[obm-l] Re: limite de idade OBMU

2024-06-17 Por tôpico Luiz Eduardo Ardovino
ah, podem ignorar essa pergunta. eu já perguntei isso antes aqui e fui
respondido.

Em seg., 17 de jun. de 2024 às 12:55, Luiz Eduardo Ardovino <
luizeduardoardov...@gmail.com> escreveu:

> Olá a todos, Bom dia/tarde/noite.
>
> Há algum limite de idade para alguém participar da OBMU?
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] limite de idade OBMU

2024-06-17 Por tôpico Luiz Eduardo Ardovino
Olá a todos, Bom dia/tarde/noite.

Há algum limite de idade para alguém participar da OBMU?

-- 
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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] [obm - l] Re: Limite

2018-03-20 Por tôpico Artur Steiner
> Sendo (a_n) o ln da sequência dada, então 
> 
> a_n = 1/n ln(n!/n^n) = -1/n [-ln(1/n) - ln(2/n)  - ln(n/n)]
> 
> Temos uma sequência de somas inferiores de Riemann sobre [0, 1] da função 
> -ln, correspondente a uma partição de norma 1/n ---> 0. Conforme sabemos da 
> Análise, se a integral imprópria desta funçao sobre [0, 1] convergir, então 
> as somas inferiores convergirão para esta integral. E isto de fato ocorre, 
> pois 
> 
> Int [0, 1] lnx dx = [x lnx - x] [0, 1] = 1 * 0 - 1 - (0 - 0) = -1, visto que 
> lim x ---> 0+ x lnx = 0. Logo, a_n ---> -1e sua sequência converge para 
> e^(-1) = 1/e
> 
> Artur

Enviado do meu iPad
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Fwd: [obm-l] Limite

2018-03-20 Por tôpico Artur Costa Steiner



> Assunto: Re: [obm-l] Limite
> 
> 
> Sendo (a_n) o ln da sequência dada, então 
> 
> a_n = 1/n ln(n!/n^n) = -1/n [-ln(1/n) - ln(2/n)  - ln(n/n)]
> 
> Temos uma sequência de somas inferiores de Riemann sobre [0, 1] da função 
> -ln, correspondente a uma partição de norma 1/n ---> 0. Conforme sabemos da 
> Análise, se a integral imprópria desta funçao sobre [0, 1] convergir, então 
> as somas inferiores convergirão para esta integral. E isto de fato ocorre, 
> pois 
> 
> Int [0, 1] lnx dx = [x lnx - x] [0, 1] = 1 * 0 - 1 - (0 - 0) = -1, visto que 
> lim x ---> 0+ x lnx = 0. Logo, a_n ---> -1e sua sequência converge para 
> e^(-1) = 1/e
> 
> Artur
> 
> Em 19 de mar de 2018 19:17, "Carlos Victor" <victorcar...@globo.com> escreveu:
> Oi Vanderlei,
> 
> Use a equivalência de Stirling :
> 
> n! ~ n^n.e^(-n).sqrt(2pi.n) e que lim(n^(1/n)=1 e o resultado será 1/e.
> 
> Abraços
> 
> Carlos Victor
> 
> Em 19/03/2018 12:27, Vanderlei Nemitz escreveu:
> 
>> Bom dia!
>> Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei 1/e.
>>  
>> Alguém conhece alguma solução?
>>  
>> lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito.
>>  
>> Muito obrigado!
>> 
>> -- 
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e 
>> acredita-se estar livre de perigo.
>  
> 
> -- 
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> acredita-se estar livre de perigo.
> 

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Re: [obm-l] Limite

2018-03-20 Por tôpico Artur Costa Steiner
Sendo (a_n) o ln da sequência dada, então

a_n = 1/n ln(n!/n^n) = -1/n [-ln(1/n) - ln(2/n)  - ln(n/n)]

Temos uma sequência de somas inferiores de Riemann sobre [0, 1] da função
-ln, correspondente a uma partição de norma 1/n ---> 0. Conforme sabemos da
Análise, se a integral imprópria desta funçao sobre [0, 1] convergir, então
as somas inferiores convergirão para esta integral. E isto de fato ocorre,
pois

Int [0, 1] lnx dx = [x lnx - x] [0, 1] = 1 * 0 - 1 - (0 - 0) = -1, visto
que lim x ---> 0+ x lnx = 0. Logo, a_n ---> -1e sua sequência converge para
e^(-1) = 1/e

Artur

Em 19 de mar de 2018 19:17, "Carlos Victor" <victorcar...@globo.com>
escreveu:

Oi Vanderlei,

Use a equivalência de Stirling :

n! ~ n^n.e^(-n).sqrt(2pi.n) e que lim(n^(1/n)=1 e o resultado será 1/e.

Abraços

Carlos Victor

Em 19/03/2018 12:27, Vanderlei Nemitz escreveu:

Bom dia!
Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei 1/e.

Alguém conhece alguma solução?

lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito.

Muito obrigado!

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Re: [obm-l] Limite

2018-03-19 Por tôpico Carlos Victor
 

Oi Vanderlei, 

Use a equivalência de Stirling : 

n! ~ n^n.e^(-n).sqrt(2pi.n) e que lim(n^(1/n)=1 e o resultado será 1/e. 

Abraços 

Carlos Victor 

Em 19/03/2018 12:27, Vanderlei Nemitz escreveu: 

> Bom dia! 
> Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei 1/e. 
> 
> Alguém conhece alguma solução? 
> 
> lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito. 
> 
> Muito obrigado! 
> -- 
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e 
> acredita-se estar livre de perigo.

 
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Re: [obm-l] Limite

2018-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
Seja X(n) = n!/n^n

Você quer lim X(n)^(1/n).

Sabe-se que:
liminf X(n+1)/X(n) <= liminf X(n)^(1/n) <= limsup X(n)^(1/n) <= limsup
X(n+1)/x(n)   (&)
(vide Curso de Análise, do Elon - cap. 4, se não me engano).

X(n+1) =  (n+1)!/(n+1)^(n+1) ==>
X(n+1)/X(n) = (n+1)!/n! * n^n/(n+1)^(n+1) = (n+1) * (n/(n+1))^n * 1/(n+1) =
(n/(n+1))^n = 1/(1+1/n)^n -> 1/e.

Logo, as extremidades de (&) são iguais a 1/e e, portanto, todos os termos
são iguais a 1/e.

[]s,
Claudio.


2018-03-19 13:14 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz <vanderma...@gmail.com>:

> Obrigado! Mesmo assim, se alguém puder postar a resolução...
>
> Em seg, 19 de mar de 2018 13:09, Bernardo Freitas Paulo da Costa <
> bernardo...@gmail.com> escreveu:
>
>> 2018-03-19 12:27 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz <vanderma...@gmail.com>:
>> > Bom dia!
>> > Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei
>> 1/e.
>> >
>> > Alguém conhece alguma solução?
>> >
>> > lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito.
>>
>> Eu imagino que seja para usar a equivalência entre o teste da raiz e o
>> teste da razão.
>>
>> Abraços,
>> --
>> Bernardo Freitas Paulo da Costa
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>  acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> =
>> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
>> =
>>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>

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Re: [obm-l] Limite

2018-03-19 Por tôpico Vanderlei Nemitz
Obrigado! Mesmo assim, se alguém puder postar a resolução...

Em seg, 19 de mar de 2018 13:09, Bernardo Freitas Paulo da Costa <
bernardo...@gmail.com> escreveu:

> 2018-03-19 12:27 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz <vanderma...@gmail.com>:
> > Bom dia!
> > Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei 1/e.
> >
> > Alguém conhece alguma solução?
> >
> > lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito.
>
> Eu imagino que seja para usar a equivalência entre o teste da raiz e o
> teste da razão.
>
> Abraços,
> --
> Bernardo Freitas Paulo da Costa
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>  acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> =
>

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Re: [obm-l] Limite

2018-03-19 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2018-03-19 12:27 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz <vanderma...@gmail.com>:
> Bom dia!
> Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei 1/e.
>
> Alguém conhece alguma solução?
>
> lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito.

Eu imagino que seja para usar a equivalência entre o teste da raiz e o
teste da razão.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

-- 
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=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Limite

2018-03-19 Por tôpico Vanderlei Nemitz
Bom dia!
Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei 1/e.

Alguém conhece alguma solução?

lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito.

Muito obrigado!

-- 
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[obm-l] Re: Limite probabilístico - modelo para determinação da FDP de um determinado sexo na população

2018-03-11 Por tôpico João Maldonado
Deixando mais claro, sendo

[cid:dc797443-6191-4b23-942e-d1d7e4c6ad65]

Calcule k e L(a)



De: owner-ob...@mat.puc-rio.br <owner-ob...@mat.puc-rio.br> em nome de João 
Maldonado <joao_maldona...@hotmail.com>
Enviado: sábado, 10 de março de 2018 20:30
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Limite probabilístico - modelo para determinação da FDP de um 
determinado sexo na população


Tudo bem galera?


Ontem me fizeram a seguinte pergunta:
A distribuição por sexo no mundo é praticamente 50% de homens e mulheres.
Entretanto existem mais homens (50.4%) do que mulheres (49.6%).

considerando ser 50% a chance de um indivíduo ser homem ou mulher, qual seria a 
possibilidade de a quantidade de homens estar entre (49,9% e 50,1%) para uma 
população de 7 bilhões de pessoas.


Eu elaborei mais um pouco e tentei chegar num problema mais geral:


a) Existe algum k tal que L = lim (n->inf) do somatório de i = -n^k até n^k de 
B(n, n/+i) esteja entre 0 e 1?

b) Se sim, calcule k e L


B(n, b) = n!/(n-b)!b !


Tentei resolver mas não consegui, alguém poderia me ajudar ocm isso?

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[obm-l] Limite probabilístico - modelo para determinação da FDP de um determinado sexo na população

2018-03-10 Por tôpico João Maldonado
Tudo bem galera?


Ontem me fizeram a seguinte pergunta:
A distribuição por sexo no mundo é praticamente 50% de homens e mulheres.
Entretanto existem mais homens (50.4%) do que mulheres (49.6%).

considerando ser 50% a chance de um indivíduo ser homem ou mulher, qual seria a 
possibilidade de a quantidade de homens estar entre (49,9% e 50,1%) para uma 
população de 7 bilhões de pessoas.


Eu elaborei mais um pouco e tentei chegar num problema mais geral:


a) Existe algum k tal que L = lim (n->inf) do somatório de i = -n^k até n^k de 
B(n, n/+i) esteja entre 0 e 1?

b) Se sim, calcule k e L


B(n, b) = n!/(n-b)!b !


Tentei resolver mas não consegui, alguém poderia me ajudar ocm isso?

-- 
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de sucessão

2017-03-23 Por tôpico faraujocosta
Bom dia.  
Uma dúvida.  Questão do Ita. 
10^5cosx^3 é par?

Enviado do meu iPhone

> Em 22 de mar de 2017, às 22:44, Anderson Torres 
> <torres.anderson...@gmail.com> escreveu:
> 
> Em 21 de março de 2017 17:42, Pedro Chaves <brped...@hotmail.com> escreveu:
>> Caros Colegas,
>> 
>> Como provar o teorema abaixo?
>> 
>> "Se uma sucessão é crescente e converge para o número real L, então 
>> nenhum
>> dos seus termos é maior do que L."
> 
> A sequência é crescente, logo a(M) >= a(N) se M>N
> 
> Se a(N) >C para um determinado N, então, para todo M>N vale a(M)>C.
> 
> Se o limite de a(N) é L, significa que para todo e>0, existe N(e) tal
> que, se m>N(e) então L-e <= a(N) <= L+e.
> 
> Assim, temos C < a(N) < L+e para todo e. Portanto, L>C, pois se L
> fosse menor que C, poderíamos escolher um valor de (e) que L+e < C
> (digamos, o ponto médio entre L e C, e=(C-L)/2).
> 
> Feito!
> 
> 
>> Agradeço-lhes a atenção.
>> 
>> Pedro Chaves
>> 
>> 
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
> 
> -- 
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
> 
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> =


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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Limite de sucessão

2017-03-22 Por tôpico Anderson Torres
Em 21 de março de 2017 17:42, Pedro Chaves <brped...@hotmail.com> escreveu:
> Caros Colegas,
>
> Como provar o teorema abaixo?
>
> "Se uma sucessão é crescente e converge para o número real L, então nenhum
> dos seus termos é maior do que L."
>

A sequência é crescente, logo a(M) >= a(N) se M>N

Se a(N) >C para um determinado N, então, para todo M>N vale a(M)>C.

Se o limite de a(N) é L, significa que para todo e>0, existe N(e) tal
que, se m>N(e) então L-e <= a(N) <= L+e.

Assim, temos C < a(N) < L+e para todo e. Portanto, L>C, pois se L
fosse menor que C, poderíamos escolher um valor de (e) que L+e < C
(digamos, o ponto médio entre L e C, e=(C-L)/2).

Feito!


> Agradeço-lhes a atenção.
>
> Pedro Chaves
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
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[obm-l] Re: [obm-l] Limite de sucessão

2017-03-21 Por tôpico Pedro Soares
E ai, cara. Tudo bem?

Uma forma de vc pensar é essa: A sua sequência crescente (a_n) converge
para L. Suponha que exista m tal que a_m = L+ε , ε>0. Como a sequência é
crescente: para todo n>m => a_n> L+ε, logo o limite da sequência é maior ou
igual a L+ε e vc chegou numa contradição. Isso garante que nenhum termo da
sequência é maior que L.

On Tuesday, 21 March 2017, Pedro Chaves <brped...@hotmail.com> wrote:

> Caros Colegas,
>
> Como provar o teorema abaixo?
>
> "Se uma sucessão é crescente e converge para o número real L, então nenhum
> dos seus termos é maior do que L."
>
> Agradeço-lhes a atenção.
>
> Pedro Chaves
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>

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[obm-l] Limite de sucessão

2017-03-21 Por tôpico Pedro Chaves
Caros Colegas,

Como provar o teorema abaixo?

"Se uma sucessão é crescente e converge para o número real L, então nenhum dos 
seus termos é maior do que L."

Agradeço-lhes a atenção.

Pedro Chaves

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[obm-l] Cálculo limite

2015-09-25 Por tôpico Abner Moreira
Olá a todos, boa tarde!

Lim h-> 0   { [1 + (h/x)]^n }/(h/x) = n

  O objetivo desse exercício é provar a igualdade desse limite , porém
depois de ter feito a distribuição por binômio de Newton até a enesima
potência , fiquei com 1+ C (n,1)* (h/x) +...+ C (n, n)*(h/x)^n   .

O problema é que esse número 1 me impede de cancelar o h/x com o do
denominador, e desta forma nao estou conseguindo provar a definição de
derivada a partir deste limite dado. Alguém poderia me ajudar, por favor?

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[obm-l] Re: [obm-l] Cálculo limite

2015-09-25 Por tôpico Ralph Teixeira
Definicao de derivada? Hm, derivada de que funcao em que ponto?

De qualquer forma, aposto que, por algum motivo, estah faltando um "-1" no
numerador. Aposto que voce trocou algum f(0) por 0 em algum canto, e que
devia ser ao inves:

lim (h->0)  {[1+(h/x)]^n-1}/(h/x)

Serah?

Abraco, Ralph.

2015-09-25 15:02 GMT-03:00 Abner Moreira <abner@gmail.com>:

> Olá a todos, boa tarde!
>
> Lim h-> 0   { [1 + (h/x)]^n }/(h/x) = n
>
>   O objetivo desse exercício é provar a igualdade desse limite , porém
> depois de ter feito a distribuição por binômio de Newton até a enesima
> potência , fiquei com 1+ C (n,1)* (h/x) +...+ C (n, n)*(h/x)^n   .
>
> O problema é que esse número 1 me impede de cancelar o h/x com o do
> denominador, e desta forma nao estou conseguindo provar a definição de
> derivada a partir deste limite dado. Alguém poderia me ajudar, por favor?
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Cálculo limite

2015-09-25 Por tôpico Abner Moreira
Então Ralph, pensei a mesma coisa. Entretanto o enunciado está desta forma
mesmo." Demonstre que ".
Assim que travei nessa parte percebi a possibilidade de erro, mas o livro
não tem resolução :/
Em 25/09/2015 16:43, "Ralph Teixeira" <ralp...@gmail.com> escreveu:

> Definicao de derivada? Hm, derivada de que funcao em que ponto?
>
> De qualquer forma, aposto que, por algum motivo, estah faltando um "-1" no
> numerador. Aposto que voce trocou algum f(0) por 0 em algum canto, e que
> devia ser ao inves:
>
> lim (h->0)  {[1+(h/x)]^n-1}/(h/x)
>
> Serah?
>
> Abraco, Ralph.
>
> 2015-09-25 15:02 GMT-03:00 Abner Moreira <abner@gmail.com>:
>
>> Olá a todos, boa tarde!
>>
>> Lim h-> 0   { [1 + (h/x)]^n }/(h/x) = n
>>
>>   O objetivo desse exercício é provar a igualdade desse limite , porém
>> depois de ter feito a distribuição por binômio de Newton até a enesima
>> potência , fiquei com 1+ C (n,1)* (h/x) +...+ C (n, n)*(h/x)^n   .
>>
>> O problema é que esse número 1 me impede de cancelar o h/x com o do
>> denominador, e desta forma nao estou conseguindo provar a definição de
>> derivada a partir deste limite dado. Alguém poderia me ajudar, por favor?
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
>
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> acredita-se estar livre de perigo.

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[obm-l] Re: [obm-l] Limite Com 3 Variáveis

2015-07-27 Por tôpico Carlos Nehab
Oi Daniel,
Brinque com as variáveis x, y e z percorrendo sequências do tipo 1/n,
1/n^2 etc e vc verá que os limites , caso existissem, não seriam únicos.
Abs
Nehab
Em 25/07/2015 23:07, Daniel Rocha daniel.rocha@gmail.com escreveu:

 Olá a todos,

 Como eu posso mostrar que os Limites abaixo NÃO EXISTEM ???

  1)lim   X^2 + Y^2 - Z^2 / X^2 + Y^2 + Z^2
(x,y,z)-(0,0,0)

   2)   lim   X^4 +Y(X^3) + (Z^2)(X^2) / X^4 + Y^4 + Z^4
(x,y,z)-(0,0,0)

 Eu agradeço muito a quem me responder.


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[obm-l] Limite Com 3 Variáveis

2015-07-25 Por tôpico Daniel Rocha
Olá a todos,

Como eu posso mostrar que os Limites abaixo NÃO EXISTEM ???

 1)lim   X^2 + Y^2 - Z^2 / X^2 + Y^2 + Z^2
   (x,y,z)-(0,0,0)

  2)   lim   X^4 +Y(X^3) + (Z^2)(X^2) / X^4 + Y^4 + Z^4
   (x,y,z)-(0,0,0)

Eu agradeço muito a quem me responder.

-- 
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[obm-l] Re: [obm-l] Limite, alguém pode me ajudar?

2015-03-14 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2015-03-13 23:47 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo
israelmchrisost...@gmail.com:
 Alguém pode me dar uma idéia de como provar que
 lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n=e^x

 Estava pensando em usar que  lim n →∞  x/ncot(x/n)=1 e substituir no limite
 obtendo o seguinte:
  lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n= lim n →∞ ( 1+x/n)^n=e^x
 Mas não sei se posso fazer isso, pq o limite está dentro da expressão que
 está elevado a n.

Pois é, não pode. Imagine que a_n - 1 quando n - ∞ , que é a única
coisa que você provou.
Nada garante que lim (a_n + x/n)^n convirja, quanto mais para e^x. Os
3 casos clássicos são (sem demonstração, mas é fácil de fazer as
contas):
- a_n = 1 + 1/raiz(n), que vai divergir
- a_n = 1 + (-1)^n/n, que vai oscilar entre e^(x+1) e e^(x-1)
- a_n = 1 + 1/n^2, que vai convergir para e^x

Em termos vagos, tudo depende da velocidade com que a_n tende a 1.

 Se possível, me sugiram uma solução sem usar derivadas(L'Hospital) e por 
 favor,
 me respondam se eu posso fazer isso.

Pois é, não tem como não usar derivadas. Pode ser com L'Hôpital (que
vai dar muitas contas), pode ser de outras formas (expansões em séries
de Taylor truncadas, que aparentemente é um nome que só é conhecido na
França http://fr.wikipedia.org/wiki/Développement_limité), mas você
precisa de mais informação do que apenas o limite dos a_n. Só para
aplicar no seu caso:

x/n * cot(x/n) = y * cot(y) com y - 0 = y / tg(y) = y / (y + O(y^3))
= 1 + O(y^2) = 1 + O( (x/n)^2 )
E daí temos (1 + x/n + O( (x/n)^2 ))^n = exp(x) * (1 + O( (x/n)^2 ))^n - exp(x)

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite, alguém pode me ajudar?

2015-03-14 Por tôpico Israel Meireles Chrisostomo
obrigado


Em 14 de março de 2015 08:05, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
bernardo...@gmail.com escreveu:

 2015-03-13 23:47 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo
 israelmchrisost...@gmail.com:
  Alguém pode me dar uma idéia de como provar que
  lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n=e^x
 
  Estava pensando em usar que  lim n →∞  x/ncot(x/n)=1 e substituir no
 limite
  obtendo o seguinte:
   lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n= lim n →∞ ( 1+x/n)^n=e^x
  Mas não sei se posso fazer isso, pq o limite está dentro da expressão que
  está elevado a n.

 Pois é, não pode. Imagine que a_n - 1 quando n - ∞ , que é a única
 coisa que você provou.
 Nada garante que lim (a_n + x/n)^n convirja, quanto mais para e^x. Os
 3 casos clássicos são (sem demonstração, mas é fácil de fazer as
 contas):
 - a_n = 1 + 1/raiz(n), que vai divergir
 - a_n = 1 + (-1)^n/n, que vai oscilar entre e^(x+1) e e^(x-1)
 - a_n = 1 + 1/n^2, que vai convergir para e^x

 Em termos vagos, tudo depende da velocidade com que a_n tende a 1.

  Se possível, me sugiram uma solução sem usar derivadas(L'Hospital) e por
 favor,
  me respondam se eu posso fazer isso.

 Pois é, não tem como não usar derivadas. Pode ser com L'Hôpital (que
 vai dar muitas contas), pode ser de outras formas (expansões em séries
 de Taylor truncadas, que aparentemente é um nome que só é conhecido na
 França http://fr.wikipedia.org/wiki/Développement_limité), mas você
 precisa de mais informação do que apenas o limite dos a_n. Só para
 aplicar no seu caso:

 x/n * cot(x/n) = y * cot(y) com y - 0 = y / tg(y) = y / (y + O(y^3))
 = 1 + O(y^2) = 1 + O( (x/n)^2 )
 E daí temos (1 + x/n + O( (x/n)^2 ))^n = exp(x) * (1 + O( (x/n)^2 ))^n -
 exp(x)

 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite, alguém pode me ajudar?

2015-03-14 Por tôpico Israel Meireles Chrisostomo
E como seria a demonstração desse limite por l'hospital?tem como fazer aí
para eu ver?

Em 14 de março de 2015 14:13, Israel Meireles Chrisostomo 
israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

 obrigado


 Em 14 de março de 2015 08:05, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
 bernardo...@gmail.com escreveu:

 2015-03-13 23:47 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo
 israelmchrisost...@gmail.com:
  Alguém pode me dar uma idéia de como provar que
  lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n=e^x
 
  Estava pensando em usar que  lim n →∞  x/ncot(x/n)=1 e substituir no
 limite
  obtendo o seguinte:
   lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n= lim n →∞ ( 1+x/n)^n=e^x
  Mas não sei se posso fazer isso, pq o limite está dentro da expressão
 que
  está elevado a n.

 Pois é, não pode. Imagine que a_n - 1 quando n - ∞ , que é a única
 coisa que você provou.
 Nada garante que lim (a_n + x/n)^n convirja, quanto mais para e^x. Os
 3 casos clássicos são (sem demonstração, mas é fácil de fazer as
 contas):
 - a_n = 1 + 1/raiz(n), que vai divergir
 - a_n = 1 + (-1)^n/n, que vai oscilar entre e^(x+1) e e^(x-1)
 - a_n = 1 + 1/n^2, que vai convergir para e^x

 Em termos vagos, tudo depende da velocidade com que a_n tende a 1.

  Se possível, me sugiram uma solução sem usar derivadas(L'Hospital) e
 por favor,
  me respondam se eu posso fazer isso.

 Pois é, não tem como não usar derivadas. Pode ser com L'Hôpital (que
 vai dar muitas contas), pode ser de outras formas (expansões em séries
 de Taylor truncadas, que aparentemente é um nome que só é conhecido na
 França http://fr.wikipedia.org/wiki/Développement_limité), mas você
 precisa de mais informação do que apenas o limite dos a_n. Só para
 aplicar no seu caso:

 x/n * cot(x/n) = y * cot(y) com y - 0 = y / tg(y) = y / (y + O(y^3))
 = 1 + O(y^2) = 1 + O( (x/n)^2 )
 E daí temos (1 + x/n + O( (x/n)^2 ))^n = exp(x) * (1 + O( (x/n)^2 ))^n -
 exp(x)

 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Limite, alguém pode me ajudar?

2015-03-13 Por tôpico Israel Meireles Chrisostomo
Alguém pode me dar uma idéia de como provar que lim n →∞ (
x/ncot(x/n)+x/n)^n=e^x

Estava pensando em usar que  lim n →∞  x/ncot(x/n)=1 e substituir no limite
obtendo o seguinte:
 lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n= lim n →∞ ( 1+x/n)^n=e^x
Mas não sei se posso fazer isso, pq o limite está dentro da expressão que
está elevado a n.Alguém poderia me responder se eu posso fazer isso?Se
possível, me sugiram uma solução sem usar derivadas(L'Hospital) e por
favor, me respondam se eu posso fazer isso.

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[obm-l] Re: [obm-l] Limite de sequência

2015-01-16 Por tôpico Ralph Teixeira
Para ser chato, todas as frases abaixo estao corretas no universo dos Reais:

x^x^x^x...=2 IMPLICA x=raiz(2)
x^x^x^x...=4 IMPLICA x=raiz(2)
x^2+4=0 IMPLICA x=2
x^2+4=0 IMPLICA x=13
2x+x-3x=25 IMPLICA x=755
2x+x-3x=25 IMPLICA que eu sou o Papa
(O problema eh entender o que significa a palavra IMPLICA...)

O problema que voce descobriu ali eh o seguinte: para resolver uma equacao,
nao basta sair dela via implicacoes e chegar a valores de x! Se voce usou
apenas implicacoes, agora voce tem que TESTAR os ***candidatos a solucao
*** que voce achou para ver quais servem!

Em outras palavras, voce tem que ler o que voce fez assim: SE EXISTIR UMA
SOLUCAO POSITIVA x DA EQUACAO x^x^x^x...=4, entao ela DEVE SATISFAZER
x^4=4, portanto ela deve ser x=raiz(2). Note, SE EXISTIR!!! Infeliamente, o
mesmo se aplica a x^x^x^x...=2... Entao a pergunta que voce realmente quer
fazer eh ao contrario:

Se x=raiz(2), entao L=x^x^x^x... existe? Em caso positivo, L vale quanto?

Para resolver isso, vamos definir x(0)=1, e, recursivamente,
x(n+1)=raiz(2)^x(n) para n=0,1,2,... Vejamos dois fatos sobre esta
sequencia:

---///---
I) x(n) eh limitada, e 2 eh uma cota superior.
De fato, eh obvio que x(0)2; e para todo k, se x(k)2, entao
x(k+1)=raiz(2)^x(k)raiz(2)^22.
Portanto, por inducao, mostramos que x(n)2 para n=0,1,2,3,...
---///---
Deste item, jah concluimos que, **se existir**, L = lim (n-+Inf) x(n) =2.
Portanto, fica claro que a resposta NAO PODE SER 4. Mas ainda falta ver se
a resposta eh 2 (a priori, poderia ser que L simplesmente nao existisse, ou
fosse um outro numero!).
---///---
II) {x_n} eh crescente.
Eh facil fazer isso por inducao, mas vou provar logo que se 0y2, entao
yraiz(2)^y, porque isso vai ser util daqui a pouco.
Entao crie F(y)=raiz(2)^y-y e note que quando 0y2 tem-se
F'(y)=ln(raiz(2)).raiz(2)^y-1ln(raiz(2)).raiz(2)^2-1=ln(2)-10. Entao F(y)
eh decrescente em (0,2); como F(2)=0, vemos que F(y)0 em (0,2).
---///---

Pronto, agora usamos os canhoes de Navarone:
TEOREMA DE ANALISE REAL: TODA SEQUENCIA CRESCENTE COM COTA SUPERIOR TEM QUE
TER LIMITE.
Portanto, por (I) e (II), vemos que L existe. Mais ainda, por (I), jah
sabemos que L=2.

Enfim, lembre que x(n+1)=raiz(2)^x(n). Tomando n-+Inf (e SABENDO QUE L
EXISTE), podemos escrever L=raiz(2)^L. Mas lembra que se 0L2, temos
Lraiz(2)^L... Entao nao pode ser L2!

Ufa! Das duas ultimas linhas, conclui-se que L=2. Entao agora a gente pode
afirmar com certeza que

x^x^x^x^...=2 se, e somente se, x=raiz(2)
x^x^x^x^...=4 nao tem solucao real (se tivesse solucao, como voce
mostrou, esta solucao teria que ser raiz(2)...mas a linha anterior diz que
nao pode ser)

Abraco, Ralph.






2015-01-15 15:10 GMT-02:00 Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com:

 Estou reenviando, pois parece que não foi recebido.

 Pessoal, estou com uma dúvida:

 *Na igualdade x^x^x^... = 2, temos que x^2 = 2, que implica x = raiz
 quadrada de 2.*

 Se fizermos x^x^x^... = 4, temos x^4 = 4, que também implica x = raiz
 quadrada de 2.

 Claro que o segundo resultado está errado, mas como justificar?

 Mais que isso, como saber quando podemos utilizar esses artifícios sem
 incorrer em um absurdo. Imagine que alguém tivesse proposto apenas a
 segunda equação? Como saber quando o limite existe?

 Obrigado!

 --
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 acredita-se estar livre de perigo.

-- 
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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Limite de sequência

2015-01-15 Por tôpico Vanderlei Nemitz
Estou reenviando, pois parece que não foi recebido.

Pessoal, estou com uma dúvida:

*Na igualdade x^x^x^... = 2, temos que x^2 = 2, que implica x = raiz
quadrada de 2.*

Se fizermos x^x^x^... = 4, temos x^4 = 4, que também implica x = raiz
quadrada de 2.

Claro que o segundo resultado está errado, mas como justificar?

Mais que isso, como saber quando podemos utilizar esses artifícios sem
incorrer em um absurdo. Imagine que alguém tivesse proposto apenas a
segunda equação? Como saber quando o limite existe?

Obrigado!

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Limite

2015-01-10 Por tôpico Vanderlei Nemitz
Pessoal, estou com uma dúvida:

*Na igualdade x^x^x^... = 2, temos que x^2 = 2, que implica x = raiz
quadrada de 2.*

Se fizermos x^x^x^... = 4, temos x^4 = 4, que também implica x = raiz
quadrada de 2.

Claro que o segundo resultado está errado, mas como justificar?
Mais que isso, como saber quando podemos utilizar esses artifícios sem
incorrer em um absurdo?

Obrigado!

Vanderlei

-- 
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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Este limite é igual a f'(a) ?

2014-06-28 Por tôpico Pacini Bores
Será que  eu poderia ver também o que o Artur concluiu, como abaixo?

 Para L diferente de 1?

( vou escrever sem o x, para facilitar).

O limite pedido  pode ser escrito como :

lim{[ (f(a+g)-f(a))/g][g/h] - [( f(a+h)-f(a))/h]}/(g/h-1) = (f´(a).L -
f´(a))(L-1)= f´(a).


E para L=1, ficaríamos ainda sem condições de levantar  o símbolo de
indeterminação oo/oo.

Abraços

Pacini



Em 26 de junho de 2014 15:50, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:

 Pois é. Em espírito, a minha ideia foi tomar a+g(x) MUITO PERTO de
 a+h(x), de forma que aquele quociente está muito mais para f'(a+g(x))
 (ou f´(a+h(x)), sei lá, eles estão MUUUITO PERTO um do outro) do que
 para f'(a). Como o Artur disse, é importante no exemplo que g(x)~h(x)
 (MUUUITO PERTO), o que fica bem traduzido por lim g/h=1.

 Enfim, se f´(x) não for contínua, f'(a+g(x)) não precisa se aproximar
 de f'(a) quando g(x) vai para 0, e daí vem o problema todo -- minha
 função não é C1.

 2014-06-26 15:08 GMT-03:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
  Se lim (x -- 0) g(x)/h(x) = L  1 no sistema dos reais expandidos,
 então a
  resposta é sim.
 
  Utilizando a notação o, a diferenciabilidade de f em a implica que, para
  todo h tal que a + x permaneça no domínio de f, tenhamos
 
  f(a + h) = f(a) + f'(a) h + o(h), sendo o uma função contínua em 0 tal
 que
  o(0) = 0 e tal que o(h)/h -- 0 quando h -- 0.  Com isto, o seu
 quociente
  de Newton generalizado q torna-se
 
  q(x) = (f(a) + f'(a) g(x) + o(g(x)) - (f(a) + f'(a) h(x) +
 o(h(x)))/(g(x) -
  h(x)) =
 
  f'(a) + (o(g(x) - o(h(x))/(g(x) - h(x))
 
  Suponhamos que lim ( x -- 0) g(x)/h(x) = L em R, diferente de 1. Então,
  existe uma vizinhança deletada de 0 na qual h não se anula e, dividindo o
  numerador e o denominador por h(x), seu quociente de Newton generalizado
  pode então ser escrito como
 
  q(x) = f'(a) + (o(g(x))/g(x) g(x)/h(x) - o(h(x)/h(x))/(g(x)/h(x) - 1)
 
  Assim,
 
  lim ( x -- 0) q(x) = f'(a) + (0 . L - 0)/(L - 1) = f'(a) + 0 = f'(a)
 
  Bateu!!
 
  Se L = + ou - oo, então lim (x --0) g(x)/h(x) = 0. Divindindo agora em
 cima
  e em baixo por g(x), que não se anula em uma vizinhança deletada de 0, um
  raciocínio similar ao anterior mostra que bate de novo com f'(a).
 
  Mas pode acontecer que L = 1 ou que, quando x -- 0, não exista lim
  g(x)/h(x). E agora, José?
 
  Eu fiz uns testes com L = 1 e bateu, mas não sei se é sempre verdade
 não. O
  raciocínio acima não serve para L = 1, pois o denominador tende a 0. E
 se o
  limite de g(x)/h(x) não existir em 0,  a coisa parece ainda mas
 complicada.
  Como o Ralph esquematizou, acho que nestes casos pode dar qualquer
 coisa. O
  limite de q pode ser f'(a) como outro valor, como pode nem existir.
 
  Abraços
 
  Artur
 
 
 
  Em terça-feira, 24 de junho de 2014, Merryl sc...@hotmail.com
 escreveu:
 
  Boa noite, amigos. Gostaria de ajuda com isto,
 
  Seja f uma função de R em R, diferenciável em a. Sejam g e h funções
  contínuas em 0 tais que g(0) = h(0) = 0. Suponhamos que exista uma
  vizinhança deletada de 0 na qual g - h não se anule. Então, é verdade
 que
 
  lim (x -- 0) [f(a + g(x)) - f(a + h(x))]/[g(x) - h(x)]  = f'(a) ?
 
  Não tenho certeza. Este limite tem que existir? Se existir, é de fato
  f'(a)?
 
  Obrigada
 
  Amanda
 
  --
  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.
 
 
  --
  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.


 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =


-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Este limite é igual a f'(a) ?

2014-06-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Acho que sim. Uma forma um pouco diferente de provar a mesma 
coisa.br/br/Creio que, se L = 1 ou o limite em o de g/h não existir, cada 
caso tem que ser analisado individualmente. Eu analisei uns casos com L = 1, 
casos simples, porque para g e h complicadas pode ficar quase que intratável. 
Cheguei de fato a f'(a), mas não tenho nenhuma prova de que isto seja sempre 
verdade. Por exemplo, com f(x) = sen(x), g(x) = x, h (x) = e^x - 1 e a = 0, o 
limite g/h é 1 e o do quociente q é f'(a). Mas, claro, isso não prova nada que 
seja geral.br/br/Se f for polinomial, então o limite do quociente sempre 
será f'(a) para qualquer real a, mesmo que L = 1 ou que o limite de g/h não 
exista nos reais expandidos.br/br/Artura 
href=https://overview.mail.yahoo.com?.src=iOS;br/br/Enviado do Yahoo Mail 
para iPad/a
-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Este limite é igual a f'(a) ?

2014-06-28 Por tôpico Ralph Teixeira
De fato, se f for derivavel em uma vizinhanca de a, a gente pode usar o TVM
e obter:

f(a+g(x))-f(a+h(x)) / (g(x)-h(x))= f'(c(x))

para x suficientemente proximo de 0, onde c(x) eh algum numero entre a+g(x)
e a+h(x). Tomando x-0, tem-se g(x) e h(x)-0 e portanto c(x)-a. Se f'(x)
for continua em a, entao f'(c(x))-f'(a).

Isso inclui f polinomial e muitos outros casos tipicos. Por isso que o
contra-exemplo teve de ser tao chato.

Abraco, Ralph.


2014-06-28 22:43 GMT-03:00 Artur Costa Steiner artur_stei...@yahoo.com:

 Acho que sim. Uma forma um pouco diferente de provar a mesma coisa.

 Creio que, se L = 1 ou o limite em o de g/h não existir, cada caso tem que
 ser analisado individualmente. Eu analisei uns casos com L = 1, casos
 simples, porque para g e h complicadas pode ficar quase que intratável.
 Cheguei de fato a f'(a), mas não tenho nenhuma prova de que isto seja
 sempre verdade. Por exemplo, com f(x) = sen(x), g(x) = x, h (x) = e^x - 1 e
 a = 0, o limite g/h é 1 e o do quociente q é f'(a). Mas, claro, isso não
 prova nada que seja geral.

 Se f for polinomial, então o limite do quociente sempre será f'(a) para
 qualquer real a, mesmo que L = 1 ou que o limite de g/h não exista nos
 reais expandidos.

 Artur

 Enviado do Yahoo Mail para iPad

  --
 * From: * Pacini Bores pacini.bo...@globo.com;
 * To: * obm-l@mat.puc-rio.br;
 * Subject: * [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Este limite é
 igual a f'(a) ?
 * Sent: * Sun, Jun 29, 2014 12:08:35 AM

Será que  eu poderia ver também o que o Artur concluiu, como abaixo?

  Para L diferente de 1?

 ( vou escrever sem o x, para facilitar).

 O limite pedido  pode ser escrito como :

 lim{[ (f(a+g)-f(a))/g][g/h] - [( f(a+h)-f(a))/h]}/(g/h-1) = (f´(a).L -
 f´(a))(L-1)= f´(a).


 E para L=1, ficaríamos ainda sem condições de levantar  o símbolo de
 indeterminação oo/oo.

 Abraços

 Pacini



 Em 26 de junho de 2014 15:50, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:

 Pois é. Em espírito, a minha ideia foi tomar a+g(x) MUITO PERTO de
 a+h(x), de forma que aquele quociente está muito mais para f'(a+g(x))
 (ou f´(a+h(x)), sei lá, eles estão MUUUITO PERTO um do outro) do que
 para f'(a). Como o Artur disse, é importante no exemplo que g(x)~h(x)
 (MUUUITO PERTO), o que fica bem traduzido por lim g/h=1.

 Enfim, se f´(x) não for contínua, f'(a+g(x)) não precisa se aproximar
 de f'(a) quando g(x) vai para 0, e daí vem o problema todo -- minha
 função não é C1.

 2014-06-26 15:08 GMT-03:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
  Se lim (x -- 0) g(x)/h(x) = L  1 no sistema dos reais expandidos,
 então a
  resposta é sim.
 
  Utilizando a notação o, a diferenciabilidade de f em a implica que, para
  todo h tal que a + x permaneça no domínio de f, tenhamos
 
  f(a + h) = f(a) + f'(a) h + o(h), sendo o uma função contínua em 0 tal
 que
  o(0) = 0 e tal que o(h)/h -- 0 quando h -- 0.  Com isto, o seu
 quociente
  de Newton generalizado q torna-se
 
  q(x) = (f(a) + f'(a) g(x) + o(g(x)) - (f(a) + f'(a) h(x) +
 o(h(x)))/(g(x) -
  h(x)) =
 
  f'(a) + (o(g(x) - o(h(x))/(g(x) - h(x))
 
  Suponhamos que lim ( x -- 0) g(x)/h(x) = L em R, diferente de 1. Então,
  existe uma vizinhança deletada de 0 na qual h não se anula e, dividindo
 o
  numerador e o denominador por h(x), seu quociente de Newton generalizado
  pode então ser escrito como
 
  q(x) = f'(a) + (o(g(x))/g(x) g(x)/h(x) - o(h(x)/h(x))/(g(x)/h(x) - 1)
 
  Assim,
 
  lim ( x -- 0) q(x) = f'(a) + (0 . L - 0)/(L - 1) = f'(a) + 0 = f'(a)
 
  Bateu!!
 
  Se L = + ou - oo, então lim (x --0) g(x)/h(x) = 0. Divindindo agora em
 cima
  e em baixo por g(x), que não se anula em uma vizinhança deletada de 0,
 um
  raciocínio similar ao anterior mostra que bate de novo com f'(a).
 
  Mas pode acontecer que L = 1 ou que, quando x -- 0, não exista lim
  g(x)/h(x). E agora, José?
 
  Eu fiz uns testes com L = 1 e bateu, mas não sei se é sempre verdade
 não. O
  raciocínio acima não serve para L = 1, pois o denominador tende a 0. E
 se o
  limite de g(x)/h(x) não existir em 0,  a coisa parece ainda mas
 complicada.
  Como o Ralph esquematizou, acho que nestes casos pode dar qualquer
 coisa. O
  limite de q pode ser f'(a) como outro valor, como pode nem existir.
 
  Abraços
 
  Artur
 
 
 
  Em terça-feira, 24 de junho de 2014, Merryl sc...@hotmail.com
 escreveu:
 
  Boa noite, amigos. Gostaria de ajuda com isto,
 
  Seja f uma função de R em R, diferenciável em a. Sejam g e h funções
  contínuas em 0 tais que g(0) = h(0) = 0. Suponhamos que exista uma
  vizinhança deletada de 0 na qual g - h não se anule. Então, é verdade
 que
 
  lim (x -- 0) [f(a + g(x)) - f(a + h(x))]/[g(x) - h(x)]  = f'(a) ?
 
  Não tenho certeza. Este limite tem que existir? Se existir, é de fato
  f'(a)?
 
  Obrigada
 
  Amanda
 
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  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.
 
 
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  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se

[obm-l] Re: [obm-l] Este limite é igual a f'(a) ?

2014-06-26 Por tôpico Ralph Teixeira
Hmmm, acho que se f nao for de classe C1, e resposta eh nao necessariamente.

Afinal, tome f(x)=x^2.sin(1/x) e a=0. Dah para mostrar que f'(0)=0, certo?

Agora para k=1,2,3,..., tome xk=1/(2kpi+pi/2) e yk=1/(2kpi). Entao
f(xk)=xk^2 e f(yk)=0 (no grafico fica claro -- os x_k correspondem aos
picos de f(x) e os y_k sao as raizes de f logo em seguida).

Pois bem, (f(yk)-f(xk)) / (yk-xk) = -xk^2 / (yk-xk) nao vai para 0
quando k-+Inf (faca a conta!), apesar de termos xk-0 e yk-0 quando
k-+Inf.

Entao tomando g(x)=x/(2pi+pi.x/2) e h(x)=x/2pi ou algo assim, vai dar
tudo errado -- sempre que x=1/k, estamos na situacao acima, onde o seu
limite NAO DAH 0, portanto o limite que voce pede NAO DAH 0 (acho que
nao existe).

Outra opcao seria tomar uma funcao escada g(x) que assume os valores
da forma x_k, enquanto h(x) eh uma funcao escada assumindo apenas os
valores y_k. Acertando os detalhes, dah para fazer ambas serem
continuas e irem para 0 quando x-0 (tipo, faca g(x)=x_k se
1/kx1/(k-1) ou algo parecido). Entao eh pior: seu limite VAI
EXISTIR, e nao vai ser a derivada zero.

Bom, tem bastante trabalho para escrever os detalhes, mas a ideia funciona!

Abraco,
 Ralph.

2014-06-24 1:22 GMT-03:00 Merryl sc...@hotmail.com:
 Boa noite, amigos. Gostaria de ajuda com isto,

 Seja f uma função de R em R, diferenciável em a. Sejam g e h funções
 contínuas em 0 tais que g(0) = h(0) = 0. Suponhamos que exista uma
 vizinhança deletada de 0 na qual g - h não se anule. Então, é verdade que

 lim (x -- 0) [f(a + g(x)) - f(a + h(x))]/[g(x) - h(x)]  = f'(a) ?

 Não tenho certeza. Este limite tem que existir? Se existir, é de fato f'(a)?

 Obrigada

 Amanda

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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Este limite é igual a f'(a) ?

2014-06-26 Por tôpico Artur Costa Steiner
Se lim (x -- 0) g(x)/h(x) = L  1 no sistema dos reais expandidos, então
a resposta é sim.

Utilizando a notação o, a diferenciabilidade de f em a implica que, para
todo h tal que a + x permaneça no domínio de f, tenhamos

f(a + h) = f(a) + f'(a) h + o(h), sendo o uma função contínua em 0 tal que
o(0) = 0 e tal que o(h)/h -- 0 quando h -- 0.  Com isto, o seu quociente
de Newton generalizado q torna-se

q(x) = (f(a) + f'(a) g(x) + o(g(x)) - (f(a) + f'(a) h(x) + o(h(x)))/(g(x) -
h(x)) =

f'(a) + (o(g(x) - o(h(x))/(g(x) - h(x))

Suponhamos que lim ( x -- 0) g(x)/h(x) = L em R, diferente de 1. Então,
existe uma vizinhança deletada de 0 na qual h não se anula e, dividindo o
numerador e o denominador por h(x), seu quociente de Newton
generalizado pode então ser escrito como

q(x) = f'(a) + (o(g(x))/g(x) g(x)/h(x) - o(h(x)/h(x))/(g(x)/h(x) - 1)

Assim,

lim ( x -- 0) q(x) = f'(a) + (0 . L - 0)/(L - 1) = f'(a) + 0 = f'(a)

Bateu!!

Se L = + ou - oo, então lim (x --0) g(x)/h(x) = 0. Divindindo agora em
cima e em baixo por g(x), que não se anula em uma vizinhança deletada de 0,
um raciocínio similar ao anterior mostra que bate de novo com f'(a).

Mas pode acontecer que L = 1 ou que, quando x -- 0, não exista
lim g(x)/h(x). E agora, José?

Eu fiz uns testes com L = 1 e bateu, mas não sei se é sempre verdade não. O
raciocínio acima não serve para L = 1, pois o denominador tende a 0. E se o
limite de g(x)/h(x) não existir em 0,  a coisa parece ainda mas complicada.
Como o Ralph esquematizou, acho que nestes casos pode dar qualquer coisa. O
limite de q pode ser f'(a) como outro valor, como pode nem existir.

Abraços

Artur



Em terça-feira, 24 de junho de 2014, Merryl sc...@hotmail.com escreveu:

 Boa noite, amigos. Gostaria de ajuda com isto,

 Seja f uma função de R em R, diferenciável em a. Sejam g e h funções
 contínuas em 0 tais que g(0) = h(0) = 0. Suponhamos que exista uma
 vizinhança deletada de 0 na qual g - h não se anule. Então, é verdade que

 lim (x -- 0) [f(a + g(x)) - f(a + h(x))]/[g(x) - h(x)]  = f'(a) ?

 Não tenho certeza. Este limite tem que existir? Se existir, é de fato
 f'(a)?

 Obrigada

 Amanda

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Este limite é igual a f'(a) ?

2014-06-26 Por tôpico Ralph Teixeira
Pois é. Em espírito, a minha ideia foi tomar a+g(x) MUITO PERTO de
a+h(x), de forma que aquele quociente está muito mais para f'(a+g(x))
(ou f´(a+h(x)), sei lá, eles estão MUUUITO PERTO um do outro) do que
para f'(a). Como o Artur disse, é importante no exemplo que g(x)~h(x)
(MUUUITO PERTO), o que fica bem traduzido por lim g/h=1.

Enfim, se f´(x) não for contínua, f'(a+g(x)) não precisa se aproximar
de f'(a) quando g(x) vai para 0, e daí vem o problema todo -- minha
função não é C1.

2014-06-26 15:08 GMT-03:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
 Se lim (x -- 0) g(x)/h(x) = L  1 no sistema dos reais expandidos, então a
 resposta é sim.

 Utilizando a notação o, a diferenciabilidade de f em a implica que, para
 todo h tal que a + x permaneça no domínio de f, tenhamos

 f(a + h) = f(a) + f'(a) h + o(h), sendo o uma função contínua em 0 tal que
 o(0) = 0 e tal que o(h)/h -- 0 quando h -- 0.  Com isto, o seu quociente
 de Newton generalizado q torna-se

 q(x) = (f(a) + f'(a) g(x) + o(g(x)) - (f(a) + f'(a) h(x) + o(h(x)))/(g(x) -
 h(x)) =

 f'(a) + (o(g(x) - o(h(x))/(g(x) - h(x))

 Suponhamos que lim ( x -- 0) g(x)/h(x) = L em R, diferente de 1. Então,
 existe uma vizinhança deletada de 0 na qual h não se anula e, dividindo o
 numerador e o denominador por h(x), seu quociente de Newton generalizado
 pode então ser escrito como

 q(x) = f'(a) + (o(g(x))/g(x) g(x)/h(x) - o(h(x)/h(x))/(g(x)/h(x) - 1)

 Assim,

 lim ( x -- 0) q(x) = f'(a) + (0 . L - 0)/(L - 1) = f'(a) + 0 = f'(a)

 Bateu!!

 Se L = + ou - oo, então lim (x --0) g(x)/h(x) = 0. Divindindo agora em cima
 e em baixo por g(x), que não se anula em uma vizinhança deletada de 0, um
 raciocínio similar ao anterior mostra que bate de novo com f'(a).

 Mas pode acontecer que L = 1 ou que, quando x -- 0, não exista lim
 g(x)/h(x). E agora, José?

 Eu fiz uns testes com L = 1 e bateu, mas não sei se é sempre verdade não. O
 raciocínio acima não serve para L = 1, pois o denominador tende a 0. E se o
 limite de g(x)/h(x) não existir em 0,  a coisa parece ainda mas complicada.
 Como o Ralph esquematizou, acho que nestes casos pode dar qualquer coisa. O
 limite de q pode ser f'(a) como outro valor, como pode nem existir.

 Abraços

 Artur



 Em terça-feira, 24 de junho de 2014, Merryl sc...@hotmail.com escreveu:

 Boa noite, amigos. Gostaria de ajuda com isto,

 Seja f uma função de R em R, diferenciável em a. Sejam g e h funções
 contínuas em 0 tais que g(0) = h(0) = 0. Suponhamos que exista uma
 vizinhança deletada de 0 na qual g - h não se anule. Então, é verdade que

 lim (x -- 0) [f(a + g(x)) - f(a + h(x))]/[g(x) - h(x)]  = f'(a) ?

 Não tenho certeza. Este limite tem que existir? Se existir, é de fato
 f'(a)?

 Obrigada

 Amanda

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Este limite é igual a f'(a) ?

2014-06-26 Por tôpico Ralph Teixeira
Pois é. Em espírito, a minha ideia foi tomar a+g(x) MUITO PERTO de
a+h(x), de forma que aquele quociente está muito mais para f'(a+g(x))
(ou f´(a+h(x)), sei lá, eles estão MUUUITO PERTO um do outro) do que
para f'(a). Como o Artur disse, é importante no exemplo que g(x)~h(x)
(MUUUITO PERTO), o que fica bem traduzido por lim g/h=1.

Enfim, se f´(x) não for contínua, f'(a+g(x)) não precisa se aproximar
de f'(a) quando g(x) vai para 0, e daí vem o problema todo -- minha
função não é C1.

2014-06-26 15:08 GMT-03:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
 Se lim (x -- 0) g(x)/h(x) = L  1 no sistema dos reais expandidos, então a
 resposta é sim.

 Utilizando a notação o, a diferenciabilidade de f em a implica que, para
 todo h tal que a + x permaneça no domínio de f, tenhamos

 f(a + h) = f(a) + f'(a) h + o(h), sendo o uma função contínua em 0 tal que
 o(0) = 0 e tal que o(h)/h -- 0 quando h -- 0.  Com isto, o seu quociente
 de Newton generalizado q torna-se

 q(x) = (f(a) + f'(a) g(x) + o(g(x)) - (f(a) + f'(a) h(x) + o(h(x)))/(g(x) -
 h(x)) =

 f'(a) + (o(g(x) - o(h(x))/(g(x) - h(x))

 Suponhamos que lim ( x -- 0) g(x)/h(x) = L em R, diferente de 1. Então,
 existe uma vizinhança deletada de 0 na qual h não se anula e, dividindo o
 numerador e o denominador por h(x), seu quociente de Newton generalizado
 pode então ser escrito como

 q(x) = f'(a) + (o(g(x))/g(x) g(x)/h(x) - o(h(x)/h(x))/(g(x)/h(x) - 1)

 Assim,

 lim ( x -- 0) q(x) = f'(a) + (0 . L - 0)/(L - 1) = f'(a) + 0 = f'(a)

 Bateu!!

 Se L = + ou - oo, então lim (x --0) g(x)/h(x) = 0. Divindindo agora em cima
 e em baixo por g(x), que não se anula em uma vizinhança deletada de 0, um
 raciocínio similar ao anterior mostra que bate de novo com f'(a).

 Mas pode acontecer que L = 1 ou que, quando x -- 0, não exista lim
 g(x)/h(x). E agora, José?

 Eu fiz uns testes com L = 1 e bateu, mas não sei se é sempre verdade não. O
 raciocínio acima não serve para L = 1, pois o denominador tende a 0. E se o
 limite de g(x)/h(x) não existir em 0,  a coisa parece ainda mas complicada.
 Como o Ralph esquematizou, acho que nestes casos pode dar qualquer coisa. O
 limite de q pode ser f'(a) como outro valor, como pode nem existir.

 Abraços

 Artur



 Em terça-feira, 24 de junho de 2014, Merryl sc...@hotmail.com escreveu:

 Boa noite, amigos. Gostaria de ajuda com isto,

 Seja f uma função de R em R, diferenciável em a. Sejam g e h funções
 contínuas em 0 tais que g(0) = h(0) = 0. Suponhamos que exista uma
 vizinhança deletada de 0 na qual g - h não se anule. Então, é verdade que

 lim (x -- 0) [f(a + g(x)) - f(a + h(x))]/[g(x) - h(x)]  = f'(a) ?

 Não tenho certeza. Este limite tem que existir? Se existir, é de fato
 f'(a)?

 Obrigada

 Amanda

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 acredita-se estar livre de perigo.


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[obm-l] Re: [obm-l] Este limite é igual a f'(a) ?

2014-06-24 Por tôpico saulo nilson
u=a+h
lim(f(u+D)-f(u))/D
D=g-h
x---0 temos D---0
logo
lim (f(u+D)-f(u))/D=f´(u)=f´(a+h(0))=f´(a)


2014-06-24 1:22 GMT-03:00 Merryl sc...@hotmail.com:

 Boa noite, amigos. Gostaria de ajuda com isto,

 Seja f uma função de R em R, diferenciável em a. Sejam g e h funções
 contínuas em 0 tais que g(0) = h(0) = 0. Suponhamos que exista uma
 vizinhança deletada de 0 na qual g - h não se anule. Então, é verdade que

 lim (x -- 0) [f(a + g(x)) - f(a + h(x))]/[g(x) - h(x)]  = f'(a) ?

 Não tenho certeza. Este limite tem que existir? Se existir, é de fato
 f'(a)?

 Obrigada

 Amanda

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Re: [obm-l] Limite por l'Hospital

2014-06-23 Por tôpico Ralph Teixeira
Ah, o Saulo fez de outro jeito que funciona. Mas acho que tem um
sinalzinho trocado aqui:

lny=(nln(1+1/n)-1)/(1/n)
lny=(ln(1+1/n)   **-**1/(1+n))/(-1/n^2)


2014-06-23 2:12 GMT-03:00 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com:
 lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n)
 =lim(1+1/n)^n^2* e^-n
 y=lim(1+1/n)^n^2
 lny=limn^2ln(1+1/n) -n
 lny=oo*0-oo
 lny=limn(nln(1+1/n))-1)
 lny=(nln(1+1/n)-1)/(1/n)
 lny=(ln(1+1/n)+1/(1+n))/(-1/n^2)=0/0
 lny=(-1/n*1/(n+1)-1/(n+1)^2)/2/n^3=
 lny=-n^2/2(n+1)*(2n+1)/(n+1))=-limn^2(2n+1)/2(n+1)^2=-oo
 y=e^-00
 y=0



 2014-06-23 0:43 GMT-03:00 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:

 Vamos ver o ln disso, que eh:

 g(x)=x^2.ln(1+1/x)-x = x^2 (ln(1+1/x)-1/x) = (ln(1+1/x)-1/x) / (x^(-2))

 Quando x-+Inf, isto aqui eh uma indet. do tipo 0/0. Note como eu
 deixei o ln o mais sozinho possivel, por que agora L'Hopital vai
 simplificar as coisas (se o ln ficar misturado com outras coisas,
 ele nao some na derivada):

 lim (x-+Inf) g(x) = lim (x-+Inf) ((-1/x^2)(1/(1+1/x))-1/x^2) /
 (-2x^(-3)) = lim (x-+inf) (-1/2)(x/(x+1)) = -1/2

 Entao, se eu nao errei conta, o limite original eh e^(-1/2).

 Abraco,
Ralph

 2014-06-23 0:17 GMT-03:00 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
  Fala galera, tem como alguém me dar uma ajuda no seguinte limite? Faz
  uma
  horta que estou tentando calcular e não sai.
 
  lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n)
 
  []'s
  Joao
 
  --
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[obm-l] Este limite é igual a f'(a) ?

2014-06-23 Por tôpico Merryl
Boa noite, amigos. Gostaria de ajuda com isto, 

Seja f uma função de R em R, diferenciável em a. Sejam g e h funções contínuas 
em 0 tais que g(0) = h(0) = 0. Suponhamos que exista uma vizinhança deletada de 
0 na qual g - h não se anule. Então, é verdade que 

lim (x -- 0) [f(a + g(x)) - f(a + h(x))]/[g(x) - h(x)]  = f'(a) ?

Não tenho certeza. Este limite tem que existir? Se existir, é de fato f'(a)?

Obrigada

Amanda
  
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[obm-l] Limite por l'Hospital

2014-06-22 Por tôpico João Maldonado
Fala galera, tem como alguém me dar uma ajuda no seguinte limite? Faz uma horta 
que estou tentando calcular e não sai.

lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n)

[]'s
Joao
  
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 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Limite por l'Hospital

2014-06-22 Por tôpico Ralph Teixeira
Vamos ver o ln disso, que eh:

g(x)=x^2.ln(1+1/x)-x = x^2 (ln(1+1/x)-1/x) = (ln(1+1/x)-1/x) / (x^(-2))

Quando x-+Inf, isto aqui eh uma indet. do tipo 0/0. Note como eu
deixei o ln o mais sozinho possivel, por que agora L'Hopital vai
simplificar as coisas (se o ln ficar misturado com outras coisas,
ele nao some na derivada):

lim (x-+Inf) g(x) = lim (x-+Inf) ((-1/x^2)(1/(1+1/x))-1/x^2) /
(-2x^(-3)) = lim (x-+inf) (-1/2)(x/(x+1)) = -1/2

Entao, se eu nao errei conta, o limite original eh e^(-1/2).

Abraco,
   Ralph

2014-06-23 0:17 GMT-03:00 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
 Fala galera, tem como alguém me dar uma ajuda no seguinte limite? Faz uma
 horta que estou tentando calcular e não sai.

 lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n)

 []'s
 Joao

 --
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Re: [obm-l] Limite por l'Hospital

2014-06-22 Por tôpico saulo nilson
lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n)
=lim(1+1/n)^n^2* e^-n
y=lim(1+1/n)^n^2
lny=limn^2ln(1+1/n) -n
lny=oo*0-oo
lny=limn(nln(1+1/n))-1)
lny=(nln(1+1/n)-1)/(1/n)
lny=(ln(1+1/n)+1/(1+n))/(-1/n^2)=0/0
lny=(-1/n*1/(n+1)-1/(n+1)^2)/2/n^3=
lny=-n^2/2(n+1)*(2n+1)/(n+1))=-limn^2(2n+1)/2(n+1)^2=-oo
y=e^-00
y=0



2014-06-23 0:43 GMT-03:00 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:

 Vamos ver o ln disso, que eh:

 g(x)=x^2.ln(1+1/x)-x = x^2 (ln(1+1/x)-1/x) = (ln(1+1/x)-1/x) / (x^(-2))

 Quando x-+Inf, isto aqui eh uma indet. do tipo 0/0. Note como eu
 deixei o ln o mais sozinho possivel, por que agora L'Hopital vai
 simplificar as coisas (se o ln ficar misturado com outras coisas,
 ele nao some na derivada):

 lim (x-+Inf) g(x) = lim (x-+Inf) ((-1/x^2)(1/(1+1/x))-1/x^2) /
 (-2x^(-3)) = lim (x-+inf) (-1/2)(x/(x+1)) = -1/2

 Entao, se eu nao errei conta, o limite original eh e^(-1/2).

 Abraco,
Ralph

 2014-06-23 0:17 GMT-03:00 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
  Fala galera, tem como alguém me dar uma ajuda no seguinte limite? Faz
 uma
  horta que estou tentando calcular e não sai.
 
  lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n)
 
  []'s
  Joao
 
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  acredita-se estar livre de perigo.

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[obm-l] Limite por épsilon e delta

2014-05-02 Por tôpico Pedro Júnior
Calcular, por épsilon e delta, o limite da sequência: x_n = (sen n ) / (n²
- n).

-- 

Pedro Jerônimo S. de O. Júnior

Professor de Matemática

Geo João Pessoa – PB

-- 
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[obm-l] Re: [obm-l] Limite por épsilon e delta

2014-05-02 Por tôpico Pacini Bores
Olá  Pedro,

Em geral avalio que a pergunta deveria ser :

1) Calcule o Limite da sequência, caso exista.

2) Depois, mostre que o limite é o valor calculado em (1), utilizando a
definição de limite de uma sequência.

Pacini


Em 2 de maio de 2014 19:48, Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.comescreveu:

 Calcular, por épsilon e delta, o limite da sequência: x_n = (sen n ) / (n²
 - n).

 --

 Pedro Jerônimo S. de O. Júnior

 Professor de Matemática

 Geo João Pessoa – PB

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
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-- 
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[obm-l] Re: [obm-l] Limite por épsilon e delta

2014-05-02 Por tôpico Pacini Bores
Olá Pedro,

(1) Como sen(n) é  limitada e 1/(n^2-n) tem limite zero , lim(x_n)=0 pelo
teorema do confonto.

(2) Seja epsilon0 e seja n_0  1/epsilon . Tomemos nn_0 e n tal que

n^2 - n  n ; logo 1/(n^2 - n)  1/n  1/(n_0)   epsilon .

Como módulo de  ( sen(n)/( n^2 - n))  1/(n^2 - n) ; teremos

módulo de ( sen(n)/( n^2 - n) - 0)  epsilon .

 Daí é só formalizar os detalhes.

Pacini


Em 2 de maio de 2014 21:24, Pacini Bores pacini.bo...@globo.com escreveu:

 Olá  Pedro,

 Em geral avalio que a pergunta deveria ser :

 1) Calcule o Limite da sequência, caso exista.

 2) Depois, mostre que o limite é o valor calculado em (1), utilizando a
 definição de limite de uma sequência.

 Pacini


 Em 2 de maio de 2014 19:48, Pedro Júnior 
 pedromatematic...@gmail.comescreveu:

 Calcular, por épsilon e delta, o limite da sequência: x_n = (sen n ) / (n²
 - n).

 --

 Pedro Jerônimo S. de O. Júnior

 Professor de Matemática

 Geo João Pessoa – PB

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite por épsilon e delta

2014-05-02 Por tôpico Pedro Júnior
Certo, e como faz?


Em 2 de maio de 2014 21:24, Pacini Bores pacini.bo...@globo.com escreveu:

 Olá  Pedro,

 Em geral avalio que a pergunta deveria ser :

 1) Calcule o Limite da sequência, caso exista.

 2) Depois, mostre que o limite é o valor calculado em (1), utilizando a
 definição de limite de uma sequência.

 Pacini


 Em 2 de maio de 2014 19:48, Pedro Júnior 
 pedromatematic...@gmail.comescreveu:

 Calcular, por épsilon e delta, o limite da sequência: x_n = (sen n ) /
 (n² - n).

 --

 Pedro Jerônimo S. de O. Júnior

 Professor de Matemática

 Geo João Pessoa – PB

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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
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Pedro Jerônimo S. de O. Júnior

Professor de Matemática

Geo João Pessoa – PB

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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite por épsilon e delta

2014-05-02 Por tôpico Pacini Bores
Digo, confronto.

Pacini


Em 2 de maio de 2014 21:48, Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.comescreveu:

 Certo, e como faz?


 Em 2 de maio de 2014 21:24, Pacini Bores pacini.bo...@globo.comescreveu:

 Olá  Pedro,

 Em geral avalio que a pergunta deveria ser :

 1) Calcule o Limite da sequência, caso exista.

 2) Depois, mostre que o limite é o valor calculado em (1), utilizando a
 definição de limite de uma sequência.

 Pacini


 Em 2 de maio de 2014 19:48, Pedro Júnior 
 pedromatematic...@gmail.comescreveu:

 Calcular, por épsilon e delta, o limite da sequência: x_n = (sen n ) /
 (n² - n).

 --

 Pedro Jerônimo S. de O. Júnior

 Professor de Matemática

 Geo João Pessoa – PB

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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
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 Pedro Jerônimo S. de O. Júnior

 Professor de Matemática

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[obm-l] RE: [obm-l] Definição de limite

2014-01-08 Por tôpico Pedro Chaves
As 4 são mesmo equivalentes?  Creio que não...

Pedro Chaves




 Subject: Re: [obm-l] Definição de limite
 From: steinerar...@gmail.com
 Date: Mon, 6 Jan 2014 22:50:06 -0200
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Pode sim. É fácil mostrar que as 4 possíveis definições ( ,  = , = =, 
 = ) são equivalentes.
 
 Artur Costa Steiner
 
 Em 06/01/2014, às 22:39, Ennius Lima enn...@bol.com.br escreveu:
 
 Â 
 Â Caros Colegas,
 
 Na definição usual (delta-épsilon) de limite de uma função, pode-se 
 escrever menor ou igual antes do delta e também antes do épsilon? 
 Geralmente, usa-se menor.
 
 Pode-se também usar menor ou igual antes do épsilon, em vez de menor, 
 na definição de limite de uma sequência?
 
 Abraços do Ennius
 ___Â 
 
 -- 
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =
 
 -- 
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.
 
 
 =
 Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 = 
   
-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Definição de limite

2014-01-08 Por tôpico Kelvin Anjos
Creio que são possíveis e análogas as definições, se abertos ou não os
intervalos, o que acontece é que falando em limite, temos como análise o
comportamento da função em questão em torno de um certo ponto, e tratamos
como vizinhança esse entorno.
Toda vizinhança é definida em um intervalo aberto, de centro em x qualquer
e raio delta o intervalo aberto (x − delta, x + delta), onde delta  0.
Isso porque a extensão de uma vizinhança não tem pré definição, podemos ter
um delta=1 ou um pouco menor.
Contextualizando: Tratando do meu apartamento, posso considerar todo o
bloco como vizinhança, enquanto o morador do apartamento da frente
considera apenas como vizinhança os apartamentos do mesmo andar.
Em um estudo de limite é possível fazer a definição em intervalos fechados,
mas vai fugir do fundamento de vizinhança que não delimita o intervalo.
O intervalo se aberto ou fechado não faz muita diferença já que estamos
estudando o comportamento em tendência de x, e não dos extremos do
intervalo.


Em 8 de janeiro de 2014 13:02, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu:

 As 4 são mesmo equivalentes?  Creio que não...

 Pedro Chaves
 



  Subject: Re: [obm-l] Definição de limite
  From: steinerar...@gmail.com
  Date: Mon, 6 Jan 2014 22:50:06 -0200
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
  Pode sim. É fácil mostrar que as 4 possíveis definições ( ,  = , =
 =, = ) são equivalentes.
 
  Artur Costa Steiner
 
  Em 06/01/2014, às 22:39, Ennius Lima enn...@bol.com.br escreveu:
 
  Â
  Â Caros Colegas,
 
  Na definição usual (delta-épsilon) de limite de uma função,
 pode-se escrever menor ou igual antes do delta e também antes do
 épsilon? Geralmente, usa-se menor.
 
  Pode-se também usar menor ou igual antes do épsilon, em vez de
 menor, na definição de limite de uma sequência?
 
  Abraços do Ennius
  ___Â
 
  --
  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.
 
 
 =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
 =
 
  --
  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
  acredita-se estar livre de perigo.
 
 
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  Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.


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 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Definição de limite

2014-01-06 Por tôpico Ennius Lima
 
 Caros Colegas,

Na definição usual (delta-épsilon) de limite de uma função, pode-se escrever 
menor ou igual antes do delta e também antes do épsilon? Geralmente, usa-se 
menor.

Pode-se também usar menor ou igual antes do épsilon, em vez de menor, na 
definição de limite de uma sequência?

Abraços do Ennius
___ 

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.

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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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Re: [obm-l] Definição de limite

2014-01-06 Por tôpico Artur Costa Steiner
Pode sim. É fácil mostrar que as 4 possíveis definições ( ,  = , = =, = 
) são equivalentes.

Artur Costa Steiner

 Em 06/01/2014, às 22:39, Ennius Lima enn...@bol.com.br escreveu:
 
 Â 
 Â Caros Colegas,
 
 Na definição usual (delta-épsilon) de limite de uma função, pode-se 
 escrever menor ou igual antes do delta e também antes do épsilon? 
 Geralmente, usa-se menor.
 
 Pode-se também usar menor ou igual antes do épsilon, em vez de menor, 
 na definição de limite de uma sequência?
 
 Abraços do Ennius
 ___Â 
 
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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Limite de sequência (pela definição)

2014-01-05 Por tôpico Ennius Lima
Como podemos provar que a sequência com termo geral a_n = 1 - 1/(n+1) converge para 1?(Obs.: Usar diretamente a definição de limite de uma sequência.)Ennius Lima___ 
--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
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http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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Re: [obm-l] Limite de sequência (pela definição)

2014-01-05 Por tôpico Artur Costa Steiner
Para todo n, |a_n - 1| = |1/(n - 1)| = 1/(n - 1). Dado eps  0, fazendo- se k = 
1 + 1/eps, para n  k temos que |a_n - 1|  1/( k - 1), logo |a_n - 1|  eps. 
Pela definição de limite, segue-se que lim a_n = 1.

Artur Costa Steiner

 Em 05/01/2014, às 21:53, Ennius Lima enn...@bol.com.br escreveu:
 
 
 Como podemos provar que a sequência com termo geral a_n = 1 - 1/(n+1) 
 converge para 1?
 (Obs.: Usar diretamente a definição de limite de uma sequência.)
 
 Ennius Lima
 ___
 Â 
 
 -- 
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
 acredita-se estar livre de perigo. 
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html 
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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Pedro Chaves

 Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200 
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável 
 From: kelvinan...@gmail.com 
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 Olá, Kelvin!

Muito obrigado!

Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não de uma 
função.

Feliz Ano Novo!
Pedro Chaves
___
 


Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não 
 necessariamente definida em a, temos que: 
 Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x 
 tende a um número a. 
 Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir 
 um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido: 
 0  |x - a|  δ que implica em |ƒ(x) - L|  ε. 
 
 
 
 Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves 
 brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: 
 Qual a definição de limite de uma variável real? 
 
 Feliz 2014 para todos!!! 
 
 Pedro Chaves 
 _ 
 -- 
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
 acredita-se estar livre de perigo. 
 
 
 = 
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html 
 = 
 
 
 -- 
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e 
 acredita-se estar livre de perigo.  
-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Pacini Bores
Olá Pedro,

Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real;

 para todo k0 , existe x  real tal que  0  |x - a|  k  .

Abraços

Pacini


Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu:

 
  Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
  From: kelvinan...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br

  Olá, Kelvin!

 Muito obrigado!

 Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não de
 uma função.

 Feliz Ano Novo!
 Pedro Chaves
 ___
 


 Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não
  necessariamente definida em a, temos que:
  Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x
  tende a um número a.
  Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir
  um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido:
  0  |x - a|  δ que implica em |ƒ(x) - L|  ε.
 
 
 
  Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves
  brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu:
  Qual a definição de limite de uma variável real?
 
  Feliz 2014 para todos!!!
 
  Pedro Chaves
  _
  --
  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.
 
 
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  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
  acredita-se estar livre de perigo.
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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.


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 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Pedro Chaves
Olá, Pacini,

Muito obrigado!

E como definir os limites infinitos?
Isto é: x tende a mais infinito e x tende a menos infinito.

Abraços do Pedro!



 Date: Wed, 1 Jan 2014 10:21:53 -0200 
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável 
 From: pacini.bo...@globo.com 
 To: obm-l@mat.puc-rio.br 
 
 Olá Pedro, 
 
 Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real; 
 
  para todo k0 , existe x real tal que 0  |x - a|  k  . 
 
 Abraços 
 
 Pacini 
 
 
 Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves 
 brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: 
  
 Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200 
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável 
 From: kelvinan...@gmail.commailto:kelvinan...@gmail.com 
 To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br 
 
 Olá, Kelvin! 
 
 Muito obrigado! 
 
 Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não 
 de uma função. 
 
 Feliz Ano Novo! 
 Pedro Chaves 
 ___ 
 
 
 
 Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não 
 necessariamente definida em a, temos que: 
 Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x 
 tende a um número a. 
 Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir 
 um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido: 
 0  |x - a|  δ que implica em |ƒ(x) - L|  ε. 
 
 
 
 Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves 
 
 brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com
  
 escreveu: 
 Qual a definição de limite de uma variável real? 
 
 Feliz 2014 para todos!!! 
 
 Pedro Chaves 
 _ 
 -- 
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
 acredita-se estar livre de perigo. 
 
 
 = 
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html 
 = 
 
 
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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e 
 acredita-se estar livre de perigo. 
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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
 acredita-se estar livre de perigo. 
 
 
 = 
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html 
 = 
 
 
 -- 
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e 
 acredita-se estar livre de perigo.  
-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Pacini Bores
Olá Pedro,

Para o mais infinito, observe o seguinte :

 para todo M real positivo escolhido, sempre existe x real tal que x  M 
.
Note que se tomarmos M´  M , será possível escolher a variável x  tal que
 x  M´.

Para o menos infinito, é só pensar  em M  0 e tomarmos  x  M , ok ?

Abraços

Pacini



Em 1 de janeiro de 2014 11:29, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu:

 Olá, Pacini,

 Muito obrigado!

 E como definir os limites infinitos?
 Isto é: x tende a mais infinito e x tende a menos infinito.

 Abraços do Pedro!


 
  Date: Wed, 1 Jan 2014 10:21:53 -0200
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma
 variável
  From: pacini.bo...@globo.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
  Olá Pedro,
 
  Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real;
 
   para todo k0 , existe x real tal que 0  |x - a|  k  .
 
  Abraços
 
  Pacini
 
 
  Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves
  brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu:
  
  Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
  From: kelvinan...@gmail.commailto:kelvinan...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br
 
  Olá, Kelvin!
 
  Muito obrigado!
 
  Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não
  de uma função.
 
  Feliz Ano Novo!
  Pedro Chaves
  ___
 
 
 
  Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não
  necessariamente definida em a, temos que:
  Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x
  tende a um número a.
  Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir
  um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido:
  0  |x - a|  δ que implica em |ƒ(x) - L|  ε.
 
 
 
  Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves
 
  brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:
 brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com
  escreveu:
  Qual a definição de limite de uma variável real?
 
  Feliz 2014 para todos!!!
 
  Pedro Chaves
  _
  --
  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.
 
 
 
 =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
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  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
  acredita-se estar livre de perigo.
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  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.
 
 
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  =
 
 
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  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
  acredita-se estar livre de perigo.
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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.


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 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Ralph Teixeira
Desculpa, Pacini, mas isto nao faz sentido se voce nao disser algo sobre o
que x significa. A frase que voce escreveu:

para todo k0, existe x real tal que 0|x-a|k

eh simplesmente VERDADEIRA, sempre -- SEMPRE existe esse x real, basta
tomar x=a+k/2, por exemplo.

---///---

Entao, Pedro, nao existe (pelo menos nos Calculos iniciais) limite de uma
variavel sem que ela dependa de outras. Existem varios tipos de limite,
mas todos eles sao:

o limite de ALGO, quando ALGO OUTRO  vai para ALGUM LUGAR...

Tah, ficou horrivel quando dito assim... Deixa eu tentar de novo com
letras; o que faz sentido eh:

o limite de y, quando x vai para A (nao apenas limite de y).

Ai voce pergunta como assim limite de y se eh o x que vai para algum
canto? Pois eh, esta frase soh faz sentido se y depender de x de alguma
maneira clara, isto eh, se y for uma funcao de x.

Entao vamos comecar tudo de novo: seja x uma variavel independente (estou
omitindo alguns detalhes tecnicos sobre o dominio de x; suponha que eh um
intervalo real), seja A um numero real fixo, e seja y=f(x) (y eh uma funcao
de x). A frase

lim_(x-A) f(x) = L(ou, equivalentemente, lim_(x-A) y=L )
(le-se: o limite de f(x), quando x tende a A, eh igual a L;ou  y tende a
L quando x tende a A)

SIGNIFICA

eh possivel garantir que y=f(x) fique tao perto quanto eu quiser de L,
bastando para tanto que x fique suficientemente proximo de A
(ou em linguagem mais formal, algo parecido com o que o Kelvin falou ali em
cima).

---///---

Voce quer limites infinitos? Ou limites no infinito? Tah, mudamos um
pouquinho:

lim_(x-A) f(x)=+Inf
SIGNIFICA
eh possivel garantir que f(x) fique tao grande quanto eu queira, bastando
para tanto que x fique suficientemente proximo de A
(formalmente: para todo K real, existe delta tal que vale
 |x-A|delta  ==  f(x)K)

lim_(x-+Inf) f(x)=L
SIGINIFICA
eh possivel garantir que f(x) fique tao perto quando eu quiser de L,
bastando para tanto que x seja suficientemente grande
(para todo eps0, existe K real tal que vale  xK ==
|f(x)-L|delta)

Note que isto tudo merece uma leitura cuidadosa, de varios dias Eu
sugiro um bom livro de calculo, como o Stewart para as ideias iniciais, ou
o Guidorizzi para algo um pouco mais formal; ou o do Elon se voce quiser ir
direto para a parte BEM formal.

Abraco,
  Ralph


2014/1/1 Pacini Bores pacini.bo...@globo.com

 Olá Pedro,

 Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real;

  para todo k0 , existe x  real tal que  0  |x - a|  k  .

 Abraços

 Pacini


 Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves brped...@hotmail.comescreveu:

 
  Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
  From: kelvinan...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br

  Olá, Kelvin!

 Muito obrigado!

 Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não
 de uma função.

 Feliz Ano Novo!
 Pedro Chaves
 ___
 


 Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não
  necessariamente definida em a, temos que:
  Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x
  tende a um número a.
  Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir
  um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido:
  0  |x - a|  δ que implica em |ƒ(x) - L|  ε.
 
 
 
  Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves
  brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu:
  Qual a definição de limite de uma variável real?
 
  Feliz 2014 para todos!!!
 
  Pedro Chaves
  _
  --
  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.
 
 
 
 =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
 =
 
 
  --
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  acredita-se estar livre de perigo.
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  acredita-se estar livre de perigo.


 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Pacini Bores
Ok! Ralph, obrigado pela sua observação e explicação .

Se tivesse dito : k 0   tão pequeno quanto eu queira tal que 0|x-a|k ,
teria algum problema ?

Ou no momento que estou escrevendo  tão pequeno quanto eu queira, já
estou definindo algo que k  depende ?

Abraços

Pacini




Em 1 de janeiro de 2014 13:02, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:

 Desculpa, Pacini, mas isto nao faz sentido se voce nao disser algo sobre o
 que x significa. A frase que voce escreveu:

 para todo k0, existe x real tal que 0|x-a|k

 eh simplesmente VERDADEIRA, sempre -- SEMPRE existe esse x real, basta
 tomar x=a+k/2, por exemplo.

 ---///---

 Entao, Pedro, nao existe (pelo menos nos Calculos iniciais) limite de uma
 variavel sem que ela dependa de outras. Existem varios tipos de limite,
 mas todos eles sao:

 o limite de ALGO, quando ALGO OUTRO  vai para ALGUM LUGAR...

 Tah, ficou horrivel quando dito assim... Deixa eu tentar de novo com
 letras; o que faz sentido eh:

 o limite de y, quando x vai para A (nao apenas limite de y).

 Ai voce pergunta como assim limite de y se eh o x que vai para algum
 canto? Pois eh, esta frase soh faz sentido se y depender de x de alguma
 maneira clara, isto eh, se y for uma funcao de x.

 Entao vamos comecar tudo de novo: seja x uma variavel independente (estou
 omitindo alguns detalhes tecnicos sobre o dominio de x; suponha que eh um
 intervalo real), seja A um numero real fixo, e seja y=f(x) (y eh uma funcao
 de x). A frase

 lim_(x-A) f(x) = L(ou, equivalentemente, lim_(x-A) y=L )
 (le-se: o limite de f(x), quando x tende a A, eh igual a L;ou  y tende a
 L quando x tende a A)

 SIGNIFICA

 eh possivel garantir que y=f(x) fique tao perto quanto eu quiser de L,
 bastando para tanto que x fique suficientemente proximo de A
 (ou em linguagem mais formal, algo parecido com o que o Kelvin falou ali
 em cima).

 ---///---

 Voce quer limites infinitos? Ou limites no infinito? Tah, mudamos um
 pouquinho:

 lim_(x-A) f(x)=+Inf
 SIGNIFICA
 eh possivel garantir que f(x) fique tao grande quanto eu queira, bastando
 para tanto que x fique suficientemente proximo de A
 (formalmente: para todo K real, existe delta tal que vale
  |x-A|delta  ==  f(x)K)

 lim_(x-+Inf) f(x)=L
 SIGINIFICA
 eh possivel garantir que f(x) fique tao perto quando eu quiser de L,
 bastando para tanto que x seja suficientemente grande
 (para todo eps0, existe K real tal que vale  xK ==
 |f(x)-L|delta)

 Note que isto tudo merece uma leitura cuidadosa, de varios dias Eu
 sugiro um bom livro de calculo, como o Stewart para as ideias iniciais, ou
 o Guidorizzi para algo um pouco mais formal; ou o do Elon se voce quiser ir
 direto para a parte BEM formal.

 Abraco,
   Ralph


 2014/1/1 Pacini Bores pacini.bo...@globo.com

 Olá Pedro,

 Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real;

  para todo k0 , existe x  real tal que  0  |x - a|  k  .

 Abraços

 Pacini


 Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves brped...@hotmail.comescreveu:

 
  Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
  From: kelvinan...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br

  Olá, Kelvin!

 Muito obrigado!

 Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não
 de uma função.

 Feliz Ano Novo!
 Pedro Chaves
 ___
 


 Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não
  necessariamente definida em a, temos que:
  Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x
  tende a um número a.
  Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir
  um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido:
  0  |x - a|  δ que implica em |ƒ(x) - L|  ε.
 
 
 
  Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves
  brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu:
  Qual a definição de limite de uma variável real?
 
  Feliz 2014 para todos!!!
 
  Pedro Chaves
  _
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  acredita-se estar livre de perigo.
 
 
 
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 Esta

[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Pedro Chaves
Muito obrigado, Ralph e Pacini.

Continuo em dúvida:

Como expressar em linguagem formal as afirmações x tende para a, x tende a 
mais infinito e x tende a menos infinito?
Como provar que as afirmações x tende a mais infinito e x + r tende a mais 
infinito são equivalentes?  ( x é variável real e r é uma constante real) —-- 
Questão já proposta na Lista.

Abraços do Pedro Chaves
_

 Date: Wed, 1 Jan 2014 13:02:24 -0200 
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite 
 de uma variável 
 From: ralp...@gmail.com 
 To: obm-l@mat.puc-rio.br 
 
 Desculpa, Pacini, mas isto nao faz sentido se voce nao disser algo 
 sobre o que x significa. A frase que voce escreveu: 
 
 para todo k0, existe x real tal que 0|x-a|k 
 
 eh simplesmente VERDADEIRA, sempre -- SEMPRE existe esse x real, basta 
 tomar x=a+k/2, por exemplo. 
 
 ---///--- 
 
 Entao, Pedro, nao existe (pelo menos nos Calculos iniciais) limite de 
 uma variavel sem que ela dependa de outras. Existem varios tipos de 
 limite, mas todos eles sao: 
 
 o limite de ALGO, quando ALGO OUTRO vai para ALGUM LUGAR... 
 
 Tah, ficou horrivel quando dito assim... Deixa eu tentar de novo com 
 letras; o que faz sentido eh: 
 
 o limite de y, quando x vai para A (nao apenas limite de y). 
 
 Ai voce pergunta como assim limite de y se eh o x que vai para algum 
 canto? Pois eh, esta frase soh faz sentido se y depender de x de 
 alguma maneira clara, isto eh, se y for uma funcao de x. 
 
 Entao vamos comecar tudo de novo: seja x uma variavel independente 
 (estou omitindo alguns detalhes tecnicos sobre o dominio de x; suponha 
 que eh um intervalo real), seja A um numero real fixo, e seja y=f(x) (y 
 eh uma funcao de x). A frase 
 
 lim_(x-A) f(x) = L (ou, equivalentemente, lim_(x-A) y=L ) 
 (le-se: o limite de f(x), quando x tende a A, eh igual a L;ou y 
 tende a L quando x tende a A) 
 
 SIGNIFICA 
 
 eh possivel garantir que y=f(x) fique tao perto quanto eu quiser de L, 
 bastando para tanto que x fique suficientemente proximo de A 
 (ou em linguagem mais formal, algo parecido com o que o Kelvin falou 
 ali em cima). 
 
 ---///--- 
 
 Voce quer limites infinitos? Ou limites no infinito? Tah, mudamos um 
 pouquinho: 
 
 lim_(x-A) f(x)=+Inf 
 SIGNIFICA 
 eh possivel garantir que f(x) fique tao grande quanto eu queira, 
 bastando para tanto que x fique suficientemente proximo de A 
 (formalmente: para todo K real, existe delta tal que vale 
 |x-A|delta == f(x)K) 
 
 lim_(x-+Inf) f(x)=L 
 SIGINIFICA 
 eh possivel garantir que f(x) fique tao perto quando eu quiser de L, 
 bastando para tanto que x seja suficientemente grande 
 (para todo eps0, existe K real tal que vale xK == 
 |f(x)-L|delta) 
 
 Note que isto tudo merece uma leitura cuidadosa, de varios dias Eu 
 sugiro um bom livro de calculo, como o Stewart para as ideias iniciais, 
 ou o Guidorizzi para algo um pouco mais formal; ou o do Elon se voce 
 quiser ir direto para a parte BEM formal. 
 
 Abraco, 
 Ralph 
 
 
 2014/1/1 Pacini Bores pacini.bo...@globo.commailto:pacini.bo...@globo.com 
 Olá Pedro, 
 
 Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real; 
 
  para todo k0 , existe x real tal que 0  |x - a|  k  . 
 
 Abraços 
 
 Pacini 
 
 
 Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves 
 brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: 
 
  
 Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200 
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável 
 From: kelvinan...@gmail.commailto:kelvinan...@gmail.com 
 To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br 
 
 Olá, Kelvin! 
 
 Muito obrigado! 
 
 Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não 
 de uma função. 
 
 Feliz Ano Novo! 
 Pedro Chaves 
 ___ 
 
 
 
 Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não 
 necessariamente definida em a, temos que: 
 Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x 
 tende a um número a. 
 Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir 
 um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido: 
 0  |x - a|  δ que implica em |ƒ(x) - L|  ε. 
 
 
 
 Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves 
 
 brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com
  
 escreveu: 
 Qual a definição de limite de uma variável real? 
 
 Feliz 2014 para todos!!! 
 
 Pedro Chaves 
 _ 
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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
 acredita-se estar livre de perigo. 
 
 
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html 
 = 
 
 
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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e 
 acredita-se estar

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2014/1/1 Pacini Bores pacini.bo...@globo.com:
 Ok! Ralph, obrigado pela sua observação e explicação .

 Se tivesse dito : k 0   tão pequeno quanto eu queira tal que 0|x-a|k ,
 teria algum problema ?
Teria. Essa (e outras) frases de cálculo são recursos intuitivos úteis
para pensar sobre limites, mas não para definí-los. Assim, quando você
diz tão pequeno quanto eu queira, isso é uma abreviação para uma
frase bem mais complicada. E que, nesse caso (limites de uma única
variável) não faz sentido, porque o que esta abreviação contém é uma
relação dependência entre várias quantidades relacionadas ao
comportamento de DUAS variáveis juntas.

 Ou no momento que estou escrevendo  tão pequeno quanto eu queira, já estou
 definindo algo que k  depende ?
Na verdade, você está definindo alguma coisa que vai depender de k.
Nas definições habituais, o seu k é chamado de épsilon, e o delta
é que depende do épsilon quando eles aparecem.

Mas o maior problema, mesmo, como disse o Ralph, é que o limite de
alguma coisa só faz sentido de esta mesma coisa (o x) variar. Na sua
frase

para todo k, existe x tal que ...,

o x aparece depois do k, então ele não varia, ele existe.

Se você conhece programação, isso é exatamente o que acontece quando
você define uma variável local com o mesmo nome de uma variável
global. Daí pra frente, dentro do bloco onde você estiver, a
variável global está inacessível. Em matemática, você define uma
variável quando você a introduz numa fórmula por meio de um existe
ou um para todo. Assim, no seu exemplo, o lim x = a que vem antes
está falando de um x que NÃO é o mesmo que o que você introduz
depois por existe!

Uma outra forma de pensar é que os nomes das variáveis são totalmente
neutros. Ou seja, a sua frase não pode mudar de valor lógico se você
substituir todos os x de uma afirmação por y, ou z. Nesse seu caso,
o problema é que existem várias (sub-)afirmações dentro da definição
(que é o análogo exato dos blocos de código num programa) e portanto
em CADA uma delas, as variáveis novas poderiam ser chamadas como você
quiser.

E é exatamente por o seu x ser uma nova variável que o Ralph pode
dizer que a sua (sub)-afirmação era sempre verdadeira, qualquer que
fosse o a. A ordem em que você introduz as variáveis muda o sentido da
frase! (Ou seja, a fala não é comutativa ;-))

 Em 1 de janeiro de 2014 13:02, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:

 Desculpa, Pacini, mas isto nao faz sentido se voce nao disser algo sobre o
 que x significa. A frase que voce escreveu:

 para todo k0, existe x real tal que 0|x-a|k

 eh simplesmente VERDADEIRA, sempre -- SEMPRE existe esse x real, basta
 tomar x=a+k/2, por exemplo.

 2014/1/1 Pacini Bores pacini.bo...@globo.com

 Olá Pedro,

 Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real;

  para todo k0 , existe x  real tal que  0  |x - a|  k  .

Abraços, e bom 2014
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2014/1/1 Pedro Chaves brped...@hotmail.com:
 Muito obrigado, Ralph e Pacini.

 Continuo em dúvida:

 Como expressar em linguagem formal as afirmações x tende para a, x tende a 
 mais infinito e x tende a menos infinito?
 Como provar que as afirmações x tende a mais infinito e x + r tende a mais 
 infinito são equivalentes?  ( x é variável real e r é uma constante real) 
 —-- Questão já proposta na Lista.

Bom, as afirmações acima não são formais. O primeiro passo, portanto,
seria transformá-las em afirmações formais, dando um sentido preciso.
Assim, eu vejo duas formas.

Podemos pensar x como uma seqüência infinita de valores x_1, x_2,
... x_n, ... Daí, x+r será um abuso de notação para a seqüência
infinita (x_1 + r), (x_2 + r), ... , (x_n + r), ... . Então, a
demonstração será sobre limites de sequências.

A segunda forma é como fizeram antes: x é uma função de uma outra
variável (tempo, por exemplo, que é a metáfora mais comum para o
entendimento de limites), e neste caso x+r será uma outra função,
tomando valores r maiores. E a demonstração será, agora, sobre
limites de funções.


Talvez o que complique a coisa seja o seguinte. Existe uma expressão
informal para limites que é f(x) tende a A quando x tende a B, e
parece que precisamos dar um sentido separado para quando x tende a
B. É claro que fazendo isso, também temos um sentido separado para
f(x) tende a A, e assim acabamos de decompor uma sentença em duas.
Por mais que isso seja interessante e intuitivo (como frase do
português), o problema todo é que a expressão original não é
matematicamente formal. Ela abrevia uma coisa complicada (com épsilons
e deltas, desigualdades, para todos e existes) e, quando você vai
ver, não dá para separar. Como o Ralph e o Kelvin já escreveram, eu
vou pegar carona, repetir, e tentar mostrar que estas duas partes são,
realmente, inseparáveis. Pelo menos, como foram definidas. Talvez
valha a pena tentar dar uma definição formal do que seja x tende a B
sem ligar com mais nada, mas até hoje ninguém achou uma.

Seja f uma função definida num intervalo aberto contendo B. (B poderia
estar na borda, poderia ser mais geral do que um intervalo, mas isso
não vem ao caso aqui)
A expressão A é o limite de f(x) quando x tende a B quer dizer, exatamente:

Para todo épsilon positivo, existe delta positivo, tal que, para todo
x no intervalo, se |x - B|  delta então | f(x) - A |  épsilon

Note que a expressão original é uma afirmação com 3 variáveis livres:
f, A e B.  O x é uma variável muda da definição: isso é mais claro
ao ler a versão formal, onde eu introduzi o x com o para todo na
frente, e poderia ter chamado de w que não ia fazer a menor
diferença (entre a afirmação ser verdadeira ou falsa claro ;  você
pode achar - e eu concordo - que chamar uma coisa de x dá uma idéia
diferente de chamar a mesma coisa de batata ou w).

A parte que parece que tem a ver com o x tende a B é a seguinte:

existe delta positivo, tal que, para todo x no intervalo, se |x - B|  delta

Fora disso, parece que tem mais a ver com o f(x) tende a A, não?
Mas o problema é que esta frase que a gente obteve ficou capenga, ela
não pede muita coisa para o x, nem explica muita coisa também. Ela
diz: x está no intervalo e bota um se, mas não completa o então.
Pior ainda, o então | f(x) - A |  épsilon, na verdade, é uma
condição no x. Isso é até mais claro quando você bota os parêntesis na
frase para interpretar direito:

Para todo épsilon positivo ( existe delta positivo, tal que [ para
todo x no intervalo, { se |x - B|  delta, então | f(x) - A | 
épsilon } ] )

Assim, você não pode separar a parte de dentro como sendo uma das
metades da definição. Você até poderia cortar a frase para ficar só
com os parêntesis (e você teria uma afirmação com 4 variáveis livres,
f, A, B e épsilon), ou para ficar só com os colchetes (e daí seriam 5
variáveis, porque aparece o delta) ou só com as chaves (e daí você tem
6 variáveis, f, A, B, épsilon, delta, x, na ordem em que foram
introduzidas, o A e o B introduzidas simultaneamente). E veja que, até
o nível mais profundo da definição (o com 6 variáveis) o f aparece. O
que explica porque não dá para separar direito.


Espero que ajude... um dos grandes problemas da análise (e que levou
sua cota de séculos para ser resolvido) foi justamente esse de passar
de uma idéia intuitiva de limites de uma variável para a definição
formal de limites de uma coisa DEPENDENDO do comportamento de outra.
A vantagem da primeira é que você dá sentido às duas partes da frase
limite de f(x) quando x tende a B, mas o problema é que, como é
apenas intuitivo, você não consegue fazer uma demonstração 100%
formal.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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 acredita-se estar livre de perigo.


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Artur Costa Steiner
Vc já recebeu excelentes respostas. Já ficou claro que só faz sentido falar de 
limite de uma função. Vou resumir aqui os tipos de limite no caso de funções 
com domínio D em R e valores em R, usando as clássicas definições com eps, 
delta e M.

Se a e L forem reais e a for ponto de acumulação de D, então

lim x = a  f(x) = L -  dado eps  0, existe delta  0 tal que, para todo x 
de D com 0  |x - a |  delta, tenhamos |f(x) -L|   eps.

Veja que a definição exige que a seja ponto de acumulação de D, mas não exige 
que a pertença a D. O limite depende apenas do comportamento de f em uma 
vizinhança de a, deletado o próprio a. Se f(a) existir, seu valor em nada 
influencia o limite (ou sequer a existência do limite)(isto dá origem aos os 
conceitos de descontinuidade removível e de descontinuidade essencial)

lim x = oo f (x) = oo  dado M  0, existe k  0 tal que, se x está em D e 
x  k, então f(x)  M.

Veja que, para que isto faça sentido, D tem ser ilimitado superiormente. 

E há ainda os casos em que x= a e f(x) = oo e em que x = oo e f(x) = a. 
Deixo para vc formular estes casos. 

E há ainda os casos em aparece -oo. São todos análogos.

Observe que, conforme usual, as desigualdades envolvidas são estritas. Mas se 
vc quiser, pode formular o limites com uma ou ambas desigualdades do tipo =. 
Sugiro que vc prove que são definições equivalentes, é instrutivo. O eps, é 
claro, tem que ser sempre positivo

Feliz 2014 para todos nós! Que o limite de nossas realizações seja oo!

Artur Costa Steiner

 Em 31/12/2013, às 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu:
 
 Qual a definição de limite de uma variável real?
 
 Feliz 2014 para todos!!!
 
 Pedro Chaves
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 acredita-se estar livre de perigo.
 
 
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2014-01-01 Por tôpico Pacini Bores
Obrigado a todos que opinaram e pelos esclarecimentos, que certamente
concretizaram  o que eu pensava que sabia.

Abraços

Pacini


Em 1 de janeiro de 2014 14:34, Artur Costa Steiner
steinerar...@gmail.comescreveu:

 Vc já recebeu excelentes respostas. Já ficou claro que só faz sentido
 falar de limite de uma função. Vou resumir aqui os tipos de limite no caso
 de funções com domínio D em R e valores em R, usando as clássicas
 definições com eps, delta e M.

 Se a e L forem reais e a for ponto de acumulação de D, então

 lim x = a  f(x) = L -  dado eps  0, existe delta  0 tal que, para
 todo x de D com 0  |x - a |  delta, tenhamos |f(x) -L|   eps.

 Veja que a definição exige que a seja ponto de acumulação de D, mas não
 exige que a pertença a D. O limite depende apenas do comportamento de f em
 uma vizinhança de a, deletado o próprio a. Se f(a) existir, seu valor em
 nada influencia o limite (ou sequer a existência do limite)(isto dá origem
 aos os conceitos de descontinuidade removível e de descontinuidade
 essencial)

 lim x = oo f (x) = oo  dado M  0, existe k  0 tal que, se x está em
 D e x  k, então f(x)  M.

 Veja que, para que isto faça sentido, D tem ser ilimitado superiormente.

 E há ainda os casos em que x= a e f(x) = oo e em que x = oo e f(x) =
 a. Deixo para vc formular estes casos.

 E há ainda os casos em aparece -oo. São todos análogos.

 Observe que, conforme usual, as desigualdades envolvidas são estritas. Mas
 se vc quiser, pode formular o limites com uma ou ambas desigualdades do
 tipo =. Sugiro que vc prove que são definições equivalentes, é instrutivo.
 O eps, é claro, tem que ser sempre positivo

 Feliz 2014 para todos nós! Que o limite de nossas realizações seja oo!

 Artur Costa Steiner

  Em 31/12/2013, às 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu:
 
  Qual a definição de limite de uma variável real?
 
  Feliz 2014 para todos!!!
 
  Pedro Chaves
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  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.
 
 
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  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =

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  acredita-se estar livre de perigo.


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 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Limite de uma variável

2013-12-31 Por tôpico Pedro Chaves
Qual a definição de limite de uma variável real?

Feliz 2014 para todos!!!

Pedro Chaves
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[obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável

2013-12-31 Por tôpico Kelvin Anjos
Dada a função *ƒ(x) *definida no intervalo aberto em torno de *a*, mas não
necessariamente definida em *a*, temos que:
Limite é o número *L *ao qual aproximam-se os valores de *ƒ(x)*,
quando *x*tende a um número*
a*.
Se, e somente se, existir um número *ε*  0*, *e que para cada *ε*, existir
um número *δ*  0, e qualquer que seja o *x*, seja válido:
*0  |x - a|  **δ *que implica em*  |ƒ(x) - L|  ε.*



Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.comescreveu:

 Qual a definição de limite de uma variável real?

 Feliz 2014 para todos!!!

 Pedro Chaves
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[obm-l] Limite da série 0 + 0 + 0 ...

2013-11-11 Por tôpico Pedro Chaves
Queridos Colegas,

Solicito uma demonstração de que a série que possui todos os termos iguais a 
zero é convergente e tem limite igual a zero.

Abraços!
Pedro Chaves
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[obm-l] Re: [obm-l] Limite da série 0 + 0 + 0 ...

2013-11-11 Por tôpico luiz silva
Uai, mas a as integrais,  que são um somatório   [Area = Soma F(x) dx], onde o 
limite quando dx tende a 0 é zero, mas o somatório não é ?





Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 13:56, Pedro Chaves 
brped...@hotmail.com escreveu:
 
Queridos Colegas,

Solicito uma demonstração de que a série que possui todos os termos iguais a 
zero é convergente e tem limite igual a zero.

Abraços!
Pedro Chaves
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Re: [obm-l] Limite da série 0 + 0 + 0 ...

2013-11-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
Seja s_n a sequência das somas parciais da série. Então, s_n = 0 ...+ .. 0 (n 
zeros) = 0. Logo, temos trivialmente que lim s_n = 0.

Artur Costa Steiner

 Em 11/11/2013, às 13:36, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu:
 
 Queridos Colegas,
 
 Solicito uma demonstração de que a série que possui todos os termos iguais a 
 zero é convergente e tem limite igual a zero.
 
 Abraços!
 Pedro Chaves
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite da série 0 + 0 + 0 ...

2013-11-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
Tender a 0 não significa que seja 0. Por exemplo, para x  0, 1/x  0. Mas lim 
x == oo 1/x = 0. 

Integrais e séries na realidade não são somas finitas, mas sim limites de uma 
sequência de somas. Se todas estas somas forem 0, o limite das mesmas é 0. 

Artur Costa Steiner

 Em 11/11/2013, às 14:37, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu:
 
 Uai, mas a as integrais,  que são um somatório   [Area = Soma F(x) dx], onde 
 o limite quando dx tende a 0 é zero, mas o somatório não é ?
 
 
 
 Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 13:56, Pedro Chaves 
 brped...@hotmail.com escreveu:
 Queridos Colegas,
 
 Solicito uma demonstração de que a série que possui todos os termos iguais a 
 zero é convergente e tem limite igual a zero.
 
 Abraços!
 Pedro Chaves
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite da série 0 + 0 + 0 ...

2013-11-11 Por tôpico luiz silva
Mas o que estava falando é que o lim de f(x). delta x, quando delta x tende a 
zero é zero. Assim, o que nos resta é uma soma infinita de elementos de área 
(estou pegando o caso de integrais para calculo de área) zero. Não?



Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 20:24, Artur Costa Steiner 
steinerar...@gmail.com escreveu:
 
Tender a 0 não significa que seja 0. Por exemplo, para x  0, 1/x  0. Mas lim 
x == oo 1/x = 0. 

Integrais e séries na realidade não são somas finitas, mas sim limites de uma 
sequência de somas. Se todas estas somas forem 0, o limite das mesmas é 0. 

Artur Costa Steiner

Em 11/11/2013, às 14:37, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu:


Uai, mas a as integrais,  que são um somatório   [Area = Soma F(x) dx], onde o 
limite quando dx tende a 0 é zero, mas o somatório não é ?






Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 13:56, Pedro Chaves 
brped...@hotmail.com escreveu:
 
Queridos Colegas,

Solicito uma demonstração de que a série que possui todos os termos iguais a 
zero é
 convergente e tem limite igual a zero.

Abraços!
Pedro Chaves
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Re: [obm-l] Estendendo o problema da Eureka! Calculando o limite

2013-07-02 Por tôpico Rígille Scherrer Borges Menezes
Pesquisei um pouquinho sobre o assunto, não se conhece nenhuma fórmula
fechada para o resultado do limite :O
http://mathworld.wolfram.com/NestedRadicalConstant.html


Em 12 de junho de 2013 10:55, Henrique Rennó henrique.re...@gmail.comescreveu:

 range deveria ser range(n,1,-1) considerando que o laço repetirá até 1,
 senão no último passo será calculada mais uma raíz quadrada. Se range
 repetir enquanto a variável for maior que o segundo parâmetro
 então range(n,0,-1) estaria certo.

 Sobre a questão, seria possível representar a desigualdade por frações
 contínuas, calculando o inverso?


 2013/5/18 terence thirteen peterdirich...@gmail.com

 Olá povo!

 Estive observando este problema já proposto na Eureka!


 Demonstre que
 sqrt(1+sqrt(2+sqrt(3+...+sqrt(2000  2

 A demonstração não é difícil, mas resolvi fazer numa calculadora para
 valores variados de '2000':

  def sqs(n):
 ... s = 0
 ... for i in range(n,0,-1):
 ... s+=i
 ... s = s**(1/2)
 ... return (s)
 ...

 A partir de 20, a função dá 1.7579327566180045

 Minha pergunta é óbvia: qual seria o limite de


 sqrt(1+sqrt(2+sqrt(3+...+sqrt(N?

 --
 /**/
 神が祝福

 Torres




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 Henrique

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Re: [obm-l] Estendendo o problema da Eureka! Calculando o limite

2013-06-12 Por tôpico Henrique Rennó
range deveria ser range(n,1,-1) considerando que o laço repetirá até 1,
senão no último passo será calculada mais uma raíz quadrada. Se range
repetir enquanto a variável for maior que o segundo parâmetro
então range(n,0,-1) estaria certo.

Sobre a questão, seria possível representar a desigualdade por frações
contínuas, calculando o inverso?

2013/5/18 terence thirteen peterdirich...@gmail.com

 Olá povo!

 Estive observando este problema já proposto na Eureka!


 Demonstre que
 sqrt(1+sqrt(2+sqrt(3+...+sqrt(2000  2

 A demonstração não é difícil, mas resolvi fazer numa calculadora para
 valores variados de '2000':

  def sqs(n):
 ... s = 0
 ... for i in range(n,0,-1):
 ... s+=i
 ... s = s**(1/2)
 ... return (s)
 ...

 A partir de 20, a função dá 1.7579327566180045

 Minha pergunta é óbvia: qual seria o limite de


 sqrt(1+sqrt(2+sqrt(3+...+sqrt(N?

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 Torres




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Henrique

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[obm-l] Função crescente e derivável tal que f tem limite real mas f' não vai para 0

2013-05-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
Olá amigos!

Isto não parece muito difícil, mas até agora não consegui.

Exemplo de uma função de R em R (ou definida em (a, oo) para algum a) que seja 
crescente e derivável, seja tal que lim x -- oo f(x) = L em R e tal que a 
condição lim x -- oo f'(x) = 0 não se verifique. 

Como f' tendo limite positivo no infinito implicaria que f fosse para infinito, 
então f' não pode ter limite no infinito, tem que ficar oscilando.

Se vc não exigir que f seja monotônica, não é difícil achar um exemplo. f(x) = 
(sen(x^2))/x , x  0, atende. f vai para 0 no infinito e f'(x) = 2 cos(x^2) - 
(sen(x^2))/x fica oscilando e não converge para nada. Mas f' assume uma 
infinidade de valores positivos e uma infinidade de negativos, de modo que f 
não é monotônica.

No nosso caso, temos que garantir que f' fique oscilando mas sem assumir 
valores negativos. Acho que f tem que ser um tanto patológica.

Abraços

Artur Costa Steiner
=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Função crescente e derivável tal que f tem limite real mas f' não vai para 0

2013-05-31 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2013/5/31 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
 Olá amigos!

 Isto não parece muito difícil, mas até agora não consegui.

 Exemplo de uma função de R em R (ou definida em (a, oo) para algum a) que 
 seja crescente e derivável, seja tal que lim x -- oo f(x) = L em R e tal que 
 a condição lim x -- oo f'(x) = 0 não se verifique.

 Como f' tendo limite positivo no infinito implicaria que f fosse para 
 infinito, então f' não pode ter limite no infinito, tem que ficar oscilando.

 Se vc não exigir que f seja monotônica, não é difícil achar um exemplo. f(x) 
 = (sen(x^2))/x , x  0, atende. f vai para 0 no infinito e f'(x) = 2 cos(x^2) 
 - (sen(x^2))/x fica oscilando e não converge para nada. Mas f' assume uma 
 infinidade de valores positivos e uma infinidade de negativos, de modo que f 
 não é monotônica.

 No nosso caso, temos que garantir que f' fique oscilando mas sem assumir 
 valores negativos. Acho que f tem que ser um tanto patológica.

Não sei o que você chama de patológica, mas você já tem a solução,
falta só descrever a solução sem ser com uma fórmula analítica
bonitinha.

Sejam então a_n = 2^n, b_n = a_n + 4^(-n), c_n = 5^(-n).

Considere a função que vale 0 em a_0, é linear com derivada 1 até b_0,
e depois linear com derivada c_0 até a_1. Em geral, ela é linear com
derivada 1 entre a_n e b_n, e linear com derivada c_n entre b_n e
a_{n+1}.

Pronto, temos uma função crescente, derivável (quase), a derivada não
tende a zero (como você mesmo disse) mas com limite: de a_n até a_n+1
a função cresce menos de 4^(-n) + (2/5)^n, que é dá uma série
convergente. Agora, basta aparar os cantos da função para obter uma
função C-infinito.

Talvez isso dê uma idéia de como pode-se construir uma fórmula
bonitinha para f, mas isso eu deixo pra você.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
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[obm-l] Estendendo o problema da Eureka! Calculando o limite

2013-05-18 Por tôpico terence thirteen
Olá povo!

Estive observando este problema já proposto na Eureka!


Demonstre que
sqrt(1+sqrt(2+sqrt(3+...+sqrt(2000  2

A demonstração não é difícil, mas resolvi fazer numa calculadora para
valores variados de '2000':

 def sqs(n):
... s = 0
... for i in range(n,0,-1):
... s+=i
... s = s**(1/2)
... return (s)
...

A partir de 20, a função dá 1.7579327566180045

Minha pergunta é óbvia: qual seria o limite de


sqrt(1+sqrt(2+sqrt(3+...+sqrt(N?

-- 
/**/
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Torres


[obm-l] Limite

2013-04-03 Por tôpico Heitor Bueno Ponchio Xavier
Galera, não consegui resolver a seguinte questão:
Para todo r real, defina n(r)=#((m,n)∈ Z² | m²+n² r²)
Calcule o limite:
limite n(r)/r²r-infinito

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Limite

2013-04-03 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2013/4/3 Heitor Bueno Ponchio Xavier heitor.iyp...@gmail.com:
 Galera, não consegui resolver a seguinte questão:
 Para todo r real, defina n(r)=#((m,n)∈ Z² | m²+n² r²)
 Calcule o limite:
 limite n(r)/r²r-infinito
Você tem que ver o que n(r) quer dizer, senão é impossível. Dica, a
resposta começa com 3 ;-)

-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

-- 
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 acredita-se estar livre de perigo.


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Re: [obm-l] Limite

2013-04-03 Por tôpico Marcelo Ribeiro
oi, Heitor, tudo bem?
Observe o seguinte: n(r) são os pontos reticulados (coordenadas inteiras)
dentro do círculo centrado em (0,0) e de raio r. Faça um desenho. Acho que
vai ajudar. A propósito, essa questão está na sua lista de cálculo vetorial
e geometria analítica? rsrs
:)
abraços,
monitor de CVGA. iauhiauahiauhaiuha ;-)


Em 3 de abril de 2013 23:35, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
bernardo...@gmail.com escreveu:

 2013/4/3 Heitor Bueno Ponchio Xavier heitor.iyp...@gmail.com:
  Galera, não consegui resolver a seguinte questão:
  Para todo r real, defina n(r)=#((m,n)∈ Z² | m²+n² r²)
  Calcule o limite:
  limite n(r)/r²r-infinito
 Você tem que ver o que n(r) quer dizer, senão é impossível. Dica, a
 resposta começa com 3 ;-)

 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.


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 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Limite x^1/x

2012-04-05 Por tôpico João Maldonado

Como posso provar o limite x^(1/x),   x- infinito?


Acho que consegui uma prova, mais ficou bem complexaVocês podem ver se tem 
algum erro?
Primeiramente uso o limite (1+n/x)^x , x- Infinito = e^nDaí vem a parte meio 
conceitual:Vamos definir (por falta de palavras)  um número infinital como um 
número que tende ao infinito e um número normal como um número que não tende ao 
infinitoSe n é infinital (Qualquer que seja esse infinito, digamos uma fração 
do infinito do x, por exemplo, x/100)O limite tende ao infinito
Se n é normal o limite é normal
Além disso é óbvio que x^(1/x)1 para x1
Vamos supor agora que  limite x^(1/x),   x- infinito = k, k1Sendo k = 1+k', 
k'1 normal
É óbvio que  k' pode ser escrito como a divisão de dois infinitais, digamos n/x
Temos x = (1+n/x)^x, x- infinito - x = e^n = e^(k'.x) = e^k'^x
Vamos provar agora que e^(k'.x)  x, se x tende ao infinito
Derivando a função e^(k'.x)-x,  temos k'.e^  (k'.x)-1, que é crescente
Além disso quando x = ln|1/k'|/k', temos coeficiente angular de 45º e quando 
x=x1=ln(3^(1/2)/k')/k' temos coeficiente angular de 60º, Logo em algum x normal 
x1/(sqrt(3)-1), e^(k'.x) ultrapassa x, Ou seja e^(k'.x)  x,  se x tende ao 
infinito,  qualquer que seja  esse k' normal. Como k' pode ser tão pequeno como 
queiramos, o  limite tem que tender a 1 

Isso está certo?Além disso tem alguma prova mais fácil? 
[]'sJoão  

Re: [obm-l] Limite x^1/x

2012-04-05 Por tôpico Rogerio Ponce
Oi Joao,
reescrevendo o x como e ^ ln(x), o que queremos calcular e'
  e ^ [ ln(x) * 1/x ] , quando x-inf.

Agora, acreditando que o limite da funcao seja a funcao do limite,
basta calcularmos o limite de
  ln(x)/x , quando x-inf.

Aplicando LHopital, basta derivarmos numerador e denominador, obtendo
  (1/x) / 1 , que vale zero quando x- infinito.

Portanto, o limite procurado vale
  e^0 = 1

[]'s
Rogerio Ponce


Em 05/04/12, João Maldonadojoao_maldona...@hotmail.com escreveu:

 Como posso provar o limite x^(1/x),   x- infinito?


 Acho que consegui uma prova, mais ficou bem complexaVocês podem ver se tem
 algum erro?
 Primeiramente uso o limite (1+n/x)^x , x- Infinito = e^nDaí vem a parte
 meio conceitual:Vamos definir (por falta de palavras)  um número infinital
 como um número que tende ao infinito e um número normal como um número que
 não tende ao infinitoSe n é infinital (Qualquer que seja esse infinito,
 digamos uma fração do infinito do x, por exemplo, x/100)O limite tende ao
 infinito
 Se n é normal o limite é normal
 Além disso é óbvio que x^(1/x)1 para x1
 Vamos supor agora que  limite x^(1/x),   x- infinito = k, k1Sendo k =
 1+k', k'1 normal
 É óbvio que  k' pode ser escrito como a divisão de dois infinitais, digamos
 n/x
 Temos x = (1+n/x)^x, x- infinito - x = e^n = e^(k'.x) = e^k'^x
 Vamos provar agora que e^(k'.x)  x, se x tende ao infinito
 Derivando a função e^(k'.x)-x,  temos k'.e^  (k'.x)-1, que é crescente
 Além disso quando x = ln|1/k'|/k', temos coeficiente angular de 45º e quando
 x=x1=ln(3^(1/2)/k')/k' temos coeficiente angular de 60º, Logo em algum x
 normal x1/(sqrt(3)-1), e^(k'.x) ultrapassa x, Ou seja e^(k'.x)  x,  se x
 tende ao infinito,  qualquer que seja  esse k' normal. Como k' pode ser tão
 pequeno como queiramos, o  limite tem que tender a 1

 Isso está certo?Além disso tem alguma prova mais fácil?
 []'sJoão

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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RE: [obm-l] Limite x^1/x

2012-04-05 Por tôpico João Maldonado
Onde disse k'   1, na verdade e k' 0

From: joao_maldona...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Limite x^1/x
Date: Thu, 5 Apr 2012 17:08:34 -0300



Como posso provar o limite x^(1/x),   x- infinito?


Acho que consegui uma prova, mais ficou bem complexaVocês podem ver se tem 
algum erro?
Primeiramente uso o limite (1+n/x)^x , x- Infinito = e^nDaí vem a parte meio 
conceitual:Vamos definir (por falta de palavras)  um número infinital como um 
número que tende ao infinito e um número normal como um número que não tende ao 
infinitoSe n é infinital (Qualquer que seja esse infinito, digamos uma fração 
do infinito do x, por exemplo, x/100)O limite tende ao infinito
Se n é normal o limite é normal
Além disso é óbvio que x^(1/x)1 para x1
Vamos supor agora que  limite x^(1/x),   x- infinito = k, k1Sendo k = 1+k', 
k'1 normal
É óbvio que  k' pode ser escrito como a divisão de dois infinitais, digamos n/x
Temos x = (1+n/x)^x, x- infinito - x = e^n = e^(k'.x) = e^k'^x
Vamos provar agora que e^(k'.x)  x, se x tende ao infinito
Derivando a função e^(k'.x)-x,  temos k'.e^  (k'.x)-1, que é crescente
Além disso quando x = ln|1/k'|/k', temos coeficiente angular de 45º e quando 
x=x1=ln(3^(1/2)/k')/k' temos coeficiente angular de 60º, Logo em algum x normal 
x1/(sqrt(3)-1), e^(k'.x) ultrapassa x, Ou seja e^(k'.x)  x,  se x tende ao 
infinito,  qualquer que seja  esse k' normal. Como k' pode ser tão pequeno como 
queiramos, o  limite tem que tender a 1 

Isso está certo?Além disso tem alguma prova mais fácil? 
[]'sJoão  
  

Re: [obm-l] Limite x^1/x

2012-04-05 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2012/4/5 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com:
 Oi Joao,
 reescrevendo o x como e ^ ln(x), o que queremos calcular e'
  e ^ [ ln(x) * 1/x ] , quando x-inf.

 Agora, acreditando que o limite da funcao seja a funcao do limite,
 basta calcularmos o limite de
  ln(x)/x , quando x-inf.

 Aplicando LHopital, basta derivarmos numerador e denominador, obtendo
  (1/x) / 1 , que vale zero quando x- infinito.

 Portanto, o limite procurado vale
  e^0 = 1

 []'s
 Rogerio Ponce
É claro que a solução do Rogério está certa, mas como ele deixou ao
critério do leitor de acreditar na continuidade da exponencial, eu
bolei a seguinte idéia, inspirada (ora direis, roubada) do truque
exponencial de Cauchy.

Divida os reais em intervalos exponenciais: 2^n = x  2^(n+1)
Daí, 1  x^(1/x) = 2^{ (n+1)/2^n }

Mas (n+1)/2^n  1/n para n suficientemente grande: isso é equivalente
a 2^n  n^2 + n. Assim, para x suficientemente grande, x^(1/x) =
2^(1/n), que tende a 1.

Assim, quando você tem um limite que parece ser meio monótono (no
sentido de crescente / decrescente, não de chato!), vale a pena tentar
fazer uma substituição exponencial, muitas vezes limpa bastante o
campo. E (é claro) que isso é exatamente o análogo dos logaritmos do
Ponce, mas cada um tem um jeito preferido de fazer as contas ;) (eu
particularmente uso bastante log quando eu quero expansões em série)

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Limite x^1/x

2012-04-05 Por tôpico João Maldonado
Brilhante :)

Eu sempre tenho o azar de fazer pelo jeito mais dificil k

Valeu mais uma vez rogerio,

[]s
Joao

 Date: Thu, 5 Apr 2012 21:07:50 +
 Subject: Re: [obm-l] Limite x^1/x
 From: abrlw...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Oi Joao,
 reescrevendo o x como e ^ ln(x), o que queremos calcular e'
   e ^ [ ln(x) * 1/x ] , quando x-inf.
 
 Agora, acreditando que o limite da funcao seja a funcao do limite,
 basta calcularmos o limite de
   ln(x)/x , quando x-inf.
 
 Aplicando LHopital, basta derivarmos numerador e denominador, obtendo
   (1/x) / 1 , que vale zero quando x- infinito.
 
 Portanto, o limite procurado vale
   e^0 = 1
 
 []'s
 Rogerio Ponce
 
 
 Em 05/04/12, João Maldonadojoao_maldona...@hotmail.com escreveu:
 
  Como posso provar o limite x^(1/x),   x- infinito?
 
 
  Acho que consegui uma prova, mais ficou bem complexaVocês podem ver se tem
  algum erro?
  Primeiramente uso o limite (1+n/x)^x , x- Infinito = e^nDaí vem a parte
  meio conceitual:Vamos definir (por falta de palavras)  um número infinital
  como um número que tende ao infinito e um número normal como um número que
  não tende ao infinitoSe n é infinital (Qualquer que seja esse infinito,
  digamos uma fração do infinito do x, por exemplo, x/100)O limite tende ao
  infinito
  Se n é normal o limite é normal
  Além disso é óbvio que x^(1/x)1 para x1
  Vamos supor agora que  limite x^(1/x),   x- infinito = k, k1Sendo k =
  1+k', k'1 normal
  É óbvio que  k' pode ser escrito como a divisão de dois infinitais, digamos
  n/x
  Temos x = (1+n/x)^x, x- infinito - x = e^n = e^(k'.x) = e^k'^x
  Vamos provar agora que e^(k'.x)  x, se x tende ao infinito
  Derivando a função e^(k'.x)-x,  temos k'.e^  (k'.x)-1, que é crescente
  Além disso quando x = ln|1/k'|/k', temos coeficiente angular de 45º e quando
  x=x1=ln(3^(1/2)/k')/k' temos coeficiente angular de 60º, Logo em algum x
  normal x1/(sqrt(3)-1), e^(k'.x) ultrapassa x, Ou seja e^(k'.x)  x,  se x
  tende ao infinito,  qualquer que seja  esse k' normal. Como k' pode ser tão
  pequeno como queiramos, o  limite tem que tender a 1
 
  Isso está certo?Além disso tem alguma prova mais fácil?
  []'sJoão
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =
  

Re: [obm-l] RE: [obm-l] Limite difícil

2011-09-11 Por tôpico Carlos Nehab

Perfeito, João,

E como o Eduardo também já pontuou nem precisou do senx/x...

Abraços
Nehab

Em 10/9/2011 14:13, João Maldonado escreveu:


v²+c²  = c²/cosk

c(  (v² + c²)^(1/2) - c)/v²  =   ( c²(1-cos)/cos)   / (c²sen²/cos²) = 
 (1-cos).cos/ sen² = (1-cos).cos/(1-cos²)  =  cos/(1+cos)



Como  k- 0,  cosk -  1,  cos/(1+cos) = 1/2

Está certo?
[]'s

João


Date: Sat, 10 Sep 2011 08:31:40 -0300
From: ne...@infolink.com.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: Re: [obm-l] Limite difícil

Oi, João.

Seu limite tem forte apelo geométrico, pois extrair a raiz quadrada 
de  soma de quadradaos remete para triângulos retângulos...(catetos c 
e v).
Assim, uma simples troca de variável resolve o problema sem 
necessidsde de recursos adicionais além do limite clássico senx/x 
tende a 1 qdo x tende a zero...

Faça v = c.tg(teta) e seu limite se tornará trivial, na variável teta.

Nehab

Em 7/9/2011 20:22, João Maldonado escreveu:

Como posso provar que o limite:



c(   ( v^2 + c^2) ^(1/2) - c)/v^2  = 1/2,  quando v- 0?


[]s
João






Re: [obm-l] Limite difícil

2011-09-10 Por tôpico Carlos Nehab

Oi, João.

Seu limite tem forte apelo geométrico, pois extrair a raiz quadrada 
de  soma de quadradaos remete para triângulos retângulos...(catetos c e v).
Assim, uma simples troca de variável resolve o problema sem necessidsde 
de recursos adicionais além do limite clássico senx/x tende a 1 qdo x 
tende a zero...

Faça v = c.tg(teta) e seu limite se tornará trivial, na variável teta.

Nehab

Em 7/9/2011 20:22, João Maldonado escreveu:

Como posso provar que o limite:



c(   ( v^2 + c^2) ^(1/2) - c)/v^2  = 1/2,  quando v- 0?


[]s
João




[obm-l] RE: [obm-l] Limite difícil

2011-09-10 Por tôpico João Maldonado


v²+c²  = c²/cosk
c(  (v² + c²)^(1/2) - c)/v²  =   ( c²(1-cos)/cos)   / (c²sen²/cos²) =  
(1-cos).cos/ sen² = (1-cos).cos/(1-cos²)  =  cos/(1+cos)

Como  k- 0,  cosk -  1,  cos/(1+cos) = 1/2
Está certo?[]'s
João
Date: Sat, 10 Sep 2011 08:31:40 -0300
From: ne...@infolink.com.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: Re: [obm-l] Limite difícil


  



  
  
Oi, João.



Seu limite tem forte apelo geométrico, pois extrair a raiz
quadrada de  soma de quadradaos remete para triângulos
retângulos...(catetos c e v).

Assim, uma simples troca de variável resolve o problema sem
necessidsde de recursos adicionais além do limite clássico senx/x
tende a 1 qdo x tende a zero...

Faça v = c.tg(teta) e seu limite se tornará trivial, na variável
teta.



Nehab



Em 7/9/2011 20:22, João Maldonado escreveu:

  
  
Como posso provar que o limite:









c(   ( v^2 + c^2) ^(1/2) - c)/v^2  = 1/2,  quando
  v- 0?






[]s
João
  


  

[obm-l] Re: [obm-l] Limite difícil

2011-09-10 Por tôpico Eduardo Wilner
Podemos até dispensar o clássico senx/x, pois a substituição trigonométrica 
leva à

c^2( sec x -1)/(c^2.tg^2(x)) = (1 - cos x).cos^2x/(1-cos^2(x)) = 
cos^2(x)/(1+cosx)

cujo li9mite, para x -0 é 1/2.
 
--- Em sáb, 10/9/11, Carlos Nehab ne...@infolink.com.br escreveu:

De: Carlos Nehab ne...@infolink.com.br
Assunto: Re: [obm-l] Limite difícil
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Sábado, 10 de Setembro de 2011, 8:31


  


  
  
Oi, João.



Seu limite tem forte apelo geométrico, pois extrair a raiz
quadrada de  soma de quadradaos remete para triângulos
retângulos...(catetos c e v).

Assim, uma simples troca de variável resolve o problema sem
necessidsde de recursos adicionais além do limite clássico senx/x
tende a 1 qdo x tende a zero...

Faça v = c.tg(teta) e seu limite se tornará trivial, na variável
teta.



Nehab



Em 7/9/2011 20:22, João Maldonado escreveu:

  
  
Como posso provar que o limite:









c(   ( v^2 + c^2) ^(1/2) - c    )/v^2  = 1/2,  quando
  v- 0?






[]s
João
  



  



[obm-l] Limite difícil

2011-09-07 Por tôpico João Maldonado

Como posso provar que o limite:


c(   ( v^2 + c^2) ^(1/2) - c)/v^2  = 1/2,  quando v- 0?

[]sJoão   

[obm-l] Re: [obm-l] Limite difícil

2011-09-07 Por tôpico Victor Seixas Souza
Conhecendo a regra de L`Hôpital, fica simples:

Temos que:
L = lim v- 0 [ c((v²+c²)^(1/2) - c )/v² ] = c lim v- 0 [ ((v²+c²)^(1/2) -
c )/v² ]
Aplicando a Regre de L`Hôpital para indeterminações do tipo 0/0, temos:
L = c lim v- 0  [ ((v²+c²)^(1/2) - c )' / (v²)' ] = c lim v- 0  [ 2v /
(2(v² + c²)^(1/2)) / 2v ] = c lim v-0 [ 1/(2(v²+c²)^(1/2)) ] = c * (1/2c) =
1/2

Victor


Re: [obm-l] Desafio limite.

2011-09-02 Por tôpico Johann Dirichlet
limite de x^x, x tende a 0+

lim log x^x=lim (x*log x)
lim log (x*log x) = lim log x + lim log log x

lim log x x tende a 0

O que eu fiz ajuda?

Em 29/08/11, Felippe Coulbert Balbifelippeba...@hotmail.com escreveu:

 Que legal... não sabia que já tinha uma definição de algo assim... Mas
 enfim... eu escreve errado é 1 se n é par e 0 se n é impar.

 Date: Mon, 29 Aug 2011 20:50:12 -0300
 Subject: Re: [obm-l] Desafio limite.
 From: wgapetre...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 http://en.wikipedia.org/wiki/Knuth's_up-arrow_notation

 2011/8/29 Felippe Coulbert Balbi felippeba...@hotmail.com






 Meu amigo Lucas Colucci e eu resolvemos esse problema que surgiu de uma aula
 de calculo.
 Espero que gostem bastante dele.
 Definição: Dado um x pertencendo ao conjunto dos numeros reais e um número
 n pertencendo ao conjunto dos numeros naturais.
 definimos: x|||n= e^(ln(x).x|||n-1)

 definimos: x|||0= 1 (ao invés de x|||n, meu amigo Lucas sugeriu x flecha pra
 cima n, mas enfim, não faz muita diferença)

 Por exemplo:

 x|||3= x^(x^x)
 x|||5= x^(x^(x^(x^x)))

 Prove que


 Lim x|||n =
 x-0+
 =

 1, se n é impar
 0 se n é par

 Grato.Coulbert
   

   


-- 
/**/
神が祝福

Torres

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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Desafio limite.

2011-08-29 Por tôpico Felippe Coulbert Balbi

Meu amigo Lucas Colucci e eu resolvemos esse problema que surgiu de uma aula de 
calculo. Espero que gostem bastante dele.
Definição: Dado um x pertencendo ao conjunto dos numeros reais e um número 
n pertencendo ao conjunto dos numeros naturais.
definimos: x|||n= e^(ln(x).x|||n-1)
definimos: x|||0= 1 (ao invés de x|||n, meu amigo Lucas sugeriu x flecha pra 
cima n, mas enfim, não faz muita diferença)

Por exemplo:
x|||3= x^(x^x)
x|||5= x^(x^(x^(x^x)))

Prove que

Lim x|||n =
x-0+
= 
1, se n é impar
0 se n é par
Grato.Coulbert

Re: [obm-l] Desafio limite.

2011-08-29 Por tôpico Willy George Amaral Petrenko
http://en.wikipedia.org/wiki/Knuth's_up-arrow_notation

2011/8/29 Felippe Coulbert Balbi felippeba...@hotmail.com

  Meu amigo Lucas Colucci e eu resolvemos esse problema que surgiu de uma
 aula de calculo.
 Espero que gostem bastante dele.

 Definição: Dado um x pertencendo ao conjunto dos numeros reais e um
 número n pertencendo ao conjunto dos numeros naturais.
 definimos: x|||n= e^(ln(x).x|||n-1)
 definimos: x|||0= 1 (ao invés de x|||n, meu amigo Lucas sugeriu x flecha
 pra cima n, mas enfim, não faz muita diferença)

 Por exemplo:
 x|||3= x^(x^x)
 x|||5= x^(x^(x^(x^x)))

 Prove que

 Lim x|||n =
 x-0+
 =
 1, se n é impar
 0 se n é par

 Grato.
 Coulbert



RE: [obm-l] Desafio limite.

2011-08-29 Por tôpico Felippe Coulbert Balbi

Que legal... não sabia que já tinha uma definição de algo assim... Mas enfim... 
eu escreve errado é 1 se n é par e 0 se n é impar.

Date: Mon, 29 Aug 2011 20:50:12 -0300
Subject: Re: [obm-l] Desafio limite.
From: wgapetre...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

http://en.wikipedia.org/wiki/Knuth's_up-arrow_notation

2011/8/29 Felippe Coulbert Balbi felippeba...@hotmail.com






Meu amigo Lucas Colucci e eu resolvemos esse problema que surgiu de uma aula de 
calculo. 
Espero que gostem bastante dele.
Definição: Dado um x pertencendo ao conjunto dos numeros reais e um número 
n pertencendo ao conjunto dos numeros naturais.
definimos: x|||n= e^(ln(x).x|||n-1)

definimos: x|||0= 1 (ao invés de x|||n, meu amigo Lucas sugeriu x flecha pra 
cima n, mas enfim, não faz muita diferença)

Por exemplo:

x|||3= x^(x^x)
x|||5= x^(x^(x^(x^x)))

Prove que


Lim x|||n =
x-0+
= 

1, se n é impar
0 se n é par

Grato.Coulbert
  

  

Re: [obm-l] Prova de Limite Fundamental

2011-02-14 Por tôpico Alessandro Madruga Correia
O único problema é a loja virtual em si, a navegação é horrível, isso quando 
funciona, 
quando fui comprar, deu um monte de erro de Java, e é bem lento. 
Ops, desculpem-me. 



- Mensagem original -


De: Tiago hit0...@gmail.com 
Para: obm-l@mat.puc-rio.br 
Enviadas: Domingo, 13 de Fevereiro de 2011 1:13:35 
Assunto: Re: [obm-l] Prova de Limite Fundamental 

Excelente e barato. Tem na loja virtual do IMPA. 


2011/2/12 Pedro Angelo  pedro.fon...@gmail.com  


pois é.. definindo e como sendo 1/0! + 1/1! + 1/2! + 1/3! + ..., você 
prova que o limite dessa soma infinita é igual ao limite de (1+1/n)^n. 
Pra isso, você expande o binômio de newton (1+1/n)^n = 1 + n/n + 
n(n-1)/2!n^2 + n(n-1)(n-2)/3!n^3 + ... + 1/n^n = 1 + 1 + (1-1/n)/2! + 
(1-1/n)(1-2/n)/3! + ... + (1-1/n)(1-2/n)(1-3/n)...(1/n)/n! Pra mostrar 
que de fato é igual tem que analisar com cuidado esses dois limites, 
mas pra acreditar basta ver que cada termo, por exemplo o 
(1-1/n)(1-2/n)/3!, converge pra 1/3! 

Agora, se a sua definição de e é a base do log neperiano, log(e)=1, 
ou seja, 1=exp(1), você mostra que e=lim(1+1/n)^n observando que lim 
quando x tende a zero de [log(1+x)]/x é 1; (pois esse limite é, por 
definição, a derivada de log(t) em t=1). Mas pela regra do peteleco, 
[log(1+x)]/x é igual a log[(1+x)^(1/x)]. Então (todos os lim que eu 
vou escrever são com x-0), como lim log[(1+x)^(1/x)] = 1, aplicando 
exp dos dois lados, temos lim exp{log[(1+x)^(1/x)]} = exp(1). Mas exp 
do log de (1+x)^(1/x) é igual ao próprio (1+x)^(1/x), ou seja: lim 
(1+x)^(1/x) = exp(1), que é igual a e. 

Ambas as demonstrações foram adaptadas do livro Análise Real, volume 
1 do Elon Lages Lima, do IMPA. É um excelente livro para se estudar 
esses conceitos fundamentais da análise. 

abraço 

2011/2/12 Tiago  hit0...@gmail.com : 



 Qual é a sua definição de e? Alguns livros mostram que este limite existe e 
 depois definem como sendo e. Já o Rudin (Mathematical Analysis), por 
 exemplo, define e como uma série e depois provam este limite. Mas pelo que 
 eu me lembro não é nada fácil. 
 
 2011/2/12 João Maldonado  joao_maldona...@hotmail.com  
 
 Alguém tem uma prova fácil do seguinte limit fundamental? 
 
 lim (1 + 1/z)^z = e 
 para z- infnito 
 
 
 []s 
 
 João 
 
 
 
 -- 
 Tiago J. Fonseca 
 http://legauss.blogspot.com 
 

= 
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html 
= 



-- 
Tiago J. Fonseca 
http://legauss.blogspot.com 



-- 
,= ,-_-. =. [o] Alessandro Madruga Correia 
((_/)o o(\_)) Viaconnect -- Suporte Técnico +55 (54) 4009 3444 
`-'(. .)`-' Certamente, tenho arriscado minha saúde algumas vezes pelo 
\_/ excesso de trabalho, mas e daí? Somente os repolhos não têm 
nervos, nem preocupações. E o que conseguem com seu bem-estar 
perfeito? (Carl Gustav Jacob Jacobi) 


[obm-l] Prova de Limite Fundamental

2011-02-12 Por tôpico João Maldonado

Alguém tem uma prova fácil do seguinte limit fundamental?
 
lim (1 + 1/z)^z = e
para z- infnito
 
 
[]s
 
João  

Re: [obm-l] Prova de Limite Fundamental

2011-02-12 Por tôpico Tiago
Qual é a sua definição de e? Alguns livros mostram que este limite existe e
depois definem como sendo e. Já o Rudin (Mathematical Analysis), por
exemplo, define e como uma série e depois provam este limite. Mas pelo que
eu me lembro não é nada fácil.

2011/2/12 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

  Alguém tem uma prova fácil do seguinte limit fundamental?

 lim (1 + 1/z)^z = e
 para z- infnito


 []s

 João




-- 
Tiago J. Fonseca
http://legauss.blogspot.com


Re: [obm-l] Prova de Limite Fundamental

2011-02-12 Por tôpico Pedro Angelo
pois é.. definindo e como sendo 1/0! + 1/1! + 1/2! + 1/3! + ..., você
prova que o limite dessa soma infinita é igual ao limite de (1+1/n)^n.
Pra isso, você expande o binômio de newton (1+1/n)^n = 1 + n/n +
n(n-1)/2!n^2 + n(n-1)(n-2)/3!n^3 + ... + 1/n^n = 1 + 1 + (1-1/n)/2! +
(1-1/n)(1-2/n)/3! + ... + (1-1/n)(1-2/n)(1-3/n)...(1/n)/n! Pra mostrar
que de fato é igual tem que analisar com cuidado esses dois limites,
mas pra acreditar basta ver que cada termo, por exemplo o
(1-1/n)(1-2/n)/3!, converge pra 1/3!

Agora, se a sua definição de e é a base do log neperiano, log(e)=1,
ou seja, 1=exp(1), você mostra que e=lim(1+1/n)^n observando que lim
quando x tende a zero de [log(1+x)]/x é 1; (pois esse limite é, por
definição, a derivada de log(t) em t=1). Mas pela regra do peteleco,
[log(1+x)]/x é igual a log[(1+x)^(1/x)]. Então (todos os lim que eu
vou escrever são com x-0), como lim log[(1+x)^(1/x)] = 1, aplicando
exp dos dois lados, temos lim exp{log[(1+x)^(1/x)]} = exp(1). Mas exp
do log de (1+x)^(1/x) é igual ao próprio (1+x)^(1/x), ou seja: lim
(1+x)^(1/x) = exp(1), que é igual a e.

Ambas as demonstrações foram adaptadas do livro Análise Real, volume
1 do Elon Lages Lima, do IMPA. É um excelente livro para se estudar
esses conceitos fundamentais da análise.

abraço

2011/2/12 Tiago hit0...@gmail.com:
 Qual é a sua definição de e? Alguns livros mostram que este limite existe e
 depois definem como sendo e. Já o Rudin (Mathematical Analysis), por
 exemplo, define e como uma série e depois provam este limite. Mas pelo que
 eu me lembro não é nada fácil.

 2011/2/12 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

 Alguém tem uma prova fácil do seguinte limit fundamental?

 lim (1 + 1/z)^z = e
 para z- infnito


 []s

 João



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 Tiago J. Fonseca
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] Prova de Limite Fundamental

2011-02-12 Por tôpico Tiago
Excelente e barato. Tem na loja virtual do IMPA.

2011/2/12 Pedro Angelo pedro.fon...@gmail.com

 pois é.. definindo e como sendo 1/0! + 1/1! + 1/2! + 1/3! + ..., você
 prova que o limite dessa soma infinita é igual ao limite de (1+1/n)^n.
 Pra isso, você expande o binômio de newton (1+1/n)^n = 1 + n/n +
 n(n-1)/2!n^2 + n(n-1)(n-2)/3!n^3 + ... + 1/n^n = 1 + 1 + (1-1/n)/2! +
 (1-1/n)(1-2/n)/3! + ... + (1-1/n)(1-2/n)(1-3/n)...(1/n)/n! Pra mostrar
 que de fato é igual tem que analisar com cuidado esses dois limites,
 mas pra acreditar basta ver que cada termo, por exemplo o
 (1-1/n)(1-2/n)/3!, converge pra 1/3!

 Agora, se a sua definição de e é a base do log neperiano, log(e)=1,
 ou seja, 1=exp(1), você mostra que e=lim(1+1/n)^n observando que lim
 quando x tende a zero de [log(1+x)]/x é 1; (pois esse limite é, por
 definição, a derivada de log(t) em t=1). Mas pela regra do peteleco,
 [log(1+x)]/x é igual a log[(1+x)^(1/x)]. Então (todos os lim que eu
 vou escrever são com x-0), como lim log[(1+x)^(1/x)] = 1, aplicando
 exp dos dois lados, temos lim exp{log[(1+x)^(1/x)]} = exp(1). Mas exp
 do log de (1+x)^(1/x) é igual ao próprio (1+x)^(1/x), ou seja: lim
 (1+x)^(1/x) = exp(1), que é igual a e.

 Ambas as demonstrações foram adaptadas do livro Análise Real, volume
 1 do Elon Lages Lima, do IMPA. É um excelente livro para se estudar
 esses conceitos fundamentais da análise.

 abraço

 2011/2/12 Tiago hit0...@gmail.com:
  Qual é a sua definição de e? Alguns livros mostram que este limite existe
 e
  depois definem como sendo e. Já o Rudin (Mathematical Analysis), por
  exemplo, define e como uma série e depois provam este limite. Mas pelo
 que
  eu me lembro não é nada fácil.
 
  2011/2/12 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com
 
  Alguém tem uma prova fácil do seguinte limit fundamental?
 
  lim (1 + 1/z)^z = e
  para z- infnito
 
 
  []s
 
  João
 
 
 
  --
  Tiago J. Fonseca
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =




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Tiago J. Fonseca
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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Limite de série

2010-11-18 Por tôpico Lucas Prado Melo
2010/11/16 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com

  Sauda,c~oes, oi Lucas,

 Entendido. Aguardo os comentários do seu professor.


Eu falei com ele e parece que encontrar a soma da série pode envolver
conhecimentos de análise funcional (se não me engano) que estão acima da
alçada de um estudante de cálculo C. Então (acho) não poderei dar mais
detalhes sobre a solução, infelizmente. =/
(isso sugere que essa série não devia estar na lista de exercícios...)

-- 
[]'s
Lucas


[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm -l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm -l] Limite de série

2010-11-18 Por tôpico Luís Lopes

Sauda,c~oes, oi Lucas, 

Gostaria de voltar ao assunto. 

Não me importarei se não entender a solução. Mas realmente 
gostaria de vê-la. Ou se não for possível (será mesmo que podemos 
calcular a soma da série??) gostaria de ter pelo menos a resposta. 

Se vc preferir, favor pedir pro seu professor me escrever diretamente. 

[]'s 
Luís 


From: luca...@dcc.ufba.br
Date: Thu, 18 Nov 2010 06:34:24 -0300
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] 
RE: [obm-l] Limite de série
To: obm-l@mat.puc-rio.br

2010/11/16 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com







Sauda,c~oes, oi Lucas, 

Entendido. Aguardo os comentários do seu professor. 
Eu falei com ele e parece que encontrar a soma da série pode envolver 
conhecimentos de análise funcional (se não me engano) que estão acima da alçada 
de um estudante de cálculo C. Então (acho) não poderei dar mais detalhes sobre 
a solução, infelizmente. =/


(isso sugere que essa série não devia estar na lista de exercícios...)

-- 
[]'s
Lucas
  

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