de 0, é equivalente a: (xcosx - x)/x^3, o qual, por sua vez, é igual a x(cosx - 1)/x^3, que é igual a {2[sen(x/2)]^2}/x^2. Finalmente, a última razão pode ser vista como (1/2){[sen(x/2)/(x/2)]^2, cujo limite, quando x tende a zero, é igual a 1/2 (limite procurado, de acordo com o teorema acima). Espero ter contribuído com algum raciocínio, Márcio. From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: RE: [obm-l] Um limite meio chato Date: Tue, 6 Apr 2004 21:13:10 -0300 (ART) CONSEGUI!! Essa e muito legal!Vou deixar um rascunho no fim da mensagem para nao atrapalhar quem ainda nao fez...Talvez o Gugu tente essa, e meio no estilo deleTem muita conta mas e bem divertido. PS.:SEM USAR DERIVADA, NEM L'HOSPITAL-BERNOULLI, NEM NADA DISSO!! f(x)= (x*cos (x) -sen (x))/(x^3) Determine lim f(x) se x tende a zero. Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] wrote: Ta.Ai o que temos? sen (x + arctg(-x)), vai dar algo como infinito vezes zero.Nao entendi essa... Qwert Smith [EMAIL PROTECTED] wrote: Ki tal reescrever como sqrt[ 1/(x^6) + 1/(x^4)]*sen(x + arctg(-x))? From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] Um limite meio chato Date: Wed, 31 Mar 2004 16:11:08 -0300 (ART) Ola pessoal!!! Certa feita fui desafiado a dizer o limite desta expressao quando x tende a zero: sen x/x^3- cosx/x^2. Pequeno detalhe: na epoca usei L'Hopital-Bernoulli mas ai nao tinha graça... Agora eu queria que ces me ajudassem nesse sentido:demonstrar elementarmente essa coisinha.Ai pensei em usar serie de Taylor e consegui resolver, mas ainda e complicado (nada que toque em derivadas nem muito alem). Mas ai me veio uma ideia: que! tal adaptar Taylor?Assim:provar que x-x^3/3!+x^5/5! e a melhor aproximaçao de um polinomio de grau 5 de sen x e depois algo parecido com xcos x, e demonstrar tudo a prtir dai... Captaram?E entao, alguma ajuda? Ass.:Johann TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQVE POTIRI CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE Fields Medal(John Charles Fields) - Yahoo! Mail - O melhor e-mail do Brasil. Abra sua conta agora! _ Get tax tips, tools and access to IRS forms all in one place at MSN Money! http://moneycentral.msn.com/tax/home.asp = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQVE POTIRI CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE Fields Medal(John Charles Fields) - Yahoo! Mail - O melhor e-mail do Brasil. Abra sua conta agora! Para baixo Mais um pouco Pra so um bocadinho agora foi! Bem, escrevi assim: f(x)=(x*cos(x)-sen(x))/x^3 Tente escrever f(2x) em funçao de f(x) e mais uns trambolhos que tendem a algo que ce nao sabe Primeiro calculamos lim (x-0) ((x-senx)/(x^3)) ( pois e , isso aparece sim!) .Veja que se substituirmos x por 3x, podemos abrir tudo e escrever como f(x) mais algo que tende a 1 vezes uma constante facil de determinar (bem, use o fato dde que sen 3x= 3 sen x - 4 (sen x)^3 ou algo parecido ) TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQVE POTIRI CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE Fields Medal(John Charles Fields) - Yahoo! Mail - O melhor e-mail do Brasil. Abra sua conta agora! _ MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] algumas duvidas de PA
Se eu não me engano, para o primeiro problema, já que nem 100 nem 1000 são múltiplos de 11, é imediato verificar que a resposta é [(1000 - 100)/11], isto é, o maior inteiro que não supera a razão entre a diferença dos extremos e o número do qual são desejados os múltiplos (11, no caso). Como (1000 - 100)/11 é igual a 81, 818181..., a resposta é 81. Quando um dos extremos é múltiplo a contar, acrescenta-se uma unidade ao máximo inteiro. Quanto ao segundo, a melhor saída é a apresentada pelo Rafael, mesmo. Já em relação ao terceiro, complementando as idéias precedentes, é interessante notar (ainda que se usem as fórmulas clássicas de P.A.) que qualquer termo da primeira seqüência é dado por 5+3n (n inteiro de 0 em diante), ao passo que qualquer termo da segunda sucessão é dado por 3+4m (m inteiro a partir de zero). Haverá termos iguais toda vez em que 5+3n=3+4m, para alguns m e n inteiros, ou seja, sempre que 4m - 3n = 2. Uma maneira útil de resolver essa equação é encará-la como uma equação diofantina linear (necessita-se, a partir deste ponto, de rudimentos de teoria dos números). Já que m = n = 2 são (as menores) soluções, qualquer solução é dada por m = 2 + 3t e n = 2 + 4t (é profícuo ainda imaginar como se fossem dois movimentos retilíneos uniformes, com velocidade relativa constante). Como cada seqüência tem 100 termos, deve-se impor que tanto m quanto n sejam inteiros e que variem de 0 a 99, ou seja: 0= 2+3t = 99 e 0=2+4t=99, o que é equivalente a (-2/3)= t =97/3 e (-1/2)= t = 97/4. Já que t deve ser inteiro, deve-se ter: 0= t = 32 e 0= t = 24. Logo, t deve pertencer ao conjunto {0, 1, 2, ..., 24} e, assim, pode assumir um total de 25 valores, quantidade representativa do número de termos iguais das duas progressões. Até mais, Márcio. From: Rafael [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: OBM-L [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: [obm-l] algumas duvidas de PA Date: Wed, 7 Apr 2004 09:19:59 -0300 Guilherme, Para o problema 1, observe que os extremos do intervalo 100 e 1000 não são múltiplos de 11. Mas quais serão os mais próximos? 11*9 = 99, que não pertence ao intervalo 11*10 = 110, que pertence no intervalo Então, já sabemos que o primeiro múltiplo de 11 no intervalo é 110. Analogamente: 11*90 = 990, que pertence no intervalo 11*91 = 1001, que não pertence ao intervalo Pronto, montamos a nossa seqüência: 110, ..., 990 Se 110 é o primeiro termo, qual é a posição de 990? 990 = 110 + (n-1)*11 == n = 81 Assim, a_81 = 990 e a P.A. tem 81 termos, isto é, há 81 múltiplos de 11 entre 100 e 1000. Sobre o problema 2, vamos passar para o matematiquês: a_1 + a_2 = 5 a_9 + a_10 = 53 Para que se possa definir bem um termo de P.A. ou de P.G., de que precisamos saber? Certamente, o primeiro termo e a razão. Então, reescreveremos as equações anteriores em função deles: a_1 + a_1 + r = 5 a_1 + 8r + a_1 + 9r = 53 Ou ainda, 2a_1 + r = 5 (I) 2a_1 + 17r = 53(II) Como queremos saber apenas a razão, eliminamos 2a1, assim: (II) - (I): 17r - r = 53 - 5 == 16r = 48 == r = 3 O terceiro problema é o mais interessante dos três. Vamos escrever as seqüências e calcular o último termo de ambas: 5, 8, 11, ..., 302(302 = 5 + 99*3) 3, 7, 11, ..., 399(399 = 3 + 99*4) Já sabemos que ambas possuem igualmente o terceiro termo, 11, e que a segunda seqüência cresce mais rapidamente que a primeira após o terceiro termo. Assim, vamos procurar qual é o termo da segunda seqüência mais próximo do último da primeira: 302 = 3 + (n-1)*4 == n = 75,75 Vemos que o termo mais próximo é o septuagésimo quinto. Vamos calculá-lo: a_75 = 3 + 74*4 = 299 Não deve ser por acaso que o nonagésimo nono termo da primeira seqüência é 299 também, pois 302 - 3 = 299. Assim, já encontramos o primeiro e o último termos que são iguais para ambas seqüências: 11, ..., 299 Agora, vamos pensar: a_n = 5 + (n - 1)*3 == a_n - 5 = (n - 3)*3 b_n = 3 + (n - 1)*4 == b_n - 3 = (n - 1)*4. Generalizando, x_m = x_n + (m - n)*r == x_m - x_n = (m - n)*r Se ainda não parecer claro o que estou pretendendo, lá vai: a diferença entre dois termos de uma P.A. é um múltiplo da razão; para que os termos das seqüências se encontrem (sejam iguais), eles devem ser múltiplos de uma mesma razão, no nosso caso, 3 e 4. Humm... múltiplos de um mesmo número... múltiplo comum! Sim, é isso! Tudo se passa como se dentro da nossa última seqüência (11, ..., 299) tivéssemos despejado uma seqüência de razão 12, pois mmc(3,4) = 12. Agora, fica fácil. Qual é a posição do último termo 299? 299 = 11 + (n - 1)*12 == n = 288/12 + 1 = 25 Logo, 25 termos são iguais para as duas seqüências. Quais são eles? 11, 23, 35, 47, 59, 71, 83, 95, 107, 119, 131, 143, 155, 167, 179, 191, 203, 215, 227, 239, 251, 263, 275, 287, 299 Tudo bem, o Mathematica deu uma mãozinha... ;-D Abraços, Rafael de A. Sampaio - Original Message - From: Guilherme Teles To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Tuesday, April 06, 2004 10:48 PM Subject: [obm-l] algumas
[obm-l] RE: [obm-l] o 0 (zero) é natural ou não é?
Pelo que sei, a escolha se zero é ou não natural é totalmente arbitrária, sendo que matemáticos como Elon Lages Lima criticam bastante tais discussões eternas(ver Meu professor de Matemática e Outras Histórias, publicado pela SBM). Entretanto, é óbvio que alunos (e, portanto, não profissionais) devam adotar uma postura definitiva relativamente a tais questões. Com efeito, não é aceitável realizar uma prova de vestibular sem elucidar fatos como esse, nem sempre esclarecidos (como deveriam ser) na própria prova. Pela minha parca experiência, percebi que, pelo menos nos concursos brasileiros, é unânime adotar zero como natural. Eu, particularmente, quando comento o assunto com meus alunos, deixo claro o que realmente interessa sobre o assunto: os números naturais servem para ordenar ou contar os elementos de um conjunto, conceitos intimamente ligados às idéias de seqüência e de cardinalidade, respectivamente. Caso se deseje enumerar os elementos de um conjunto por zero, a rigor não há problema, embora esse procedimento, historicamente, não seja tão natural assim. Ganham-se algumas coisas, perdem-se outras. Por exemplo, é possível dizer que o conjunto vazio possui zero elementos e responder a perguntas do tipo: qual a quantidade de seres humanos vivos com 6 bilhões de anos (terrestres) de idade? Em muitos casos, é profícuo enumerar os termos de uma seqüência a partir do primeiro termo (noutras palavras, começar o conjunto dos números naturais pela unidade). Assim, o termo a24 (leia-se a índice 24), por exemplo, representa, exatamente, o vigésimo quarto termo da seqüência. Isso é o que freqüentemente ocorre quando se estudam sucessões (como PA e PG), ou em Análise Real. No entanto, eventualmente é interessante (apesar de não obrigatório) iniciar uma sucessão pelo zerésimo termo, isto é, iniciar o conjunto dos números naturais por zero. Exemplo disso, são os problemas clássicos (ainda de PA ou de PG) nos quais são dados o valor inicial de uma mercadoria (a0), bem como uma lei de depreciação, a cada ano, por exemplo. A utilidade consiste no fato de que, daqui a 69 anos, o preço será indicado por a69 (a propósito, septuagésimo termo da seqüência). Outro argumento famoso que justifica o uso de zero como natural é a presença de um elemento neutro na adição em N (conjunto dos números naturais), o que introduz precocemente as propriedades formais da referida operação. Isso é muito usado quando, em Álgebra, procura-se construir os conjuntos numéricos na ordem mais comumente apresentada ao aluno: N, Z, Q, R, C, respectivamente, os conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais, reais e complexos. Para finalizar, ressalto a tradição brasileira (em termos de concursos) em considerar o zero natural (lembre-se disso quando for fazer vestibulares em que não se definem os conceitos a ser utilizados, ao contrário do ITA, por exemplo). É interessante, porém, notar uma contradição uníssona nos livros de ensino médio: inicialmente (quando do estudo de conjuntos numéricos), diz-se que zero é natural. Em seguida (ao estudar progressões), define-se seqüência como sendo qualquer função de domínio N. Por último (não vi exceções até hoje), afirma-se que uma sucessão inicia por a1. É engraçado como se ressaltam as idéias de COESÃO e de COERÊNCIA, quando se estuda Redação, mas, em Matemática, ignoram-se-nas em situações como essa. Até mais, Márcio. From: Daniel Campos Potsch Regufe [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] CC: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] o 0 (zero) é natural ou não é? Date: Mon, 15 Mar 2004 15:10:27 + Atenção matemáticos de plantão! Eu sempre aprendi na minha vida q o número 0 ( zero ) era natural, até q um dia um professor meu de geometria analítica na turma IME-ITA provou pra todos por indução q o mesmo não era natural ... ai ficou a minha duvida... é ou não é??? muito obrigado e até a proxima ... Daniel Regufe _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] o 0 (zero) é natural ou não é?
A propósito, nunca vi demonstração alguma de que zero é ou não natural. O que se faz, usando as idéias de indução, é ACEITAR 1 como o menor natural, como por exemplo, nos axiomas de Peano. No entanto, pelo menos teoricamente, os axiomas continuam válidos se 0 (ou qualquer outro natural) assumir o papel de 1, em todos eles. Como se está interessado em conseqüências práticas, é praxe começar por 1. Acerca da pergunta:afinal o que e numero natural?, conheço duas posturas: aceitar o conceito como nõção primitiva, intrínseca aos axiomas de Peano (que podem ser encontrados em um dos volumes da Eureka, não me lembro qual, por exemplo), ou defini-lo a partir da noção (também primitiva) de conjunto. Cordialmente, Márcio. From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: [obm-l] o 0 (zero) é natural ou não é? Date: Mon, 15 Mar 2004 14:45:54 -0300 (ART) Desde que voce passe a demo de que zero e ou nao natural, podemos discutir. Estas questoes sao filosoficas demais...Afinal o que e numero natural? Daniel Campos Potsch Regufe [EMAIL PROTECTED] wrote: Atenção matemáticos de plantão! Eu sempre aprendi na minha vida q o número 0 ( zero ) era natural, até q um dia um professor meu de geometria analítica na turma IME-ITA provou pra todos por indução q o mesmo não era natural ... ai ficou a minha duvida... é ou não é??? muito obrigado e até a proxima ... Daniel Regufe _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQVE POTIRI CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE Fields Medal(John Charles Fields) - Yahoo! Mail - O melhor e-mail do Brasil. Abra sua conta agora! _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Sistema exponencial
Olá, pessoal. Gostaria de ajuda na seguinte questão: Encontrar os valores de x e de y, para os quais x^y=a e y^x = a+1. Discutir as soluções para os possíveis valores de a. Desde já, agradeço. Márcio. _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O perí odo de uma função?
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O perí odo de uma função? Date: Wed, 28 Jan 2004 12:21:22 -0200 On Wed, Jan 28, 2004 at 08:56:59AM -0200, Artur Costa Steiner wrote: Eh, de fato eu so resolvi a primeira parte do problema. A outra parece ser bem mais dificil. Eu nao conhecia este termo periodo fundamental. Eh o mesmo que periodo minimo? O período fundamental de uma função f é o menor inteiro positivo p tal que para todo x temos f(x+p) = f(x). É o menor inteiro positivo p ou o menor REAL positivo p? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O perí odo de uma função?
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O perí odo de uma função? Date: Tue, 27 Jan 2004 21:17:06 -0200 Tudo o que você disse é verdade mas você não resolveu o problema de forma completa. O fato de 6 ser um período só garante que o período fundamental, se existir, é da forma 6/n para algum inteiro positivo n. Você não esclareceu se existem funções nesta classe com períodos fundamentais 3, 2, 3/2, 6/5, 1, 6/7, ... O período fundamental pode não existir se o conjunto dos períodos não tiver mínimo; para funções contínuas isto só ocorre se f for constante mas a função característica de Q, f(x) = 1 se x é racional e f(x) = 0 se x é irracional, tem qualquer número racional como período. É bem óbvio que a função constante igual a 0 está na nossa classe. Não conheço esse teorema, qual seja: Uma função contínua não tem período mínimo somente se for cnostante. Onde posso encontrar alguma explanação dele? Perdão pela insistência, mas como se resolve o problema de forma completa? É possível? _ MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[no subject]
P.S.: Ao Nicolau, ainda estou providenciando o original da questão da prova da minha última mensagem (UFPA). Em tempo, a notação utilizada nas alternativas da prova não era A(300;3), mas a clássica em que os números estão indexados e separados por vírgula. Huh? Você acha que fazer estes números virarem um subscrito faz isso virar uma notação clássica? Para mim não. Para mim uma é tão pouco clássica quanto a outra e eu mantenho o que eu falei na outra mensagem, estejam o 300 e o 3 acima, abaixo, de um lado ou do outro. []s, N. Concordo com a posição adotada por vestibulares de intituições como o ITA, em que todas as notações e simbologias adotadas são expostas de forma clara no início da prova, de modo que não se tenha de adivinhar o que o elaborador quer dizer com essa ou aquela notação. Daí o fato de eu ter utilizado as aspas sobressaltando o termo clássica, uma vez que é, sem dúvida, a mais utilizada em livros de ensino médio, os quais são a principal (ou única) fonte de estudo da maioria dos alunos de tal nível de ensino. Desculpo-me se não deixei isso claro na mensagem. Obrigado, Márcio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Qual O período de uma função?
Uma de minhas várias dúvidas refere-se à seguinte pegunta: qual o período de determinada função, não necessariamente dada por uma lei de formação explícita, que possui determinada propriedade? Um exemplo clássico é em relação a uma função real f para a qual vale a propriedade: f(x+a)=[1+f(x)]/[1-f(x)], para os valores de x em que f(x) difere de 1, sendo a um real não nulo. Manipulações simples permitem concluir que f(x+4a) = f(x), para todo x do domínio de f (basta, a princípio, substituir x por x+a, obtendo f(x+2a)=-1/f(x); em seguida, nessa última relação, pôr x+2a no lugar de x e concluir o desejado). Desse modo, pode-se CORRETAMENTE afirmar que 4a é UM período de f. Minha dúvida é: qual é O período (fundamental ou principal) de f? Como garantir que é 4a? Para quem não lembra, a definição (pelo menos a que eu já vi em vários livros) de função periódica é: Uma função f de A em B é periódica quando existe um número real T0, tal que f(x+T)=f(x), para todo x de A. E só, de um modo geral. Em certas situações, já vi a definição de período fundamental, To, de uma função como sendo o MENOR T, ainda positivo, que cumpre as condições da definição. Funções como as tradicionais trigonométricas elementares (seno, co-seno, tangente, etc.) têm período fundamental 2pi (seno, co-seno, secante ou co-secante) ou pi (tangente ou co-tangente). Entretanto, de acordo com a definição precedente, entretanto, pode-se afirmar que 4pi, 6pi, 24pi, por exemplo, também são períodos (não fundamentais) de tais funções. Na verdade, o exposto faz parte de um teorema mais geral, que se prova facilmente por indução: (TEOREMA 1) Se T é um período de uma função f, então KT, com K inteiro positivo, também o é. Pesquisando sobre temas periódicos, chegam-se a alguns resultados interessantes (e até surpreendentes, para mim), como os seguintes: a) Toda função constante é periódica. O período pode ser QUALQUER real positivo, mas, em compensação, não há período fundamental, uma vez que o conjunto ]0,+oo[ não tem elemento mínimo. Tal fato é corolário da definição adotada. b) (TEOREMA 2) Se uma função f admite um período fundamental To e se k.To é período de f, então k é, necessariamente, inteiro. Este teorema, que eu desconhecia, surgiu intuitivamente durante uma aula ano passado e foi demonstrado (em alguns nanosegundos!?) pelo meu colega, professor Marcelo Rufino, também membro ilustre desta lista. Tal demonstração utiliza o teorema 1 e é feita por absurdo. Se k não fosse inteiro, então [k].To (em que [k] denota a parte inteira de k) seria um período, pelo teorema 1. Mas, então, para qualquer x, f(x)=f(x-[k].To)=f(x-[k].To+k.To)= f(x+(k-[k]).To), o que é um absurdo, uma vez que (k-[k]).To seria um período MENOR que To, o que é um absurdo. Assim, não consigo vislumbrar uma maneira eficiente que determine, de fato, o período fundamental de uma função não dada explicitamente . O exemplo inicial é um dentre vários famosos. Outro clássico consiste em determinar o período (fundamental) de todas as funções f que cumprem a equação f(x+4)+f(x-4)=f(x). Como livrar-me de tais impasses. Há algum erro? Ou, com efeito, é impossível determinar o período fundamental em questões como essas? Previamente obrigado, Márcio Pinheiro. P.S.: Ao Nicolau, ainda estou providenciando o original da questão da prova da minha última mensagem (UFPA). Em tempo, a notação utilizada nas alternativas da prova não era A(300;3), mas a clássica em que os números estão indexados e separados por vírgula. _ MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Coleção do Professor de Matemática e algumas dúvidas
Olá pessoal. Sou professor de matemática em Belém do Pará, voltado principalmente para concursos militares. Além disso, sou obviamente novo na lista, embora já a conheça e acesse seus arquivos há muitos anos (preguiça de inscrever-me). No ano retrasado adquiri a Coleção do Professor de Matemática, a qual é principal responsável por profundas mudanças tanto em minhas aulas, quanto em meus pontos de vista sobre educação. Minha opinião é que tal Coleção é a melhor referência em língua portuguesa para professores do Ensino Médio , e procuro disseminá-la entre vários colegas de profissão (eventualmente, até mesmo para alunos mais interessados e amantes da educação, não necessariamente matemática). Entretanto, apesar de ajudar-me muito em correções conceituais e melhoria no ensino de diversos tópicos, pretendo deixar uma observação relativamente à postura adotada pelos autores, principalmente dos volumes A Matemática no Ensino Médio, alguns dos quais, participantes desta lista. Resumindo, concordo com grande maioria daquilo que chamo o que o aluno deve saber e como estimulá-lo a aprender e pôr em prática, noutros termos, com a metodologia e o conteúdo propriamente ditos. No entanto, há de levar-se em conta que algumas instituições possuem vestibulares (sem dúvida importantes e necessárias peocupações do educador, ou antes, do profissional professor) que ainda mantêm uma visão tradicionalista de vários aspectos do ensino de Matemática. Só para citar alguns exemplos, considere-se a 2ª etapa do processo seletivo seriado da UFPA deste ano. Numa das questões, de combinatória, era imprescindível que o aluno soubesse a definição de arranjos simples, uma vez que alternativa correta era A (300,3), isto é, número de arranjos simples de 300 elementos, tomados três a três. No segundo volume de A Matemática no Ensino Médio, ocorre um total descaso (justificado) com a definição de arranjos. Gostaria, nesta primeira aproximação da opinião de professores em relação a situações como a apresentada. Além disso, tenho dúvidas relativas a alguns tópicos sobre os quais, infelizmente, não são tratados a fundo na Coleção, devido ao próprio nível de dificuldade, mas que ainda são freqüentes, principalmente, em concursos militares, como o ITA e o IME, como determinadas propriedades de funções periódicas, por exemplo . Porém, como esta mensagem já está demasiada grande, postarei tais dúvidas em mensagens subseqüentes. Obrigado. Márcio Pinheiro. _ MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =