2015-02-13 15:31 GMT-02:00 Claiton Neisse <claiton.nei...@gmail.com>:

> ​Usei a palavra coincidentes entre aspas, porque, de fato elas não
> coincidem (no sentido de ambos os traçados das rodovias coincidirem). Basta
> ver como o DNIT define rodovias coincidentes. O termo coincidente quer
> dizer que uma rodovia estadual ou municipal coincide com a diretriz de uma
> rodovia federal planejada (repare nas palavras diretriz e planejada). Ou
> seja a rodovia federal ainda não foi implantada  e, quando for, seu traçado
> definitivo pode ser diferente do traçado atual da rodovia RSC-287.
>

Bom, coincidente sem coincidir o traçado não tinha pensado neste caso.
Seria o caso do feriado no domingo, mas com ponto facultativo na segunda.

Para mim RSC-XXX e BR-YYY, onde XXX=YYY, eram apenas dois códigos para a
mesma rodovia. Na minha cabeça MGC-262 é a rodovia BR-262 nos trechos onde
sua administração é estadual, mas continua pertencendo à malha lógica da
BR-262.

Até onde eu sei esses RSC, MGC começaram a aparecer com a estadualização
das BRs. Sempre entendi isto como uma maneira de não colidir o código com
as estaduais que já existiam. Por exemplo a MG-262 que não tem nada a ver
com a atual MGC-262.

Agora se existem esses casos onde a RSC-XXX passa por um caminho e a BR-XXX
passa por outro, eu concordo plenamente que não devam ter a ref combinada.
Aqui em Minas não me recordo de nenhum caso deste tipo.



>
> Um bom exemplo pratico desse conceito de coincidente é a BR-392. Estão
> estudando traçados para implanta-la entre Santo Ângelo-RS e Santa Maria-RS
> mas, hoje, em um trecho a BR-392 coincide com a BR-158 e, segundo os
> estudos, pode, ou não, deixar de coincidir.
> http://www.openstreetmap.org/relation/406313#map=9/-28.9733/-53.9594
>
> http://www.jornaldasmissoes.com.br/noticias/geral/id/1381/projeto-da-br392-preve-ate-quatro-tracados-diferen.html
>
>
Bom, para mim isto é outro caso. São rodovias que estão "emprestando" o
traçado uma da outra mas cujo código não tem relação. Não me pareceu o caso
que estamávamos analisando que são as coincidentes estaduais/federais.

Mas você concorda que enquanto o traçado coincide elas devam ter as duas
referências?


> Não inventei códigos. Como disse, falo sobre o RS, não sobre os outros
> estados. E no RS a administração utiliza RSC-XXX para as rodovias estaduais
> que coincidem com a diretriz de uma rodovia federal planejada. E placas e
> marcos indicam como RSC-XXX. Consulte o site do DAER:
> http://www.daer.rs.gov.br/site/sistema_rodoviario_rodovias.php
>

Desculpe, não disse ou pelo menos não quis dizer que você estivesse
inventando códigos. Apenas alertei para que não começassemos  a criar
códigos do nada.


>
> Veja, não disse que os códigos das BR-XXX não devam constar na tag ref da
> RSC-XXX. Você entendeu errado. Em trechos que uma rodovia estadual coincide
> com a diretriz de uma rodovia federal planejada a tag ref fica assim:
> ref=RSC-XXX;BR-XXX. Ficou claro? Não quero que se perca a informação de que
> a RSC-XXX foi construída sobre a diretriz de uma rodovia federal.
>
>
OK, estamos de acordo então. Tudo esclarecido.



>
> Quanto as relações: acho que temos que discutir melhor isso! Porque? Para
> não gerar inconsistência nos dados do OSM. Vou tentar explicar melhor
> utilizando o caso das rodovias RSC-287 e BR-287. Friso novamente: falo
> sobre o RS e não sobre os outros estados da federação, apesar de poder se
> aplicar a outros estados.
>

Sim, com certeza chegar num acordo de uma diretriz seria muito bom. Mas da
minha parte é onde eu vou sair da discussão.

Cheguei à conclusão que não vale a pena o (meu) esforço gasto no trabalho
em manter estas relações de rota e vou dar prioridade para outras coisas,
como mapear cidades que faltam, estradas que faltam etc.

um grande abraço e bom feriado de carnaval

Gerald
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