On Jun 2, 2008, "Glauber Machado Rodrigues (Ananda)" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> O símile da igreja x camisinha me pareceu uma idéia interessante pois > elimina necessidade de comporvar se tal idéia é defensável ou não. Genial! > O ponto era, como acho que você captou, Não tinha captado, não. Pelo menos não num nível consciente. Apenas raciocinei dentro do que acredito e das premissas apresentadas. > Até onde eu percebi a sua posição é a seguinte: repudiar certas práticas no > meu próprio território de controle é a unica maneira de permanecer coerente > com minhas idéias e atingir meu objetivo como pregador. Caso contrário um > observador poderia acreditar que já que não as recrimino, então as apoio. > Como consequencia disso, alguém poderia não levar muita fé no que eu digo, > já que aparentemente caio em contradição comigo mesmo. Com a fé abalada, > seria muito mais difícil alguém de analisar mais profundamente a questão e > encontrar a verdade no que defendo, perdendo para sempre sua oportunidade de > concordar comigo. É isso? Pô... Sei lá... É algo nessa linha, mas eu diria algumas coisas de forma diferente. Por exemplo, o repúdio às práticas prejudiciais no que está sob meu controle não tem nem a ver com atingir o objetivo como pregador, é bem mais embaixo, é uma questão de coerência mesmo. Se eu acredito que é uma coisa ruim, vou fazer o que estiver ao meu alcance para que eu e o que esteja sob meu controle não a faça. A questão de propagar a mensagem (pregar), embora talvez seja o foco da discussão, já é algo que vejo como um segundo ponto, não muito relacionado com o primeiro. Certamente a coerência no primeiro ajuda a fazer melhor o segundo, mas não é uma estratégia para fazer o segundo melhor. Mesmo que não ajudasse, ainda seria a coisa certa a fazer. Felizmente, ajuda. Não dá pra promover o compartilhar com slogans como "o que é seu é nosso; o que é meu é só meu" ;-) Mas, também, todos temos nossas fraquezas e imperfeições. "Exigir" a perfeição dos outros quando nem se *busca* a própria pega bem mal. Não tê-la atingido ainda nem tem tanta importância assim, se você for ver. "Venham a mim aqui no topo da montanha" não é tão convidativo quando "estou indo pro topo da montanha, vamos tentar chegar lá juntos?" Reconhecer as próprias imperfeições e as dificuldades e a importância de superá-las parece ser bastante efetivo como motivador, pelo menos pra quem quer trilhar o mesmo caminho, vide as desculpas em http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/draft/flisol-libre-2008.en apresentadas como parte do lançamento do projeto "Sê Livre!", uma das "Ações Mais Legais da FSFLA" de 2008. Abraço, -- Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/ Free Software Evangelist [EMAIL PROTECTED], gnu.org} FSFLA Board Member ¡Sé Libre! => http://www.fsfla.org/ Red Hat Compiler Engineer [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
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