[obm-l] continuidade para funções de 2 variáveis

2008-02-27 Por tôpico César Santos
Pessoal, estava estudando continuidade para funções de duas variáveis no livro 
do Thomas e não entendi uma passagem na explicação, pode ser algo bobo, mas se 
alguém puder me ajudar ficaria agradecido.
   
  Seja f(x,y) = {2xy/(x²+y²) para (x,y) diferente de (0,0)
  f(x,y) = 0 se (x,y) = (0,0)
   
  Para provar que f(x,y) não é contínua em (0,0) adota-se y = mx (Por quê???)
  e com isso lim f(x,y) com (x,y) --(0,0) = 2m/(1+m²) e como m é variável a 
função não é contínua. (Isso eu entendi).
  Mas a questão é: por que se adotou y =mx? Qual o critério?
   

   
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Re: [obm-l] continuidade para funções de 2 variáveis

2008-02-27 Por tôpico Maurício Collares
A idéia é que a função é, na verdade, 2 * sen theta(x,y) * cos
theta(x,y) = sen(2 * theta(x, y)), onde theta(x, y) é o ângulo que o
vetor (x,y) do caminho que você escolheu faz com o eixo dos X. Se você
tomar uma reta y = mx, este ângulo é constante (e tal que tan theta(x,
y) = m), e, portanto, o limite calculado neste caminho é igual ao
valor do ângulo em questão.

--
Abraços,
Maurício

On 2/27/08, César Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Pessoal, estava estudando continuidade para funções de duas variáveis no
 livro do Thomas e não entendi uma passagem na explicação, pode ser algo
 bobo, mas se alguém puder me ajudar ficaria agradecido.

 Seja f(x,y) = {2xy/(x²+y²) para (x,y) diferente de (0,0)
 f(x,y) = 0 se (x,y) = (0,0)

 Para provar que f(x,y) não é contínua em (0,0) adota-se y = mx (Por quê???)
 e com isso lim f(x,y) com (x,y) --(0,0) = 2m/(1+m²) e como m é variável a
 função não é contínua. (Isso eu entendi).
 Mas a questão é: por que se adotou y =mx? Qual o critério?


  
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RES: [obm-l] continuidade para funções de 2 variávei s

2008-02-27 Por tôpico Artur Costa Steiner
Se esta função fosse contínua em (0,0), então o limite de f quando (x,y) -- 
(0,0) seria igua a f(0,0) = 0 independentemente do caminho escolhido para se 
tender a  (0,0). Mas verificamos que, se m  0, então, se (x,y) --. (0,0) 
sobre a reta y = mx, o limite não é nulo. Isto prova que esta função não é 
contínua em (0,0).

Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de César Santos
Enviada em: quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008 18:44
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] continuidade para funções de 2 variáveis


Pessoal, estava estudando continuidade para funções de duas variáveis no livro 
do Thomas e não entendi uma passagem na explicação, pode ser algo bobo, mas se 
alguém puder me ajudar ficaria agradecido.

Seja f(x,y) = {2xy/(x²+y²) para (x,y) diferente de (0,0)
f(x,y) = 0 se (x,y) = (0,0)

Para provar que f(x,y) não é contínua em (0,0) adota-se y = mx (Por quê???)
e com isso lim f(x,y) com (x,y) --(0,0) = 2m/(1+m²) e como m é variável a 
função não é contínua. (Isso eu entendi).
Mas a questão é: por que se adotou y =mx? Qual o critério?



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[obm-l] Res: [obm-l] continuidade para funções de 2 vari áveis

2008-02-27 Por tôpico Eduardo Estrada
Cesar,

Em primeiro lugar, é importante observar que continuidade de funções de várias 
variáveis é diferente da de funções de uma só variável. Isso ocorre porque 
podemos nos aproximar do ponto em questão de infinitas maneiras, no caso de 
mais variáveis, e somente de duas, no caso de uma variável, a saber, pela 
esquerda e pela direita. Por exemplo, na função que você comentou:

Seja f(x,y) = {2xy/(x²+y²) para (x,y) diferente de (0,0)
  f(x,y) = 0 se (x,y) = (0,0)
  
Se aproximamos de (0,0) pelo eixo x ou pelo eixo y, ou seja, pelos pontos da 
forma (x,0) ou (y,0), a função tende a 0. Por outro lado, se nos aproximamos ao 
longo de uma reta da forma y = mx, com m diferente de 0, então temos os pontos 
aproximantes da forma (x,mx). Como vc disse, substituindo na função, temos 
f(x,mx) = 2m/(1+m²), que é diferente de 0. Ora, então, por caminhos diferentes, 
chegamos a valores diferentes para o limite da função em (0,0), o que contradiz 
o fato de se haver um limite, pois que o mesmo deveria ser único.

Um abraço,
Eduardo


- Mensagem original 
De: César Santos [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2008 18:44:00
Assunto: [obm-l] continuidade para funções de 2 variáveis

Pessoal, estava estudando continuidade para funções de duas variáveis no livro 
do Thomas e não entendi uma passagem na explicação, pode ser algo bobo, mas se 
alguém puder me ajudar ficaria agradecido.
   
  Seja f(x,y) = {2xy/(x²+y²) para (x,y) diferente de (0,0)
  f(x,y) = 0 se (x,y) = (0,0)
   
  Para provar que f(x,y) não é contínua em (0,0) adota-se y = mx (Por quê???)
  e com isso lim f(x,y) com (x,y) --(0,0) = 2m/(1+m²) e como m é variável a 
função não é contínua. (Isso eu entendi).
  Mas a questão é: por que se adotou y =mx? Qual o critério?
   
 


  
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Re: [obm-l] continuidade.

2007-07-05 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá Kleber,

1) vamos criar uma particao de R, fazendo: R = R\Q U Q..
lim {x-a} f(x) ... se x E R\Q, entao lim f(x) = lim 0 = 0
lim {x-a} f(x) ... se x E Q, entao lim f(x) = lim x = a

assim, quando a=0, temos que lim {x-0} f(0) = 0 = f(0)
e quando a!=0, temos que o limite nao existe.. logo, a funcao nao eh
continua nestes pontos..

abracos,
Salhab


On 7/4/07, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote:

1) a seguinte função f(x) = x , se x pertence  a Q ( racionais)  e f(x) = 0
, se x pertence a R\Q ( reais menos racionais ) , mostrar que ela só é
contínua em zero .


2) seja f definida no intervalo ( 0, + infinito )  R.
   f(x) = 1/n , se x= m/n tal que m.m.c ( m,n ) = 1, x pertence a Q.
   f(x)= 0, se x pertence a R\Q.
   Mostrar que se fx or um numero irracional a função é continua e se for
racional a função é descontinua.

abraços. ( ps. Me falaram que esse segundo é um exercício classico de
análise e tem no livro de análise do elon lages resolvido. )
--
Kleber B. Bastos


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RES: [obm-l] Continuidade

2007-07-05 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Wallace
Dica: A definicao de continuidade implica que, nos pontes de corte das 
ramificacoes da funcao dada, as duas equacoes apresentem o mesmo valor. 
Abraco
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Metrical
Enviada em: quinta-feira, 5 de julho de 2007 08:53
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Continuidade


Peço a ajuda de vcs.
 
Obrigado
 
Wallace
 
Usando a definição de continuidade de uma função em um ponto, determine os 
valores das constantes a e b, de modo que a função f seja continua em ( - 
infinito; infinito).
 
f(x) =  3x + 6a   se x  -3
 3ax - 7b  se  -3 =  x  = 3
 x - 12bse x  3



[obm-l] continuidade.

2007-07-04 Por tôpico Kleber Bastos

1) a seguinte função f(x) = x , se x pertence  a Q ( racionais)  e f(x) = 0
, se x pertence a R\Q ( reais menos racionais ) , mostrar que ela só é
contínua em zero .


2) seja f definida no intervalo ( 0, + infinito )  R.
  f(x) = 1/n , se x= m/n tal que m.m.c ( m,n ) = 1, x pertence a Q.
  f(x)= 0, se x pertence a R\Q.
  Mostrar que se fx or um numero irracional a função é continua e se for
racional a função é descontinua.
abraços. ( ps. Me falaram que esse segundo é um exercício classico de
análise e tem no livro de análise do elon lages resolvido. )
--
Kleber B. Bastos


RES: [obm-l] Continuidade em intervalo I.

2007-07-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Pelo  teorema do valor intermediario, tambem nao estou vendo como provar. 
 
Suponhamos que f seja monotonicamente crescente (se for decrescente, o 
raciocinio eh inteiramente analogo). Sabemos que, por ser monotonica, f so pode 
apresentar descontinuidades do tipo salto, isto eh, existencia de limites aa 
esquerda e aa direita mas em valores diferentes. Suponhamos que f seja 
descontinua em um ponto interior x de I e sejam Le e Ld os limites de f aa 
esquerda e aa direita de x. Suponhamos que y  x seja outra descontinuidade de 
f em I. Se, y  x, entao, entao L'd  Le, sendo L'd o limite de f aa direita de 
y; se y x, entao Ld   L'e, sendo L'e o limite de f aa esquerda de y. Desta 
forma, o intervalo [Le, Ld] nao contem os limites nem aa esquerda nem aa 
direita de nenhuma descontinuidade de f distinta de x. A cada um dos intervalos 
deste tipo, corresponde uma  e somente uma descontinuidade de f em I, havendo 
assim uma bijecao entre a colecao de tais intervalos e o conjunto dos pontos de 
descontinuidade de f em I. Em cada um dos intervalos [Le, Ld] escolhamos um 
racional. Como estes intervalos sao disjuntos 2 a 2, hah uma bijecao entre eles 
e um subconjunto dos racionais, de modo que a colecao de tais intervalos eh 
enumeravel. E como este colecao esta em correspondencia biunivica com o 
conjunto dos pontos de descontinuidade, concluimos que tambem este eh 
enumeravel. 
 
Nesta prova ssumimos implicitamente que I eh aberto. Mas como intervalos 
fechado contem, 2 pontos a mais que o seu interior, a conclusao eh 
automaticamente extendida para intervalos fechados (como tambem aos dos tipos 
[a, b) e (a, b]).   
 
Este teorema eh um caso particualr de um outro, de demonstracao um pouco mais 
dificil, o qual afirma que, se uma f qualquer apresentar limites em todos os 
pontos de um intervalo I, entao o conjunto de suas descontinuidades em I eh 
enumeravel.
 
A conclusao referente a funcoes monotonicas nos proporciona uma forma imediata 
de mostrar que tais funcoes sao  Riemann integraveis em intervalos fechados.
 
Abracos

[Artur Costa Steiner] 
 
 -Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Kleber Bastos
Enviada em: sábado, 30 de junho de 2007 21:49
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Continuidade em intervalo I.



Gente to resolvendo uma lista de exercícios de análise , pois tenho prova 
semana que vem , e os que naum consigo ver a solução , eu estou mandando para 
cá , e vcs estão me judando muito . Esse aqui eu tentei por teorema do valor 
intermediário e naum consigo ver que são enumeraveis . Me ajudem ! 
 
Seja I um intervalo e f: I - R  uma função monótona .
 Prove que o conjunto dos pontos da descontinuidade de f é ENUMERÁVEL.



[obm-l] continuidade em intervalo

2007-07-02 Por tôpico Kleber Bastos

tropecei em mais essa :

Seja I Contida em R um intervalo, f,g: I-R funções contínuas,  f(x)=g(x) (
para todo x pertencente I interseção Q ). Provar que , f=g .


RES: [obm-l] continuidade em intervalo

2007-07-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Prezado Kléber,
 
Esta conclusao eh consequencia de um teorema de carater geral que diz o 
seguinte: Sejam X e Y espacos topologicos, Y de Hausdorff, e sejam f,g:X- Y 
funcoes continuas. Se existir um conjunto D, denso em X, talque f(x) = g(x) 
para todo x de D, entao f = g; 
 
Particularizando para o nosso caso. Veja que I inter Q eh denso em I. Para 
provar isto diretamente, uma forma facil eh considerarmos o fato deque os reais 
sao um espaco metrico. Uma sugestao. Tome um x qualquer em I. Como I inter Q eh 
denso em I, existe uma sequencia x_n de racionais em I que converge para x. O 
que de interessante tem as sequencias f(x_n) e g(x_n)? Dado que f e g sao 
continuas, que outra conclusao interssante podemos tirar sobre esta sequencias? 
 
Outra forma de mostrar. Para x em I, assuma que f(x)  g(x). Tome vizinhancas 
disjuntas Vf e Vg de f(x) e de g(x), respectivamente. As continuidades de f e 
de g implicam a existencia de vizinhancas U1 e U2 de x com uma caracteristica 
interessante. U1 Inter U2 tambem eh  vizinhanca de x e contem racionais de I. 
Nao dah algo estranho?
 
Abracos
Artur 

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Kleber Bastos
Enviada em: segunda-feira, 2 de julho de 2007 14:07
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] continuidade em intervalo


tropecei em mais essa :
 
Seja I Contida em R um intervalo, f,g: I-R funções contínuas,  f(x)=g(x) ( 
para todo x pertencente I interseção Q ). Provar que , f=g .
 
 



[obm-l] continuidade

2007-06-30 Por tôpico Kleber Bastos

Alguém poderia me ajudar nessa ?

Mostrar que gof ser contínua não implica necessariamente f e g serem
continuas.


Re: [obm-l] continuidade

2007-06-30 Por tôpico Bruno França dos Reis

Seja f: R - R uma função descontínua qualquer e g: R - R a função nula
(g(x) = 0, para todo x real).

Assim, gof (x) = g(f(x)) = 0, para todo x. Assim, gof é contínua.

Abraço
Bruno


2007/6/30, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED]:


 Alguém poderia me ajudar nessa ?

Mostrar que gof ser contínua não implica necessariamente f e g serem
continuas.





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e^(pi*i)+1=0


Re: [obm-l] continuidade

2007-06-30 Por tôpico silverratio

Kleber, sobre a continuidade:

Tome:

g: R - R
   x |- 1

função constante igual a 1, e

f: R - R

definida por:

f(x) = 1, quando x  0;
f(x) = 0, quando x = 0;

A composição (g o f) é contínua, pois também é constante,
e no entanto g claramente não é contínua.

Você pode ver pelo exemplo que qualquer função g descontínua
quando composta com a função constante torna a composição
contínua. Logo, não é verdade em geral que a continuidade
de (g o f) implica na continuidade de g e f.

Abraço,

- Leandro.


[obm-l] Continuidade em intervalo I.

2007-06-30 Por tôpico Kleber Bastos

Gente to resolvendo uma lista de exercícios de análise , pois tenho prova
semana que vem , e os que naum consigo ver a solução , eu estou mandando
para cá , e vcs estão me judando muito . Esse aqui eu tentei por teorema do
valor intermediário e naum consigo ver que são enumeraveis . Me ajudem !

Seja I um intervalo e f: I - R  uma função monótona .
Prove que o conjunto dos pontos da descontinuidade de f é ENUMERÁVEL.


[obm-l] CONTINUIDADE

2007-05-20 Por tôpico Klaus Ferraz
Seja f:[0,1]-[0,1] crescente (xy = f(x)ou= f(y)), mas não
necessariamente contínua. Mostre que existe x em [0,1] tal que f(x)=x.
vlw.

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RES: [obm-l] continuidade

2005-09-14 Por tôpico Artur Costa Steiner



Se a 
for ponto de acumulacao do dominio da funcao (que, alias, eh a situacao em que 
realmente eh importante analisar continuidade) eh equivalente sim. Eh facil 
mostrar isso. Eh de fato muito comum definir continuidade desta forma, embora 
seja uma definicao um pouco menos geral do que a que eu dei.

Dah 
para concluir que, para todo x0, f eh continua em x Para 
mostrarmos isto, basta considerao caso em que x0 
(porque?).Seja a0. Para todos x1=a e x2=a 
temos que |f(x1) - f(x2| = |1/x1 - 1/x2| = (|x1 - x2|) /(x1*x2). Como x1, x2 
=a, temos que|f(x1) - f(x2| = (|x1 - x2|)/(a^2). Isso 
mostra que f eh UNIFORMEMENTE CONTINUA em [a, oo) para todo a0.Na 
realidade, f eh Lipschitz com cosntante 1/(a^2). Vc conhece estes 
conceitos?Assim, temos que f eh continua em [a, oo) para todo 
a0. Dado que todo x0 pertence a[a, oo) para 0 a  
x,segue-se que f eh continua em (o, oo) (embora nao uniformemente continua 
neste conjunto). 

Artur

  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de Jose 
  AugustoEnviada em: quarta-feira, 14 de setembro de 2005 
  01:21Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: Re: [obm-l] 
  continuidade
   Artur, antes de tudo obrigado.
   É comum encontrarmos em livros de calculo a seguinte 
  definição:
  
  Uma função f eh continua em a se: 
  i) f(a) existe, 
  II) lim f(x) quando x tende a 'a' existe, 
  iii) f(a) = lim f(x) quando x tende a 'a'. 
  
  essa definicao seria equivalente a utilizada por vc ? Daria para concluir 
  a continuidade de f(x) = 1/x ?
  Obrigado novamente, 
   
  J ATt.
   


Re: [obm-l] continuidade

2005-09-13 Por tôpico Jose Augusto
 Artur, antes de tudo obrigado.
 É comum encontrarmos em livros de calculo a seguinte definição:

Uma função f eh continua em a se: 
i) f(a) existe, 
II) lim f(x) quando x tende a 'a' existe, 
iii) f(a) = lim f(x) quando x tende a 'a'. 

essa definicao seria equivalente a utilizada por vc ? Daria para concluir a continuidade de f(x) = 1/x ?
Obrigado novamente, 
 J ATt.
 


[obm-l] continuidade

2005-09-12 Por tôpico Jose Augusto
Gostaria de saber se 1/x é uma função contínua. A definição de
continuidade é que está em discussão, portanto deixo a opção de escolha
ao respondente.

Obrigado, J. ATt


Re: [obm-l] continuidade

2005-09-12 Por tôpico Camilo Damiao
Creio q a função 1/x é descontinua no ponto x=0, pois naum há uma
coordenada correspondente para este ponto, mas p/ qq outo valor de x,
ela é uma função continua.
Espero ter ajudado.

=
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=


RES: [obm-l] continuidade

2005-09-12 Por tôpico Artur Costa Steiner



Para 
se decidir se uma funcao eh continua, eh imperioso definir claramente o seu 
dominio. A famosa definicao epsilon-delta de continuidade, para funcoes 
definidas em um subconjunto D de R^n e com valores em R^m, diz: 


f eh 
continua em a pertencente a D se, para todo eps0, existir um d0 
tal que, se x estah em D e || x-a||  d, entao ||f(x) - f(a)||  eps. 
Vemos assim que esta definicao so faz sentido para elementos do dominio D. Fora 
de D, nao faz sentido dizer se uma funcao eh continua ou descontinua. Tais 
conceitos simplesmente nao se aplicam.
Se a 
for ponto de acumulacao de D ( caso mais usual), entao esta definicao equivale a 
dizer que lim (x = a) f(x) = f(a). A definicao de continuidade acarreta 
aautomaticamente que, em elementosde D que nao sejam pontos de acumulacao 
de D, f seja sempre continua.
Eh 
importante observar que, contrariamentea ao conceito de continuidade, o conceito 
de limite faz sentido para elementos nao pertencentes a D, desde que sejam 
pontos de acumulacao de D. Limites, entretanto, nao sao definidos em elementos 
que nao sejam pontos de acumulacao de D.(existe eh claro o conceito de 
limite no infinito).

No 
caso em questao, temos uma funcao de R - {0} em R.O dominio nao foi 
especificado, logo estou admitindo, conforme usual, que seja o maior possivel 
(esta funcao poderia estar definida nos complexos nao nulos, mas estou me 
detendo nos reais).Um conhecido fato, que se encontra em qualquer livro de 
analise, eh que esta funcao eh continua em todo seu dominio. Logo, eh 
continua.Observe que 0 nao pertence ao dominioda 
funcao.

Artur

  -Mensagem original-[Artur Costa 
  Steiner]go,De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de Jose 
  AugustoEnviada em: segunda-feira, 12 de setembro de 2005 
  15:53Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: [obm-l] 
  continuidadeGostaria de saber se 1/x é uma função 
  contínua. A definição de continuidade é que está em discussão, portanto deixo 
  a opção de escolha ao respondente.Obrigado, J. 
ATt


RES: [obm-l] continuidade

2005-09-12 Por tôpico Artur Costa Steiner
Nao eh descontinua em x=0. Simplesmente nao  eh definida em x=0.
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Camilo Damiao
Enviada em: segunda-feira, 12 de setembro de 2005 16:22
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] continuidade


Creio q a função 1/x é descontinua no ponto x=0, pois naum há uma
coordenada correspondente para este ponto, mas p/ qq outo valor de x,
ela é uma função continua.
Espero ter ajudado.

=
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Re: [obm-l] continuidade...

2005-07-07 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Cabei de ter uma ideia!

Temos que se uma funcao e continua num intervalo
fechado entao ela assume todos os possiveis valores
entre seu maximo e seu minimo neste intervalo.
Esse e um teorema bem famoso que nao vou me 
preocupar em demonstrar hoje.

Se M e m sao os extremos de f, temos que m=1=M.
Mas a funcao f so assume valores racionais. Logo m e M
sao racionais.
Mas sabemos que se mM entao existe um irracional I
entre M e m. Se este fosse o caso existiria K tal que
f(K)=I, absurdo!
Logo m=M e acabou, pois m=1=M.

 On 7/6/05, Carlos Gomes [EMAIL PROTECTED]
 wrote:
  
  Como faço esta?
   Se f: [0,1] -- R é contínua , f(0)=1 e f(x) é
 racional , para todo x em 
  [0,1], mostre que f(x)=1 para todo x em [0,1].
  
  -- 
  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de
 anti-virus e 
  acredita-se estar livre de perigo. 
 
 
 
 
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2005-07-06 Por tôpico Carlos Gomes



Como faço esta?

Se f: [0,1] -- R é contínua , f(0)=1 e f(x) é 
racional , para todo x em [0,1], mostre que f(x)=1 para todo x em 
[0,1].--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de anti-virus e 
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] continuidade...

2005-07-06 Por tôpico Bruno França dos Reis
Isso aí é consequência imediata do teorema do valor intermediário. Veja:
Suponha, por absurdo, que exista c em (0,1] tal que f(c) != f(0) = 1.
Então, pelo teorema do valor intermediario, para todo y0 em [f(0),
f(c)] u [f(c), f(0)] existe x0 em [0,c] tal que y0 = f(x0) (i.e., f
assume todos os valores entre 1 e c). Mas sabemos que entre 0 e c (0!=c
por hipotese) existem infinitos números irracionais. Então, pelo
teorema do valor intermediário, supor que f assuma algum valor
diferente de 1 implica f assumir algum valor irracional, o que
contraria a hipótese. Logo, não se pode supor que f assuma valor
diferente de 1. Portanto, f(x) = 1, para todo x em [0,1].

Se quiser uma resolução mais detalhada, teríamos que provar o teorema
do valor intermediário, o que é relativamente simples usando a
propriedade do supremo, e também provar que entre 2 reais distintos
quaisquer existem infinitos irracionas, o que também sai da propriedade
do supremo

Abraço
BrunoOn 7/6/05, Carlos Gomes [EMAIL PROTECTED] wrote:







Como faço esta?

Se f: [0,1] -- R é contínua , f(0)=1 e f(x) é 
racional , para todo x em [0,1], mostre que f(x)=1 para todo x em 
[0,1].--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de anti-virus e 
 acredita-se estar livre de perigo.


-- Bruno França dos Reisemail: bfreis - gmail.comgpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
icq: 12626000e^(pi*i)+1=0


Re: [obm-l] Continuidade uniforme

2005-01-10 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eh isso ai. Eu dei uma solucao um pouco diferente, baseada em sequencias,
mas que eh a mesma coisa. Interessante que eh muito mais facil provar esta
resultado mais geral do que provar diretamente seucorolario de que f
nao eh periodica. Esta conclusao pode ser generalizada para qualquer a
1 (em vez de apenas a =2, caso do
quadrado),Artur

- Mensagem Original De:
obm-l@mat.puc-rio.brPara: "obm-l@mat.puc-rio.br"
obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: Re: [obm-l] Continuidade
uniformeData: 07/01/05 21:01on
07.01.05 18:24, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:
Achei este problema interessante:  Mostre que, se f:R -R
eh continua, periodica e nao constante em R, entao g(x) = f(x^2) nao
eh uniformemente continua em R. Nao eh dificil mostrar isto. E com
isto, concluimos como corolario aquilo que jah foi aqui discutido,
ou seja, g nao eh periodica em R. Artur Seja a  0 o
periodo de f.Como f eh continua, teremos que lim(n - infinito)
f(x + y/n) = f(x),quaisquer que sejam x e y reais.Como f eh
nao-constante, vai existir b tal que:0  b  a/4 e |f(2*raiz(a*b)
- f(0)| = 2*eps  0Logo,|g(raiz(n*a) + raiz(b/n)) -
g(raiz(n*a))| =|f(n*a + b/n + 2*raiz(a*b)) - f(n*a)| =|f(b/n +
2*raiz(a*b)) - f(0)|  eps, para n suficientemente grande.No
entanto, raiz(b/n) pode ser feito tao pequeno quanto se queira.Ou
seja, encontramos x = raiz(n*a) e y = x + raiz(b/n) tais que |x -
y|torna-se arbitrariamente pequeno enquanto |f(x) - f(y)| permanece
maior doque uma quantidade positiva fixa (eps).Logo, g nao eh
uniformemente
continua.[]s,Claudio.=Instruções
para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=


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[obm-l] Continuidade uniforme

2005-01-07 Por tôpico Artur Costa Steiner
Achei este problema interessante:

Mostre que, se f:R -R eh continua, periodica e nao constante em R, entao
g(x) = f(x^2) nao eh uniformemente continua em R.
Nao eh dificil mostrar isto. E com isto, concluimos como corolario aquilo
que jah foi aqui discutido, ou seja, g nao eh periodica em R.
Artur


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Re: [obm-l] Continuidade uniforme

2005-01-07 Por tôpico Claudio Buffara
on 07.01.05 18:24, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Achei este problema interessante:
 
 Mostre que, se f:R -R eh continua, periodica e nao constante em R, entao
 g(x) = f(x^2) nao eh uniformemente continua em R.
 Nao eh dificil mostrar isto. E com isto, concluimos como corolario aquilo
 que jah foi aqui discutido, ou seja, g nao eh periodica em R.
 Artur
 
Seja a  0 o periodo de f.

Como f eh continua, teremos que lim(n - infinito) f(x + y/n) = f(x),
quaisquer que sejam x e y reais.

Como f eh nao-constante, vai existir b tal que:
0  b  a/4  e  |f(2*raiz(a*b) - f(0)| = 2*eps  0

Logo,
|g(raiz(n*a) + raiz(b/n)) - g(raiz(n*a))| =
|f(n*a + b/n + 2*raiz(a*b)) - f(n*a)| =
|f(b/n + 2*raiz(a*b)) - f(0)|  eps, para n suficientemente grande.
 
No entanto, raiz(b/n) pode ser feito tao pequeno quanto se queira.

Ou seja, encontramos x = raiz(n*a)  e  y = x + raiz(b/n)  tais que |x - y|
torna-se arbitrariamente pequeno enquanto |f(x) - f(y)| permanece maior do
que uma quantidade positiva fixa (eps).

Logo, g nao eh uniformemente continua.

[]s,
Claudio.

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[obm-l] continuidade e convergencia uniforme

2004-10-15 Por tôpico eritotutor
Boa tarde Arthur,
Desculpe-me mas nao recibi essa msg, procurei nos 
arquivos da lista e nao encontrei, agradeço se puder 
reenviar.



Eu ja enviei uma mensagem sobre isto Artur
--- [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
wrote:
  
 Boa noite amigos, nao esque?am dessa por favor...
 
 Seja f: R^2 em R definida por:
 
 f(x,y) = (xy^2)/x^2 + y^4, se (x,y) diferente de
(0,0)
= 0, se  (x,y)=(0,0)
 Determine o conjunto de pontos onde f eh continua.
 
 2) Prove que a serie:
 som?torio com n variando de 1 a infinito de 
 x/n(1+nx^2) converge uniformemente em toda reta
real.
 
 Desde jah agrade?o.
 
 []s
 
 
  


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Re: [obm-l] continuidade e convergencia uniforme

2004-10-15 Por tôpico Artur Costa Steiner
Boa tarde Arthur,
Desculpe-me mas nao recibi essa msg, procurei nos arquivos da lista e nao
encontrei, agradeço se puder reenviar.

OK, aih vai a mensagem que enviei da outra vez.
Artur

1)Seja f: R^2 em R definida por:

f(x,y) = (xy^2)/x^2 + y^4, se (x,y) diferente de (0,0)
= 0, se (x,y)=(0,0)
Determine o conjunto de pontos onde f eh continua.

f(x,y) = (xy^2)/(x^2 + y^4), se (x,y) diferente de (0,0)
= 0, se (x,y)=(0,0)
Determine o conjunto de pontos onde f eh continua.

Em R^2 - {(0,0)}, f eh dada pela relacao entre  duas funcoes continuas,
sendo que a do denominador nunca se anula. Logo, f eh continua.
Sobre a parabola x = y^2, temos para (x,y) (0,0) que f(x,y) = 
(y^4)/(y^4 +
y^4)| = 1/2, de modo que, sobre esta parabola, f(x,y) - 1/2  f(0,0)
quando (x,y) - (0,0). Logo, f eh descontinua em (0,0) e o conjunto de 
seus
pontos de continuidade eh R^2 - {(0,0)}. 

2) Prove que a serie:
somatório com n variando de 1 a infinito de 
x/(n(1+nx^2)) converge uniformemente em toda reta real.
Para cada n, temos uma funcao f_n, impar e diferenciavel, de x. Temos 
que
f_n(0) = 0 e que f_n(x) - 0 quando x - oo. Diferenciando, concluimos 
que
em [0, oo) f_n apresenta um maximo absoluto em x_m = 1/raiz(n), o qual
acarreta f_n(x_m) = 1/(2n*raiz(n)). Como f_n eh impar, temos entao para 
todo
real x que |f_n(x)| =  1/(2n*raiz(n)). A serie Soma [1/(2n*raiz(n))] =
(1/2)* Soma(1/(n^(3/2)) converge, pois 3/2 1 . O teste M de 
Weierstrass
mostra-nos entao que a serie de funcoes dada converge uniformemente em 
toda
a reta real.
Artur  



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[obm-l] continuidade e convergencia uniforme

2004-10-13 Por tôpico eritotutor
 
Boa noite amigos, nao esqueçam dessa por favor...

Seja f: R^2 em R definida por:

f(x,y) = (xy^2)/x^2 + y^4, se (x,y) diferente de (0,0)
   = 0, se  (x,y)=(0,0)
Determine o conjunto de pontos onde f eh continua.

2) Prove que a serie:
somátorio com n variando de 1 a infinito de 
x/n(1+nx^2) converge uniformemente em toda reta real.

Desde jah agradeço.

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Re: [obm-l] continuidade e convergencia uniforme

2004-10-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu ja enviei uma mensagem sobre isto Artur
--- [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
wrote:
  
 Boa noite amigos, nao esqueçam dessa por favor...
 
 Seja f: R^2 em R definida por:
 
 f(x,y) = (xy^2)/x^2 + y^4, se (x,y) diferente de
(0,0)
= 0, se  (x,y)=(0,0)
 Determine o conjunto de pontos onde f eh continua.
 
 2) Prove que a serie:
 somátorio com n variando de 1 a infinito de 
 x/n(1+nx^2) converge uniformemente em toda reta
real.
 
 Desde jah agradeço.
 
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[obm-l] continuidade e convergencia uniforme

2004-10-11 Por tôpico eritotutor
Boa tarde amigos, 

Seja f: R^2 em R definida por:

f(x,y) = (xy^2)/x^2 + y^4, se (x,y) diferente de (0,0)
   = 0, se  (x,y)=(0,0)
Determine o conjunto de pontos onde f eh continua.

2) Prove que a serie:
somátorio com n variando de 1 a infinito de 
x/n(1+nx^2) converge uniformemente em toda reta real.

Desde jah agradeço.

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Re: [obm-l] continuidade e convergencia uniforme

2004-10-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
1)Seja f: R^2 em R definida por:

f(x,y) = (xy^2)/x^2 + y^4, se (x,y) diferente de (0,0)
= 0, se (x,y)=(0,0)
Determine o conjunto de pontos onde f eh continua.

f(x,y) = (xy^2)/(x^2 + y^4), se (x,y) diferente de (0,0)
= 0, se (x,y)=(0,0)
Determine o conjunto de pontos onde f eh continua.

Em R^2 - {(0,0)}, f eh dada pela relacao entre  duas funcoes continuas,
sendo que a do denominador nunca se anula. Logo, f eh continua.
Sobre a parabola x = y^2, temos para (x,y) (0,0) que f(x,y) = (y^4)/(y^4 +
y^4)| = 1/2, de modo que, sobre esta parabola, f(x,y) - 1/2  f(0,0)
quando (x,y) - (0,0). Logo, f eh descontinua em (0,0) e o conjunto de seus
pontos de continuidade eh R^2 - {(0,0)}. 

2) Prove que a serie:
somatório com n variando de 1 a infinito de 
x/(n(1+nx^2)) converge uniformemente em toda reta real.
Para cada n, temos uma funcao f_n, impar e diferenciavel, de x. Temos que
f_n(0) = 0 e que f_n(x) - 0 quando x - oo. Diferenciando, concluimos que
em [0, oo) f_n apresenta um maximo absoluto em x_m = 1/raiz(n), o qual
acarreta f_n(x_m) = 1/(2n*raiz(n)). Como f_n eh impar, temos entao para todo
real x que |f_n(x)| =  1/(2n*raiz(n)). A serie Soma [1/(2n*raiz(n))] =
(1/2)* Soma(1/(n^(3/2)) converge, pois 3/2 1 . O teste M de Weierstrass
mostra-nos entao que a serie de funcoes dada converge uniformemente em toda
a reta real.
Artur  


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[obm-l] continuidade e convergencia uniforme

2004-10-08 Por tôpico eritotutor
Boa noite amigos, 

Seja f: R^2 em R definida por:

f(x,y) = (xy^2)/x^2 + y^4, se (x,y) diferente de (0,0)
   = 0, se  (x,y)=(0,0)
Determine o conjunto de pontos onde f eh continua.

2) Prove que a serie:
somátorio com n variando de 1 a infinito de 
x/n(1+nx^2) converge uniformemente em toda reta real.

Desde jah agradeço.

[]s


 
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[obm-l] Continuidade - Exercício

2004-06-08 Por tôpico Fellipe Rossi



Caros amigos da lista, espero que possam me ajudar 
;)

QUESTÃO:
Determine a e b para que f(x) seja contínua em 
R.

onde f(x)=

(e^ax - 1)(x^4 +2) , para 
x0
x^5 + 6x^3 + 9x

a*sen(x*pi) + b para 
0=x=1/2

 8x^3 - 
4x^2 - 2x + 1 . para 
x1/2
4x^4 - 4x^3 + 5x^2 - 4x + 
1

Eu fiz uma das relações entre a e b, vendo os 
limites laterais da terceira equação, que, simplificando, ficou: (2x+1) / (x^2 +1)

Assim, a+b = 8/5

Porém quando fui aplicar a definição de 
continuidade na primeira equação cai em um limite indeterminado para os valores 
de 0 pela esquerda e não consegui levantar a indeterminação (lembrando que não 
posso usar L'hôpital pois o professor vetou).

Será que alguem ai conseguiria tirar a 
indeterminação? ou mesmo resolver de outra maneira?

Ahh! a resposta é a=72/55 e b=16/55 (o que torna 
válida a relação a+b= 8/5 ).

Agradeço desde já!
Abraços,
Rossi






Re: [obm-l] Continuidade - Exercício

2004-06-08 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Continuidade - Exercício



on 08.06.04 14:44, Fellipe Rossi at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Caros amigos da lista, espero que possam me ajudar ;)
 
QUESTÃO:
Determine a e b para que f(x) seja contínua em R.
 
onde f(x)=
 
(e^ax - 1)(x^4 +2) , para x0
x^5 + 6x^3 + 9x
 
a*sen(x*pi) + b para 0=x=1/2
 
 8x^3 - 4x^2 - 2x + 1 . para x1/2
4x^4 - 4x^3 + 5x^2 - 4x + 1
 
Eu fiz uma das relações entre a e b, vendo os limites laterais da terceira equação, que, simplificando, ficou: (2x+1) / (x^2 +1)
 
Assim, a+b = 8/5
 
Porém quando fui aplicar a definição de continuidade na primeira equação cai em um limite indeterminado para os valores de 0 pela esquerda e não consegui levantar a indeterminação (lembrando que não posso usar L'hôpital pois o professor vetou).
 
Será que alguem ai conseguiria tirar a indeterminação? ou mesmo resolver de outra maneira?
 
Ahh! a resposta é a=72/55 e b=16/55 (o que torna válida a relação a+b= 8/5 ).
 
Agradeço desde já!
Abraços,
Rossi
 
 
O que voce quer eh provar que lim(x-0) (e^(ax) - 1)/x = 1 sem usar L'Hopital.

Soh que isso depende de como voce define a funcao exponencial.

Por exemplo, uma forma eh definir a funcao log:(0,+infinito) - R como sendo:
log(x) = Integral(1..x) dt/t
e depois provar que, para quaisquer x, y positivos, vale log(xy) = log(x) + log(y).
Dai decorre que log eh uma bijecao infinitamente diferenciavel tal que:.
log(1) = 0;
existe um unico numero real, representado por e, tal que log(e) = 1; 
log'(x) = 1/x para todo x  0.

Em seguida, definimos a funcao exp:R - (0,+infinito) como sendo a inversa da log, de forma que exp(0) = 1, exp(1) = e, em geral, exp(x) = e^x.

Finalmente, a derivada de exp em x = 0 eh igual a:
exp'(0) = lim(h-0) (exp(0+h) - exp(0))/h = lim(h-0) (e^h - 1)/h.

Mas, como, para todo x real vale log(exp(x)) = x, a regra da cadeia implica que, para todo x: log'(exp(x))*exp'(x) = 1 == (1/exp(x))*exp'(x) = 1 == exp'(x) = exp(x).

Em particular, exp'(0) = exp(0) = 1, ou seja, lim(h-0) (e^h - 1)/h = 1

Eh facil ver, a partir disso, que se a  0, entao lim(x-0) (e^(ax) - 1)/x = a, bastando apenas fazer a mudanca de variavel y = ax.

[]s,
Claudio.





[obm-l] Re: [obm-l] Continuidade - Exercício

2004-06-08 Por tôpico Fellipe Rossi
Title: Re: [obm-l] Continuidade - Exercício



Muito obrigado! Eu tenho prova disso amanha! vc 
ajudou bastante!! :)

Eu posso dizer que lim(x-0) (e^x - 1)/x = 1 é 
um limite fundamental?
ou numa prova eu precisaria provar 
isso?

Abraços
Rossi

  - Original Message - 
  From: 
  Claudio Buffara 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, June 08, 2004 4:14 
PM
  Subject: Re: [obm-l] Continuidade - 
  Exercício
  on 08.06.04 14:44, Fellipe Rossi at [EMAIL PROTECTED] 
  wrote:
  Caros amigos da lista, espero que 
possam me ajudar ;)QUESTÃO:Determine a e b para que f(x) seja contínua em 
R.onde 
f(x)=(e^ax - 
1)(x^4 +2) , para x0x^5 + 6x^3 + 
9xa*sen(x*pi) + b 
para 0=x=1/28x^3 - 4x^2 - 2x + 1 
. para x1/24x^4 - 
4x^3 + 5x^2 - 4x + 1Eu fiz uma das relações entre a e b, vendo os limites laterais da 
terceira equação, que, simplificando, ficou: (2x+1) / (x^2 
+1)Assim, a+b = 
8/5Porém quando fui 
aplicar a definição de continuidade na primeira equação cai em um limite 
indeterminado para os valores de 0 pela esquerda e não consegui levantar a 
indeterminação (lembrando que não posso usar L'hôpital pois o professor 
vetou).Será que alguem 
ai conseguiria tirar a indeterminação? ou mesmo resolver de outra 
maneira?Ahh! a resposta 
é a=72/55 e b=16/55 (o que torna válida a relação a+b= 8/5 
).Agradeço desde 
já!Abraços,RossiO que voce quer eh provar 
que lim(x-0) (e^(ax) - 1)/x = 1 sem usar L'Hopital.Soh que isso 
depende de como voce define a funcao exponencial.Por exemplo, uma 
forma eh definir a funcao log:(0,+infinito) - R como sendo:log(x) = 
Integral(1..x) dt/te depois provar que, para quaisquer x, y positivos, 
vale log(xy) = log(x) + log(y).Dai decorre que log eh uma bijecao 
infinitamente diferenciavel tal que:.log(1) = 0;existe um unico 
numero real, representado por e, tal que log(e) = 1; log'(x) = 1/x para 
todo x  0.Em seguida, definimos a funcao exp:R - 
(0,+infinito) como sendo a inversa da log, de forma que exp(0) = 1, exp(1) = 
e, em geral, exp(x) = e^x.Finalmente, a derivada de exp em x = 0 eh 
igual a:exp'(0) = lim(h-0) (exp(0+h) - exp(0))/h = lim(h-0) (e^h 
- 1)/h.Mas, como, para todo x real vale log(exp(x)) = x, a regra da 
cadeia implica que, para todo x: log'(exp(x))*exp'(x) = 1 == 
(1/exp(x))*exp'(x) = 1 == exp'(x) = exp(x).Em particular, 
exp'(0) = exp(0) = 1, ou seja, lim(h-0) (e^h - 1)/h = 1Eh facil 
ver, a partir disso, que se a  0, entao lim(x-0) (e^(ax) - 1)/x 
= a, bastando apenas fazer a mudanca de variavel y = 
ax.[]s,Claudio.


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Continuidade - Exercício

2004-06-08 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Re: [obm-l] Continuidade - ExercícioDepende da questão, mas provar isso é
fácil.

Faça u = exp(x) - 1 e daí, x = ln(1+u)
Ficamos então com lim_x \to 0  u/ln(1+u) = lim_x \to 0  1/ln[(1+u)^(1/u)] =
1/ln(e) = 1, usando só uma propriedade do logaritimo e o limite de
(1+x)^(1/x) com x tendendo a zero, que é igual a e = 2.7182...

Abraço,
Henrique.
- Original Message - 
From: Fellipe Rossi
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, June 08, 2004 10:18 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Continuidade - Exercício


Muito obrigado! Eu tenho prova disso amanha! vc ajudou bastante!! :)

Eu posso dizer que lim(x-0) (e^x - 1)/x = 1 é um limite fundamental?
ou numa prova eu precisaria provar isso?

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[obm-l] continuidade pela definiçao.......

2004-04-09 Por tôpico guilherme S.
prove , pela definiçao de limite,que f(x)=1/x, eh continua para todo x real diferente de 0.Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. Instale agora!

[obm-l] Re:[obm-l] continuidade pela definiçao.......

2004-04-09 Por tôpico Osvaldo
Uai ... é só aplicar a def.!!!


Tome x=a, a um real genérico, logo temos que
(i)existem os limites laterais quando x--a pela 
direita e pela esquerda de a;
(ii) lim f(x) = f(a)=1/a, válido sob a condição a=!0 , 
 x-a

como x=a, temos que f é contínua em seu domínio, ou 
seja R-{0}

Você poderia utilizar o fato de que f é racional como 
alternativa, mostrando que f é derivavel em R-{0} logo 
é continua.






 prove , pela definiçao de limite,que f(x)=1/x, eh 
continua para todo x real diferente de 0.
 
 
 
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Osvaldo Mello Sponquiado FEIS - UNESP
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Re: [obm-l] continuidade pela definiçao.......

2004-04-09 Por tôpico kleinad
Talvez o que vc queira seja, para E  0, mostrar que existe um d  0 tal
que se 0  |x - a|  d entao |(1/x) - (1/a)|  E, para qualquer a real
diferente de zero. Aqui, teríamos tradicionalmente E = épsilon e d =
delta... :)

Entao temos que mostrar que existe esse d  0.

|(1/x) - (1/a)|  E
-E  (1/x) - (1/a)  E
-E + (1/a)  (1/x)  E + (1/a)
(1/x)  -E + (1/a) = (1 - E*a)/a
x  a/(1 - E*a)

Entao temos
|x - a| = |x| - |a|  a/(1 - E*a) - |a|

Assim, tomando d = a/(a - E*a) - |a| temos que se 0  |x - a|  d entao
|(1/x) - (1/a)|  E, o que prova a existencia do limite pela definicao e,
como consequencia, a continuidade de f(x) = 1/x , que deve atender aos dois
requisitos:

i) existe f(a)
ii) lim x- a de f(x) = f(a)




guilherme S. ([EMAIL PROTECTED]) escreveu:

prove , pela definiçao de limite,que f(x)=1/x, eh continua para todo x real
diferente de 0.



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Re: [obm-l] continuidade pela definiçao.......

2004-04-09 Por tôpico guilherme S.
mas :|x| - |a|= |x - a|=|x|+|a| ( e nao :|x - a|=|x| - |a| )
 |x| - |a|  a/(1 - E*a) - |a|[EMAIL PROTECTED] wrote:
Talvez o que vc queira seja, para "E  0", mostrar que existe um "d  0" talque se 0  |x - a|  d entao |(1/x) - (1/a)|  E, para qualquer a realdiferente de zero. Aqui, teríamos tradicionalmente E = épsilon e d =delta... :)Entao temos que mostrar que existe esse d  0.|(1/x) - (1/a)|  E-E  (1/x) - (1/a)  E-E + (1/a)  (1/x)  E + (1/a)(1/x)  -E + (1/a) = (1 - E*a)/ax  a/(1 - E*a)Entao temos|x - a| = |x| - |a|  a/(1 - E*a) - |a|Assim, tomando d = a/(a - E*a) - |a| temos que se 0  |x - a|  d entao|(1/x) - (1/a)|  E, o que prova a existencia do limite pela definicao e,como consequencia, a continuidade de f(x) = 1/x , que deve atender aos doisrequisitos:i) existe f(a)ii) lim x- a de f(x) = f(a)guilherme S.
 ([EMAIL PROTECTED]) escreveu:prove , pela definiçao de limite,que f(x)=1/x, eh continua para todo x realdiferente de 0.-Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. Instale agora!==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=r/~nicolau/olimp/obm-l.html=Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. Instale agora!

[obm-l] RE: [obm-l] continuidade pela definiçao.......

2004-04-09 Por tôpico Artur Costa Steiner








Eu acho que houve uma certa confusao nestas
discussoes  O que precisamos eh mostrar que, dado qualquer eps0, existe
d0 tal que se |u-x| d, entao |f(u)  f(x)|  eps. Como f eh impar, basta demonstrar
para x0. Para u e x0, temos que |1/u  1/x| = |u-x|/(u*x). Suponhamos que
0dx/2. Para todo u tal que  |u-x|d temos entao que ux/2 e, portanto, |1/u 
1/x|  d/((x/2)*x) = 2d/(x^2). Se eps0 for arbitrado, basta entao escolhermos
d =  min{x/2, (eps*x^2)/2} e teremos  |f(u)  f(x)| eps para todo u tal
que |u-x| d. Logo, f eh continua em todo x0 (e tambem em todo x0, pois
f eh impar).

Artur



-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf
Of guilherme S.
Sent: Friday, April 09, 2004 12:05
PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] continuidade pela
definiçao...





prove , pela definiçao de limite,que f(x)=1/x, eh
continua para todo x real diferente de 0.











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[obm-l] RE: [obm-l] Re:[obm-l] continuidade pela definiçao.......

2004-04-09 Por tôpico Artur Costa Steiner
Uai! Vc estah demonstrando uma proposicao partindo do principio que a
proposicao eh verdadeira... Virge, que trem eh esse? 

Mas, de fato, eh mais facil mostrar que f(x) =1/x eh diferenciavel do que eh
continua (pela definicao) . Uma transformacao algebrica simples mostra que,
para todo x0 e todo u0, temos que (f(u) - f(x))/(u-x) = -1/(u*x) .
Quando u-x, o quociente tende para f'(x) = -1/(x^2), mostrando a
diferenciabilidade de f em todo x0. E da diferenciabilidade, segue-se
automaticamente a continuidade.
Artur  

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
Behalf Of Osvaldo
Sent: Friday, April 09, 2004 1:01 PM
To: obm-l
Subject: [obm-l] Re:[obm-l] continuidade pela definiçao...

Uai ... é só aplicar a def.!!!


Tome x=a, a um real genérico, logo temos que
(i)existem os limites laterais quando x--a pela 
direita e pela esquerda de a;
(ii) lim f(x) = f(a)=1/a, válido sob a condição a=!0 , 
 x-a

como x=a, temos que f é contínua em seu domínio, ou 
seja R-{0}

Você poderia utilizar o fato de que f é racional como 
alternativa, mostrando que f é derivavel em R-{0} logo 
é continua.






 prove , pela definiçao de limite,que f(x)=1/x, eh 
continua para todo x real diferente de 0.
 
 
 
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Re: [obm-l] continuidade pela definiçao.......

2004-04-09 Por tôpico kleinad
valeu, desatencao minha...
|x - a| = |x| + |a|  a/(1 - E*a) + |a|

e tomamos d = a/(1 - E*a) + |a|

guilherme S. ([EMAIL PROTECTED]) escreveu:

mas :|x| - |a| |x| - |a|


[EMAIL PROTECTED] wrote:
Talvez o que vc queira seja, para E  0, mostrar que existe um d  0 tal
que se 0 diferente de zero. Aqui, teríamos tradicionalmente E = épsilon e d =
delta... :)

Entao temos que mostrar que existe esse d  0.

|(1/x) - (1/a)| -E -E + (1/a) (1/x)  -E + (1/a) = (1 - E*a)/a
x
Entao temos
|x - a|
Assim, tomando d = a/(a - E*a) - |a| temos que se 0 |(1/x) - (1/a)| como 
consequencia, a
continuidade de f(x) = 1/x , que deve atender aos dois
requisitos:

i) existe f(a)
ii) lim x- a de f(x) = f(a)




guilherme S. ([EMAIL PROTECTED]) escreveu:

prove , pela definiçao de limite,que f(x)=1/x, eh continua para todo x real
diferente de 0.



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Re: [obm-l] Continuidade

2004-03-31 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



Na 1a. use o fato de que a composta de funções 
contínuas é contínua.
Na 2a. idem, mas falta definir que f(0,0) = 
0.

  - Original Message - 
  From: 
  Marcelo Souza 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Wednesday, March 31, 2004 3:49 
  PM
  Subject: [obm-l] Continuidade
  
  
  Como demonstrar que
  1. z=sen(x^2+y)
  2. z=[sen(xy)]/[sqrt(x^2+y^2)]
  
  são contínuas. Desde já agradeço
  []'s, Marcelo
  
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Re: [obm-l] Continuidade

2004-03-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
Aqui, em vez de usar a definicao e manipular epsilons e deltas, eh mais
facil usarmos aqueles teoremas sobre composicoes de funcoes continuas.

1. z=sen(x^2+y)
 a funcao h(x,y) = x^2 + y pode ser vista como a soma de duas outras funcoes
de x e de y, f(x,y) = x^2 e g(x,y) = y. Eh fato bem conhecido que ambas sao
continuas em R^2. Logo, o mesmo vale para a soma delas.
A funcao seno sabidamente eh continua para todo real x. A composicao de
funcoes continuas eh continua, logo z eh continua.

2. z=[sen(xy)]/[sqrt(x^2+y^2)]
Aqui cabe observar que esta funcao naum eh definida em (0,0). Mas em todo o
R^2 - {0} ele eh continua. Use argumentos similares ao caso 1. Observe que o
quaociente de duas funcoes continuas em um ponto no qual o denominador naum
se anule eh continua no mesmo ponto.
Artur


são contínuas. Desde já agradeço
[]'s, Marcelo



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[obm-l] Continuidade de funcoes.

2003-11-09 Por tôpico niski
Ola pessoal.
Estava lendo no meu livro (Um curso de calculo, vol.2 do Guidorizzi) e 
em certo ponto ele quer mostrar que a função

f(x,y) = { (xy)/((x^2) + (y^2))  se (x,y) != (0,0)
 { 0 se (x,y)  = (0,0)
Não é continua em (0,0).

Eu tentaria calcular o limite. Se não desse 0, a função não seria 
continua e acabou.
Mas ele faz isso.

A composta de f com a reta gamma dada por gamma(t) = (t,t) é
g(t) = f(t,t) = { 1/2 se t != 0
{ 0   se t  = 0
Como gamma é continua em t=0 e a composta g(t)=f(t,t) não é continua em 
t=0, resulta que f não é continua em (0,0)

Não entendi muito bem. Isso é mais um argumento geometrico ou 
algebrico!? O que realmente significa a composta de f com a reta 
gamma(t) ?? Porque só pelo fato da composta não ser continua f 
automaticamente não é continua?!

Agradeço antecipadamente qualquer ajuda.

Niski

=
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RE: [obm-l] Continuidade de funcoes.

2003-11-09 Por tôpico Artur Coste Steiner
Oi Niski!
Se uma funcao eh continua em um elemento de seu dominio, entao  ela  eh
continua com relacao a qualquer direcao segundo a qual nos aproximamos
do elemento em questao. E a reciproca eh verdadeira. Em termos um pouco
mais precisos: Se f eh definida em um subconjunto D de R^n, tem valores
em R^m e eh continua em a (a em D, eh claro), entao, para todo eps0
arbitrariamente escolhido, existe um d0 tal que, se x estah em D e
||x-a||d, entao ||f(x) - f(a)|| eps. (|| significa a norma
Euclidiana). Vale dizer que, se escolhermos qualquer direcao em R^n e
nos aproximarmos de a segundo a mesma, entao o valor de f, computado
deslizando-se sobre a direcao escolhida vai se aproximar suavemente
de f(a).  

Dito de forma mais tecnica: f eh continua em a sse a restricao de f
(isto eh, a funcao obtida restringindo-se f a um subconjunto de D) a
qualquer reta que passe por a a eh continua (na realidade, a qualquer
curva continua que passe por a). O autor tomou um caso bem simples, a
reta bissetriz do eixos no primeiro quadrante, e mostrou que a resticao
de f a esta reta nao eh continua em 0. E disto concluiu que f nao eh
continua em 0. Para mostrar descontinuidade, basta achar uma direcao em
que isto ocorra. Mas para provar a continuidade de f, eh preciso
garantir que sua restricao a toda e qualquer reta que passe por a eh
continua. Parece injustica, nao? Mas, na vida, geralmente eh mais facil
destruir do que construir. 

Se isto eh um argumento geometrico ou algebrico? Acho que ambos, a
matematica eh coerente com ela mesma. Eu entretanto prefiro dizer que eh
um argumento analitico. 

Abracos
Artur 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of niski
Sent: Sunday, November 09, 2003 12:56 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Continuidade de funcoes.

Ola pessoal.
Estava lendo no meu livro (Um curso de calculo, vol.2 do Guidorizzi) e 
em certo ponto ele quer mostrar que a função


f(x,y) = { (xy)/((x^2) + (y^2))  se (x,y) != (0,0)
  { 0 se (x,y)  = (0,0)

Não é continua em (0,0).

Eu tentaria calcular o limite. Se não desse 0, a função não seria 
continua e acabou.
Mas ele faz isso.

A composta de f com a reta gamma dada por gamma(t) = (t,t) é
g(t) = f(t,t) = { 1/2 se t != 0
 { 0   se t  = 0
Como gamma é continua em t=0 e a composta g(t)=f(t,t) não é continua em 
t=0, resulta que f não é continua em (0,0)

Não entendi muito bem. Isso é mais um argumento geometrico ou 
algebrico!? O que realmente significa a composta de f com a reta 
gamma(t) ?? Porque só pelo fato da composta não ser continua f 
automaticamente não é continua?!

Agradeço antecipadamente qualquer ajuda.

Niski


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Re: [obm-l] Continuidade de funcoes.

2003-11-09 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sun, Nov 09, 2003 at 02:12:00PM -0200, Artur Coste Steiner wrote:
 Dito de forma mais tecnica: f eh continua em a sse a restricao de f
 (isto eh, a funcao obtida restringindo-se f a um subconjunto de D) a
 qualquer reta que passe por a a eh continua (na realidade, a qualquer
 curva continua que passe por a).

A afirmação acima é infelizmente incorreta.

Seja f: R^2 - R definida por

f(x,y) = 1 se x^2 + y^2 = 1 e x  1,
 0 caso contrário.

Se tomarmos a = (1,0) então a restrição de f a qq reta passando
por a é contínua em a mas f claramente não é contínua em a.
Observe que se em vez de uma reta você tomar o círculo unitário
a restrição fica sendo descontínua.

[]s, N.
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RE: [obm-l] Continuidade de funcoes.

2003-11-09 Por tôpico Artur Coste Steiner
Sem duvida! Precipitacao. O que eu devia ter dito eh que, se for
continua em a, entao a restricao de f a qualquer reta passando por a eh
continua em a. A reciproca nao eh verdadeira. A menos que, em vez de
reta, eu me referisse a qualquer curva continua passando por a, certo?
(ou usasse a definicao de continuidade em termos de sequencias no
dominio de f que convergem para a).
No exemplo dado, temos ateh que todas as derivadas direcionais de f
existem e sao nulas em a - mas f nao eh continua em a.   

On Sun, Nov 09, 2003 at 02:12:00PM -0200, Artur Coste Steiner wrote:
 Dito de forma mais tecnica: f eh continua em a sse a restricao de f
 (isto eh, a funcao obtida restringindo-se f a um subconjunto de D) a
 qualquer reta que passe por a a eh continua (na realidade, a qualquer
 curva continua que passe por a).

A afirmação acima é infelizmente incorreta.

Seja f: R^2 - R definida por

f(x,y) = 1 se x^2 + y^2 = 1 e x  1,
 0 caso contrário.

Se tomarmos a = (1,0) então a restrição de f a qq reta passando
por a é contínua em a mas f claramente não é contínua em a.
Observe que se em vez de uma reta você tomar o círculo unitário
a restrição fica sendo descontínua.

[]s, N.

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Re: [obm-l] continuidade

2003-08-14 Por tôpico edalbuquerque
Oi Cláudio,

Talvez vc naum tenha observado que a função é f(x)=1/x²,não 
f(x)=1/x.De qualquer maneira,a resolução abaixo deuma 
encaminhada boa e acho que consegui terminar o problema.

Brigadão,

Eder

 on 10.08.03 20:58, edalbuquerque at [EMAIL PROTECTED]
 wrote:
 
  Como eu provo que f(x)=1/x² é contínua?
Melhor,como determinar
  o delta apropriado?
  
  Grato por qualquer ajuda.
  
  Eder
  
 Oi, Eder:
 
 Devemos ter cuidado pra definir f, pois seu dominio nao cont
em x = 0.
 
 Seja  a  0. Temos que provar que lim(x - a) 1/x = 1/a.
 
 
 Seja eps  0.
 
 Como a  0, teremos |a|  |a|/2  0
 
 Tomemos delta = min( a^2*eps/2, |a|/2 )
 
 |x - a|  delta ==
 
 a - delta  x  a + delta ==
 
 a - |a|/2  x  a + |a|/2 ==
 
 se a  0, entao 3a/2  x  a/2
 e
 se a  0, entao a/2  x  3a/2 ==
 
 de qualquer jeito, |x|  |a|/2 == 1/|x|  1/(|a|/2)
 
 Assim:
 |1/x - 1/a| = |x - a|/(|a||x|)  delta/
(|a||a|/2) = 2delta/a^2 = eps
 
 
 Um abraco,
 Claudio.
 
 
 PS: Acabei nao respondendo a sua pergunta. O delta apropriad
o voce acha
 resolvendo o problema de tras pra frente, ou seja, fazendo:
 
 |1/x - 1/a| = |x - a|/(|a||x|)  delta/(|a||x|) = eps ==
 
 delta = eps*|a|*|x|
 
 A partir desse ponto, voce soh precisa achar um limitante in
ferior para |x|
 (no caso, eu achei |a|/2).
 
 
 
 
=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a list
a em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
=
 

 
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Re: [obm-l] continuidade

2003-08-14 Por tôpico Claudio Buffara
on 10.08.03 20:58, edalbuquerque at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Como eu provo que f(x)=1/x² é contínua?Melhor,como determinar
 o delta apropriado?
 
 Grato por qualquer ajuda.
 
 Eder
 
Oi, Eder:

Devemos ter cuidado pra definir f, pois seu dominio nao contem x = 0.

Seja  a  0. Temos que provar que lim(x - a) 1/x = 1/a.


Seja eps  0.

Como a  0, teremos |a|  |a|/2  0

Tomemos delta = min( a^2*eps/2, |a|/2 )

|x - a|  delta ==

a - delta  x  a + delta ==

a - |a|/2  x  a + |a|/2 ==

se a  0, entao 3a/2  x  a/2
e
se a  0, entao a/2  x  3a/2 ==

de qualquer jeito, |x|  |a|/2 == 1/|x|  1/(|a|/2)

Assim:
|1/x - 1/a| = |x - a|/(|a||x|)  delta/(|a||a|/2) = 2delta/a^2 = eps


Um abraco,
Claudio.


PS: Acabei nao respondendo a sua pergunta. O delta apropriado voce acha
resolvendo o problema de tras pra frente, ou seja, fazendo:

|1/x - 1/a| = |x - a|/(|a||x|)  delta/(|a||x|) = eps ==

delta = eps*|a|*|x|

A partir desse ponto, voce soh precisa achar um limitante inferior para |x|
(no caso, eu achei |a|/2).



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Re: [obm-l] continuidade

2003-08-14 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Eder:

Por alguma razao, na tela do meu computador aparece 1/x (aspas ao inves do
expoente numerico). Desculpe a falha. Mas bom saber que o que eu fiz serviu
pra alguma coisa.

Um abraco,
Claudio.



on 11.08.03 00:07, edalbuquerque at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Oi Cláudio,
 
 Talvez vc naum tenha observado que a função é f(x)=1/x²,não
 f(x)=1/x.De qualquer maneira,a resolução abaixo deuma
 encaminhada boa e acho que consegui terminar o problema.
 
 Brigadão,
 
 Eder
 
 on 10.08.03 20:58, edalbuquerque at [EMAIL PROTECTED]
 wrote:
 
 Como eu provo que f(x)=1/x² é contínua?
 Melhor,como determinar
 o delta apropriado?
 
 Grato por qualquer ajuda.
 
 Eder
 
 Oi, Eder:
 
 Devemos ter cuidado pra definir f, pois seu dominio nao cont
 em x = 0.
 
 Seja  a  0. Temos que provar que lim(x - a) 1/x = 1/a.
 
 
 Seja eps  0.
 
 Como a  0, teremos |a|  |a|/2  0
 
 Tomemos delta = min( a^2*eps/2, |a|/2 )
 
 |x - a|  delta ==
 
 a - delta  x  a + delta ==
 
 a - |a|/2  x  a + |a|/2 ==
 
 se a  0, entao 3a/2  x  a/2
 e
 se a  0, entao a/2  x  3a/2 ==
 
 de qualquer jeito, |x|  |a|/2 == 1/|x|  1/(|a|/2)
 
 Assim:
 |1/x - 1/a| = |x - a|/(|a||x|)  delta/
 (|a||a|/2) = 2delta/a^2 = eps
 
 
 Um abraco,
 Claudio.
 
 
 PS: Acabei nao respondendo a sua pergunta. O delta apropriad
 o voce acha
 resolvendo o problema de tras pra frente, ou seja, fazendo:
 
 |1/x - 1/a| = |x - a|/(|a||x|)  delta/(|a||x|) = eps ==
 
 delta = eps*|a|*|x|
 
 A partir desse ponto, voce soh precisa achar um limitante in
 ferior para |x|
 (no caso, eu achei |a|/2).
 
 

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[obm-l] continuidade

2003-08-10 Por tôpico edalbuquerque
Como eu provo que f(x)=1/x² é contínua?Melhor,como determinar 
 o delta apropriado?

Grato por qualquer ajuda.
 
 Eder



 
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Re: [obm-l] continuidade (correcao!)

2002-04-15 Por tôpico Nicolau C. Saldanha

On Sat, Apr 13, 2002 at 07:16:08PM -0300, Eduardo Casagrande Stabel wrote:
 Ola pessoal!
 
 Eu tenho que fazer mais uma correcao.
 
 O teorema que eu enunciei, e imaginei que tinha provado, eh falso!
 Ele vale para os casos k = 1/2, 1/3, 1/4, ... e eu acreditava que tinha
 conseguido provar para todo o k1/2, contudo cometi um erro desapercebido e
 agora estou raticando meu erro.
 
 Segue em anexo uma figura com uma funcao f continua e crescente tal que f(0)
 = 0 e f(1) = 1 para a qual nao existe um valor de x tal que f(x) + 2/5 = f(x
 + 2/5). A funcao (para quem nao receber a figura) eh definida da seguinte
 maneira:
 
 Ela eh linear nos intervalos [0,1/5], [1/5,2/5], [2/5,3/5], [3/5,4/5] e
 [4/5,1]. E assume os seguinte valores
 f(0) = 0
 f(1/5) = 1/5 - (2c)
 f(2/5) = 2/5 + c
 f(3/5) = 3/5 - c
 f(4/5) = 4/5 + (2c)
 f(1) = 1
 
 Onde c eh um numero bem pequeno, escolha c=1/100 que serve.
 
 Gostaria de pedir minhas sinceras desculpas pelo engano. E prometo ser mais
 cuidadoso daqui em diante.
 
 Um abraco!
 
 Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.

Nenhum problema, o ambiente aqui deveria ser bem informal mesmo.
Desculpem alias pelas minhas mensagens anteriores redundantes
com as correções do Eduardo. []s, N.
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Re: [obm-l] continuidade

2002-04-15 Por tôpico Nicolau C. Saldanha

On Sat, Apr 13, 2002 at 02:37:30PM -0300, Eduardo Casagrande Stabel wrote:
 Ola pessoal!
 
 Estive pensando no que escrevi, e achei que tinha mais algumas coisas a
 dizer. Da maneira que formulei a solucao do problema (ai de cima), um
 teorema de analise (mais geral) e um argumento geometrico bem convicente me
 vieram a cabeca. Vou tentar simplificar para manter a clareza:
 
 O TEOREMA
 Seja f:[0,1]-[0,1] uma funcao continua e crescente com f(0)=0 e f(1)=1.
 Seja k (0k1) um numero real.
 Entao existe (pelo menos) um numero x (0=x=1-k) tal que
 f(x) + k = f(x + k).
 
 O ARGUMENTO GEOMETRICO
 Suponhamos por absurdo que se tenha f(x) + k  f(x + k) para todo x. O que
 isso quer dizer geometricamente? Que o crescimento da funcao de x ate x + k
 eh maior que k, para todo x. Mas repare que de 0 para 1, a funcao cresce
 exatamente 1. As contas nao fecham assim! Desenha uma reta paralela `a reta
 afim em algum ponto (x,f(x)) e voce vai ver que a funcao (em x+k) esta acima
 dessa reta. Esse argumento, eh claro, nao demonstra o teorema, mas convence!
 Alguem se habilita a demonstrar esse fato? Nao eh tao dificil, nem precisa
 de tecnicas de analise, basta criatividade. Reflita geometricamente.

Considere a função 

f(x) = x/4, x em [0,1/4],
f(x) = 7x/4 - 3/8,  x em [1/4,3/4],
f(x) = x/4 + 3/4,   x em [3/4,1].

Note que f é contínua, f(0) = 0, f(1/4) = 1/16, f(3/4) = 15/16 e f(1) = 1.
Tome k = 3/4. Temos f(x+k) = x + 15/16  x + 3/4 para todo x em [0,1/4].
Assim seu teorema não é verdadeiro da forma como você enunciou e o seu
argumento não deveria convencer.

Mas não desanime, tente corrigir...

[]s, N.
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Re: [obm-l] continuidade

2002-04-15 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Duda E demais
colegas desta lista,

E ai maluco ! Po, voce me propoe o problema e depois publica um outro, 
modificado !?!?!? Quando eu ia comecar a pensar vi a sua mensagem ... mas, 
tudo legal. Nos estamos aqui pra somar mesmo, sem frescura ou viadagem.

Acrescento que pode ser que o universo de funcoes com que voce esta 
trabalhando seja muito amplo. No problema original que voce me enviou 
claramente que para K  1/2 e possivel construir uma funcao continua que nao 
atende a condicao que voce exige, se e que eu entendi corretamente a 
questao. Nao seria interessante voce fazer alguma restricao ?

Mas o que eu acho importante te dizer e que sinceramente fico feliz em 
perceber que voce nao precisa de motivacao externa para se interessar pela 
Matematica. E digo mais. Eu TENHA CERTEZA - por experiencia propria - que, 
caso voce seja perseverante, esta sua busca nao sera frustrada e que voce 
vai sentir uma alegria muito grande quando se deparar com algo novo,( mesmo 
que novo so para voce ) e que estava incognito. O misterio pra descobrir 
qualquer coisa e precisamente este : pensar, pensar e pensar. E nao desistir 
ate que a ostra entregue a sua perola...

Um Grande abraco pra voce
Paulo Santa Rita
2,1554,150402
Ola pessoal!

Eu tenho que fazer mais uma correcao.

O teorema que eu enunciei, e imaginei que tinha provado, eh falso!
Ele vale para os casos k = 1/2, 1/3, 1/4, ... e eu acreditava que tinha
conseguido provar para todo o k1/2, contudo cometi um erro desapercebido e
agora estou raticando meu erro.

Segue em anexo uma figura com uma funcao f continua e crescente tal que 
f(0)
= 0 e f(1) = 1 para a qual nao existe um valor de x tal que f(x) + 2/5 = 
f(x
+ 2/5). A funcao (para quem nao receber a figura) eh definida da seguinte
maneira:

Ela eh linear nos intervalos [0,1/5], [1/5,2/5], [2/5,3/5], [3/5,4/5] e
[4/5,1]. E assume os seguinte valores
f(0) = 0
f(1/5) = 1/5 - (2c)
f(2/5) = 2/5 + c
f(3/5) = 3/5 - c
f(4/5) = 4/5 + (2c)
f(1) = 1

Onde c eh um numero bem pequeno, escolha c=1/100 que serve.

Gostaria de pedir minhas sinceras desculpas pelo engano. E prometo ser mais
cuidadoso daqui em diante.

Um abraco!

Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.

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Re: [obm-l] continuidade

2002-04-15 Por tôpico Nicolau C. Saldanha

On Sat, Apr 13, 2002 at 04:36:13PM -0300, Eduardo Casagrande Stabel wrote:
  O TEOREMA
  Seja f:[0,1]-[0,1] uma funcao continua e crescente com f(0)=0 e f(1)=1.
  Seja k (0k1) um numero real.
 
 CORRECAO!!!
 ===(0k1/2)===
 
 Desculpe a confusao!
 
  Entao existe (pelo menos) um numero x (0=x=1-k) tal que
  f(x) + k = f(x + k).

Continua errado. Tente achar um contra exemplo para k = 2/5. []s, N.
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Re: [obm-l] continuidade

2002-04-15 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel

Ola a todos!

O problema que eu propus ao Paulo Santa Rita foi o seguinte:

Seja f uma funcao continua definida em [0,1] que acaba onde comeca, ou seja
f(0)=f(1)=0.
Para quais valores de K (em (0,1/2] ) podemos garantir que exista um x em
[0,1-K] tal que f(x) = f(x + K)?

Apesar de parecer diferente, ele tem tudo a ver com o problema que estava na
lista.

Eu estava tentando demonstrar que para K = 1/2, 1/3, 1/4, 1/5, ... nos
sempre podiamos garantir a existencia do x e que para os outros valores
possiveis de K nos nao podiamos garantir a existencia do x.

Para a segunda etapa do que eu propus acima, tentei construir uma funcao
(fixado o K) de forma que f(x) fosse sempre diferente de f(x + K). E
acredito ter conseguido, segue a minha ideia:


Seja n o numero inteiro tal que n.K  1  (n + 1).K

Eu vou definir a f nos pontos x = 0, K/2, 2K/2, 3K/2, 4K/2, 5K/2, ...,
2n.K/2, (2n + 1).K/2, (2n+2).K/2, e ela vai ser linear nos x entre esses
pontos. Temos:
f(0) = 0
f(2K/2) = - X
f(3K/2) = - X + Y
f(4K/2) = - 2X + Y
f(5K/2) = - 2X + 2Y
f(6K/2) = - 3X + 2Y
f(7K/2) = - 3X + 3Y
...

Voces ja devem ter percebido o padrao, baixa X depois aumenta Y depois baixa
X
depois aumenta Y... Basta, agora, escolher X e Y de forma que f(1) = 0, pra
qualquer X que escolhermos vai existir um Y que garante isso (eh facil de
ver por que).

Pronto, essa funcao eh tal que f(x) eh sempre diferente de f(x + K). Para
esse fato, eu tenho uma prova geometrica, a qual nao vou
expor por falta de detalhes. Mas desenhando a funcao e fazendo alguma
analise minuciosa, se ve por que. (ta um pouco incompleto... eu sei)

Sem mais nada a acrescentar, fico por aqui.

Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.


From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
 Ola Duda E demais
 colegas desta lista,

 E ai maluco ! Po, voce me propoe o problema e depois publica um outro,
 modificado !?!?!? Quando eu ia comecar a pensar vi a sua mensagem ... mas,
 tudo legal. Nos estamos aqui pra somar mesmo, sem frescura ou viadagem.

 Acrescento que pode ser que o universo de funcoes com que voce esta
 trabalhando seja muito amplo. No problema original que voce me enviou
 claramente que para K  1/2 e possivel construir uma funcao continua que
nao
 atende a condicao que voce exige, se e que eu entendi corretamente a
 questao. Nao seria interessante voce fazer alguma restricao ?

 Mas o que eu acho importante te dizer e que sinceramente fico feliz em
 perceber que voce nao precisa de motivacao externa para se interessar pela
 Matematica. E digo mais. Eu TENHA CERTEZA - por experiencia propria - que,
 caso voce seja perseverante, esta sua busca nao sera frustrada e que voce
 vai sentir uma alegria muito grande quando se deparar com algo novo,(
mesmo
 que novo so para voce ) e que estava incognito. O misterio pra descobrir
 qualquer coisa e precisamente este : pensar, pensar e pensar. E nao
desistir
 ate que a ostra entregue a sua perola...

 Um Grande abraco pra voce
 Paulo Santa Rita
 2,1554,150402
 Ola pessoal!
 
 Eu tenho que fazer mais uma correcao.
 
 O teorema que eu enunciei, e imaginei que tinha provado, eh falso!
 Ele vale para os casos k = 1/2, 1/3, 1/4, ... e eu acreditava que tinha
 conseguido provar para todo o k1/2, contudo cometi um erro desapercebido
e
 agora estou raticando meu erro.
 
 Segue em anexo uma figura com uma funcao f continua e crescente tal que
 f(0)
 = 0 e f(1) = 1 para a qual nao existe um valor de x tal que f(x) + 2/5 =
 f(x
 + 2/5). A funcao (para quem nao receber a figura) eh definida da seguinte
 maneira:
 
 Ela eh linear nos intervalos [0,1/5], [1/5,2/5], [2/5,3/5], [3/5,4/5] e
 [4/5,1]. E assume os seguinte valores
 f(0) = 0
 f(1/5) = 1/5 - (2c)
 f(2/5) = 2/5 + c
 f(3/5) = 3/5 - c
 f(4/5) = 4/5 + (2c)
 f(1) = 1
 
 Onde c eh um numero bem pequeno, escolha c=1/100 que serve.
 
 Gostaria de pedir minhas sinceras desculpas pelo engano. E prometo ser
mais
 cuidadoso daqui em diante.
 
 Um abraco!
 
 Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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 =




 _
 Chegou o novo MSN Explorer. Instale já. É gratuito:
 http://explorer.msn.com.br

 =
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] continuidade

2002-04-13 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel

From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
 From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
  On Thu, Apr 11, 2002 at 07:26:27PM -0300, Bruno F. C. Leite wrote:
   At 17:28 11/04/02 -0300, you wrote:
   Ola pessoal:
   Este exercicio eh para quem jah viu continuidade.
   Um ciclista fez um percurso de 6 milhas em 30 minutos.
   Prove
   que, algum trecho do percurso, medindo uma milha, foi percorrido
   pelo ciclista em exatamente 5 minutos.
  
   Vamos definir
   f(x)= tempo gasto para ir de x a x+1. (x em milhas)
   ou se (5x6), f(x) é o tempo gasto para ir de x a 6.
 
  Acho que você não deveria incluir x  5, você assim está
  mudando o problema.
  
   Queremos mostrar que f(x)=5 para algum x entre 0 e 5. Suponha que isto
é
   falso. Bem, f é uma função contínua, e portanto ou f(x)5 entre 0 e 5
ou
   f(x)5 entre 0 e 5. Mas ambas contradizem o fato de ele ter feito o
   percurso de 6 milhas em 30 minutos.
 
  ...pois f(0) + f(1) + f(2) + f(3) + f(4) + f(5) = 30
  donde f(i) = 30 e f(j) = 30 para i e j em 0,1,2,3,4,5.
  
   Está tudo certo?
 
  Com as pequenas ressalvas que eu fiz, está.
 
  Um problema mais difícil seria:
  pode-se ou não garantir que exista algum trecho do percurso
  medindo exatamente 1.2 milha que tenha sido percorrido
  em exatamente 6 minutos?

 Ola pessoal e Nicolau!

 Esse problema que o Nicolau propoe eh basicamente o mesmo.
 Basta definir
 f(x) = tempo para ir de x ate x + 1.2 (milhas)

 Ver que
 f(0) + f(1.2) + f(2.4) + f(3.6) + f(4.8) = 30

 E tirar a conclusao de que nao se pode ter f(x)  5 ou f(x) 5 para todo
x.

 Um problema realmente mais dificil seria:
 pode-se ou nao garantir que exista algum trecho do percurso medindo
 exatamente 1.1 milhas que tenha sido percorrido em 5.5 minutos?

 A diferenca dos problemas eh que agora 6/(1.1) nao da um numero inteiro!

 Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.


Ola pessoal!

Estive pensando no que escrevi, e achei que tinha mais algumas coisas a
dizer. Da maneira que formulei a solucao do problema (ai de cima), um
teorema de analise (mais geral) e um argumento geometrico bem convicente me
vieram a cabeca. Vou tentar simplificar para manter a clareza:

O TEOREMA
Seja f:[0,1]-[0,1] uma funcao continua e crescente com f(0)=0 e f(1)=1.
Seja k (0k1) um numero real.
Entao existe (pelo menos) um numero x (0=x=1-k) tal que
f(x) + k = f(x + k).

O ARGUMENTO GEOMETRICO
Suponhamos por absurdo que se tenha f(x) + k  f(x + k) para todo x. O que
isso quer dizer geometricamente? Que o crescimento da funcao de x ate x + k
eh maior que k, para todo x. Mas repare que de 0 para 1, a funcao cresce
exatamente 1. As contas nao fecham assim! Desenha uma reta paralela `a reta
afim em algum ponto (x,f(x)) e voce vai ver que a funcao (em x+k) esta acima
dessa reta. Esse argumento, eh claro, nao demonstra o teorema, mas convence!
Alguem se habilita a demonstrar esse fato? Nao eh tao dificil, nem precisa
de tecnicas de analise, basta criatividade. Reflita geometricamente.

Um abraco!

Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] continuidade

2002-04-13 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel


From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
 From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
  From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
   On Thu, Apr 11, 2002 at 07:26:27PM -0300, Bruno F. C. Leite wrote:
At 17:28 11/04/02 -0300, you wrote:
Ola pessoal:
Este exercicio eh para quem jah viu continuidade.
Um ciclista fez um percurso de 6 milhas em 30 minutos.
Prove
que, algum trecho do percurso, medindo uma milha, foi percorrido
pelo ciclista em exatamente 5 minutos.
   
Vamos definir
f(x)= tempo gasto para ir de x a x+1. (x em milhas)
ou se (5x6), f(x) é o tempo gasto para ir de x a 6.
  
   Acho que você não deveria incluir x  5, você assim está
   mudando o problema.
   
Queremos mostrar que f(x)=5 para algum x entre 0 e 5. Suponha que
isto
 é
falso. Bem, f é uma função contínua, e portanto ou f(x)5 entre 0 e
5
 ou
f(x)5 entre 0 e 5. Mas ambas contradizem o fato de ele ter feito o
percurso de 6 milhas em 30 minutos.
  
   ...pois f(0) + f(1) + f(2) + f(3) + f(4) + f(5) = 30
   donde f(i) = 30 e f(j) = 30 para i e j em 0,1,2,3,4,5.
   
Está tudo certo?
  
   Com as pequenas ressalvas que eu fiz, está.
  
   Um problema mais difícil seria:
   pode-se ou não garantir que exista algum trecho do percurso
   medindo exatamente 1.2 milha que tenha sido percorrido
   em exatamente 6 minutos?
 
  Ola pessoal e Nicolau!
 
  Esse problema que o Nicolau propoe eh basicamente o mesmo.
  Basta definir
  f(x) = tempo para ir de x ate x + 1.2 (milhas)
 
  Ver que
  f(0) + f(1.2) + f(2.4) + f(3.6) + f(4.8) = 30
 
  E tirar a conclusao de que nao se pode ter f(x)  5 ou f(x) 5 para todo
 x.
 
  Um problema realmente mais dificil seria:
  pode-se ou nao garantir que exista algum trecho do percurso medindo
  exatamente 1.1 milhas que tenha sido percorrido em 5.5 minutos?
 
  A diferenca dos problemas eh que agora 6/(1.1) nao da um numero inteiro!
 
  Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.
 

 Ola pessoal!

 Estive pensando no que escrevi, e achei que tinha mais algumas coisas a
 dizer. Da maneira que formulei a solucao do problema (ai de cima), um
 teorema de analise (mais geral) e um argumento geometrico bem convicente
me
 vieram a cabeca. Vou tentar simplificar para manter a clareza:

 O TEOREMA
 Seja f:[0,1]-[0,1] uma funcao continua e crescente com f(0)=0 e f(1)=1.
 Seja k (0k1) um numero real.

CORRECAO!!!
===(0k1/2)===

Desculpe a confusao!

 Entao existe (pelo menos) um numero x (0=x=1-k) tal que
 f(x) + k = f(x + k).

 O ARGUMENTO GEOMETRICO
 Suponhamos por absurdo que se tenha f(x) + k  f(x + k) para todo x. O que
 isso quer dizer geometricamente? Que o crescimento da funcao de x ate x +
k
 eh maior que k, para todo x. Mas repare que de 0 para 1, a funcao cresce
 exatamente 1. As contas nao fecham assim! Desenha uma reta paralela `a
reta
 afim em algum ponto (x,f(x)) e voce vai ver que a funcao (em x+k) esta
acima
 dessa reta. Esse argumento, eh claro, nao demonstra o teorema, mas
convence!
 Alguem se habilita a demonstrar esse fato? Nao eh tao dificil, nem precisa
 de tecnicas de analise, basta criatividade. Reflita geometricamente.

 Um abraco!

 Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.


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Re: [obm-l] continuidade (correcao!)

2002-04-13 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel

Ola pessoal!

Eu tenho que fazer mais uma correcao.

O teorema que eu enunciei, e imaginei que tinha provado, eh falso!
Ele vale para os casos k = 1/2, 1/3, 1/4, ... e eu acreditava que tinha
conseguido provar para todo o k1/2, contudo cometi um erro desapercebido e
agora estou raticando meu erro.

Segue em anexo uma figura com uma funcao f continua e crescente tal que f(0)
= 0 e f(1) = 1 para a qual nao existe um valor de x tal que f(x) + 2/5 = f(x
+ 2/5). A funcao (para quem nao receber a figura) eh definida da seguinte
maneira:

Ela eh linear nos intervalos [0,1/5], [1/5,2/5], [2/5,3/5], [3/5,4/5] e
[4/5,1]. E assume os seguinte valores
f(0) = 0
f(1/5) = 1/5 - (2c)
f(2/5) = 2/5 + c
f(3/5) = 3/5 - c
f(4/5) = 4/5 + (2c)
f(1) = 1

Onde c eh um numero bem pequeno, escolha c=1/100 que serve.

Gostaria de pedir minhas sinceras desculpas pelo engano. E prometo ser mais
cuidadoso daqui em diante.

Um abraco!

Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.


From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]

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On Thu, Apr 11, 2002 at 07:26:27PM -0300, Bruno F. C. Leite wrote:
 At 17:28 11/04/02 -0300, you wrote:
 Ola pessoal:
 Este exercicio eh para quem jah viu continuidade.
 Um ciclista fez um percurso de 6 milhas em 30 minutos.
 Prove
 que, algum trecho do percurso, medindo uma milha, foi percorrido
 pelo ciclista em exatamente 5 minutos.

 Vamos definir
 f(x)= tempo gasto para ir de x a x+1. (x em milhas)
 ou se (5x6), f(x) é o tempo gasto para ir de x a 6.
   
Acho que você não deveria incluir x  5, você assim está
mudando o problema.

 Queremos mostrar que f(x)=5 para algum x entre 0 e 5. Suponha que
 isto
  é
 falso. Bem, f é uma função contínua, e portanto ou f(x)5 entre 0
e
 5
  ou
 f(x)5 entre 0 e 5. Mas ambas contradizem o fato de ele ter feito
o
 percurso de 6 milhas em 30 minutos.
   
...pois f(0) + f(1) + f(2) + f(3) + f(4) + f(5) = 30
donde f(i) = 30 e f(j) = 30 para i e j em 0,1,2,3,4,5.

 Está tudo certo?
   
Com as pequenas ressalvas que eu fiz, está.
   
Um problema mais difícil seria:
pode-se ou não garantir que exista algum trecho do percurso
medindo exatamente 1.2 milha que tenha sido percorrido
em exatamente 6 minutos?
  
   Ola pessoal e Nicolau!
  
   Esse problema que o Nicolau propoe eh basicamente o mesmo.
   Basta definir
   f(x) = tempo para ir de x ate x + 1.2 (milhas)
  
   Ver que
   f(0) + f(1.2) + f(2.4) + f(3.6) + f(4.8) = 30
  
   E tirar a conclusao de que nao se pode ter f(x)  5 ou f(x) 5 para
todo
  x.
  
   Um problema realmente mais dificil seria:
   pode-se ou nao garantir que exista algum trecho do percurso medindo
   exatamente 1.1 milhas que tenha sido percorrido em 5.5 minutos?
  
   A diferenca dos problemas eh que agora 6/(1.1) nao da um numero
inteiro!
  
   Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.
  
 
  Ola pessoal!
 
  Estive pensando no que escrevi, e achei que tinha mais algumas coisas a
  dizer. Da maneira que formulei a solucao do problema (ai de cima), um
  teorema de analise (mais geral) e um argumento geometrico bem convicente
 me
  vieram a cabeca. Vou tentar simplificar para manter a clareza:
 
  O TEOREMA
  Seja f:[0,1]-[0,1] uma funcao continua e crescente com f(0)=0 e f(1)=1.
  Seja k (0k1) um numero real.

 CORRECAO!!!
 ===(0k1/2)===

 Desculpe a confusao!

  Entao existe (pelo menos) um numero x (0=x=1-k) tal que
  f(x) + k = f(x + k).
 
  O ARGUMENTO GEOMETRICO
  Suponhamos por absurdo que se tenha f(x) + k  f(x + k) para todo x. O
que
  isso quer dizer geometricamente? Que o crescimento da funcao de x ate x
+
 k
  eh maior que k, para todo x. Mas repare que de 0 para 1, a funcao cresce
  exatamente 1. As contas nao fecham assim! Desenha uma reta paralela `a
 reta
  afim em algum ponto (x,f(x)) e voce vai ver que a funcao (em x+k) esta
 acima
  dessa reta. Esse argumento, eh claro, nao demonstra o teorema, mas
 convence!
  Alguem se habilita a demonstrar esse fato? Nao eh tao dificil, nem
precisa
  de tecnicas de analise, basta criatividade. Reflita geometricamente.
 
  Um abraco!
 
  Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.




fig.GIF
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Re: [obm-l] continuidade

2002-04-12 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel

From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
 On Thu, Apr 11, 2002 at 07:26:27PM -0300, Bruno F. C. Leite wrote:
  At 17:28 11/04/02 -0300, you wrote:
  Ola pessoal:
  Este exercicio eh para quem jah viu continuidade.
  Um ciclista fez um percurso de 6 milhas em 30 minutos.
  Prove
  que, algum trecho do percurso, medindo uma milha, foi percorrido
  pelo ciclista em exatamente 5 minutos.
 
  Vamos definir
  f(x)= tempo gasto para ir de x a x+1. (x em milhas)
  ou se (5x6), f(x) é o tempo gasto para ir de x a 6.

 Acho que você não deveria incluir x  5, você assim está
 mudando o problema.
 
  Queremos mostrar que f(x)=5 para algum x entre 0 e 5. Suponha que isto é
  falso. Bem, f é uma função contínua, e portanto ou f(x)5 entre 0 e 5 ou
  f(x)5 entre 0 e 5. Mas ambas contradizem o fato de ele ter feito o
  percurso de 6 milhas em 30 minutos.

 ...pois f(0) + f(1) + f(2) + f(3) + f(4) + f(5) = 30
 donde f(i) = 30 e f(j) = 30 para i e j em 0,1,2,3,4,5.
 
  Está tudo certo?

 Com as pequenas ressalvas que eu fiz, está.

 Um problema mais difícil seria:
 pode-se ou não garantir que exista algum trecho do percurso
 medindo exatamente 1.2 milha que tenha sido percorrido
 em exatamente 6 minutos?

Ola pessoal e Nicolau!

Esse problema que o Nicolau propoe eh basicamente o mesmo.
Basta definir
f(x) = tempo para ir de x ate x + 1.2 (milhas)

Ver que
f(0) + f(1.2) + f(2.4) + f(3.6) + f(4.8) = 30

E tirar a conclusao de que nao se pode ter f(x)  5 ou f(x) 5 para todo x.

Um problema realmente mais dificil seria:
pode-se ou nao garantir que exista algum trecho do percurso medindo
exatamente 1.1 milhas que tenha sido percorrido em 5.5 minutos?

A diferenca dos problemas eh que agora 6/(1.1) nao da um numero inteiro!

Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.


 []s, N.
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
 =



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] continuidade

2002-04-12 Por tôpico Nicolau C. Saldanha

On Thu, Apr 11, 2002 at 07:26:27PM -0300, Bruno F. C. Leite wrote:
 At 17:28 11/04/02 -0300, you wrote:
 Ola pessoal:
 Este exercicio eh para quem jah viu continuidade.
 Um ciclista fez um percurso de 6 milhas em 30 minutos.
 Prove
 que, algum trecho do percurso, medindo uma milha, foi percorrido
 pelo ciclista em exatamente 5 minutos.
 
 Vamos definir
 f(x)= tempo gasto para ir de x a x+1. (x em milhas)
 ou se (5x6), f(x) é o tempo gasto para ir de x a 6.

Acho que você não deveria incluir x  5, você assim está
mudando o problema.
 
 Queremos mostrar que f(x)=5 para algum x entre 0 e 5. Suponha que isto é 
 falso. Bem, f é uma função contínua, e portanto ou f(x)5 entre 0 e 5 ou 
 f(x)5 entre 0 e 5. Mas ambas contradizem o fato de ele ter feito o 
 percurso de 6 milhas em 30 minutos.

...pois f(0) + f(1) + f(2) + f(3) + f(4) + f(5) = 30
donde f(i) = 30 e f(j) = 30 para i e j em 0,1,2,3,4,5.
 
 Está tudo certo?

Com as pequenas ressalvas que eu fiz, está.

Um problema mais difícil seria:
pode-se ou não garantir que exista algum trecho do percurso
medindo exatamente 1.2 milha que tenha sido percorrido
em exatamente 6 minutos?

[]s, N.
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] continuidade

2002-04-11 Por tôpico Luiz Alberto Duran Salomao

Ola pessoal:
Este exercicio eh para quem jah viu continuidade.
Um ciclista fez um percurso de 6 milhas em 30 minutos. Prove
que, algum trecho do percurso, medindo uma milha, foi percorrido
pelo ciclista em exatamente 5 minutos.
Abracos a todos,
Luiz Alberto

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
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Re: [obm-l] continuidade

2002-04-11 Por tôpico Bruno F. C. Leite

At 17:28 11/04/02 -0300, you wrote:
Ola pessoal:
Este exercicio eh para quem jah viu continuidade.
Um ciclista fez um percurso de 6 milhas em 30 minutos.
Prove
que, algum trecho do percurso, medindo uma milha, foi percorrido
pelo ciclista em exatamente 5 minutos.

Vamos definir
f(x)= tempo gasto para ir de x a x+1. (x em milhas)
ou se (5x6), f(x) é o tempo gasto para ir de x a 6.

Queremos mostrar que f(x)=5 para algum x entre 0 e 5. Suponha que isto é 
falso. Bem, f é uma função contínua, e portanto ou f(x)5 entre 0 e 5 ou 
f(x)5 entre 0 e 5. Mas ambas contradizem o fato de ele ter feito o 
percurso de 6 milhas em 30 minutos.

Outra solução pode ser conseguida se você definir g(t)=posição no tempo 
(t+5)-posição no tempo t.
Queremos mostrar que g(t)=1 para algum t. O resto é igual...

Está tudo certo?

Bruno Leite
http://www.ime.usp.br/~brleite

Abracos a todos,
Luiz Alberto

=
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