Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
"Fiquei na dúvida em relação à aplicação do termo "leito natural". Encontrei um TCC ( http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wp-content/uploads/2010/03/TCC-Juliano-Reis-Wallau.pdf) onde diz que a diferença entre "leito natural" e "implantada" seria a estabilidade do solo da via, que teria relação com a compactação do solo. Isso certamente teria impacto sobre a probabilidade de atolar num dia de chuva. Acho difícil de medir isso por imagens de satélite, mas por fotos a partir do chão deve ser relativamente fácil decidir (no entanto, a opinião de um morador ou frequentador do local deveria prevalecer). No entanto, é um pouco diferente do critério de "track" com o qual havíamos concordado (via de terra e estreita)." Fernando, pelo menos o DER-MG, na sua listagem de rodovias, especifica quais rodovias não-pavimentadas estão em leito natural e quais estão implantadas. Abraços! Vítor Rodrigo Dias Revisor de textos Tradutor port/ing/port e port/esp/port Telefone: (31) 9895-3975 - TIM Em 20 de maio de 2013 22:56, Fernando Trebien escreveu: > Para comparação, tentei estabelecer uma associação entre o que eu já > tinha colocado no wiki (que é parecido com o que o Pedro expressou nos > seus fluxogramas) e a descrição que o DNIT dá para a terminologia > usada no BIT: > http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#M.C3.A9todo_objetivo_.282.C2.AA_proposta.29 > > Fiquei na dúvida em relação à aplicação do termo "leito natural". > Encontrei um TCC > ( > http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wp-content/uploads/2010/03/TCC-Juliano-Reis-Wallau.pdf > ) > onde diz que a diferença entre "leito natural" e "implantada" seria a > estabilidade do solo da via, que teria relação com a compactação do > solo. Isso certamente teria impacto sobre a probabilidade de atolar > num dia de chuva. Acho difícil de medir isso por imagens de satélite, > mas por fotos a partir do chão deve ser relativamente fácil decidir > (no entanto, a opinião de um morador ou frequentador do local deveria > prevalecer). No entanto, é um pouco diferente do critério de "track" > com o qual havíamos concordado (via de terra e estreita). > > Outras opções (algumas já propostas) para tentar uma aproximação com a > classificação do BIT seriam: > > - primary = 2 faixas sem acostamento OU 1 faixa com acostamento; > secondary = 1 faixa sem acostamento; tertiary = não-pavimentada com > terra bem compactada; unclassified = não-pavimentada larga com terra > insuficientemente compactada (potencial para atolamento); track = > não-pavimentada estreita > > - trunk = 2 faixas; primary = 1 faixa com acostamento; secondary = 1 > faixa sem acostamento (possivelmente menos segura); tertiary = > não-pavimentada com terra bem compactada; etc. > > Que tal? > > 2013/5/20 Fernando Trebien : > > Que interessante! A classificação do Ministério dos Transportes (que > > não usa termos abstratos) devia ser considerada extremamente relevante > > na nossa forma de classificar, afinal, eles são os especialistas no > > assunto. Se essa é a informação publicada por eles, é porque > > provavelmente é a mais requisitada - ou seja, a mais útil para os > > usuários dessas vias. > > > > Encontrei o link principal dentro do site que leva aos links que você > > postou, para que as pessoas possam ver os mapas de seus estados > > independentemente. > > > > Se usarmos essa fonte de informação e atribuirmos uma correspondência > > com as vias do OpenStreetMap baseada nessas características, quase não > > restarão ambiguidades. Acho que todos sairiam ganhando assim, tanto > > quem faz o mapa (nós) quanto quem o consome (nós e mais um monte de > > gente). > > > > 2013/5/20 Nelson A. de Oliveira : > >> O modo como é feita a hierarquia das rodovias pelo ministério dos > >> transportes ( > http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/07-download/rodo2012.pdf) > >> parece ser: > >> > >> Vias pavimentadas duplicadas > pavimentadas > sem pavimentação > >> > >> Que é basicamente onde estamos chegando (e fica uma hierarquia > >> razoavelmente boa). > >> Exemplo: > http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/01-estadual/estados/port/sp.htm > >> > >> ___ > >> Talk-br mailing list > >> Talk-br@openstreetmap.org > >> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > > > > > > > > -- > > Fernando Trebien > > +55 (51) 9962-5409 > > > > "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) > > "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) > > > > -- > Fernando Trebien > +55 (51) 9962-5409 > > "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) > "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) > > ___ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Para comparação, tentei estabelecer uma associação entre o que eu já tinha colocado no wiki (que é parecido com o que o Pedro expressou nos seus fluxogramas) e a descrição que o DNIT dá para a terminologia usada no BIT: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#M.C3.A9todo_objetivo_.282.C2.AA_proposta.29 Fiquei na dúvida em relação à aplicação do termo "leito natural". Encontrei um TCC (http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wp-content/uploads/2010/03/TCC-Juliano-Reis-Wallau.pdf) onde diz que a diferença entre "leito natural" e "implantada" seria a estabilidade do solo da via, que teria relação com a compactação do solo. Isso certamente teria impacto sobre a probabilidade de atolar num dia de chuva. Acho difícil de medir isso por imagens de satélite, mas por fotos a partir do chão deve ser relativamente fácil decidir (no entanto, a opinião de um morador ou frequentador do local deveria prevalecer). No entanto, é um pouco diferente do critério de "track" com o qual havíamos concordado (via de terra e estreita). Outras opções (algumas já propostas) para tentar uma aproximação com a classificação do BIT seriam: - primary = 2 faixas sem acostamento OU 1 faixa com acostamento; secondary = 1 faixa sem acostamento; tertiary = não-pavimentada com terra bem compactada; unclassified = não-pavimentada larga com terra insuficientemente compactada (potencial para atolamento); track = não-pavimentada estreita - trunk = 2 faixas; primary = 1 faixa com acostamento; secondary = 1 faixa sem acostamento (possivelmente menos segura); tertiary = não-pavimentada com terra bem compactada; etc. Que tal? 2013/5/20 Fernando Trebien : > Que interessante! A classificação do Ministério dos Transportes (que > não usa termos abstratos) devia ser considerada extremamente relevante > na nossa forma de classificar, afinal, eles são os especialistas no > assunto. Se essa é a informação publicada por eles, é porque > provavelmente é a mais requisitada - ou seja, a mais útil para os > usuários dessas vias. > > Encontrei o link principal dentro do site que leva aos links que você > postou, para que as pessoas possam ver os mapas de seus estados > independentemente. > > Se usarmos essa fonte de informação e atribuirmos uma correspondência > com as vias do OpenStreetMap baseada nessas características, quase não > restarão ambiguidades. Acho que todos sairiam ganhando assim, tanto > quem faz o mapa (nós) quanto quem o consome (nós e mais um monte de > gente). > > 2013/5/20 Nelson A. de Oliveira : >> O modo como é feita a hierarquia das rodovias pelo ministério dos >> transportes >> (http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/07-download/rodo2012.pdf) >> parece ser: >> >> Vias pavimentadas duplicadas > pavimentadas > sem pavimentação >> >> Que é basicamente onde estamos chegando (e fica uma hierarquia >> razoavelmente boa). >> Exemplo: >> http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/01-estadual/estados/port/sp.htm >> >> ___ >> Talk-br mailing list >> Talk-br@openstreetmap.org >> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > > > > -- > Fernando Trebien > +55 (51) 9962-5409 > > "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) > "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Pedro, concordo que os quadrados vermelhos podem continuar sendo discutidos. Eu disse que gostaria que alguns dos pretos também fossem discutidos porque acho alguns deles ambíguos. O meu objetivo sim é (super)simplificar para que os colaboradores não tenham que ter doutorado em engenharia de tráfego para tomarem essas decisões. O mesmo para os usuários finais, leigos, para quem as cores das vias devem representar algo útil e fácil de explicar. Vou levantar algumas questões pra você citando pedaços do que você escreveu. "... preferencialmente com acostamento" : preferencialmente significa no mínimo 50% do percurso? 80%? 95%? 99%? "tertiary .. para acesso de conurbações pequenas isoladas ... quando não pavimentada liga municípios" e depois "unclassified ... não pavimentada para acesso de conurbações pequenas isoladas" : então duas coisas aparentemente similares à primeira vista (vias não pavimentadas e provavelmente de pouco movimento) teriam representações notavelmente diferentes. Como explicar isso para um leigo de forma que lhe seja imediatamente útil? Toda vez que o leigo quiser pensar numa rota por lugares pavimentados ele vai ter que verificar se a via pela qual ele pensa em passar se conecta a outra ou se termina num lugar isolado. Se ele tiver que mudar a camada do mapa para ter essa informação, para que lhe serve a classificação das vias? Serve apenas para planejadores rodoviários e engenheiros de tráfego defenderem seus pontos de vista teóricos sobre importância relativa? "Se for pra supersimplificar esse assunto, causando menos dúvidas, prefiro até que utilizamos todas as BRs pavimentadas como no mínimo trunk e todas as BRs não pavimentadas como secondary. Esse conceito é utilizado para as RNs da Argentina e rodovias nacionais na Austrália, e creio que seja copiado no Uruguai (esse último a hierarquia não tem normas formais na wiki). " O fato de eles "supersimplificarem" me sugere que provavelmente já discutiram essas questões e acharam melhor se focar em aspectos concretos, mensuráveis e óbvios, sem ambiguidades. Eles certamente têm algo que nós não temos: infraestrutura de qualidade. Eu gostaria muito (muito mesmo) que pudéssemos chegar a definições totalmente compatíveis com as deles, mas receio que eles não estejam seguindo exatamente os mesmos princípios uns dos outros, então penso que temos que tentar aproximar as nossas definições com ligeiras adaptações próprias que sejam úteis no nosso contexto (ou seja, buscar o meio termo ideal entre a integração total e a utilidade para nós). Talvez as nossas adaptações um dia inspirem eles a mudar ligeiramente a sua forma de classificar. Mas imagino que pelo menos as decisões maiores já foram tomadas por quem já está envolvido há mais tempo. Pessoalmente, acho um desperdício usar apenas 3 de 7 classificações possíveis. Podemos definir 3 classes principais e as variações sob os aspectos que consideramos mais importantes. Isso resultaria num mapa mais rico, mais orgânico, e enfim, mais útil. Acho que já estamos bem a caminho disso, eu, você e os demais. "Sempre apliquem o predominantemente" : concordo plenamente. Mas seria bom definir melhor o que é (ou quanto é, aproximadamente) o "predominantemente". "Utilizem o bom senso" : eu acho melhor dizer "utilizem o consenso" porque o bom senso tem me parecido totalmente subjetivo e diferente de um pra outro. :P 2013/5/20 Pedro Geaquinto : > Concordo com você Fernando. Só acho que o termo importância (parâmetros > vermelhos) pode continuar sendo discutido. Estamos caminhando para um > consenso intermediário [1], inclusive criando convenções para tags como > unclassified e track. > > Tirando da discussão podemos dizer que: > > motorway: via pavimentada; obrigatoriamente 2 faixas por sentido; > obrigatoriamente sem cruzamentos, semáforos ou lombadas; predominantemente > com canteiro central; preferencialmente com acostamento; acessos e saídas > especiais. > tertiary: via pavimentada para acesso de conurbações pequenas isoladas, ou > seja, que não sejam caminho para uma cidade; quando não pavimentada liga > municípios. > unclassified: via não pavimentada para acesso de conurbações pequenas > isoladas. > track: via não pavimentada onde só um veículo pode passar por vez. > geralmente são as vias vicinais, aquelas que ficam entre os campos de > plantação, ou dão acesso a uma sede de fazenda. > > Agora espero uma maior discussão para trunk, primary e secondary. Se for pra > supersimplificar esse assunto, causando menos dúvidas, prefiro até que > utilizamos todas as BRs pavimentadas como no mínimo trunk e todas as BRs não > pavimentadas como secondary. Esse conceito é utilizado para as RNs da > Argentina e rodovias nacionais na Austrália, e creio que seja copiado no > Uruguai (esse último a hierarquia não tem normas formais na wiki). > Claro que nas demais vias manteríamos os conceitos gerais de trunk, primary > e secondary. O que acham? > > E entrando pela primeira vez no meio urbano aqui, acho MUITO bom o c
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Que interessante! A classificação do Ministério dos Transportes (que não usa termos abstratos) devia ser considerada extremamente relevante na nossa forma de classificar, afinal, eles são os especialistas no assunto. Se essa é a informação publicada por eles, é porque provavelmente é a mais requisitada - ou seja, a mais útil para os usuários dessas vias. Encontrei o link principal dentro do site que leva aos links que você postou, para que as pessoas possam ver os mapas de seus estados independentemente. Se usarmos essa fonte de informação e atribuirmos uma correspondência com as vias do OpenStreetMap baseada nessas características, quase não restarão ambiguidades. Acho que todos sairiam ganhando assim, tanto quem faz o mapa (nós) quanto quem o consome (nós e mais um monte de gente). 2013/5/20 Nelson A. de Oliveira : > O modo como é feita a hierarquia das rodovias pelo ministério dos > transportes > (http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/07-download/rodo2012.pdf) > parece ser: > > Vias pavimentadas duplicadas > pavimentadas > sem pavimentação > > Que é basicamente onde estamos chegando (e fica uma hierarquia > razoavelmente boa). > Exemplo: > http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/01-estadual/estados/port/sp.htm > > ___ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Justamente: eu tenho paciência para decidir a regra geral. Para tratar de cada caso eu prefiro ter um guia bastante claro pra não ter que ficar batendo boca com quem tem a boa intenção de colaborar. Se tivesse que fazer assim, eu simplesmente desistiria de colaborar - primeiro porque haveria várias pessoas opininando de formas contraditórias sobre as minhas edições, e depois porque eu teria que fazer a mesma coisa com várias outras pessoas. Eu concordo que classificar de baixo pra cima faz sentido pelo menos para os níveis mais baixos da classificação (que no Brasil são relativamente livres). Já os niveis mais altos (a partir de primary) eu acho que outras características têm mais impacto. Isso porque a classificação afeta a renderização do mapa (vias de classificação menor não aparecem nos níveis de ampliação mais altos) e também o roteamento (roteadores diferentes tendem a certas velocidades por tipo de via, e existe até um artigo no wiki estabelecendo qual velocidade presumir por via). Se dissociarmos completamente desses efeitos, então teremos que: - adicionar a tag "maxspeed" a todas as vias (muito mais trabalho para que o roteamento funcione coerentemente) e decidir como preencher esse valor quando não houver sinalização relativa à velocidade - assumir que a forma com que a via é desenhada pouco indica as suas características gerais (acho que reduziria drasticamente o valor utilidade do mapa para o usuário final) - assumir que algumas vias "importantes" (subjetivo) não serão exibidas em certos níveis de ampliação, e outras menos importantes serão (seria o caso de uma rodovia que, em certo trecho, talvez até longo, só cruza vias residenciais - classificando de baixo para cima, à risca, o trecho seria uma terciária) Enfim, acho que devemos nos orientar pela utilidade dos critérios sugeridos. Eu penso que para um motorista "médio" o útil é usar estradas mais "rápidas" (contemplado na maioria dos GPSs) e mais "seguras" (geralmente negligenciado por mapas e por GPSs). Pavimentação, número de pistas e acostamento afetam a segurança. Pavimentação, número de pistas e frequência das obstruções (semáforos e cruzamentos sem preferência) afetam a velocidade. Estar pavimentado, nesse caso, quer dizer sem muitos buracos (e isso abriria outro ramo da discussão...). Ser rápido significaria ter pouco trânsito (abrindo ainda outro ramo). Talvez esses dois fatores não sejam mensuráveis e não devessem ser considerados a menos que tivéssemos fontes confiáveis. Não importa muito se a via liga duas cidades grandes ou se liga uma via maior a uma conurbação pequena, o caminho simplesmente é bom se essas características forem favoráveis para os principais objetivos (velocidade e segurança). Eu acho que uma via que termine numa cidade pequena poderia ter classificação mais livre desde que fosse o único caminho até ela. Mas se alguém um dia contruir uma continuação até outra via, a classificação poderia mudar. Se nos basearmos mais em características mensuráveis, a tendência seria de não mudar. 2013/5/20 Nelson A. de Oliveira : > 2013/5/20 Pedro Geaquinto : >> 4- Utilizem o bom senso para adicionar vias de maior hierarquia que as >> próprias vias de acesso à cidade. Se a cidade não tem uma grande >> infraestrutura rodoviária (como rodoanéis ou arcos e uma rede de vias >> rápidas), não tem porque utilizar uma hierarquia maior. Vejam por exemplo: >> Votuporanga [3] e Fernandópolis [4] no interior de SP. Não é exatamente um >> erro, mas faz pouco sentido chamar de trunk todas as vias da cidade. > > Eu já conversei com algumas pessoas que mapeiam as vias principais da > cidade como trunk (como os exemplos que você citou) e basicamente > dizem que é o certo, porque está na wiki > (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#Categoriza.C3.A7.C3.A3o_de_vias). > (eu não tenho paciência pra discutir o que é certo ou não é) > > Só minha opinião, mas cidade deveria ser mapeada de "baixo para cima": > ruas da cidade como residential, ruas mais importante em tertiary, > caso necessário, vias maiores e principais como secondary e assim por > diante. É uma hierarquia, afinal. Caso não haja necessidade em se > utilizar uma classificação maior (primary ou trunk), então deixa sem > (e não começar mapeando já utilizando de cara uma via com > classificação maior, como trunk). > Podem dizer que é um critério muito subjetivo, mas eu ainda acredito > que para áreas urbanas é o que encaixa melhor. Funciona muito bem em > cidades menores, por exemplo (onde claramente existem as ruas > principais (tertiary) e as avenidas duplicadas (secondary)). > > ___ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Ta
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
2013/5/20 Pedro Geaquinto : > 4- Utilizem o bom senso para adicionar vias de maior hierarquia que as > próprias vias de acesso à cidade. Se a cidade não tem uma grande > infraestrutura rodoviária (como rodoanéis ou arcos e uma rede de vias > rápidas), não tem porque utilizar uma hierarquia maior. Vejam por exemplo: > Votuporanga [3] e Fernandópolis [4] no interior de SP. Não é exatamente um > erro, mas faz pouco sentido chamar de trunk todas as vias da cidade. Eu já conversei com algumas pessoas que mapeiam as vias principais da cidade como trunk (como os exemplos que você citou) e basicamente dizem que é o certo, porque está na wiki (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#Categoriza.C3.A7.C3.A3o_de_vias). (eu não tenho paciência pra discutir o que é certo ou não é) Só minha opinião, mas cidade deveria ser mapeada de "baixo para cima": ruas da cidade como residential, ruas mais importante em tertiary, caso necessário, vias maiores e principais como secondary e assim por diante. É uma hierarquia, afinal. Caso não haja necessidade em se utilizar uma classificação maior (primary ou trunk), então deixa sem (e não começar mapeando já utilizando de cara uma via com classificação maior, como trunk). Podem dizer que é um critério muito subjetivo, mas eu ainda acredito que para áreas urbanas é o que encaixa melhor. Funciona muito bem em cidades menores, por exemplo (onde claramente existem as ruas principais (tertiary) e as avenidas duplicadas (secondary)). ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Concordo com você Fernando. Só acho que o termo importância (parâmetros vermelhos) pode continuar sendo discutido. Estamos caminhando para um consenso intermediário [1], inclusive criando convenções para tags como unclassified e track. Tirando da discussão podemos dizer que: *motorway:* via pavimentada; obrigatoriamente 2 faixas por sentido; obrigatoriamente sem cruzamentos, semáforos ou lombadas; predominantemente com canteiro central; preferencialmente com acostamento; acessos e saídas especiais. *tertiary: *via pavimentada para acesso de conurbações pequenas *isoladas*, ou seja, que não sejam caminho para uma cidade; quando não pavimentada liga municípios. *unclassified:* via não pavimentada para acesso de conurbações pequenas * isoladas*. *track:* via não pavimentada onde só um veículo pode passar por vez. geralmente são as vias vicinais, aquelas que ficam entre os campos de plantação, ou dão acesso a uma sede de fazenda. Agora espero uma maior discussão para trunk, primary e secondary. Se for pra supersimplificar esse assunto, causando menos dúvidas, prefiro até que utilizamos todas as BRs pavimentadas como no mínimo trunk e todas as BRs não pavimentadas como secondary. Esse conceito é utilizado para as RNs da Argentina e rodovias nacionais na Austrália, e creio que seja copiado no Uruguai (esse último a hierarquia não tem normas formais na wiki). Claro que nas demais vias manteríamos os conceitos gerais de trunk, primary e secondary. O que acham? E entrando pela primeira vez no meio urbano aqui, acho MUITO bom o conceito de hierarquia que nós firmamos, que é: *motorway: *mesmo que no meio rural. *trunk: *via duplicada, com sinais, cruzamentos ou lombadas. *primary: *via muito importante para a cidade como um todo *secondary: *via muito importante para um conjunto pequeno de bairros *tertiary:* via muito importante para um bairro e demais... Só gostaria de adicionar alguns conceitos: 1- Ao invés de tratar apenas vias isoladas, tentar criar um sistema de * corredores*, mesmo que não oficial, ou informal com os outros colaboradores. É recomendável até começar abrir páginas na wiki para isso. Só não faço no momento para o Rio de Janeiro porque estou com tempo curto. 2- Sempre apliquem o *"predominantemente"*: se houver uma exceção em um pequeno trecho, relevem. Por exemplo, não é porque um trunk entrou numa rotatória ou num pequeno binário para voltar a ser uma via só que deixará de ser um corredor trunk. 3- *Evitem* utilizar *descontinuidade de hierarquias*. Por exemplo, não é necessário chamar um mergulhão/trincheira de motorway se ele sai e volta de uma trunk. Para isso servirá o sistema de corredores do primeiro conceito, nesse exemplo o corredor não deixará de ser trunk. Fiz um pequeno tutorial [2] sobre descontinuidade. 4- Utilizem o *bom senso* para adicionar vias de maior hierarquia que as próprias vias de acesso à cidade. Se a cidade não tem uma grande infraestrutura rodoviária (como rodoanéis ou arcos e uma rede de vias rápidas), não tem porque utilizar uma hierarquia maior. Vejam por exemplo: Votuporanga [3] e Fernandópolis [4] no interior de SP. Não é exatamente um erro, mas faz pouco sentido chamar de trunk todas as vias da cidade. Um abraço. [1]: Meu fluxograma com parâmetros intermediários: http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif [2]: Tutorial sobre descontinuidade de hierarquias: http://i.imgur.com/xpuqmgm.gif [3]: Votuporanga/SP: http://osm.org/go/NqR~LW8 [4]: Fernandópolis/SP: http://osm.org/go/NqUkNm8_- Em 20 de maio de 2013 16:03, Fernando Trebien escreveu: > Acho que a sua definição de "vicinal" é bem próxima de ser uma via não > pavimentada onde apenas 1 veículo pode passar por vez. Eu entendo por > que você usaria track para vias em mau estado, mas daí não sei se o > melhor não seria usar a tag "smoothness", proposta justamente pra isso > mas bem pouco usada (não sei de nenhum GPS que considere esse valor no > cálculo da rota). > > Então na sua opinão a ocorrência de semáforos deveria ser uma > característica para diferenciar motorways de trunk, certo? Sem > problemas, desde que todos concordem, acrescentamos essa > característica como requisito para ser "motorway" além dos que já > foram contemplados. > > O caso das pontes acho que seria uma exceção. Nesse caso, poderíamos > ignorar esse fator na classificação e, se ficarmos em dúvida entre 2 > classes, escolhemos a mais próxima da classificação do restante da via > (antes e depois da ponte). > > Eu assumo que as características sejam sempre "predominantes" e não > "absolutas" na via. Quer dizer, se houver um curto trecho em que uma > das características varia, isso não afeta a classificação de toda a > via - no máximo, afetaria a classificação daquele trecho, mas não > seria obrigatório. Agora se alguém decidir mudar o trecho baseado > nesses critérios, também não estaria errado. > > Eu entendo e concordo que "highway" deve ser a hierarquia, mas o que > estamos tentando decidir é como estabelecer essa hierarquia. Eu e você > p
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
O modo como é feita a hierarquia das rodovias pelo ministério dos transportes (http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/07-download/rodo2012.pdf) parece ser: Vias pavimentadas duplicadas > pavimentadas > sem pavimentação Que é basicamente onde estamos chegando (e fica uma hierarquia razoavelmente boa). Exemplo: http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/01-estadual/estados/port/sp.htm ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Acho que a sua definição de "vicinal" é bem próxima de ser uma via não pavimentada onde apenas 1 veículo pode passar por vez. Eu entendo por que você usaria track para vias em mau estado, mas daí não sei se o melhor não seria usar a tag "smoothness", proposta justamente pra isso mas bem pouco usada (não sei de nenhum GPS que considere esse valor no cálculo da rota). Então na sua opinão a ocorrência de semáforos deveria ser uma característica para diferenciar motorways de trunk, certo? Sem problemas, desde que todos concordem, acrescentamos essa característica como requisito para ser "motorway" além dos que já foram contemplados. O caso das pontes acho que seria uma exceção. Nesse caso, poderíamos ignorar esse fator na classificação e, se ficarmos em dúvida entre 2 classes, escolhemos a mais próxima da classificação do restante da via (antes e depois da ponte). Eu assumo que as características sejam sempre "predominantes" e não "absolutas" na via. Quer dizer, se houver um curto trecho em que uma das características varia, isso não afeta a classificação de toda a via - no máximo, afetaria a classificação daquele trecho, mas não seria obrigatório. Agora se alguém decidir mudar o trecho baseado nesses critérios, também não estaria errado. Eu entendo e concordo que "highway" deve ser a hierarquia, mas o que estamos tentando decidir é como estabelecer essa hierarquia. Eu e você podemos discordar sobre o nível hierárquico (ou de importância) de uma via. Eventualmente, discutiríamos e chegaríamos a um consenso. Alguns meses depois, outra pessoa poderia vir e reabrir a discussão. E assim ficaríamos discutindo eternamente, cada vez com uma pessoa diferente, que tem um senso subjetivo de importância diferente, como ficou bem claro pela quantidade de critérios diferentes propostos nessa discussão até agora. Você não concorda que a hierarquia tem efeitos colaterais sobre o formato da via? Ou seja, que o formato "diz alguma coisa" (sem dizer tudo, é claro) sobre a importância da via? Quando você analisa o contexto "local", você tem que ver que "local" pode ser uma área muito pequena ou muito ampla, depende da pessoa que está considerando. Por exemplo, se eu for calcular uma rota (com GPS ou à olho) do Rio de Janeiro até Buenos Aires, o contexto local (a relação hierárquica/de importância) das vias depende de comparações numa área muito grande. Já se for fazer uma rota do Rio até Niterói a relação hierárquica pode ser bem diferente porque as vias da região são muito mais parecidas entre si. 2013/5/20 Pedro Geaquinto : > A discussão está muito interessante! Desculpem pelo fluxograma estar meio > mal explicado, podemos mudar juntos. > Tentem fazer novas versões! > > Em 20 de maio de 2013 13:08, Fernando Trebien > escreveu: > >> Eu concordo com tudo que o Pedro e o Gerald disseram (com o que o >> Vitor disse sobre as BR-4xx eu precisaria estudar mais) e achei os >> fluxogramas muito bons. >> >> Mas o problema que eu tentei abordar desde o começo é a ambiguidade >> nas interpretações do que é comparativamente mais "importante" (qual o >> raio de comparação?), do que é "vicinal", do que é uma "pequena" >> conurbação, e até o do que é "paralela" (pois nenhuma via é >> absolutamente reta). > > > Vicinal: eu imaginei vicinal todas aquelas pequenas estradinhas que passam > entre os "lotes" de plantação (não sei o termo certo) e acessos a chácaras, > sítios e sedes de fazenda. Eu também utilizo "highway=track" para ruas de > terra em péssimas condições, mas posso mudar. > > Pequena conurbação: nesse caso fica meio fora do contexto apenas "pequena > conurbação", o termo que usei foi "acesso a pequena conurbação isolada". A > ênfase está em "isolada", ou seja, um distrito ou concentração rural que não > seja caminho para outro município. > > Paralela: imaginei uma cidade populosa com um caminho mais utilizado e um > caminho alternativo. > >> >> Foi muito bom marcar as coisas ambíguas em >> vermelho no fluxograma para guiar o debate, mas eu marcaria algumas >> coisas a mais. >> > > Eu marquei essas coisas a mais com preto! Leia a legenda no fluxograma que > explica minha sugestão. Em preto são características que levam um pouco de > reflexão, em cinza são características físicas (podem ganhar um "predomina" > antes de cada pergunta) e em vermelho são características que devem ser > discutidas por toda a comunidade. > >> >> Acho melhor tentarmos nos concentrar nas características mensuráveis >> da via para minimizar as nossas divergências. Parece que estamos nos >> concentrando na classificação em área não-urbana, então vou considerar >> apenas isso a seguir. >> >> Parece que todos concordam que uma "motorway" precisa ter 2 pistas, >> acostamento, canteiro central, e (eu defendo) a alta velocidade. Se >> faltar alguma dessas coisas, o máximo que ela poderia ser é "trunk". > > > Não concordo em colocar na mesma medida acostamento com falta de > cruzamentos! E falta de canteiros centrais em pequenos trechos não faz a via > deixa
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
A minha idéia era usar o tamanho da conurbaçao so para diferenciar entre as estradas de terra "tertiary" e "unclassified". Para o resto é nao é um bom critério. 2013/5/20 Fernando Trebien > Mas será que o tamanho da conurbação é um bom parâmetro? > > Digamos que temos 2 vias idênticas - 1 pista, com acostamento, bem > sinalizadas. Uma das vias liga duas cidades de 1.000.000 de habitantes > sem conurbações no caminho. A outra liga outras duas cidades passando > por uma conurbação de 1.000 habitantes. As duas vias devem ter a mesma > classificação ou não? E se as duas tiverem tamanhos radicalmente > diferentes, a classificação mudaria? > > 2013/5/20 Vitor Sessak : > > Ola Pedro, > > > > Eu achei bem legal seus esquemas, mas eu daria uma sugestao: trocar o > termo > > "acesso a pequenas conurbaçoes isoladas" por "acesso principal de zona > > urbana de mais de 1000 habitantes" (e inverter o "sim" com o "nao). > > > > A razao é que existem estradas de terra que nao sao acessos a nenhuma > > conurbaçao, so a fazendas isoladas. Levando seu esquema ao pé da letra, > elas > > deveriam ser tertiary. > > > > Na minha opiniao, falta também a distinçao entre estradas de terra que > > servem principalmente como acesso a fazendas (mesmo se ela liga duas BRs > ou > > duas cidades), com as que servem como acesso principal a uma regiao ou > > cidade... > > > > -Vitor > > > > 2013/5/20 Pedro Geaquinto > >> > >> Oi pessoal. > >> > >> Como prometido, fiz os fluxogramas. Acho que ajudaria os iniciantes a se > >> habituarem com nossas adaptações ao sistema inglês. > >> Mesmo assim, vão haver muitos erros. Aqui no Rio percebo que os novatos > >> não se importam muito com a hierarquia e muitas vias que devem ser > >> tipicamente tertiary estão com a tag secondary. Só querem dizer que > aquela > >> rua é importante. > >> Não é um problema muito grave, já que para quem está habituado é bem > >> trivial entender o sistema e corrigir toda uma região de uma vez. > >> > >> Voltando aos fluxogramas, fiz 3 versões para o meio rural: > >> > >> - Um muito próximo do que está escrito na wiki, que é a interpretação > >> livre do Gerald: http://i.imgur.com/2IAfQT7.gif > >> - Um intermediário da minha sugestão. Só com alguns parâmetros a mais > que > >> adicionei, para padronizar por exemplo o uso de "unclassified": > >> http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif > >> - Minha sugestão. Com o conceito de "importância" que depende da > >> interpretação da comunidade: http://i.imgur.com/MsqrZlp.gif > >> > >> Ah, e quanto a essa questão (meio off) de que se houvesse infraestrutura > >> não haveria essa indagação: foi exatamente assim que eu comecei a me > >> questionar. Essas vias que eu sugiro serem marcadas como trunk, por > serem > >> mais importantes que meras primary, deveriam ter sido duplicadas há > tempos > >> pelo tráfego pesado que recebem. Acaba que no Brasil temos corredores > muito > >> importantes com um formato totalmente desproporcional. É um atraso que > temos > >> no país, infelizmente. > >> > >> Um abraço! > >> > >> Pedro > >> > >> > >> Em 19 de maio de 2013 01:26, Fernando Trebien < > fernando.treb...@gmail.com> > >> escreveu: > >> > >>> Gerald, pensei mais um pouco sobre a questão, tentei refinar o texto > >>> que eu coloquei no wiki, e acho que concordo com você que motorways > >>> precisam ter acostamento e pelo menos 2 pistas, senão dirigir na > >>> velocidade máxima (e eventualmente ter que parar por causa de > >>> problemas com o veículo) seria de fato muito perigoso mesmo para um > >>> motorista habilidoso. Seria certamente um caso de "velocidade > >>> incompatível com a via", um erro grosseiro do nosso governo, e a via > >>> não corresponderia aos requisitos mínimos de uma autoestrada pelos > >>> padrões internacionais. Para as trunk, que são de 80 km/h, acho > >>> possível que sejam de pista simples (como na sua segunda proposta), há > >>> muitas rodovias nacionais assim aqui no RS e elas são relativamente > >>> seguras. Eu fui tentar fundamentar melhor isso procurando nos artigos > >>> da Wikipédia sobre esses tipos de via pelas palavras "acostamento" e > >>> "shoulder" e só as encontrei no artigo referente a autoestradas. > >>> > >>> Estou relendo as suas propostas anteriores e pensando como posso > >>> conciliá-las com o que eu escrevi no wiki, aceito sugestões. Reli > >>> também algumas páginas no wiki, onde notei que o texto da sua proposta > >>> é bem parecido com o que está lá. > >>> > >>> 2013/5/18 Fernando Trebien : > >>> > Concordo que é complicado para um iniciante (eu já fui um) e acho que > >>> > o seu guia seria ideal para vias recém mapeadas, que ainda não > constam > >>> > no mapa. Desde o início eu senti falta de uma especificação mais > clara > >>> > do que cada coisa é. > >>> > > >>> > O meu problema é com as vias existentes. Há várias que não são > primary > >>> > e não têm uma tag note explicando o motivo da diferença. Como saber, > >>> > então, se foram classificadas desta forma por um motivo > >>> > sufi
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Mas será que o tamanho da conurbação é um bom parâmetro? Digamos que temos 2 vias idênticas - 1 pista, com acostamento, bem sinalizadas. Uma das vias liga duas cidades de 1.000.000 de habitantes sem conurbações no caminho. A outra liga outras duas cidades passando por uma conurbação de 1.000 habitantes. As duas vias devem ter a mesma classificação ou não? E se as duas tiverem tamanhos radicalmente diferentes, a classificação mudaria? 2013/5/20 Vitor Sessak : > Ola Pedro, > > Eu achei bem legal seus esquemas, mas eu daria uma sugestao: trocar o termo > "acesso a pequenas conurbaçoes isoladas" por "acesso principal de zona > urbana de mais de 1000 habitantes" (e inverter o "sim" com o "nao). > > A razao é que existem estradas de terra que nao sao acessos a nenhuma > conurbaçao, so a fazendas isoladas. Levando seu esquema ao pé da letra, elas > deveriam ser tertiary. > > Na minha opiniao, falta também a distinçao entre estradas de terra que > servem principalmente como acesso a fazendas (mesmo se ela liga duas BRs ou > duas cidades), com as que servem como acesso principal a uma regiao ou > cidade... > > -Vitor > > 2013/5/20 Pedro Geaquinto >> >> Oi pessoal. >> >> Como prometido, fiz os fluxogramas. Acho que ajudaria os iniciantes a se >> habituarem com nossas adaptações ao sistema inglês. >> Mesmo assim, vão haver muitos erros. Aqui no Rio percebo que os novatos >> não se importam muito com a hierarquia e muitas vias que devem ser >> tipicamente tertiary estão com a tag secondary. Só querem dizer que aquela >> rua é importante. >> Não é um problema muito grave, já que para quem está habituado é bem >> trivial entender o sistema e corrigir toda uma região de uma vez. >> >> Voltando aos fluxogramas, fiz 3 versões para o meio rural: >> >> - Um muito próximo do que está escrito na wiki, que é a interpretação >> livre do Gerald: http://i.imgur.com/2IAfQT7.gif >> - Um intermediário da minha sugestão. Só com alguns parâmetros a mais que >> adicionei, para padronizar por exemplo o uso de "unclassified": >> http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif >> - Minha sugestão. Com o conceito de "importância" que depende da >> interpretação da comunidade: http://i.imgur.com/MsqrZlp.gif >> >> Ah, e quanto a essa questão (meio off) de que se houvesse infraestrutura >> não haveria essa indagação: foi exatamente assim que eu comecei a me >> questionar. Essas vias que eu sugiro serem marcadas como trunk, por serem >> mais importantes que meras primary, deveriam ter sido duplicadas há tempos >> pelo tráfego pesado que recebem. Acaba que no Brasil temos corredores muito >> importantes com um formato totalmente desproporcional. É um atraso que temos >> no país, infelizmente. >> >> Um abraço! >> >> Pedro >> >> >> Em 19 de maio de 2013 01:26, Fernando Trebien >> escreveu: >> >>> Gerald, pensei mais um pouco sobre a questão, tentei refinar o texto >>> que eu coloquei no wiki, e acho que concordo com você que motorways >>> precisam ter acostamento e pelo menos 2 pistas, senão dirigir na >>> velocidade máxima (e eventualmente ter que parar por causa de >>> problemas com o veículo) seria de fato muito perigoso mesmo para um >>> motorista habilidoso. Seria certamente um caso de "velocidade >>> incompatível com a via", um erro grosseiro do nosso governo, e a via >>> não corresponderia aos requisitos mínimos de uma autoestrada pelos >>> padrões internacionais. Para as trunk, que são de 80 km/h, acho >>> possível que sejam de pista simples (como na sua segunda proposta), há >>> muitas rodovias nacionais assim aqui no RS e elas são relativamente >>> seguras. Eu fui tentar fundamentar melhor isso procurando nos artigos >>> da Wikipédia sobre esses tipos de via pelas palavras "acostamento" e >>> "shoulder" e só as encontrei no artigo referente a autoestradas. >>> >>> Estou relendo as suas propostas anteriores e pensando como posso >>> conciliá-las com o que eu escrevi no wiki, aceito sugestões. Reli >>> também algumas páginas no wiki, onde notei que o texto da sua proposta >>> é bem parecido com o que está lá. >>> >>> 2013/5/18 Fernando Trebien : >>> > Concordo que é complicado para um iniciante (eu já fui um) e acho que >>> > o seu guia seria ideal para vias recém mapeadas, que ainda não constam >>> > no mapa. Desde o início eu senti falta de uma especificação mais clara >>> > do que cada coisa é. >>> > >>> > O meu problema é com as vias existentes. Há várias que não são primary >>> > e não têm uma tag note explicando o motivo da diferença. Como saber, >>> > então, se foram classificadas desta forma por um motivo >>> > suficientemente "forte"? Eu diria inclusive suficientemente >>> > "coerente", compatível com as expectativas de um usuário do >>> > OpenStreetMap que, digamos, vem de outro país - por exemplo, turistas. >>> > Sei que a maioria deve estar com a classificação que resultou de algum >>> > processo de importação de dados em massa de alguma outra base de dados >>> > (cuja qualidade eu desconheço). Seria interessante que a importação >>> > esti
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Elas poderiam ser no máximo "secundárias". Talvez seja mesmo melhor tirar o texto "até 80 km/h" mesmo para ficar claro. A idéia é que, apesar da velocidade alta, consideraríamos que a estrutura da via não comportaria essa velocidade com a segurança necessária/esperada - ou seja, que consideraríamos que a velocidade máxima seria um erro de projeto da via. On Mon, May 20, 2013 at 2:49 PM, Nelson A. de Oliveira wrote: > 2013/5/20 Fernando Trebien : >> Que tal assim? >> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#M.C3.A9todo_objetivo_.282.C2.AA_proposta.29 > > Essas velocidades até 80 Km/h que estão estranhas. > As vias de 100 Km/h com 1 faixa por sentido, ficariam como? > > ___ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
2013/5/20 Pedro Geaquinto : > Não concordo em colocar na mesma medida acostamento com falta de > cruzamentos! E falta de canteiros centrais em pequenos trechos não faz a via > deixar de ser motorway como um semáforo faria: isso é uma convenção global > no OSM. Certo. Trechos pequenos onde as vias mudam as suas características (número de faixas, etc) devem ser desconsiderados e mantidos com a mesma classificação geral da via. Isso deve valer pra todos os tipos de vias. > Excelente. A não ser quando liga dois municípios, aí é tertiary. Acho que > vocês estão levando muito em consideração as caracterísiticas físicas! Para > isso servem as tags lanes, shoulder, surface... A tag highway é > primariamente para HIERARQUIA. Isso, exato. Todas as tags são importantes e devem ser utilizadas. Só ainda não chegamos a um consenso de como classificar a hierarquia das rodovias (pela importância, por classificação do governo, por achismo, por características, etc). ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
A discussão está muito interessante! Desculpem pelo fluxograma estar meio mal explicado, podemos mudar juntos. Tentem fazer novas versões! Em 20 de maio de 2013 13:08, Fernando Trebien escreveu: > Eu concordo com tudo que o Pedro e o Gerald disseram (com o que o > Vitor disse sobre as BR-4xx eu precisaria estudar mais) e achei os > fluxogramas muito bons. > > Mas o problema que eu tentei abordar desde o começo é a ambiguidade > nas interpretações do que é comparativamente mais "importante" (qual o > raio de comparação?), do que é "vicinal", do que é uma "pequena" > conurbação, e até o do que é "paralela" (pois nenhuma via é > absolutamente reta). Vicinal: eu imaginei vicinal todas aquelas pequenas estradinhas que passam entre os "lotes" de plantação (não sei o termo certo) e acessos a chácaras, sítios e sedes de fazenda. Eu também utilizo "highway=track" para ruas de terra em péssimas condições, mas posso mudar. Pequena conurbação: nesse caso fica meio fora do contexto apenas "pequena conurbação", o termo que usei foi "acesso a pequena conurbação isolada". A ênfase está em "isolada", ou seja, um distrito ou concentração rural que não seja caminho para outro município. Paralela: imaginei uma cidade populosa com um caminho mais utilizado e um caminho alternativo. > Foi muito bom marcar as coisas ambíguas em > vermelho no fluxograma para guiar o debate, mas eu marcaria algumas > coisas a mais. > > Eu marquei essas coisas a mais com preto! Leia a legenda no fluxograma que explica minha sugestão. Em preto são características que levam um pouco de reflexão, em cinza são características físicas (podem ganhar um "predomina" antes de cada pergunta) e em vermelho são características que devem ser discutidas por toda a comunidade. > Acho melhor tentarmos nos concentrar nas características mensuráveis > da via para minimizar as nossas divergências. Parece que estamos nos > concentrando na classificação em área não-urbana, então vou considerar > apenas isso a seguir. > > Parece que todos concordam que uma "motorway" precisa ter 2 pistas, > acostamento, canteiro central, e (eu defendo) a alta velocidade. Se > faltar alguma dessas coisas, o máximo que ela poderia ser é "trunk". > Não concordo em colocar na mesma medida acostamento com falta de cruzamentos! E falta de canteiros centrais em pequenos trechos não faz a via deixar de ser motorway como um semáforo faria: isso é uma convenção global no OSM. Não seria bom senso chamar a Ponte Rio-Niterói de trunk, aquilo é claramente uma motorway, apesar de não ter acostamento (já teve inclusive no passado). Em "restrições?", eu pensei nisso: "semáforos, lombadas e/ou cruzamentos?" (com resposta invertida, claro) > Para ser trunk, o Gerald e o Pedro parecem concordar que teria que ter > tudo isso exceto o canteiro central, e eu dispensaria a alta > velocidade também. (Em meio urbano, no entanto, uma trunk seria de > velocidade superior (80 km/h) à das avenidas principais (60 km/h) para > corresponder à definição no wiki.) Isso faria com que as primárias do Gerald que fossem duplicadas e > tivessem acostamento se tornassem "trunk" e concordaria com os > fluxogramas do Pedro. > > As primárias, então, seriam parecidas com as trunk, mas de pista > simples e com acostamento. Temos que pensar se o acostamento teria que > ser contínuo ou se aceitaríamos a sua ausência se houver refúgios com > certa frequência. > Perfeita sua colocação. Se fôssemos considerar tudo ao pé da letra iríamos restringir ainda mais as rodovias e tudo seria secondary, a não ser perto das regiões metropolitanas. Por isso que em cada característica física (marcada em cinza nos fluxogramas), deve-se perguntar se a característica predomina e não se ela é completamente absoluta na via em questão. Isso com exceção em motorways, que o carregamento 2x2 deve prevalecer sempre. > > As secundárias poderiam ser as duplicadas sem acostamento. Isso > indicaria que ainda comportam bastante tráfego mas não foram tão bem > projetadas e podem oferecer alguns riscos. Nesse grupo entrariam > algumas estradas de praticamente todos os níveis administrativos. > > (Acho que alguns prefeririam inverter essas duas definições anteriores > de acordo com o que acharem mais importante, segurança ou volume de > tráfego.) > > As terciárias seriam então as de pista simples sem acostamento e > pavimentadas. > > Eu acho que dessa forma vai ficar muito destoante do resto do mundo. O acostamento não é fator decisivo. > As não-classificadas (unclassified) seriam as de pista simples não > pavimentadas e largas o bastante para fluxo de veículos nos dois > sentidos em quase todo o seu percurso. Seria uma via que bastaria > pavimentar (sem ampliar) para se tornar terciária. > > Excelente. A não ser quando liga dois municípios, aí é tertiary. Acho que vocês estão levando muito em consideração as caracterísiticas físicas! Para isso servem as tags lanes, shoulder, surface... A tag highway é primariamente para HIERARQUIA. > Por fim, so
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Ola Pedro, Eu achei bem legal seus esquemas, mas eu daria uma sugestao: trocar o termo "acesso a pequenas conurbaçoes isoladas" por "acesso principal de zona urbana de mais de 1000 habitantes" (e inverter o "sim" com o "nao). A razao é que existem estradas de terra que nao sao acessos a nenhuma conurbaçao, so a fazendas isoladas. Levando seu esquema ao pé da letra, elas deveriam ser tertiary. Na minha opiniao, falta também a distinçao entre estradas de terra que servem principalmente como acesso a fazendas (mesmo se ela liga duas BRs ou duas cidades), com as que servem como acesso principal a uma regiao ou cidade... -Vitor 2013/5/20 Pedro Geaquinto > Oi pessoal. > > Como prometido, fiz os fluxogramas. Acho que ajudaria os iniciantes a se > habituarem com nossas adaptações ao sistema inglês. > Mesmo assim, vão haver muitos erros. Aqui no Rio percebo que os novatos > não se importam muito com a hierarquia e muitas vias que devem ser > tipicamente tertiary estão com a tag secondary. Só querem dizer que aquela > rua é importante. > Não é um problema muito grave, já que para quem está habituado é bem > trivial entender o sistema e corrigir toda uma região de uma vez. > > Voltando aos fluxogramas, fiz 3 versões para o meio rural: > > - Um muito próximo do que está escrito na wiki, que é a interpretação > livre do Gerald: http://i.imgur.com/2IAfQT7.gif > - Um intermediário da minha sugestão. Só com alguns parâmetros a mais que > adicionei, para padronizar por exemplo o uso de "unclassified": > http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif > - Minha sugestão. Com o conceito de "importância" que depende da > interpretação da comunidade: http://i.imgur.com/MsqrZlp.gif > > Ah, e quanto a essa questão (meio off) de que se houvesse infraestrutura > não haveria essa indagação: foi exatamente assim que eu comecei a me > questionar. Essas vias que eu sugiro serem marcadas como trunk, por serem > mais importantes que meras primary, deveriam ter sido duplicadas há tempos > pelo tráfego pesado que recebem. Acaba que no Brasil temos corredores muito > importantes com um formato totalmente desproporcional. É um atraso que > temos no país, infelizmente. > > Um abraço! > > Pedro > > > Em 19 de maio de 2013 01:26, Fernando Trebien > escreveu: > > Gerald, pensei mais um pouco sobre a questão, tentei refinar o texto >> que eu coloquei no wiki, e acho que concordo com você que motorways >> precisam ter acostamento e pelo menos 2 pistas, senão dirigir na >> velocidade máxima (e eventualmente ter que parar por causa de >> problemas com o veículo) seria de fato muito perigoso mesmo para um >> motorista habilidoso. Seria certamente um caso de "velocidade >> incompatível com a via", um erro grosseiro do nosso governo, e a via >> não corresponderia aos requisitos mínimos de uma autoestrada pelos >> padrões internacionais. Para as trunk, que são de 80 km/h, acho >> possível que sejam de pista simples (como na sua segunda proposta), há >> muitas rodovias nacionais assim aqui no RS e elas são relativamente >> seguras. Eu fui tentar fundamentar melhor isso procurando nos artigos >> da Wikipédia sobre esses tipos de via pelas palavras "acostamento" e >> "shoulder" e só as encontrei no artigo referente a autoestradas. >> >> Estou relendo as suas propostas anteriores e pensando como posso >> conciliá-las com o que eu escrevi no wiki, aceito sugestões. Reli >> também algumas páginas no wiki, onde notei que o texto da sua proposta >> é bem parecido com o que está lá. >> >> 2013/5/18 Fernando Trebien : >> > Concordo que é complicado para um iniciante (eu já fui um) e acho que >> > o seu guia seria ideal para vias recém mapeadas, que ainda não constam >> > no mapa. Desde o início eu senti falta de uma especificação mais clara >> > do que cada coisa é. >> > >> > O meu problema é com as vias existentes. Há várias que não são primary >> > e não têm uma tag note explicando o motivo da diferença. Como saber, >> > então, se foram classificadas desta forma por um motivo >> > suficientemente "forte"? Eu diria inclusive suficientemente >> > "coerente", compatível com as expectativas de um usuário do >> > OpenStreetMap que, digamos, vem de outro país - por exemplo, turistas. >> > Sei que a maioria deve estar com a classificação que resultou de algum >> > processo de importação de dados em massa de alguma outra base de dados >> > (cuja qualidade eu desconheço). Seria interessante que a importação >> > estivesse descrita em algum lugar para sabermos quais os critérios que >> > foram usados. >> > >> > Se você quiser, podemos, por exemplo, acrescentar à regra que todas as >> > vias "motorway" precisam de acostamento. Ao escrever a regra dessa >> > forma, eu me baseei na definição da via no artigo em inglês >> > (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Motorway) que começa dizendo: "Use >> > highway=motorway to identify the highest-performance roads within a >> > territory". Não entrei nos detalhes do número de pistas e da separação >> > dos sentidos para não tornar essa regr
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
2013/5/20 Fernando Trebien : > Que tal assim? > http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#M.C3.A9todo_objetivo_.282.C2.AA_proposta.29 Essas velocidades até 80 Km/h que estão estranhas. As vias de 100 Km/h com 1 faixa por sentido, ficariam como? ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Que tal assim? http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#M.C3.A9todo_objetivo_.282.C2.AA_proposta.29 Fiz um esboço das condições para área urbana, que não é tão detalhado quanto o método acima. Mais tarde vou tentar mesclar tudo num método só, já que me parece que tudo na minha proposta anterior até a regra 9 (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#M.C3.A9todo_objetivo) vale tanto para área urbana quanto não-urbana. 2013/5/20 Fernando Trebien : > Tem razão, eu escrevi rápido demais e pensei melhor depois. Inverteria a > definição de primária e secundária. Dessa forma fica inclusive mais de > acordo com a expectativa pros mesmos tipos de via em área urbana. > > On May 20, 2013 1:22 PM, "Nelson A. de Oliveira" wrote: >> >> 2013/5/20 Fernando Trebien : >> > Parece que todos concordam que uma "motorway" precisa ter 2 pistas, >> > acostamento, canteiro central, e (eu defendo) a alta velocidade. Se >> > faltar alguma dessas coisas, o máximo que ela poderia ser é "trunk". >> >> OK. >> >> > Para ser trunk, o Gerald e o Pedro parecem concordar que teria que ter >> > tudo isso exceto o canteiro central, e eu dispensaria a alta >> > velocidade também. (Em meio urbano, no entanto, uma trunk seria de >> > velocidade superior (80 km/h) à das avenidas principais (60 km/h) para >> > corresponder à definição no wiki.) >> >> É o caso da SP-270 (Raposo Tavares): 2 faixas em cada sentido, sem >> canteiro de separação (ou seja, lanes=4) >> http://binged.it/19VHs60 >> >> Isso pra mim é trunk (por mais que seja duplicada e de alta >> velocidade, eu não classifico com o mesmo porte de uma SP-310, SP-330, >> SP-348, etc) >> >> > As secundárias poderiam ser as duplicadas sem acostamento. Isso >> > indicaria que ainda comportam bastante tráfego mas não foram tão bem >> > projetadas e podem oferecer alguns riscos. Nesse grupo entrariam >> > algumas estradas de praticamente todos os níveis administrativos. >> >> Aqui fica estranho. Uma via de menor nível possui 2 faixas em um >> sentido enquanto que uma maior (primary) não? >> >> > O que acham? Isso poderia virar uma tabela bem simples para um >> > principiante seguir sem ter dúvidas. >> >> Eu acho bom dar exemplo em todas as definições, com imagens do Bing. >> >> ___ >> Talk-br mailing list >> Talk-br@openstreetmap.org >> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law) "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Chequei a wiki. Jurava que se contava apenas as faixas por sentido, mas o correto é o total mesmo. Desculpe o engano, Nelson! http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:lanes Agora tenho que revisar as vias com lanes=* aqui no RJ :~~~ []s 2013/5/20 Nelson A. de Oliveira > Posso estar enganado também, mas uma via de 4 faixas (2 em cada sentido) é > lanes=4. > Se a via com duas faixas fosse oneway, aí seria lanes=2 > > ___ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > > ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Tem razão, eu escrevi rápido demais e pensei melhor depois. Inverteria a definição de primária e secundária. Dessa forma fica inclusive mais de acordo com a expectativa pros mesmos tipos de via em área urbana. On May 20, 2013 1:22 PM, "Nelson A. de Oliveira" wrote: > 2013/5/20 Fernando Trebien : > > Parece que todos concordam que uma "motorway" precisa ter 2 pistas, > > acostamento, canteiro central, e (eu defendo) a alta velocidade. Se > > faltar alguma dessas coisas, o máximo que ela poderia ser é "trunk". > > OK. > > > Para ser trunk, o Gerald e o Pedro parecem concordar que teria que ter > > tudo isso exceto o canteiro central, e eu dispensaria a alta > > velocidade também. (Em meio urbano, no entanto, uma trunk seria de > > velocidade superior (80 km/h) à das avenidas principais (60 km/h) para > > corresponder à definição no wiki.) > > É o caso da SP-270 (Raposo Tavares): 2 faixas em cada sentido, sem > canteiro de separação (ou seja, lanes=4) > http://binged.it/19VHs60 > > Isso pra mim é trunk (por mais que seja duplicada e de alta > velocidade, eu não classifico com o mesmo porte de uma SP-310, SP-330, > SP-348, etc) > > > As secundárias poderiam ser as duplicadas sem acostamento. Isso > > indicaria que ainda comportam bastante tráfego mas não foram tão bem > > projetadas e podem oferecer alguns riscos. Nesse grupo entrariam > > algumas estradas de praticamente todos os níveis administrativos. > > Aqui fica estranho. Uma via de menor nível possui 2 faixas em um > sentido enquanto que uma maior (primary) não? > > > O que acham? Isso poderia virar uma tabela bem simples para um > > principiante seguir sem ter dúvidas. > > Eu acho bom dar exemplo em todas as definições, com imagens do Bing. > > ___ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Posso estar enganado também, mas uma via de 4 faixas (2 em cada sentido) é lanes=4. Se a via com duas faixas fosse oneway, aí seria lanes=2 ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Opa, duas faixas por sentido, até onde eu sei (posso estar enganado), é lanes=2, não lanes=4. []s 2013/5/20 Nelson A. de Oliveira > 2013/5/20 Fernando Trebien : > > Parece que todos concordam que uma "motorway" precisa ter 2 pistas, > > acostamento, canteiro central, e (eu defendo) a alta velocidade. Se > > faltar alguma dessas coisas, o máximo que ela poderia ser é "trunk". > > OK. > > > Para ser trunk, o Gerald e o Pedro parecem concordar que teria que ter > > tudo isso exceto o canteiro central, e eu dispensaria a alta > > velocidade também. (Em meio urbano, no entanto, uma trunk seria de > > velocidade superior (80 km/h) à das avenidas principais (60 km/h) para > > corresponder à definição no wiki.) > > É o caso da SP-270 (Raposo Tavares): 2 faixas em cada sentido, sem > canteiro de separação (ou seja, lanes=4) > http://binged.it/19VHs60 > > Isso pra mim é trunk (por mais que seja duplicada e de alta > velocidade, eu não classifico com o mesmo porte de uma SP-310, SP-330, > SP-348, etc) > > > As secundárias poderiam ser as duplicadas sem acostamento. Isso > > indicaria que ainda comportam bastante tráfego mas não foram tão bem > > projetadas e podem oferecer alguns riscos. Nesse grupo entrariam > > algumas estradas de praticamente todos os níveis administrativos. > > Aqui fica estranho. Uma via de menor nível possui 2 faixas em um > sentido enquanto que uma maior (primary) não? > > > O que acham? Isso poderia virar uma tabela bem simples para um > > principiante seguir sem ter dúvidas. > > Eu acho bom dar exemplo em todas as definições, com imagens do Bing. > > ___ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
2013/5/20 Fernando Trebien : > Parece que todos concordam que uma "motorway" precisa ter 2 pistas, > acostamento, canteiro central, e (eu defendo) a alta velocidade. Se > faltar alguma dessas coisas, o máximo que ela poderia ser é "trunk". OK. > Para ser trunk, o Gerald e o Pedro parecem concordar que teria que ter > tudo isso exceto o canteiro central, e eu dispensaria a alta > velocidade também. (Em meio urbano, no entanto, uma trunk seria de > velocidade superior (80 km/h) à das avenidas principais (60 km/h) para > corresponder à definição no wiki.) É o caso da SP-270 (Raposo Tavares): 2 faixas em cada sentido, sem canteiro de separação (ou seja, lanes=4) http://binged.it/19VHs60 Isso pra mim é trunk (por mais que seja duplicada e de alta velocidade, eu não classifico com o mesmo porte de uma SP-310, SP-330, SP-348, etc) > As secundárias poderiam ser as duplicadas sem acostamento. Isso > indicaria que ainda comportam bastante tráfego mas não foram tão bem > projetadas e podem oferecer alguns riscos. Nesse grupo entrariam > algumas estradas de praticamente todos os níveis administrativos. Aqui fica estranho. Uma via de menor nível possui 2 faixas em um sentido enquanto que uma maior (primary) não? > O que acham? Isso poderia virar uma tabela bem simples para um > principiante seguir sem ter dúvidas. Eu acho bom dar exemplo em todas as definições, com imagens do Bing. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Eu concordo com tudo que o Pedro e o Gerald disseram (com o que o Vitor disse sobre as BR-4xx eu precisaria estudar mais) e achei os fluxogramas muito bons. Mas o problema que eu tentei abordar desde o começo é a ambiguidade nas interpretações do que é comparativamente mais "importante" (qual o raio de comparação?), do que é "vicinal", do que é uma "pequena" conurbação, e até o do que é "paralela" (pois nenhuma via é absolutamente reta). Foi muito bom marcar as coisas ambíguas em vermelho no fluxograma para guiar o debate, mas eu marcaria algumas coisas a mais. Acho melhor tentarmos nos concentrar nas características mensuráveis da via para minimizar as nossas divergências. Parece que estamos nos concentrando na classificação em área não-urbana, então vou considerar apenas isso a seguir. Parece que todos concordam que uma "motorway" precisa ter 2 pistas, acostamento, canteiro central, e (eu defendo) a alta velocidade. Se faltar alguma dessas coisas, o máximo que ela poderia ser é "trunk". Para ser trunk, o Gerald e o Pedro parecem concordar que teria que ter tudo isso exceto o canteiro central, e eu dispensaria a alta velocidade também. (Em meio urbano, no entanto, uma trunk seria de velocidade superior (80 km/h) à das avenidas principais (60 km/h) para corresponder à definição no wiki.) Isso faria com que as primárias do Gerald que fossem duplicadas e tivessem acostamento se tornassem "trunk" e concordaria com os fluxogramas do Pedro. As primárias, então, seriam parecidas com as trunk, mas de pista simples e com acostamento. Temos que pensar se o acostamento teria que ser contínuo ou se aceitaríamos a sua ausência se houver refúgios com certa frequência. As secundárias poderiam ser as duplicadas sem acostamento. Isso indicaria que ainda comportam bastante tráfego mas não foram tão bem projetadas e podem oferecer alguns riscos. Nesse grupo entrariam algumas estradas de praticamente todos os níveis administrativos. (Acho que alguns prefeririam inverter essas duas definições anteriores de acordo com o que acharem mais importante, segurança ou volume de tráfego.) As terciárias seriam então as de pista simples sem acostamento e pavimentadas. As não-classificadas (unclassified) seriam as de pista simples não pavimentadas e largas o bastante para fluxo de veículos nos dois sentidos em quase todo o seu percurso. Seria uma via que bastaria pavimentar (sem ampliar) para se tornar terciária. Por fim, sobrariam as trilhas (track) que seriam as de pista simples, não pavimentadas, onde apenas 1 veículo pode passar por vez. O que acham? Isso poderia virar uma tabela bem simples para um principiante seguir sem ter dúvidas. 2013/5/20 Gerald Weber : > Oi Pedro > > seus fluxogramas ficaram muito legais, parabéns pelo esforço interpretativo. > > 2013/5/20 Pedro Geaquinto >> >> >> - Um muito próximo do que está escrito na wiki, que é a interpretação >> livre do Gerald: http://i.imgur.com/2IAfQT7.gif > > > Eu notei que há várias partes na wiki descrevendo as hierarquias das > rodovias e que não parecem consistentes entre sí. Acho que vamos ter de > fazer uma busca geral. > > Sobre este fluxograma, acho que não ficou muito claro as caixas com > "vicinal" no caso de rodovias não-pavimentadas e "restrições" no caso de > motorway. Eu trocaria "restrições" por "tem canteiro central, acessos > especiais e não tem cruzamentos?" ou algo assim. > > Trocaria "vicinal" por "é de uso constante, larga e tem manutenção > periódica?" > >> >> >> - Um intermediário da minha sugestão. Só com alguns parâmetros a mais que >> adicionei, para padronizar por exemplo o uso de "unclassified": >> http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif > > > Ficou interessante também. > >> >> >> - Minha sugestão. Com o conceito de "importância" que depende da >> interpretação da comunidade: http://i.imgur.com/MsqrZlp.gif > > > Não querendo puxar a sardinha para a minha brasa, mas este fluxograma é o > que melhor mostra a complexidade em optar por este esquema de classificação. > >> >> >> >> Ah, e quanto a essa questão (meio off) de que se houvesse infraestrutura >> não haveria essa indagação: foi exatamente assim que eu comecei a me >> questionar. Essas vias que eu sugiro serem marcadas como trunk, por serem >> mais importantes que meras primary, deveriam ter sido duplicadas há tempos >> pelo tráfego pesado que recebem. Acaba que no Brasil temos corredores muito >> importantes com um formato totalmente desproporcional. É um atraso que temos >> no país, infelizmente. >> > > O país é gigante e pobre, e suas prioridades tem hora são muito estranhas. > Não vejo como o resultado pudesse ser muito diferente. > > Nem por isto podemos marcar as rodovias pelo que elas deveriam ser, quer > dizer, não faz sentido marcar uma rodovia como trunk por que ela deveria ser > duplicada mas não é. > > mais uma vez obrigado por esta sistematização. > > abraço > > Gerald > > ___ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > http://li
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
2013/5/18 Fernando Trebien : > Para isso, acho que é necessário diferenciar mais claramente uma via > "não-track" que seja de terra de uma via "track". Um caso que me > parece ambíguo é a diferença entre uma via "tracktype=grade1" e outra > que tivesse "surface=sand" e "highway=unclassified". Eu diria que largura da via (track de forma geral tem espaço para um veículo, enquanto que ruas e estradas de terra suportam mais do que um). Mas eu já tracei vias com trechos que só permitem um veículo (ponte estreita, túnel, cruzamento com trilhos, etc). Isso não faz delas uma track, apenas uma estrada com lanes=1 > (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:tracktype). Talvez você > encontre um dia uma via estreita, de terra compactada, que você não > julgue como trilha. Então, qual o seu critério? Na dúvida é melhor deixar como highway=unclassified e surface=unpaved ao invés de track. É melhor errar para "cima" do que para baixo em casos assim. > Não queria divergir muito da discussão principal, mas o OsmAnd sempre > me deu rotas inexplicavelmente distantes das rotas ótimas, mesmo antes > de eu classificar as vias da minha cidade e de eliminar os erros no > mapa que afetavam o roteamento. Uso principalmente o OSRM (mas não é > para celular), cujo peso para vias do tipo "track" é parecido com o de > outras vias (um pouco menor que uma "residential", mas não tanto > quanto "living_street" por exemplo). Cito também o Mapfactor Navigator > (que é para celular Android e usa os mapas do OSM) que tem pesos > configuráveis mas inicialmente parecidos com os do OSRM. Acho que > devemos considerar parcialmente os produtos do mapa ao mapear, ou > seja, considerar o efeito tanto no OsmAnd quanto no OSRM (e, como > defendi antes, um pouco também no rederer), mas eu tenho a impressão > de que o OsmAnd, apesar de conveniente, não usa um algoritmo que > produz rotas ótimas, como o algoritmo de Dijkstra (sem heurísticas), > ou o de contração de hierarquias, que o OSRM usa, então teria cuidado > ao fazer alterações no mapa voltadas a fazer esse navegador específico > funcionar melhor. Note que o OSRM não roteia através de tracks! (para você ver como alguns aplicativos dão peso zero a este tipo de via) O osmand possui um algoritmo melhor (mas ainda experimental) nas últimas versões. E em nenhum momento eu defendi fazer alterações baseadas em algum programa ;-) Eu defendo que os dados sejam sempre corretos no OSM, independente de serem exibidos ou utilizados de uma forma inconveniente (não diferenciar superfície), por exemplo. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Gostaria de dizer que apesar de não mapear rodovias nem usar os mapas delas (prefiro micromapping, me focar na área urbana, mapear POIs etc.) estou gostando muito de ver o esforço sistemático para categorizar de forma adequada as rodovias no país. Obrigado! =) []s Arlindo "Nighto" Pereira 2013/5/20 Gerald Weber > Oi Pedro > > seus fluxogramas ficaram muito legais, parabéns pelo esforço > interpretativo. > > 2013/5/20 Pedro Geaquinto > >> >> - Um muito próximo do que está escrito na wiki, que é a interpretação >> livre do Gerald: http://i.imgur.com/2IAfQT7.gif >> > > Eu notei que há várias partes na wiki descrevendo as hierarquias das > rodovias e que não parecem consistentes entre sí. Acho que vamos ter de > fazer uma busca geral. > > Sobre este fluxograma, acho que não ficou muito claro as caixas com > "vicinal" no caso de rodovias não-pavimentadas e "restrições" no caso de > motorway. Eu trocaria "restrições" por "tem canteiro central, acessos > especiais e não tem cruzamentos?" ou algo assim. > > Trocaria "vicinal" por "é de uso constante, larga e tem manutenção > periódica?" > > >> >> - Um intermediário da minha sugestão. Só com alguns parâmetros a mais que >> adicionei, para padronizar por exemplo o uso de "unclassified": >> http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif >> > > Ficou interessante também. > > >> >> - Minha sugestão. Com o conceito de "importância" que depende da >> interpretação da comunidade: http://i.imgur.com/MsqrZlp.gif >> > > Não querendo puxar a sardinha para a minha brasa, mas este fluxograma é o > que melhor mostra a complexidade em optar por este esquema de classificação. > > >> >> >> Ah, e quanto a essa questão (meio off) de que se houvesse infraestrutura >> não haveria essa indagação: foi exatamente assim que eu comecei a me >> questionar. Essas vias que eu sugiro serem marcadas como trunk, por serem >> mais importantes que meras primary, deveriam ter sido duplicadas há tempos >> pelo tráfego pesado que recebem. Acaba que no Brasil temos corredores muito >> importantes com um formato totalmente desproporcional. É um atraso que >> temos no país, infelizmente. >> >> > O país é gigante e pobre, e suas prioridades tem hora são muito estranhas. > Não vejo como o resultado pudesse ser muito diferente. > > Nem por isto podemos marcar as rodovias pelo que elas *deveriam* ser, > quer dizer, não faz sentido marcar uma rodovia como trunk por que ela > deveria ser duplicada mas não é. > > mais uma vez obrigado por esta sistematização. > > abraço > > Gerald > > ___ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > > ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Uberlandia em Ribeirão Preto
Opa, eu vi que já não está mais aparecendo no mapa. Obrigado pela correção! Atenciosamente, Roger. -- Bráulio escreveu: Por mim poderíamos remover tais limites, pois eles deveriam ficar em outro banco de dados. Mas uma solução para pelo menos eles pararem de aparecer no mapa principal seria trocar o "name=Uberlândia" por "description=Uberlândia". O correto seria corrigir diretamente no renderizador, mas o estilo principal está congelado há um bom tempo e não vejo esperança de que ele volte a receber melhorias em pouco tempo. 2013/5/17 Nelson A. de Oliveira2013/5/17 Roger C. Soares : > Na cidade de Ribeirão Preto, tem uma parte que aparece escrito "Uberlandia": > http://www.openstreetmap.org/?lat=-21.16716&lon=-47.83313&zoom=17&layers=M > > Alguém sabe como corrigir ou explicar o que é? É um "limite" que define a área coberta pelas imagens de satélite do Bing. Alguns desses limites estão desatualizados. No caso é esse: http://www.openstreetmap.org/browse/way/86336925 ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Oi Pedro seus fluxogramas ficaram muito legais, parabéns pelo esforço interpretativo. 2013/5/20 Pedro Geaquinto > > - Um muito próximo do que está escrito na wiki, que é a interpretação > livre do Gerald: http://i.imgur.com/2IAfQT7.gif > Eu notei que há várias partes na wiki descrevendo as hierarquias das rodovias e que não parecem consistentes entre sí. Acho que vamos ter de fazer uma busca geral. Sobre este fluxograma, acho que não ficou muito claro as caixas com "vicinal" no caso de rodovias não-pavimentadas e "restrições" no caso de motorway. Eu trocaria "restrições" por "tem canteiro central, acessos especiais e não tem cruzamentos?" ou algo assim. Trocaria "vicinal" por "é de uso constante, larga e tem manutenção periódica?" > > - Um intermediário da minha sugestão. Só com alguns parâmetros a mais que > adicionei, para padronizar por exemplo o uso de "unclassified": > http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif > Ficou interessante também. > > - Minha sugestão. Com o conceito de "importância" que depende da > interpretação da comunidade: http://i.imgur.com/MsqrZlp.gif > Não querendo puxar a sardinha para a minha brasa, mas este fluxograma é o que melhor mostra a complexidade em optar por este esquema de classificação. > > > Ah, e quanto a essa questão (meio off) de que se houvesse infraestrutura > não haveria essa indagação: foi exatamente assim que eu comecei a me > questionar. Essas vias que eu sugiro serem marcadas como trunk, por serem > mais importantes que meras primary, deveriam ter sido duplicadas há tempos > pelo tráfego pesado que recebem. Acaba que no Brasil temos corredores muito > importantes com um formato totalmente desproporcional. É um atraso que > temos no país, infelizmente. > > O país é gigante e pobre, e suas prioridades tem hora são muito estranhas. Não vejo como o resultado pudesse ser muito diferente. Nem por isto podemos marcar as rodovias pelo que elas *deveriam* ser, quer dizer, não faz sentido marcar uma rodovia como trunk por que ela deveria ser duplicada mas não é. mais uma vez obrigado por esta sistematização. abraço Gerald ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Pedro, Só uma adição: acho que as BR-2xx e 3xx também merecem importância no seu fluxograma. Não dá, por exemplo, para descartar a importância de uma BR-262, BR-230, BR-381, BR-365 e por aí vai. Acho que só as BR-4xx poderiam ser primary na sua proposta. Abraços! Vítor Rodrigo Dias Revisor de textos Tradutor port/ing/port e port/esp/port Telefone: (31) 9895-3975 - TIM Em 20 de maio de 2013 05:48, Pedro Geaquinto escreveu: > Oi pessoal. > > Como prometido, fiz os fluxogramas. Acho que ajudaria os iniciantes a se > habituarem com nossas adaptações ao sistema inglês. > Mesmo assim, vão haver muitos erros. Aqui no Rio percebo que os novatos > não se importam muito com a hierarquia e muitas vias que devem ser > tipicamente tertiary estão com a tag secondary. Só querem dizer que aquela > rua é importante. > Não é um problema muito grave, já que para quem está habituado é bem > trivial entender o sistema e corrigir toda uma região de uma vez. > > Voltando aos fluxogramas, fiz 3 versões para o meio rural: > > - Um muito próximo do que está escrito na wiki, que é a interpretação > livre do Gerald: http://i.imgur.com/2IAfQT7.gif > - Um intermediário da minha sugestão. Só com alguns parâmetros a mais que > adicionei, para padronizar por exemplo o uso de "unclassified": > http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif > - Minha sugestão. Com o conceito de "importância" que depende da > interpretação da comunidade: http://i.imgur.com/MsqrZlp.gif > > Ah, e quanto a essa questão (meio off) de que se houvesse infraestrutura > não haveria essa indagação: foi exatamente assim que eu comecei a me > questionar. Essas vias que eu sugiro serem marcadas como trunk, por serem > mais importantes que meras primary, deveriam ter sido duplicadas há tempos > pelo tráfego pesado que recebem. Acaba que no Brasil temos corredores muito > importantes com um formato totalmente desproporcional. É um atraso que > temos no país, infelizmente. > > Um abraço! > > Pedro > > > Em 19 de maio de 2013 01:26, Fernando Trebien > escreveu: > > Gerald, pensei mais um pouco sobre a questão, tentei refinar o texto >> que eu coloquei no wiki, e acho que concordo com você que motorways >> precisam ter acostamento e pelo menos 2 pistas, senão dirigir na >> velocidade máxima (e eventualmente ter que parar por causa de >> problemas com o veículo) seria de fato muito perigoso mesmo para um >> motorista habilidoso. Seria certamente um caso de "velocidade >> incompatível com a via", um erro grosseiro do nosso governo, e a via >> não corresponderia aos requisitos mínimos de uma autoestrada pelos >> padrões internacionais. Para as trunk, que são de 80 km/h, acho >> possível que sejam de pista simples (como na sua segunda proposta), há >> muitas rodovias nacionais assim aqui no RS e elas são relativamente >> seguras. Eu fui tentar fundamentar melhor isso procurando nos artigos >> da Wikipédia sobre esses tipos de via pelas palavras "acostamento" e >> "shoulder" e só as encontrei no artigo referente a autoestradas. >> >> Estou relendo as suas propostas anteriores e pensando como posso >> conciliá-las com o que eu escrevi no wiki, aceito sugestões. Reli >> também algumas páginas no wiki, onde notei que o texto da sua proposta >> é bem parecido com o que está lá. >> >> 2013/5/18 Fernando Trebien : >> > Concordo que é complicado para um iniciante (eu já fui um) e acho que >> > o seu guia seria ideal para vias recém mapeadas, que ainda não constam >> > no mapa. Desde o início eu senti falta de uma especificação mais clara >> > do que cada coisa é. >> > >> > O meu problema é com as vias existentes. Há várias que não são primary >> > e não têm uma tag note explicando o motivo da diferença. Como saber, >> > então, se foram classificadas desta forma por um motivo >> > suficientemente "forte"? Eu diria inclusive suficientemente >> > "coerente", compatível com as expectativas de um usuário do >> > OpenStreetMap que, digamos, vem de outro país - por exemplo, turistas. >> > Sei que a maioria deve estar com a classificação que resultou de algum >> > processo de importação de dados em massa de alguma outra base de dados >> > (cuja qualidade eu desconheço). Seria interessante que a importação >> > estivesse descrita em algum lugar para sabermos quais os critérios que >> > foram usados. >> > >> > Se você quiser, podemos, por exemplo, acrescentar à regra que todas as >> > vias "motorway" precisam de acostamento. Ao escrever a regra dessa >> > forma, eu me baseei na definição da via no artigo em inglês >> > (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Motorway) que começa dizendo: "Use >> > highway=motorway to identify the highest-performance roads within a >> > territory". Não entrei nos detalhes do número de pistas e da separação >> > dos sentidos para não tornar essa regra muito complexa, mas se você >> > acha fundamental isso, vamos acrescentar. >> > >> > Eu penso que os casos que você citou (motorways a 60km/h e vias sem >> > acostament a 110km/h) são as exceções da regra e claramente são erros >
Re: [Talk-br] Hierarquia das rodovias
Oi pessoal. Como prometido, fiz os fluxogramas. Acho que ajudaria os iniciantes a se habituarem com nossas adaptações ao sistema inglês. Mesmo assim, vão haver muitos erros. Aqui no Rio percebo que os novatos não se importam muito com a hierarquia e muitas vias que devem ser tipicamente tertiary estão com a tag secondary. Só querem dizer que aquela rua é importante. Não é um problema muito grave, já que para quem está habituado é bem trivial entender o sistema e corrigir toda uma região de uma vez. Voltando aos fluxogramas, fiz 3 versões para o meio rural: - Um muito próximo do que está escrito na wiki, que é a interpretação livre do Gerald: http://i.imgur.com/2IAfQT7.gif - Um intermediário da minha sugestão. Só com alguns parâmetros a mais que adicionei, para padronizar por exemplo o uso de "unclassified": http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif - Minha sugestão. Com o conceito de "importância" que depende da interpretação da comunidade: http://i.imgur.com/MsqrZlp.gif Ah, e quanto a essa questão (meio off) de que se houvesse infraestrutura não haveria essa indagação: foi exatamente assim que eu comecei a me questionar. Essas vias que eu sugiro serem marcadas como trunk, por serem mais importantes que meras primary, deveriam ter sido duplicadas há tempos pelo tráfego pesado que recebem. Acaba que no Brasil temos corredores muito importantes com um formato totalmente desproporcional. É um atraso que temos no país, infelizmente. Um abraço! Pedro Em 19 de maio de 2013 01:26, Fernando Trebien escreveu: > Gerald, pensei mais um pouco sobre a questão, tentei refinar o texto > que eu coloquei no wiki, e acho que concordo com você que motorways > precisam ter acostamento e pelo menos 2 pistas, senão dirigir na > velocidade máxima (e eventualmente ter que parar por causa de > problemas com o veículo) seria de fato muito perigoso mesmo para um > motorista habilidoso. Seria certamente um caso de "velocidade > incompatível com a via", um erro grosseiro do nosso governo, e a via > não corresponderia aos requisitos mínimos de uma autoestrada pelos > padrões internacionais. Para as trunk, que são de 80 km/h, acho > possível que sejam de pista simples (como na sua segunda proposta), há > muitas rodovias nacionais assim aqui no RS e elas são relativamente > seguras. Eu fui tentar fundamentar melhor isso procurando nos artigos > da Wikipédia sobre esses tipos de via pelas palavras "acostamento" e > "shoulder" e só as encontrei no artigo referente a autoestradas. > > Estou relendo as suas propostas anteriores e pensando como posso > conciliá-las com o que eu escrevi no wiki, aceito sugestões. Reli > também algumas páginas no wiki, onde notei que o texto da sua proposta > é bem parecido com o que está lá. > > 2013/5/18 Fernando Trebien : > > Concordo que é complicado para um iniciante (eu já fui um) e acho que > > o seu guia seria ideal para vias recém mapeadas, que ainda não constam > > no mapa. Desde o início eu senti falta de uma especificação mais clara > > do que cada coisa é. > > > > O meu problema é com as vias existentes. Há várias que não são primary > > e não têm uma tag note explicando o motivo da diferença. Como saber, > > então, se foram classificadas desta forma por um motivo > > suficientemente "forte"? Eu diria inclusive suficientemente > > "coerente", compatível com as expectativas de um usuário do > > OpenStreetMap que, digamos, vem de outro país - por exemplo, turistas. > > Sei que a maioria deve estar com a classificação que resultou de algum > > processo de importação de dados em massa de alguma outra base de dados > > (cuja qualidade eu desconheço). Seria interessante que a importação > > estivesse descrita em algum lugar para sabermos quais os critérios que > > foram usados. > > > > Se você quiser, podemos, por exemplo, acrescentar à regra que todas as > > vias "motorway" precisam de acostamento. Ao escrever a regra dessa > > forma, eu me baseei na definição da via no artigo em inglês > > (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Motorway) que começa dizendo: "Use > > highway=motorway to identify the highest-performance roads within a > > territory". Não entrei nos detalhes do número de pistas e da separação > > dos sentidos para não tornar essa regra muito complexa, mas se você > > acha fundamental isso, vamos acrescentar. > > > > Eu penso que os casos que você citou (motorways a 60km/h e vias sem > > acostament a 110km/h) são as exceções da regra e claramente são erros > > de projeto ou de administração do governo. Esses são os casos em que > > eu acho que vale à pena discutir e anotar na tag note a justificativa. > > Os outros (a maioria) não. > > > > O que eu quero saber é com o que a comunidade (brasileira) concorda e > > discorda, especialmente para fundamentar a discussão dos casos > > ambíguos. Eu ainda estaria mapeando várias vias como "track" onde não > > fossem pavimentadas se não tivesse levantado a questão, e talvez daqui > > a alguns meses (ou anos) alguém ia ter que desfazer tudo o que eu fiz >