[VotoEletronico] Re: O Pai da urna-E

2005-03-06 Por tôpico Marcio C. teixeira
Amilcar, acho importante fazer alguns esclarecimentos sobre este assunto.
Em 1995 a IBM apresentou duas soluções para a urna. A nossa (TASCO, IBM 
e TRE-MG) e a solução (IBM e TRE-MT), esta segunda solução era um 
notebook adaptado com um esquema de impressão parecida com a nossa solução.

Estas foram os dois únicos protótipos ( estes projetos realmente eram 
"originais") apresentados ao TSE. A comissão elegeu a nossa como a 
melhor, mas esta comissão foi desfeita e o TSE montou uma nova comissão 
para criar o edital da concorrência.
Esta nova comissão preferiu optar por um micro-computador PC (de 
mercado) com pouquíssimas alterações, que foi especificado no edital de 
concorrência.

Durante esta primeira concorrência, 3 empresas participaram e 
apresentaram protótipos funcionais, só que estes protótipos não eram 
projetos originais, e sim, micros PCs com pequenas adaptações.
Estes 3 protótipos seguiam a risca as especificações do TSE e nada novo 
(e "original") foi realmente apresentado na parte eletrônica.

O que o Carlos Rocha alega como sendo dele e utilizado de forma indevida 
pelo TSE é o "DESIGN" do gabinete da urna. Realmente este "DESIGN" era 
um projeto de gabinete original, pois as especificações do TSE, deixaram 
esta parte livre, e cada uma das companhias (IBM, UNISYS e PROCOMP) 
criaram o seu.

Na concorrência seguinte, o TSE resolveu padronizar os gabinetes, e 
especificou o gabinete fornecido pela UNISYS (na concorrência anterior), 
como o padrão a ser seguido.

As únicas coisas originais que a atual urna brasileira realmente possui, 
são os programas e o gabinete.

Márcio Teixeira
Amilcar Brunazo Filho wrote:
Olá Eduardo,
Respondo a questão sobre quem é o "pai da Urna-E" abaixo
Eduardo Souza Machado da Silva escreveu:
Olá Amilcar,
Onde eu conseguiria um documento que fale sobre o 'histórico da urna 
brasileira'. Isto é, que conte de maneira fidedigna quais os caminhos 
que ela seguiu para chegar onde está hoje? A fundação CERTI adora 
dizer que o projeto "é deles". Em Brusque (SC) também comenta-se que 
a Urna teria surgido por lá. Onde você considera a melhor fonte de 
informações históricas confiáveis?

Não existe um documento só que aborde de forma completa a questão de 
quem é o Pai da Urna-e.

O texto que mais se aproxima disso é o livro do do Secretário de 
Informática do TSE, de 1997:

O Voto Informatizado
de Paulo César Camarão
Editora das Artes, 1997
Neste livro são citadas as experiências do TSE:
- em 1985 - implantação do cadastro eleitoral informatizado
- em 1995 - desenvolvimento da urna eletrônica
Porém, nada é dito sobre as experiências anteriores e fora do TSE, como:
- em 1982 - o Caso Proconsult, Rio de Janeiro - experiência de 
automação da apuração
- 1989 - Juiz Carlos Prudêncio, em Brusque, SC - experiência de 
votação com micro-computadores

Outra questão é se entender o que significa o título "Pai da Urna-E".
Primeiro, na mente popular existe muita mistura entre o conceito de 
voto eletrônico e de urna eletrônica. Esta é apenas uma parte daquele. 
O Voto Eletrônico envolve desde o cadastro eleitoral, identificação do 
eleitor, a votação (só aqui atua a urna-e) até chegar a totalização 
dos votos. Mas de uma maneira geral todos estes processos são 
confundidos e se fala muito em urna eletrônica se referindo a todo o 
conjunto.

Segundo, o título "Pai da urna" deveria ir para quem primeiro pensou 
nela, ou para quem elaborou seu projeto inicial, ou, ainda, para quem 
elaborou o projeto final?

Existe gente que pode ser incluida em qualquer destes grupos e a qual 
deles chamaremos por pai da urna?

Imaginar se fazer votação com computadores é uma idéia meio óbvia a 
partir do momento em que o computador se tornou viável economicamente. 
Milhares devem ter sidos as pessoas que tiveram esta idéia de forma 
independente.

O mérito do Juiz Carlos Prudêncio, de Brusque, foi ter levado a idéia 
adiante, se aproveitando da posição que ocupava, e feito uma 
experiência-piloto de coleta de votos com computadores pessoais. Mas 
era sua proposta integralmente viável? O programa era transparente e 
confiável (a prova de fraudes)? E a expansão de dois pontos de votação 
para milhares, nos moldes propostos, era tecnicamente realizável?

Tenho uma coletânea de notícias da época, juntada pelo próprio Juiz 
Prudêncio,  intitulada "Brusque - o berço do voto eletrônico".

É justo este título auto-atribuido?
A votação em computadores ficaria meio perdida no ar se não houvesse 
um cadastro informatizado, para lhe servir de base, e sem uma 
totalização informatizada, para lhe servir de destino.

Por isto, entendo que o voto eletrônico, como um todo, tem "muitos 
pais" parciais e a nenhum deles dever-se-ia atribuir a exclusividade 
do produto final.

Quanto a urna eletrônica em sí, em 1995, o TSE abriu uma consulta aos 
TREs e à universidades pedindo sugestões sobre uma "maquina coletora 
de votos".

Dentre as propostas apresentadas, uma se sobressaiu devido a 
simplicidade de construção, pra

[VotoEletronico] Re: [Voto Seguro] O Pai da urna-E

2005-03-06 Por tôpico Marcio C. teixeira




Amilcar, acho importante fazer alguns esclarecimentos sobre este
assunto.

Em 1995 a IBM apresentou duas soluções para a urna. A nossa (TASCO, IBM
e TRE-MG) e a solução (IBM e TRE-MT), esta segunda solução era um
notebook adaptado com um esquema de impressão parecida com a nossa
solução.

Estas foram os dois únicos protótipos ( estes projetos realmente eram
"originais") apresentados ao TSE. A comissão elegeu a nossa como a
melhor, mas esta comissão foi desfeita e o TSE montou uma nova comissão
para criar o edital da concorrência.
Esta nova comissão preferiu optar por um micro-computador PC (de
mercado) com pouquíssimas alterações, que foi especificado no edital de
concorrência.

Durante esta primeira concorrência, 3 empresas participaram e
apresentaram protótipos funcionais, só que estes protótipos não eram
projetos originais, e sim, micros PCs com pequenas adaptações.
Estes 3 protótipos seguiam a risca as especificações do TSE e nada novo
(e "original") foi realmente apresentado na parte eletrônica.

O que o Carlos Rocha alega como sendo dele e utilizado de forma
indevida pelo TSE é o "DESIGN" do gabinete da urna. Realmente este
"DESIGN" era um projeto de gabinete original, pois as especificações do
TSE, deixaram esta parte livre, e cada uma das companhias (IBM, UNISYS
e PROCOMP) criaram o seu.

Na concorrência seguinte, o TSE resolveu padronizar os gabinetes, e
especificou o gabinete fornecido pela UNISYS (na concorrência
anterior), como o padrão a ser seguido.

As únicas coisas originais que a atual urna brasileira realmente
possui, são os programas e o gabinete.

Márcio Teixeira

Amilcar Brunazo Filho wrote:

  Olá Eduardo,
Respondo a questão sobre quem é o "pai da Urna-E" abaixo

Eduardo Souza Machado da Silva escreveu:
  
  
Olá Amilcar,
Onde eu conseguiria um documento que fale sobre o 'histórico da urna 
brasileira'. Isto é, que conte de maneira fidedigna quais os caminhos 
que ela seguiu para chegar onde está hoje? A fundação CERTI adora dizer 
que o projeto "é deles". Em Brusque (SC) também comenta-se que a Urna 
teria surgido por lá. Onde você considera a melhor fonte de informações 
históricas confiáveis?

  
  
Não existe um documento só que aborde de forma completa a questão de quem é o 
Pai da Urna-e.

O texto que mais se aproxima disso é o livro do do Secretário de Informática 
do TSE, de 1997:

O Voto Informatizado
de Paulo César Camarão
Editora das Artes, 1997

Neste livro são citadas as experiências do TSE:
- em 1985 - implantação do cadastro eleitoral informatizado
- em 1995 - desenvolvimento da urna eletrônica

Porém, nada é dito sobre as experiências anteriores e fora do TSE, como:

- em 1982 - o Caso Proconsult, Rio de Janeiro - experiência de automação da 
apuração
- 1989 - Juiz Carlos Prudêncio, em Brusque, SC - experiência de votação com 
micro-computadores

Outra questão é se entender o que significa o título "Pai da Urna-E".

Primeiro, na mente popular existe muita mistura entre o conceito de voto 
eletrônico e de urna eletrônica. Esta é apenas uma parte daquele. O Voto 
Eletrônico envolve desde o cadastro eleitoral, identificação do eleitor, a 
votação (só aqui atua a urna-e) até chegar a totalização dos votos. Mas de uma 
maneira geral todos estes processos são confundidos e se fala muito em urna 
eletrônica se referindo a todo o conjunto.

Segundo, o título "Pai da urna" deveria ir para quem primeiro pensou nela, ou 
para quem elaborou seu projeto inicial, ou, ainda, para quem elaborou o 
projeto final?

Existe gente que pode ser incluida em qualquer destes grupos e a qual deles 
chamaremos por pai da urna?

Imaginar se fazer votação com computadores é uma idéia meio óbvia a partir do 
momento em que o computador se tornou viável economicamente. Milhares devem 
ter sidos as pessoas que tiveram esta idéia de forma independente.

O mérito do Juiz Carlos Prudêncio, de Brusque, foi ter levado a idéia adiante, 
se aproveitando da posição que ocupava, e feito uma experiência-piloto de 
coleta de votos com computadores pessoais. Mas era sua proposta integralmente 
viável? O programa era transparente e confiável (a prova de fraudes)? E a 
expansão de dois pontos de votação para milhares, nos moldes propostos, era 
tecnicamente realizável?

Tenho uma coletânea de notícias da época, juntada pelo próprio Juiz Prudêncio, 
  intitulada "Brusque - o berço do voto eletrônico".

É justo este título auto-atribuido?

A votação em computadores ficaria meio perdida no ar se não houvesse um 
cadastro informatizado, para lhe servir de base, e sem uma totalização 
informatizada, para lhe servir de destino.

Por isto, entendo que o voto eletrônico, como um todo, tem "muitos pais" 
parciais e a nenhum deles dever-se-ia atribuir a exclusividade do produto final.

Quanto a urna eletrônica em sí, em 1995, o TSE abriu uma consulta aos TREs e à 
universidades pedindo sugestões sobre uma "maquina coletora de votos".

Dentre as propostas apresentadas, uma se sobressaiu devido a simplicidade de 

[VotoEletronico] Re: NOVA LISTA NA BR

2005-01-27 Por tôpico Marcio C. teixeira




Ainda não entendi qual o problema de continuarmos no Yahoo, alias já
estamos lá e a CIVILIS também.
De qualquer maneira isto é apenas um pequeno detalhe.

Walter Del Picchia wrote:

  
  Chadel, Amilcar, Eneida, Leamartine e todos




  Parece que estamos convergindo com a desejada rapidez (em minha opinião, os
que não se manifestam estão implicitamente concordando): se a BR é nacional, a
Eneida, o Leamartine, eu, parece que o Chadel, penso que o Cordioli e o
Jefferson, optamos por ela. Minhas mensagens nunca precisaram de HTML e/ou
anexos (meu webmail estava configurado com HTML sem eu perceber e as mensagens
não chegavam à lista nova, mas já tirei, e funcionou). Podemos optar por BR
sem anexos, com a opção do Chadel de usar a área à parte para anexos
importantes (10 a 100 MB). Isso (HTML não permitido e só enviar, para a àrea
citada, anexos importantes) tem que ser claramente avisado a todos, para as
mensagens não serem devolvidas, como as minhas estavam sendo.


  Quanto à nova lista BR ser 'pura', que seja. Se o Leamartine coordena a lista
da Iron, mais liberal e simpática, continuemos com ela, independente das
outras, até acharmos que não é mais necessária. Penso que vamos acabar
convergindo para uma lista do voto-e enxuta, como defende o Amilcar (e que NÃO
ESPANTE os listeiros, como desejamos todos) e uma com tema mais amplo, como a
Civilis. O que me parece racional.


  É isso; que Alah continui nos (ilumin/anim)ando, sem esquecer dos iraqueanos.




  Walter Del Picchia - S.Paulo/SP



===
Chadel escreveu:

  
  
Este foi o entendimento da maioria das pessoas, Eneida. Apenas algumas
pessoas que insistem em enviar mensagens em HTLM (que geram anexos) é
que são contra. Na lista antiga não existe esta opção, e passa tudo,
inclusive mensagens de pessoas não inscritas, como já se viu.

Como eu disse em outra mensagem, transferir a lista velha para a
grupos.com.br é brincadeira de criança, faço isso hoje à noite sem
ninguém perceber. Trata-se apenas de aprovação da maioria. Existe uma
lista chamada Idioma que passou da Iron para o grupos.com.br sem
ninguém fosse notificado e funciona às mil maravilhas.

O grupos.com.br possui uma área de 10 MB que pode ser usada por
qualquer um para colocar arquivos que julgue interessantes para a
comunidade. Se precisar de mais, posso disponibilizar mais 100 MB no
www.votoseguro.org e no www.votoseguro.com. O que não nos convence é a
necessidade de liberar anexos para permitir mensagens em HTML.

Roger Chadel

A respeito de [VotoEletronico] Re: NOVA LISTA NA BR,
em 27/1/2005, 09:12, Eneida Melo escreveu:


EM> Chadel,

EM> Meu voto é por proibir anexos nas mensagens.  Tenho problemas
EM> com mensagens grandes.  Se o anexo for sobre o assunto voto-e,
EM> mesmo que os moderadores não concordem com seu conteúdo, ele
EM> poderia ser disponibilizado na página da lista (não sei se a lista
EM> BR tem esse recurso, mas o Yahoo tem).  Diferentemente do
EM> Leamartine, não acho que ao ser disponibilizado, o moderador
EM> estaria automaticamente concordando com seu conteúdo.  Isso é uma
EM> lista de discussão, e os assuntos colocados estão aí para ser
EM> debatidos.

EM> Um abraço,
EM> Eneida Melo




EM> Roger Chadel <[EMAIL PROTECTED]>
EM> Enviado Por: [EMAIL PROTECTED]
EM> 26/01/2005 22:26
EM> Favor responder a voto-eletronico
EM>
EM> Para:Walter Del Picchia
EM> 
EM> cc:
EM> Assunto:[VotoEletronico] Re: NOVA LISTA NA BR -



EM> Na verdade, se houver uma concordância com a lista no grupos.com.br eu
EM> transfiro toda a lista velha para a nova na calada da noite, sem
EM> incomodar ninguém. As mensagens serão naturalmente encaminhadas pela
EM> lista nova, e as respostas dadas serão automaticamente direcionadas
EM> para a lista certa. Nossa exigência de que cada um preencha uma ficha
EM> de identificação pode ser cumprida com mais tempo, caso a caso.

EM> Com relação aos anexos, é preciso uma definição. Se todos forem
EM> favoráveis à presença deles, mesmo com o inconveniente de aumentar o
EM> tamanho da mensagem, nós configuraremos a lista para que sejam
EM> aceitos.

EM> Roger Chadel

EM> A respeito de [VotoEletronico] NOVA LISTA NA BR,
EM> em 26/1/2005, 19:27, Walter Del Picchia escreveu:


WDP>>  Amilcar e todos



WDP>>  Não sou a favor de termos várias listas. Penso que deveríamos ter UMA SÓ,
sobre
WDP>> voto-e com alguma abertura para assuntos correlatos, tipo Civilis (era assim
WDP>> quando eu entrei no grupo, e eu apreciava - aprendi muito com as brilhantes
WDP>> mensagens do Tota, e elas eram sobre assuntos correlatos importantes em nosso
WDP>> contexto). Na lista única que prefiro, quem saisse demais da linha acordada
WDP>> seria advertido, suspenso e desligado, na ordem (as regras, bem curtas, viriam
WDP>> no sítio do voto-e, num quadrinho já na página principal). É cansativo e
WDP>> ineficiente ter que mandar mensagens para várias listas quando se julga 

[VotoEletronico] Re: Res: Re: Tribuna da imprensa online

2005-01-11 Por tôpico Marcio C. teixeira




A impressora que existe pode ser utilizada, é tudo uma questão adaptar
o cabinete. Inclusive, na época que projetamos a urna para IBM, isto
foi feito com uma urna (da IBM) muito semelhante (fisicamente) com a
urna do TSE.

Fernando Lima wrote:

  Boa pergunta.

Talvez porque a impressora que existe não possa ser adaptada para
mostrar o voto impresso para o eleitor e depois jogar esse voto em uma
urna.

Obrigado.


On Tue, 11 Jan 2005 14:37:45 -0200, Marcio C. teixeira
<[EMAIL PROTECTED]> wrote:
  
  
A urna eletrônica já tem uma impressora. Para que comprar outra

Fernando Lima wrote: 
Olá,

  
  
Nesse caso a Justiça Eleitoral está certa, a impressora para as
  
  
urnas

  
  eletrônicas custa muitas vezes mais que uma impressora comum.

O custo
  
  
é maior porque a impressora precisa ser pequena, utiliza

  
  impressão térmica e
  
  
acredito que necessite de um firmware (software

  
  básico) especial.

Apenas
  
  
como referência, a impressora da urna eletrônica seria parecida

  
  a impressora
  
  
daquelas máquinas para pagar usando o cartão de crédito

  
  em restaurantes que
  
  
o garçom leva até a mesa.

  
  
Concluindo, a impressora da urna eletrônica custa
  
  
muito mais que um

  
  impressora "comum" mas nada que a Justiça não possa pagar
  
  
considerando

  
  o risco de não utilizá-la.

Obrigado.



On Sun, 9 Jan 2005
  
  
12:39:01 -0200, Francisco

  
  <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
 
  
  
 

  
  
O erro que eu falei se refere ao parágrafo abaixo:

"O pretexto? O custo
  
  
das impressoras. Ora, uma Justiça que pode requisitar

  
  funcionários e tem
  
  
todo apoio não teria como dispor, no dia das eleições, de

  
  impressoras das
  
  
repartições públicas federais, estaduais e municipais? E se

  
  tivesse que
  
  
comprar? Hoje, estão vendendo impressoras por R$ 150,00 no

  
  varejo. Uma
  
  
compra no atacado, nessa quantidade, sairia pela metade." 

  
  
Parece que ele
  
  
confundiu a impressora da urna com uma impressora

  
  convencional.

Embora eu
  
  
ache que ele acertou no que não viu. Eu presumo que uma
impressora

  
  específica para a urna fabricada na quantidade exigida deve ser
  
  
bem mais

  
  barata do que a convencional.

Entretanto eu precisaria me apoiar
  
  
na opinião dos especialistas desse forum.

  
  
F. Santana

 

 
- Original
  
  
Message - 

  
  From: Luiz Cordioli 
To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br
  
  Sent: Saturday, January 08, 2005 7:48 PM
Subject: [VotoEletronico] Res: Re:
  
  
Tribuna da imprensa online

  
  
O equívoco que eu tinha percebido no artigo dele
  
  
quando o li, é que ele

  
  alega "esperar o estouro de um escândalo" para
  
  
reagir...

  
  Escrevi a ele sobre o painel do Senado, um escândalo já ocorrido e
  
  
que

  
  redundou emnada.
Num País minimamente decente, habitado por pessoas
  
  
minimamente conscientes,

  
  daquilo ali resultaria uma grande reforma na forma
  
  
de se fazerem eleições...

  
  Nesse nosso, de fancaria, nada ocorreu, nem
  
  
ocorrerá.

  
  Ninguém tem mais capacidade de indignar-se e reagir.
Fica tudo ao
  
  
Deus dará e aos políticos tomarão...

  
  A inércia já existe e nenhum escândalo
  
  
vai alterar isso, pelo visto.

  
  Abraços
Cordioli
 
---Mensagem
  
  
original---

  
   
De: Francisco
Data: 01/08/05 19:40:06
Para:
  
  
voto-eletronico@pipeline.iron.com.br

  
  Assunto: [VotoEletronico] Re: Tribuna
  
  
da imprensa online

  
   
 
 
O Porfírio não cometeu um equívoco na questão da
  
  
Impressora?

  
   
Não seria bom avisar a ele, antes que alguém use o equívoco
  
  
para

  
  desclassificar o artigo todo que é correto?
 
F. Santana.
 
 

  
  
Original Message - 

  
  From: Jeff 
To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br
  
  Sent: Thursday, January 06, 2005 11:20 PM
Subject: [VotoEletronico] Tribuna
  
  
da imprensa online

  
  
Reflexões sobre o voto "inquestionável" 

Veja esta
  
  
notícia: "Cinqüenta e oito dias após a eleição, a democrata

  
  Christine O.
  
  
Gregoire foi declarada a governadora eleita do Estado de

  
  Washington (Costa
  
  
Oeste dos EUA), nesta quinta-feira (30/12). Ela venceu a

  
  eleição - por
  
  
apenas 129 votos, num universo de 2,9 milhões - apenas na
2ª

  
  recontagem".

Antes de qualquer comentário, a pergunta: por que nos
  
  
Estados Unidos, onde a

  
  informática deve estar mil passos na nossa frente, é
  
  
possível requerer a

  
  recontagem de votos e aqui em nosso querido País de
  
  
tantas maracutaias o
  

[VotoEletronico] Re: Res: Re: Tribuna da imprensa online

2005-01-11 Por tôpico Marcio C. teixeira




A urna eletrônica já tem uma impressora. Para que comprar outra

Fernando Lima wrote:

  Olá,

Nesse caso a Justiça Eleitoral está certa, a impressora para as urnas
eletrônicas custa muitas vezes mais que uma impressora comum.

O custo é maior porque a impressora precisa ser pequena, utiliza
impressão térmica e acredito que necessite de um firmware (software
básico) especial.

Apenas como referência, a impressora da urna eletrônica seria parecida
a impressora daquelas máquinas para pagar usando o cartão de crédito
em restaurantes que o garçom leva até a mesa.

Concluindo, a impressora da urna eletrônica custa muito mais que um
impressora "comum" mas nada que a Justiça não possa pagar considerando
o risco de não utilizá-la.

Obrigado.



On Sun, 9 Jan 2005 12:39:01 -0200, Francisco
<[EMAIL PROTECTED]> wrote:
  
  

 

O erro que eu falei se refere ao parágrafo abaixo:

"O pretexto? O custo das impressoras. Ora, uma Justiça que pode requisitar
funcionários e tem todo apoio não teria como dispor, no dia das eleições, de
impressoras das repartições públicas federais, estaduais e municipais? E se
tivesse que comprar? Hoje, estão vendendo impressoras por R$ 150,00 no
varejo. Uma compra no atacado, nessa quantidade, sairia pela metade." 

Parece que ele confundiu a impressora da urna com uma impressora
convencional.

Embora eu ache que ele acertou no que não viu. Eu presumo que uma impressora
específica para a urna fabricada na quantidade exigida deve ser bem mais
barata do que a convencional.

Entretanto eu precisaria me apoiar na opinião dos especialistas desse forum.

F. Santana

 

 
- Original Message - 
From: Luiz Cordioli 
To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br 
Sent: Saturday, January 08, 2005 7:48 PM
Subject: [VotoEletronico] Res: Re: Tribuna da imprensa online

O equívoco que eu tinha percebido no artigo dele quando o li,  é que ele
alega "esperar o estouro de um escândalo" para reagir...
Escrevi a ele sobre o painel do Senado, um escândalo já ocorrido e que
redundou emnada.
Num País minimamente decente, habitado por pessoas minimamente conscientes,
daquilo ali resultaria uma grande reforma na forma de se fazerem eleições...
Nesse nosso, de fancaria, nada ocorreu, nem ocorrerá.
Ninguém tem mais capacidade de indignar-se e reagir.
Fica tudo ao Deus dará e aos políticos tomarão...
A inércia já existe e nenhum escândalo vai alterar isso, pelo visto.
Abraços
Cordioli
 
---Mensagem original---
 
De: Francisco
Data: 01/08/05 19:40:06
Para: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br
Assunto: [VotoEletronico] Re: Tribuna da imprensa online
 
 
 
O Porfírio não cometeu um equívoco na questão da Impressora?
 
Não seria bom avisar a ele, antes que alguém use o equívoco para
desclassificar o artigo todo que é correto?
 
F. Santana.
 
 
 Original Message - 
From: Jeff 
To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br 
Sent: Thursday, January 06, 2005 11:20 PM
Subject: [VotoEletronico] Tribuna da imprensa online

Reflexões sobre o voto "inquestionável" 

Veja esta notícia: "Cinqüenta e oito dias após a eleição, a democrata
Christine O. Gregoire foi declarada a governadora eleita do Estado de
Washington (Costa Oeste dos EUA), nesta quinta-feira (30/12). Ela venceu a
eleição - por apenas 129 votos, num universo de 2,9 milhões - apenas na 2ª
recontagem".

Antes de qualquer comentário, a pergunta: por que nos Estados Unidos, onde a
informática deve estar mil passos na nossa frente, é possível requerer a
recontagem de votos e aqui em nosso querido País de tantas maracutaias o
resultado da urna eletrônica é inquestionável?

É isso. Criaram uma situação talvez única no mundo: vale o que o tribunal
eleitoral anuncia horas depois de fechadas as urnas eletrônicas. Se tiver
alguém com acesso às senhas do computador da apuração ou mesmo com
capacidade de alterar um disquete de uma Zona Eleitoral, se esse alguém
estiver praticando uma fraude, podes crer: ele escolheu o ramo do crime mais
seguro do mundo, um ramo em que o crime compensa.
Um nova ditadura

Não há nada mais estranho, mais parecido com uma ditadura solerte do que
esse sistema de apuração eleitoral, pelo qual você não tem como questionar o
primeiro resultado. Não há, portanto, como falar em democracia
representativa. A partir do momento em que a caixa-preta das urnas
eletrônicas é impenetrável, numa era em que os mais sofisticados sistemas de
segurança dos bancos são rotineiramente violados, não há nenhuma ofensa em
declarar com todas as letras que uma eleição imune à conferência é uma
eleição duvidosa. 

E por que essa resistência quase dogmática à impressão do voto, como
acontece nos Estados Unidos? Por que uma prática nova, fora dos hábitos dos
eleitores por décadas, é imposta de forma tão autoritária e brutal?

O Congresso chegou a aprovar uma Lei, oriunda de projeto do então senador
Roberto Requião, estabelecendo a obrigação da impressão do voto, tal como
reclamava desesperadamente Leonel Brizola. Quando o governo do PT assumiu,
num en

[VotoEletronico] Re: OFF TOPIC Pedido de ajuda. Limpeza de "rastros"

2004-11-19 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Se for WinXp é mais fácil. Vc pode criar um ponto do sincronismo para 
restaurar o sistema. Se o lixo deixado por estes programas forem 
relativamente comportados, basta vc restaurar o sistema neste ponto de 
sincronismo.

Guilherme R Basilio wrote:
Olá.
Saindo da moita para fazer um pedido.
Levei uns puxões de orelha em outros grupos, onde me acusaram de estar 
querendo transformar a lista em lista de hackers. Daí, resolvi 
perguntar aos próprios ;). Certamente, por aqui há profissionais de 
segurança que poderão me ajudar.

O problema:
Por força do trabalho, costumo circular em máquinas de clientes e 
máquinas públicas (cyber-cafes, hotéis), geralmente, usando um 
pen-drive USB. Às vezes, sou forçado, inclusive, a correr o risco de 
fazer transações bancárias nessas condições (tá bom, é pouca grana, 
mas é minha e bem suada (risos).

"Não ser detectado" é detalhe; pode me detectar à vontade. Embora 
consiga fazer isso sem muita dificuldade, acho
extremamente deselegante (para dizer o mínimo) instalar programa, 
mexer no registro, essas coisas, na máquina dos outros.

O outro lado da moeda: justamente para não ser "deselegante" (ou 
seja,  pra não hackear a máquina), preciso de um faxineiro que rode 
stand-alone a partir do pen-drive. Nem precisa ser grátis (ou pirata): 
pago pelo programa sem discutir.

As perguntas:
(1) alguém conhece um limpador de rastros de uso que possa ser rodado 
stand-alone (sem ser instalado na máquina) a partir do pen-drive?

(2) alguém teria alguma outra sugestão simples para fazer essa limpeza?

Abçs.
g.
Guilherme R Basilio
Rio de Janeiro, Brazil
http://transconsult.com.br
Novo telefone/new phone: +55 21 3387 1819 

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[VotoEletronico] Re: cartao do eleitor

2004-11-03 Por tôpico Marcio C. Teixeira
O risco do uso da eletrônica e da informática são causados por pessoas 
que acreditam no existência de alguma mágica (ou algo extraterreno) 
quando se usa alguma tecnologia que elas não conhecem. Na verdade 
deveria ser o contrario, deveria se conhecer muito bem uma tecnologia 
antes de se acreditar que esta tecnologia e expugnável.

Kodai wrote:
Enfim, comeoçamos a perceber os riscos do meio eletrônico..

É verdade, Márcio, mas também é verdade que é fácil comprovar a
fraude, e a declaração será substituida pela correta. Bom, não é tão
fácil, há muita burocracia, mas é factivel. No caso do voto isso é
impossível.
A respeito de [VotoEletronico] Re: cartao do eleitor,
em 3/11/2004, 20:17, Marcio C. Teixeira escreveu:
MCT> O problema da receita é que basta vc saber o cpf para mandar 
umadeclaração falsa

MCT> [EMAIL PROTECTED] wrote:
MCT> Puxa, de repente o negócio agitou por aqui!!! Estive esta semana 
com uma
MCT> professora da London School of Economics and Political Sciences, 
outra da
MCT> Universidade de Atenas e professores da USP. Os estrangeiro 
vieram ao Brasil
MCT> para conhecer iniciativas governamentais que utilizam meios 
eletrônicos para
MCT> realizar-se.

MCT> Então temos a eleição eletrônica e a declaração do imposto de 
renda pela
MCT> internet. É sobre isso que eu gostaria de falar. Quando declaro 
o imposto de
MCT> renda - diga-se de passagem, instituto completamente diferente 
do voto -, eu me
MCT> identifico, imprimo a minha declaração, se quiser, bem como o 
recibo de
MCT> entrega. Se a Receita Federal resolver me acusar de sonegação, 
ela terá um
MCT> papel que indica meus atos, eu tenho uma cópia e recibo, para 
ver se a acusação
MCT> procede.

MCT> No caso do voto, há a exigência do sigilo. O Amílcar já falou 
sobre isso aqui, e
MCT> outros companheiros. Não dá pra comparar voto com receita 
federal ou
MCT> movimentação bancária. Só se esses institutos diferentes tiverem 
algo a
MCT> oferecer para a melhoria do voto, como é o caso que citei da 
Receita (recibo) a
MCT> mesma coisa acontecendo com o banco (extrato). Ora, se quem 
movimenta conta
MCT> bancária pode ter extrato, quem entrega declaração de IR tem 
recibo, o voto
MCT> pode ser impresso, desde que mantidos os princípios inerentes ao 
voto, dentre
MCT> eles o sigilo.

MCT> []'s
MCT> Lut.
MCT> Citando Kodai <[EMAIL PROTECTED]>:

MCT> Não adianta.
MCT> Aqui no Brasil é "bonitinho" tudo que é tecnológico.
MCT> E se o meu computador diz que 2+2=5 então ele que está certo e 
você que
MCT> insiste que 2+2=4 é um sujeito ultrapassado, não tem mente 
aberta pras
MCT> novas tecnologias.
MCT> O computador é 100% seguro e 2+2=5 mesmo. E quem não quiser isso 
tem que
MCT> ser multado e preso pra aprender.


MCT> Roberto,
MCT> Eu de há muito trabalho com informática e, mais especificamente, 
com
MCT> segurança de dados e programação em baixo nível (assembler).
MCT> Mas acho absolutamente equivocado aceitar o cartão de votação 
porque "se
MCT> acredita na tecnologia".

MCT> Você pode acreditar no que quiser, papai noel, reencarnação ou na
MCT> tecnologia, mas eu não aceito que meu voto seja "garantido" 
pelas suas
MCT> crenças.

MCT> Para mim a confiabiidade do sistema de votação (incluindo-se o 
sistema de
MCT> identificação do eleitor) tem que ser demonstrada, transparente, 
e não
MCT> aceita por fé.

MCT> Essse papo dos juizes eleitorais insistirem de que o sistema que 
eles nos
MCT> impõe é 100% seguro, pode ser suficiente para os fiéis da Seita 
do Santo
MCT> Baite. Mas na hora que se pede para fazer um teste de segurança, 
eles
MCT> proibem, então não é suficiente para mim.

MCT> Eu gosto do pensamento místico e até já escrevi um livro nesta 
linha, mas


MCT> em

MCT> termos de eleição, eu não acredito em nada, quero ver para crer.
MCT> O uso de cartão eletrônico pode, a princípio, melhorar o nosso 
título sem
MCT> foto atual.

MCT> Mas realmente serve? E a que custo?
MCT> Quanto custará 120 milhoes de cartões?
MCT> E se o eleitor perder o cartão ou esquecer de levar, como  é que 
se faz?

MCT> O direito do eleitor votar é maior. Ele não pode ser impedido de 
votar por
MCT> que está sem o cartão.
MCT> A lei assim estabelece, o eleitor pode votar com a carteira de 
identidade e
MCT> sem o título.

MCT> E se ele pode votar sem o cartão, para que serve o cartão?
MCT> E se o cartão ou o leitor do cartão der problema e impedir o 
eleitor de
MCT> votar?

MCT> Não seria mais simples, mais barato e mais eficaz voltar ao 
título com foto
MCT> que tinhamos até 1985?

MCT> E esquece esta de votar na pela Internet. Como vai se garantir 
que o


MCT> eleitor

MCT> não seria coagido?
MCT> O conceito de cabine indevassável foi desenvolvido nos últimos 
200 anos


MCT> para

MCT> evitar o voto sob

[VotoEletronico] Re: cartao do eleitor

2004-11-03 Por tôpico Marcio C. Teixeira




O problema da receita é que basta vc saber o cpf para mandar uma
declaração falsa

[EMAIL PROTECTED] wrote:

  Puxa, de repente o negócio agitou por aqui!!! Estive esta semana com uma
professora da London School of Economics and Political Sciences, outra da
Universidade de Atenas e professores da USP. Os estrangeiro vieram ao Brasil
para conhecer iniciativas governamentais que utilizam meios eletrônicos para
realizar-se.

Então temos a eleição eletrônica e a declaração do imposto de renda pela
internet. É sobre isso que eu gostaria de falar. Quando declaro o imposto de
renda - diga-se de passagem, instituto completamente diferente do voto -, eu me
identifico, imprimo a minha declaração, se quiser, bem como o recibo de
entrega. Se a Receita Federal resolver me acusar de sonegação, ela terá um
papel que indica meus atos, eu tenho uma cópia e recibo, para ver se a acusação
procede.

No caso do voto, há a exigência do sigilo. O Amílcar já falou sobre isso aqui, e
outros companheiros. Não dá pra comparar voto com receita federal ou
movimentação bancária. Só se esses institutos diferentes tiverem algo a
oferecer para a melhoria do voto, como é o caso que citei da Receita (recibo) a
mesma coisa acontecendo com o banco (extrato). Ora, se quem movimenta conta
bancária pode ter extrato, quem entrega declaração de IR tem recibo, o voto
pode ser impresso, desde que mantidos os princípios inerentes ao voto, dentre
eles o sigilo.

[]'s
Lut.

Citando Kodai <[EMAIL PROTECTED]>:

  
  
Não adianta.
Aqui no Brasil é "bonitinho" tudo que é tecnológico.
E se o meu computador diz que 2+2=5 então ele que está certo e você que 
insiste que 2+2=4 é um sujeito ultrapassado, não tem mente aberta pras 
novas tecnologias.
O computador é 100% seguro e 2+2=5 mesmo. E quem não quiser isso tem que 
ser multado e preso pra aprender.




  Roberto,

Eu de há muito trabalho com informática e, mais especificamente, com
segurança de dados e programação em baixo nível (assembler).
Mas acho absolutamente equivocado aceitar o cartão de votação porque "se
acredita na tecnologia".

Você pode acreditar no que quiser, papai noel, reencarnação ou na
tecnologia, mas eu não aceito que meu voto seja "garantido" pelas suas
crenças.

Para mim a confiabiidade do sistema de votação (incluindo-se o sistema de
identificação do eleitor) tem que ser demonstrada, transparente, e não
aceita por fé.

Essse papo dos juizes eleitorais insistirem de que o sistema que eles nos
impõe é 100% seguro, pode ser suficiente para os fiéis da Seita do Santo
Baite. Mas na hora que se pede para fazer um teste de segurança, eles
proibem, então não é suficiente para mim.

Eu gosto do pensamento místico e até já escrevi um livro nesta linha, mas
  

em


  termos de eleição, eu não acredito em nada, quero ver para crer.

O uso de cartão eletrônico pode, a princípio, melhorar o nosso título sem
foto atual.

Mas realmente serve? E a que custo?

Quanto custará 120 milhoes de cartões?

E se o eleitor perder o cartão ou esquecer de levar, como  é que se faz?

O direito do eleitor votar é maior. Ele não pode ser impedido de votar por
que está sem o cartão.
A lei assim estabelece, o eleitor pode votar com a carteira de identidade e
sem o título.

E se ele pode votar sem o cartão, para que serve o cartão?

E se o cartão ou o leitor do cartão der problema e impedir o eleitor de
votar?

Não seria mais simples, mais barato e mais eficaz voltar ao título com foto
que tinhamos até 1985?

E esquece esta de votar na pela Internet. Como vai se garantir que o
  

eleitor


  não seria coagido?

O conceito de cabine indevassável foi desenvolvido nos últimos 200 anos
  

para


  evitar o voto sob pressão, o voto de cabresto. Não se pode acabar com este
conceito sem maiores ponderações só por que se é um crente do Santo Baite.

Leia o Relatório do Pentagono a este respeito. à taxativo, para poder se
votar na Internet de forma segura tem antes que de reconstruir a Internet.
Do jeito que é, não dá...

E votar pela Rede Super Segura do TSE? Nesta eleição descobrimos que em
certos momentos do processo esta rede de dados é a Rodovia, com CDROMs
  

sendo


  levados por Sedex.

E por fim tem o problema, de natureza logico-matemática, de que o voto não
pode ter nada nele que possa identificar o eleitor. Assim, como você vai
fazer para remeter um voto pela rede, sem identificar a sua origem? Como
saber se o que chegou é um voto válido ou uma falcificação.

O Inventor da Assinatura Digital, PHD Ronald Rivest, e outros super
especialistas em segurança de dados vivem escrevendo artigos dizendo que
  

não


  dá.
[ ]s
Amilcar Brunazo Filho


- Mensagem Original 
DE: Roberto Filho
  
  
Eu acredito na tecnologia e apesar de ser da outra metade do mundo ou do

  
  seculo passado sou a favor do cartao. Se movimento minha conta,

[VotoEletronico] Re: Convite para entrar na nova lista do Voto-E

2004-11-03 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Tentei entrar na nova lista mas ainda não fui aceito.
Amilcar Brunazo Filho wrote:
Caros assinantes do Fórum do Voto-E,
Reforçando a mensagem anterior, quanto ao convite para os assinantes 
do Voto-e façam sua nova inscrição na lista no Yahoogroups, peço que o 
pedido de assinatura seja feito através da página:

http://www.votoseguro.com/form.html
A migração desta lista na Iron para a lista nova no Yahoo está sendo 
muito lenta.

Eu já estou começando a enviar algumas mensagens só para a lista nova.
Peço aos que já estão inscritos lá que também passem a só enviar 
mensagens para lá.

[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
SE A URNA NÃO IMPRIMIR, SEU VOTO PODE SUMIR!
SEI EM QUEM VOTEI, ELES TAMBÉM,
MAS SÓ ELES SABEM QUEM RECEBEU MEU VOTO.
Assine o manifesto pela segurança
e transparência do voto eletrônico em:
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[VotoEletronico] Re: Teste de penetração

2004-10-28 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Só rindo. Só se evita testes quando não se acredita na própria solução.
Eles não deixam o teste por tem certeza que a urna não resistiria.
Amilcar Brunazo Filho wrote:
Olá,
O Presidente do TSE, Min. Sepulveda Pertence, acaba de mandar arquivar 
o pedido do PDT para que fosse permitido testar a resistência das 
urnas eletrônicas contra ataques técnicos.

O argumento profundamente fundamentado do ministro (com m miniuscúlo 
mesmo) foi o seguinte:
"arquive-se"

Antes, porém, ele pediu um parecer da Secretaria de Informática (o pai 
da criança) que informou não ser necessário o teste por que sistema 
que ela produz é "inexpugnável" !

É isto, eleitores brasileiros. O Presidente do TSE acaba de decretar 
que o seu sistema informatizado é inexpugnável a ponto de nem precisar 
ser testado!

E vocês tem que engolir isto
Obs.: segue abaixo o texto do pedido recusado.
Será que algum dia, algum reporter vai perguntar a estes senhores por 
que eles não permitem se testar as resistências do sistema, e depois 
publicar a resposta?

Amilcar Brunazo Filho
--
EXMO. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA, PDT, já qualificado, por seus 
representantes credenciados vem respeitosamente perante V.Exa. 
manifestar-se nos autos da IMPUGNAÇÃO, apresentada, em face da 
cerimônia realizada para lacração dos ´programas encerrada em 
10-09-2004, protocolo nº 12.844/2004, nos termos a seguir articulados:

1. Em resposta à Informação nº 32/2004-SI/DG prestada pelo DD. 
Secretário de Informática do TSE, o PDT manifestou-se nos termos 
protocolados sob nº 13241/2004 nesta Colenda Corte, solicitando a 
nomeação de experto independente para dirimir eventuais dúvidas 
surgidas no contraditório estabelecido entre as manifestações do Sr. 
Secretário e do Impugnante.

2. Um dos pontos onde não houve conflito entre as duas manifestações 
se referia a falta de previsão de testes de resistência do sistema 
informatizado de eleições a ataques intencionais. O DD Sr. Secretário 
respondeu a nossa denúncia apenas afirmando que “a proteção a ataques 
intencionais está implementada na funcionalidade das urnas 
eletrônica”, deixando patente que não há, de fato, previsão de testes 
para verificar a eficácia de tal proteção.

3. No sentido de preencher esta lacuna, o PDT SOLICITA permissão para 
efetuar um teste de ataque intencional, inclusive indicando o técnico 
a testar as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições de 2004.

SOLITA, ainda, que o teste seja acompanhado por uma Comissão Especial 
composta por professores universitários especializados e por membros 
da Justiça Eleitoral, inclusive da Secretaria de Informática, mas não 
chefiada por estes.

JUSTIFICAÇÃO
4. Este tipo de teste solicitado também é chamado de Teste de 
Penetração, e é recomendado pela Norma internacional ISO 15.408, 
conhecida como “Common Criteria”, que estabelece os Critérios Básicos 
de Avaliação da Segurança em Sistemas Informatizados.

Cabe relembrar que em apresentação da Secretária de Informática da TSE 
a técnicos convidados, ocorrida no dia 15 de junho de 2000, na qual o 
atual Representante Técnico do PDT, engenheiro Amílcar Brunazo Filho, 
compareceu na qualidade de representante técnico do Senado Federal, 
foi insistentemente afirmado pelos técnicos do TSE, principalmente 
pelo engenheiro Oswaldo Catsumi, a necessidade de adequar a 
fiscalização do sistema eleitoral à norma ISO 15.408.

5. É pertinente, também, lembrar que pedidos de permissão para efetuar 
teste de penetração foram apresentados durante as cerimônias de 
lacração dos programas em 2000, pelo Partido dos Trabalhadores, e em 
2002 pelo PDT. Estas solicitações formais não receberam respostas da 
Secretária de Informática, o que justifica o PDT trazer esta nova 
petição a esta C. Corte.

6. Como informação adicional, a reforçar este pedido, cita-se um caso 
antigo, que enriquece a história da Justiça Eleitoral brasileira.

Em 1934, no então denominado Tribunal Regional de Justiça Eleitoral de 
São Paulo houve uma licitação para a confecção de urnas de aço (2.000 
urnas). A licitação foi ganha pelo Lyceu de Artes e Ofícios. Quando as 
urnas foram utilizadas, houve denúncia de fraude e se disse que era 
fácil abrir as urnas com uma chave do tipo "micha". O então diretor da 
Escola de Polícia, Moysés Marx, foi designado para proceder às 
investigações, uma vez que ele fez parte da comissão para aprovação do 
modelo da urna.

Mas o mais interessante neste processo é que a denúncia levou a 
realização de um teste oficial sobre a segurança daquelas urnas, ditas 
“invioláveis”. Um teste que hoje seria chamado de "Teste de Penetração".

O teste consistiu em chamar ao Tribunal um cidadão que dizia ter 
aberto a urna sem deixar vestígios para demonstrar aos juízes. A 
Comissão de Investigação nomeada era composta por técnicos de renome 
como Luis Ignacio de Anhaia Mello e outros da Escola Politécnica.

O teste teve sucesso. Uma falha de segura

[VotoEletronico] Re: URNA ELETRÔNICA BRASILEIRA NÃO ESTÁ À VENDA

2004-10-19 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Não existe nada muito significativo de tecnologia nas urnas 
eletrônicas.  Elas são micros PC normais (e já defasados) com 
pouquíssimas modificações de "hardware".
Em relação ao software, ele é muito simples para ser um diferencial 
tecnológico.

Augusta Mendes wrote:
RETIRADO DO SITE DO TSE.
URNA ELETRÔNICA BRASILEIRA NÃO ESTÁ À VENDA
Quito, 18/10/2004 - "Apesar do sucesso das urnas eletrônicas
no exterior, nossos equipamentos continuam e continuarão
como produtos de cooperação e não de exportação". O
comentário foi feito pelo presidente do Tribunal Superior
Eleitoral, ministro Sepúlveda Pertence, ao participar das
eleições municipais no Equador.
Conforme o ministro, a Justiça Eleitoral não tem qualquer
interesse em vender urnas eletrônicas. "Nosso objetivo é
dividir experiências vitoriosas com os países irmãos do
continente. Pensamos apenas em colocar nosso sistema
eletrônico à disposição destes países", afirmou Pertence.
Sobre as eleições municipais em Quito, Guayaquil, Otavalo,
Portoviejo e Cuenca, Sepúlveda Pertence destacou a rapidez
na votação e na divulgação dos resultados. "O povo
equatoriano recebeu bem nossas urnas. Visitei seções em
Quito e Otavalo e em ambas observei a satisfação dos
eleitores. O mais relevante foi a rapidez. Apenas 40 minutos
após o fim da votação, os eleitores já tinham dados
consolidados do pleito nas cidades onde o voto foi
eletrônico", revelou o ministro.
Pertence lembrou ainda a expressiva média de apenas 4
minutos gastos pelo eleitor para a escolha de 17 candidatos,
ressaltando o fato de que em Otavalo, por exemplo, muitos
indígenas sequer falavam espanhol. "É a prova definitiva de
que, além da segurança, transparência e rapidez, a urna
eletrônica é um sistema universal, capaz de ultrapassar a
barreira dos idiomas", finalizou o ministro, lembrando que a
aparente sofisticação da urna na verdade se revela o
mecanismo mais simples de votação, pois utiliza os números
para a escolha dos candidatos.

O grande portal dos mineiros
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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: Re: Descasamento número-foto na urna-e

2004-10-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Lut, este funcionamento estranho (vários casos aconteceram pelo Brasil
a fora) é indicio de fraude. O TSE deveria ser o primeiro a pedir uma
auditoria externa destas urnas.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

  É verdade que isso pode acontecer, como de fato aconteceu em várias partes do
país, mas o problema foi mais grave. Veja que uma colega da Justiça Eleitoral
foi votar, aqui em SP, e ao digitar o número do seu candidato a prefeito, viu
que apareceu a foto do outro candidato misturada com a dele. Como se fosse um
problema de "refresh" da tela. Acontece que, segundo ela, o número e o nome
eram do seu candidato. A foto era de outro, com uma parte da foto do seu
candidato. Perguntei se ela corrigiu e tentou de novo, para ver se acontecia o
mesmo problema. Ela simplesmente confirmou, como que automaticamente. Às vezes,
quando nos deparamos com este tipo de falha, consideramos que nós a cometemos,
uma vez que a propaganda sobre a urna é que ela é 100% segura e à prova de
falhas. Afinal, a propaganda é a alma do negócio...

[]'
Lut.

Citando Andrade <[EMAIL PROTECTED]>:

  
  
Prezada Augusta;
  Sobre a dita troca de fotos há que considerar que:
A) por inccrível que pareça é normal o eleitor trocar a ordem da votação,
não observa as telas e acha que vota primeiro para prefeito e confirma e
depois para vereador e confirma, quando o correto é vereador e depois
prefeito,no final reclama que a foto tava errada. Parece dificil mas teve
município aqui em SC que isso aconteceu bastante pq o partido fez a
propaganda invertendo a ordem de votação.
B) o cara pode querer criar confusão, e no seu caso quebrar a urna pois sabe
que ali o candidato X vai ganhar.
C) quando o eleitor diz que a foto tá errada deve reclamar para os mesários,
estes chamam o pessoal do cartório, ou ainda, um dos mesários ao votar
verifica se o número corresponde a foto. Das notícias que ouvi sobre esse
problema todas quando verificadas não passam de erro do eleitor caso "A" ou
para criar tumulto caso "B".


- Original Message - 
From: "Augusta Mendes" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Friday, October 15, 2004 3:27 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Descasamento número-foto na urna-e




  Oi Walter,

Obrigada pela sua atenção.

Eu entendo a posição que vc se refere que mesmo os números e
os candidatos estejam corretos os votos podem não estar indo
para os referidos... até pq se existe uma fraude e essa for
bem feita com certeza é isso que irá ocorrer. Mas insisto,
qual deve ser o procedimento correto do eleitor caso ocorra
o descasamento de número e foto?

Não acredito em tecnologia 100% segura, e sim que podemos
dificultar uma fraude, evitar certos problemas e
principalmente organizar as tecnologias para que se possa
verificar acessos indevidos...modificações...ter uma
possibilidade real de auditoria.

Quanto ao artigo: "Urnas eltrônicas "100% brasileiras"? Só
pode ser piada", vale a pena ou não, nem seiler os
infelizes comentários deixados. Que é a questão que coloquei
da falta de informação das pessoas ou maldade das mesmas.

Até pq mesmo que o sistema eleitoral do tse for seguro, nós
como cidadãos / eleitores temos o direito de questionar e de
termos respostas coerentes, o que infelizmente não acontece.


Augusta

**

  
  
 Amigas e amigos Espero que
alguém mais ligado à segurança de dados e à legislação
TSE-iana responda às perguntas, presentes e futuras, da
listeira Augusta (a quem saúdo pela decisão sobre o
trabalho - vide abaixo).  De minha parte quero
referir-me ao fato de, em inúmertas cidades, digitarem o
número de um candidato e aparecer a foto de outro.
Concordo que este fato é de uma grande ajuda aos nossos
argumentos, auxiliando sobremaneira na conscientização da
sociedade; em minha opinião não abalizada, ou é erro de
programação (incompetência mesmo), ou é erro de
adulteração (tentativa de fraude - local? - mal feita). O
Márcio, o Benjamin, o Amilcar, o Chadel, que proponham
outras explicações. O melhor é que obriga o pessoal
técnico do TSE/TRE a se desdobrar, atendendo a vários
incêndios ao mesmo tempo. E, oxalá, diminua um pouco sua
arrogância, convencendo-os que também são mortais.
 Porém, como escrevi em meus maus-versos em
08/10/2004 (logo enviarei a versão revista e a tradução
para o inglês feita pela Marian Beddill), essa troca, bem
vinda, é a ponta do iceberg; só tem a vantagem de ser
vista. Mesmo que os casamentos número-foto estivessem
todos perfeitos, e daí? Todos os carneirinhos votariam e
voltariam para casa felizes e convictos de terem
participado de uma patriótica cerimônia. E se a urna-e,
aparentemente perfeita, sorrateiramente desviasse os votos
e contrariasse todas as pesquisas? Nada fariam, pois o
Dogma Fundamental da Seita do Santo Bit (esta seita, mais
modesta, é uma sub-seita da do Santo Byte, do Rezende) diz
que a urna-e é infalível, e quem discorda é um
'subhermocrata' (subversivo-herege-democr

[VotoEletronico] Re: Não valeria a pena enviar (sob protocolo) informações técnicas a esse juiz de BH - e outros em situações parecidas...?! [ ]s ALESSANDRO

2004-10-15 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Esta auditoria deveria ser feita por pessoas especializadas e externas à 
justiça eleitoral. To contrario nada será descoberto.

C. B. F. S. I. Brasil Inform. wrote:
Sábado, 9 de outubro de 2004, 13h54
Juiz de Belo Horizonte fará auditoria em urnas
O Juiz do cartório eleitoral de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo
Horizonte, Marco Antônio de Melo, realizará auditoria em sete urnas
eleitorais com suspeita de fraude no município. A data para a auditoria
ainda não foi estabelecida.
Conforme a rádio CBN, a decisão foi tomada depois que o candidato da
coligação Liberdade Luziense, Cláudio Faria Maciel, denunciou ao cartório
possíveis fraudes favorecendo o candidato da Frente Liberal eleito, José
Raimundo Delgado.
De acordo com a denúncia, quando o número de um candidato era digitado,
outro número aparecia na tela da urna. Os processos referentes às denúncias
da cidade ainda estão sendo analisados pelo procurador eleitoral Eugênio
Pacceli no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais.
Denúncias de fraudes no dia da eleição também foram registradas em Carlos
Chagas, no Vale do Mucuri, pelo mesmo motivo. O PMDB, que obteve o segundo
lugar na cidade, entrou com uma reclamação no cartório de Carlos Chagas. Até
o momento nenhuma decisão foi tomada.
http://noticias.terra.com.br/eleicoes2004/cidades/ultimas/0,,LO2517-EI2542,0
0.html
=> -Mensagem original-
=> De: [EMAIL PROTECTED]
=> [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Augusta
=> Mendes
=> Enviada em: sexta-feira, 15 de outubro de 2004 10:25
=> Para: [EMAIL PROTECTED]
=> Assunto: [VotoEletronico] Eleitor preso
=>
=>
=>
=> Em santa Luzia/MG, o problema das urnas acabou provocando a
=> prisão em flagrante do eleitor Marcinho Chileno. Ele foi
=> votar na Escola da Frimisa, no candidato a prefeito do PT,
=> vereador Denilson Martins, nº 13, e como só apareciam a foto
=> de José Raimundo e o nº 25, quebrou a urna e foi detido.
=>
=> Além do pedido de auditoria ao TRE, os dois advogados
=> entraram com três ações na própria comarca de Santa Luzia,
=> solicitando o julgamento das irregularidades e anulação da
=> eleição.
=>
=> De acordo com a fonte dessas informações, foram tantas
=> inregularidades, que a "auditoria" poderá ser feita em todas
=> as urnas.
=> 
=> O grande portal dos mineiros
=> http://www.uai.com.br
=> __
=> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
=> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
=> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
=>
=> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
=> eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
=> sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
=> __
=> Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
=> http://www.votoseguro.org
=> __
__
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autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re:[VotoEletronico] Fwd: Comentários sobre o Manifesto

2004-10-13 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Tudo é possível inclusive isto, ou quem sabe, uma fraude da fraude.
De qualquer maneira um erro na base de dados também poderia causar isto.
Seria necessário uma auditoria, nestas urnas, para se verificar a causa.
TSE deveria, por própria iniciativa, pedir para terceiros apurar
qualquer problema direto ou indireto relacionados com a urna.
Isto seria uma atitude profissional de quem realmente confia na
tecnologia usada.


acastelani wrote:

  
  Roger Chadel,
  esta questão de votar em candidato e aparecer na tela da urna a
foto de outro candidato, não seria pane na fraude?
  Com a palavra os nossos cientistas.
  Cordialmente
  Ademar Castelani
   
  
  

  
De:
[EMAIL PROTECTED]
  

  
  
  
  

  
Para:
"Lista do Voto
Eletronico" [EMAIL PROTECTED]
  

  
  
  
  

  
Cópia:


  

  
  
  
  

  
Data:
Wed, 13 Oct 2004 10:08:21
-0300
  

  
  
  
  

  
Assunto:
[VotoEletronico] Fwd:
Comentários sobre o Manifesto
  

  
  
  
  

  
 
 
  

  
  
  > Mensagem redirecionada, proveniente de
  > ([EMAIL PROTECTED]), 
  > datada de 12/10/2004, 19:53
  > 
  >  Início do Texto --
  > 
  > Segue abaixo o conteudo do formulario. Ele foi enviado por
  > vanderlei custodio da aparecida ([EMAIL PROTECTED])
terca-feira, 12 de outubro de 2004 - 16:53:06
  >
---
  > 
  > nomereal: vanderlei custodio da aparecida
  > 
  > email: [EMAIL PROTECTED]
  > 
  > subject: Comentários sobre o Manifesto
  > 
  > cidade: Ibirá SP
  > 
  > comentarios: Nestas eleições em Meu Município,várias
pessoas reclamaram que digitavamum número e apareciaa foto e o número
de outro candidato.
  > 
  > REMOTE_ADDR: 200.153.51.98
  > 
  > 
  > 
  > -- Fim do Texto ---
  > 
  > -- 
  > Grande abraço,
  > 
  > Roger Chadel
  > 
  > 
  > |---//---| 
  > | / | Quero ver meu voto
  > || www.votoseguro.org
  > 
  > 
  > 
  > Extraido de minha coleção de taglines:
  > O silêncio é a única coisa de ouro que as mulheres detestam.
  > 
  > /"\
  > \ / Campanha da fita ASCII - contra mail html
  > X ASCII ribbon campaign - against html mail
  > / \
  > 
  >
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  > O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de
seu
  > autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
  > representa necessariamente o ponto de vista do Forum do
Voto-E
  > 
  > O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
  > eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] Re: Rodovia: a via 100% segura do TSE ?? SOCORRO !!

2004-09-25 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Walter, o problema é que o caminho correto para mal intencionados seria 
fazer uma urna bastante segura, pois isto garantiria que só pessoas 
internas e bastante bem informadas teriam acesso para "possíveis" 
fraudes. Do jeito que a coisa foi feita qualquer mal intencionado 
(externo aos técnicos responsáveis) pode se aventurar a fazer uma 
fraude. Pode até ocorrer uma fraude da fraude!!!
Infelizmente um SETUP.BAT não é um resultado de um trabalho 
profissional. Nem no inicio da era MSDOS (1980) isto seria considerado 
um software com um nível razoável de segurança. Naquela época, que a 
segurança em informática, estava começando a engatinhar, pelo menos já 
existia a preocupação de se gerar um código compilado para o assembler 
do processador (o SETUP.BAT é interpretado). Por volta da metade dos 
anos 80 já se sabia, que compilar um programa, não era suficiente para 
proteger contra ataques. Fiz minha primeira proteção contra engenharia 
reversa por volta de 83. Era para um programa que controlava restaurantes.

Fico mais triste quando lembro das urnas que fizemos para a IBM, 
segurança era a preocupação principal. Em nossa concepção uma falha de 
segurança poderia prejudicar o nome da IBM.
Existem várias empresas e profissionais, no Brasil, que estão entre os 
melhores do mundo em matéria de segurança. O que responderei quando me 
perguntarem?
"Como um pais com tantos talentos permitiu  uma solução deste nível em 
um assunto tão serio? "
Pelo menos tenho minha consciência tranquila de ter apresentado, ao TSE, 
uma solução de alto nível profissional. E também ter tentado, 
assessorando o Senado e no papel de fiscal e perito, ter alertado sobre 
os problemas graves desta urna.

[EMAIL PROTECTED] wrote:
Marcio
Se for só por incompetência, realmente é desesperador. Se for por má 
intenção, já fico mais socegado, pois aí é compreensível (Fico mais 
preocupado com o que não compreendo do que com falta de lisura...)

Vamos chegar em um acordo?
Acho que há x por cento mal intencionados e y por cento desinformados, 
com x + y = 100%  e com  x e y variando de zero a 100%

À falta de melhores informações, provisoriamente podemos adotar 50% 
mal intencionados e 50% desinformados.

Desejo sucesso
Walter Del Picchia
==========
Marcio C. Teixeira disse:
> Toda segurança em informática, que dependa do sigilo do código
> executável, é falha.
> Infelizmente a segurança dos sistemas do TSE é altamente dependente do
> sigilo, mas eles não tem o controle da distribuição da informação
> sigilosa.
> Fico imaginando os riscos de programas 100% seguros, como o SETUP.BAT,
> circulando em CDs e compactFlashs pelo Brasil afora.
>
> Fico ainda imaginando que as urnas 100% seguras dependiam 100% dos
> lacres, que não lacravam.
>
> Meu desespero aumenta, sabendo que o SETUP.BAT é 100% inseguro e que 
não
> resistiria 30 segundos em um teste de penetração.
>
> E milha conclusão é que quem diz que faz programas 100% seguros estão
> 100% desinformados; isto deveria resultar em usuários 100% preocupados.
>
>
> Amilcar Brunazo Filho wrote:
>
>>Olá,
>>Eu já havia dito que o TRE-SP havia decido enviar os programas do 
sistema
>>eleitoral de 2004 para os cartórios eleitorais por CDrom carregados por
>>funcionários dos cartórios em vez de usar a rede "supersegura" da 
Justiça
>>Eleitoral.
>>Eu não tinha entendido por que eles optaram por esta via insegura que
>>permite vazamento dos programas do sistema eleitoral sem nenhum 
controle.
>>
>>Agora estou no Ceará e descobri que aqui aconteceu a mesma coisa. O
>> TRE-CE
>>também optou por remeter os programas pela malha viária em vez da malha
>>segura do TSE.
>>
>>Passei num cartírio eleitoral daqui e fui perguntar o porquê.
>>
>>Sabem qual a resposta que o funcionário do TRE me deu?
>>
>>Ele disse: "é mais seguro enviar por CDROM do que pela rede do TSE por
>> que
>>esta poderia ser invadida por um hacker que roubasse os programas
>>
>>morri de rir...
>>estou rindo até agora
>>só me faltou um gravador...
>>
>>
>>--
>>[ ]s
>>Amilcar Brunazo Filho
>>
>>__

__ O texto 
acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, 
conforme identificado no campo "remetente", e nao representa 
necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E 
visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, 
em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e 
infraestrutura de chaves publicas. 
__ Pagina, Jornal e 
Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org 
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[VotoEletronico] Re: Rodovia - a via segura do TSE

2004-09-25 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Toda segurança em informática, que dependa do sigilo do código
executável, é falha.
Infelizmente a segurança dos sistemas do TSE é altamente dependente do
sigilo, mas eles não tem o controle da distribuição da informação
sigilosa.
Fico imaginando os riscos de programas 100% seguros, como o
SETUP.BAT, circulando em CDs e compactFlashs pelo Brasil afora.

Fico ainda imaginando que as urnas 100% seguras dependiam 100%
dos lacres, que não lacravam.

Meu desespero aumenta, sabendo que o SETUP.BAT é 100% inseguro
e que não resistiria 30 segundos em um teste de penetração.

E milha conclusão é que quem diz que faz programas 100% seguros
estão 100% desinformados isto deveria resultar em usuários 100%
preocupados.


Amilcar Brunazo Filho wrote:

  Olá,
Eu já havia dito que o TRE-SP havia decido enviar os programas do sistema
eleitoral de 2004 para os cartórios eleitorais por CDrom carregados por
funcionários dos cartórios em vez de usar a rede "supersegura" da Justiça
Eleitoral.
Eu não tinha entendido por que eles optaram por esta via insegura que
permite vazamento dos programas do sistema eleitoral sem nenhum controle.

Agora estou no Ceará e descobri que aqui aconteceu a mesma coisa. O TRE-CE
também optou por remeter os programas pela malha viária em vez da malha
segura do TSE.

Passei num cartírio eleitoral daqui e fui perguntar o porquê.

Sabem qual a resposta que o funcionário do TRE me deu?

Ele disse: "é mais seguro enviar por CDROM do que pela rede do TSE por que
esta poderia ser invadida por um hacker que roubasse os programas

qua´, quá, quá
morri de rir...
estou rindo até agora
só me faltou um gravador...


--
[ ]s
Amilcar Brunazo Filho

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representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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[VotoEletronico] Re: Teste de Penetração

2004-09-25 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Amilcar, estou a disposição ...
Amilcar Brunazo Filho wrote:
O PDT entrou com Petição no TSE solicitando que fosse permitida se efetuar
um teste de penetração nas urnas-e.
Vamos ver como eles vão fazer para negar sem dar nas vistas..
O texto da petição segue abaixo.
reforcei o pedido com o caso de 1934 que o Lut desencavou...
--
[ ]s
Amilcar Brunazo Filho

EXMO. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR  ELEITORAL
Referência: Impugnação, protocolo nº 12.844/2004
Petição, protocolo nº 13.241-2004
PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA, PDT, já qualificado, por seus
representantes credenciados vem respeitosamente perante V.Exa. manifestar-se
nos autos da IMPUGNAÇÃO, apresentada,  em face da cerimônia realizada para
lacração dos ´programas encerrada em 10-09-2004, protocolo nº 12.844/2004,
nos termos  a seguir articulados:
1.  Em resposta à Informação nº 32/2004-SI/DG prestada pelo DD. Secretário
de Informática do TSE, o PDT manifestou-se nos termos protocolados sob nº
13241/2004 nesta Colenda Corte, solicitando a nomeação de experto
independente para dirimir eventuais dúvidas surgidas no contraditório
estabelecido entre as manifestações do Sr. Secretário e do Impugnante.
2.  Um dos pontos onde não houve conflito entre as duas manifestações se
referia a falta de previsão de testes de resistência do sistema
informatizado de eleições a ataques intencionais. O DD Sr. Secretário
respondeu a nossa denúncia apenas afirmando que  “a proteção a ataques
intencionais está implementada na funcionalidade das urnas eletrônica”,
deixando patente que não há, de fato, previsão de testes para verificar a
eficácia de tal proteção.
3.  No sentido de preencher esta lacuna, o PDT SOLICITA permissão para
efetuar um teste de ataque intencional, inclusive indicando o técnico a
testar as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições de 2004.
SOLITA, ainda, que o teste seja acompanhado por uma Comissão Especial
composta por professores universitários especializados e por membros da
Justiça Eleitoral, inclusive da Secretaria de Informática, mas não chefiada
por estes.
JUSTIFICAÇÃO
4.  Este tipo de teste solicitado também é chamado de Teste de Penetração, e
é recomendado pela Norma internacional ISO 15.408, conhecida como  “Common
Criteria”, que estabelece os Critérios Básicos de Avaliação da Segurança em
Sistemas Informatizados.
Cabe relembrar que em apresentação da Secretária de Informática da TSE a
técnicos convidados, ocorrida no dia 15 de junho de 2000, na qual o atual
Representante Técnico do PDT, engenheiro Amílcar Brunazo Filho, compareceu
na qualidade de representante técnico do Senado Federal, foi insistentemente
afirmado pelos técnicos do TSE, principalmente pelo engenheiro Oswaldo
Catsumi, a necessidade de adequar a fiscalização do sistema eleitoral à
norma ISO 15.408.
5.  É pertinente, também, lembrar que pedidos de permissão para efetuar
teste de penetração foram apresentados durante as cerimônias de lacração dos
programas em 2000, pelo Partido dos Trabalhadores, e em 2002 pelo PDT. Estas
solicitações formais não receberam respostas da Secretária de Informática, o
que justifica o PDT trazer esta nova petição a esta C. Corte.
6.  Como informação adicional, a reforçar este pedido, cita-se um caso
antigo, que enriquece a história da Justiça Eleitoral brasileira.
Em 1934, no então denominado Tribunal Regional de Justiça Eleitoral de São
Paulo houve uma licitação para a confecção de urnas de aço (2.000 urnas). A
licitação foi ganha pelo Lyceu de Artes e Ofícios. Quando as urnas foram
utilizadas, houve denúncia de fraude e se disse que era fácil abrir as urnas
com uma chave do tipo "micha". O então diretor da Escola de Polícia, Moysés
Marx, foi designado para proceder às investigações, uma vez que ele fez
parte da comissão para aprovação do modelo da urna.
Mas o mais interessante neste processo é que a denúncia levou a realização
de um teste oficial sobre a segurança daquelas urnas, ditas “invioláveis”.
Um teste que hoje seria chamado de "Teste de Penetração".
O teste consistiu em chamar ao Tribunal um cidadão que dizia ter aberto a
urna sem deixar vestígios para demonstrar aos juízes. A Comissão de
Investigação nomeada era composta por técnicos de renome como Luis Ignacio
de Anhaia Mello e outros da Escola Politécnica.
O teste teve sucesso. Uma falha de segurança foi encontrada o que levou ao
aperfeiçoamento posterior do mecanismo de tranca das urnas.
Dentro do espírito de transparência que levou à criação da Justiça Eleitoral
em 1932, todo o desenrolar deste evento foi devidamente registrado, dia após
dia, no Diário Oficial da época.
E é dentro deste mesmo espírito que o PDT apresenta  esta solicitação somado
ao firme propósito de  contribuir para um constante APRIMORAMENTO do 
processo eletrônico de votação

Nestes Termos;
Pede Deferimento.
São Paulo, 19 de setembro de 2004.
Maria Aparecida Silva da Rocha Cortiz
Amílcar Brunazo Filho
__
O text

[VotoEletronico] Re: Existe alguma possibilidade

2004-09-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Lut, o problema é que se "alguém" tivesse acesso para fraudar o
programa de votação da urna ele também poderia ter fraudado o programa
de conferir os votos impressos. São programas com muitas semelhanças,
com o mesmo nível de segurança, desenvolvidos pelas mesma equipe e
rodam no mesmo equipamento.


[EMAIL PROTECTED] wrote:

  Desculpe, não entendi a última parte, sobre a conferência ser feita utilizando
outra urna. Poderia explicar?

[]'s
Lut.

Citando "Marcio C. Teixeira" <[EMAIL PROTECTED]>:

  
  
Benjamin, concordo com a sua inversão de ordem, mas queria lembrar que a 
impressão pode ser introduzida de uma forma insegura também, por 
exemplo. Nas últimas eleições houve impressão em algumas poucas urnas, 
mas existia um GRANDE ERRO no processo: A conferência era feita se 
utilizando uma outra urna eletrônica, ou seja houve uma aproximação dos 
dois canais.



  
  __
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[VotoEletronico] Re: Existe alguma possibilidade

2004-09-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Benjamin, concordo com a sua inversão de ordem, mas queria lembrar que a 
impressão pode ser introduzida de uma forma insegura também, por 
exemplo. Nas últimas eleições houve impressão em algumas poucas urnas, 
mas existia um GRANDE ERRO no processo: A conferência era feita se 
utilizando uma outra urna eletrônica, ou seja houve uma aproximação dos 
dois canais.

B Azevedo wrote:
Marcio C. Teixeira wrote:
Benjamin, sou um grande defensor do voto impresso, mas só ele não 
basta. Precisamos ter uma urna bastante segura para podermos confiar 
no resultado das eleições. A idéia da impressão do voto com 
conferência visual do eleitor e válida porque um possível fraudador 
teria dificuldade te fazer duas fraudes tão diferentes e 
sincronizadas. É preciso se dificultar a fraude no papel e no 
equipamento, se um dos lados ficar muito fraco a dupla conferência 
pode ficar comprometida.
Atualmente a situação é ainda pior, pois não temos um segundo canal 
de conferência e temos um sistema com baixo nível de segurança.
Meus esforços são no sentido de melhorar o canal existente e 
introduzir um segundo canal (impressão do voto com a conferência 
visual) que exija uma tecnologia de fraude completamente diferente da 
necessária para fraudar o canal já existente.

De absoluto acordo, talvez so invertendo a prioridade, sem demerito de 
uma ou outra providencia.
Meus esforços são no sentido de introduzir um segundo canal (impressão 
do voto com a conferência visual +
coleta dos BUs e possibilidade comparacao com o BU usado na 
totalizacao eletronica) que exija uma tecnologia de fraude 
completamente diferente da necessária para fraudar o canal já 
existente que por sua vez tambem precisa
ser melhorado.

Nenhum destes "canais" isoladamente pode ser garantido 100%,
mas combinados, a dificuldade de fraudar aumenta geometricamente.
Se hipoteticamente garantirmos 99% de certeza em cada um, a combinacao 
da 99,99% de confiabilidade,
ou seja o percentual de erro cai de 1% para 0,01%, ou seja 100 vezes 
menos, pela simples combinacao dos canais.

Benjamin
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[VotoEletronico] Re: Existe alguma possibilidade

2004-09-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Benjamin, sou um grande defensor do voto impresso, mas só ele não basta. 
Precisamos ter uma urna bastante segura para podermos confiar no 
resultado das eleições. A idéia da impressão do voto com conferência 
visual do eleitor e válida porque um possível fraudador teria 
dificuldade te fazer duas fraudes tão diferentes e sincronizadas. É 
preciso se dificultar a fraude no papel e no equipamento, se um dos 
lados ficar muito fraco a dupla conferência pode ficar comprometida.
Atualmente a situação é ainda pior, pois não temos um segundo canal de 
conferência e temos um sistema com baixo nível de segurança.
Meus esforços são no sentido de melhorar o canal existente e introduzir 
um segundo canal (impressão do voto com a conferência visual) que exija 
uma tecnologia de fraude completamente diferente da necessária para 
fraudar o canal já existente.

B Azevedo wrote:
Marcio C. Teixeira wrote:
Atacar é muito mais fácil do que proteger, basta encontrar uma única 
falha e explorar.
Por tudo que já vimos da urna, existem muitas falhas.
Infelizmente acredito que não é necessário muito conhecimento para se 
atacar e fraudar o sistema.
Um teste de penetração seria muito útil para entender qual é este 
grau de fragilidade.

Eles sabem que o sistema nao resistiria ao seu teste de penetracao,
por isto fogem dele.
Sem contar que a vulnerabilidade a fraudes internas eh a mais critica,
pois o pessoal interno tem informacao e facilidade de acesso para 
realizar a fraude,
agravada pela sua amplitude pois feita centralmente pode ter ate 
abrangencia nacional,
enquanto agentes externos tem sua acao limitada pelo menor nivel de 
informacao e acesso.

Por isto, o principal eh o controle tipo "caixa preta":
mais importante do que (fazer de conta que) se verificam os programas,
as midias, enfim toda esta novela mexicana que eh a fiscalizacao hoje,
bastaria o controle ponta-a-ponta de impressao verificada pelo eleitor,
teste impressao x BUs impressos por amostragens de urnas apos o 
encerramento da eleicao,
teste Bus impressos x Bus computados acessiveis no site do TSE x 
totalizacao.

Benjamin Azevedo
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[VotoEletronico] Re: Existe alguma possibilidade

2004-09-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Atacar é muito mais fácil do que proteger, basta encontrar uma única 
falha e explorar.
Por tudo que já vimos da urna, existem muitas falhas.
Infelizmente acredito que não é necessário muito conhecimento para se 
atacar e fraudar o sistema.
Um teste de penetração seria muito útil para entender qual é este grau 
de fragilidade.

Marian Beddill wrote:
Concordo com Benjamin;
Podem ser manipulados os resultados, atraves de diversas caminhos de 
ataque.

Exemplo:  Somente esta semana, no meu estado de Washington, cidade de 
Seattle, houve um caso (ainda em pesquisa do verdade), de pessoal do 
vendedor das maquinas Diebold, observados sentados nas 
maquinas-de-contagem no escritorio central e fazendo "coisas" com os 
teclados, discos, etc.

Ha uma relatorio desta noite posto no website  
http://BlackBoxVoting.org (em ingles), junto com os informacoes 
exigidos do chefe.  Vamos ver se eles deram os dados solicitados?

Marian
At 9/17/2004  06:44 PM, B Azevedo wrote:
So lembrando, alem de mudar os programas, eh possivel mudar o 
ambiente onde
eles executam, e desta forma interferir no comportamento dos programas,
ou no seu resultados, desde que se disponha de informacoes e 
conhecimentos adequados.

Eh comportamento similar aos dos virus, worms & cia, e mesmo os 
antigos TSR (programas residentes) que fazem todos a maquina e os 
programas do usuario se comportarem de forma diversa da prevista.  
Podem estar recolhendo informacoes da operacao, trocando informacoes
antes de serem passadas aos programas, ou mesmo mexendo na memoria ou 
nos arquivos.

Pode tudo, e sem mexer nos programas gravados no disco ou flash card.
Sem falar em clonagem de urnas, repasse da votacao, e mil outras 
maneiras
que se a gente comecasse a listar ia demorar para acabar.
Com acesso e informacao, o ceu eh o limite.

Benjamin

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O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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[VotoEletronico] Re: Voto Nulo

2004-08-26 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Isto abaixo é possível porque a lei fala que o candidato a cargo 
majoritário tem que ter mais de 50% dos votos VALIDOS, ou seja ignora-se 
os votos brancos e nulos.

hpbflu wrote:
Alo Luiz Izildo! A nota oriunda de meu colega Vinicius sobre votos 
nulos, pode até não estar legalmente baseada, mas serviu para 
despertar curiosidade entre nós. Tanto que você nos forneceu 
importantes esclarecimentos. Agora lhe pergunto como leigo:
 
Se num Município tivermos a situação abaixo ...
Candidato A = 200 votos
Candidato B = 100 votos
Brancos .  = 1700 votos
Nulos .  = 98000 votos
Total ..  = 100.000 votos
Ainda assim o candidato será declarado eleito?
Mesmo contrariando 98000 eleitores?
 
Existe alguma situação real em que o pleito seja considerado nulo pela 
baixa quantidade de votos atribuidos ao "vencedor"?
 
Sds, Haroldo

__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
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[VotoEletronico] Re: Voto Seguro

2004-08-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Amilcar, a única coisa que falta para divulgar o aplicativo que criei
para urna eletrônica, é uma licença que garanta que este software
continuará livre. Quando fiz a apresentação do software, em Brasília,
apareceram alguns interessados em me ajudar. Infelizmente, nada foi
para frente.
 - Resolvido o problema da licença, temos vários passos a dar:

Ex: 

- converter para um sistema operacional livre.
- atualizar o sistema para as novas exigências do TSE.
- criarmos uma solução para protegermos, esta solução livre contra
ataques externos.

Se houver pessoas dispostas a ajudar, vamos criar uma lista específica
para este fim...

IMPORTANTE: não pretendo ser o coordenador, infelizmente (ou
felizmente), nunca meu trabalho ocupou tanto meu tempo como agora...



Amilcar Brunazo Filho wrote:

  Olá gente,
Dando alguns esclarecimentos rápidos.

1) O que se cogitou aqui a lista, tempos atrás, era construir uma urna
eletrônica de demonstração de fraude por computação. Não era projeto de
produção de soft aberto.
Naquela ocasião eu fui diretamente orientado pelos advogados do PDT a não
entrar neste projeto por que era frontalmente contrário a resoluções de
diversos TRE. São as mesmas resoluções que proibem qualquer fabricação de
"urnas de treinamento" pelos candidatos e que tem gerado apreenções a cada
eleição. Na época as resoluções foram cidadas e transcritas na lista, mas
não me lembro mais quais eram.
Por causa da minha decisão de não participar deste projeto recebi diversas
críticas.

2) O Marcio Teixeira, aqui da lista, anunciou em outubro passado que iria
abrir seu software de eleições. Seria um bom passo cara começar a
desenvolver a idéia do Júlio.
Com a palavra o Márcio.

3) Por favor, não me arrumem mais trabalho para eu organizar e desenvolver.
Os que quiserem criar uma ONG do voto seguro, que o façam e me convidem, eu
apoio e ajudo onde puder. Quem quiser desenvolver o software eleitoral
aberto, que tomem esta iniciativa. Eu apoio e ajudo onde puder, mas POR
FAVOR não fiquem dependendo de mim para por em prática suas idéias.

4) Apesar de eu apoiar a ideia de desenvolver o software eleitoral aberto,
lembro que este é só uma das partes do problema. Não basta ter um software
bom e aprovado (fase de validação) precisa se garantir que seja este
software esteja nas 400 mil urnas-e (fase certificação) e isto não é
problema nem simples nem de solução trivial.
Por isto, além de cuidar da validação e certificação do software eleitoral
eu defendo insistentemente a necessidade de definir uma sistema eleitoral
que permita a auditoria estatistica externa do software, ou seja do seu
funcionamento no dia da eleição, por meio da recontagem dos votos.
Eu prefiro votar num equipamento com software eleitoral fechado se ele
produzir o voto impresso conferido do eleitor para posterior auditoria da
apuração do que votar num equipamento no qual pretensamente haja um software
aberto mas que não permita a auditoria da apuração.


--
[ ]s
Amilcar Brunazo Filho


- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
<[EMAIL PROTECTED]>
Assunto: [VotoEletronico] Re: Voto Seguro
Data: 03/08/04 16:01

  
  






Sinceramente, não vejo motivo para haver alguma
restrição legal em fazermos um software independente. Não copiaremos

  
  código de
  
  
ninguém, não cometeremos ataques às "urnas eletrônicas democráticas" do

  
  TSE para
  
  
inserir nosso software, por que, diabos, haveria algum impedimento legal?

  
  Além
  
  
do mais, poderíamos utilizar para gerenciar o projeto o sistema do
sourceforge.net que fica no exterior, portanto longe das mãos da

  
  legislação
  
  
brasileira...
 
Julio
 

  - Original Message -
  From:
  Machado

  To: [EMAIL PROTECTED]

  Sent: Tuesday, August 03, 2004 4:52
  PM
  Subject: [VotoEletronico] Re: Voto
  Seguro

  Julio,
  Eu ja tinha dado esta ideia e quero dar meu
  apoio... ou meu voto.
  Na epoca, ja bem distante, não lembro mais,
  alguem alegou proplemas juridicos para tal empreitada... eu achou que a

  
  lei
  
  
  eleitoral não permite.
  Mas se os Advogados presentes não manifestarem
  nada contra a lei, podemos tocar este projeto com quem quiser
  ajudar.
  MAchado
  CBA/MT
   

- Original Message -
From:
Julio
To: [EMAIL PROTECTED]

Sent: Tuesday, August 03, 2004 5:02
AM
Subject: [VotoEletronico] Voto
Seguro

Pessoal, eu sou novo aqui, ainda apenas
acompanhando as discussões, mas me surgiram algumas idéias e gostaria

  
  de
  
  
passá-las a vocês.
 
Por que, ao invés de ficarmos só segurando
bandeiras, não colocamos a mão na massa e partimos para construção de

  
  um
  
  
software de e-Voting? Open Source, com a participação de toda a

  
  comunidade,
  
  
e pode ter a coordenação do Amilcar. Vamos mostrar para essa gente

  
  como deve
  
  
ser um software que realmente def

[VotoEletronico] Re: a aposta foi interessante !mas a industria nao gostou!

2004-07-31 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Basta disponibilisar uma maquina para se fazer o teste de penetração...
Roger Chadel wrote:
Hackers desafiados a testar máquinas de votação eletrônicas
Rebecca Mercuri, uma pesquisadora da Universidade de Harvard, desafiou
hackers que participaram da convenção anual Black Hat a testar a
possibilidade de fraudar uma eleição feita com máquinas eletrônicas de
votação sem papel. Rebecca incentivou os hackers a avaliar o código do
software publicado na Internet pela VoteHere, uma empresa de software
de votação eletrônica, e conclamou outros fabricantes a disponibilizar
códigos e produtos para estudo. Ela disse que seu desafio é uma
resposta ao que foi feito por Michael Shamos, um cientista da
computação da Universidade Carnegie Mellon e consultor de tecnologia
da votação. Shamos prometeu US$ 10.000 a quem conseguir modificar uma
máquina de votação sem ser detectado. Rebecca desconsiderou o desafio
de Shamos porque a indústria de votação eletrônica usa contratos com
proteção de segredos industriais que tornam crime examinar
equipamentos. Um representante da Sequoia Voting Systems, fabricante
de máquinas de votação eletrônica, considerou irresponsável o desafio
de Rebecca Mercuri.
San Jose MercuryNews, 30 July 2004 (registration req'd) 
http://www.siliconvalley.com/mld/siliconvalley/9278952.htm 



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[VotoEletronico] Re: Esclarecimentos

2004-07-27 Por tôpico Marcio C. Teixeira
60 mil arquivos!!! Transformaram uma coisa simples em altamente complexa!!!

Amilcar Brunazo Filho wrote:
Olá,
Recebi um pedido do prof. Walter Del Picchia para que apresentasse à 
lista do Voto-E, esclarecimentos sobre o acompanhamento da 
apresentação dos programas de computador do TSE aos Partidos Políticos.

Como um pedido do professor para mim é como um pedido dos ministros do 
TSE aos legisladores, ou seja, é uma ordem, seguem os esclarecimentos 
esperados:

A Lei do Voto Virtual, de outubro de 2003, fora todos os seus enormes 
problemas já bastante discutidos entre nós, teve como único mérito o 
fato de estabelecer o prazo de seis meses antes das eleições para que 
o TSE permitisse que os Partidos Políticos, a OAB e o Ministério 
Público pudessem ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO dos programas de 
computador a serem utilizados no sistema eleitoral.

Neste sentido, eu, engenheiro, e a advogada Maria Aparecida Cortiz nos 
oferecemos a diversos partidos políticos para que fossemos contratados 
para fazer este acompanhamento em Brasília. Apenas o PDT nos 
contratatou. Os demais partidos procurados, PFL, PMDB, PL, PC do B, e 
PSB decidiram NÃO PARTICIPAR deste processo de fiscalização das 
eleições eletrônicas. O PMDB e o PSDB chegaram a enviar um técnico na 
primeira reunião no TSE em abril passado, mas logo desistiram diante 
do tamanho e responsabilidade das tarefa.

O PT contratou a empresa OpenSL (não tenho certeza se este é o nome 
correto) de São Paulo para fazer este acompanhamento, porém a empresa 
só ia começar a acompanhar de fato o desenvolvimento dos programas a 
partir dos seus testes finais programados para o final de julho. O PT 
também apresentou um programa próprio de verificação de assinaturas 
digitais para ser homologado pelo TSE.

O PDT vem me enviando em torno de uma semana por mês à Brasília para 
acompanhar o desenvolvimento do software eleitoral e, de fato, era 
único partido que até o início de julho tinha "dado uma olhada" nos 
códigos disponíveis até então. Para poder ter acesso a este 
acompanhamento, tive que assinar um compromisso de sigilo muito 
rigoroso (mais ou menos igual àquele apresentado em anexo no Relatório 
SBC). Um pedido para que os ternos deste compromisso de sigilo 
especificassem um prazo de validade foi recusado pelos ministros do 
TSE e tive que assinar o compromisso assim mesmo (válido para sempre?!)

Eu subcontratei a empresa de segurança em informática ESEC, de 
Brasília, para desenvolver o software de verificação das assinaturas 
digitais que cada partido pode homologar para uso de seus fiscais.

Também procuramos a OAB para estimulá-la a participar deste processo 
pois, quando do seu início em abril, eles nem sabiam do que se 
tratava. Este contato foi frutífero e a OAB começou a participar de 
forma ainda tímida, mas pelo menos está presente. Eles também 
contrataram a ESEC para produzir o software verificador de 
assinaturas. Mas a OAB, apesar de pretender participar da assinatura e 
lacração dos programas do sistema eleitoral, NÃO está participando na 
análise da documentação e dos testes destes programas.

O Ministério Público, assim como o PSDB e o PMDB, só apareceu na 
reunião inicial em abril e é esperado que compareça em agosto na 
cerimonia de lacração dos programas. Sua presença é apenas formal e 
nenhum acompanhamento de fato do sistema tem sido feito por eles. 
Apesar de poder, o MP não desenvolveu software verificador de 
assinaturas digitais.

Também procurei estimular a Sociedade de Brasileira de Computação, 
SBC, a voltar a participar deste processo mas, infelizmente, eles 
ficaram aguardando que o TSE os convidasse oficialmente. O TSE, 
provavelmente em virtude do relatório crítico sobre o sistema de 2002, 
decidiu não convidá-los e neste ano não há nenhuma entidade acadêmica 
participando de forma independente da análise do software eleitoral.

O TSE contratou o COPPE (que em 2002 havia sido contratado de forma 
independente pelo PT) para assessorá-los quanto a questão de 
confiabilidade do sistema contra falhas (safety). O problema da 
assessoria do COPPE é que: 1) não cobre a análise de confiabilidade 
contra fraudes (security); 2) contratados pelo TSE, perderam a 
independência; e 3) seus relatórios serão mantidos devidamente 
secretos em quase nada contribuindo para a transparência do processo.

A programação de atividades agora é:
- Final de Julho: testes dos programas e montagem do ambiente de 
compilação dos programas (esta parte deve ser acompanhada apenas pelo 
PDT e PT)

- Início de Agosto: Apresentação dos códigos finais por quatro dias e 
compilação, assinatura e lacração dos programas no quinto dia. 
Espera-se a presença do PDT, do PT e da OAB na assinatura dos 
programas. Os demais partidos e o MP devem comparecer apenas para 
efeitos formais, mas apenas ficarão olhando o que os outros fazem 
(provavelmente sem entender metade das coisas)

O PDT considera que este processo de apresentação de programas 
melhorou bastante em 

[VotoEletronico] Re: Transporte de Urnas - TROCA x TROCA ?

2004-06-15 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Se os boletins são forem gerados por urnas clones, eles já estarão
fraudados.

Hélio Henriques de Pinho wrote:

  Roger,
Como poderiam fraudar os boletins emitidos ao término da votação quando
fiscais e mesários assinam e alguns retém cópias? Mesmo considerando que em
muitas seções não aparecem fiscais dos partidos é bom lembrar que os
componentes da mesa tornariam a operação muito frágil.
Saudações Socialistas
Hélio Henriques de Pinho

- Original Message - 
From: "Roger D. Chadel" <[EMAIL PROTECTED]>
To: "Paulo Castelani" <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, June 14, 2004 4:54 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Transporte de Urnas - TROCA x TROCA ?


  
  
Paulo,

Foi bom você tocar nesse assunto, porque em Brasília houve muitos
indícios de troca de urnas por clones. Já haviam sido identificadas
várias urnas clonadas ANTES das eleições, mas não houve jeito de
comprovar se alguma urna usada nas seções eleitorais não havia sido
substituida por um clone. Enquanto isso, as urnas verdadeiras estariam
sendo manipuladas pelos fraudadores, votando em quem eles quisessem, e
os BUs, os flash cards e os disquetes entregues ao TRE no fim da
votação seriam os originais, e as urnas nas quais a população votou
seriam inutilizadas. Os indícios apontam para isso porque em algumas
seções, redutos políticos do candidato derrotado, ele perdeu com
diferença absurda de votos. Associando isso às urnas clonadas
descobertas, tá tipificado a fraude. E olhe que este tipo de fraude a
urna com voto impresso não resolve. Mas, por via das dúvidas, houve
uma recomendação expressa aos juizes para que não fosse permitida a
recontagem que os votos impressos permitiam.

A respeito de [VotoEletronico] Transporte de Urnas - TROCA x TROCA ?,
em 14/06/2004, 16:30, Paulo Castelani escreveu:

PC> HELIO,

PC> VEJA COMO É INTERESSANTE ESTA QUESTÃO DO TRANSPORTE DAS URNAS:

PC> TRES DIAS ANTES DA ELEIÇÃO, OS PARTIDOS JUNTO COM O JUIZ ETC
PC> FAZEM UMA "AFERIÇAO"DAS URNAS, PARA VEREM SE TUDO ESTÁ OK.

PC> DIGITA OS NOMES E SAEM OS NOMES, TUDO CERTINHO.

PC> DAÍ EM DIANTE COMEÇA O PROBLEMA:

PC> SE ALGUMA QUADRILHA ESTÁ "DE ACORDO"COM O CHEFE DO CARTORIO
PC> ELEITORAL, ESCRIVAO ETC (LEIA-SE JUSTIÇA ELEITORAL) ELES PODEM...

PC> TROCAR AS URNAS LACRADAS E ASSINADAS POR OUTRAS CLONES,
PC> TAMBEM COM UM LACRE E ASSINADAS...JA PROGRAMADAS O RESULTADO QUE
PC> ELES QUEREM...

PC> AS PESSOAS QUE O PARTIDO ESCOLHE PARA FISCALIZAR O LACRE E
PC> ASSINAM-O, NÃO SÃO AS QUE FISCALIZARÃO NO LOCAL DE VOTACÃO ...

PC> LÁ ESTARÃO OUTROS FISCAIS E SÃO PESSOAS DO MESMO PARTIDO, MAS
PC> NORMALMENTE NÃO SE CONHECEM E NEM CONFEREM AS ASSINATURAS DOS SEUS
PC> COMPANHEIROS QUE ESTIVERAM NA FISCALIZAÇAO DO LACRE...

PC> ISSO QUE EU FALEI OCORREU EM UMUARAMA PARANA (MINHA CIDADE).

PC> OUTRAS FORMAS DE PROGRAMAÇAO PODEM SEREM FEITAS QUANDO A URNA
PC> FICA QUIETINHA ( 3 DIAS ANTES DA ELEIÇAO) ...ANTES DE SEREM
PC> TRANSPORTADAS...

PC> PORTANDO QUANDO OCORRER O TRANSPORTE, TUDO JÁ ESTARÁ
PC> ACERTADO. OU, SE NAO HOUVER ACORDO COM O CHEFE DO CARTORIO
PC> ELEITORAL, PODERÁ HAVER O ACERTO COM A EMPRESA DE TRANSPORTE... E
PC> TROCAR AS URNAS

PC> PORQUE DEPOIS, É EXTRAIDO OS DISQUETES QUE VAI PARA APURAÇAO
PC> E A URNA ELETRONICA VOLTA PARA O DEPOSITO DA JUSTIÇA ELEITORAL...
PC> (TAMBEM USA A EMPRESA DE TRANSPORTE ?)

PC> PAULO CASTELANI - UMUARAMA PR

PC>

PC> PARA VOCE VER COMO OS JUIZES ESTAO DESPREPARADOS PARA ELEIÇAO
PC> ELETRÔNICA, VEJA O QUE O JUIZ ALBERTO MARQUES DOS SANTOS DE
PC> UMUARAMA PREM 01.10.00 SENTENCIOU E A JUNTA APURADORA ASSINARAM
PC> ACOMPANHANDO O JUIZ ELEITORAL:

PC> E, por fim, a requerente revela desconhecimento da
PC> sistemática da eleição eletrônica. De que adianta lacrar todas as
PC> urnas se todos os disquetes foram extraídos, e os votos estão
PC> registrados nos disquetes e não nas urnas. Se alguma providência
PC> repressiva ou preventiva de fraude pudesse ser tomada, deveria
PC> incidir sobre os disquetes, atas e Bus que estão neste ginásio.

PC>

PC> Por esse fundamento a Junta Apuradora resolve julgar
PC> improcedente o presente pedido.

PC>

PC>

PC> Intimem-se

PC>

PC> Juiz Presidente

PC>

PC> Membros da Junta



PC>

PC>

PC>


PC>





  
From: Hélio Henriques de Pinho <[EMAIL PROTECTED]>

  


  
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]

  


  
To: <[EMAIL PROTECTED]>

  


  
Subject: [VotoEletronico] Re: Transporte de Urnas

  


  
Date: Mon, 14 Jun 2004 15:54:21 -0300

  


  
Chadel,

  


  
Hoje a Comlurb é uma das empresas públicas mais acreditadas no Rio de

  


  
Janeiro, talvez seja a mais eficiente. Sua imagem está muito mais ligada

  

  
  a
  
  

  
"limpeza" do que ao lixo. É sempre bom lembrar que ela não transportará

  

  
  o

[VotoEletronico] Re: Fwd: e agora, Venezuela

2004-06-14 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Penso que quem apóia um sistema tão inseguro, no Brasil, no EUA ou na
Venezuela, não pode alegar falta de informação para ter feito uma
escolha desta. Hj existe muita informação a respeito. E qualquer
profissional que tenha conhecimento de segurança em informática e
eletrônica digital, basta bom senso para concluir que estes problemas
são graves.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

   Caros senhores,
  
 A discussão sobre a segurança (ou a falta dela) das urnas
eletrônicas é interessante e salutar, mas daí a desenvolvermos teorias
conspiratórias de que elas são uma ferramenta do "Imperialismo" para
controlar as eleições é uma fantástica "viajem na maionese".
 Se Chavez tem a intenção de usar as urnas eletrônicas com
certeza ele não está sendo manipulado, talvez seja ele o manipulador,
ele já demonstrou suas tendências ditatoriais e vem afundando a
Venezuela em um caos com o seu populismo absurdo.
  
   Luciano
   João Pessoa - PB




[VotoEletronico] Re: Fwd: e agora, Venezuela

2004-06-14 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Quem convencer?
Pelo que li foi o próprio governo que comprou as urnas.


Francisco José Santana wrote:

  Interessante é que eu estava há muito tempo preocupado com a possibilidade
de convencerem o goverrno venezuelano a usar urnas eletrônicas.

Se usar, Chávez já foi derrotado. Foi assim que conseguiram consolidar o
golpe branco do Paraguai.

Não há como esse fórum alertar os governistas da Venezuela do perigo da Urna
Eletrônica?




- Original Message -
From: "Amilcar Brunazo Filho" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Cc: "Michael Stanton" <[EMAIL PROTECTED]>; "Sergio Luis dos Santos Lima"
<[EMAIL PROTECTED]>; "Marcelo Soares" <[EMAIL PROTECTED]>;
<[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Saturday, June 12, 2004 5:43 AM
Subject: [VotoEletronico] Fwd: e agora, Venezuela


  
  
Olá,

Vejam abaixo a notícia que saiu no NYTimes de 11/06 em:


  http://www.nytimes.com/2004/06/11/international/americas/11vene.html
  

sobre o uso das urnas-e no plebiscito para confirmação do presidente

  
  Chavez
  
  
da Venezuela.
O Governo resolveu usar urnas-e sem voto impresso e com software fechado
(no mesmo estilo das brasileiras). A oposição está reclamando.

Mas o que mais me chamou a atenção é o fato da OEA estar sendo sugerida
pela oposição para monitorar as urnas-e. E os governistas repelem a

  
  oferta!
  
  
A OEA tem sido responsável direta por levar a urna-e brasileira (sem voto
conferido pelo eleitor e com parte do software fechado) para os demais
países latino-americanos.

Tem um "cheiro de incoerência" nesta história.

Obs: no mesmo dia saiu uma outra reportagem no NYTimes sobre o falso

  
  dilema
  
  
usabilidadeXsegurança das urnas-e. Como tenho trocado algumas mensagens

  
  com
  
  
gente dos time dos "ergonômicos", vou comentar sobre isto daqui uns dias,
quando voltar de viagem à Brasília. Esta outra reportagem está em:
http://www.nytimes.com/2004/06/11/opinion/11FRI1.html?th

Abraços,

Amilcar
--



  http://www.nytimes.com/2004/06/11/international/americas/11vene.html
June 11, 2004

Venezuelan Recall Is in Dispute Even Before the Vote

By JUAN FORERO and JOHN SCHWARTZ

CARACAS, Venezuela, June 10 - Touch-screen voting machines, which have
been plagued by security and reliability concerns in the United States,
will be used in the recall vote on President Hugo Chávez, prompting his
foes and foreign diplomats to contend that the left-leaning government
  

  
  may
  
  

  use the equipment to manipulate the vote.

A new touch-screen system here, bought earlier this year by Mr. Chávez's
government, uses voting machines made by the Smartmatic Corporation of
Boca Raton, Fla., and software produced by a related company, the Bizta
Corporation, also of Florida. Neither company has experience in an actual
election.

Furthermore, the Venezuelan government's electoral council said it would
not permit observers to run a simultaneous audit of the electronic vote
counting during the Aug. 15 recall, as electoral experts in the United
States said is common practice.

"What is the dark reason for not doing this?" said Enrique Mendoza, an
opposition leader. "This is strange and not very transparent."

In the United States, the touch-screen machines that have appeared in
numerous states in recent years have had some technical glitches, and
  

  
  have
  
  

  been reviewed by security experts who found them lacking in safeguards
against hackers. That has led critics to argue the systems are less
  

  
  secure
  
  

  than the mechanical ones they replaced.

In April, California banned the use of 14,000 of the machines for this
November's presidential elections, while the state of Ohio issued a
  

  
  report
  
  

  that said electronic voting machines from the four biggest companies in
the field have serious security flaws.

Earlier this week, the head of the United States Election Assistance
Commission said that voting machine companies should make the inner
workings of their software open to inspection by states that purchase it.

One solution, electoral and computer experts say, is the use of manual
audits of the receipts the machines produce for every vote cast.

"That is the most normal thing in an electoral process, and that they
would deny it is absurd," said a diplomat in Caracas who has closely
monitored elections here and in other Latin countries. "What serious
electoral board would not permit an observation, as is done everywhere?"

That is what the opposition has asked for here after the National
Electoral Council, the government's five-member electoral governing
  

  
  board,
  
  

  ruled on June 3 that Mr. Chávez's adversaries had collected enough
signatures to hold a referendum. The council this week said the recall,
which would succeed if the opposition collects nearly 3.8 millio

[VotoEletronico] Re: FC Receita Federal também elimina papel

2004-06-10 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Infelizmente este é outro exemplo do uso da tecnologia sem a devida
segurança!

Hj basta saber alguns dados da pessoa para mandar uma declaração falsa.


Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:
Instrução
Normativa SRF nº 415, de 8 de abril de 2004
DOU de 12.4.2004
  
Dispõe sobre a vedação da apresentação em formulário da Declaração de
Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física
  referente a exercícios anteriores a
2004, original ou retificadora.
  
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o
inciso III do art. 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita
Federal, aprovado pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, e
tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro
de
1999, resolve:
  
Art. 1º A partir de 1º de maio de 2004, é vedada a apresentação em
formulário da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa
Física referente a exercícios anteriores a
2004, original ou retificadora.
  
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua
publicação.
  
JORGE ANTONIO DEHER RACHID
  
  http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2004/in4152004.htm
  




[VotoEletronico] saiu na Associated Press

2004-05-01 Por tôpico Marcio C. Teixeira




http://story.news.yahoo.com/news?tmpl=story&u=/ap/20040501/ap_on_re_us/electronic_voting

Calif. Official Bans Some Voting Machines


  

  

  Fri Apr 30, 8:56 PM ET
  
  
  

  

Add U.S.
National - AP to My Yahoo!
  

  
  

  


By JIM WASSERMAN, Associated Press
Writer

SACRAMENTO, Calif. - 
The state's top elections official called for a criminal investigation
of Diebold Election Systems Inc. as he banned use of the company's
newest model touchscreen voting machine, citing concerns about its
security and reliability.



  

  
  
  

  

 
AP Photo





 

  
   
  AP Photo 
  

 
  
   Slideshow: Elections

  


 
  

  
  
 
  

  


  

  
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King
Headlines $600G Kerry Fund-Raiser

AP - Fri Apr 30,10:35 PM ET


  

  
   
  

  
·

National
Guard Leader Spreads DNC Spoof

AP - Fri Apr 30, 7:18 PM ET


  

  
   
  

  


  

  
  
   

  

 
 Friday's ban will force up to 2
million
voters in four counties, including San Diego, to use paper ballots in
November, marking their choices in ovals read by optical scanners. 
 
 Secretary of State Kevin Shelley asked
the attorney general's office to investigate allegations of fraud,
saying Diebold had lied to state officials. A spokesman for Attorney
General Bill Lockyer said prosecutors would review Shelley's claims. 
 
 Diebold issued a statement saying it
was
confident in its systems and planned to work with election officials in
California and throughout the nation to run a smooth election this
fall. 
 
 The ban immediately affects more than
14,000 AccuVote-TSx machines made by Diebold, the leading touchscreen
provider. Many were used for the first time in the March primaries and
suffered failures. 
 
 In 10 other counties, Shelley
decertified
touchscreen machines but set 23 conditions under which they still could
be used. That order involved 4,000 older machines from Diebold and
24,000 from its three rivals. 
 
 The decision follows the
recommendations of a state advisory panel, which conducted hearings
earlier this month. 
 
 Made just six months before a
presidential election, the decision reflects growing concern about
paperless electronic voting. 
 
 A number of failures involving
touchscreen machines in Georgia, Maryland and California have spurred
serious questioning of the technology. As currently configured, the
machines lack paper records, making recounts impossible. 
 
 "I anticipate his decision will have
an
immediate and widespread impact," said Kim Alexander, president of the
California Voter Foundation and a frequent critic of the machines.
"California is turning away from e-voting equipment, and other states
are sure to follow." 
 
 Activists have been demanding paper
printouts — required in California by 2006 — to guard against fraud,
hacking and malfunction. 
 
 Diebold has been a frequent target of
such groups, though most California county election officials say that
problems have been overstated and that voters like the touchscreen
systems first installed four years ago. 
 
 At least 50 million voters nationally
were expected to use the ATM-like machines from Diebold and other
companies in November. 
 
 California counties with 6.5 million
registered voters have been at the forefront of touchscreen voting,
installing more than 40 percent of the more than 100,000 machines
believed to be in use nationally. 

[VotoEletronico] Re: software da urna

2004-03-01 Por tôpico Marcio C. Teixeira
vc esta certo...

Amilcar Brunazo Filho wrote:

Boa tentativa, Márcio, mas não deu...  :^((

Se lembra que todas as urnas de Camaçari, quando foram periciadas, já 
haviam passado pelo processo de BURN-IN para o que era trocado 
exatamente o arquivo SETUP.BAT !

Pois é, em nenhuma das periciada urnas havia o programa SETUP.BAT 
original do dia da eleição e nos arquivos com as assinaturas 
calculadas pelo WinDiff NÃO CONSTA o hash destes arquivos!!!

Foi por isto mesmo que nosso parecer foi o de que a perícia estava 
comprometida pois a própria justiça eleitoral não provocou a 
adulteração das provas!.

Em todo o caso verifique em suas anotações se encontra algo. O Chadel 
também esteve em Brasília e pode verificar os seus arquivos. Nos meus 
dados (disquetes e relatórios) não encontrei nada.

:^((

At 14:25 01/03/04, marcio teixeira wrote:

Amilcar, para saber se o arquivo é realmente correto, basta usar o 
windif para calcular o hash e comparar com o hash gerado pelo windif 
quando estivemos nos TSE por causa da perícia de Camaçari (e o TSE 
nos permitiu levar os hashs dos programas que foram utilizados 
realmente em 2000).


[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
  Em Defesa da Cidadania
  http://www.civilis.org
  Pelo Voto Seguro
  http://www.votoseguro.org
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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: Artigo do Paul Krugman

2004-02-10 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Nada mais atual para o Brasil...
Alguém tem o e-mail dele?
Vamos lhe informar da situação brasileira...
Roger D. Chadel wrote:

A respeito de [VotoEletronico] Artigo do Paul Krugman,
em 10/02/2004, 01:26, Amilcar Brunazo Filho escreveu:
ABF> Alguém tem o texto do artigo "Um risco para a democracia amaricana" de Paul
ABF> Krugman, publicado no Estado de São Paulo, no dia 24/01/2004?
ABF> Quem conseguir o texto em português, por favor, me envie...
ABF> (o texto original em inglês eu já tenho)
Um risco para a democracia americana
AS MÁQUINAS DE VOTAR USADAS NOS EUA PERMITEM FRAUDES 

PAUL KRUGMAN 
The New York Times 

A disputada eleição de 2000 deixou uma cicatriz duradoura na psique da
nação americana. Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Zogby
mostrou que mesmo nos Estados em que George W. Bush venceu, 32% das
pessoas acreditam que a eleição foi roubada. Nos Estados que votaram
em Al Gore, a proporção é de 44%.
Agora, imagine isto: em novembro, o candidato que está à frente nas
pesquisas tem uma vitória expressiva - mas todos os distritos
eleitorais em que ele obtém uma vantagem ainda maior usam máquinas de
votar por toque na tela. Enquanto isso, e-mails das empresas que
fabricam essas máquinas, e que vazaram ao público, sugerem erros em
profusão, e, possivelmente, fraudes. O que isso representaria para a
nação?
Infelizmente, esta história é completamente plausível - na verdade, é
possível contar uma história similar a respeito de alguns resultados
das eleições intermediárias de 2002, principalmente na Geórgia.
Acertadamente, a revista Fortune classificou as máquinas eleitorais
que não imprimem comprovantes em papel de "a pior tecnologia de 2003".
Mas não se trata apenas de uma tecnologia ruim. Isso é uma ameaça à
república.
Primeiro de tudo, essa tecnologia simplesmente falhou em recentes
eleições locais. Numa eleição especial no Condado de Broward, na
Flórida, 134 eleitores foram privados do direito de votar porque as
máquinas eletrônicas não registraram sua votação e não havia como
determinar a intenção deles (a eleição foi decidida por uma vantagem
de apenas 12 votos). No Condado de Fairfax, na Virgínia, as máquinas
quebraram com freqüência e se recusaram a registrar votos. Na primária
de 2002, as máquinas de diversos distritos eleitorais da Flórida não
assinalaram votos para governador.
E quantas falhas não foram percebidas? E-mails internos da Diebold, a
principal fabricante de máquinas de votar eletrônicas (mas não das que
falharam na Flórida e Virgínia), revelam que os programadores estavam
apavorados com a inconfiabilidade do sistema. Um deles diz: "Estou
esperando que alguém me explique por que a Precinct 216 deu a Al Gore
menos 16.022, quando eu fiz o upload." Outro diz: "Para uma
demonstração, sugiro que você faça uma adulteração."
Técnicos em informática dizem que o software da Diebold e outros
fabricantes é cheio de falhas de segurança, que permitem facilmente, a
alguém que participe do processo, "arranjar" uma eleição. Mas os
responsáveis pelas empresas de máquinas de votar não fariam isso,
fariam? Pergunte a Jeffrey Dean, um programador que foi
vice-presidente sênior da fábrica de máquinas Global Election Systems,
antes de a Diebold adquiri-la, em 2002. Bev Harris, autor de "Black
Box Voting" (www.blackboxvoting.com), disse à agência The Associated
Press que Dean, antes de conseguir aquele emprego, passou um tempo
numa instituição correcional de Washington por roubar dinheiro e
fraudar arquivos de computadores.
Deixando de lado os programadores questionáveis, mesmo um olhar rápido
ao comportamento dos principais fabricantes revela o desprezo
sistemático às regras destinadas a garantir a segurança do processo
eleitoral. O software foi modificado sem supervisão do governo;
componentes das máquinas foram substituídos sem rechecagem. E aqui vem
o ponto crucial: mesmo que haja fortes motivos para se suspeitar de
que as máquinas eletrônicas fizeram contagens erradas, nada poderá ser
feito. Não há registro de papel. Não há nada a ser recontado.
Então, o que deveria ser feito? O representante democrata Rush Holt
apresentou um projeto de lei propondo que cada máquina emita um
registro de papel para que o eleitor o verifique. O registro deveria
ser guardado, para alguma auditoria futura. O projeto pede que o
expediente esteja pronto até a eleição deste ano, e que os distritos
eleitorais que não conseguirem cumprir o prazo usem urnas comuns de
votação. E pede ainda inspeções "incertas" em cada Estado.
Não vejo objeções possíveis a este projeto. Ignore as inevitáveis
acusações de "teorias conspiratórias", embora algumas conspirações
sejam reais.
Quinta-feira, o Boston Globe informou que "membros republicanos do
Comitê de Justiça do Senado invadiram arquivos de computadores da
oposição por um ano, monitorando memorandos estratégicos secretos e
periodicamente passando cópias deles para a mídia". Para apurar a
verificação dos votos você não precisa acreditar que os fabricantes
das máquinas de vot

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] RE: [VotoEletronico] Re: Fwd: Comentários sobre o Manifesto

2004-02-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Infelizmente e-mail é uma das formas mais inseguras de comunicação...

Paulo Castelani wrote:

  
  
  Marcio, Roger, etc...
  Vejam como o voto eletronico sem impressão é seguro !
  Um simples E-MAIL não tem confiabilidade que foi ELE que mandou
  Como passar essa informação a maioria ??? 
  Paulo castelani umuarama pr.
   
  
  
 
  
>From: "Marcio C. Teixeira" 
  >Reply-To: [EMAIL PROTECTED] >To:
[EMAIL PROTECTED] >Subject: [VotoEletronico] Re:
Fwd: Comentários sobre o Manifesto >Date: Wed, 04 Feb 2004 20:00:57
-0200 > >Desculpe-me, é um pouco FC, mas tem sua relação. >
>Roger, vc chegaria ao proprietário da linha telefônica, baseado em
>logs que podem ser facilmente alterados. Infelizmente esta é uma
>área que se confia demais em informações inseguras... >
>Roger D. Chadel wrote: > >>É verdade, Alejandro, pode-se
colocar qualquer coisa. Mas o que não >>se >>pode fazer é
modificar o IP, a data e a hora da mensagem. Por isso >>eu
>>posso saber quem que estava usando esse IP (200.232.231.110) às
>>16:05:22 de hoje. Só não o faço porque trata-se de um elogio, e
>>elogios são sempre bem-vindos. Mas se fosse algo que fosse
>>agressivo >>ou ofensivo eu procuraria a Telefônica
(trata-se de um Speedy) e >>pediria que me desse as informações
necessárias para tomar as >>providências legais cabíveis.
>> >>A respeito de [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico]
Fwd: >>Comentários sobre o Manifesto, >>em 04/02/2004,
16:18, Alejandro Carriles escreveu: >> >>AC> Sem negar
que seja o mesmo, mas nesses formulários pode-se >>colocar qq.
>>AC> coisa, né ? >>AC> É que nem a UE... :-)
>> >>AC> Abraços >>AC> Alejandro Carriles
>>AC> - Original Message - >>AC> From: Roger
Chadel 
  >>AC> To: 
  >>AC> Sent: Wednesday, February 04, 2004
4:14 PM >>AC> Subject: [VotoEletronico] Fwd: Comentários sobre
o Manifesto >> >> >> >> >>>>Olhem
de quem vem este comentário! >>>> >>>>Mensagem
redirecionada, proveniente de >>>>([EMAIL PROTECTED]),
>>>>datada de 04/02/2004, 16:05 >>>>
>>>> Início do Texto --
>>>> >>>>Segue abaixo o conteudo do formulario.
Ele foi enviado por >>>>Celso Antônio Bandeira de Mello
([EMAIL PROTECTED]) >>>>quarta-feira, 4 de
>>>> >>>> >>AC> fevereiro de 2004 -
16:05:22 >> >>
>>>>--
>>>> >>>> >>AC> - >> >>
>>>>nomereal: Celso Antônio Bandeira de Mello
>>>> >>>>email: [EMAIL PROTECTED]
>>>> >>>>subject: Comentários sobre o Manifesto
>>>> >>>>cidade: São Paulo - São Paulo
>>>> >>>>comentarios: Estão de parabéns por
este gesto de cidadania >>>> >>>>REMOTE_ADDR:
200.232.231.110 >>>> >>>>
>>>>-- Fim do Texto ---
>>>> >>>>Grande abraço, >>>>
>>>>Roger Chadel >>>> >>>>
>>>>|---//---| >>>>|   /|  Quero ver meu
voto >>>>||  www.votoseguro.org >>>>
>>>> >>>> >>>>Extraido de
minha coleção de taglines: >>>>A pomba é o passarinho da
Paz, e a mulher a paz do passarinho. >>>>
>>>>/"\ >>>>\ /  Campanha da fita ASCII -
contra mail html >>>>  X   ASCII ribbon campaign - against
html mail >>>>/ \ >>>>
>>>>__
>>>>O texto acima e' de inteira e exclusiva
responsabilidade de seu >>>>autor, conforme identificado no
campo "remetente", e nao >>>>representa necessariamente o
ponto de vista do Forum do Voto-E >>>> >>>>O
Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
>>>>eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e
dos >>>>sistemas de assinatura digital e infraestrutura de
chaves >>>>publicas.
>>>>__
>>>>Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
>>>>http://www.votoseguro.org
>>>>__
>>>> >>>> >>>> >> >>
>>AC>
___

[VotoEletronico] Re: Fwd: Comentários sobre o Manifesto

2004-02-04 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Desculpe-me, é um pouco FC, mas tem sua relação.

Roger, vc chegaria ao proprietário da linha telefônica, baseado em logs
que podem ser facilmente alterados. Infelizmente esta é uma área que se
confia demais em informações inseguras...

Roger D. Chadel wrote:

  É verdade, Alejandro, pode-se colocar qualquer coisa. Mas o que não se
pode fazer é modificar o IP, a data e a hora da mensagem. Por isso eu
posso saber quem que estava usando esse IP (200.232.231.110) às
16:05:22 de hoje. Só não o faço porque trata-se de um elogio, e
elogios são sempre bem-vindos. Mas se fosse algo que fosse agressivo
ou ofensivo eu procuraria a Telefônica (trata-se de um Speedy) e
pediria que me desse as informações necessárias para tomar as
providências legais cabíveis.

A respeito de [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Fwd: Comentários sobre o Manifesto,
em 04/02/2004, 16:18, Alejandro Carriles escreveu:

AC> Sem negar que seja o mesmo, mas nesses formulários pode-se colocar qq.
AC> coisa, né ?
AC> É que nem a UE... :-)

AC> Abraços
AC> Alejandro Carriles
AC> - Original Message -
AC> From: Roger Chadel <[EMAIL PROTECTED]>
AC> To: <[EMAIL PROTECTED]>
AC> Sent: Wednesday, February 04, 2004 4:14 PM
AC> Subject: [VotoEletronico] Fwd: Comentários sobre o Manifesto


  
  

  Olhem de quem vem este comentário!

Mensagem redirecionada, proveniente de
 ([EMAIL PROTECTED]),
datada de 04/02/2004, 16:05

 Início do Texto --

Segue abaixo o conteudo do formulario. Ele foi enviado por
Celso Antônio Bandeira de Mello ([EMAIL PROTECTED]) quarta-feira, 4 de
  

  
  AC> fevereiro de 2004 - 16:05:22
  
  

  --
  

  
  AC> -
  
  

  nomereal: Celso Antônio Bandeira de Mello

email: [EMAIL PROTECTED]

subject: Comentários sobre o Manifesto

cidade: São Paulo - São Paulo

comentarios: Estão de parabéns por este gesto de cidadania

REMOTE_ADDR: 200.232.231.110


-- Fim do Texto ---

Grande abraço,

Roger Chadel


|---//---|
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Extraido de minha coleção de taglines:
A pomba é o passarinho da Paz, e a mulher a paz do passarinho.

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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
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eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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AC> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
AC> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
AC> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

AC> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
AC> eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
AC> sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
AC> __
AC> Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: um pouco FC, mas demonstra a ignorância e incompatibilidade com os cargos dos nossos dirigentes... :-S

2004-01-15 Por tôpico Marcio C. Teixeira
É a mesma coisa que vc proibir um mapa dentro do carro fora do porta 
luvas, por que o motorista poderá consulta-lo a qualquer momento.
De qualquer modo, o assunto tinha relação com esta lista, por causa da 
decisão arbitraria sem o devido estudo.
Se vc quiser aprofundar na discussão, vamos fazer fora da lista.

Eneida Melo wrote:

É permitido abrir um mapa de papel na frente do volante???

Eneida Melo





  "Marcio C. Teixeira"  Para: [EMAIL PROTECTED]  
  <[EMAIL PROTECTED]>   cc: 
  Enviado Por:  Assunto:  [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] um pouco
  [EMAIL PROTECTED] FC, mas demonstra a ignorância e incompatibilidade com os  
  n.com.br   cargos dos nossos dirigentes... :-S
  15/01/2004 11:17  
  Favor responder a voto-eletronico 





-



Compara um GPS a um DVD e obrigar que a consulta ao GPS seja com o carro
parado é navegar na contramão da segurança...
Será mais seguro abrir um mapa (de papel) na frente do volante, desviando a
atenção do transito para tentar descobrir a localização correta?
O problema não é a tecnologia. Para permitir, usar ou proibir certas
tecnologia, é preciso conhecimento e bom senso!!!


[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Caros,

 esta resolução do Denatran veio para corroborar a completa ignorância
 de nossos dirigentes em relação ao avanço tecnológico...
 Misturam alhos com bugalhos, joio com o trigo...

 Pelo texto, quem tiver painel digital tem que cobri-lo, assim como ao
 painel do computador de bordo, como o texto da Resolução diz
 "análogos", não sei se é referência a instrumentos correlatos ou
 análogo de analógico, como a confusão e'preponderante, quem estiver
 olhando para os ponteiros do velocímetro pode ser multado, assim como
 ao rádio digital e ao relógio digital.
 Um regulamento que deveria ter sido criado somente para coibir a
 prática de assistir a filmes em telas de LCD em carros, partiu para
 cima dos GPSs e navegadores, que só trazem benefícios e de quebra
 deixou aberto espaço para outras multas...
 Estamos voltando ao tempo das carroças, onde não precisávamos de
 postos de gasolina e sim um cocho de sal e água...
 Revoltado com a incompetência e incompatibilidade com os cargos que
 estes apedeutas ocupam
 Jun





 "Denatran proíbe uso de aparelhos audiovisuais por condutores de
 veículos
 16:56 14/01

 Agencia Brasil

 Brasília - A partir do próximo dia 26, está proibida, em todo o
 Brasil, a prática de dirigir e ao mesmo tempo assistir tevê, filmes
 em DVD ou proceder à leitura de outros equipamentos que geram
 imagens, como o GPS. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran)
 aprovou na sua última reunião, no dia 17 de dezembro, a Resolução
 153, que pune com multas o uso de aparelhos audiovisuais e
 tecnologias análogas.
 Leia mais abaixo

 A repressão ao uso de equipamentos audiovisuais pelo condutor foi
 tomada em caráter preventivo, antes que a prática se generalize e
 acentue o número de acidentes. O Denatran contratará este ano um
 estudo junto às universidades brasileiras para detectar qual a
 contribuição do déficit de atenção no acidente de trânsito.
 A Resolução 153 permite que os veículos continuem com os aparelhos,
 desde que as tevês e DVD´s estejam instaladas nos bancos traseiros,
 apenas para visualização dos passageiros e não do condutor. Quanto ao
 GPS, o equipamento poderá ser utilizado com o veículo estacionado e
 deverá ser coberto com a tampa quando o veículo estiver em
 circulação.
 O proprietário de veículo flagrado com o equipamento em desacordo com
 a Resolução 153 pagará multa grave (R$ 127,69) e o veículo ficará
 retido até que seja adequado às normas. Se, além do equipamento
 instalado ao lado do motorista, o condutor for flagrado vendo as
 imagens, uma nova multa será aplicada de gravidade leve (R$ 53,20)
 por estar conduzindo sem atenção e cuidados indispensáveis à

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] um pouco FC, mas demonstra a ignorância e incompatibilidade com os cargos dos nossos dirigentes... :-S

2004-01-15 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Compara um GPS a um DVD e obrigar que a consulta ao GPS seja com o
carro parado é navegar na contramão da segurança...
Será mais seguro abrir um mapa (de papel) na frente do volante,
desviando a atenção do transito para tentar descobrir a localização
correta?

O problema não é a tecnologia. Para permitir, usar ou proibir certas
tecnologia, é preciso conhecimento e bom senso!!!




[EMAIL PROTECTED] wrote:

  
  Mensagem
  
  Caros,
  esta
resolução do Denatran veio para corroborar a completa ignorância de
nossos dirigentes em relação ao avanço tecnológico...
  Misturam
alhos com bugalhos, joio com o trigo...
  Pelo
texto, quem tiver painel digital tem que cobri-lo, assim como ao painel
do computador de bordo, como o texto da Resolução diz "análogos", não sei se é
referência a instrumentos correlatos ou análogo de analógico, como a
confusão e'preponderante, quem estiver olhando para os ponteiros do
velocímetro pode ser multado, assim como ao rádio digital e ao relógio
digital.
  Um
regulamento que deveria ter sido criado somente para coibir a prática
de assistir a filmes em telas de LCD em carros, partiu para cima dos
GPSs e navegadores, que só trazem benefícios e de quebra deixou aberto
espaço para outras multas...
  Estamos
voltando ao tempo das carroças, onde não precisávamos de postos de
gasolina e sim um cocho de sal e água...
  Revoltado
com a incompetência e incompatibilidade com os cargos que estes
apedeutas ocupam
  Jun
   
  "Denatran proíbe uso de aparelhos
audiovisuais por condutores de veículos
  
  16:56 14/01
  Agencia Brasil 
  Brasília - A partir do próximo dia 26,
está proibida, em todo o Brasil, a
prática de dirigir e ao mesmo tempo assistir tevê, filmes em DVD ou proceder à leitura de outros
equipamentos que geram imagens,
como o GPS. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou na sua última reunião, no dia 17 de
dezembro, a Resolução 153, que pune
com multas o uso de aparelhos audiovisuais e tecnologias análogas.
  Leia mais abaixo 
  A repressão ao uso de equipamentos
audiovisuais pelo condutor foi tomada
em caráter preventivo, antes que a prática se generalize e acentue o número de acidentes. O Denatran
contratará este ano um estudo junto
às universidades brasileiras para detectar qual a contribuição do déficit de atenção no acidente
de trânsito.
  A Resolução 153 permite que os
veículos continuem com os aparelhos, desde
que as tevês e DVD´s estejam instaladas nos bancos traseiros, apenas para visualização dos passageiros e não
do condutor. Quanto ao GPS, o
equipamento poderá ser utilizado com o veículo estacionado e deverá ser coberto com a tampa quando o veículo
estiver em circulação.
  O proprietário de veículo flagrado com
o equipamento em desacordo com a Resolução 153 pagará multa grave (R$
127,69) e o veículo ficará retido até que seja adequado às normas. Se,
além do equipamento instalado ao lado do motorista, o condutor for
flagrado vendo as imagens, uma nova multa será aplicada de gravidade leve (R$
53,20) por estar conduzindo sem
atenção e cuidados indispensáveis à segurança.
  As informações são da Assessoria de
Imprensa do Denatran".
  'RESOLUÇÃO Nº 153, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003
  
  Estabelece proibição de uso de equipamento
eletrônico, para cumprimento das normas de segurança de trânsito.
  O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso
da atribuição que lhe confere o art. 12, da Lei nº 9.507, de 23 de
setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e
conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito,
  CONSIDERANDO o que dispõe o § 2º do art. 1º d Lei
nº 9.507/97, para fins de adoção de medidas destinadas a assegurar
condições seguras de trânsito;
  CONSIDERANDO que os usuários das vias terrestres
devem abster-se de todo ato que possa constituir perigo para o trânsito;
  CONSIDERANDO que as disposições do Código de
Trânsito Brasileiro se aplicam a qualquer veículo, bem como aos
proprietários e condutores de veículos nacionais ou estrangeiros,
  CONSIDERANDO que a utilização, por condutor de
veículo automotor, de equipamento capaz de gerar imagens, seja por
intermédio da captação de sinais eletromagnéticos ou tecnologia
análoga, seja mediante a reprodução de dados gravados em fitas
magnéticas, discos de alta densidade, ou qualquer outro tipo de mídia,
constitui perigo para o trânsito, resolve:
  Art. 1º. Fica proibida a instalação em veículo
automotor de equipamento capaz de gerar imagens, seja por intermédio da
captação de sinais eletromagnéticos ou tecnologia análoga, seja
mediante a reprodução de dados gravados em fitas magnéticas, discos de
alta densidade, ou qualquer outro tipo de mídia.
  § 1º. Considera-se instalação, para os fins desta
Resolução, toda e qualquer operação que resulte em conexão do
mencionado equipamento com outros, com acessórios ou partes do veículo,
em caráter definitivo ou precário, ainda que se resuma a simples
ligação do equipamento ao sistema elét

[VotoEletronico] Re: TRE-DF anuncia sistema de justificativa de voto por telefone

2003-10-21 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Estranho a preocupação com a fraude pelo telefone, pois hj se o eleitor
justificar se voto e alguém votar por ele (por exemplo um mesário),
vale o voto e nenhuma investigação é feita.

Marko Ajdaric wrote:

  
  
  
   
  Com um abraço de Marko Ajdaric
   
  Diz o Correio Braziliense
   
   
   Eleitores de outros estados que
estiverem em Brasília durante as eleições municipais de 2004 poderão
justificar o voto por telefone. O novo sistema de justificativa foi
desenvolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito
Federal. 
  Pelo novo sistema anunciado nesta quinta-feira, o eleitor terá de
ligar em um número 0800 e informar os números de seu título de eleitor,
da zona e da seção eleitorais, além do CPF. Depois disso, recebera um
número de controle de justificativa. Com esse número, o cidadão terá de
acessar o site do TRE na internet e imprimir sua justificativa. 
  O sistema só aceitará ligações de telefones fixos do DF. Celulares
e orelhões não poderão ser usados. A medida serve para o TRE, em caso
de fraude, poder cobrar do dono da linha fixa uma explicação sobre a
possível irregularidade. 
  
  
   
   





[VotoEletronico] Re: Assinatura Digital na urna

2003-06-26 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Amilcar, não adianta assinar o voto se o programa que captura o voto não 
estiver devidamente assinado...

Amilcar Brunazo Filho wrote:

Olá  Márcio,
Estou levando esta nossa discussão técnica para a lista do Voto-e
(continuo abaixo)
At 10:26 26/06/03 -0300, Márcio wrote:

A assinatura digital é um avanço mas para ela ter algum valor são 
necessários vários passos:
- Uma real auditoria no processo e programas
- Não basta assinar só os programas conhecidos, tem que assinar toda 
a mídia (aqui, o problema são as áreas variáveis da mídia)
- A assinatura tem que ser testada externamente, antes da execução.
- A assinatura tem que poder ser testada (externamente) algumas vezes 
durante as eleições.
- O resultado tem que ser assinado (a mídia toda e por arquivos) e 
conferida.
- A assinatura deveria ser feita pelo TSE e por cada partido (ou 
coligação) separadamente. Ou seja cada um escolhe o algoritmo que 
achar mais apropriado.

Existem vários problemas aqui, mas o mais grave e difícil de 
solucionar é como permitir, que um fiscal, verifique a assinatura, 
durante as eleições, sem permitir que este mesmo fiscal introduza uma 
fraude?


O projeto PLS 172, que acaba de ser aprovado pela CCJ do Senado fala 
em usar assinatura digital DENTRO da urna para assinar os Votos 
Virtuais que ficarão gravados "embaralhados" num arquivo que será 
também assinado ao final do dia e enviado para a rede de totalização.

A assinatura digital será feita por um processador dedicado que será 
instalado em cada urna. Eu soube disto por meio de um representante do 
fabricante coreano destes chips de assinatura digital que esteve no 
CONIP na semana passada e falou, para quem estivesse ouvindo, que já 
acertou a venda dos chips com o corpo técnico do TSE.

Daí a pressa deles em aprovar o PLS 172 com aquela frase que diz:

"§ 4º A urna eletrônica disporá de MECANISMO que, mediante assinatura 
digital, permita o registro digital de cada voto e a identificação da 
urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor."

Se este texto proposto por eles tivesse sido aprovado, os técnicos da 
secretaria de informática TSE teriam a justificativa que precisam para 
explicar a especificação destes "mecanismos" no edital de concorrencia 
para fornecimento das novas urnas que será publicado já em julho deste 
ano e ainda justificariam não poder abrir o código do sistema de 
assinatura digital.

Porém, na redação final aprovado pela CCJ consta a palavra "recursos", 
no lugar de "mecanismos". Não faz muita diferença, mas os técnicos do 
TSE vão ter justificar a decisão de usar um chip com programa secreto 
de fabricante estrangeiro para a sociedade de maneira mais convincente.

Outro detalhe que fiquei sabendo lá em Brasília. O texto original do 
PLS 172 previa que a assinatura e certificação digital das urnas 
obedecesse as leis que criaram o ICP-Brasil, mas os técnicos do TSE se 
recusaram a aceitar isto e o texto aprovado nada fala sobre as regras 
da certificação. Desta forma os técnicos do TSE irão propor algum 
sistema do tipo "eu endosso minha própria assinatura" guela abaixo dos 
eleitores, cuja maioria nem irá entender o engodo em que estarão metidos.



[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
   Dentro do espírito de guerra preventiva,
   em defesa da soberania em nosso solo,
   meu brado:
  YANKEES, GO HOME! Alcântara é nossa!

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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: Em defesa do voto materializado para fins derecontagem

2003-03-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Amilcar, infelizmente depois da última eleição, estou convencido que não 
basta imprimir, é preciso que não se use processos informatizados para 
recontar os votos das urnas auditadas. Este processo de recontagem 
deveria poder ser filmado também. E o sortei das urnas auditadas deveria 
ser depois das eleições.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

Olá ,

vejam a página
http://verify.stanford.edu/evote.html
de um professor da universidade de Stanford que está organizando uma 
lista de adesão para quem for a favor da idéia de que máquinas 
eletrônicas de votar deve matertializar o voto para fins de auditoria.

Eu acabo de assinar a lista. O endereço para adesão é:
http://verify.stanford.edu/cgi-bin/endorse.pl


[ ]s
Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
- bombing for peace is like fucking for virginity -  
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[VotoEletronico] Re: Voto-E na Paraiba - a porta dos fundos

2002-11-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Estamos diante de uma situação nova:

As eleições para governador, em vários estados, foram decididas por uma margem
muito pequena de votos. Isto somado ao fato dos TREs estarem impedindo as
auditorias, vai fazer com que os políticos (principalmente os que tiveram
a auditoria negada) entendam, um pouco mais o problema da segurança do voto.
A posição do próximo governo será muito importante para luta do voto seguro.
Antes de termos um problema técnico, temos um problema de completa falta
de TRANSPARÊNCIA. 

Amilcar Brunazo Filho wrote:
Olá, 
 
Estou enviando em anexo o meu relatório preliminar com a análise técnica
 dos problemas encontrados nas urnas eletrônicas utilizadas no 2º turno da
 Paraíba. 
 
Devido a exiguidade de tempo (3 dias) para apresentar o meu relatório tive
 que limitar muito o seu alcance, deixando de incluir nele uma análise mais
 abrangente e detalhada dos problemas técnicos encontrados. Certamente há
 muito mais coisa além do que relatei, mas considero o relatado como sendo
o  ponto de maior importância, pois é genérico (vale para todas ou quase
todas  as urnas) e revela mais uma GRANDE falha de segurança do sistema. 
 
O resumo da situação na Paraiba, para localizá-los na questão, é a seguinte. 
  
 
1- No segundo turno concorreram o atual governador Roberto Paulino (que me
 contratou depois da eleição), do PMDB, e o candidato Cassio Cunha Lima do
PSDB. 
2- Até a véspera da eleição as pesquisas davam de 2 a 4 pontos de vantagem
 para o Paulino. 
3- O resultado foi vitória do Cássio por 2% de diferença. Valor pequeno e
 crítico. 
4- O eng. Hebert Perreira (assinante do Voto-E) conseguiu que algumas das
 atividades de fiscalização prévia fossem postas em prática. O Hebert só
não  fez mais por que encontrou resistência dentro do próprio PMDB local
que não  acreditava ser necessário fiscalizar nada, pois esperavam ganhar. 
  
5- Foi o Hebert que encontrou as diferenças das assinaturas digitais dos
 programas carregados nas urnas de Campina Grande, e foi ele que insistiu
 que se analisasse os arquivos de log. Infelizmente, os responsáveis pelo
 PMDB local (o Hebert não é inscrito no partido, estava apenas como  colaborador)
não acharam necessário obter as tabelas de correspondências  (entre urnas
e seções). 
6- Depois de publicado o resultado adverso é que o PMDB resolveu se mecher.
 Encontrou-se nos arquivos de log a prova de que houve acesso físico às  urnas
de Campina Grande com uma frequência bastante diferenciada em relação  ao
resto do estado. 
(as urnas de Campina Grande, se anuladas, inverteriam o resultado eleitoral) 
  
7- Diante deste manuseio incomum das urnas e das diferenças nas assinaturas
 digitais dos programas, o PMDB deu entrada a um pedido de perícia sobre
as  urnas da Paraíba para verificar se elas tiveram seus programas adulterados. 
  
8- A secretaria de informátida do TRE respondeu, em ofício, que o acesso
às  urnas sem presença de fiscais era normal para carregar as baterias, e
 recomendou que não se devia periciar as urnas pois não foram apresentadas
 provas de fraude! 
(esqueceram-se de que se o PMDB tivesse provas teria pedido a anulação das
 eleições e não uma perícia para procurar as provas) 
9- Os juizes do TRE negaram o pedido de perícia por 5 votos contra 2. 
 
O meu relatório, em anexo, demonstra pela análise dos arquivos de log que
 ocorreram as seguintes condições: 
 
1- houve um acesso físico às urnas de Campína Grande, sem a presença de  fiscais,
numa frequencia muito maior e diferenciada em relação ao resto do  estado,
durante 3 dias antes da eleição e repetidas vezes. 
2- O procedimento de carga dos programas nas urnas do segundo turno  COMPROVA
que é PERFEITAMENTE POSSÍVEL, se trocar os programas das urnas, em  apenas
30 segundos, SEM QUE TAL AÇÃO SEJA DETECTADA PELO SISTEMA DE  SEGURANÇA (LOG)
DAS URNAS,  com a utilização apenas um flash card  devidamente preparado
e inserido no conector externo das urnas. 
 
Em resumo, revelou-se mais uma "porta dos fundos" nas urnas eletrônicas,
 que se utilizada permite trocar os programas de dentro dela. Para se  conseguir
isto são necessários duas coisas: capacitação técnica para  preparar o flash
de troca dos programas e acesso físico às urnas. 
 
Campina Grande é um centro de excelência técnica em informática,  reconhecido
até no exterior, e com muitos especialistas habilitados em  micro-processadores
e programação em baixo nível (assembler). Gente mais do  que tecnicamente
capaz para atacar a fragil defesa da urnas eletrônica.  (tão fragil que o
próprio sistema de defesa - os logs - desnuda a presença  de portas de fundo) 
  
 
Enfim, na Paraiba estavam atendidas as condições para ocorrência de fraude: 
  
 
1- diferença pequena entre votos dos concorrentes. 
2- inversão do resultado contra as pesquisas 
3- encontrado divergências de assinatura digital nos programas 
4- confirmado acesso físico, com frequência diferenciada, às urnas de  Campina
Grande, cujos votos inverte o resultado do resto do estado.

[VotoEletronico] Re:Re: Mr. Gates e Mr. Da Silva

2002-11-08 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Joaquim, o sistema operacional pode ser tão simples que nem precisa de sistema
operacional.
Um pedaço do kernel do linux já seria o suficiente.

Joaquim Salles wrote:

    
   Roger Chadel <[EMAIL PROTECTED]> wrote:  
  "A urna eletrônica é um computador que deve ter uma única função:
O próprio VirtuOS, que nada mais é do que um DOS tradicional com
capacidade multitarefa, foi escolhido porque o TSE queria que duas
tarefas rodassem ao mesmo tempo: a autenticação do eleitor e a votação
propriamente dita (Márcio, corrija-me se eu estiver dizendo besteira).
No fundo, o que é necessário, é um sistema operacional extremamente
simples, totalmente auditável, exatamente o oposto do que o TSE quer."
 
  O uso do VirtuOS também não é recomendavel pois é um sistema proprietário
e fechado, logo NÃO AUDITÁVEL. A solução seria um sistma
operacional aberto e publico como o Linux, que além de tudo é mais estavel
do que os sistemas acima referidos.
 
  Quanto a ser monotarefa ou multitarefa é irrelavante para garantir algo.
 
  []s
 
  Joaquim 
 
   
  
  
  Yahoo! GeoCities
 Tudo para criar o seu site: ferramentas fáceis de usar, espaço de sobra
e acessórios. 





[VotoEletronico] Re: O extravio dos módulos de urnas em Brasília

2002-11-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Algumas questões:

1) Por que o TSE não anunciou o sumiço dos módulos quanto ele apresentou 
a balanço das ocorrências comas  urnas eletrônicas durante as eleições?
2) Será que houveram outros sumiços de urnas e ou partes delas que não 
foram divulgadas pelo TSE?
3) Qual o motivo do desvio e a que horas ele ocorreu?

Leda Lins wrote:

Saiu no correio Braziliense de hoje.
__
Extravio ocorreu no ônibus
Da Redação
José Varella 26.10.02
Giácomo Santoro notificará PMs que fizeram a escolta dos módulos

Quase uma semana depois de dois módulos impressores de urnas eletrônicas
serem encontrados em uma rua de Ceilândia, a Polícia Federal tem uma
certeza: o responsável pelo extravio dos equipamentos estava dentro do
ônibus da Polícia Militar que deveria transportá-los para o Fórum da
Ceilândia, no dia 27 de outubro.
 Os módulos foram encontrados pelo policial militar Klaudeir Gonçalves
Teles, 32 anos, em uma parada de ônibus na Avenida Hélio Prates. Os
equipamentos tinham identificação da Justiça Eleitoral como correspondentes
às seções eleitorais 210 e 213, que funcionaram na Escola Classe 50 de
Ceilândia. Junto deles, havia sacos plásticos com votos impressos.
 O delegado Giácomo Santoro, titular da Delegacia da Ordem Política e
Social (Delops) da PF, vai notificar o comando do 8º Batalhão de PM e
convocar todos os policiais que trabalharam no transporte do equipamento
para prestar depoimento. Ele acredita que eles poderão identificar as
pessoas que estavam no ônibus.
 Segundo o delegado, além dos policiais, servidores do Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) e fiscais de partidos políticos estavam no veículo. O
tribunal não tem a identificação dos fiscais que acompanharam o transporte
das urnas. O presidente do TRE, desembargador Lécio Resende, cancelou a
entrevista coletiva que daria ontem sobre o assunto. Ele afirma que só
falará após a divulgação do laudo da perícia dos módulos.
 Na quinta-feira, a diretora da Escola Classe 50, Lindalva Alves,
apresentou à PF comprovantes de que todas as urnas e impressoras que estavam
no colégio foram entregues a um servidor do TRE para serem levadas ao Fórum
de Ceilândia. Na semana passada, Klaudeir Gonçalves prestou depoimento à
Corregedoria da PM. Mas não foi instaurada investigação interna sobre o
caso. ''O depoimento dele foi uma formalidade administrativa. Só abriremos
investigação se a Polícia Federal apontar alguma responsabilidade da PM no
caso'', explica o major Márcio Rodrigues, chefe da Comunicação Social da
corporação.
 Só o laudo da perícia poderá confirmar se os módulos são autênticos. ''Mas
isso agora é secundário. Não temos mais dúvidas de que os módulos são do TRE
e das seções identificadas'', afirma Giácomo. ''O importante agora é
descobrir quem extraviou o equipamento e porque.''

O QUE FALTA DESCOBRIR
1. O que aconteceu com os módulos impressores encontrados no centro de
Ceilândia durante o trajeto da Escola Classe 50 ao Fórum da cidade?
A Polícia Federal (PF) trabalha com duas hipóteses: roubo ou descuido de
algum funcionário responsável pela fiscalização do transporte. A diretora
Lindalva Alves Rosa apresentou à PF documento que comprova a saída, do
colégio, de todo o material usado durante as eleições.
2. Quem estava responsável pelo transporte do material?
Sabe-se que um ônibus fretado pela Polícia Militar e um Fiat Tempra a
serviço do TRE receberam o equipamento. O material foi entregue a dois
servidores do Tribunal, identificados apenas como Oton e Cristiano. No
ônibus, havia ainda fiscais de partidos e PMs. Mas a Polícia Federal não
sabe quantos, muito menos quem eram. Na quinta-feira, a PF ouviu cinco
pessoas envolvidas no caso.
3.Os dois módulos impressores encontrados em uma parada de ônibus foram os
mesmos usados nas seções 210 e 213, na Escola Classe 50?
A Polícia Federal aguarda o resultado final da perícia para se pronunciar
oficialmente. Os módulos estão sendo periciados pelo Instituto Nacional de
Criminalística (INC), pela Justiça federal e pelo TRE. O resultado deve ser
divulgado ainda esta semana.
4.Há possibilidade de fraude?
Somente o laudo técnico - de responsabilidade da PF, da Justiça Federal e do
TRE - pode provar se houve alguma alteração entre os votos contidos nos
disquetes entregues à junta apuradora e aqueles registrados nos boletins de
impressão dos dois módulos.


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[VotoEletronico] Re: PT vai pedir recontagem !?

2002-10-29 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Em minha opinião o PT tem o dever de pedir a recontagem dos votos, mesmo 
que a cúpula do PT não ache necessário a impressão do voto, pois os 
votos já foram impressos e estão lá para serem recontados.
Com a diferença muito pequena é possível se descobrir algum erro ou 
problema que venha a modificar o resultado das eleições no DF.
Temos que lembrar que foi lá que sumiu e reapareceu mais de 12000 votos 
no 1. turno.
Particularmente vou achar muito estranho se o PT não pedir a recontagem, 
pois vai parecer que estão preferindo desistir do governo do DF para não 
levantar suspeitas contra o urna eletrônica.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

Vejam aí o que saiu no Terra Notícias:
Será verdade, ou será só ameaça?

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/interna/0,5625,OI64602-EI328,00.html 


--
Distrito Federal


Segunda, 28 de outubro de 2002, 05h43
PT diz que vai recorrer à Justiça da vitória de Roriz

Passando mais uma vez por uma eleição disputadíssima, o governador do 
Distrito
Federal, Joaquim Roriz (PMDB), garantiu sua reeleição com uma 
diferença mínima
de votos para seu adversário, o petista Geraldo Magela, mas deverá 
enfrentar seu
adversário agora na Justiça.

Roriz ganhou a eleição com 50,6% contra 49,4% de Magela. A disputa nestas
eleições foi acirrada que a de 1998, quando o senador eleito Cristovam 
Buarque
(PT) perdeu a reeleição para Joaquim Roriz por uma diferença de 3,48% 
dos votos.
Neste ano, a diferença acabou sendo de 15.623 votos.

Antes mesmo do resultado final, Magela afirmou que entrará com um 
pedido de
impugnação da eleição no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

"Não importa o resultado das eleições, eu não reconheço a vitória de 
Roriz e
amanhã vamos entrar com uma pedido de impugnação por fraude", disse 
Magela a
jornalistas no comitê central do PT em Brasília, referindo-se a uma 
suposta
compra de votos por parte de seu adversário.

O governador Joaquim Roriz, no entanto, comemorou a vitória em casa ao 
lado de
seus correligionários, convocados desde as 18h da tarde deste domingo, 
quando a
vitória ainda não estava garantida. Do lado de fora, um trio elétrico 
com a
banda Filhos de Olodum animava a festa.

Esta será a quarta gestão de Roriz no Estado, impulsionada pelo que os 
setores
mais abastados de Brasília consideram como uma administração populista 
por ter
distribuído terras a migrantes.

Fazendo a maioria dos votos em cidades como Samambaia e Santa Maria, 
Roriz
confirmou sua penetração nas áreas de menor poder aquisitivo do DF. Um 
mês antes
das eleições do primeiro turno, Roriz tinha 32 pontos percentuais de 
vantagem
sobre seu adversário, segundo pesquisas de intenção de voto. Sua 
candidatura foi
arranhada por denúncias de suposto envolvimento do governador com 
grileiros de
terra, o que levou a disputa para o segundo turno.

A forte divisão entre o eleitorado pôde ser percebida durante todo o 
dia. A
cidade se dividiu entre bandeiras vermelhas e azuis, com muita 
movimentação dos
militantes nas ruas.

A maior preocupação da Secretaria de Segurança Pública era com eventuais
confrontos entre os eleitores. Pela primeira vez na história das 
eleições no DF,
as Forças Armadas foram chamadas para ajudar no policiamento do Estado. A
Polícia Militar aumentou o policiamento de 10 mil homens no primeiro 
turno para
12 mil no segundo, além de trabalhar em conjunto com 3 mil policiais 
civis.

Mas a presença do Exército foi discreta e nenhum incidente grave foi 
registrado.
Segundo o diretor do Departamento de Operações Especiais (DOE) da 
Polícia Civil,
Geraldo Nugoli, os pequenos incidentes que ocorreram durante a votação 
são
normais, e não houve nenhum caso grave.

"Tudo isso que está acontecendo é normal. Até normal demais. Esta é a 
maior
eleição do mundo e não se vê tragédias."

O maior exemplo da convivência democrática entre as duas ideologias é 
o casal de
estudantes Charles Francisco, de 18 anos, e Kátia da Costa de 17. Ela 
saiu para
votar toda de vermelho e ele de azul sem esconder as diferenças 
partidárias. O
problema será conciliar o resultado das urnas. "Comemoro e ela chora. 
Vamos
chorar e rir juntos."


Reuters

-

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[VotoEletronico] Erros nos Programas

2002-10-16 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Sempre disse que 5 dias não são suficientes para se analisar os 
programas das eleições e MUITO MENOS os sistemas operacionais.
Estes erros de programa só vem confirmar isto.
Os partidos que aprovaram a urna deveriam estar preocupados pois 
aprovaram erros de programação.
Um mau funcionamento de um programa pode ser também consequência de uma 
fraude mau feita.

obs: erro na totalização (uma operação simples) é totalmente ABSURDO!!! 
Eu acreditava que o controle de qualidade do TSE (contra erros de 
programação) nunca deixaria um erro destes passar. O mais preocupante é 
que outros erros "invisíveis" aos eleitores e fiscais podem ter ocorrido.

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[VotoEletronico] Re: Voto nulo

2002-10-16 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Amilcar, acredito que isto não é mais valido, foi modificado em 1988.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

> Olá,
>
> At 02:52 16/10/02 -0300, you wrote:
>
>> Existem exceções: admito o voto em branco quando os partidos/candidatos
>> ganham restituição de despesas por voto e você não quer que ninguém 
>> receba
>> nada pelo seu voto (por exemplo na Alemanha), ou para sinalizar 
>> protesto (em
>> alguns países quando os votos nulos e/ou em branco excederem 50% ou o
>> candidato com a maior votação terão que ser realizadas novas 
>> eleições). Mas
>> até onde sei voto nulo/branco no Brasil não serve pra nada.
>
>
> No Brasil, se 50% ou mais dos votos forem nulos, anula-se toda a eleição.
>
>
>
> []s ,
> Amilcar
>
>
>
> __
> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
>
> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
> eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: PTdenuncia à Políca, texto na Internet

2002-10-12 Por tôpico Marcio C. Teixeira




NÃO ESTOU DISCUTINDO SE SUA LUTA É BOA OU NÃO, MAS ESTOU AFIRMANDO "ELA ESTA
EM LOCAL ERRADO".
ALEM DE VC ESCREVER MUITA COISA SEM PROVA ALGUMA!!!
NÃO IREI TE RESPONDER MAIS...

Jefferson Abreu wrote:

  
  
  
 
  
 
  A minha luta é a mesma  que deveria ser
a luta  de todos que se dizem contra a fraude neste Fórum, que é a de não
permitir que o  fraudador tenha sucesso e seja imposto por um esquema evidentenemente
 fraudador.
 
   
 
  Impedir que seja eleito um impostor, que
é o que  tudo indica que pode acontecer. A amioria da população evidentemente
quer o  Lula, se não fosse assim eu não faria campanha para Lula.
 
   
 
  Quem é contra a fraude e a favor da Democracia
não  pode ser imparcial e a favor de Serra, o fraudador, beneficiado pelo
esquema  montado por seu amigo íntimo e compadre, Nelsom Jobim. 
 
   
 
  Se Lula estivesse no segundo turno com
Garotinho ou  Ciro, ou se o segundo turno fosse disputado entre Ciro e Garotinho
ou mesmo  outro candidato que não o FRAUDADOR José Serra, eu não estaria
fazendo esta  campanha  a favor de Lula e não faria a favor de qualquer candidato
neste  Fórum, mesmo se meu candidato Ciro Gomes estivesse na disputa. 
 
   
 
  Faria sim campanha, mas em outros fóruns
que  discutem as diferenças dos candidatos e as eleições partidárias. E não
neste  Fórum que tem a finalidade de se implantar todo um Processo seguro
e democrático  para todas as eleições.
 
   
 
  Portatnto há uma grande incoerência naqueles
que  defendem uma "imparcialidade" dos participantes deste Fórum que só favorece
o  FRAUDADOR, José Serra, na disputa com o evidente preferido pela população,
pelo  mercado nacional e internacional e por todos que tenham só a escolha
entre estes  dois, pelo bem do Brasil e pela recuperação da economia mundial.
 
   
 
  TENHAM RESPONSABILIDADE COM A REALIDADE
E NÃO  COM UM IDEALISMO INCONVENIENTE NESTE MOMENTO CRÍTICO E DECISIVO PARA
OS  DESTNOS DE MILHÕES DE PESSOAS.
 
   
 
  Jefferson Abreu
 
   
 
   
 
  AGORA
É  LULA !!!
 
  13
 
  &
 
  MORTE
 AOS TRAIDORES DA PÁTRIA
 
   
 
   
 
   
 
   
 
  - Original Message - 
 
   
  
    From:
   Marcio C.
   Teixeira 
   
To:
[EMAIL PROTECTED]
   
   
Sent:
Saturday, October 12, 2002 7:32AM
   
Subject:
[VotoEletronico] Re: PTdenunciaà Políca, texto na Internet
   


A batalha deste fórum NÃO É eleger LULA ou SERRA, mas lutar poruma URNA
MELHOR. Alias esta luta terá que continuar, após as eleições, porqueos
dois candidatos defendem a urna.
ESTA NÃO DEVERIA SER UMA LISTA PARA SEFAZER PROPAGANDA POLÍTICA.

Jefferson Abreu wrote:
   
 


  
 
  Companheiros, vamos no agilizar logo, os mentirosos estão a todo
o  vapor na Internet. 
 
  Nós não podemos ser detentores desta verdade sobre a fraude, temos
a  obrigação de denunciar. 
 
  Vamos lá, vamos agir logo. Vamos detonar já.
  
 
   
 
  Eu recebi estes textos mentirosos sobre o Lula no mínimo umas
três  vezes e sei que a maioria da Lista já os leu.
 
  Vejam abaixo as notícias sobre os textos mentirosos que Lula está
sendo  vítima, do terrorismo da turma do Serra, contumazes terroristas
contra a  democracia. O PT toma providências, porque quem não deve não
teme!
 
   
 
   
 
  PT denuncia crime na internet à polícia 
  
O Partido  dos Trabalhadores vai denunciar à polícia
todos os crimes contra a  candidatura de Luiz Inácio
Lula
da Silva que estão proliferando por  e-mails na internet.
Por meio de um rastreamento, a campanha Lula  Presidente
já identificou dois suspeitos, ambos policiais. A  pena
prevista para esses crimes pode chegar a cinco  anos
de
prisão.
"As evidências que temos sobre os dois suspeitos  são
fortíssimas. Por isso vamos levar o caso à polícia.
É
preciso  lembrar ainda que todas as pessoas que encaminharam
essas mensagens  eletrônicas a outras estão sujeitas
às
mesmas penalidades", disse  Stella Bruna Santo, coordenadora
da assessoria jurídica da campanha de  Lula. As denúncias
serão apresentadas à 4ª Delegacia de Polícia de  São
Paulo,
especializada em delitos praticados por meios  eletrônicos.
  
Um dos suspeitos já identificados é Paulo  Magalhães
de
Araújo, delegado da Polícia Civil de Mato Grosso  do
Sul.
Ele é suspeito de elaborar e distribuir por meio  de
uma
lista de um fórum sobre segurança pública uma  falsa
carta
assinada em nome de Lula.
  
Há ainda outro suspeito  de contribuir com a proliferação
de mentiras na internet, Roberto  Botelho, um policial
militar de São Paulo. Usando um endereço de e-mail  da
própria corporação, ele distribuiu dois textos injuriosos
contra  Lula.
  
 
  AGORA  É LULA!
 
  13
 
  MORTE AOS
TRAIDORES DA  PÁTRIA...
 
   
 
  
---
Outgoing mai

[VotoEletronico] Re: PTdenuncia à Políca, texto na Internet

2002-10-12 Por tôpico Marcio C. Teixeira




A batalha deste fórum NÃO É eleger LULA ou SERRA, mas lutar por uma URNA
MELHOR. Alias esta luta terá que continuar, após as eleições, porque os dois
candidatos defendem a urna.
ESTA NÃO DEVERIA SER UMA LISTA PARA SE FAZER PROPAGANDA POLÍTICA.

Jefferson Abreu wrote:

  Em branco
  
  
   

  
 
  Companheiros, vamos no agilizar logo, os mentirosos estão a todo o
vapor na  Internet. 
 
  Nós não podemos ser detentores desta verdade sobre a fraude, temos
a  obrigação de denunciar. 
 
  Vamos lá, vamos agir logo. Vamos detonar já. 
 
   
 
  Eu recebi estes textos mentirosos sobre o Lula no mínimo umas três
 vezes e sei que a maioria da Lista já os leu.
 
  Vejam abaixo as notícias sobre os textos mentirosos que Lula está
sendo  vítima, do terrorismo da turma do Serra, contumazes terroristas contra
a  democracia. O PT toma providências, porque quem não deve não teme!
 
   
 
   
 
  PT denuncia crime na internet à polícia 
 
 O Partido  dos Trabalhadores vai denunciar à polícia
todos os crimes contra a  candidatura de Luiz Inácio
Lula
da Silva que estão proliferando por  e-mails na internet.
Por meio de um rastreamento, a campanha Lula  Presidente
já identificou dois suspeitos, ambos policiais. A pena
prevista  para esses crimes pode chegar a cinco anos
de
prisão.
"As evidências  que temos sobre os dois suspeitos são
fortíssimas. Por isso vamos levar o  caso à polícia.
É
preciso lembrar ainda que todas as pessoas que  encaminharam
essas mensagens eletrônicas a outras estão  sujeitas
às
mesmas penalidades", disse Stella Bruna Santo,  coordenadora
da assessoria jurídica da campanha de Lula. As  denúncias
serão apresentadas à 4ª Delegacia de Polícia de  São
Paulo,
especializada em delitos praticados por meios  eletrônicos.
  
Um dos suspeitos já identificados é Paulo  Magalhães
de
Araújo, delegado da Polícia Civil de Mato Grosso  do
Sul.
Ele é suspeito de elaborar e distribuir por meio  de
uma
lista de um fórum sobre segurança pública uma  falsa
carta
assinada em nome de Lula.
  
Há ainda outro suspeito de  contribuir com a proliferação
de mentiras na internet, Roberto Botelho, um  policial
militar de São Paulo. Usando um endereço de e-mail da
própria  corporação, ele distribuiu dois textos injuriosos
contra  Lula.
  
 
  AGORA
É  LULA!
 
  13
 
  MORTE AOS TRAIDORES
DA  PÁTRIA...
 
   
 
  
---
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Checked by  AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
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[VotoEletronico] Re: Re: Comentário eleitoral

2002-10-09 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Roberto,
a Procomp eu não conheço, mas a Unisys sim. Eles são bastantes competentes,
mas seguem exatamente o que foi contratado. Todas as especificações são feitas
pelo corpo técnico do TSE e por outros funcionários "emprestados".

De qualquer modo a origem dos problemas da urna é filosófico, partiu-se da
idéia (errada) que se é possível fazer um sistema 100% seguro, e nem de longe
isto foi atingido (nem eles acreditam, senão não teriam recusado os testes
de penetração que já foram propostos). 
O correto seria projetar um sistema, mais seguro do que o atual (mas também
não seria 100% seguro), mais transparente e fiscalizável (uma auditoria externa
durante todo o processo), mas, principalmente, ter a mente aberta para aceitar
que muitas tentativas de fraude irão ocorrer e todas as pessoas (inclusive
eleitores) deveriam ser alertadas para ajudar na fiscalização. Quanto surgisse
qualquer indicio, o TSE deveria ser o primeiro a querer ter o fato apurado
por pessoas externas, e não usar a imprensa para desqualificar o indicio.

Quando fui, em julho último ao TSE, perguntei a um técnico (não escreverei
o nome) que confio e sempre pareceu bastante ético e honesto comigo, "quantas
tentativas de fraudes o TSE já tinha detectado", ele me respondeu que nenhuma.


Roberto Almeida wrote:

  
  
  
 
  
 

  Márcio
 
  peço desculpas se no calor dos acontecimentos
não  me expressei corretamente. Já em mensagem anterior havia enumerado os
indícios  de irregularidades nas eleições eletrônicas de 1998, que vc esclareceu
 terem como gestores a Procomp e seus subcontratados. Quanto às empresas
seguirem  as exigências dos editais de concorrência, tem sido um assunto
recorrente aqui,  o nível destas exigências, e constatamos na prática as
falhas ocorridas. O que  eu tentei expressar foi que qualquer Datamec ou
Serpro da vida, faz trabalhos de  maior complexidade sem falhas e com maior
confiabilidade, pois não se prenderiam  a interesses subalternos de maximização
do lucro e/ou de  beneficiar candidatos pro-capitalismo ou alinhados aos
interesses externos.  O que se aplica à maior parte das privatizações ou
doações feitas do patrimônio  público do pais. Por exemplo, nas minhas contas
de telefone, eu ´já paguei três  ou quatro linhas, considerados preços das
tarifas e assinaturas antes da  privatização. E os lucros de bilhões de dolares
que a Telebrás tinha, estão nos  bolsos de particulares. Todo pobre que conheço
tem celular, mas nunca consigo  falar com eles, e evito ligar para não se
punido pela tarifa extorsiva. Que  a Unisys ganhe seu dinheiro, tudo bem,
mas que preste um serviço eficiente  e confiável, caso contrário: fora daqui.//Roberto
Almeida .   
 
   
  
-
Original Message - 
   
    From:
   Marcio C.
   Teixeira 
   
To:
[EMAIL PROTECTED]
   
   
Sent:
Tuesday, October 08, 2002 12:43PM
   
Subject:
[VotoEletronico] Re: Comentárioeleitoral
   


Todas as eleições informatizadasforam operacionalizadas por empresas
privadas.

No que se refere à urnaeletrônica foram:

1996 Unisys e seus sub-contratados
1998 Procomp eseus sub-contratados
2000 Procomp e seus sub-contratados
2002 Unisys eseus sub-contratados

Estas empresas seguiram às exigências do edital daconcorrência que elas
ganharam...


  






[VotoEletronico] Pesquisas

2002-10-08 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Seria interessante se todos que souberem de algum link de pesquisa boca 
de urna, envia-lo para a lista (principalmente presidente por estado e 
governador).
Acho que devemos fazer um comparação interessante entre os resultados 
oficiais e as pesquisas. Principalmente se um possível erro ou acerto 
para presidente tem alguma relação com um erro ou acerto na pesquisa 
para governador neste estado.


__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: Comentário eleitoral

2002-10-08 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Todas as eleições informatizadas foram operacionalizadas por empresas privadas.

No que se refere à urna eletrônica foram:

1996 Unisys e seus sub-contratados
1998 Procomp e seus sub-contratados
2000 Procomp e seus sub-contratados
2002 Unisys e seus sub-contratados

Estas empresas seguiram às exigências do edital da concorrência que elas
ganharam...


Roberto Almeida wrote:
 
 
  
 
  
 

   
  Há dois destaques negativos
nesta  eleição. A justiça eleitoral demonstrou sobejamente a sua desnecessidade,
 pois só complicou e empanou o brilho das eleições, seja pelas decisões  equivocadas
e parciais, como também pelo fracasso total da privatização de  parte do
processo eleitoral com as falhas demonstradas no sistema da Unisys, que  não
se verificavam quando o sistema era estatizado. Para quem acompanhou  mais
de perto esse processo, os erros já haviam sido detectados na demonstração
 pelo especialista,  Eng. Amilcar Brunazo Filho  e solenemente  desprezadas,
quando não repelidas peloTSE e alguns TREs. Em países de maior  experiência
eleitoral, as tarefas são administradas por uma comissão dos  partidos, uma
espécie de conselho de auto-regulamentação. Há, no entanto, apenas  um aspecto
positivo a lembrar: não há democracia sem alternância no poder, e  esta possibilidade
surge pela primeira vez no horizonte político brasileiro.O  resto é muito
choro e medo daqueles que depois de tanta impunidade, se sentem  pela primeira
vez ameaçados.//Roberto  Almeida
  






[VotoEletronico] Re: Relato e fotos da repressão da polícia de Marconi Perillo

2002-10-04 Por tôpico Marcio C. Teixeira




FOR ME RETIRAR DESTA LISTA DE SPAM

Álvaro Frota wrote:
  
  
 
  
 

  
 
   
   
  
   
   
 

  
   


 
 

  Joselito
e  Martiniano enfrentam a PM
  

 
   


  

   
Manifestaçãocontra fechamento de rádio termina em violência

A pretexto de cumprir
um mandado de buscae apreensão expedido pela juíza e fiscal da Propaganda
Eleitoral DoraciLamar Rosa da Silva Andrade, soldados da Polícia
Militar investiram hojecontra um grupo de cerca de 800 manifestantes
que protestavam na avenidaGoiás, no centro de Goiânia, devido ao
fechamento da Rádio K do Brasil,que teve suas atividades suspensas
por oito dias, por determinação do TREde Goiás. Entre os manifestantes
havia políticos, sindicalistas, ouvintese funcionários da emissora,
além de militantes de diferentes partidos quefazem oposição ao governador
de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), candidato àreeleição. 
   
Cinco
pessoas foram detidas e levadas para o 1º Centro deIntegração Operacional
da Polícia (CIOPS) e várias outras sofreramescoriações, inclusive
o candidato a senador pela Coligação Força doCerrado (PT, PV, PCdoB,
PCB, PMN, PTN e PT do B), Martiniano Cavalcante, eo advogado Edilberto
de Castro Dias. O fotógrafo Léo Iran, que prestaserviços para a coligação,
foi agredido com um soco, desfechado por umpolicial quando chegava
à porta da delegacia, momentos depois do tumulto.Algumas pessoas
tiveram que ser atendidas no Hospital de Urgências deGoiânia (HUGO).
   
Os
manifestantes foram surpreendidos, às 11h53min, pelachegada de um
pelotão da Polícia Montada e um grupo da ROTAM (RondaOstensiva Tática
Metropolitana), ambos da Polícia Militar do Estado deGoiás, que ocuparam
calçadas e ilhas da avenida. Os policiais usaramcavalos, cães amestrados,
cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo contra amultidão. Tiros foram
ouvidos por várias pessoas, mas ainda não háconfirmação se foram
de revólveres ou de outro tipo de arma, pois haviasoldados armados
até de escopeta.
Segundo
informou a delegada civil Nadir Batista Cordeiro,encarregada de ouvir
as pessoas levadas para a delegacia, os policiaismilitares foram
ao local da manifestação para apreender folhetos, CDs eoutros objetos
da campanha eleitoral do candidato a senador MartinianoCavalcante,
que é engenheiro civil e comentarista político. No entanto,houve
apreensão de um caminhão com equipamento de som, mas os policiais   
não encontraram os tais panfletos no local. Os impressos, segundo a 
  polícia, continham textos ofensivos ao candidato à reeleição pelo PSDB,
   governador Marconi Perillo, em favor do qual a Justiça Eleitoral  
 determinara a apreensão de um livro do radialista Jorge Kajuru, diretor
daRádio K, e a suspensão temporária da emissora.
O
advogado Edilberto Castro Dias, que acompanhava ocandidato Martiniano
Cavalcante (PV/MTL), um dos organizadores doprotesto, foi agredido
e preso por policiais, no momento em que tentavadialogar e pedia
calma à polícia. Apesar do pedido do advogado, que nãoconseguiu se
identificar antes de ser algemado, os policiais tentavamtomar o material
de divulgação de partidos políticos (PMDB, PT e PV) abatiam em manifestantes
com os canos das bandeiras, além de incitar cãesda raça pastor alemão
e cavalos contra a multidão. A operação foicomandada pelo coronel
PM Anjo Divino Brás, o mesmo que, em 1999, liderouuma invasão ao
Campus Samambaia da UFG, quando morreu baleado pela políciaum motorista
do transporte alternativo de Goiânia.
ENTENDA
O CASO
O
proprietário da Rádio K, Jorge Kajuru, é alvo deatenção do governador
e candidato à reeleição pelo PSDB, Marconi Perillo,porque o radialista
anuncia que vai lançar, a qualquer momento, um livrointitulado Dossiê
K. Nesse livro estariam provas de atos de corrupçãoatribuídos ao
governador, inclusive desvio de verba pública para acampanha do PSDB
em 1998, quando o partido disputava a Prefeitura deGoiânia. Por ordem
judicial, os fotolitos do livro foram apreendidos emuma gráfica em
Aparecida de Goiânia, esta semana.
Um
panfleto resumindo parte do conteúdo do Dossiê K teriasido preparado
pelo radialista, em conjunto com o candidato a senadorMartiniano
Cavalcante, e também tirado de circulação por ordem da JustiçaEleitoral
de Goiás. Seria esse o principal material procurado pela políciadurante
a repressão 

[VotoEletronico] Re: Inventor

2002-09-23 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Desculpe-me, mas não foi neste modelo que o TSE se baseou. E sim nos apresentados
pela IBM em 1995.

Roger Chadel wrote:

  Era bastante semelhante, pois foi neste modelo que o TSE se baseou. Infelizmente não encontrei foto.

Dê uma olhada em http://www.guiadoscuriosos.com.br/lista.asp?id_cur=9138&id_cur_sub=9138
e em http://www.inventabrasil.hpg.ig.com.br/moretzsohn.htm

On Mon, 23 Sep 2002 09:16:35 -0300, "Marcio C. Teixeira" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu :

  
  
Já ouvi falar nesta experiência, se vc souber mais detalhes nos passe. 
Pelo que sei era um terminal de votação, mas bem diferente do conceito 
da urna eletrônica (que foram inicialmente apresentadas em 1995).

Pedro Moacyr Mendes de Campos wrote:



  O Estado de Santa Catarina foi pioneiro no uso da urna eletrônica.
 
Em 1989, Carlos Prudêncio implantou o primeiro terminal de votação
em Brusque. Um total de 373 eleitores da 90ª seção eleitoral da cidade
participaram da experiência.
 
Foi, sem dúvida uma eleição séria e honesta. O que será que nosso
caro Carlos Prudêncio pensa a respeito do que está acontecendo...?
 
Pedro Moacyr Mendes de Campos
  





  
  
  






[VotoEletronico] Re: Inventor

2002-09-23 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Já ouvi falar nesta experiência, se vc souber mais detalhes nos passe. Pelo
que sei era um terminal de votação, mas bem diferente do conceito da urna
eletrônica (que foram inicialmente apresentadas em 1995).

Pedro Moacyr Mendes de Campos wrote:
  
  
 
  
 

  O Estado de Santa Catarina foi pioneiro no uso
da urna  eletrônica. 
 
   
 
  Em 1989, Carlos Prudêncio implantou o primeiro
terminal de  votação 
 
  em Brusque. Um total
de 373  eleitores da 90ª seção eleitoral da cidade 
 
  participaram da experiência. 
 
   
 
  Foi, sem dúvida uma eleição séria e honesta. O
que será  que nosso
 
  caro Carlos Prudêncio pensa a respeito do que está
 acontecendo...?
 
   
 
  Pedro Moacyr Mendes de Campos






[VotoEletronico] Re: FC - resultado do plebiscito da ALCA

2002-09-19 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Plebiscito nacional, para ter algum valor legal, tem que ser aprovado 
pelo congresso e executado pela justiça eleitoral.
O Plebiscito tem que ter as mesmas regras de uma eleição oficial.

Se brigamos para termos eleições, transparente, imparcial, confiável e 
fiscalisável. Não deveríamos nem cogitar levar este "plebiscito" a 
sério, pois ele nem de longe atente aos requisitos mínimos de uma eleição.

Achar este "plebiscito" válido porque o resultado te agradou e o mesmo 
que passar a achar a urna confiável porque seu candidato ganhou.

Não estou aqui discutindo (nem opinando) sobre política (interna ou 
externa), minhas criticas são fundamentadas tecnicamente, e elas 
continuarão mesmo que meu candidato ganhe.

L.C.Correa Soares wrote:

>Senhor Marcio G. Teixeira,
>
>Você escreveu, a respeito do Plebiscito Nacional sobre a ALCA 
>(este é o nome correto): 
>“Osvaldo, me desculpe, mas do mesma maneira que critico a 
>urna, critico este plebiscito. Para mim isto não passa de uma 
>pesquisa de opinião e ainda com perguntas direcionadas para 
>se obter o resultado desejado. Um plebiscito é tão serio 
>quanto um eleição, tão fraudavel quanto uma eleição...”
>Não desejo polemizar o tema através desta lista, mas como 
>você se posicionou através dela, respondo da mesma forma. 
>Caso queira replicar ou treplicar, esteja à vontade, mas, por 
>favor, faça-o diretamente para meu e-mail pessoal.
>1. Veja a nota oficial do STF, transcrita abaixo.
>2. O plebiscito popular é garantido constitucionalmente, 
>sendo uma das manifestações legítimas da vontade popular.
>3.O plebiscito sobre a Alca foi promovido por organizações e 
>entidades sérias e  representativas, que promoveram uma 
>discussão no país todo de forma livre, ampla, democrática e 
>profunda. Esse debate, é claro, trouxe à tona – porque 
>estavam submersos no oficialismo e na mídia – os imensos 
>prejuízos que advirão do acordo da Alca para os países da 
>América Latina, não apenas para o Brasil. Por isso, é um 
>debate de âmbito continental.
>4. Era permitido votar SIM, também. Não sei porque todos 
>aqueles favoráveis à Alca não se mobilizaram para expressar a 
>sua vontade, o que seria também legítimo.
>5. Sem apoio oficial, sem espaço na mídia, com infinitas 
>dificuldades, o debate foi levado por mais de 100 mil 
>voluntários a mais de 70% dos municípios brasileiros de todas 
>as 27 unidades da federação. Mais de dez milhões de pessoas 
>compreenderam a gravidade do processo e se dispuseram a 
>expressar sua posição contrária, de modo voluntário e 
>espontâneo. Não receberam tíquete-refeição nem vale 
>transporte nem grana nem dentaduras nem cadeiras de rodas nem 
>tapinha nas costas, nada semelhante e usual nos processos 
>eleitorais tradicionais.
>6. Por falar em processos eleitorais, quantas pessoas você 
>acha que votariam nas eleições no Brasil caso o voto não 
>fosse obrigatório? Você votaria?
>7. Defendo o direito das pessoas pensarem o que quiserem e 
>manifestarem suas opiniões livremente. Desgosta-me, 
>entretanto, ver que às vezes essas opiniões são baseadas em 
>irrrealidades, realidades recortadas, preconceitos ou 
>reducionismos superficiais ou tendenciosos. Não creio que 
>seja o seu caso. Me parece ser mais uma questão de 
>desinformação.  
>Por fim, Sr. Marcio, me permita lhe dizer, fraternalmente mas 
>com toda a franqueza, que sou um desses mais de 100 mil 
>brasileiros que batalhou e continuará batalhando para que o 
>nefasto acordo da Alca não seja aprovado pelo governo 
>brasileiro – e, de preferência, por nenhum governo de países 
>americanos, situados ao sul do Rio Grande, incluindo o 
>México, portanto.
>Permita-me também lhe dizer que, com certeza, devem existir 
>bem mais do que 100 mil brasileiros que não fraudariam nem 
>urna eletrônica nem plebiscito popular. Dentre esses, 
>pretendo continuar incluído.
>
>Luiz Carlos Correa Soares – RG 2.218.804-PR  – Título 
>eleitoral 36389306/63 
>
>_
>Nota oficial da página do Supremo Tribunal Federal, referente 
>à visita de um grupo de representantes do Comitê Nacional 
>Sobre a ALCA ao Ministro Marco Aurélio de Melo. 
>
>Marco Aurélio defende uso de plebiscitos
>17/09/2002 - 20:20
>Representantes das entidades não governamentais que compõem a 
>coordenação da Campanha Nacional sobre a Área de Livre 
>Comércio das Américas - ALCA vieram hoje ao Supremo Tribunal 
>Federal entregar oficialmente ao presidente da Casa, ministro 
>Marco Aurélio, um documento com o resultado do plebiscito 
>nacional contra a ALCA.
> "Essa foi a mais expressiva consulta popular de toda a 
>história", afirmou o representante do Sindicato dos Advogados 
>de São Paulo, Ricardo Gebrim ressaltando que a participação 
>de mais de 10 milhões votantes superou as expectativas por 
>ter sido o plebiscito facultativo.
>O grupo reivindica que o governo brasileiro saia das 
>negociações para o acordo com a Alca. Por isso, não concorda 
>com a participação da delegação brasileira, composta pelos 
>min

[VotoEletronico] Re: FC - resultado do plebiscito da ALCA

2002-09-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Osvaldo, me desculpe, mas do mesma maneira que critico a urna, critico este
plebiscito. Para mim isto não passa de uma pesquisa de opinião e ainda com
perguntas direcionadas para se obter o resultado desejado. Um plebiscito
é tão serio quanto um eleição, tão fraudavel quanto uma eleição...

Osvaldo Maneschy wrote:

  
  

  

Subject:

ALCA - resultado do plebiscito
  
  

From: 
"Manoel Carlos Pinheiro" <[EMAIL PROTECTED]>
  
  

Date: 
Wed, 18 Sep 2002 11:44:41 -0300
  
  

To: 
"Paes Barreto 215" <[EMAIL PROTECTED]>
  

  
  

  
   
  
 
  
 
  
 
  
  

  

  Fonte : AEPET: Associação
dos Engenheiros da Petrobrás 
  
  CONTRA A ALCA
  
   
  
  O Plebiscito
Nacional sobre a ALCA, realizado entre os dias 1º e 7 de setembro, divulgou
ontem o resultado. Participaram da votação 10 milhões 149 mil 542 pessoas,
em 41.758 urnas espalhadas em 4 mil municípios dos 27 estados da Federação.
Na primeira pergunta era questionado se o Brasil deve assinar o Tratado da
ALCA. O resultado foi que 9 milhões 979 mil 964
(98,33%) são contra a assinatura do acordo contra apenas 113 mil 643 que
se manifestaram a favor. Na segunda questão - se o país deveria participar
das negociações - 9 milhões 737 mil 190 votantes (95%) disseram que não,
contra 341.593. Na terceira pergunta - se o Brasil deveria entregar a Base
de Alcântara para o controle militar dos americanos - 10 milhões 6 mil 740 (98,59%) responderam não. Apenas 66 mil 219
disseram sim.
  
  ANÁLISE DO FATO:
O plebiscito demonstrou que os brasileiros são contra o tratado que cria
a ALCA e contra a entrega de nosso território aos americanos. Ele deu uma
boa amostra sobre o que pensa os brasileiros sobre o destino do país.
  
  





[VotoEletronico] Re: Considera=E7=F5es?=

2002-09-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Realmente, mas poucos países do mundo fabricam estes componentes, e 
acredito que nenhum pais no mundo fabrica todos os componentes de um 
microcomputador (urna eletrônica). O problema não é só de tecnologia, é 
também um problema comercial. Display de cristal liquido, por exemplo, 
existem somente duas fábricas no mundo, as outras compram os cristais e 
acrescentam a eletrônica.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

> Olá  Márcio,
>
> O que quis dizer é que o Brasil não faz os componentes (memórias, 
> processadores, telas, etc). Falei isto apenas para mostrar 'a vanessa 
> que nos outros paises existe dominio da tecnologia para construir 
> maquinas de votar iguais a nossa. Se eles não fazem é por que o 
> problema tem outros aspectos além de se saber construir estas máquinas.
>
> Amilcar
>
>
> At 08:45 18/09/02 -0300, you wrote:
>
>> Desculpe-me Amilcar, mas temos tecnologia (no Brasil), tanto para 
>> fazer o hardware como todo o software da urna atual ou de uma urna 
>> melhorada. Em minha empresa (e em outras) somos capazes de fazer todo 
>> o projeto de hardware, escrever todos os softwares envolvidos (BIOS, 
>> Sistema Operacional, Aplicativos e Sistemas de segurança que na urna 
>> atual deixa muito a desejar). O problema é o gigantismo do processo e 
>> as exigências que o TSE faz para se participar da concorrência.
>>
>> Lembrando que a urna poderia ser muito mais simples (ex: sem sistema 
>> operacional ou sem compatibilidade com PC) tento um projeto 
>> especifico para atender os objetivos básicos de uma urna eletrônica.
>
>
> []s ,
> Amilcar
>
>
>
> __
> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
>
> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
> eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
> sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
> __
> Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
>http://www.votoseguro.org
> __
>
>


__
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autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] Re: Considerações

2002-09-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Desculpe-me Amilcar, mas temos tecnologia (no Brasil), tanto para fazer 
o hardware como todo o software da urna atual ou de uma urna melhorada. 
Em minha empresa (e em outras) somos capazes de fazer todo o projeto de 
hardware, escrever todos os softwares envolvidos (BIOS, Sistema 
Operacional, Aplicativos e Sistemas de segurança que na urna atual deixa 
muito a desejar). O problema é o gigantismo do processo e as exigências 
que o TSE faz para se participar da concorrência.

Lembrando que a urna poderia ser muito mais simples (ex: sem sistema 
operacional ou sem compatibilidade com PC) tento um projeto especifico 
para atender os objetivos básicos de uma urna eletrônica.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

> Cara Vanessa,
>
> Agradeço a mensagem que me enviaste, expondo tuas opiniões sobre a 
> questão do voto eletrônico.
>
> Na mesma forma educada que me escreveste, opondo-te a algumas posições 
> que defendo, escrevo-te agora, para contrapor alguns de teus argumentos.
>
> Vou apresentando meus argumentos entremeados a tuas colocações.
>
> At 11:49 12/09/02 -0300, Vanessa wrote:
>
>> Considerações
>> Sou uma formanda do curso de Ciência da Computação da Faculdade de 
>> Ciências
>> da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco.
>> Após ler sua matéria sobre a votação eletrônica tenho algumas 
>> considerações
>> a fazer.
>
>
> Vamos lá.
> Eu não sei que matéria minha estas referenciando. Eu já escrevi muitos 
> artigos sobre vários aspectos do problema. Pela amplidão do tema e 
> pelos vários ângulos possíveis de serem abordados, nenhum artigo meu 
> consegue abrange tudo.
> Se tu apenas leu um ou uns poucos artigos de minha autoria, certamente 
> algumas de minhas posições ainda não são de teu conhecimento.
> Vou procurar esclarecê-la.
>
>> É absolutamente natural que a urna eletrônica tenha ainda seus riscos e
>> deficiências. Para uma simples comparação, o velho Windows da Microsoft
>> também não pode representar risco para uma empresa com suas 
>> deficiências?
>> Por quantas vezes os sistemas do Pentágono norte-americano já foram
>> invadidos?
>
>
> Eu já pensei neste assunto, Vanessa.
> Apresentei um trabalho no simpósio SSI´2000, no ITA, onde abordo este 
> ângulo do problema.
> Veja no capítulo 5 do artigo em:
> http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/SSI2000.htm
>
> Resumidamente minha opinião é que existem sistemas que demandam maior 
> nivel de segurança do que outros.
>
> Por exemplo.: os computadores que controlam uma máquina operatriz numa 
> fábrica certamente tem um nível de segurança contra falhas de 
> funcionamento (safety) bem menor que os computadores que controlam o 
> vôo de uma aeronave comercial ou militar, ou ainda os que controlam o 
> sistema de segurança de uma usina nuclear.
> Estes não podem simplesmente emitir uma mensagem "Falha Geral do 
> Sistema" e parar. Por isto o velho Windows com suas falhas não pode 
> ser e não é usado nestas situações de alto risco.
> Nestes casos, os requerimentos de segurança são muito maiores e 
> demandam alto nível de auditabilidade para se ter certeza que andam 
> dentro dos limites corretos. A tese que defendi no Ita e no concresso 
> WSEG´2001, na UFSC, é justamente que o Sistema Eleitoral informatizado 
> deve ser tratado como de "alto risco de fraude" e por isto merece 
> receber cuidados especiais de segurança e auditabilidade.
> Não se pode comparar o Sistema Eleitoral com o sistema de 
> contabilidade de uma empresa (que pode ser basedo em Windows) Se a 
> segurança contra fraude deste falhar, azar do dono. Se a segurança 
> contra fraude (de natureza interna inclusive) do sistema eleitoral 
> falhar, teremos TODOS nós que engulir governantes e legisladores 
> eleitos por fraude!!!
> Tu has de convir que são dois níveis de fraudes bem distintos.
> Por isto, o sistema eleitoral dever ser muito mais seguro que os 
> sistemas comuns. Não se pode sair por aí "testando" programas de 
> controle de vôo a abordo sem ter muito alta segurnaça de que não 
> falhar quando posto em prática já da primeira vez.
>
>> Caso os norte-americanos tivessem sido os pioneiros na votação 
>> eletrônica, o
>> que você pensaria sobre isso? Se importássemos o sistema deles 
>> estaríamos
>> mais seguros?
>
>
> Eu iria avaliar o sistema deles para verificar se era confiável ou não.
> Não importa de onde ele vem ou por que ele é feito. Sistemas 
> eleitorais devem atender a rigorosos critérios de avaliação não 
> importa a sua nacionalidade.
> Também abordei esta questão (dos critérios a serem atendidos por 
> sistema s eleiotrais) no meu artigo no Wseg´2001, em:
> http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/Wseg2001.htm
>
>> Você realmente acredita que eles sejam “mais capacitados
>> tecnicamente” do que outros países? Então por que há hoje em dia uma
>> estreita relação entre ambos os países (EUA e Brasil) no que se diz 
>> respeito
>> a sistemas bancários e comerciais, nos quais, se comparados a outros
>> segmentos da tecnologia neste país, é onde há mais investiment

[VotoEletronico] Re: Esclarecimentos

2002-09-10 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Respondi privadamente ao W. Neves, porque o assunto é muito grave.

Cordioli wrote:

>Prezado Walter Del Picchia.
>
>Entrando com minha atual ínfima colherinha de café nesse angú de caroço, de
>partidários ou suprapartidários, FCs ou DCs.
>
>O W.Neves postou um texto impressionante, "Retirada de Flash-cards" há dois
>dias atrás.
>Ninguém comentou o fato, de curioso a indignado, de santo a guerreiro, de
>moderador a araponga, de partidário a suprapartidário, de acintoso a
>timorato, de agressivo a recatado.
>
>Isso é do tema, muito mais importante e grave que os combatidos sectarismos,
>muito mais frutificante que propaganda política, muito mais instigante que
>transcrições de notícias.
>
>Apesar, portanto, dessa notícia estar terrivelmente enquadrada no escopo
>desse Forum,  ninguém daqui se abalou, nem se vai usar tal fato como prova
>cabal de que estão ocorrendo fraudes no processo eleitoral, sim.
>Fica registrado uma vez mais o meu espanto, surpresa e desencanto com o
>resultado prático que pode sair desse Forum, em termos de alguma conduta
>ativa cidadã que resolva esse gravíssimo problema das urnas.
>
>Com minha modesta visão de conduta social, constato que os autores dessa
>farsa eleitoral estão "testando" os nossos limites de cidadania.
>E, a cada vez mais, as concessões da sociedade estão sendo maiores e
>tácitas.
>Fazem o querem, e a cada vez mais, porque sabem que deixaremos, à semelhança
>do poema de Maiakovsky, de pisarem em nossos jardins...
>
>Ninguém reage, nem os que sabemos dos gargalos desse processo informático.
>Para garantirem que assim seja, basta-lhes uma ameaçazinha aqui, outra
>atemorização ali, uma coonestação acolá, um "cala-boca" alhures, uma
>"meia-sola" além, uma réstia de esperança a perder de vista num futuro pra
>lá de nebuloso...
>Ou mais simplesmente ainda, basta-lhes apenas deixarem-nos falar, que tudo
>se arranja...
>
>Isso só vai parar quando alcançarmos um ponto "sem-retorno".
>Aí sim, a coisa vai pegar !
>No tranco bruto, mas pega !
>Pena que, pelo andar da carruagem, ainda haja muito chão e subida pela
>frente.
>
>Abraços
>Cordioli
>
>
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>autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
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[VotoEletronico] Re: queixas

2002-09-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Chadel, concordo inteiramente com vc. Por isto raramente escrevo para a 
lista.
Eu defendo um processo seguro e transparente, não importando se isto vai 
ajudar ou atrapalhar este ou aquele candidato.

Roger Chadel wrote:

>Amigos da lista,
>
>O rumo que esta lista está tomando foge completamente do que eu sempre
>imaginei para ela: suprapartidária, voltada exclusivamente à correção
>dos erros cometidos pelo TSE na implantação da urna eletrônica e às
>medidas alternativas que possamos propor.
>
>Se para chegar a estes objetivos devemos passar obrigatoriamente pela
>defesa de um ou outro partido ou candidato, eu sou radicalmente
>contra, e vou procurar outros meios para divulgar minhas idéias. As
>minhas convicções políticas são minhas e não as discutirei aqui,
>qualquer que seja o interlocutor.
>
>Lamento que depois de todos os argumentos que foram dados em defesa da
>linha de conduta da lista ainda tenha que ler ofensas e loas a um ou
>outro candidato ou partido. Temos aqui candidatos por três partidos
>diferentes que estão se atendo ao objetivo fundamental do fórum sem
>fazer nenhuma campanha política e parabenizo-os por esta conduta.
>
>Eu acredito piamente que termos uma urna eletrônica honesta e
>confiável é um desejo de toda a sociedade, independentemente de
>ideologia ou linha partidária. Por isso é que conseguimos reunir aqui
>adeptos de partidos de todo o espectro político nacional. Transformar
>esta tribuna num espaço para defender ideologias, além de não trazer
>nenhum benefício à causa comum, afugenta os que não se interessam em
>discussões políticas.
>
>Enquanto a lista continuar a ser um palanque para promover um
>candidato e/ou um partido, não contem comigo.
>


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[VotoEletronico] Re: FC (ou DC): Criptografia

2002-08-28 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Ainda não testei o algoritmo, mas me parece que a força bruta ganhou um atalho...

Prof. Pedro, qual a sua opinião?

Luiz Ezildo da Silva wrote:
000a01c24e92$922846a0$[EMAIL PROTECTED]">
  
  
  Pessoal.
  Vejam aí se este assunto é ou não dentro do contexto. Fiquei na dúvida.
 Pode ser visto em: 
http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/informatica/2002/08/27/012.htm
  
  É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo- Santos/SP.
 
A  instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo  inglês
   
  < <  :  > >
   Descoberta matemática pode ameaçar a  criptografia?
  Terça, 27 de agosto de 2002, 16h54

  

  


  
  


  

  
Três cientistas
da computação indianos resolveram  um mistério milenar: o dos números primos.
A matemática tinha dificuldades para  encontrar uma fórmula ideal que determinasse
se um número é primo ou não - ou  seja, divisível apenas por ele mesmo e
por 1. 
  
O método ensinado na  escola resolve o problema para números pequenos, mas
para números maiores, com  dezenas de dígitos ou mais, o mesmo método é tão
demorado que se torna inviável  para qualquer aplicação prática. Por isso,
uma característica comum em vários  sistemas de criptografia atuais é o uso
de números primos muito grandes. Ainda  não está claro como a nova descoberta
afetará estes sistemas.  
  O algoritmo capaz de determinar se um número é
primo em um tempo polinomial,  descoberto por um professor e dois alunos
do Departamento de Ciência da  Computação e Engenharia do Instituto Indiano
de Tecnologia em Kanpur, é tão  simples que pode ser ensinado nas colégios.
 
  A comunidade ficou impressionada com a simplicidade
da resolução, e os  milhares de matemáticos que testaram a fórmula, disponível
no 
site do  instituto
, não encontraram nenhum erro.
  
  
  
  
  


[VotoEletronico] globonews

2002-08-08 Por tôpico Marcio C. Teixeira

http://globonews.globo.com/GloboNews/article/0,6993,A362158-476,00.html


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[VotoEletronico] Re: Repetição do Obino

2002-07-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira

A "auditoria" ainda não aconteceu, será em agosto...

Sérgio Salgado wrote:

>Diário de Pernambuco de hoje
>
>PT e Unicamp aprovam as urnas eletrônicas
>
>
>
>  BRASÍLIA - O voto eletrônico tem aprovação do Partido dos Trabalhadores,
>informa ontem o engenheiro Artur Obino Neto, coordenador da equipe técnica
>do PT que auditou as urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições gerais
>deste ano. Ele faz sobre elas uma avaliação bastante positiva. O engenheiro
>lembra que uma equipe de especialistas da Unicamp chegou à mesma conclusão
>que os técnicos do PT sobre a confiabilidade das urnas e do sistema de voto
>eletrônico.
>
>A universidade fez uma auditoria no sistema, a pedido do TSE, depois de
>uma sugestão dos partidos nesse sentido, encampada pelos presidentes da
>Câmara, Aécio Neves, e do Senado, Ramez Tebet. "Embora ainda possa ser
>aperfeiçoado em alguns aspectos, em geral o sistema é bastante avançado e
>seguro. Eu lhe daria nota 9". A opinião de Obino, que é analista de sistemas
>da Coppe/UFRJ, tem o endosso de três outros especialistas petista no
>relatório apresentado pelo grupo há duas semanas à direção nacional do
>partido.
>
>Para eles, qualquer tentativa de fraudar as eleições adulterando os
>resultados da votação nas urnas seria imediatamente descoberta porque há
>mecanismos que permitem o controle por parte dos partidos. Para ele, a
>tecnologia desenvolvida para o voto eletrônico no País deve ser motivo de
>orgulho para a engenharia brasileira. Os especialistas da Unicamp fazem
>sugestões para o aperfeiçoamento do sistema, mas, ainda assim, nas
>conclusões do relatório o classificam como "robusto, seguro e confiável,
>atendendo a todos os requisitos".
>
>Sérgio Salgado
>* [EMAIL PROTECTED]
>
>
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[VotoEletronico] Re: Adesivos

2002-07-11 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Amilcar, me parece que seu link esta errado, pois vc colocou "ç" e não "c"

Amilcar Brunazo Filho wrote:

> Olá, desculpem-me,
> Em mensagem anterior comentei sobre a página final com os adevisos, 
> mas me esqueci de pasar para a internet os desenhos finais destes 
> adesivos.
> Agora está atualizado, podem conferir.
>
> www.votoseguro.org/divulgaçao.htm
>
> [ ]s
> Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
> EU QUERO VER MEU VOTO !
> moderador do Fórum do Voto Eletrônico
> www.votoseguro.org
> moderador do Movimento em Defesa da Língua Portuguesa
> www.novomilenio.inf.br/idioma
>
> "Eu não sei se o TSE frauda as eleições com a
>  urna eletrônica, nem se ele deixa fraudar, mas
>  de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele
>  não deixa investigar de jeito nenhum"  - PGSA.
>
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[VotoEletronico] Contratação para as eleições

2002-06-12 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Unisys Brasil e TMP Worldwide
contratam 10 mil técnicos para eleições de 2002
Até o próximo dia 1 de agosto, cerca de 10 
mil especialistas em informática serão contratados em todo
o país para apoiar a maior eleição eletrônica do planeta, promovida
este ano pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Contratada para
oferecer o suporte técnico e logístico para as eleições de 2002,
a Unisys Brasil selecionou a TMP Worldwide como parceira no planejamento 
do processo de recrutamento e seleção que se iniciou neste
dia 11 de junho com a inauguração do portal 
www.tmpurnas2002.com.br
. As eleições de 2002 envolvem um contingente
que chega a 409 mil urnas eletrônicas, com as 51 mil unidades adicionais
que estão sendo fabricadas em Camaçari, na Bahia. As urnas serão
distribuídas em 5600 municípios de todo o país. Nesta quinta-feira
dia 13/06 às 20:00hs, mais informações sobre carreira no
endereço 
www.alltv.com.br
 , no programa Trampolim.




[VotoEletronico] Re: Unicamp afirma que urnas e letrônicas são confiáveis

2002-05-31 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Já que o TSE esta tão seguro com o laudo da Unicamp, vamos propor o 
único teste que realmente vale...
O TESTE DE PENETRAÇÃO NO SISTEMA, quero ver qual será o motivo da recusa.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

> At 17:10 30/05/02 -0300, Jefferson wrote:
>
>> Is the analysis of UNICAMP secret too?
>
>
> O Relatório da Unicamp já foi divulgado.
> Um jornalista irá me remeter uma cópia (40 páginas) que devo receber 
> pelo correio.
>
> Uma análise superficial revela algumas imprecisões confundindo 
> segurança contra falhas (safety) com segurança contra fraudes 
> (security). A tal "segurança robusta" que apareceu no noticiário se 
> referia a segurança conta falhas (os dados da votação não seriam 
> perdidos por que estão guardados em dois flash cards) e não sobre a 
> possibilidade de fraude por adulteração dos programa.
>
> Assim  que pudermos, divulgaremos uma análise mais prufunda
>
>
> [ ]s
> Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
> EU QUERO VER MEU VOTO !
> moderador do Fórum do Voto Eletrônico
> www.votoseguro.org
> moderador do Movimento em Defesa da Língua Portuguesa
> www.novomilenio.inf.br/idioma
>
> "Eu não sei se o TSE frauda as eleições com a
>  urna eletrônica, nem se ele deixa fraudar, mas
>  de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele
>  não deixa investigar de jeito nenhum"  - PGSA.
>
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[VotoEletronico] FC Re: Emails e ataques

2002-05-09 Por tôpico Marcio C. Teixeira



A Microsoft corrigiu, no IE6, algumas das formas de se abrir automático,
mas existem outras bugs (que possibilitam) que foram descobertos e a Microsoft
ainda não os corrigiu (alias ela ainda nem admitiu os erros).
Eu também não uso o outlook, e só utilizo o IExplorer para navegar no site
da própria Microsoft.
Embora este assunto esteja fora de contexto, os produtos Microsoft estão
direta e indiretamente ligados à urna eletrônica.


Roger Chadel wrote:

  Você tem razão, Márcio, mas o Outlook Express 6 corrige este problema. Com ele você só abre os arquivos se você quiser, diferentemente das versões 5 ou 5.5. Estou considerando que as pessoas estão se atualizando no Windows Update. Pessoalmente não uso o Outlook Express, por muitos outros motivos, mas sou obrigado a reconhecer que é, infelizmente, o software de e-mail mais usado no mundo. Agora, se as pessoas não usam antivirus nem firewall nem atualizam seus softwares, então a coisa tá braba!Roger ChadelOn Wed, 08 May 2002 15:22:45 -0300, "Marcio C. Teixeira" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu :
  
Desculpe-me, Chadel mas o OutLook tem um outro problema gravíssimo.O OutLook tem falhas de segurança que permitem um anexo ser executado( ou aberto) automaticamente (sem uma ordem explicita do usuário). De tempos em tempos a Microsoft faz uma correção mas nunca conseguiu resolver este problema definitivamente.Roger Chadel wrote:

  Na realidade, nenhum gerenciador de e-mail sob Windows está imune a 
  
  
  virus. 
  

  Eu uso em casa TheBat! (www.ritlabs.com) mas há outros muito bons, como 
  
  
  o 
  

  Pegasus e o Eudora. O problema da vulnerabilidade do Outlook é que ele 
  
  
  usa 
  

  um catálogo de endereços sem nenhuma proteção e os virus adoram xeretar 
  
  
  lá 
  

  e "roubar" sua lista de endereços, permitindo espalhar seus danos para todos que lá estão. Portanto, não usar o Outlook é apenas limitar os 
  
  
  danos. 
  

  Para evitá-los na sua própria máquina, além das recomendações de anti-
  
  
  virus 
  

  e firewall, só usando um sistema operacional diferente. Aqui no hotel me deixam usar uma máquina com Linux e Netscape. Claro, esse pessoal não 
  
  
  tem a 
  

  mínima intenção de se preocupar com virus, e esta é a solução que eles adotaram. O grande problema é que o mundo todo gira em torno do Windows, 
  
  
  e 
  

  usar o Linux significa privar-se de muita coisa que foi desenvolvida em Windows. Por isso acabei pedindo emprestado um notebook com Win98.On Wed, 8 May 2002 10:58:53 -0300, "Cordioli" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu :
  
Olá Chadel.Muito interessante sua explicação ao Jefferson que eu, como outro 



simples

  

  usuário, peguei carona e agradeço as orientações.Faria apenas uma pergunta adicional:Qual é o gerenciador de mensagens mais imune a esses ataques que V. 
  
  sugere?
  
Há o Netscape, o Lotus citado, parece que o Pégasus etc.Para mim era tudo igual, todos potencialmente atacáveis, nunca me 



importei

  

  com o programa de em

[VotoEletronico] Re: Fw: Vacina contra virus Klez - repassando

2002-05-06 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Até porque existem cuidados para se usar programas de remoção de virus...

Roger Chadel wrote:
[EMAIL PROTECTED]">
  Acho sua preocupacao muito salutar, mas esta maneira de oferecer um antivirus nao e' muito razoavel, principalmente considerando que a mensagem e' repassada no minimo duas vezes. Eu, por exemplo, nao abriria este arquivo nem a pau. O correto, ja' que ele vem da Symantec, e' indicar o endereco no site deles de onde fazer o download. Roger ChadelOn Sun, 5 May 2002 18:45:02 -0300, "vilaflora" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu :
  
This is a multi-part message in MIME format.- Original Message - From: Paulo Bacellar To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, November 04, 2002 11:56 AMSubject: Vacina contra virus Klez - repassando- Mensagem original - De: Maite Santamarta Para: adalgisa Enviado: Domingo, 5 de Maio de 2002 14:44Assunto: Vacina contra vírus KlezAmigos,Meu computador não foi infectado com o virus klez. Se trata de uma das 

maiores infeccções já registradas na internet.

  Mas, mesmo assim... Em anexo envio a vacina contra este virus.Você deve clicar no clips da mensagem, selecionar o arquivo fixklex.com  
  
  e escolher a função abrir ou executar.
  
Esta vacina é da Symantec, pode usar sem receio.Um abraço , Maite.








[VotoEletronico] Re: Lei obriga impressão do voto por urna eletrônica - Política - Últimas Notícias

2002-01-11 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Também acho que a impressão (com conferência do eleitor é um grande avanço).

A impressão era algo absurdo para o TSE (ouvi do Jobim que tudo era possível
menos a impressão).
Estou com medo que o objetivo destas poucas urnas (com impressão) seja
tentar mostrar que é desnecessário ou inviável colocar em todas as urnas.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

>  Oswaldo,
>
>  Lá vou eu por lenha na fogueira. Não se trata de fazer o "jogo do
> contente" nem de dar uma de velhinha de Taubaté. Mas me preocupa uma
> certa falta de maturidade algumas vezes nesse forum, como se as coisas
> fossem fáceis, gênero "adolescente ou tudo ou nada".
>
>  Conheço o texto e todas as artimanhas do TSE, com todos os seus
> defeitos várias vezes comentados aqui. Mas vale o princípio da impressão
> do voto obrigatória e isso passou! E isso é uma grande vitória!
>
>  É inegável que a lei aprovada "torna obrigatória a impressão do voto na
> urna". Na minha opinião isso é uma enorme vitória vistas as dificuldades
> em se fazer ouvir nesse país, de termos tantos poderosos contra nós.
>
>  É verdade também que a lei não é válida para as eleições desse ano e
> que vários defeitos terão de ser corrigidos. Mas isso é mais fácil de se
> resolver com o tempo do que a situação anterior, na qual as urnas não
> tinham nem mesmo a impressora acoplada ainda. Essa mudança é de ordem
> material, implica custos e em consequência é muito mais difícil de ser
> obtida. Mesmo que não seja para as eleições desse ano, na seguinte todas
> as urnas terão que ter a impressora acoplada nos moldes discutidos aqui!
>
>  Dessa forma e na minha opinião, essa lei com todos os defeitos e mesmo
> que não aplicada imediatamente já é um passo enorme, talvez o mais
> importante nessa luta. O resto é "software", regras de procedimento e
> etc, coisas plausíveis de serem alteradas mas facilmente.
>
>  Eu sei que essa minha opinião não é nada popular nesse forum, mas creio
> que devíamos estar dando uma festa. Longe de afirmar que a luta
> terminou: a luta continua. Mas também, convenhamos, devíamos estar já um
> pouco mais felizes com essa vitória parcial que não exclue uma total no
> futuro.
>
>  Vai um grande abraço, Paulo.
> __
> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
>
> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
> eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
> sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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> http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: Empre$a$

2002-01-10 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Tive informações que a Unisys ganhou a concorrência...
Marko Ajdaric wrote:
 Para
receber 7 notas selecionadas por dia, de Marko Ajdaric, clique no link
abaixo
mailto:[EMAIL PROTECTED]?Subject=as7_lve
E saia da mesmice dos jornalões   As
empresas Unisys e Procomp disputam a produção de 51 mil urnas
eletrônicas a serem compradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
para as eleições de 2002. Desse total, 23,2 mil urnas já
terão o sistema de votação eletrônica com impressão
de comprovante de voto.
A conclusão da licitação
está prevista para o final deste mês (janeiro). O TSE já
concluiu a primeira fase da licitação. Na análise
de documentação, tanto a Unisys quanto a Procomp foram aprovadas.
A segunda etapa começou com os testes dos protótipos, que
passarão por várias avaliações. Já foram
realizados testes para comprovar a autonomia da bateria da urna, que deve
funcionar, no mínimo, por oito horas e, no máximo, por 10
horas, correspondente a um dia de votação. Todas
as especificações técnicas do protótipo foram
definidas pela Justiça Eleitoral, ficando apenas o modelo a critério
das empresas. A única exigência do TSE é que o módulo
externo de impressão fique na parte superior da urna, de forma a
facilitar a visualização do eleitor. Na terceira etapa, serão
analisados os preços dos fabricantes. O custo previsto para a compra
das novas urnas é de 110 milhões de reais. A expectativa
do TSE é de que esse valor seja reduzido, em função
da concorrência entre as duas empresas.  





[VotoEletronico] Ganhador da licitação

2002-01-07 Por tôpico Marcio C. Teixeira

A Unisys foi a ganhadora da licitação do TSE.
Conheço alguns técnicos, da Unisys, que sao bastante sérios.
De qualquer modo, acredito que as especificações do TSE serão seguidas a
risca.

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[VotoEletronico] Re: De Paineis e Urnas...

2001-12-04 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Uma dúvida, existe a possibilidade de ocorrer votação secreta com este
painel da câmara?

Evandro Oliveira wrote:

> Companheiros(as),
>
> A seguir Sumário Executivo do Laudo produzido pela
> UNICAMP sobre os eventos do painel da Câmara dos
> deputados. Sem NENHUM comentário meu.
>
> 
> Avaliação do Sistema Eletrônico de Votação da Câmara
> dos Deputados.
>
> 1. No período de 30 de novembro de 2001 foi feita uma avaliação
>do Sistema Eletrônico de Votação (SEV) da Câmara dos
>Deputados, especificamente no que se refere as causas do
>problema ocorrido no dia 28 de novembro de 2001, que
>impediu a emissão do resultado da votação do Projeto de Lei
>n. 5483C.
>
> 2. O trabalho de análise incluiu as seguintes atividades:
>a. Análise das condições de segurança e de acesso do local
>   onde se encontra instalado o SEV.
>b. Reuniões cm os técnicos responsáveis pelo desenvolvimento
>   e operação do SEV para colher as informações sobre suas
>   características funcionais.
>c. Realização de cópias seguras (cópias-imagem) de cada um
>   dos discos rígidos dos computadores que compõem o SEV.
>d. Análise dos procedimentos de operação do SEV, em
>   particular da operação do sistema no dia 28 de novembro
>   de 2001.
>e. Análise dos arquivos de registro do SEV criados e
>   modificados no dia 28 de novembro de 2001.
>f. Identificação de eventuais incoerências na base de dados
>   do SEV com relação às regras que implementam a aplicação.
>g. Simulação de votações, incluindo a repetição da sequência
>   de eventos ocorrida previamente ao problema do dia 28 de
>   novembro de 2001.
>
> 3. Resultados do trabalho desenvolvido:
>a. A análise mostrou que a seqüência de eventos referida no
>   item 2-g, seqüência esta não prevista na especificação
>   do sistema, leva a um erro de consistência na numeração
>   interna utilizada pela base de dados. Ao constatar esse
>   erro, o mecanismos de segurança bloqueia novas ações,
>   buscando assim preservar a integridade da base de dados.
>   Isso impede que o resultado seja exibido no painel ainda
>   que esteja preservado no sistema.
>b. Na análise feita no âmbito do sistema operacional do
>   servidor da base de dados não foram encontrados registros
>   de tentativas ou indícios de penetração no sistema, bem
>   como indícios de qualquer outra operação anômala com
>   relação à rotina do SEV.
>c. O problema ocorrido no dia 28 foi reproduzido na
>   simulação da votação fictícia realizada como parte das
>   atividades de análise e é consistente com as rotinas
>   atuais de operação do SEV.
>
> 4. Com base nas informações levantadas concluímos:
>a. As características do SEV apontam para um sistema
>   robusto e com um nível de segurança adequado.
>b. COnsiderando que a origem do problema foi estabelecida
>   e que procedimentos adequados para evitar sua repetição
>   são conheecidos não há, do ponto de vista técnico,
>   nenhuma objeção a que o sistema volte a ser utilizado
>   nas votações da Câmara dos Deputados.
>
> Unicamp, 3 de novembro de 2001 (sic)
>
> Prof. Dr. Alvaro Penteado Costa
> Prof. Dr. Jose Raimundo de Oliveira
> Prof. Dr. Paulo Lício de Geus
>  fim do relatório 
>
> Meus comentários rápidos...
>
> 1) Um relatório muito correto e com âmbito MUITO BEM
>DEFINIDO. Creio que os levantamentos e entrevistas
>corroboram os pareceres.
>
> 2) Não podemos tirar nenhuma conclusão em relação à máquina
>de votar (apud Aristoteles) pois sao Sistemas Eletronicos
>de votação COMPLETAMENTE DIFERENTES.
>
> 3) Nossa vontade (desejo, sonho, intenção etc.) é que a
>maquininha fosse submetida a uma auditoria de verdade,
>como a feita pela UNICAMP, no painel... Simulação de
>votação em condições IGUAIS a do dia do evento.
>Verificação de todos os programas do sistema, verificação
>da intergidade dos objetos em execução no dia da votação,
>controle das logs geradas pelo sistema operacional,
>controle dos acessos e "tentativas de" aos equipamentos
>pertencentes ao processo... MAS POR ENQUANTO ficamos na
>vontade.
>
> Saudações PeTistas,
>
> Evandro Oliveira
> BHZ - MG
>
> 
> |---//---|
> |   /|  Quero ver meu voto
> ||  www.votoseguro.org
>
> "Eu não sei se o TSE frauda as eleições com a
>  urna eletrônica, nem se ele deixa fraudar, mas
>  de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele
>  não deixa investigar de jeito nenhum" PGSA.
>
> . Visite www.redepraxis.hpg.com.br
>   Lá tem o que está acontecendo com Alcântara-MA.
>
> __
> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
>
> O Foru

[VotoEletronico] Re: Agência Senado - Agência Notícias

2001-09-27 Por tôpico Marcio C. Teixeira

O sorteio tem que ser antes das eleições mas no próprio dia para se
fazer "eleições paralelas". Para conferir os votos impressos o sorteio
tem que ser feito depois do termino da votação.

Maneschy wrote:

>   Noticia de hoje. Já que a cabine vai ser indevassável, está
> garantida a lisura do pleito...
>  http://www.senado.gov.br/agencia/noticias/2001/9/not269.asp
>
  Eleições de 2002 terão cabine indevassável, anuncia Jobim

  O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Nelson
  Jobim, anunciou durante audiência pública na Comissão de
  Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), nesta quarta-feira (dia
  26), que, nas eleições de 2002, para dar mais tranqüilidade ao
  eleitor, as seções terão de volta a cabine indevassável de
  votação..

  Jobim justificou a medida pelo fato de que, nas eleições do ano
  que vem, o eleitor terá de escolher seis candidatos diferentes
  (deputado estadual, deputado federal, dois senadores, governador e
  presidente). Ao final da votação, disse o presidente do TSE, a
  pessoa terá dado 25 toques nas teclas da urna, gastando em média
  um minuto e meio para votar.

  O ministro acredita que em uma cabine de votação o eleitor não vai
  sofrer pressão para concluir seu voto, evitando a produção de
  votos brancos e nulos que não reflitam o desejo do cidadão. Nas
  eleições de 1998, lembrou o presidente do TSE, a maioria dos votos
  nulos e brancos concentrou-se nas votações para presidente,
  governador e senador, ou seja, nas últimas escolhas feitas pelo
  eleitor.

  Jobim anunciou ainda que, nas eleições de 2002, haverá seções
  específicas para justificação do voto por parte dos eleitores que
  não possam comparecer a sua seção de votação. Nas seções em que
  houver muitos eleitores, Jobim disse que o tribunal estuda a
  possibilidade de que haja dois terminais de votação para que a
  votação possa ser finalizada dentro do horário definido (até as
  17h).

  Na audiência pública, Jobim também elogiou a solução encontrada
  para que seja garantida a segurança da votação eletrônica, no
  substitutivo do senador Romeu Tuma (PFL-SP) a projeto do senador
  Roberto Requião (PMDB-PR) aprovado pela CCJ na última semana.

  Pela proposta, que conta com o apoio do TSE, o eleitor que não
  concordar com o resultado do voto eletrônico terá a opção de votar
  em separado. Caso o problema persista com outros eleitores, disse
  Jobim, a urna eletrônica terá de ser submetida a teste e, se for
  necessário, proceder-se-á à substituição da urna.

  Além disso, Jobim disse que o juiz eleitoral deve sortear 3% das
  urnas antes da eleição para conferência dos votos impressos,
  sistema que foi testado na eleição do presidente do Partido dos
  Trabalhadores neste mês. O presidente do TSE também esclareceu que
  o problema na votação eletrônica nas eleições do PT não ocorreu
  por falhas do TSE, mas da empresa contratada pelo partido para a
  totalização dos votos.
  Quarta Feira - 26/09/2001 - COMISSÕES
  [Image]
> [Image]

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[VotoEletronico] Re: PLS 194/99 Aprovado na CCJ

2001-09-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Não sei as origens dos problemas (só o TSE pode falar a respeito), mas sei que a 
impressora
foi a principal causa de problemas em 1996 (errei o ano na mensagem anterior). Concordo
inteiramente que impressora não deveria ser um problema.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

> On 20 Sep 2001, at 10:51, Marcio C. Teixeira wrote:
>
> > São impressoras matriciais que deram muitos problemas em 1998. Não me
> > lembro o nome do fabricante do mecanismo. As outras urnas tem impressoras
> > térmicas.
>
> Geralmente os problemas apresentados por blocos impressores advêm do caminho do
> papel ou de papel de má qualidade. Se bem projetado, não dá problemas nunca.
>
> Muitas vezes ocorrem problemas quando a fonte é mal dimensionada: o motor e os
> solenóides pesam um pouco nada partida. Se bem calculado e a fonte tiver uma boa
> estabilidade (+- 3%),  tudo funciona as mil maravilhas.
>
> Nunca tive notícia de um defeito epidêmico nestes blocos. Nem mesmo em um de péssima
> qualidade de uma marca européia, Throtor ou coisa parecida, se não me engano suíço.
>
> Quando este blocos começam a apresentar o mesmo defeito, pode procurar que é um erro
> na aplicação. Havia uma caixa registradoras Dismac que davam muitos problemas na
> impressão,  pois bem, bastou afastar o suporte da bobina  3mm do local onde foi 
>instalado
> e acabou o problema.
>
> Aristóteles
>
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[VotoEletronico] Re: PLS 194/99 Aprovado na CCJ

2001-09-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira

São impressoras matriciais que deram muitos problemas em 1998. Não me lembro o
nome do fabricante do mecanismo. As outras urnas tem impressoras térmicas.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

> Ari,
> Eu não sei detalhes específicos sobre esta questão da UE96 não dar para ser
> adaptada para a impressão do voto mostrada para o eleitor.
>
> O que eu seu sei são coisas que ouvi por terceiros, pois não conversei
> diretamente com os técnicos do TSE. (a nossa relação não é lá das mais
> amistosas)
>
> Me parece (atenção, estou dizendo que me parece e não que é isto mesmo) que
> eles pensam acoplar o visor do voto impresso no próprio gabinete da UE em
> vez de usar uma impressora externa como era a proposta do
> Voto-e/Bematech/Epson.  Se fala também do problema do consumo de energia
> (impressão e corte do papel) que a bateria da UE96 não seria suficiente
> pois a UE96 tem impressora matricial e não térmica.
>
> Enfim, como eu disse, não sei ao certo qual é o motivo alegado.
>
> At 07:16 20/09/2001 -0300, Ari wrote:
> >On 20 Sep 2001, at 2:19, Amilcar Brunazo Filho wrote:
> >Resta saber o porquê. Tecnicamente isto é uma heresia. Que tal o TSE nos
> >apresentar o projeto do modelo 96 e detalhes construtivos.
> >Alegar segredo para não tornar público estes detalhe é um embuste. Estou
> >curioso por saber, entender e tudo mais sobre este impedimento técnico.
> >Quem conhece estas máquinas ? Acho que foi o Kock (é assim que se grafa)
> >que certa vez nos trouxe detalhes da arquitetura daquelas máquinas. Quem
> >sabe Márcio as conhece ?
> >Isto não cabe na minha cabeça. Isto não existe !!!
> >Aristóteles
>
> [ ]s
> Amilcar
> EU QUERO VER MEU VOTO !
> www.brunazo.eng.br
> Santos, SP
>
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[VotoEletronico] Re: A UE da Telemar

2001-09-11 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Geralmente não respondo assuntos fora da lista, mas existe algumas semelhanças por 
isto:

As companhias telefônicas deveriam ser obrigadas a informar (via serviço de auto 
atendimento,
gratuito) quantos impulsos (ou minutos) a linha já consumiu. Desta forma seria fácil
verificarmos, bastava ligar para o serviço logo após uma chamada telefônica. Caso 
houvesse um
aumento inesperado, o cliente reclamaria imediatamente após a chamada.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

> On 11 Sep 2001, at 1:49, soupdt wrote:
>
> > Analizando minha enorme conta telefonica percebi que a TELEMAR também
> > tem a
> > sua Urna Eletrônica. Além de prestar um serviço terrível a empresa
> > cobra o
> > que quer, pois não existe nenhuma forma do usuário saber se o numero
> > de
> > pulsos cobrados correspondem ao uso real. Eles também se utilizam
> > daquela
> > máxima:
>
> Hélio,
>
> O que pagamos pelos serviços telefônicos no Brasil é um escândalo: é talvez o mais 
>caro
> do mundo e não se enquadra nem de longe entre os melhores. Ou seja, compramos um
> serviço ruim e pagamos mais.
>
> A Lei do Consumidor obriga, manda que tudo que for medido seja feito na presença do
> consumidor. Isto vale para o açougueiro, para o quitandeiro, mas não vale para certos
> vendedores.
>
> As medidas do uso dos serviços telefônicos usam artifício de contagem muito 
>estranho: o
> impulso aleatório:  o primeiro impulso cobrado é gerada pela central telefônica. Em 
>pratos
> limpos existe uma razão para este impulso. Ocorre que na candura do catesianismo 
>existem
> portas para que este impulso não seja só um, e, se o sistema de geração deste 
>impulso por
> defeito ou má-fé gerar mais de um impulso o consumidor pagará sem direito de 
>questionar.
>
> Se o sistema emitisse um pequeno bip, audível, quando deste impulso se nos seria 
>possível
> saber quando ele ocorreu – embora isto ainda não represente uma garantia, vez que é
> possível anunciar só um.
>
> Fato é que as empresa telefônicas, se desejarem, se resolverem operar desonestamente,
> podem fazer seu faturamento do tamanho que desejarem. E nós, usuários, jamais
> saberemos quando e como isto aconteceu.
>
> Neste exato momento tenho ao lado um amigo, membro do Green Peace, canadense, que
> me diz que no Canadá paga-se US$ 18,00 por todas as ligações locais (indiferente do
> tempo e de impulsos), mais ainda, que a ligações interurbanas e internacionais custam
> aproximadamente um terço do que se paga aqui. Explica mais que, ao termino de uma
> ligação, se o usuário desejar saber quanto custou aquela ligação, disca um número e 
>um
> sistema automático diz o valor, a tarifa usada e o tempo de duração da ligação 
>feita. Existe
> também a possibilidade de você glosar estas informações sob o risco de pagar a 
>verificação
> se o erro, a dúvida, for do usuário.
>
> Telefone celular é um escândalo especial. É tão caro que se as empresas doassem os
> aparelhos esta prestação ainda seria muito lucrativa. Ademais, feita ou malfeita a 
>ligação, o
> usuário paga automaticamente trinta segundos de uso. Isto é um negócio da China!!!
> Quanto pior for o sistema, mais lucro dará. Telefonia celular no Brasil, segundo vi 
>na
> Internet, custa oito vezes mais cara que nos Estados Unidos.
>
> Alguém desta Lista fez referência a uma tal de “ditadura digital”. Pois bem, estamos 
>vivendo
> isto.
>
> Aristóteles
>
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>
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[VotoEletronico] Re: Auditoria no próprio SELA

2001-08-24 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Amilcar,

algumas observações:

1) para a leitura da eprom ser válida, tem que ser externa ao equipamento.
Quando se retira a eprom (ou prom ou rom) para ler, pode-se troca-la.
2) a principal proteção que o SELA tem, para ataques internos, é a
transparência. Por outro lado, a transparência em um equipamento tão simples,
facilitará ataques externos.
3) como o SELA só guarda os totais (como a urna), em caso de dúvida no total
(supondo que todas as assinaturas e conferências digitais estão corretas)
baseado em que dados o juiz optará por um dos totais? Se a opção for o SELA,
basta se fraudar o SELA sem nada alterar na urna. Se a opção for a urna, basta
ignorar o SELA. Se a opção for aleatória ... ?!?!


Amilcar Brunazo Filho wrote:

> Benjamin,
>
> At 15:49 23/08/2001 -0300, Benjamin wrote:
> >Como esperam fazer isto com o SELA: guardam-se os equipamentos e em
> >caso de recontagem vamos ler de novo o resultado via SELA?
> >E como garantir que nao foi recarregado?
> >Ou sera impresso o BU/SELA? E como seria guardado?
>
> A idéia inicial do SELA é que ele emita uma "assinatura" do conteudo da
> memória (que conterá inclusive a BU final), assim que acabar a votação.
> Este valor deverá ser anotado (reparem o detalhe: em papel) para que seja
> verificado posteriormente numa auditoria.
> Quer dizer, se determinado SELA for trazido a auditoria (eu não sei em
> condições isto ocorreria) o seu conteudo da memória seria extraido
> (inclusive a BU) e a assinatura deste conteudo seria, então, recalculada.
> Se este valor for diferente do anotado pelo mesário significa que o
> conteudo do SELA foi adulterdo. Neste caso, fica configurado que o BU
> contido no SELA não é confiável.
>
> Enfim, este mecanismo proposto pelos autores do SELA, de "assinar" o seu
> conteudo final, cria uma espécie de "alarme" contra ataques externos
> posteriores ao final da votação. Neste sentido a coisa funciona e têm a
> mesma função dos lacres colocados nas urnas convencionais após o
> encerramento da votação, ou seja, servem para informar se os dados (votos
> ou BU),lá contido, é confiável ou não.
>
> O que o Paulo Mora estava dizendo é que este ato de assinar o BU final no
> SELA não é prova de integridade do BU por ataque interno (sempre ele) Se o
> próprio programa do SELA estiver adulterado de forma construtiva, poderia
> falsificar o BU antes de emitir a assinatura, resultando que este
> procedimento não é eficaz para este tipo de ataque.
>
> A segurança do SELA contra o ataque de adulteração do seu software está na
> transparência do programa, mas esta transparência terá que ser verificada
> de forma correta pela leitura da memória do equipamento com o uso de
> leitora de eprom, requerendo equipamento e técnicos especializados.
>
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> Amilcar
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[VotoEletronico] Re: Opniao sobre SELA

2001-08-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira

É por este motivo que perguntei como verificar a autenticidade do SELA.
Qualquer teste de autenticidade que for feito, por programa, no próprio
equipamento é suspeito.

Paulo Mora de Freitas wrote:

> Paulo Gustavo Sampaio Andrade a écrit :
> >
> > >como um fiscal pode verificar se  o SELA ou MAEE não foi adulterado ou
> > >clonado?
>
>  Pessoal, o mecanismo verificação do SELA tem um defeito enorme! Kika,
> por favor, confira se estou certo.
>
>  Na página 4 do artigo sobre o SELA, sobre os dois testes com a função
> resumo os quais certificam aos mesários a integridade do software
> embarcado, se lê:
>
> "O procedimento de uso da função resumo no SELA deve ser o seguinte:
> 1. Os mesários, juntamente com os fiscais dos partidos políticos, devem
> calcular através do SELA, o resumo do código e dados do SELA. Este valor
> já é previamente conhecido e deve coincidir com o valor previamente
> publicado e, portanto, de conhecimento público. Esse procedimento irá
> garantir que o código é o original e que não há dados previamente
> inseridos no SELA. Assim, garante-se a independência do SELA em relação
> a URNA e a uma Eleição em particular;"
>
>  Mas vejam que é o SELA que calcula essa função e exibe o resultado no
> display para conferência. Na mesma página se lê: "A função resumo é
> calculada e mostrada no visor para ser anotada pelos mesários."
>
>  Se "Este valor já é previamente conhecido e deve coincidir com o valor
> previamente publicado e, portanto, de conhecimento público." como se diz
> acima, me parece TRIVIAL alguém reprogramar essa tralha de tal forma a
> exibir esse valor "previamente conhecido" quando solicitado.
>
>  É uma constante! Ou seja,
>
>  !!! ESSE PRIMEIRO TESTE NAO VALE NADA!
>
> "2. Ao final da votação, novamente é aplicada a função resumo. O
> resultado desta função também é anotado pela mesa e pelos fiscais dos
> partidos. O valor deve ser anotado em documento formal e assinado por
> todos os presentes. Isso irá garantir que a partir deste momento não
> será mais possível alterar qualquer informação contida no SELA."
>
>  Ora, diz o mesmo texto que "A função resumo deve ser conhecida de todos
> e aceita sem restrições quanto a sua funcionalidade. Por isto optou-se
> pelo uso da função SHA-1."
>
>  Se a função é conhecida basta:
>
>  - trivialmente se calcular à parte o resultado da "função resumo" do
> código binário original não adulterado do SELA MAIS os totais fajutos,
> os quais serão introduzidos pelo software adulterado que será carregado
> no SELA;
>  - esse software adulterado exibir esse valor previamente calculado,
> quando solicitado no final do dia.
>
>  Donde, embora de maneira menos trivial, esse segundo teste PODE SER
> BURLADO por alguém "de dentro do sistema". A única condição é a pessoa
> ter acesso ao código binário original (não adulterado) do SELA. A partir
> daí, é brincadeira de criança!
>
>  Conclusão: essa falácia de que o SELA é seguro porque é um sistema
> "100% eletrônico verificável com funções de hash" é
> ESTORIA PARA BOI DORMIR DE PÉ!!!
>
>  Abraços, Paulo Mora de Freitas (Paris, França)
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[VotoEletronico] Re: a necessidade do "laboratorio"

2001-08-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Participei desta consulta, desenvolvendo um projeto para IBM, TRE-MG e PRODEMGE
que já tinha a impressão (com conferência do eleitor), um hardware bem simples
(facílimo de ser auditado) e custo muito barato. IMPORTANTE a comissão do TSE
escolheu, nossa solução, como a melhor.

Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:

> >Qualquer sistema a ser implantado terá pontos a favor e pontos contra.
>
> Amigos,
>
> Nao podemos esquecer nunca que todo este problema que enfrentamos hoje
> decorre de um unico motivo:
>
> O TSE nao ter procurado a sociedade na epoca correta, ANTES da primeira
> eleicao eletronica, para buscar sugestoes!
>
> Notem bem que o TSE lancou as urnas eletronicas em 96, e NINGUEM questionou
> se poderiam quebrar e ser um fracasso.
> Nao consultaram ninguem, implantaram na marra, mesmo com grandes chances de
> dar errado. E deu certo!
>
> Com que autoridade vem agora o TSE dizer que seria inconsequente usar
> impressoras de votos em 2002? Se nunca se testaram as impressoras em
> condicoes praticas, da mesma forma as urnas de 1996 so' foram testadas na
> hora, na pratica. E funcionaram!
>
> E por que nao aproveitar este periodo entre eleicoes, em especial as tais
> eleicoes nas quais as urnas eletronicas sao emprestadas, para fazer novos
> testes, experimentar coisas novas, inclusive a urna com impressora? Por que
> nao fazer eleicoes simuladas, colocando prototipos da urna com impressao
> para fazer testes e simulacoes?
>
> Qualquer manifestacao contra as urnas com impressao de voto, antes de se
> testar na pratica, e' antes de tudo um ato de imensa ma' vontade, pra nao
> dizer outras coisas.
>
> Laboratorio existe pra isso. Nao somos obrigados a usar tudo pela primeira
> vez na pratica e em grande escala.
>
> Abraco,
>
> PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
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[VotoEletronico] Re: Opniao sobre SELA

2001-08-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Fernando Koch wrote:

> Marcio,
>
> Creio que ainda nao fui claro. A frase que voce pegou isolada:
> "a possibilidade se se clonar uma urna eletrônica (inteira) não é um
> problema"
>
> Foi voce quem disse, nao eu!
>

É que vc só colocou um pedaço da minha frase. Ficou parecendo que eu tinha
feito uma afirmação absurda.

>
> Minha resposta a sua indagacao sobre:
>
> > > como um fiscal pode verificar se  o SELA ou MAEE não foi adulterado ou
> > clonado?
>
> Eh:
> "Creio que da mesma forma que se verifica se uma urna com votos IMPRESSOS
> nao foi
> adulterada ou clonada!"
>

Para se verificar os votos impressos, se utiliza de uma tecnologia
completamente diferente. A impressão pode ser verificada posteriormente e
podemos até descobrir qual impressora
foi utilizada.
Já o MAEE (me refiro a proposta de um totalizador em paralelo), seu resultado
é completamente dependente da sua programação.
Para o resultado, gerado pelo MAEE, ser confiavel é necessário que o seu
programa também seja confiavel. No caso da impressora, o eleitor será o
fiscal, pois o processo estará acorrento mecanicamente na sua frente.
IMPORTANTE: O mecanismo de confirmação tem que ser bem planejado para NÃO
PERMITIR CORTE DO PAPEL E DEPOSIÇÃO NA URNA SEM O ACIONAMENTO DA TECLA (OU
BOTÃO) CONFIRMA.

>
> Fernando Koch
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[VotoEletronico] Re: Resposta - o Foco

2001-08-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira

O consumo da urna já considera a existência da impressora,  impressão do voto e
mecanismo de corte. Os testes, durante a concorrência, foram feitos com a
impressão do voto.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

> On 17 Aug 2001, at 9:41, Amilcar  Brunazo Filho wrote:
>
> > O que não tem sentido é por causa de uns pouquiss;imos
> > lugares se deixar de adotar a melhor solução para a comprennção do eleitor
> > nos milhares de outros locais.
>
> Mesmo assim o consumo da impressora não é alarmante: Bloco
> para 40 colunas, matricial de impacto, imprimendo preto, ou seja,
> as nove agulhas ativas, aprocimadamente 12V x 0,8A. A térmica
> consome aproximadamente 0,6 disto. Como o regime é
> intemitente, a corrente média deve ficar em torno de 0,5A. As mais
> rápidas consomem muito mais.
>
> Aristóteles
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[VotoEletronico] Re: A Democracia sairá fortalecida

2001-08-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Podem contar comigo...

Osvaldo Maneschy wrote:

> Amilcar, fecho com a sua proposta. Por que não Brasília?? Convocando toda a
> imprensa brasileira??? Ou aqui no Rio de Janeiro, na sede da ABI??? Eu topo e
> corro atrás. Ou na UNB??
>
> Amilcar Brunazo Filho gravada:
>
> > Antonio carlos,
> >
> > Não chegou a hora de comemorar ainda!:^((
> >
> > (detalhe: eu ainda não chegei a meu escritório em Santos, de onde pretendo
> > enviar um relatorio sobre os acontecimentos em Brasilia. Por enquanto estou
> > dando respostas rápidas usando o webmail, que limita a flexibilidade
> > necessária para elaborar textos mais longoa, com sitações , etc)
> >
> > Mas estou pensando seriamente em fazer um debate técnico sobre voto-e,
> > sela, etc.
> > Alguma coisa do tipo: um dia (manha e tarde) de debate com 6 convidados (de
> > varias cidades do Brasil) e perguntas da platéia.
> >
> > Voce tem ideia de como organizar um treco destes?
> >
> > Amilcar
> >
> > At 19:42 16/08/01 -0300, you wrote:
> >
> > >Tenho acompanhado o trabalho dos companheiros, parabenizo a todos.
> > >Represento uma empresa de eventos quando chegar a hora de fazer a festa da
> > >vitoria é só me consultar.
> > >a luta continua
> > >Antonio carlos
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[VotoEletronico] Re: Opniao sobre SELA

2001-08-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Fernando Koch wrote:

> Marcio,
>
> >a possibilidade se se clonar uma urna eletrônica (inteira) não é um
> problema
>

É um problema GRAVÍSSIMO, que infelizmente não é solucionado pela impressora
nem pelo MAEE. Sendo que no MAEE pode ser mais crítico ainda.

>
> Para ser mais claro, eu quis dizer:
> "> Creio que da mesma forma que se verifica se uma urna com votos IMPRESSOS
> nao foi
> > adulterada ou clonada!"

>
> Fernando Koch
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[VotoEletronico] Re: Opniao sobre SELA

2001-08-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Fernando,

a possibilidade se se clonar uma urna eletrônica (inteira) não é um problema
solucionado com a impressão nem com o MAEE. Mas a clonagem do MAEE será mais
fácil pois seu projeto deverá ser aberto (pelo menos em teoria), por isto é
muito importante pensarmos em como poderia ser fiscalizado a originalidade do
MAEE e também da urna eletrônica.
hj a única coisa a fazer é verificar o lacre, o que não garante que os programas
são os fiscalizados pelos partidos.
A minha dúvida é como teremos certeza que o programa do MAEE é original (e não
um adulterado)?

Fernando Koch wrote:

> Marcio,
>
> > como um fiscal pode verificar se  o SELA ou MAEE não foi adulterado ou
> clonado?
>
> Creio que da mesma forma que se verifica se uma urna com votos nao foi
> adulterada ou clonada!
>
> Btw... eu li uma mensagem la adiante sobe o meu comentario dos 3%... Eu ja
> havia me redimido sobre esta ma colocacao... Mas parece que o pessoal -- o
> alguns -- nao leem as mensagens na integra ou nao entendem meu mal portugues
> mesmo!
>
> Saudacoes-
>
> Fernando Koch
>
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[VotoEletronico] Re: Resposta

2001-08-16 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Paulo Mora de Freitas wrote:

>  Chadel,
>
> Roger Chadel a écrit :
> ...
> ...
> > PMdF>  Já a solução 1.3 apresenta a dificuldade levantada pelo Leamartine:
> > PMdF> como as cédulas não podem ser rubricadas previamente as cédulas
> > PMdF> depositadas na urna são facilmente substituiveis depois. Além disso,
> > PMdF> sendo a impressora uma parte mecânica, todas as eventualidades de pane
> > PMdF> devem ser previstas e tratadas pela legislação da melhor maneira
> > PMdF> possível.
> >
> > Essa  dificuldade poderia ser superada com a impressão de um
> > código  criptografado que identificaria a UE e o voto (não o
> > eleitor!)  no  momento em que fosse cortada e depositada. No
> > momento  da  apuração  manual a chave de decodificação seria
> > divulgada  e somente seriam aceitos os votos com a impressão
> > do código correto.
>
>  Essa idéia é boa. Melhora, mas temo que a dificuldade não esteja
> completamente superada. Conhecendo-se a chave fica fácil de se gerar o
> número desejado de "pseudos votos bons". Se uma pessoa é capaz de
> fraudar o software, essa mesma pessoa é capaz de conhecer a chave uma
> vez que é o software que gera a chave.
>

É possível uma chave que cada partido tenha um pedaço e ninguem tenha a chave
completa antes do fim das eleições.

>
> > PMdF>  Por essa razão não penso estar "viajando na maionese", como você diz,
> > PMdF> mas procurando soluções.
> >
> > Desculpe  o  termo, muito usado por aqui - no Brasil - até o
> > passado.  Não  tem essa conotação tão pejorativa quanto você
> > diz.   Suas   colocações   são   sempre  bemvindas  e  muito
> > pertinentes. De qualquer maneira eu não quis ser específico.
> > Digamos que minha colocação tenha sido infeliz. Desculpe.
>
>  Imagina, tudo bem. Não levei à mal.
>
>  Abração, Paulo Mora de Freitas.
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[VotoEletronico] Re: Opniao sobre SELA

2001-08-16 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Fernando,

como um fiscal pode verificar se  o SELA ou MAEE não foi adulterado ou clonado?


Fernando Koch wrote:

> Roger,
>
> > exaustivamente  debatido  aqui:  não  é  inteligível  para a
> > grande  maioria da população. Aliás, se até aqui, onde só há
> > gente  escolada,  temos este tipo de dúvida, que dirá com os
> > leigos?
>
> Bom, primeiro deixe-,me ser claro no meu ponto que eu nao estou para
> defender o SELA em especifico. Em vez de SELA, prefiro a partir de agora
> chamar de 'Modulo de Auditoria Eletronica Externo' (MAEE). Para evitar
> merchandising em favor do CERTI ou outra empresa. Entao, revendo minha
> posicao inicial, nao eh o SELA que parece ser a solucao perfeita para agora,
> mas uma solucao MAEE. Em sintese, eu defendo a ideia, mas nao o produto!
>
> Uma colocacao do Aristoteles anterior a respeito dos 3% a serem auditados.
> Primeiro, isto eh ideia minha para economizar em custo. Depois, a principio
> as urnas saem de fabrica sem MAEE mas apenas com a interface disponivel.
> QUAIS as 3% de urna a serem acopladas um MAEE fica a encargo dos fidcais dos
> partidos. Nao seria uma escolha do TSE. Entao eles teriam que preparar todas
> as urnas de uma mesma maneira, ja que uma amostragem desconhecida ate o
> momento seria auditada.
>
> Alguem ira dizer: mas o software da urna pode detectar a presenca de um MAEE
> na porta e habilitar ou nao a rotina de desvios de votos em funcao deste!
> Correto, isto seria possivel. Mas se quiserem roubar, com papel ou com MAEE,
> tudo eh possivel! Apenas fica mais dificil!
>
> Sobre a colocacao do Roger acima: "não  é  inteligível  para a grande
> maioria da populacao". Desculpe Roger, mas esta eh uma colocacao absurda.
> Para a 'maioria da populacao' o funcionamento do moter a combustao nao eh
> inteligivel. Eu me considero dentro daqueles 0.0X% que entendem o
> funcionamento de um sistema computacional, e nao entendo a fundo como um
> motor de combustao com 16V funciona. Porem, eu tenho carro assim como uma
> boa parte da populacao. E eu nao vou deixar de usa-lo porque ele nao eh 100%
> compreendido por mim.
>
> Saudacoes-
>
> Fernando Koch
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[VotoEletronico] Re: Papel térmico

2001-08-13 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Acredito que o Amilcar já viu vários BUs impressos com o papel térmico do TSE, ele 
poderá
relatar o estado das impressões.
obs: todos que vi estavam em bom estado.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

> On 13 Aug 2001, at 15:35, Marcio C. Teixeira wrote:
>
> > Todas as urnas fornecidas pela Procomp são com impressoras térmicas. Se
> > não me falha a memória, o edital de licitação continha exigências em
> > relação à durabilidade do papel térmico.
> >
>
> Há muito tempo andei construindo uns equipamentos  para automatizar o controle de pH 
>e
> da dureza da água para caldeiras em usinas de açúcar. À época adquiri seis blocos 
>para
> papel térmico. Dois dias após entregar passei a receber reclamações: a fita era 
>impressa e
> duas ou três horas após ficava branca sem nenhum vestígio do fora impresso. Fiquei 
>doido
> com esta história. Depois de muita observação descobrimos que havia um gás que 
>emanava
> da calda fermentada que era a razão do efeito. Mudamos o equipamento de lugar. Meses
> depois a mesma reclamação com os relatório guardados. Toquei o blocos por blocos de
> impacto. Ficou tudo resolvido.
>
> Um ano depois resolvi aproveitar estes blocos térmicos em outra aplicação numa 
>olaria.
> Novamente o papel voltou a apresentar problemas com o tempo.
>
> Entreguei uma amostras do papel a uma  amigo que é químico na UFPb. Descobrimos
> coisa curiosas sobre este tipo de papel. A impressão neste tipo de papel é uma 
>reação com
> o oxigênio do ar. Ocorre que ela é instável: começa a se desfazer logo após ter sido
> impresso. E o pior, é que ele não deixa vestígio daquilo que havia sido impresso, 
>pode até
> ser reutilizado.
>
> Aristóteles
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[VotoEletronico] Re: O equipamento SELA e o Log Eletrônico

2001-08-13 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Existem várias perguntas a ser feita...
Se a qualidade desta idéia depende da transparência, vamos tentar
estabelecer um debate técnico com seus autores (no mínimo será um grande
teste de transparência).

Amilcar Brunazo Filho wrote:

> At 10:24 13/08/2001 -0300, Benjamin wrote:
> >Eu faria mais algumas perguntas: como a SELA eh resetada para uma nova
> >eleicao?
> >Como impedir que sejam resetadas antes da auditoria?
>
> Boa pergunta...  mas eu nao sei a resposta...
>:^((
>
> [ ]s
> Amilcar
> EU QUERO VER MEU VOTO
> www.brunazo.eng.br
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[VotoEletronico] Re: O equipamento SELA e o Log Eletrônico

2001-08-13 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Este é um grande problema, quanto mais transparência mais fácil se criar um
clone.

Em caso de diferença, quem valerá a UE ou o SELA? Se for o SELA que é mais
confiável, somente ele sofrerá ataques externos.

A transparência é a grande arma contra fraudes internas, mas é de grande
ajuda para fraudadores externos.

Benjamin Azevedo wrote:

> Amilcar Brunazo Filho wrote:
>
> > At 10:24 13/08/2001 -0300, Benjamin wrote:
> > >Eu faria mais algumas perguntas: como a SELA eh resetada para uma nova
> > >eleicao?
> > >Como impedir que sejam resetadas antes da auditoria?
> >
> > Boa pergunta...  mas eu nao sei a resposta...
> >:^((
> >
> > [ ]s
> > Amilcar
>
> Ou mesmo clonadas?  Sao numeradas de fabrica?
> Mesmo que fossem inviolaveis, e para serem usadas uma unica vez,
> quem garante que nao pudesse ser fabricada na moita um clone?
>
> Eh muito problema novo para algo que esta competindo com
> uma solucao tao simples como imprimir um pedaco de papel.
>
> Numa avaliacao isenta, nao da nem pra saida.
>
> Benjamin Azevedo
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[VotoEletronico] Re: Papel térmico

2001-08-13 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Todas as urnas fornecidas pela Procomp são com impressoras térmicas. Se não me falha a
memória, o edital de licitação continha exigências em relação à durabilidade do papel
térmico.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

> Bom, gente, acabo de assistir à entrevista do Senador Requião. Gostei. Se ele nos 
>lê, vai
> aqui a minha manifestação de admiração.
>
> Todavia, ouvi a informação que me deixou estarrecido: a impressora das urnas é 
>térmica.
>
> É bom que aqueles que não têm experiência com este tipo de equipamento saibam de um
> detalhe importante: as impressões em papel térmico, em geral, não são duradouras e 
>são
> fáceis de serem apagadas.
>
> Há uma família de papel térmico – largamente usado em aparelhos de fax  - que perde a
> impressão em dias, são sensíveis à radiação UV. Tornam-se escuros, portanto 
>ilegíveis, se
> expostas a certos gases, sobremaneira a amônia;  também às temperaturas maiores que 
>50
> graus centígrados – temperatura facilmente possível dentro de um automóvel fechado em
> decorrência do efeito estufa.
>
> Existe um papel térmico aluminizado que é um pouco mais seguro, mas são raros os 
>blocos
> que são equipados com cabeça apropriada para este papel. Faz anos que não vejo um.
>
> Quem desejar fazer uns testes, basta usar um página impressa por um aparelho de fax
> térmico. Se colocarem ao sol em um dia claro, em aproximadamente vinte minutos ele
> estará quase branco ou branco – lâmpadas fluorescentes, a uma distância de
> aproximadamente 15 cm também apaga (estas lâmpadas produzem muita radiação UV). Se
> colocarem em um local com temperatura alta, em menos de uma hora estará
> completamente preta.
>
> Durante todo este tempo imaginei que a impressora do nada-consta (zero) era um bloco
> matricial de impacto.
>
> Este é outro problema que nunca imaginei também existir.
>
> Aristóteles
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[VotoEletronico] Re: Voto eletronico x Voto em papel comapuracao automatica

2001-08-13 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Esta foi uma das soluções propostas pela IBM.

Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:

> Tanto computador estocado, e tanta crianca precisando de um computadorzinho
> na escola... Por que algum iluminado do TSE nunca teve uma ideia de juntar
> o util ao agradavel (uma urna que pudesse ser usada como computador nos 2
> anos de intervalo entre uma eleicao e outra)?
>
> Ah, claro, ha' interesses milionarios envolvidos em tudo isso...
>
> Abraco,
>
> PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
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[VotoEletronico] Re: Resposta

2001-08-08 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Ari, só uma correção: não sou ou fui funcionário da IBM. Minha empresa foi
contratada, pela IBM, para projetar (e fazer) esta 1. urna.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

> On 8 Aug 2001, at 15:35, Paulo Mora de Freitas wrote:
>
> > Okay, okay, pedir p/ escrever é pedir demais. Bom, então ainda uma
> > última alternativa: uma máquina como proposta no parecer do MIT, na qual o
> > eleitor digita tal qual hoje na UE o seu voto, mas que o resultado é um
> > cartão impresso de fácil leitura eletrônica. Daí, antes do eleitor
> > depositar esse cartão na urna, ele o passa numa outra máquina, banalizada,
> > que lê o cartão e mostra numa tela. Dessa forma o eleitor verifica bem se
> > a primeira máquina preencheu o cartão. É uma maneira bastante cara de se
> > preencher uma cédula, mas enfim...
>
> Sou simpático a está idéia. Ela tem muitas vantagens sobre a solução
> brasileira.  A maior delas evitar programas de computador com sofisticações.
> O processo proposto pelos norte-americanos é muito mais simples e custa um
> décimo do nosso. Não li tudo que propuseram, ainda tem uns furos, mas acho
> que eles chegarão a uma solução inteligente.
>
> O nosso caso padeceu de um mal muito brasileiro, os gênios da Corte. Não
> houve um debate nacional em busca da melhor solução. Os gênios nos
> enfiaram goela abaixo as UE2000, um produto acadêmico, cheio de erros e
> furos. Agora somos forçados a remenda-las. Imagine quanto dinheiro de um
> país miserável como nosso foi gastou sem competência. O nosso colega
> Márcio, quando funcionário da IBM, ofereceu uma máquina muito melhor e
> infinitamente mais barata pelo que nos relatou. Não quiseram !!!
>
> O processo proposto pelos americanos é, digamos, necessariamente
> simplificado: uma máquina que imprime  a cédula, uma urna onde estas são
> depositadas, uma máquina que conta votos e pronto! E isto tudo acontece
> diante dos olhos do mortais comuns. Nenhuma sofisticação suntuária foi
> proposta. Tem furos ? Tem ! Tem, mas de correção bem mais fáceis e baratas.
>
> Nós partimos para um tipo de tecnologia que os próprios gestores do processo
> desconhecem. Toda vez que alguém questiona um detalhe daquelas máquinas,
> o defensor da coisa tem que consultar alguém para responder que sim ou que
> não. As urnas eletrônicas estão para as nossas autoridades eleitorais, no
> mesmo nível que um rádio de pilhas está para um índio – e olhe lá! Ambos
> sabem o que acontece quando mexem neste o naquele botão; mas não sabem
> nada sobre como aquilo acontece. E veja! O credor da verdade é o eleitor, que
> é desgraçadamente  quem sabe menos ainda.
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[VotoEletronico] Re: Jobim na OAB (segundo a OAB)

2001-08-07 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Não é o momento de comemorar e sim de repensarmos e analisarmos todos os
possíveis problemas e tentarmos estabelecer um dialogo construtivo com o TSE.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

> >
> >http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=309
> >
> >Presidente do TSE fala sobre eleições na OAB
> >
> >Brasília, 06/08/2001 - O ministro Nelson Jobim, presidente do Tribunal
> >Superior Eleitoral (TSE), defendeu, no plenário do Conselho Federal da
> >Ordem dos Advogados do Brasil, o uso da criptografia como forma de
> >garantir a segurança do sistema de apuração das urnas eletrônicas e disse
> >que as críticas aos softwares que embaralham os votos enviados ao sistema
> >informatizado fazem parte de antiga e setorizada “síndrome de conspiração”.
> >
> >Segundo informou, a Unicamp será chamada a opinar sobre os mecanismos de
> >transparência e segurança com os quais o TSE pretende dotar o sistema,
> >entre os quais a impressão, em papel, do voto do eleitor. Se não houver
> >coincidência, o eleitor anula o voto e vota na urna tradicional. Com isso,
> >argumentou, evita-se o “terrorismo eleitoral”, que é a possibilidade de o
> >eleitor impugnar a própria votação sob alegação de erro, sem que se possa
> >conferir se o que está falando é a verdade.
> >
> >Jobim anunciou, também, a identificação, pelo TSE, de um outro problema,
> >que diz respeito à altura da cabine indevassável. Segundo ele, as cabines
> >são muito baixas e não impedem que o eleitor veja as pessoas que estão na
> >fila para votar, ou na mesa que preside os trabalhos. Com isso, pode se
> >sentir constrangido de consultar a “cola” do número de seu candidato, ou
> >se deixar contagiar pela pressa dos que aguardam na fila, atrapalhando-se
> >e errando o voto. A solução, disse, será aumentar a altura da cabine.
> >
> >O ministro Nelson Jobim compareceu à OAB a convite da Comissão de Direito
> >Eleitoral da OAB e foi recebido pelo presidente nacional da entidade,
> >Rubens Approbato Machado. Em sua exposição, que durou mais de uma hora, o
> >ministro Nelson Jobim também apresentou os números das próximas eleições.
> >Segundo ele, no dia 6 de outubro do próximo ano votarão 114 milhões de
> >eleitores, o que corresponde a 67% da população. Em todo o País serão
> >utilizadas em 404 mil urnas eletrônicas. Cada eleitor votará seis vezes
> >(deputado estadual, deputado federal, dois senadores, governador e
> >presidente da República). No geral, o eleitor manipulará 35 algarismos
> >para votar em todos os candidatos. A expectativa dos técnicos do TSE é de
> >que cada eleitor levará cerca de 1 minuto e 15 segundos para concluir toda
> >a operação
> >
> >Outra questão apresentada aos conselheiros da OAB diz respeito à situação
> >das seções com mais de 500 eleitores. O ministro Nelson Jobim disse que o
> >TSE pensa em, eventualmente, aumentar o término da votação das 17 horas
> >para as 19 horas, de modo a garantir que os eleitores dessas seções possam
> >votar. Uma outra saída seria a colocação de um terminal secundário nessas
> >seções, de maneira que dois eleitores possam votar ao mesmo tempo.
> >
> >O presidente do TSE também informou aos integrantes do Conselho Federal da
> >OAB que está sugerindo ao Congresso Nacional um alteração na Legislação
> >Eleitoral, notadamente no artigo 41/A, que trata do modelo de captação do
> >sufrágio. Salientou que, no projeto original, apresentado pela OAB e pela
> >CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a captação do sufrágio
> >se dá do registro da candidatura até o término da eleição. "Só que na
> >primeira aplicação jurisdicional do projeto, encontramos um problema",
> >afirmou o ministro. "Entre a escolha do candidato na convenção e o
> >depósito do pedido do registro, são transcorridos 40 dias. Durante esses
> >40 dias, a captação é legítima. Estamos sugerindo que o período inicial da
> >captação do sufrágio ocorra a partir do dia da escolha do candidato na
> >convenção", observou o ministro.
> >
> >Durante a palestra, Nelson Jobim defendeu a criação de uma Comissão de
> >Acompanhamento Eleitoral por integrantes do Congresso Nacional, que,
> >conforme explicou, serviria de interlocutor com o Tribunal Superior
> >Eleitoral na elaboração de atos que disciplinem o processo eleitoral. O
> >ministro também falou sobre coligações e fidelidade partidária.
>
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> Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
>http://www.votoseguro.org
> __


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   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Linux na Austrália

2001-07-26 Por tôpico Marcio C. Teixeira

 Linux-Debian escolhida para sistema de votação na Austrália
 http://it.mycareer.com.au/news/2001/07/24/FFXL76U4HPC.html





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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-06 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Paulo,
eu não sou contra a sua idéia.
Acho que as pessoas que tem contato com políticos ou os políticos da lista devem 
expressar sua opinião
sobre tirar a foto...

Paulo Mora de Freitas wrote:

>  O pessoal, assim não vale!
>
>  Vamos assumir: não vale à pena procurar soluções. Vamos aos "finalmentes": a urna 
>existe tal qual
> ela é e ponto final. Pouco importa se é uma burrice, se ela é cara para um país onde 
>tem gente
> passando fome (e agora sede), se ela permite potencialmente fraudes e etc. A cada 
>vez em que
> aparece aqui alguma proposta razoável sempre se acaba nessa estória de que "agora é 
>tarde
> demais". Que "o TSE não vai nunca aceitar". Que isso, que aquilo. Na falta de 
>argumentos chama-se
> a autoridade? Humm, então vamos deixar para lá, certo?
>
>  Mas como eu sou chato...  e se a impressora imprimir a foto do candidato? Hein? 
>Hein? E agora? Já
> sei: os monitores custaram caro e agora temos que encontrar um uso para eles. Tenho 
>lá a minha
> idéia do que propor fazer com esses monitores, que aliás melhor seriam empregados em 
>escolas, mas
> deixa para lá.
>
>  Abraços desanimados, Paulo Mora de Freitas.
>
> "Marcio C. Teixeira" a écrit :
>
> > O grande problema de se tirar o display de cristal liquido é a foto do candidato.
> > A 1. urna que propusemos para o TSE, não tinha foto (o display era de baixa 
>resolução).
> > Na 1. concorrência foi colocado o display VGA para mostrar as fotos dos candidatos
> > majoritários. Os políticos (candidatos proporcionais) também quiseram ter fotos, 
>por isto o TSE
> > pediu as "flash cards" na segunda concorrência.
> > Acredito que tirar as fotos não seria aceito pelo legislativo.
> >
> > Paulo Mora de Freitas wrote:
> >
> > >  Marcio, Kika,
> > >
> > >  Transpondo para cá uma idéia que me ocorreu respondendo ao Leamartine: vocês 
>não acham que
> > > seria uma boa idéia retirar o monitor da UE,  deixando somente a impressora? No 
>mesmo
> > > esquema do projeto do Sen. Requião, com uma proteção de vidro e etc, mas sem a 
>tela. A
> > > interface com o eleitor seria feita então somente via o teclado e a impressora. 
>Dessa
> > > forma:
> > >
> > >  - a cada gesto do eleitor corresponderia um registro material em papel via a 
>impressora;
> > > - se o eleitor digita um número e a urna imprime outro, basta o eleitor anular 
>esse voto e
> > > começar de novo. Isso permite que o eleitor verifique ele mesmo o voto, donde 
>não há mais
> > > quebra de sigilo em caso de problemas;
> > >  - esse "log" anônimo, mas de todas as ações do eleitor, incluindo também o voto 
>válido
> > > final, seria uma peça única: só picotada e recolhida na urna lacrada quando o 
>eleitor tecla
> > > "confirma";
> > >  - como essa peça única cai numa urna, não há mais recibo, donde não há mais 
>voto vendido
> > > ou coercivo (pelo menos dessa forma);
> > >  - esses "log" anônimos assim recolhidos na urna serviriam para contrôle por 
>amostragem e
> > > também para recontagem em caso de dúvidas pertinentes, como no projeto do Sen. 
>Requião;
> > >  - se a arapuca estiver viciada ela vai desviar o voto de maneira sistemática. 
>Nesse caso,
> > > se "N" eleitores fazem parte à mesa de que a maquininha está estranha, poderia 
>se suspender
> > > o uso dessa máquina e passar à votação manual. A urna "problemática" seria 
>lacrada para
> > > auditoria posterior, os votos já depositados seriam apurados à mão após o 
>encerramento da
> > > eleição.
> > >
> > >  Estou delirando ou essa é a solução para o paradoxo do  gringo (Bruce Schneier)?
> > >
> > >  Abraços, Paulo Mora de Freitas.
> > >
> > > "Marcio C. Teixeira" a écrit :
> > >
> > > > A Impressão do voto, com conferência do eleitor mas sem manipulação, é um 
>evolução
> > > > importante. Possui muitos pontos positivos e poucos negativos, por isto 
>defendo a
> > > > impressão.
> > > > Acho que o Amilcar apenas constatou uma verdade:
> > > > "não é possível um sistema perfeito para o voto eletrônico"
> > > > O TSE,  o congresso e o fórum (bem como toda a sociedade) tem que objetivar o 
>melhor
> > > > sistema que seja possível e mante-lo em constante questionamento e evolução.
> > > > Por isto eu acredito que o maior erro do TSE é evitar este debate com a 
>afirmação que a
> > > > urna é 100% segura. O TSE d

[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-06 Por tôpico Marcio C. Teixeira


Se não nos preocuparmos com esta quebra de sigilo, o log do comportamento
do eleitor seria ótimo para uma auditoria posterior...
Eu tenho dificuldade para avaliar a importância dos vários
riscos de quebra de sigilo e sempre que diminuímos nossa preocupação
com o sigilo, podemos melhorar a segurança do voto...
Paulo Mora de Freitas wrote:
 
 Marcio, você tem razão em ambas as afirmações
abaixo:
"Marcio C. Teixeira" a écrit :
Mais uma observação:
A idéia de se guardar todas as ações do eleitor,
dificulta a fraude (um possível programa de
fraude teria que simular algumas reações humanas, como
errar e corrigir, tempo de resposta
etc..). Por outro lado facilita a quebra do sigilo, pois poderia ser
pedido, a um eleitor, um
comportamento especifico para ser uma prova de seu voto.
 No entanto essa quebra de sigilo seria muito, muito complicada de
se colocar em prática:
- seria necessário um "comportamento específico" o bastante
específico para
caracterizar o eleitor e, ao mesmo tempo, um
grande número de "comportamentos específicos" diferentes
para que valha à pena (digo, para que se identifique um número
significativo de eleitores, senão é muito trabalho por pouca
coisa);
- o interessado em identificar o voto do eleitor teria que ter acesso
aos votos registrados, o qual estariam nurna lacrada e só aberta
em caso de pedido de recontagem ou se sorteada para controle por amostragem.
A probabilidade de que quem tivesse acesso a esses votos seja  os
mesmos que "encomendaram" os votos me parece remota.
 E mesmo assim: isso só seria possível para o eleitor
conivente, desejoso em provar em quem votou por algum interesse particular.
Isso tudo me parece bastante pouco provável: a quebra de sigilo
é um crime contra quem quer manter o sigilo. Que eu saiba não
há lei que proiba de se subir no telhado e gritar, em alto e em
bom som, em quem se votou. Desde que seja um comportamento espontâneo!
 Abraços, Paulo Mora de Freitas.
 
Paulo Mora de Freitas wrote:
>  Marcio, Kika,
>
>  Transpondo para cá uma idéia que me ocorreu respondendo
ao Leamartine: vocês não acham que
> seria uma boa idéia retirar o monitor da UE,  deixando
somente a impressora? No mesmo
> esquema do projeto do Sen. Requião, com uma proteção
de vidro e etc, mas sem a tela. A
> interface com o eleitor seria feita então somente via o teclado
e a impressora. Dessa
> forma:
>
>  - a cada gesto do eleitor corresponderia um registro material
em papel via a impressora;
> - se o eleitor digita um número e a urna imprime outro, basta
o eleitor anular esse voto e
> começar de novo. Isso permite que o eleitor verifique ele
mesmo o voto, donde não há mais
> quebra de sigilo em caso de problemas;
>  - esse "log" anônimo, mas de todas as ações
do eleitor, incluindo também o voto válido
> final, seria uma peça única: só picotada e recolhida
na urna lacrada quando o eleitor tecla
> "confirma";
>  - como essa peça única cai numa urna, não
há mais recibo, donde não há mais voto vendido
> ou coercivo (pelo menos dessa forma);
>  - esses "log" anônimos assim recolhidos na urna serviriam
para contrôle por amostragem e
> também para recontagem em caso de dúvidas pertinentes,
como no projeto do Sen. Requião;
>  - se a arapuca estiver viciada ela vai desviar o voto de maneira
sistemática. Nesse caso,
> se "N" eleitores fazem parte à mesa de que a maquininha está
estranha, poderia se suspender
> o uso dessa máquina e passar à votação
manual. A urna "problemática" seria lacrada para
> auditoria posterior, os votos já depositados seriam apurados
à mão após o encerramento da
> eleição.
>
>  Estou delirando ou essa é a solução para
o paradoxo do  gringo (Bruce Schneier)?
>
>  Abraços, Paulo Mora de Freitas.
>
> "Marcio C. Teixeira" a écrit :
>
> > A Impressão do voto, com conferência do eleitor mas
sem manipulação, é um evolução
> > importante. Possui muitos pontos positivos e poucos negativos,
por isto defendo a
> > impressão.
> > Acho que o Amilcar apenas constatou uma verdade:
> > "não é possível um sistema perfeito para o
voto eletrônico"
> > O TSE,  o congresso e o fórum (bem como toda a sociedade)
tem que objetivar o melhor
> > sistema que seja possível e mante-lo em constante questionamento
e evolução.
> > Por isto eu acredito que o maior erro do TSE é evitar este
debate com a afirmação que a
> > urna é 100% segura. O TSE deveria patrocinar e incentivar
todos os questionamentos do
> > processo.
> >
> > Benjamin Azevedo wrote:
> >
> > > Marcio,
> > >
> > > Talvez a gente deva dizer entao que as alteracoes representam
> > > grande melhoria na seguranca, tornando-a aceitavel pela
> > > eliminacao das falhas apontadas.
> > > Como sempre f

[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-06 Por tôpico Marcio C. Teixeira

O grande problema de se tirar o display de cristal liquido é a foto do candidato.
A 1. urna que propusemos para o TSE, não tinha foto (o display era de baixa resolução).
Na 1. concorrência foi colocado o display VGA para mostrar as fotos dos candidatos
majoritários. Os políticos (candidatos proporcionais) também quiseram ter fotos, por 
isto o TSE
pediu as "flash cards" na segunda concorrência.
Acredito que tirar as fotos não seria aceito pelo legislativo.

Paulo Mora de Freitas wrote:

>  Marcio, Kika,
>
>  Transpondo para cá uma idéia que me ocorreu respondendo ao Leamartine: vocês não 
>acham que
> seria uma boa idéia retirar o monitor da UE,  deixando somente a impressora? No mesmo
> esquema do projeto do Sen. Requião, com uma proteção de vidro e etc, mas sem a tela. 
>A
> interface com o eleitor seria feita então somente via o teclado e a impressora. Dessa
> forma:
>
>  - a cada gesto do eleitor corresponderia um registro material em papel via a 
>impressora;
> - se o eleitor digita um número e a urna imprime outro, basta o eleitor anular esse 
>voto e
> começar de novo. Isso permite que o eleitor verifique ele mesmo o voto, donde não há 
>mais
> quebra de sigilo em caso de problemas;
>  - esse "log" anônimo, mas de todas as ações do eleitor, incluindo também o voto 
>válido
> final, seria uma peça única: só picotada e recolhida na urna lacrada quando o 
>eleitor tecla
> "confirma";
>  - como essa peça única cai numa urna, não há mais recibo, donde não há mais voto 
>vendido
> ou coercivo (pelo menos dessa forma);
>  - esses "log" anônimos assim recolhidos na urna serviriam para contrôle por 
>amostragem e
> também para recontagem em caso de dúvidas pertinentes, como no projeto do Sen. 
>Requião;
>  - se a arapuca estiver viciada ela vai desviar o voto de maneira sistemática. Nesse 
>caso,
> se "N" eleitores fazem parte à mesa de que a maquininha está estranha, poderia se 
>suspender
> o uso dessa máquina e passar à votação manual. A urna "problemática" seria lacrada 
>para
> auditoria posterior, os votos já depositados seriam apurados à mão após o 
>encerramento da
> eleição.
>
>  Estou delirando ou essa é a solução para o paradoxo do  gringo (Bruce Schneier)?
>
>  Abraços, Paulo Mora de Freitas.
>
> "Marcio C. Teixeira" a écrit :
>
> > A Impressão do voto, com conferência do eleitor mas sem manipulação, é um evolução
> > importante. Possui muitos pontos positivos e poucos negativos, por isto defendo a
> > impressão.
> > Acho que o Amilcar apenas constatou uma verdade:
> > "não é possível um sistema perfeito para o voto eletrônico"
> > O TSE,  o congresso e o fórum (bem como toda a sociedade) tem que objetivar o 
>melhor
> > sistema que seja possível e mante-lo em constante questionamento e evolução.
> > Por isto eu acredito que o maior erro do TSE é evitar este debate com a afirmação 
>que a
> > urna é 100% segura. O TSE deveria patrocinar e incentivar todos os questionamentos 
>do
> > processo.
> >
> > Benjamin Azevedo wrote:
> >
> > > Marcio,
> > >
> > > Talvez a gente deva dizer entao que as alteracoes representam
> > > grande melhoria na seguranca, tornando-a aceitavel pela
> > > eliminacao das falhas apontadas.
> > > Como sempre fica a missao de manter o acompanhamento e
> > > identificar novas falhas e novos melhoramentos.
> > >
> > > Como esta eh que  nao pode ficar.
> > >
> > > Benjamin Azevedo
> > >
> > > "Marcio C. Teixeira" wrote:
> > > >
> > > > São possibilidades remotas (hoje), mas devem ser consideradas (amanhã poderão 
>ser
> > > > bastante possíveis).
> > > > Existem também as possibilidades de fraudes...
> > > > De qualquer modo a impressão é uma evolução do sistema, mas o sistema 
>continuará NÃO
> > > > sendo 100% seguro.
> > > >
> > > > Benjamin Azevedo wrote:
> > > >
> > > > > Marcio,
> > > > >
> > > > > Se o programa nao souber a identidade do eleitor (basta nao digitar)
> > > > > E
> > > > > o comprovante nao trouxer qualquer identificacao de sequencia, mas
> > > > > tao somente o voto em si e no maximo a identificacao da secao,
> > > > > mesmo o controle de sequencia nao quebra o sigilo
> > > > > exceto se houver simultaneamente log dos votos no sistema
> > > > > e anotacao externa da ordem de votacao.
> > > > >
> > > > > Mas seria uma violacao depen

[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-06 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Mais uma observação:
A idéia de se guardar todas as ações do eleitor, dificulta a fraude (um possível 
programa de
fraude teria que simular algumas reações humanas, como errar e corrigir, tempo de 
resposta
etc..). Por outro lado facilita a quebra do sigilo, pois poderia ser pedido, a um 
eleitor, um
comportamento especifico para ser uma prova de seu voto.

Paulo Mora de Freitas wrote:

>  Marcio, Kika,
>
>  Transpondo para cá uma idéia que me ocorreu respondendo ao Leamartine: vocês não 
>acham que
> seria uma boa idéia retirar o monitor da UE,  deixando somente a impressora? No mesmo
> esquema do projeto do Sen. Requião, com uma proteção de vidro e etc, mas sem a tela. 
>A
> interface com o eleitor seria feita então somente via o teclado e a impressora. Dessa
> forma:
>
>  - a cada gesto do eleitor corresponderia um registro material em papel via a 
>impressora;
> - se o eleitor digita um número e a urna imprime outro, basta o eleitor anular esse 
>voto e
> começar de novo. Isso permite que o eleitor verifique ele mesmo o voto, donde não há 
>mais
> quebra de sigilo em caso de problemas;
>  - esse "log" anônimo, mas de todas as ações do eleitor, incluindo também o voto 
>válido
> final, seria uma peça única: só picotada e recolhida na urna lacrada quando o 
>eleitor tecla
> "confirma";
>  - como essa peça única cai numa urna, não há mais recibo, donde não há mais voto 
>vendido
> ou coercivo (pelo menos dessa forma);
>  - esses "log" anônimos assim recolhidos na urna serviriam para contrôle por 
>amostragem e
> também para recontagem em caso de dúvidas pertinentes, como no projeto do Sen. 
>Requião;
>  - se a arapuca estiver viciada ela vai desviar o voto de maneira sistemática. Nesse 
>caso,
> se "N" eleitores fazem parte à mesa de que a maquininha está estranha, poderia se 
>suspender
> o uso dessa máquina e passar à votação manual. A urna "problemática" seria lacrada 
>para
> auditoria posterior, os votos já depositados seriam apurados à mão após o 
>encerramento da
> eleição.
>
>  Estou delirando ou essa é a solução para o paradoxo do  gringo (Bruce Schneier)?
>
>  Abraços, Paulo Mora de Freitas.
>
> "Marcio C. Teixeira" a écrit :
>
> > A Impressão do voto, com conferência do eleitor mas sem manipulação, é um evolução
> > importante. Possui muitos pontos positivos e poucos negativos, por isto defendo a
> > impressão.
> > Acho que o Amilcar apenas constatou uma verdade:
> > "não é possível um sistema perfeito para o voto eletrônico"
> > O TSE,  o congresso e o fórum (bem como toda a sociedade) tem que objetivar o 
>melhor
> > sistema que seja possível e mante-lo em constante questionamento e evolução.
> > Por isto eu acredito que o maior erro do TSE é evitar este debate com a afirmação 
>que a
> > urna é 100% segura. O TSE deveria patrocinar e incentivar todos os questionamentos 
>do
> > processo.
> >
> > Benjamin Azevedo wrote:
> >
> > > Marcio,
> > >
> > > Talvez a gente deva dizer entao que as alteracoes representam
> > > grande melhoria na seguranca, tornando-a aceitavel pela
> > > eliminacao das falhas apontadas.
> > > Como sempre fica a missao de manter o acompanhamento e
> > > identificar novas falhas e novos melhoramentos.
> > >
> > > Como esta eh que  nao pode ficar.
> > >
> > > Benjamin Azevedo
> > >
> > > "Marcio C. Teixeira" wrote:
> > > >
> > > > São possibilidades remotas (hoje), mas devem ser consideradas (amanhã poderão 
>ser
> > > > bastante possíveis).
> > > > Existem também as possibilidades de fraudes...
> > > > De qualquer modo a impressão é uma evolução do sistema, mas o sistema 
>continuará NÃO
> > > > sendo 100% seguro.
> > > >
> > > > Benjamin Azevedo wrote:
> > > >
> > > > > Marcio,
> > > > >
> > > > > Se o programa nao souber a identidade do eleitor (basta nao digitar)
> > > > > E
> > > > > o comprovante nao trouxer qualquer identificacao de sequencia, mas
> > > > > tao somente o voto em si e no maximo a identificacao da secao,
> > > > > mesmo o controle de sequencia nao quebra o sigilo
> > > > > exceto se houver simultaneamente log dos votos no sistema
> > > > > e anotacao externa da ordem de votacao.
> > > > >
> > > > > Mas seria uma violacao dependente de mecanismo interno (o log)
> > > > > mais mecanismo externo (a sequencia de eleitores), o que
> > > > &g

[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira

A Impressão do voto, com conferência do eleitor mas sem manipulação, é um evolução
importante. Possui muitos pontos positivos e poucos negativos, por isto defendo a
impressão.
Acho que o Amilcar apenas constatou uma verdade:
"não é possível um sistema perfeito para o voto eletrônico"
O TSE,  o congresso e o fórum (bem como toda a sociedade) tem que objetivar o melhor
sistema que seja possível e mante-lo em constante questionamento e evolução.
Por isto eu acredito que o maior erro do TSE é evitar este debate com a afirmação que a
urna é 100% segura. O TSE deveria patrocinar e incentivar todos os questionamentos do
processo.


Benjamin Azevedo wrote:

> Marcio,
>
> Talvez a gente deva dizer entao que as alteracoes representam
> grande melhoria na seguranca, tornando-a aceitavel pela
> eliminacao das falhas apontadas.
> Como sempre fica a missao de manter o acompanhamento e
> identificar novas falhas e novos melhoramentos.
>
> Como esta eh que  nao pode ficar.
>
> Benjamin Azevedo
>
> "Marcio C. Teixeira" wrote:
> >
> > São possibilidades remotas (hoje), mas devem ser consideradas (amanhã poderão ser
> > bastante possíveis).
> > Existem também as possibilidades de fraudes...
> > De qualquer modo a impressão é uma evolução do sistema, mas o sistema continuará 
>NÃO
> > sendo 100% seguro.
> >
> > Benjamin Azevedo wrote:
> >
> > > Marcio,
> > >
> > > Se o programa nao souber a identidade do eleitor (basta nao digitar)
> > > E
> > > o comprovante nao trouxer qualquer identificacao de sequencia, mas
> > > tao somente o voto em si e no maximo a identificacao da secao,
> > > mesmo o controle de sequencia nao quebra o sigilo
> > > exceto se houver simultaneamente log dos votos no sistema
> > > e anotacao externa da ordem de votacao.
> > >
> > > Mas seria uma violacao dependente de mecanismo interno (o log)
> > > mais mecanismo externo (a sequencia de eleitores), o que
> > > exigiria um amplo conluio.
> > > E esta ai a abertura dos fontes e demais compenentes, que
> > > de certa forma tambem cerceariam estas manipulacoes
> > > (embora nao dispensem a auditabilidade).
> > >
> > > Na mesma linha, o sigilo pode ser quebrado tambem se
> > > instalarem uma camera sobre a cabine, ou um espelho
> > > que permita ao mesario observar as escolhas.
> > > Nesta epoca de microcameras, isto nao eh nada dificil..
> > >
> > > Mas isto tudo eh secundario se as propostas forem implementadas.
> > > Sao possibilidades muito mais remotas.
> > >
> > > Benjamin Azevedo
> > >
> > > "Marcio C. Teixeira" wrote:
> > > >
> > > > Este sistema é bom, pois dificulta a fraude, mas...
> > > > também pode ter quebra de sigilo (é mais difícil, claro, pois depende de um
> > > > fraude no programa e de um mecanismo externo para guardar a sequência dos
> > > > eleitores).
> > > > Existe também formas de se fraudar o voto (já pensei em várias), mas é mais
> > > > difícil do que hj.
> > > > É impossível termos um sistema 100% seguro.
> > > >
> > > > - garantir o sigilo do voto para o eleitor
> > > > - garantir o sigilo do voto para o sistema eleitoral (não deixar o eleitor
> > > > vender o voto)
> > > > - garantir a segurança do voto
> > > > - ser transparente
> > > > estes objetivos dificultam muito a segurança do sistema
> > > > O importante é o sistema estar sempre em evolução, porque certamente as fraudes
> > > > também acompanharão as evoluções...
> > > >
> > > > Benjamin Azevedo wrote:
> > > >
> > > > > Amilcar Brunazo Filho wrote:
> > > > > >
> > > > > > Depois de anos estudando a questão do voto eletrônico eu cheguei (o o
> > > > > > Marcio teixeira também) a conclusão que é dificílimo construir um sistema
> > > > > > que tenhas as duas seguintes qualidades simultaneamente:
> > > > > > 1- garantia do inviolabilidade (sigilo) do voto
> > > > > > 2- garantia de integridade do voto (ou seja, garantia contra a troca ou
> > > > > > desvio de votos)
> > > > > >
> > > > > > É perfeitamente possivel se criar um sistema que garanta 100% qualquer uma
> > > > > > das duas condições acima, EM SEPARADO. Mas fica quase impossível se
> > > > > > construir um sistema que garanta as duas SIMULTANEAMNETE.
> > > > > >
> &

[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira

São possibilidades remotas (hoje), mas devem ser consideradas (amanhã poderão ser
bastante possíveis).
Existem também as possibilidades de fraudes...
De qualquer modo a impressão é uma evolução do sistema, mas o sistema continuará NÃO
sendo 100% seguro.

Benjamin Azevedo wrote:

> Marcio,
>
> Se o programa nao souber a identidade do eleitor (basta nao digitar)
> E
> o comprovante nao trouxer qualquer identificacao de sequencia, mas
> tao somente o voto em si e no maximo a identificacao da secao,
> mesmo o controle de sequencia nao quebra o sigilo
> exceto se houver simultaneamente log dos votos no sistema
> e anotacao externa da ordem de votacao.
>
> Mas seria uma violacao dependente de mecanismo interno (o log)
> mais mecanismo externo (a sequencia de eleitores), o que
> exigiria um amplo conluio.
> E esta ai a abertura dos fontes e demais compenentes, que
> de certa forma tambem cerceariam estas manipulacoes
> (embora nao dispensem a auditabilidade).
>
> Na mesma linha, o sigilo pode ser quebrado tambem se
> instalarem uma camera sobre a cabine, ou um espelho
> que permita ao mesario observar as escolhas.
> Nesta epoca de microcameras, isto nao eh nada dificil..
>
> Mas isto tudo eh secundario se as propostas forem implementadas.
> Sao possibilidades muito mais remotas.
>
> Benjamin Azevedo
>
> "Marcio C. Teixeira" wrote:
> >
> > Este sistema é bom, pois dificulta a fraude, mas...
> > também pode ter quebra de sigilo (é mais difícil, claro, pois depende de um
> > fraude no programa e de um mecanismo externo para guardar a sequência dos
> > eleitores).
> > Existe também formas de se fraudar o voto (já pensei em várias), mas é mais
> > difícil do que hj.
> > É impossível termos um sistema 100% seguro.
> >
> > - garantir o sigilo do voto para o eleitor
> > - garantir o sigilo do voto para o sistema eleitoral (não deixar o eleitor
> > vender o voto)
> > - garantir a segurança do voto
> > - ser transparente
> > estes objetivos dificultam muito a segurança do sistema
> > O importante é o sistema estar sempre em evolução, porque certamente as fraudes
> > também acompanharão as evoluções...
> >
> > Benjamin Azevedo wrote:
> >
> > > Amilcar Brunazo Filho wrote:
> > > >
> > > > Depois de anos estudando a questão do voto eletrônico eu cheguei (o o
> > > > Marcio teixeira também) a conclusão que é dificílimo construir um sistema
> > > > que tenhas as duas seguintes qualidades simultaneamente:
> > > > 1- garantia do inviolabilidade (sigilo) do voto
> > > > 2- garantia de integridade do voto (ou seja, garantia contra a troca ou
> > > > desvio de votos)
> > > >
> > > > É perfeitamente possivel se criar um sistema que garanta 100% qualquer uma
> > > > das duas condições acima, EM SEPARADO. Mas fica quase impossível se
> > > > construir um sistema que garanta as duas SIMULTANEAMNETE.
> > > >
> > > > Talvez um estudo mais "matemático" desta questão possa até provar que este
> > > > seja um teorema. Por enquanto é uma conjectura.
> > > >
> > > > Eu já citei aqui no Voto-e o trabalho do criptógrafo americano Bruce
> > > > Schneier em:
> > > >http://www.counterpane.com/crypto-gram-0102.html#10
> > > > que trata desta questão.
> > > > Recomendo a leitura e reflexão sobre este tema.
> > > >
> > > > [ ]s
> > > > Amilcar
> > > >
> > >
> > > Alicar,
> > > Considerando "sistema"  nao so a programacao, mas todo o conjunto de
> > > procedimentos
> > > de votacao, discordo desta conclusao.
> > > O processo criado aqui no forum de fazer o eleitor confirmar o seu voto
> > > atraves
> > > da leitura do comprovante (sem toca-lo, atraves de visor transparente) e
> > > imediata coleta do comprovante na confirmacao do voto, a meu ver reune
> > > perfeitamente a garantia de ambos os quesitos, considerando que as
> > > sugestoes do
> > > forum (nao digitar o titulo, e imprimir o comprovante sem identificacao)
> > > sejam atendidas.
> > > A qualidade do voto eh verificavel pela unica pessoa que conhece o voto:
> > > o eleitor.
> > > E sem quebra do sigilo, pois depositado no coletor o comprovante nao
> > > esta
> > > mais associado ao eleitor, e permitira conferencia e auditoria.
> > >
> > > []s  Benjamin Azevedo
> > >
> > > __
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> > >http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Este sistema é bom, pois dificulta a fraude, mas...
também pode ter quebra de sigilo (é mais difícil, claro, pois depende de um
fraude no programa e de um mecanismo externo para guardar a sequência dos
eleitores).
Existe também formas de se fraudar o voto (já pensei em várias), mas é mais
difícil do que hj.
É impossível termos um sistema 100% seguro.

- garantir o sigilo do voto para o eleitor
- garantir o sigilo do voto para o sistema eleitoral (não deixar o eleitor
vender o voto)
- garantir a segurança do voto
- ser transparente
estes objetivos dificultam muito a segurança do sistema
O importante é o sistema estar sempre em evolução, porque certamente as fraudes
também acompanharão as evoluções...


Benjamin Azevedo wrote:

> Amilcar Brunazo Filho wrote:
> >
> > Depois de anos estudando a questão do voto eletrônico eu cheguei (o o
> > Marcio teixeira também) a conclusão que é dificílimo construir um sistema
> > que tenhas as duas seguintes qualidades simultaneamente:
> > 1- garantia do inviolabilidade (sigilo) do voto
> > 2- garantia de integridade do voto (ou seja, garantia contra a troca ou
> > desvio de votos)
> >
> > É perfeitamente possivel se criar um sistema que garanta 100% qualquer uma
> > das duas condições acima, EM SEPARADO. Mas fica quase impossível se
> > construir um sistema que garanta as duas SIMULTANEAMNETE.
> >
> > Talvez um estudo mais "matemático" desta questão possa até provar que este
> > seja um teorema. Por enquanto é uma conjectura.
> >
> > Eu já citei aqui no Voto-e o trabalho do criptógrafo americano Bruce
> > Schneier em:
> >http://www.counterpane.com/crypto-gram-0102.html#10
> > que trata desta questão.
> > Recomendo a leitura e reflexão sobre este tema.
> >
> > [ ]s
> > Amilcar
> >
>
> Alicar,
> Considerando "sistema"  nao so a programacao, mas todo o conjunto de
> procedimentos
> de votacao, discordo desta conclusao.
> O processo criado aqui no forum de fazer o eleitor confirmar o seu voto
> atraves
> da leitura do comprovante (sem toca-lo, atraves de visor transparente) e
> imediata coleta do comprovante na confirmacao do voto, a meu ver reune
> perfeitamente a garantia de ambos os quesitos, considerando que as
> sugestoes do
> forum (nao digitar o titulo, e imprimir o comprovante sem identificacao)
> sejam atendidas.
> A qualidade do voto eh verificavel pela unica pessoa que conhece o voto:
> o eleitor.
> E sem quebra do sigilo, pois depositado no coletor o comprovante nao
> esta
> mais associado ao eleitor, e permitira conferencia e auditoria.
>
> []s  Benjamin Azevedo
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