[obm-l] Como provar?

2015-03-27 Por tôpico marcone augusto araújo borges
Eduardo, o que significa sum_ i 2^i ? 
-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Como provar?

2015-03-27 Por tôpico Ralph Teixeira
Ambos saem rápido por indução forte. A ideia é, dada uma certa
propriedade p(n), mostrar que:

a) p(1) é verdadeira
b) (Para k=2,3,...) se p(n) é verdadeira para n=1,2,3,...,k-1, então p(k) é
verdadeira.

De (a) e (b), por indução forte, conclui-se que p(n) é verdadeira para todo
n natural positivo.

---///---

Detalhes:

1) a) 1= 2^0 é soma de potências distintas de 2 (bom, onde entendemos
soma dum jeito amplo, permitindo uma única parcela)
b) Suponha que qualquer número abaixo de k pode ser escrito como soma de
potências de 2 distintas. Agora procure a maior potência de 2 que cabe em
k, isto é, encontre m tal que  2^m=k2^(m+1).

Se k = 2^m; acabou, esta é a soma que procurávamos; senão A=k-2^m pode
ser escrito como soma de potências distintas de 2. Mas A2^(m+1)-2^m=2^m,
ou seja, nenhuma destas potências pode ser 2^m. Assim, k=A+2^m é soma de
potências **distintas** de 2.

2) a) 1=F_1 é soma de números de Fibonacci.
b) Suponha que qualquer número abaixo de k pode ser escrito como soma de
F_n distintos. Agora procure o maior F_n que cabe em k, isto é, encontre
F_m tal que  F_m=kF_(m+1).

Se k = F_m; acabou, esta é a soma que procurávamos; senão A=k-F_m pode
ser escrito como soma de números de Fibonacci distintos. Mas
AF_(m+1)-F_m=F_(m-1)F_m, ou seja, nenhum destes números pode ser F_m (nem
F_(m-1)). Assim, k=A+F_m é soma de números de Fibonacci distintos (de fato,
mostramos que esta soma não contém dois F_m consecutivos!).

Abraço, Ralph.


2015-03-26 21:15 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges 
marconeborge...@hotmail.com:

 1) Prove que todo número natural pode ser representado como soma de
 diversas potências distintas de base 2

 2) Prove que qualquer número natural pode ser representado como a soma de
 diversos números de Fibonacci diferentes

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
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RE: [obm-l] Como provar?

2015-03-27 Por tôpico Eduardo Henrique
Ah, somatório de 2 elevado a i, com indice i nos naturais. Na verdade eu 
escrevi menos do que eu deveria, pois na verdade temos que é um somatório de 
alpha sub-indice i vezes 2^i, o índice i pertencente aos naturais.

From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Como provar?
Date: Fri, 27 Mar 2015 12:23:41 +




Eduardo, o que significa sum_ i 2^i ? 
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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 

 acredita-se estar livre de perigo.   
-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
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Re: [obm-l] Como provar?

2015-03-27 Por tôpico Esdras Muniz
Onde encontro essa solução?


Em 27 de março de 2015 13:38, Eduardo Henrique dr.dhe...@outlook.com
escreveu:

 Ah, somatório de 2 elevado a i, com indice i nos naturais. Na verdade eu
 escrevi menos do que eu deveria, pois na verdade temos que é um somatório
 de alpha sub-indice i vezes 2^i, o índice i pertencente aos naturais.

 --
 From: marconeborge...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] Como provar?
 Date: Fri, 27 Mar 2015 12:23:41 +


 Eduardo, o que significa sum_ i 2^i ?

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-- 
Esdras Muniz Mota
Mestrando em Matemática
Universidade Federal do Ceará

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RE: [obm-l] Como provar?

2015-03-26 Por tôpico Douglas Oliveira de Lima
Para a 2 tente da mesma forma,  vai perceber que é  verdade.
Em 26/03/2015 22:25, Eduardo Henrique dr.dhe...@outlook.com escreveu:

 Cara, pro 1) eu posso estar muito errado, mas não sai por indução?

 Digo, 1= 2^0
 2=2^1

 supomos que n = sum_i 2^i

 para n+1 temos n+1 =sum_i 2^i +1 = sum_ i^k 2^i + 2^0. Dai você argumenta
 um pouquinho que essa soma é da forma que tu quer.

 Será que falei muita besteira?

 Abraços

 Eduardo

 --
 From: marconeborge...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] Como provar?
 Date: Fri, 27 Mar 2015 00:15:46 +

 1) Prove que todo número natural pode ser representado como soma de
 diversas potências distintas de base 2

 2) Prove que qualquer número natural pode ser representado como a soma de
 diversos números de Fibonacci diferentes

 --
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Re: [obm-l] Como provar?

2015-03-26 Por tôpico Douglas Oliveira de Lima
Para a questão 1 vamos considerar que o zero não esteja incluído nos
naturais,  assim para números inteiros será perfeitamente possível através
das funções geradoras,  assim consideremos uma função geradora da forma
(1+x)(1+x^2)(1+x^4)(1+x^8)... Que é  a função geradora para as partições de
n em partes que são potências diferentes de 2,  assim o coeficiente de x^n
na expansão nos dará o número de maneiras distintas de se escrever n como
soma de potências de base 2.  Porém essa questão vai um pouco além nos
mostrando que só existe uma única maneira de se escrever como soma de
potências de base 2,  assim basta mostrarmos que o coeficiente de x^n na
expansão será 1. Mas do estudo das funções geradoras teríamos que
1/(1-x)=1+x+x^2+x^3+...,  assim bastaria provar que
1/(1-x)=(1+x)(1+x^2)(1+x^4)(1+x^8)...porém é verdade pois
(1-x)(1+x)(1+x^2)(1+x^4)(1+x^8)... =1

Abraco do Douglas Oliveira
Em 26/03/2015 21:22, marcone augusto araújo borges 
marconeborge...@hotmail.com escreveu:

 1) Prove que todo número natural pode ser representado como soma de
 diversas potências distintas de base 2

 2) Prove que qualquer número natural pode ser representado como a soma de
 diversos números de Fibonacci diferentes

 --
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[obm-l] Como provar?

2015-03-26 Por tôpico marcone augusto araújo borges
1) Prove que todo número natural pode ser representado como soma de diversas 
potências distintas de base 2
2) Prove que qualquer número natural pode ser representado como a soma de 
diversos números de Fibonacci diferentes
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RE: [obm-l] Como provar?

2015-03-26 Por tôpico Eduardo Henrique
Cara, pro 1) eu posso estar muito errado, mas não sai por indução?

Digo, 1= 2^0
2=2^1

supomos que n = sum_i 2^i

para n+1 temos n+1 =sum_i 2^i +1 = sum_ i^k 2^i + 2^0. Dai você argumenta um 
pouquinho que essa soma é da forma que tu quer. 
Será que falei muita besteira? 
Abraços
Eduardo

From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Como provar?
Date: Fri, 27 Mar 2015 00:15:46 +




1) Prove que todo número natural pode ser representado como soma de diversas 
potências distintas de base 2
2) Prove que qualquer número natural pode ser representado como a soma de 
diversos números de Fibonacci diferentes
--

Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 

 acredita-se estar livre de perigo.   
-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Como provar?

2014-12-09 Por tôpico Vanderlei Nemitz
Muito obrigado a todos pelas contribuições!

Ficou muito claro!

Abraços,

Vanderlei

Em 7 de dezembro de 2014 16:15, Carlos Yuzo Shine cysh...@yahoo.com
escreveu:

 Não dá para generalizar porque se n é par dá para formar n/2 pares do tipo
 z, -z, com z sendo qualquer complexo de módulo 1 e se n é ímpar dá para
 formar um triângulo equilátero e (n-3)/2 pares do mesmo tipo, entre várias
 outras possibilidades.

 []'s
 Shine


   On Sunday, December 7, 2014 8:12 AM, Amanda Merryl sc...@hotmail.com
 wrote:


 É, acho que vc tem razão. Não dá para generalizar não. O que podemos
 afirmar é que existem tais complexos, por exemplo. As n raízes da unidade.

 Amanda

 Em 07/12/2014, às 01:10, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:

 Hmmm, nao. Por exemplo, se n=4, poderiam ser vertices de um retangulo.

 2014-12-06 15:50 GMT-02:00 Artur Steiner artur_stei...@hotmail.com:

 Aliás, por um raciocínio similar, isto pode ser generalizado para n
 complexos. Seus afixos formam um n-ágono regular convexo.Â

 Artur Costa Steiner

 Em 06/12/2014, Ã s 14:38, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com
 escreveu:

 Pessoal, consegui responder a questão supondo um z1 em particular da
 circunferência de raio 1 e centro na origem e determinando os demais.
 Mas como provar genericamente que são vértices de um triângulo
 equilátero?

 *Sejam três números complexos z1, z2 e z3 tal que*
 *z1 + z2 + z3 = 0*
 *|z1| = |z2| = |z3| = 1*
 *Então, geometricamente, temos:*
 *A) Uma reta;*
 *xB) Um triângulo equilátero;*
 *C) Um triângulo retângulo;*
 *D) Um único ponto;*
 *E) Nenhuma das alternativas anteriores.*

 --
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Re: [obm-l] Como provar?

2014-12-08 Por tôpico Bianca Gagli
Por favor, não me enviar mais esses emails. Obrigada
 

 Em Sábado, 6 de Dezembro de 2014 13:31, Vanderlei Nemitz 
vanderma...@gmail.com escreveu:
   

 Pessoal, consegui responder a questão supondo um z1 em particular da 
circunferência de raio 1 e centro na origem e determinando os demais. Mas como 
provar genericamente que são vértices de um triângulo equilátero?
Sejam três númeroscomplexos z1, z2 e z3 tal quez1 + z2 + z3 = 0|z1| = |z2| = 
|z3| = 1Então,geometricamente, temos:A) Uma reta;xB) Um triângulo equilátero;C) 
Um triânguloretângulo;D) Um único ponto;E)Nenhuma das alternativas anteriores.

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Re: [obm-l] Como provar?

2014-12-07 Por tôpico Amanda Merryl
É, acho que vc tem razão. Não dá para generalizar não. O que podemos afirmar é 
que existem tais complexos, por exemplo. As n raízes da unidade.

Amanda

 Em 07/12/2014, às 01:10, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:
 
 Hmmm, nao. Por exemplo, se n=4, poderiam ser vertices de um retangulo.
 
 2014-12-06 15:50 GMT-02:00 Artur Steiner artur_stei...@hotmail.com:
 Aliás, por um raciocínio similar, isto pode ser generalizado para n 
 complexos. Seus afixos formam um n-ágono regular convexo. 
 
 Artur Costa Steiner
 
 Em 06/12/2014, Ã s 14:38, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com escreveu:
 
 Pessoal, consegui responder a questão supondo um z1 em particular da 
 circunferência de raio 1 e centro na origem e determinando os demais. 
 Mas como provar genericamente que são vértices de um triângulo 
 equilátero?
 
 Sejam três números complexos z1, z2 e z3 tal que
 z1 + z2 + z3 = 0
 |z1| = |z2| = |z3| = 1
 Então, geometricamente, temos:
 A) Uma reta;
 xB) Um triângulo equilátero;
 C) Um triângulo retângulo;
 D) Um único ponto;
 E) Nenhuma das alternativas anteriores.
 
 -- 
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Re: [obm-l] Como provar?

2014-12-07 Por tôpico Carlos Yuzo Shine
Não dá para generalizar porque se n é par dá para formar n/2 pares do tipo z, 
-z, com z sendo qualquer complexo de módulo 1 e se n é ímpar dá para formar um 
triângulo equilátero e (n-3)/2 pares do mesmo tipo, entre várias outras 
possibilidades.
[]'sShine 

 On Sunday, December 7, 2014 8:12 AM, Amanda Merryl sc...@hotmail.com 
wrote:
   

 É, acho que vc tem razão. Não dá para generalizar não. O que podemos afirmar é 
que existem tais complexos, por exemplo. As n raízes da unidade.

Amanda
Em 07/12/2014, às 01:10, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:


Hmmm, nao. Por exemplo, se n=4, poderiam ser vertices de um retangulo.
2014-12-06 15:50 GMT-02:00 Artur Steiner artur_stei...@hotmail.com:

Aliás, por um raciocínio similar, isto pode ser generalizado para n 
complexos. Seus afixos formam um n-ágono regular convexo. 

Artur Costa Steiner
Em 06/12/2014, às 14:38, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com escreveu:


Pessoal, consegui responder a questão supondo um z1 em particular da 
circunferência de raio 1 e centro na origem e determinando os demais. Mas 
como provar genericamente que são vértices de um triângulo 
equilátero?
Sejam três númeroscomplexos z1, z2 e z3 tal quez1 + z2 + z3 = 0|z1| = 
|z2| = |z3| = 1Então,geometricamente, temos:A) Uma reta;xB) Um triângulo 
equilátero;C) Um triânguloretângulo;D) Um único ponto;E)Nenhuma das 
alternativas anteriores.

--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
 acredita-se estar livre de perigo.

--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
 acredita-se estar livre de perigo.


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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
 acredita-se estar livre de perigo.

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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�us e 
 acredita-se estar livre de perigo.

   
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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Como provar?

2014-12-06 Por tôpico Vanderlei Nemitz
Pessoal, consegui responder a questão supondo um z1 em particular da
circunferência de raio 1 e centro na origem e determinando os demais. Mas
como provar genericamente que são vértices de um triângulo equilátero?

*Sejam três números complexos z1, z2 e z3 tal que*

*z1 + z2 + z3 = 0*

*|z1| = |z2| = |z3| = 1*

*Então, geometricamente, temos:*

*A) Uma reta;*

*xB) Um triângulo equilátero;*

*C) Um triângulo retângulo;*

*D) Um único ponto;*
*E) Nenhuma das alternativas anteriores.*

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Como provar?

2014-12-06 Por tôpico Artur Steiner
Os 3 complexos estão sobre a circunferência unitária de centro na origem. 
Através de  uma mesma rotação em cada um dos vetores correspondentes aos 
mesmos, podemos fazer com que um deles coincida com o real 1. Como os novos 
complexos continuam na circunferência unitária e as distância entre eles 
permanecem iguais às distâncias entre os complexos originais, podemos admitir, 
sem perda de generalidade, que z3 = 1, que tem argumento nulo.

Sendo a1 e a2 os argumentos de z1 e de z2, temos então que

cos(a1) + cos(a2) = -1 
sen(a1) + sen(a2) = 0

Da 2a equação, temos que a2 = -a2 ou que a2 = pi + a1. Mas como esta segunda 
opção zera o 1o membro da 1a equação, temos que a2 = -a1. Isto conduz a que 
cos(a1) = -1/2. 

Concluímos assim que ou a1 = 2pi/3 e a2 = -2pi/3 ou o contrário. Em ambos os 
casos, temos exatamente os mesmos complexos, só mudam seus índices.

Assim, os vetores destes 3 complexos estão igualmente defasados de  2pi/3. 
Logo, os respectivos afixos formam um triângulo equilátero. 

Artur Costa Steiner

 Em 06/12/2014, às 14:38, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com escreveu:
 
 Pessoal, consegui responder a questão supondo um z1 em particular da 
 circunferência de raio 1 e centro na origem e determinando os demais. Mas 
 como provar genericamente que são vértices de um triângulo equilátero?
 
 Sejam três números complexos z1, z2 e z3 tal que
 z1 + z2 + z3 = 0
 |z1| = |z2| = |z3| = 1
 Então, geometricamente, temos:
 A) Uma reta;
 xB) Um triângulo equilátero;
 C) Um triângulo retângulo;
 D) Um único ponto;
 E) Nenhuma das alternativas anteriores.
 
 -- 
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 acredita-se estar livre de perigo.

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Re: [obm-l] Como provar?

2014-12-06 Por tôpico Pacini Bores
Oi Vanderlei,

Nessa circunferência que tomastes z1 , suponha um z2  e construa o
paralelogramo formado por z1  e z2 ; observe que este é um  losango em cuja
uma das diagonais é  a simétrica de z3 para que a soma dê zero. Conclua daí
que o ângulo entre z1 e z2 é de 120 graus. Faça o mesmo para z1 e z3 , e
depois para  z2 e z3, ok ?

Abraços

Pacini

Em 6 de dezembro de 2014 14:12, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com
escreveu:

 Pessoal, consegui responder a questão supondo um z1 em particular da
 circunferência de raio 1 e centro na origem e determinando os demais. Mas
 como provar genericamente que são vértices de um triângulo equilátero?

 *Sejam três números complexos z1, z2 e z3 tal que*

 *z1 + z2 + z3 = 0*

 *|z1| = |z2| = |z3| = 1*

 *Então, geometricamente, temos:*

 *A) Uma reta;*

 *xB) Um triângulo equilátero;*

 *C) Um triângulo retângulo;*

 *D) Um único ponto;*
 *E) Nenhuma das alternativas anteriores.*

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Re: [obm-l] Como provar?

2014-12-06 Por tôpico Artur Steiner
Aliás, por um raciocínio similar, isto pode ser generalizado para n complexos. 
Seus afixos formam um n-ágono regular convexo. 

Artur Costa Steiner

 Em 06/12/2014, às 14:38, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com escreveu:
 
 Pessoal, consegui responder a questão supondo um z1 em particular da 
 circunferência de raio 1 e centro na origem e determinando os demais. Mas 
 como provar genericamente que são vértices de um triângulo equilátero?
 
 Sejam três números complexos z1, z2 e z3 tal que
 z1 + z2 + z3 = 0
 |z1| = |z2| = |z3| = 1
 Então, geometricamente, temos:
 A) Uma reta;
 xB) Um triângulo equilátero;
 C) Um triângulo retângulo;
 D) Um único ponto;
 E) Nenhuma das alternativas anteriores.
 
 -- 
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
 acredita-se estar livre de perigo.

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Re: [obm-l] Como provar?

2014-12-06 Por tôpico Leonardo Maia
Somar complexos é completamente equivalente a somar vetores no plano.

Soma nula de vetores equivale a um polígono (linha poligonal fechada). Se
são 3, é um triângulo.

Qual é o triângulo de lados congruentes?

[], Leo.

2014-12-06 15:40 GMT-02:00 Artur Steiner artur_stei...@hotmail.com:

 Os 3 complexos estão sobre a circunferência unitária de centro na origem.
 Através de  uma mesma rotação em cada um dos vetores correspondentes aos
 mesmos, podemos fazer com que um deles coincida com o real 1. Como os novos
 complexos continuam na circunferência unitária e as distância entre eles
 permanecem iguais às distâncias entre os complexos originais, podemos
 admitir, sem perda de generalidade, que z3 = 1, que tem argumento nulo.

 Sendo a1 e a2 os argumentos de z1 e de z2, temos então que

 cos(a1) + cos(a2) = -1
 sen(a1) + sen(a2) = 0

 Da 2a equação, temos que a2 = -a2 ou que a2 = pi + a1. Mas como esta
 segunda opção zera o 1o membro da 1a equação, temos que a2 = -a1. Isto
 conduz a que cos(a1) = -1/2.

 Concluímos assim que ou a1 = 2pi/3 e a2 = -2pi/3 ou o contrário. Em ambos
 os casos, temos exatamente os mesmos complexos, só mudam seus índices.

 Assim, os vetores destes 3 complexos estão igualmente defasados de  2pi/3.
 Logo, os respectivos afixos formam um triângulo equilátero.

 Artur Costa Steiner

 Em 06/12/2014, às 14:38, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com
 escreveu:

 Pessoal, consegui responder a questão supondo um z1 em particular da
 circunferência de raio 1 e centro na origem e determinando os demais. Mas
 como provar genericamente que são vértices de um triângulo equilátero?

 *Sejam três números complexos z1, z2 e z3 tal que*

 *z1 + z2 + z3 = 0*

 *|z1| = |z2| = |z3| = 1*

 *Então, geometricamente, temos:*

 *A) Uma reta;*

 *xB) Um triângulo equilátero;*

 *C) Um triângulo retângulo;*

 *D) Um único ponto;*
 *E) Nenhuma das alternativas anteriores.*

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Como provar?

2014-12-06 Por tôpico Ralph Teixeira
Hmmm, nao. Por exemplo, se n=4, poderiam ser vertices de um retangulo.

2014-12-06 15:50 GMT-02:00 Artur Steiner artur_stei...@hotmail.com:

 Aliás, por um raciocínio similar, isto pode ser generalizado para n
 complexos. Seus afixos formam um n-ágono regular convexo.

 Artur Costa Steiner

 Em 06/12/2014, às 14:38, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com
 escreveu:

 Pessoal, consegui responder a questão supondo um z1 em particular da
 circunferência de raio 1 e centro na origem e determinando os demais. Mas
 como provar genericamente que são vértices de um triângulo equilátero?

 *Sejam três números complexos z1, z2 e z3 tal que*

 *z1 + z2 + z3 = 0*

 *|z1| = |z2| = |z3| = 1*

 *Então, geometricamente, temos:*

 *A) Uma reta;*

 *xB) Um triângulo equilátero;*

 *C) Um triângulo retângulo;*

 *D) Um único ponto;*
 *E) Nenhuma das alternativas anteriores.*

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



RE: [obm-l] Como provar?

2012-01-22 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Eu entendi a sulução do Lucas para o item a.No mais confesso que fiquei 
perdido. 
 



From: joao_maldona...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] Como provar?
Date: Sat, 21 Jan 2012 04:28:55 -0200





Olá  Marcone, 

Quando mandei a solução estava com um  pouco de pressa (ia almoçar fora) por 
isso pedi para ficar atento a algum erro  
Mas pelo que estou vendo não tem erro algum


Para o segundo caso você pode fazer o mesmo processo




Sendo s o maior primo até k,  sendo w o maior inteiro inteiro ímpar =  `à 
quantidade de múltiplos de s até k pelo lema acima temos temos


1/s (1/1 + 1/3 +...+1/w) é inteiro - (1/1 +  1/3 + 1/5 + 1/7 +... + 1/w) é 
inteiro, mas  w  k, absurdo


[]'s


João










From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] Como provar?
Date: Fri, 20 Jan 2012 22:03:54 +




Desculpe.Eu não entendi o item b.
 




Date: Thu, 19 Jan 2012 01:31:07 -0200
Subject: Re: [obm-l] Como provar?
From: lucas.colucci.so...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Pra a), considere a maior potência de 2 menor que n, digamos, 2^m, e seja 
t=mmc(1,2,...,n). Escrevendo essa soma com denominador l, todas as parcelas do 
numerador, exceto uma (a do 1/2^m) são pares. Assim, o numerador é ímpar e o 
denominador par, então a soma não pode ser inteira.

Pra b), se a soma S=1+1/3+...+1/(2n+1) fosse inteira, 
1+1/2+...+1/(2n+2)=1/2(1+1/2+...+1/n)+(1+1/3+...+1/(2n+1)) = 
S=1/2(1+...+1/n)+(1/(n+1)+...+1/(2n+2))=
(1/2+1/4+...+1/2n)+(1/(n+1)+...+1/(2n+2)), o que é um absurdo considerando a 
maior potência de 2 que aparece nos denominadores, novamente.

Lucas Colucci


2012/1/19 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com





Eu  acho que achei uma solução (não tenho certeza se tem alguma falha), 
agradeceria se alguém corrigisse qualquer tipo de erro nela 


Seja k o menor natural  (maior que 1) para que a soma é inteira
Primeiramente vamos provar que



LEMA 1) Sendo a/b   m/n duas frações  irredutíveis não inteiras, sua  soma é  
racional não  inteiro se mdc(b,  n) = 1


sendo a/b + m/n = P, m/n = P-a/b = (Pb-a)/b = Q/b,  se  Q  fosse inteiro, mdc 
(Q, b) seria 1  e  b = n,  absurdo, logo Q não é inteiro

Sendo s o maior primo até k,  sendo w a quantidade de múltiplos de s pelo lema 
acima temos temos


1/s (1/1 + 1/2 +...+1/w) é inteiro - (1/1 +  1/2 + 1/3 + 1/4 +... + 1/w) é 
inteiro, mas  w  k, absurdo




Se isso estiver  certo o caso 2 é análogo


[]'s
João






From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Como provar?
Date: Thu, 19 Jan 2012 00:13:53 +




Prove q os numeros
 
a) 1+ 1/2 + 1/3 + ... 1/n
 
b) 1/3 + 1/5 + ...1/(2n+1)
 
nao sao inteiros
 
Agradeço desde ja 

  

RE: [obm-l] Como provar?

2012-01-22 Por tôpico João Maldonado


Olá, Marcone
Vou tentar explicar por partes  (e mudar um pouco a solução)
Seja k o menor natural  (maior que 1) para que a soma é inteiraPrimeiramente 
vamos provar que

LEMA 1) Sendo a/b   m/n duas frações  irredutíveis, sem que as duas sejam 
inteiras, sua  soma é  racional não  inteiro se mdc(b,  n) =1
sem problema até aqui
sendo a/b + m/n = P, m/n = P-a/b = (Pb-a)/b = Q/b,  se  Q  fosse inteiro, mdc 
(Q, b) seria 1  e  b = n,  absurdo, logo Q não é inteiro

Q = Pb - a,  se P fosse inteiro, Q seria inteiro, mas se Q fosse inteiro, 
mdc(Pb-a, b) = mdc(a, b) = 1, logo Q/b seria uma fração irredutíiveel
Agora pense comigo, se m/n e Q/b são duas frações e irredutíveis, m=Q e n = b,  
mas  mdc(b, n) = 1 absurdo
LEMA 2) Sendo a/b   m/n duas frações  irredutíveis, sem que as duas sejam 
inteiras, e sendo bn,  sua  soma é  racional não  inteiro se mdc(b,  n) != n

sendo W mdc(b, n), sendo X = b/W e Y = n/W temos que a/b + m/n =  1/W(a/X + 
m/Y), mas a/X e m/Y  são duas duas frações  irredutíveis, sem que as duas sejam 
inteiras, e mdc(X,  Y) = 1,  pelo lema 1  temos  que sua soma não é inteira  , 
lgo  a/b a+m/n não é inteiro
Aí que veio a mudança, para ficar mais fácil de entender

Sendo s o maior primo até k,  sendo w a quantidade de múltiplos de s pelo lema 
acima temos temos
1/s (1/1 + 1/2 +...+1/w) é inteiro - (1/1 +  1/2 + 1/3 + 1/4 +... + 1/w) é 
inteiro, mas  w  k, absurdo

Sendo  s  o maior primo, temos  que, tirando da soma (1/1 + 1/2 +... + 1/k) as  
frações em que aparecem os múltiplos de s, chamaremos esta soma de x, e  a soma 
das frações com os múltiplos de s de y
Sendo x = c/d e y = e/f  (irredutíveis), é óbvio que d não é múltiplo de s  e f 
é múltiplo de s, logo  se as duas  não são inteiras mdc(d, f) != f ou d  e pelo 
Lema  2 a sua soma  SERÁ não inteira.  Se as duas fossem inteiras, teriamos um 
absurdo,   pois y = 1/s + 1/2s + 1/3s +... +1/ws =  1/s (1/1 + 1/2 +...+1/w) , 
e (1/1 +  1/2 + 1/3 + 1/4 +... + 1/w) é inteiro, mas  w  k, absurdo
[]'sJoão
From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] Como provar?
Date: Sun, 22 Jan 2012 19:01:02 +







Eu entendi a sulução do Lucas para o item a.No mais confesso que fiquei 
perdido. 
 




From: joao_maldona...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] Como provar?
Date: Sat, 21 Jan 2012 04:28:55 -0200





Olá  Marcone, 

Quando mandei a solução estava com um  pouco de pressa (ia almoçar fora) por 
isso pedi para ficar atento a algum erro  
Mas pelo que estou vendo não tem erro algum


Para o segundo caso você pode fazer o mesmo processo




Sendo s o maior primo até k,  sendo w o maior inteiro inteiro ímpar =  `à 
quantidade de múltiplos de s até k pelo lema acima temos temos


1/s (1/1 + 1/3 +...+1/w) é inteiro - (1/1 +  1/3 + 1/5 + 1/7 +... + 1/w) é 
inteiro, mas  w  k, absurdo


[]'s


João










From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] Como provar?
Date: Fri, 20 Jan 2012 22:03:54 +




Desculpe.Eu não entendi o item b.
 




Date: Thu, 19 Jan 2012 01:31:07 -0200
Subject: Re: [obm-l] Como provar?
From: lucas.colucci.so...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Pra a), considere a maior potência de 2 menor que n, digamos, 2^m, e seja 
t=mmc(1,2,...,n). Escrevendo essa soma com denominador l, todas as parcelas do 
numerador, exceto uma (a do 1/2^m) são pares. Assim, o numerador é ímpar e o 
denominador par, então a soma não pode ser inteira.

Pra b), se a soma S=1+1/3+...+1/(2n+1) fosse inteira, 
1+1/2+...+1/(2n+2)=1/2(1+1/2+...+1/n)+(1+1/3+...+1/(2n+1)) = 
S=1/2(1+...+1/n)+(1/(n+1)+...+1/(2n+2))=
(1/2+1/4+...+1/2n)+(1/(n+1)+...+1/(2n+2)), o que é um absurdo considerando a 
maior potência de 2 que aparece nos denominadores, novamente.

Lucas Colucci


2012/1/19 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com





Eu  acho que achei uma solução (não tenho certeza se tem alguma falha), 
agradeceria se alguém corrigisse qualquer tipo de erro nela 


Seja k o menor natural  (maior que 1) para que a soma é inteira
Primeiramente vamos provar que



LEMA 1) Sendo a/b   m/n duas frações  irredutíveis não inteiras, sua  soma é  
racional não  inteiro se mdc(b,  n) = 1


sendo a/b + m/n = P, m/n = P-a/b = (Pb-a)/b = Q/b,  se  Q  fosse inteiro, mdc 
(Q, b) seria 1  e  b = n,  absurdo, logo Q não é inteiro

Sendo s o maior primo até k,  sendo w a quantidade de múltiplos de s pelo lema 
acima temos temos


1/s (1/1 + 1/2 +...+1/w) é inteiro - (1/1 +  1/2 + 1/3 + 1/4 +... + 1/w) é 
inteiro, mas  w  k, absurdo




Se isso estiver  certo o caso 2 é análogo


[]'s
João






From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Como provar?
Date: Thu, 19 Jan 2012 00:13:53 +




Prove q os numeros
 
a) 1+ 1/2 + 1/3 + ... 1/n
 
b) 1/3 + 1/5 + ...1/(2n+1)
 
nao sao inteiros
 
Agradeço desde ja 


  

RE: [obm-l] Como provar?

2012-01-20 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Desculpe.Eu não entendi o item b.
 



Date: Thu, 19 Jan 2012 01:31:07 -0200
Subject: Re: [obm-l] Como provar?
From: lucas.colucci.so...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Pra a), considere a maior potência de 2 menor que n, digamos, 2^m, e seja 
t=mmc(1,2,...,n). Escrevendo essa soma com denominador l, todas as parcelas do 
numerador, exceto uma (a do 1/2^m) são pares. Assim, o numerador é ímpar e o 
denominador par, então a soma não pode ser inteira.

Pra b), se a soma S=1+1/3+...+1/(2n+1) fosse inteira, 
1+1/2+...+1/(2n+2)=1/2(1+1/2+...+1/n)+(1+1/3+...+1/(2n+1)) = 
S=1/2(1+...+1/n)+(1/(n+1)+...+1/(2n+2))=
(1/2+1/4+...+1/2n)+(1/(n+1)+...+1/(2n+2)), o que é um absurdo considerando a 
maior potência de 2 que aparece nos denominadores, novamente.

Lucas Colucci


2012/1/19 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com





Eu  acho que achei uma solução (não tenho certeza se tem alguma falha), 
agradeceria se alguém corrigisse qualquer tipo de erro nela


Seja k o menor natural  (maior que 1) para que a soma é inteira
Primeiramente vamos provar que



LEMA 1) Sendo a/b   m/n duas frações  irredutíveis não inteiras, sua  soma é  
racional não  inteiro se mdc(b,  n) = 1


sendo a/b + m/n = P, m/n = P-a/b = (Pb-a)/b = Q/b,  se  Q  fosse inteiro, mdc 
(Q, b) seria 1  e  b = n,  absurdo, logo Q não é inteiro

Sendo s o maior primo até k,  sendo w a quantidade de múltiplos de s pelo lema 
acima temos temos


1/s (1/1 + 1/2 +...+1/w) é inteiro - (1/1 +  1/2 + 1/3 + 1/4 +... + 1/w) é 
inteiro, mas  w  k, absurdo




Se isso estiver  certo o caso 2 é análogo


[]'s
João






From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Como provar?
Date: Thu, 19 Jan 2012 00:13:53 +




Prove q os numeros
 
a) 1+ 1/2 + 1/3 + ... 1/n
 
b) 1/3 + 1/5 + ...1/(2n+1)
 
nao sao inteiros
 
Agradeço desde ja 

  

RE: [obm-l] Como provar?

2012-01-20 Por tôpico João Maldonado

Olá  Marcone, 
Quando mandei a solução estava com um  pouco de pressa (ia almoçar fora) por 
isso pedi para ficar atento a algum erro  Mas pelo que estou vendo não tem erro 
algum
Para o segundo caso você pode fazer o mesmo processo

Sendo s o maior primo até k,  sendo w o maior inteiro inteiro ímpar =  `à 
quantidade de múltiplos de s até k pelo lema acima temos temos
1/s (1/1 + 1/3 +...+1/w) é inteiro - (1/1 +  1/3 + 1/5 + 1/7 +... + 1/w) é 
inteiro, mas  w  k, absurdo
[]'s
João


From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] Como provar?
Date: Fri, 20 Jan 2012 22:03:54 +







Desculpe.Eu não entendi o item b.
 




Date: Thu, 19 Jan 2012 01:31:07 -0200
Subject: Re: [obm-l] Como provar?
From: lucas.colucci.so...@gmail.com
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Pra a), considere a maior potência de 2 menor que n, digamos, 2^m, e seja 
t=mmc(1,2,...,n). Escrevendo essa soma com denominador l, todas as parcelas do 
numerador, exceto uma (a do 1/2^m) são pares. Assim, o numerador é ímpar e o 
denominador par, então a soma não pode ser inteira.

Pra b), se a soma S=1+1/3+...+1/(2n+1) fosse inteira, 
1+1/2+...+1/(2n+2)=1/2(1+1/2+...+1/n)+(1+1/3+...+1/(2n+1)) = 
S=1/2(1+...+1/n)+(1/(n+1)+...+1/(2n+2))=
(1/2+1/4+...+1/2n)+(1/(n+1)+...+1/(2n+2)), o que é um absurdo considerando a 
maior potência de 2 que aparece nos denominadores, novamente.

Lucas Colucci


2012/1/19 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com





Eu  acho que achei uma solução (não tenho certeza se tem alguma falha), 
agradeceria se alguém corrigisse qualquer tipo de erro nela


Seja k o menor natural  (maior que 1) para que a soma é inteira
Primeiramente vamos provar que



LEMA 1) Sendo a/b   m/n duas frações  irredutíveis não inteiras, sua  soma é  
racional não  inteiro se mdc(b,  n) = 1


sendo a/b + m/n = P, m/n = P-a/b = (Pb-a)/b = Q/b,  se  Q  fosse inteiro, mdc 
(Q, b) seria 1  e  b = n,  absurdo, logo Q não é inteiro

Sendo s o maior primo até k,  sendo w a quantidade de múltiplos de s pelo lema 
acima temos temos


1/s (1/1 + 1/2 +...+1/w) é inteiro - (1/1 +  1/2 + 1/3 + 1/4 +... + 1/w) é 
inteiro, mas  w  k, absurdo




Se isso estiver  certo o caso 2 é análogo


[]'s
João






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To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Como provar?
Date: Thu, 19 Jan 2012 00:13:53 +




Prove q os numeros
 
a) 1+ 1/2 + 1/3 + ... 1/n
 
b) 1/3 + 1/5 + ...1/(2n+1)
 
nao sao inteiros
 
Agradeço desde ja 


  

[obm-l] Como provar?

2012-01-18 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Prove q os numeros
 
a) 1+ 1/2 + 1/3 + ... 1/n
 
b) 1/3 + 1/5 + ...1/(2n+1)
 
nao sao inteiros
 
Agradeço desde ja 

RE: [obm-l] Como provar?

2012-01-18 Por tôpico João Maldonado


Eu  acho que achei uma solução (não tenho certeza se tem alguma falha), 
agradeceria se alguém corrigisse qualquer tipo de erro nela
Seja k o menor natural  (maior que 1) para que a soma é inteiraPrimeiramente 
vamos provar que

LEMA 1) Sendo a/b   m/n duas frações  irredutíveis não inteiras, sua  soma é  
racional não  inteiro se mdc(b,  n) = 1
sendo a/b + m/n = P, m/n = P-a/b = (Pb-a)/b = Q/b,  se  Q  fosse inteiro, mdc 
(Q, b) seria 1  e  b = n,  absurdo, logo Q não é inteiro
Sendo s o maior primo até k,  sendo w a quantidade de múltiplos de s pelo lema 
acima temos temos
1/s (1/1 + 1/2 +...+1/w) é inteiro - (1/1 +  1/2 + 1/3 + 1/4 +... + 1/w) é 
inteiro, mas  w  k, absurdo

Se isso estiver  certo o caso 2 é análogo
[]'sJoão
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To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Como provar?
Date: Thu, 19 Jan 2012 00:13:53 +







Prove q os numeros

 

a) 1+ 1/2 + 1/3 + ... 1/n

 

b) 1/3 + 1/5 + ...1/(2n+1)

 

nao sao inteiros

 

Agradeço desde ja 

  

Re: [obm-l] Como provar?

2012-01-18 Por tôpico Lucas Colucci
Pra a), considere a maior potência de 2 menor que n, digamos, 2^m, e seja
t=mmc(1,2,...,n). Escrevendo essa soma com denominador l, todas as parcelas
do numerador, exceto uma (a do 1/2^m) são pares. Assim, o numerador é ímpar
e o denominador par, então a soma não pode ser inteira.

Pra b), se a soma S=1+1/3+...+1/(2n+1) fosse inteira,
1+1/2+...+1/(2n+2)=1/2(1+1/2+...+1/n)+(1+1/3+...+1/(2n+1)) =
S=1/2(1+...+1/n)+(1/(n+1)+...+1/(2n+2))=
(1/2+1/4+...+1/2n)+(1/(n+1)+...+1/(2n+2)), o que é um absurdo considerando
a maior potência de 2 que aparece nos denominadores, novamente.

Lucas Colucci

2012/1/19 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com


 Eu  acho que achei uma solução (não tenho certeza se tem alguma falha),
 agradeceria se alguém corrigisse qualquer tipo de erro nela

 Seja k o menor natural  (maior que 1) para que a soma é inteira
 Primeiramente vamos provar que

 LEMA 1) Sendo a/b   m/n duas frações  irredutíveis não inteiras, sua  soma
 é  racional não  inteiro se mdc(b,  n) = 1

 sendo a/b + m/n = P, m/n = P-a/b = (Pb-a)/b = Q/b,  se  Q  fosse inteiro,
 mdc (Q, b) seria 1  e  b = n,  absurdo, logo Q não é inteiro

 Sendo s o maior primo até k,  sendo w a quantidade de múltiplos de s pelo
 lema acima temos temos

 1/s (1/1 + 1/2 +...+1/w) é inteiro - (1/1 +  1/2 + 1/3 + 1/4 +... + 1/w)
 é inteiro, mas  w  k, absurdo


 Se isso estiver  certo o caso 2 é análogo

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 João

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 From: marconeborge...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] Como provar?
 Date: Thu, 19 Jan 2012 00:13:53 +


  Prove q os numeros

 a) 1+ 1/2 + 1/3 + ... 1/n

 b) 1/3 + 1/5 + ...1/(2n+1)

 nao sao inteiros

 Agradeço desde ja



[obm-l] Re: [obm-l] Como provar que C(n,p) é número natura l?

2010-11-24 Por tôpico Johann Dirichlet
A melhor que eu posso imaginar e simplesmente pensar assim:

1 - Determine, para cada primo p, a maior potencia de p que divide n!
(ou seja, descubra na raça a fatoração de n!).
E facil: basta contar quanto cada p, 2p, 3p, ... (p-1)p, p^2, etc vai
contribuir (voce vai obter um somatorio).
Isso tem mais a ver com teoria dos conjuntos que com teoria dos números.

2 - A partir dai, fica facil provar que a potencia de p que aparece no
numerador não é menor que no denominador.



Em 23/11/10, Pedro Chavesbrped...@hotmail.com escreveu:

 Amigos da Lista,


 Como posso provar que C(n,p) é um número natural, usando apenas a definição
 C(n,p) = n! / [p! (n-p)!]?
 (p e n são números naturais, com p menor ou igual a n)
 Meu objetivo é obter uma prova direta, isto é, que não recorra à Análise
 Combinatória, nem às  propriedades dos números binomiais.

 Muito grato!

 Pedro Chaves
   


-- 
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Quadrinista e Taverneiro!

http://tavernadofimdomundo.blogspot.com  Quadrinhos, histórioas e afins
http://baratoeletrico.blogspot.com / Um pouco sobre elétrons em movimento
http://bridget-torres.blogspot.com/  Personal! Do not edit!

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Como provar que C(n, p) é número natural?

2010-11-23 Por tôpico Pedro Chaves

Amigos da Lista,


Como posso provar que C(n,p) é um número natural, usando apenas a definição 
C(n,p) = n! / [p! (n-p)!]? 
(p e n são números naturais, com p menor ou igual a n)
Meu objetivo é obter uma prova direta, isto é, que não recorra à Análise 
Combinatória, nem às  propriedades dos números binomiais.

Muito grato!

Pedro Chaves
  

[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Como provar que PI é irraci onal?

2010-04-02 Por tôpico Johann Dirichlet
A melhor referência, IMHO, é o infame Proofs from THE BOOK, de
martin Aigner e Günter Ziegler. Tem um capítulo dedicado aos
irracionais, em especial pi e exp(n) para todo n (e alguns outros).

Sei que tem como folhear no Google Books, e que tem em algumas
faculdades de Matemática de São Paulo.

Em 25 de março de 2010 16:54, Maikel Andril Marcelino
maikinho0...@hotmail.com escreveu:
 DÊ UMA LIDA NESSE ARTIGO

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Prova_da_irracionalidade_de_%CF%80

 From: fftone...@uol.com.br
 Subject: [obm-l] Como provar que PI é irracional?
 Date: Wed, 24 Mar 2010 13:37:08 -0300
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 Pessoal,
 Sou novo aqui. Meu nome é Felipe Tonello e faço matemática bacharelado na
 UNIFEI, Universidade Federal de Itajubá.

 Um professor veio com essa questão. Prove que PI é irracional.
 Eu tentei e tentei, tentei provar que a constante e é irracional também,
 mas sem sucesso.
 Acredito que falta alguma prática pra mim =/

 Alguém pode me ajudar?

 Obrigado

 Felipe Ferreri Tonello
 fftone...@uol.com.br
 http://felipetonello.com


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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=


[obm-l] Como provar que PI é irracional?

2010-03-24 Por tôpico Felipe Ferreri Tonello
Pessoal,
Sou novo aqui. Meu nome é Felipe Tonello e faço matemática bacharelado na 
UNIFEI, Universidade Federal de Itajubá.

Um professor veio com essa questão. Prove que PI é irracional.
Eu tentei e tentei, tentei provar que a constante e é irracional também, mas 
sem sucesso.
Acredito que falta alguma prática pra mim =/

Alguém pode me ajudar?

Obrigado

Felipe Ferreri Tonello
fftone...@uol.com.br
http://felipetonello.com


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Como provar que PI é irracional?

2010-03-24 Por tôpico Felipe Diniz
Em qual cadeira o professor pediu isso? Existem várias demonstrações
utilizando diferentes métodos. Procure pela demonstração de Lambert e pela
demonstração de Cartwright.

A demonstração que e é irracional é bem mais simples. A ideia é olhar a
expanção em série de e^x para o caso de x = 1, supor e racional a/b e
considerar o numero y= b! (e - Sum[n=1:b]1/n!). E tentar chegar a uma
contradição.

2010/3/24 Felipe Ferreri Tonello fftone...@uol.com.br

 Pessoal,
 Sou novo aqui. Meu nome é Felipe Tonello e faço matemática bacharelado na
 UNIFEI, Universidade Federal de Itajubá.

 Um professor veio com essa questão. Prove que PI é irracional.
 Eu tentei e tentei, tentei provar que a constante e é irracional também,
 mas sem sucesso.
 Acredito que falta alguma prática pra mim =/

 Alguém pode me ajudar?

 Obrigado

 Felipe Ferreri Tonello
 fftone...@uol.com.br
 http://felipetonello.com


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



[obm-l] Como provar que esta funçao é diferenciável?

2007-08-23 Por tôpico Artur Costa Steiner
Seja f definida em (0, oo), nao negativa e monotonicamente decrescente. Podemos 
provar, sem maiores dificuldades, que lim (n -- oo)  [f(1) + f(2)+  f(n) - 
Int (1 a n) f(t) dt ] existe. Isto é decorrência direta do carater 
monotonicamente decrescente de f. Mesmo que a serie e a integral infinita 
divirjam, o limite sempre existe. A sequencia é limitada inferiormente por 0 e 
eh monotica decrescente. Como f eh monotonica a integral existe em qualquer 
intervalo compacto.

Suponhamos agora que, para cada x = 0 fixo, f_x seja definida em [1, oo) por 
f_x(t) = 1/t^x. Entao, f_x eh estritamente decrescente para x  0 e constante 
em 1 pra x = 0. Definamos g(x) = lim (n -- oo)  [1/1^x + 1/2^x .1/n^x - 
Int (1 a n) f_x(t) dt ]. Pelo que vimos, este limite existe para todo x e g 
estah bem definida. Se x1,

g(x) =   lim (n -- oo)  [1/1^x + 1/2^x .1/n^x -  (n^(1 - x) - 1)/(1 - x) ] 
 e , se x=1

g(1) = lim (n -- oo)  [1/1 + 1/2 .1/nx - ln(n)] , que é a famosa constante 
de Euler/Mascheroni, pouco maior que 0, 5

Se x 1, na definição de g a série e a integral convergem, e temos que 

g(x) =  lim (n -- oo)  [1/1^x + 1/2^x .1/n^x -  1/(x -1)] = Z(x) - 1/(x 
-1), sendo Z a funcao zeta de Riemann. Da análise complexa, sabe-se que Zé 
analítica, apresentando assim derivadas de todas as ordens também na reta real. 
Logo, g é difrenciavel em (1, oo) e g'(x) = Z'(x) + 1/(x-1)^2

Se x estiver em (0, 1], entao a integral e serie divergem. Ttentei provar que g 
é derivável tambem em [0,1], mas nap consegui. Tentei representar a derivada 
como um limite de funcoes, o que nao eh dificil se definirmos 

g_n(x) = [1/1^x + 1/2^x .1/n^x -  (n^(1 - x) - 1)/(1 - x) ]  e g'_n(x) = [ 
-2^(-x)ln(2) -n^(-)x ln(n) - d/dx(n^(1 - x) - 1)/(1 - x)]

Esta sequencia de funcoes de fato converge, basta usar o mesmo argumento do 
inicio desta postagem. Mas a derivada acima resulta em uma expressao complicada 
e noa consegui provar que a convergencia eh uniforme, nem mesmo em intervalos 
compactos (tentei usar os teoremas d Dini e de Polya, ams acho que nao se 
aplicam)

Mas acho que esta funcao g eh derivavel e decrescente em [0, oo) e tendo para 
um limite no infinito. Como podemos provar isso? Ate agora noa consegui.

Obrigado por qualquer ajuda
Artur 


Re: [obm-l] como provar isso?

2003-12-24 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Temos 
k^5-k=k(k^4-1)=k(k^2-1)(k^2+1)=k(k-1)(k+1)(k^2+1)
30=2*3*5Modulo 2, ou k ou k-1 e par
Modulo 3, ou k ou k+1 ou k-1 da certo
Modulo 5, e mais chato...

k^2+1=k^2+1-5=k^2-2^2=(k-2)(k+2) (MOD 5)
logo k^5-k=k(k-1)(k+1)(k-2)(k+2) (MOD 5)
E acabou!

Will [EMAIL PROTECTED] wrote:
O que me lembra de um dos primeiros exercicios que resolvi no livro deTeoria dos Numeros da Colecao Matematica Universitaria. Prove que N^5 - N édivisível por 30 :-))Will- Original Message -From: "Ricardo Bittencourt" <[EMAIL PROTECTED]>To: <[EMAIL PROTECTED]>Sent: Fridaay, December 19, 2003 12:52 AMSubject: Re: [obm-l] como provar isso?Robson Jr wrote: Provar que para qualquer número inteiro k, os números k e k^5 terminam sempre com o mesmo algarismo (algarismo das unidades).Isso em base 10 né ?Se você não souber o pequeno teorema de Fermat,então dá pra demonstrar isso por indução finita. Se vocêsouber, então fica bem mais fácil!k^5=k (mod 10) é igual às duas afirmações abaixo:k^5=k (mod 2) e k^5=k (mod 5)A parte com mod 2 é simples, se k for
 ímpar,então k^5 é ímpar também e o mesmo vale pra pares.Pelo pequeno teorema de Fermat, k^(p-1)=1 (mod p)sempre que p for primo. Mas 5 é primo, então:k^(5-1)=1 (mod 5)k^4=1 (mod 5) e portanto:k^5=k (mod 5)Ricardo Bittencourt http://www.mundobizarro.tk[EMAIL PROTECTED] "tenki ga ii kara sanpo shimashou"-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=Central anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, dúvidas e curiosidades!

Re: [obm-l] como provar isso?

2003-12-20 Por tôpico Will
O que me lembra de um dos primeiros exercicios que resolvi no livro de
Teoria dos Numeros da Colecao Matematica Universitaria.  Prove que N^5 - N é
divisível por 30 :-))

Will

- Original Message -
From: Ricardo Bittencourt [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, December 19, 2003 12:52 AM
Subject: Re: [obm-l] como provar isso?


Robson Jr wrote:

 Provar que para qualquer número inteiro k, os números k e k^5 terminam
 sempre com o mesmo algarismo (algarismo das unidades).

Isso em base 10 né ?

Se você não souber o pequeno teorema de Fermat,
então dá pra demonstrar isso por indução finita. Se você
souber, então fica bem mais fácil!

k^5=k (mod 10) é igual às duas afirmações abaixo:

k^5=k (mod 2) e k^5=k (mod 5)

A parte com mod 2 é simples, se k for ímpar,
então k^5 é ímpar também e o mesmo vale pra pares.

Pelo pequeno teorema de Fermat, k^(p-1)=1 (mod p)
sempre que p for primo. Mas 5 é primo, então:

k^(5-1)=1 (mod 5)
k^4=1 (mod 5) e portanto:
k^5=k (mod 5)


Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
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-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --

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[obm-l] como provar isso?

2003-12-18 Por tôpico Robson Jr



Provar que para qualquer número inteiro k, os 
números k e k^5 terminam sempre com o mesmo algarismo (algarismo das 
unidades).

Gostaria de saber,
grato


Re: [obm-l] como provar isso?

2003-12-18 Por tôpico Ricardo Bittencourt
Robson Jr wrote:

Provar que para qualquer número inteiro k, os números k e k^5 terminam 
sempre com o mesmo algarismo (algarismo das unidades).
	Isso em base 10 né ?

Se você não souber o pequeno teorema de Fermat,
então dá pra demonstrar isso por indução finita. Se você
souber, então fica bem mais fácil!
	k^5=k (mod 10) é igual às duas afirmações abaixo:

	k^5=k (mod 2) e k^5=k (mod 5)

A parte com mod 2 é simples, se k for ímpar,
então k^5 é ímpar também e o mesmo vale pra pares.
Pelo pequeno teorema de Fermat, k^(p-1)=1 (mod p)
sempre que p for primo. Mas 5 é primo, então:
k^(5-1)=1 (mod 5)
k^4=1 (mod 5) e portanto:
k^5=k (mod 5)

Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
[EMAIL PROTECTED]   tenki ga ii kara sanpo shimashou
-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
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