Re: [obm-l] Desigualdade

2006-04-19 Por tôpico Fábio Dias Moreira
[EMAIL PROTECTED], 15/04/2006]:
>
> Sejam p,r,q reais nao-negativos. Tal que p+q+r=1.
> Prove que 7(pq+qr+pr)<=2+9pqr.
>
> [...]

Isso equivale a provar que 7(p+q+r)(pq+qr+rp) <= 2(p+q+r)^3 + 9pqr, ou seja,

7(p^2*q + ...) + 21 pqr <= 2*(p^3 + q^3 + r^3) + 6(p^2*q + ...) + 21pqr <=>
2p^3 + 2q^3 + 2r^3 >= p^2*q + p*q^2 + q^2*r + q*r^2 + r^2*p + r*p^2

o que é trivial já que p^2*p + q^2*q >= p^2*q + q^2*p pela desigualdade do 
rearranjo.

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Divisores de X

2006-01-29 Por tôpico Fábio Dias Moreira
On Mon, 2006-01-30 at 00:41 -0200, Marcelo Salhab Brogliato wrote:
> Se os divisores de um número foram iguais aos divisores de outro
> número, então, eles são o mesmo número.
> [...]

Você resolveu o problema fazendo a suposição (perfeitamente natural) que
D(n) só está definido para n natural (com o perdão do trocadilho). Se n
puder ser negativo, há também a possibilidade x^2 - 1 = 3 - 3x, dando
soluções x = 1 (repetida) ou x = -4 (de fato, D(15) = D(-15)).

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] trigo

2005-11-24 Por tôpico Fábio Dias Moreira
On Thu, 2005-11-24 at 11:35 -0200, Rodrigo Augusto wrote:
> bom dia gente,
> 
> como eu faço pra calcular o cos de 261º?
> [...]

cos 261 = cos (72 + 72 + 72 + 45). Usando repetidamente a fórmula da
soma, é fácil obter uma expressão explícita para o valor de cos 261, que
dependa apenas de somas, subtrações, multiplicações, divisões e
extrações de raízes quadradas.

Mas é mais fácil comprar uma calculadora científica de dez contos no
camelô mais próximo da sua casa.

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] Limite superior para a soma de logaritmos

2005-11-06 Por tôpico Fábio Dias Moreira
On Sun, 2005-11-06 at 00:07 -0200, Denisson wrote:
> Em 06/11/05, Fábio Dias Moreira <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> > On Sat, 2005-11-05 at 23:37 -0200, Denisson wrote:
> > > Boa noite pessoal, 
> > >
> > > Tou tentando encontrar uma função que limite superiormente a soma
> > > log1 + log2 + ... + log(n)... e não tou conseguindo...
> > > Alguma ajuda?
> >
> > log 1 + log 2 + ... + log n <= log n + log n + ... + log n = n * log
> > n. 
> 
> Tem razão, agora essa função também é limite inferior?

Mais ou menos... Não é muito difícil ver que

log k + log (n-k) > (log n) / 2

para todo n >= 3 e 0 < k < n. Logo

log 1 + log 2 + ... + log n > (n * log n) / 4

para todo n suficientemente grande.

[]s,



> []s,
> 
> --
> Fábio Dias Moreira
> 
> 
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
> em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> 
> =
> 
> 
> 
> -- 
> Denisson
> 
> "Os homens esqueceram desta verdade; mas tu não a deves esquecer: 
> É só com o coração que se pode ver direito. O essencial é invisível
> aos olhos!" (Saint Exupèrry)
-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] Limite superior para a soma de logaritmos

2005-11-06 Por tôpico Fábio Dias Moreira
On Sun, 2005-11-06 at 00:07 -0200, Denisson wrote:
> Em 06/11/05, Fábio Dias Moreira <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> > On Sat, 2005-11-05 at 23:37 -0200, Denisson wrote:
> > > Boa noite pessoal, 
> > >
> > > Tou tentando encontrar uma função que limite superiormente a soma
> > > log1 + log2 + ... + log(n)... e não tou conseguindo...
> > > Alguma ajuda?
> >
> > log 1 + log 2 + ... + log n <= log n + log n + ... + log n = n * log
> > n. 
> 
> Tem razão, agora essa função também é limite inferior?

Mais ou menos... Não é muito difícil ver que

log k + log (n-k) > (log n) / 2

para todo n >= 3 e 0 < k < n. Logo

log 1 + log 2 + ... + log n > (n * log n) / 4

para todo n suficientemente grande.

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


=
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Re: [obm-l] Limite superior para a soma de logaritmos

2005-11-05 Por tôpico Fábio Dias Moreira
On Sat, 2005-11-05 at 23:37 -0200, Denisson wrote:
> Boa noite pessoal,
> 
> Tou tentando encontrar uma função que limite superiormente a soma log1
> + log2 + ... + log(n)... e não tou conseguindo...
> Alguma ajuda?

log 1 + log 2 + ... + log n <= log n + log n + ... + log n = n * log n.

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] Subconjuntos de R

2005-10-17 Por tôpico Fábio Dias Moreira
[17/10/2005, [EMAIL PROTECTED]:
> O problema a seguir talvez fosse mais desafiador se nao tivesse ainda havido
> esta discussao sobre conjuntos com interior vazio e medida positiva. Apos
> esta discussao, a solucao eh bem obvia:

> Sejam (r_n) uma enumeracao dos racionais, (x_n) uma sequencia de termos
> reais positivos, I_n = (r_n - x_n,  r_n + x_n) e I = Uniao (I_n). Entao, I
> eh um aberto denso em R. Mostre que, se Soma (x_n) convegir, entao I eh um
> subconjunto proprio de R.

> Minha duvida: e se Soma (x_n) divergir? Ainda assim eh possivel termos I
> como subconjunto proprio de R? Neste caso, I = R eh sem duvida possivel.
> Isto
> certamente ocorrerah se tivermos, por exemplo, x_n = r >0 para todo n, sendo
> r constante. Estou analisando esta sitauacao, em que Sona (x_n) diverge.

> Artur
  

Enumere os racionais do intervalo [-3, 3] como p_1, p_2, ... e faça
r_(2^n) = p_n; enumere R \ [-3, 3] com os elementos da enumeração r
que sobraram; escolha x_n = 1/n.

Então o intervalo [-2, 2] só pode ser coberto com intervalos com
centro em [-3, 3]. Mas |I inter [-2, 2]| <= 1 + 1/2 + 1/4 + ... = 2 <
|[-2, 2]|, logo I != R.

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] NOVA trigonometria?

2005-09-17 Por tôpico Fábio Dias Moreira
[17/09/2005, [EMAIL PROTECTED]:
> Um pesquisador (que me pareceu serio) esta propondo uma nova 
> trigonometria supostamente melhor, mais elegante e funcional do que a
> usual. Basicamente ele se propoe e jogar fora os conceitos de seno, 
> cosseno e angulo e distancia (!!)
>
> Gostaria da opiniao dos participantes da lista. A pagina do cara com
> alguns sample chapters estao em
>
> http://web.maths.unsw.edu.au/~norman/book.htm
> [...]

A impressão que eu tenho do livro dele é que ele pegou um livro de
geometria e trigonometria e elevou ao quadrado (e eu sinto *muita*
vontade de dizer "literalmente").

O livro dele, de um ponto de vista estritamente matemático, parece
correto. Mas eu tenho algumas críticas:

* Nos problemas de "trigonometria clássica", ele faz questão de sempre
escrever explicitamente os ângulos envolvidos, mesmo que eles possam
(e em geral, podem) ser expressos como arco senos ou arco cossenos,
afirmando que cálculo é necessário para compreender essas funções.
Isso é patentemente falso -- são raras as ocasiões em que é necessário
calcular explicitamente ângulos, exceto possivelmente para dar a
resposta final -- veja qualquer problema de geometria resolvido por
trigonometria na Eureka! (lembrando que todos esses problemas foram
resolvidos sem calculadora)

* No exemplo que ele dá, que também é criticável segundo os pontos
acima, ele afirma que sqrt(7) é uma grandeza fundamental do problema.
Além de essa ser uma afirmação extremamente vaga (eu poderia afirmar
também que arccos(3/4) é uma grandeza fundamental), o livro erra ao
dizer que ela não aparece na solução tradicional, pois alfa também é
igual a arcsen(sqrt(7)/4).

* Para um livro que começa mencionando tanto a dependência da
geometria tradicional em raízes quadradas, logo o primeiro exemplo dá
uma "quadratura" que tem uma raiz quadrada (e se o problema fosse um
pouquinho mais complicado, introduziria radicais duplos na história
também).

* E além disso, para calcular o "afastamento" de duas retas r e s,
sabendo o afastamento de r a t e de s a t, você vai precisar tirar
umas raízes quadradas no meio do caminho, e portanto ter um sinal a
determinar...

Por isso, eu acho que apesar da idéia desse livro ser bonitinha, ela
não tem tantos méritos assim. Mas valeu a tentativa...

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] problema - multiplos de 5, 7, 9 e 11

2005-09-04 Por tôpico Fábio Dias Moreira
[04/09/2005, [EMAIL PROTECTED]:
> olá,
>
> recebi o problema abaixo de um amigo, e estou tendo dificuldades para
> resolvê-lo.
>
> "seja 'a' um número inteiro positivo tal que 'a' é múltiplo de 5, 'a+1'
> é múltiplo de 7, 'a+2' é múltiplo de 9 e 'a+3' é múltiplo de 11. 
> determine o menor valor que 'a' pode assumir."

Como 5, 7, 9 e 11 são ímpares, é fpacil ver que o problema é
equivalente a achar o menor valor de a tal que 2a é múltiplo de 5, 2a
+ 2 é múltiplo de 7, 2a + 4 é múltiplo de 9 e 2a + 6 é múltiplo de 11.

Nesse problema, obviamente 2a = 5 é a menor solução, logo o menor
valor de 2a possível é 5.

"Mas espere aí", você poderia reclamar, "isso não dá um valor de a
inteiro!"

Essa objeção está perfeitamente correta -- e por isso, precisamos, na
realidade, procurar a menor solução onde 2a é par.

Mas como 5, 7, 9 e 11 são todos primos entre si, a distância entre
soluções consecutivas é 5*7*9*11, logo o próximo valor possível de 2a
é 5 + 5*7*9*11. Logo o menor valor possível de a é (5 + 5*7*9*11)/2 =
1735.

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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[obm-l] Re: [obm-l] alguém conhece os triangulos e sabe utilizá-los...e não consigui mais material pel o google...

2005-08-27 Por tôpico Fábio Dias Moreira
[27/08/2005, [EMAIL PROTECTED]:
> tipo que matemáticamente vc consegue saber qual sua soma ou então seu
> termo geral...
> ...
> falem alguma aí...só para mim testar pra ver se consigo...

1^1, 2^2, 3^3, 4^4, 5^5, 6^6, 7^7, ..., n^n, ...

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] Ola podem me ajudar??

2005-08-23 Por tôpico Fábio Dias Moreira

RAfitcho said:
> é muito pratica essa resposta.. mas nao posso escrever isso em uma prova
>  discursiva se é que me entende...
>
> [...]

Porquê não? A solução do Dirichlet está indiscutivelmente certa, e
receberia pontuação máxima em qualquer banca de correção razoável.

(Naturalmente, a questão é *quantas* bancas de correção no Brasil podem
ser consideradas razoáveis...)

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] probleminha

2005-08-23 Por tôpico Fábio Dias Moreira

elton francisco ferreira said:
> um agricultor quis repartir as vacas que possuía entre
> seus filhos e notou que se dsse 3 vacas a cada um,
> restariam 24 vacas, e, se lhes desse 7 vacas, daria
> todas as vacas. quantos filhos tinha o agricultor?
> [...]

Imagine que o agricultor distribuiu três vacas para cada filho. Depois de
notar que sobraram 24 vacas, ele pensa:

"Poxa! Sobraram tantas vacas! Eu bem que podia ser mais generoso e
distribuir mais vacas para os meus filhos! Ao invés de três, vou dar sete
vacas para cada um!"

Ora, se você já tem três vacas, você só precisa de mais quatro vacas para
ficar com sete vacas. Logo, sabemos que o agricultor, depois de dar mais
quatro vacas para cada filho, ficou sem nenhuma sobra -- ou seja,
distribuindo quatro vacas a mais para cada filho, ele distribuiu 24 vacas
no total.

Pergunta: quantos filhos o agricultor tem?

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] Lógica

2005-08-23 Por tôpico Fábio Dias Moreira

Nicolau C. Saldanha said:
> On Mon, Aug 22, 2005 at 03:57:26PM -0300, Marcelo Roseira wrote:
>> [...]
>>
>> Sejam as proposições:
>>
>> P: Maria está na Itália.
>> Q: Jorge é espanhol.
>> R: Luíza não está na Itália.
>>
>> A proposição composta representada por
>> [~(~P∧Q)∧~R] pode ser descrita por:
>
> Não entendo estes caracteres estranhos. Suponho que ~ seja "NÃO",
> que & seja "E" mas #8743; eu não sei o que é. Talvez no seu cliente de
> e-mail isto apareça de outra forma?
>
> [...]


Certamente o "∧" é um "e" -- isso é a representação do síbolo em HTML.

> [...]
>>
>> A) Luíza está na Itália e ou Maria está na Itália ou
>> Jorge é espanhol;
>> B) Luíza está na Itália e ou Maria está na Itália ou
>> Jorge não é espanhol;
>> C) Maria e Luíza estão na Itália ou Jorge não é
>> espanhol;
>> D) Maria e Luíza não estão na Itália e Jorge é
>> espanhol;
>> E) Maria está na Itália e Luíza não está na Itália e
>> Jorge é espanhol.
>
> Para mim, "e ou" é um barbarismo, uma afronta tanto à lingua
> portuguesa quanto à lógica.
>
> [...]

Eu acho (apesar de que eu concordo que é estranho) de que a interpretação
que o enunciado queria era que a alternativa (a) fosse lida como

Luíza está na Itália e (ou Maria está na Itália ou Jorge é espanhol)

onde os parênteses têm o significado matemático (e, no caso, o que está
dentro dos parênteses seria um "ou exclusivo").

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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Re: [obm-l] Problema do casal de filhos

2005-08-21 Por tôpico Fábio Dias Moreira
[21/08/2005, [EMAIL PROTECTED]:
> [21/08/2005, [EMAIL PROTECTED]:
>> 
>>  Um homem visita um casal que tem dois filhos. Uma das crianças, um
>> menino, vem à sala. Encontre a probabilidade (p) de o outro ser também um
>> menino, se
>> 
>>  (i) sabe-se que a outra criança é mais nova
>> 
>> (ii) nada se sabe sobre a outra criança
>> 
>>  A resposta do item (ii) não é 1/2 Alguém consegue enxergar por
>> que
>> 
> Digamos que H representa um filho homem e M uma filha mulher.
> Como o casal teve dois filhos, as possibilidades são (na ordem mais velha,
> mais nova):

> H, H
> H, M
> M, H
> M, M

> Na primeira situação descrita no problema, sabemos que a criança mais velha
> é um menino. Só podemos ter duas das quatro situações acima:

> H, M
> H, H

> Ou seja, para a outra criança (a mais nova) ser um menino, só há uma
> situação entre duas possíveis. Por isso que a probabilidade é 1/2.

> Na segunda situação, só sabemos que uma das duas crianças é menino. Ou seja,
> das quatro situações possíveis, estamos lidando com apenas três (as que
> possuem no mínimo um H):

> H, H
> H, M
> M, H

> Assim, temos apenas 1 entre 3 possibilidades que satisfazem o enunciado.
> Portanto, para a situação 2, a probabilidade é 1/3.

> []'s
> Kufner
> www.cursinho.hpg.com.br <http://www.cursinho.hpg.com.br>

Sim, mas nos casos (H, M) e (M, H) a probabilidade do menino, e não a
menina, entrar na sala, é 1/2 (afinal de contas, o enunciado não diz
nada que poderia sugerir uma assimetria entre um eventual menino e uma
eventual menina). Logo os três casos que você mostrou *não têm* a
mesma probabilidade -- a probabilidade desses dois casos é, digamos,
x, e, como a probabilidade de um menino entrar no caso (H, H) é o
dobro da dos outros casos, a probabilidade de (H, H) é 2x. Como a soma
das probabilidades é 1,

x + x + 2*x = 1 <=>
x = 1/4 <=>
2*x = 1/2.

Essa é, na realidade, uma aplicação do Teorema de Bayes -- o argumento
que eu fiz acima foi uma versão intuitiva da demonstração formal:

http://mathworld.wolfram.com/BayesTheorem.html

(E, de fato,

(1/4*1)/(1/4*1/2+1/4*1/2+1/4*1) = 1/2

como se poderia esperar.)

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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[obm-l] Reportagem na TVE

2005-08-01 Por tôpico Fábio Dias Moreira
Oi pessoal,

Assistam, às dez horas da noite de hoje, na TVE, a reportagem da equipe do
Rio que participou da IMC da Bulgária (exceto o Alex, que está de férias
na França).

Assistam também à reportagem do Bujokas, que vai passar também na TVE, às
10h30min da manhã do próximo domingo.

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


=
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=


Re: [obm-l] SISTEMA

2004-09-29 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

samanta <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Olá Fabio,
>
> Infelizmente, eu não consegui entender o início:
>
> "Fatorando a segunda equação, b(3a^2 - b^2) = -2. Se a e b forem inteiros,
> há quatro possibilidades para o b, que determinam o valor de a. Delas,
> apenas b = 2 e b = -1"
>
> Como você encontrou esses valores?
>
> Obrigada pela atenção,
> []´s Samanta
> [...]

Só existem quatro divisores inteiros de -2: -2, -1, 1 e 2, logo b deve ser um 
deles.

b = -2: -2(3a^2 - 4) = -2 <=> 3a^2 = 5, impossível
b = -1: -1(3a^2 - 1) = -2 <=> 3a^2 = 3 <=> a^2 = 1.
b =  1:  1(3a^2 - 1) = -2 <=> 3a^2 = -3, impossível.
b =  2:  2(3a^2 - 4) = -2 <=> 3a^2 = 3 <=> a^2 = 1.

[]s,

- -- 
Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.2.3 (GNU/Linux)

iD8DBQFBWolZalOQFrvzGQoRAgHEAJ0X3oHHN76mI1WRyN04usETNBympwCeMv2b
P4GZD/sL8+ZMRUicv4G8ZJ8=
=b8Mu
-END PGP SIGNATURE-


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=


Re: [obm-l] SISTEMA

2004-09-27 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

samanta <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Olá amigos,
> Existe solução para esse sistema?
>
> a^3 - 3a(b^2) = -11
> 3(a^2) - b^3 = -2
> [...]

O Leandro já respondeu à sua pergunta, mas eu acho que você queria dizer

a^3 - 3ab^2 = -11
3a^2b - b^3 = -2

i.e. você quer achar a raiz cúbica de -11-2i.

Fatorando a segunda equação, b(3a^2 - b^2) = -2. Se a e b forem inteiros, há 
quatro possibilidades para o b, que determinam o valor de a. Delas, apenas b 
= 2 e b = -1 geram a inteiro (e nos dois casos, a^2 = 1).

Substituindo na equação de cima, a(1 - 3b^2) = -11. A única possibilidade é b 
= 2 e a = 1, logo (1 + 2i)^3 = -11-2i. As outras duas soluções do sistema são 
geradas multiplicando por cis 120.

[]s,

- -- 
Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.2.3 (GNU/Linux)

iD8DBQFBWIxBalOQFrvzGQoRAu6kAKC4zFLL/ZkyBKtd3eScxKwuH7e1PgCeKxxc
bwclvxj+8oLHqhyJD1V3knI=
=ze3k
-END PGP SIGNATURE-


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] PESQUISA ELEITORAL!

2004-08-19 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

[EMAIL PROTECTED] said:
> [...]
> A propósito, o que é absurdo nesta declaração "Metade dos entrevistados,
> tiveram um desempenho abaixo da média"
> [...]

Além da vírgula separando sujeito e predicado? Nada; se a distribuição for 
simétrica, a afirmação é perfeitamente válida.

[]s,

- -- 
Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.2.3 (GNU/Linux)

iD8DBQFBJUYhalOQFrvzGQoRAi8IAKCVSfRgKsqD/Lapq3rx6WCsG8a86ACdHP9B
5O/puWUpP4Hfh9vU+1Uz6xk=
=rRe0
-END PGP SIGNATURE-


=
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=


Re: [obm-l] Prova da IMC - 1o. dia (correcao)

2004-07-25 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

[EMAIL PROTECTED] said:
> [...]
> 3) Let S_n be the set of all sum x_1+x_2+...x_n, where
> n>=2, 0<=x_1,...,x_n<="pi"/2 and
> sin(x_1) + sin(x_2) + ... + sin(x_n) = 1
> a) Show that S_n is an interval.
> b)Let l_n be the length of S_n. Find lim(n->infinito)(l_n).
> [...]

[espaço para quem quer pensar no problema]



















































a) Seja y_i = sen(x_i). Então x_1 + ... + x_n = arcsen(y_1) + ... + 
arcsen(y_n), já que os x_i estão restritos ao intervalo [0, pi/2].

Tome então a função f: S -> R que leva (y_1, ..., y_n) em arcsen(y_1) + ... + 
arcsen(y_n), e S é o conjunto dos vetores (y_1, ..., y_n) do R^n tais que:

* y_1 + ... + y_n = 1
* 0 <= y_i <= 1 para todo i, 1 <= i <= n.

f é obviamente contínua, e S é obviamente conexo, logo f(S) é conexo, logo é 
um intervalo.

b) Lema: f(S) = [n*arcsen(1/n), pi/2]

Prova: O resultado é obviamente verdadeiro para n = 1. Suponha que ele é 
válido para n-1.

Pelo teorema do Multiplicador de Lagrange, o único ponto crítico da f é o 
ponto (1/n, 1/n, ..., 1/n) (pois df/dy_i = 1/sqrt(1-y_i^2), e os pontos 
críticos da f são caracterizados por grad(F) // (1, 1, ..., 1), pois o vetor 
(1, 1, ..., 1) é o vetor normal à superfície S). Portanto, um candidato a 
ponto de mínimo é (1/n, ..., 1/n) (com valor n*arcsen(1/n)), já que é fácil 
ver que a Hessiana de f é uma matriz com zeros fora da diagonal e entradas da 
forma y_i/(1-y_i^2)^(3/2) na diagonal, logo é uma matriz positiva definida.

Por outro lado, existem dois tipos de pontos na fronteira de S:

* pontos com algum y_i = 1;
* pontos com algum y_i = 0.

Se y_i = 1, então y_1 = y_2 = ... = y_{i-1} = y_{i+1} = ... = y_n = 0, e a 
função vale pi/2. Mas se y_i = 0, a função f se comporta exatamente como no 
caso n-1. Logo, pela hipótese de indução, a imagem da fronteira de S por f é 
[(n-1)*arcsen(1/(n-1)), pi/2]. Logo o máximo da f, em dimensão n, é pi/2, e o 
seu mínimo é n*arcsen(1/n), pois a derivada de x*arcsen(1/x), arcsen(1/x) - 
1/sqrt(x^2-1), é sempre negativa se x > 1, pois

arcsen(1/x) < 1/sqrt(x^2-1) <=>
1/x < sen(1/sqrt(x^2-1)), verdadeiro pois sen(1/sqrt(x^2-1)) > 1/sqrt(x^2-1) > 
1/sqrt(x^2) = 1/x. Em particular, n*arcsen(1/n) < (n-1)*arcsen(1/(n-1)).

Logo l_n = pi/2 - n*arcsen(1/n). Mas arcsen(1/n) = 1/n + O(1/n^2), logo
lim[n->inf] l_n = lim[n->inf] pi/2 - 1 + O(1/n) = pi/2 - 1.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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=sbcC
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Re: [obm-l] Série Infinita

2004-07-23 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

Flávio Ávila <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Submeto o seguinte problema:
>
> Calcule o limite da seqüência, quando n tende a infinito:  Sn = 1/n +
> 1/(n+1) + ... + 1(2*n).
> 
> Eu acho que já consegui resolver este problema, mas foi há muito e tempo
> atrás, e não me lembro como o fiz.  Se não me engano o resultado é ln(2).
> [...]

Como, essencialmente, 1/1 + 1/2 + ... + 1/n = ln n + c + O(1/n), onde c é uma 
constante positiva, temos que S_n = ln 2n + c + O(1/n) - ln n-1 - c - O(1/n) 
= ln[2n/(n-1)] + O(1/n), que obviamente tende a ln 2.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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=Mu7n
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Re: [obm-l] RES: [obm-l] calculo de área - acho que precisa de integral

2004-07-21 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

"Ralph Teixeira" <[EMAIL PROTECTED]> said:
>   Se eu entendi direito o problema... Quadrado ABCD de lado a, centro O,
> círculo de centro A e raio a, círculo de centro O e raio a/2. Sejam E e F
> os pontos de interseção das duas circunferências. Então o problema é
> encontrar  área da lua entre os dois arcos EF, é isto?
> [...]
>   Total: a^2/8*(sqrt(7)+2pi-2x-8y) onde x e y são calculáveis como acima
> (arccos disso e daquilo). Confira aí se eu errei alguma conta -- o método
> certamente funciona, mas é difícil saber se a resposta poderia ser mais
> simplificada [...]

A gente já resolveu esse problema no treinamento de segunda-feira no IMPA, e a 
resposta é um número feio que nem esse aí mesmo.

>[...] (eu tentei calcular cos(8y+2x) para ver se 8y+2x era um ângulo
> conhecido, mas deu 393/4096, que não me parece ser o cosseno de um ângulo
> conhecido). :P
> [...]

E não pode ser mesmo -- um dos problemas propostos da Eureka! 17 é provar que 
cos(m*pi/n) é racional somente se |n| <= 3, logo os ângulos de 60 e 90 graus 
são, essencialmente, os únicos que têm cosseno racional.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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Re: [obm-l] Função Exponencial

2004-07-20 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

Lista OBM <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Gostaria de saber se existe duas funções reais f e g tais que (fog)(x) =
> e^x.
> [...]

Como outros já responderam, sim, existe: basta tomar f(x) = x e g(x) = e^x.

O mais interessante nesse problema é que existe uma função f: R -> R tal que 
(fof)(x) = e^x -- esse é um dos problemas propostos na Matemática 
Universitária, no. 35, páginas 41-46.

(espaço para quem quer pensar no problema...)


















































Cosndiere A_1 = (-1, 0], A_2 = (-inf, -1] e, se A_i = (a_i, b_i], então 
A_{i+2} = (e^a_i, e^b_i] (estou definindo e^-inf = 0). É fácil ver que os 
A_i's são uma partição de R.

Agora, defina f_i: A_i -> A_{i+1} por f_1(x) = -1/(x+1) e f_{i+1}(x) = 
e^(f_i^{-1}(x)), onde f_i^{-1} é a inversa da f_i. Para provar que esta 
definição faz sentido, temos que provar que f_i é invertível para todo i. 
Isso é verdade para i = 1; suponha a afirmação verdadeira para f_{i-1}. Então 
f_i é trivialmente injetora, e é sobrejetora, pois a imagem de f_{i-1}^{-1} é 
A_{i-1}, logo a imagem de f_i é a "exponencial" de A_{i-1}, que é A_{i+1}.

Finalmente, defina f(x) = f_i(x), onde i é escolhido de tal forma que x 
pertença a A_i. Então

f(f(x)) = f(f_i(x)). Mas f_i(x) pertence a A_{i+1}, logo

f(f(x)) = f_{i+1}(f_i(x)) = e^(f_i^{-1}(f_i(x))) = e^x para todo x real.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômio

2004-06-24 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"Daniel Regufe" <[EMAIL PROTECTED]> said:
From: "Augusto Cesar de Oliveira Morgado" <[EMAIL PROTECTED]>
>>Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
>>To: [EMAIL PROTECTED]
>>Subject: Re: [obm-l] Polinômio
>>Date: Thu, 24 Jun 2004 11:15:04 -0200
>>
>>Se A fosse divisivel por B, AC+BD=1 tambem o seria, o que eh absurdo pois
>>grau de B >1.
>>
>
> nao entendi a sua prova Morgado ...
> [...]

Se B dividisse A, então A = QB. Substituindo na equação dada,

AC+BD = 1 <=>
QBC + BD = 1 <=>
B(QC + D) = 1.

Logo B tem que dividir 1, absurdo.

[]s,

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=1Owi
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Re: [obm-l] problema combinatoria

2004-06-23 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"rafaelc\.l" <[EMAIL PROTECTED]> said:
>  De quantos modos 720 pode ser dividido em um produto
> de três inteiros positivos?
> [...]

Como 720 = 2^4*3^2*5, a*b*c = 720 ==>

a = 2^a1*3^a2*5^a3
b = 2^b1*3^b2*5^b3
c = 2^c1*3^c2*5^c3

com a1+b1+c1 = 4, a2+b2+c2 = 2, a3+b3+c3 = 1. Essas três equações são 
independentes e têm C(6;2), C(4;2), C(3;2) soluções, respectivamente. Logo o 
número total de maneiras é 6*5*4*3*3*2/2^3 = 270.

[]s,

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MDotoc4wqsvrRLgfbcZoiI8=
=CCZ9
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Re: [obm-l] poligono

2004-06-20 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"Augusto Cesar de Oliveira Morgado" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> (F) Todas sao falsas.
>
> 22,5 graus eh o angulo central de um poligono de 16 lados. Se X e Y sao
> vertices consecutivos, n=16. Se nao forem consecutivos, n serah multiplo de
> 16. [...]

Mas o ângulo inscrito na circunferência vale metade do ângulo central, logo 
basta que 8|n, não? O ponto O é um dos vértices do polígono, não o seu 
centro.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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=TsNf
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Re: [obm-l] racional entre dois iracionais!!

2004-06-18 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

Thiago Ferraiol <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Desculpe minha ignorância mas será que você poderia ser mais claro???
>
> Não consegui ver como demonstrar a partir de tal sequencia!!!
> [...]

Uma propriedade fundamental de todos os números reais é que eles podem ser tão 
bem aproximados por racionais quanto queiramos. Logo, se o seu intervalo é 
[a, b], existe um certo r > a que aproxima a com erro menor que e, para todo 
e positivo. Em particular, existe um certo r tal que |r - a| < |b - a|. Mas 
como r > a, isso implica r - a < b - a ==> r < b ==> a < r < b, com r 
racional.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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u9bmEnhHG7x/g3g/gSco8VM=
=S+LM
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Re: [obm-l] racional entre dois iracionais!!

2004-06-17 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

Thiago Ferraiol <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Pessoal...
>
> Dado dois números irracionais, como mostrar que sempre existe (ou não
> existe) um numero racional entre eles???
> [...]

Considere uma seqüência (r_1, r_2, ...) de aproximações racionais por excesso 
do extremo inferior.

[]s,

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YJdVaXS3S+nCwNbxSpvK/Dk=
=Thbs
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Re: [obm-l] CADEIAS DE MARKOV!

2004-06-16 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

[EMAIL PROTECTED] said:
> [...]
> Os hábitos de fumar de um homem são como segue. Se ele fuma cigarros com
> filtro numa semana, ele muda para cigarros sem filtro na semana seguinte
> com probabilidade 0,2. Por outro lado, a probabilidade de que ele fume
> cigarros sem filtro, em duas semanas seguidas é 0,7. A longo prazo, durante
> que parte do tempo ele fuma cigarros com filtro?
> [...]

A matriz de transição da cadeia é 1/10*[8 3; 2 7], que tem apenas um autovetor 
com autovalor associado igual a 1, que é t*(3, 2). Como a soma das 
probabilidades tem que valer 1, t vale 5, logo ele fuma cigarros com filtro 
com probabilidade 3/5 a longo prazo.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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HWD7M5VPbrVDHoVObC15Fe4=
=gnoC
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Re: [obm-l] residuos quadráticos (ajuda!!!)

2004-06-14 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

Thiago Ferraiol <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Pessoal...
>
> Estou com uma dúvida para resolver congruencias do tipo x^2 = a (mod p)
> onde p é primo impar
> [...]
> No meio de um exercicio apareceu a seguinte congruência d^2 = 56 (mod
> 61)... alguém poderia me ajudar
> [...]

As únicas propriedades que você precisa saber para calcular um símbolo de 
Legendre são as seguintes:

* (ab/p) = (a/p)(b/p) se (a, b) = 1;
* (a^2*b/p) = (b/p);
* (p/q)(q/p) = (-1)^[(p-1)(q-1)/4] se p e q são primos ímpares;
* (-1/p) = (-1)^[(p-1)/2] se p é primo ímpar;
* (2/p) = (-1)^[(p^2-1)/8] se p é primo ímpar;

Note que 56 = 2^2*14. Então

(56/61) = (14/61) = (2/61)*(7/61) = (-1)*(61/7) = (-1)*(5/7) = -(7/5) = -(2/5) 
= 1.

Se você quiser ver demosntrações dos fatos acima, o livro do Plínio de Teoria 
dos Números, editado pela SBM, é uma boa referência.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAzn1BalOQFrvzGQoRAjDYAJ4uLHCrRJmVO/ycntCVvzvFWClr3QCfagRy
o41Vi2y2wNjozmkHf783dZo=
=QD0D
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=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: Ajuda²

2004-06-10 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

"Wallace Martins" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Fábio Dias Moreira escreve:
>> [...]
>> [EMAIL PROTECTED] said:
>>> Queria ajuda da turma em algumas questões:
>>>
>>> 1) O produto das raízes do seguinte sistema
>>>
>>> {X elevado a Logy + Y elevado a Logx = 200
>>> {raíz de X elevado a Logy multiplicado por Y elevado a Logx = y
>>>
>>> a) 1 b) 1000 c) 100 d )  10
>>> [...]
>> [...]
>> y = 1000
>> x = 1/10
>>
>> x*y = 100.
>> [...]
>
> Fábio,
>
>   por que x = 10^{-1} e não x = 10^{2/3}?
> [...]

Porque a minha conta está errada -- obrigado pela correção.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAyIjYalOQFrvzGQoRAtBPAJ9UJJ360mcL5aDOMLuAqvKbjF2AKgCdGHYk
1UkX+adR5+ByJXW0StR4Xlo=
=7YnO
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Re: [obm-l] Ajuda²

2004-06-09 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[EMAIL PROTECTED] said:
> Queria ajuda da turma em algumas questões:
>
> 1) O produto das raízes do seguinte sistema
>
> {X elevado a Logy + Y elevado a Logx = 200
> {raíz de X elevado a Logy multiplicado por Y elevado a Logx = y
>
> a) 1 b) 1000 c) 100 d )  10
> [...]

x^log(y)+y^log(x) = 200
exp(log(x) * log(y)) + exp(log(y) * log(x)) = 200
log(x)*log(y) = log(100)

sqrt(x)^log(y)*y^log(x)=y
exp(log(x)*log(y)/2+log(y)*log(x)) = y
y = exp(log(10) + log(100))
y = 1000
x = 1/10

x*y = 100.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAx2DLalOQFrvzGQoRAp9qAJwP+4eGJSzW+sB696BpoFXEznKeTgCcDo/r
lcAQPmtiQOyRc5kU3Hhtd2s=
=cPUE
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] função monótona

2004-06-05 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"Osvaldo" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Acredito que seja um dos tipos de funçoes abaixo:
>
> Estritamente crescente;
> Estritamente decrescente;
> Crescente;
> Decrescene;
>
> Os dois primeiros tipos de funçoes monotonas acima tem
> a prop. de que a derivada de primeira ordem nunca se
> anula e os dois restantes que ela nao é nula em todo
> intervalo, porem podendo anular se em um subconjunto
> do domínio.
> [...]

Isso se existir uma derivada...

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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NwLZgculuoTTjeUzrks7FsI=
=DjqD
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Re: [obm-l] Aritmética

2004-06-04 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"aryqueirozq" <[EMAIL PROTECTED]> said:
>Poderiam me ajudar nesta questão?
>
> Um lojista está disposto a vender um tênis de três
> formas:
>
> I - R$100,00 à vista hoje
> II - R$125,00 daqui a um mês
> III - Duas parcelas de R$60,00, uma hoje e outra daqui
> a um mês.
> Se você sabe que a inflação é de 30% ao mês e que 90%
> desta é repassado ao seu salário, qual é a melhor opção
> de compra?
> [...]

Isso quer dizer que o dinheiro vale 27% ao mês.

Transportando todos os valores para a época atual:

I - 100 reais
II - 125/1,27 = 98,43 reais
III - 60 + 60/1,27 = 107,24 reais

A melhor opção é a II.

[]s,

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iD8DBQFAwR2balOQFrvzGQoRAp1AAJ0SlQ1Qko5qtuyFK1MUELFCnqS2vACffms1
p1z0jZRbYibX462Zq9cSM88=
=b+bZ
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Re: [obm-l] Números Interessantes

2004-06-03 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"Qwert Smith" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> > >> Questão: Quantos são os números com 10 algarismo diferentes entre
> > >>si e divisível por 1.
> > >> Dizer que eles estão incluídos entre os números interessantes está
> > >>correto?
>
> Se um numero de 10 algarismos tem todos os algarismos distintos entao
> eh multiplo de 9 (0+1+2+3+4+5+6+7+8+9=45,4+5=9)
>
> Queremos entao os multiplos de 9 que tem 10 algarismos, todos eles
> distintos
>
> todos os multiplo de 9 no intervalo [1023456789,9876543210] sao
> da forma 9 * ABCDE com A,B,C,D e E inteiros <=9
>
> A pergunta entao passa a ser quantos numeros de 5 algarismos  quando
> multiplicaods por 9 resultam em numeros de 10 algarismos distintos
>
> ABCDE*9=ABCDE*(10-1)=ABCDE*10-ABCDE=
> ABCD(E-1)(9-A)(9-B)(9-C)(9-D)(10-E), fazendo E-1=F para
> ficar mais legivel (se eh ki isso eh possivel)
> ABCDE*9=ABCDF(9-A)(9-B)(9-C)(9-D)(9-F)
> [...]

E-1 pode não ser um dígito (neste caso, é fácil ver que o número vai ter dois 
dígitos 0, mas isso é importante para fechar a demonstração).

[]s,

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Xx5j/URUkzEH7w/1+n0KLvc=
=4fX5
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=
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=


Re: [obm-l] VALOR ESPERADO!

2004-06-02 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[EMAIL PROTECTED] said:
> [...]
> A probabilidade de a equipe A vencer qualquer jogo é 1/2. A e B disputam
> entre si um torneio. A primeira equipe que conseguir vencer dois jogos em
> seguida ou um total de três jogos vence o torneio. Determinar o número
> esperado de jogos do torneio.
> [...]

Dados insuficientes, pois não se sabe a probabilidade de que A e B empatem.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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cimF0eR//WIE0eJ/9ETrSas=
=7EpO
-END PGP SIGNATURE-


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Nao-Polinomios

2004-06-02 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Claudio Buffara <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Continuando na mesma linha...
>
> Prove que f e g:[-1,1] -> R dadas por:
> f(x) = x*|x|  e  g(x) = x^2*|x|
> nao sao funcoes polinomiais.
> [...]

Isso não segue do fato de que f(x)^2 = x^4 e g(x)^2 = x^6? Se f e g fossem 
polinômios, só poderiam ser +-x^2 e +-x^3, respectivamente.

[]s,

- -- 
Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAvcncalOQFrvzGQoRAvcyAKCH3A2oBt/pzRw4bBcVfi0uJQGuHQCg2QMa
Im0ygL3/7lZrx3KjN7PyVzE=
=e6M8
-END PGP SIGNATURE-


=
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Re: [obm-l] Cosseno nao eh polinomio (2)

2004-05-31 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Claudio Buffara <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Uma versao um pouco mais dificil:
>
> Sejam a e b numeros reais com a < b.
> Prove que F:[a,b] -> R dada por F(x) = cos(x)
> nao eh uma funcao polinomial.
> [...]

F'''' = F => F^(4k) = F, mas se F é uma função polinomial de grau n, então 
F^(n+1) = 0.  Mas tomando 4k >= n+1, F^(4k) = F = 0, logo F é identicamente 
nula, absurdo.

[]s,

- -- 
Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAvAc9alOQFrvzGQoRAjm/AJ9Ah/0BIP04mSHIWCJocP6ZHMoFJACgqknp
+iEe7Grgty5DwhXM78IbWlk=
=Xuot
-END PGP SIGNATURE-


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Re: [obm-l] ITA 73

2004-05-30 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
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<[EMAIL PROTECTED]> said:
> oi pessoal! Sou o Rafael Lima aluno do Sistema Elite de Ensino- RJ e queria
> q vcs me ajuda-se a Fazer essa questão: Seja a equação do 4°
> x^4+qx^3+rx^2+sx+t=0 onde q,r,s,t são números racionais não nulos tais que
> l,m,n,p são raízes reais dessa equação. o valor de l/mnp + m/lnp + n/lmp +
> p/lmn = ???
> [...]

Isso é (l^2 + m^2 + n^2 + p^2)/(lmnp).

[]s,

- -- 
Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAunBxalOQFrvzGQoRApM2AKDl7iEhhg2/OWyFa+w8Zu2e4splPACgrbn1
8JSLsCMbn+lmT+1XP03N71w=
=jeX2
-END PGP SIGNATURE-


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Re: [obm-l] Geometria Espacial

2004-05-30 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

"Fabio Contreiras" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Acabei de sair de uma prova no qual me deparei com a questão :
>
> A área da superfície lateral de um cone equilátero inscrito numa esfera de
> raio R é ?
>
>
> Gostaria de uma solução plausível para que o resultado dê [ ( pi R.R
> sqrt(3) ) / 2 ] !
>
> ps. achei [ (  pi . 3.R.R ) / 2 ]
> [...]

Não existe uma solução plausível porquê a resposta é essa mesmo (3*pi/2*R^2).

[]s,

- --
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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iD8DBQFAuiG2alOQFrvzGQoRAm7CAKCRL5VaxCHUdfUlFEw+3qT5Qy/MkACg33ud
exZ0MGN20tppz698Epo1yUE=
=hdQJ
-END PGP SIGNATURE-


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Re: [obm-l] ITA-95

2004-05-19 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

"Márcio Barbado Jr." <[EMAIL PROTECTED]> said:
>   Senhores (as)
>
>   Estava analisando o material do cursinho Etapa, no que se refere a
> resolucao da prova de matemática do vestibular do ITA (ano 1995). Tenho ca
> comigo duvidas acerca da veracidade das afirmações contidas naquele
> material, entretanto posso ter esquecido algum teorema que venha a me
> calar. Vejam se podem me ajudar, aqui vai o enunciado (logo em seguida
> comentarei onde estou tropeçando). E a questao numero 9:
> [...]
>   Daí vem minha duvida, que e a segunda afirmação ali contida. Sem
> mais nem menos, o texto afirma que, "SE 5^(1/2) É RAIZ, ENTAO -5^(1/2)
> TAMBEM E".
> Deste ponto adiante, a apostila usa a primeira relação de GIRARD e
> voila!...
>
>   Vejam bem: De fato "-5^(1/2)" será raiz! O problema e a afirmação de
> que se lancou mão.
>
>   De forma bastante clara, minha duvida e: A ultima afirmação esta
> certa? Por que? Ou por que nao?
> [...]

Sim, ela está certa. De uma maneira geral, se um polinômio com coeficientes 
inteiros admite a raiz a + sqrt(b), então ele também admite a - sqrt(b) como 
raiz. A demonstração é exatamente a mesma que é utilizada para demonstrar que 
x + yi é raiz <=> x - yi é raiz (de fato, este é um caso particular do caso 
acima, onde b = -y^2).

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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ft7A6e4Lxg3S5kBD2Cqk4D4=
=Hgv+
-END PGP SIGNATURE-


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Re: [obm-l] Conjectura de Goldbach

2004-04-28 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"Everton A. Ramos (www.bs2.com.br)" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Boa noite...
>
> "Todo número par é a soma de dois números ímpares"
>
> ???
>
> Sedo X um número par... (X - 1) será ímpar... então (X - 1) + 1 = X
>
> 1 é ímpar, então... ???
>
> Porque isso é tão desafiante?
> [...]

Porquê não é essa a conjectura de Goldbach -- segundo ela, todo par pode ser 
escrito como soma de dois ***PRIMOS***.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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6dN8lcjDx3tMNw7kAD9o0EY=
=jjEb
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Re: [obm-l] Dúvida em identidade

2004-04-16 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

Maurizio <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Estou com dificuldade nesse problema:
>
> Se G é o baricentro de ABC e P(x,y) é um ponto qualquer, prove que:
>
> PA^2+PB^2+PC^2=3PG^2+AG^2+BG^2+CG^2
>
> Se alguém conseguir resolver ficaria muito grato.
> [...]

Explore o fato de que |AB|^2 =  e use a linearidade do produto 
interno.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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M709CPbnCXYCeDylQCosrHY=
=xL/S
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Re: [obm-l] duvida basica: mdc e mmc, conjunto

2004-04-14 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

"[EMAIL PROTECTED]" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> alguem sabe me dizer pq mdc(a,b) x mmc(a,b) = a x b?
>
> existe alguma explicacao/demonstracao?
> [...]

Prove, inicialmente, que max{a, b} + min{a, b} = a + b. Depois disso, pense em 
como achar o mmc e o mdc de a e b conhecendo as suas formas fatoradas.

> [...]
>
> e em
>
> n(a) + n(b) = n(a)+ n(b) - n(a inter b)
>
> nos conjuntos, eu consigo o entender pq (os elementos da intersecao sao
> somados duas vezes) intuitivamente. Porem eu estou estudando por um livro
> aki q pede pra provar. Alguem poderia me ajudar?
> [...]

Você quer dizer |A U B| = |A| + |B| + |A inter B|?

Começe calculando o número de elementos de |A - B| em função de |A| e |A inter 
B|.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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iD8DBQFAfVloalOQFrvzGQoRAt9eAKCBZCDcujV1ZjFi1TgohsPyi94KZwCfVpgq
Xl4PHdoBRpwr7tQrjLFMyF8=
=k7+z
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Re: [obm-l] RSA QUEBRA

2004-04-13 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

[EMAIL PROTECTED] said:
> Caros amigos, há um bom tempo a criptografia RSA me chama atenção. Desde
> então, venho estudando sua matemática. Hoje, possuo um vasto trabalho
> realizado na possível quebra de qq RSA, com a montagem de um algoritmo
> geral ou com pequenas modificaçãoes. Gostaria de ter a opinião da lista
> sobre a possibilidade de quebrar RSA, tão facilmente como somar 2 e 2.
> Espero em breve, mostrar meus resultados e poder discutí-los com todos
> voces. Sei da importância q RSA tem para a Internet e segurança de dados.
> Opinem. Abraço.
> [...]

Talvez você goste de saber que US$675.000,00 estão à procura de um novo dono:

http://www.rsasecurity.com/rsalabs/challenges/factoring/numbers.html

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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bI/cRQPE6Yjk8+smpZh7okM=
=BLy8
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Re: [obm-l] O JOGO DE RENCONTRE! - CORREÇÃO

2004-04-04 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

[EMAIL PROTECTED] said:
> COrreçãozinha, em que eu troquei a ordem para não confundir sobre de que é
> o fatorial:
>
> Mais tarde eu espero conseguir explicar, mas creio que a solução é
>
> S = (1/n!)*[ 1 + S_a + S_b ], em que
>
> >>> S_a = Somatório de { A*(n!)/[ (n - 2A)!*2A ] }, com A variando de 1 até
>
> o inteiro menor ou igual a (n - 1)/2
>
> >>> S_b = Somatório de { B*(n!)/[ (n - 2B - 1)!*(2B + 1) ] }, com B
> >>> variando
>
> de 1 até o inteiro menor ou igual a (n - 2)/2
>
> Claro que, para incorporar S_a, devemos ter n >=3 , e, para incorporar S_b,
> devemos ter n >= 4.
> [...]

Para n=5, S_a = 1*5!/(3!*2) + 2*5!/(1!*4) = 10 + 60 = 70, S_b = 1*5!/(2!*3) = 
20, logo existiriam 70+20+1 = 91 permutações com rencontres. Mas, na 
realidade, só há 76:

01234 01243 01324 01342 01423 01432 02134 02143 02314 02341
02413 02431 03124 03142 03214 03241 03412 03421 04123 04132
04213 04231 04312 04321 10234 10243 10324 10432 12034 12304
12430 13024 13204 13240 14032 14203 14230 20134 20314 20431
21034 21043 21304 21340 21403 21430 23014 23104 24031 24130
30124 30214 30241 31024 31042 31204 31240 31402 31420 32014
32104 34201 34210 40132 40213 40231 41023 41032 41203 41230
41302 41320 42031 42130 43201 43210

(Eu usei um programinha para gerar a lista acima.)

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAcMCqalOQFrvzGQoRArbzAKDiTpKoTAzjhyJkCOabtM8uLIRm4gCfVn+W
Et1H9PUYEp0d6WU5JOD+r5Q=
=HDC4
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Re: [obm-l] logaritmo

2004-04-04 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

"Guilherme Teles" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Alguem sabe resolver essa:
>
> 3^log1/3 2
> a base é 1/3 (1 sobre 3)
> [...]

Para poder simplificar o logaritmo com a exponencial, eu preciso que os dois 
tenham a mesma base. Por isso, eu faço uma conversão de base, para que 
apareça algum logaritmo com base 3:

log[1/3](2) = log[1/3](3^log[3](2)) = log[3](2)*log[1/3](3). Mas eu sei que 
(1/3)^(-1) = 3, portanto log[1/3](3) = -1 <=> log[1/3](2) = -log[3](2).

Então

3^log[1/3](2) = 3^-log[3](2) = 1/(3^log[3](2)) = 1/2.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAcIagalOQFrvzGQoRAjtEAJ42x3X6Z/gHKNRPhR/ND81Sg1KhRQCdFGPA
2GfUJfitwhdk1zUU46cCgRg=
=IxBO
-END PGP SIGNATURE-


=
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Re: [obm-l] RE: probabilidade-reencontre

2004-04-03 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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André Zimmermann <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Também surgiu-me dúvida.
>
> Uma urna contém n bilhetes numerados 1, 2, , n. Extraem-se os bilhetes
> de um a um sem reposição, se aparecer o bilhete numerado r na r-ésima
> extração, designa-se isto como um match ou um rencontre. Determinar a
> probabilidade de ter pelo menos um rencontre!
>
> Raciocinio meu:
>
>A probabilidade de fazer um reencontro é de 1/n a cada rodada pois:
>
>A cada rodada, o número de bilhetes na urna será de (n-r). A
> probabilidade de se retirar o número da vez será 1/(n-r) e a probabilidade
> do número procurado ainda estar na urna é igual a (n-r)/n.
>
>Então [1/(n-r)]x[(n-r)/n] =   1/n.
>
>Já que a urna contém n bilhetes, repetiremos a operação de retirada n
> vezes.
>
>A probabilidade de se fazer pelo menos um reencontre é n x 1/n. ou seja,
> 100%. ??
> [...]

Os eventos não são independentes, logo a análise não é tão simples assim.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAb2P1alOQFrvzGQoRAnTxAKDhLFwkphKun6Ps0EYTX23UQnaEMACfT74z
zA/X88FNz299A2j+koqYhmY=
=oUTL
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Re: [obm-l] dúvida

2004-04-03 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"TSD" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> um determinado fio é constituído de um material que, quando preso a dois
> pontos distantes um do outro de 20m e ambos a 13m do solo, toma a forma de
> uma parábola, estando o ponto mais baixo do fio a 3m do solo. Assinale a
> alternativa que corresponde à parábola no sistema de coordenadas
> cartesianas XOY, onde o eixo OY contém o ponto mais baixo do fio e o eixo
> OX está sobre o solo.
> [...]

Inicialmente, note que fios suspensos *não* formam parábolas, mas sim 
catenárias, que são coisas parecidas com o gráfico de (e^x + e^-x)/2.

Pedantismos físicos à parte, note que se os pontos de apoio são os pontos (10, 
13) e (-10, 13), então o ponto mais baixo é o ponto (0, 3). Associe à 
parábola uma função f(x) tal que todos os pontos da parábola são da forma (x, 
f(x)). Portanto, f(10) = f(-10) = 13 e f(0) = 3.

Obviamente, f é quadrática. Considere g(x) = f(x) - 13. Então 10 e -10 são 
dois zeros de g, logo g(x) = a*(x-10)*(x+10), onde a é um real. Como g(0) = 
- -10, a*(-10)*10 = -10 <=> a = 1/10. Logo g(x) = (x-10)*(x+10)/10, logo f(x) = 
(x-10)*(x+10)/10 + 13. Como as alternativas da questão não chegaram aqui, 
essa é a melhor resposta que eu posso dar.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAb1YbalOQFrvzGQoRAmytAKDAnMNnuzn97j+I85/F8k+fOiM2xACfbeon
dRZpXPhtXJ8ltTc/tINuXZQ=
=bpms
-END PGP SIGNATURE-


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=


Re: [obm-l] Logaritmos

2004-04-02 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

[EMAIL PROTECTED] said:
> Prove que, para todo inteiro n maior que 1 e para todo x diferente de zero,
> com x maior que -1, tem-se:
>
>  (1+x)^n > (1+nx)
> [...]

Para n=2 a desigualdade é obviamente verdadeira. Suponha que ela é verdadeira 
para n. Então

(1+x)^(n+1) = (1+x)^n*(1+x) > (1+nx)(1+x) = 1 + nx + x + x^2 > 1 + (n+1)x.

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAbe/6alOQFrvzGQoRAh/EAKCBB1XwUynps4iTe5ykLky4VTIdowCeIZBw
Z0KdtSt3PAiMClDeJ+RjIAg=
=M/XC
-END PGP SIGNATURE-


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=


Re: [obm-l] Números primos

2004-03-30 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

Fábio Bernardo <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Pessoal, tô enrolado nesse. Ajudem-me por favor.
>
> Sejam x e y dois números primos. Determine quantos pares ordenados (x,y)
> existem, tal que x+y = 497.
> [...]

Se dois números inteiros têm soma ímpar, o que se pode afirmar quanto à 
paridade deles?

[]s,

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Fábio Dias Moreira
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iD8DBQFAai6QalOQFrvzGQoRAoMHAJ9s1kxyh1/hLRKIzAhBWHfoheD/cACfWK3o
OIRey25DP/uK6jYJalINLbA=
=ZIg1
-END PGP SIGNATURE-


=
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=


Re: [obm-l] funcao geradora de momentos

2004-03-25 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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niski <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Pessoal, infelizmente não consigo uma boa referencia de estatistica que
> aborde esse assunto(alguem conhece alguma que nao seja o livro do
> Ross?(este esta sempre alugado na minha biblioteca))
>
> Vamos a minha pergunta
> Eu sei que a definição (para o caso discreto) é
> m(t) = E[exp(tX)] = Somatorio(x, ,) exp(tx)*f(x)
>
>
> Ai me aparece essa pergunta
> Sejam X_{0},X_{1} v.a. independentes, X_{0} ~ Poisson(1), X_{1} ~
> Poisson(2),
> e seja Y uma v.a. Bernoulli(p), independente de X_{0},X_{1}. Calcule a
> funcao
> geradora de momentos de X_{Y}
>
> E agora? Como eu aplico a definicao?
> [...]

A função de dstribuição de probabilidade de X_Y é (1-p)*f_0+p*f_1, onde f_0 e 
f_1 são as funções de distribuição de probabilidade de X_0 e X_1.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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iD8DBQFAY3KEalOQFrvzGQoRAlwnAKCvW63ufW3piPafSbtuHuDXRAwR4QCgqRiO
jfqE+8W+a4Xj1zsWeMdNBUg=
=NZGC
-END PGP SIGNATURE-


=
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=


Re: [obm-l] P.A

2004-03-21 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

elton francisco ferreira <[EMAIL PROTECTED]> said:
>  1 - Determine a P.A em que se verificam as
> propriedades seguintes:
>
> a5 + a8 = 130 e a4 + a10 = 140
> [...]

a_4 + a_10 = a_5 + a_9.

> [...]
> 2 - Qual é a P.A finita em que o primeiro termo é 8, o
> último termo é 38, e o números de termos é igual a razão?
> [...]

Se a progressão é (a_0, a_1, ..., a_n), a_n = a_0 + n*r.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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=YyP5
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Re: [obm-l] problema estatistico - trigonometrico

2004-03-21 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

niski <[EMAIL PROTECTED]> said:
> É dado que X ~ U[-pi, pi] e considere as v.a Y = senX , Z = cosX
> Pergunta: As v.a Y,Z são independentes?
> [...]

Não. A probabilidade de que Y e Z sejam ambas menores que -0.8, por exemplo, é 
obviamente zero, mas a probabilidade de que Y seja menor que -0.8 é positiva 
(idem para Z).

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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=PZWT
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Re: [obm-l] Duvidas

2004-03-20 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

"aryqueirozq" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> 1)Determinar as coordenados dos vertices de um
> triângulo, sabendo que os
> pontos médios dos lados do triângulo são M(-2,1); N
> (5,2) e P(2,-3).
> [...]

Seja M = (A+B)/2; N = (B+C)/2; P = (C+A)/2. A que corresponde o ponto M+N-P?

> [...]
> 2)Uma prova de múltlipa de escolha com 69 questões, foi
> corrigida da
> seguinte forma: o aluno ganhava 5 pontos para cada
> questao que acertava e
> perdia 1 ponto para a questão que ele errava ou deixava
> em branco.Se um
> aluno totalizou 210 pontos, o nº de questões que ele
> acertou é?
> A)25 B)30 C)35 D)40 E)45
> [...]

Tem certeza de que isto está certo? Como o número de pontos de cada questão é 
sempre ímpar, independente do fato da questão estar certa ou errada, e o 
número de questões na prova é ímpar, a pontuação final do aluno só pode ser 
um número ímpar (o que não é o caso de 210).

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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=jv+W
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Re: [obm-l] Duvida em somatorio

2004-03-18 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

niski <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Pessoal, alguem poderia mostrar como resolver esse somatorio por favor?
> (ele veio do calculo da esperança de 1/X onde X segue uma distribuicao
> geometrica)
>
> Somatorio[n=1 , +inf] [(1/n)*p*(1-p)^(n-1)]
> [...]

Calcule a série de Taylor de ln(1-x) em relação a x.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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SA1SpLIBTQ+/HUiWHC3hvWM=
=t4cl
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Re: [obm-l] Divisibilidade

2004-03-14 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

André Luiz Martins Guimarães Orsi <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Olá,
>
>Alguém conhece um critério de divisibilidade por 13, sem ser por
> congruência, tipo os critérios que existem para 2, 3, 5 ...
> [...]

http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200306/msg00796.html

Se você não estiver interessado na teoria por trás do critério, pule para o 
final da mensagem.

Um outro critério usa o fato de que 13|1001, logo x é divisível por 13 se e 
somente se a diferença entre os grupos de três algarismos de ordem par e os 
de prdem ímpar também for divisível por 13.

Por exemplo, no problema resolvido mentalmente pelo nosso colega Cláudio, 
temos que provar que 2^70 + 3^70 = 2503155504994422192936289397389273 é 
múltiplo de 13. Quebrando o número em grupos de 3, temos que

2^70 + 3^70 = 2.503.155.504.994.422.192.936.289.397.389.273

Esse número é divisível por treze se e somente se a diferença entre a soma das 
classes de ordem par (273+397+936+422+504+503) e as de ordem ímpar 
(389+289+192+994+155+2) for divisível por 13. Essa diferença vale |3035-2021| 
= 1014.

Pelo algoritmo do link acima, esse número é divisível por 13 se e somente se 
101 + 4*4 = 117 é divisível por 13, o que é verdade se e somente se 11 + 4*7 
= 39 = 3*13 é divisível por 13.

Ou então, note qe a diferença entre as ordens pares e as ímpares de 1014 é 13 
= 13*1.

[]s,

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=zGQn
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Re: [obm-l] Arctg de 1/Fibonacci

2004-03-12 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Ricardo Bittencourt <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Claudio Buffara wrote:
> > Calcule o valor da soma:
> > SOMA(n >= 1) arctg(1/F(n)),
>
>   Não sei se facilita ou complica, mas e se você criasse
> uma sequencia c(n) onde c(n)=(F(n)+i) ? Nesse caso, o argumento
> desse número complexo é arctg(1/F(n)), e a somatória de todos
> eles é igual ao argumento do produtório de todos os c(n).
> [...]

Correto, mas aí o produtório dos c_n não converge. Se d_n = c_n/|c_n|, a idéia 
funciona, mas eu tenho a nítida impressão de que isso dá uma fórmula feia.

Eu sei provar que o arctg(1/F(3)) + arctg(1/F(5)) + arctg(1/F(7)) + ... vale 
pi/2. A soma dos termos de ordem par parece convergir para um valor próximo 
de, mas certamente menor que, pi/6.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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=ogVT
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Re: [obm-l] equação modular

2004-03-09 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Daniel Silva Braz <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Determine o(s) valor(es) de k para que a equação
>
> |x2 - 3| = k  tenha 3 soluções
>
> resolvi a equação graficamente e verifiquei que 3
> soluções só é possível se k = 4 (entendendo q k é um
> número real qq e não um polinomio), mas no entanto o
> livro me deu a resposta como sendo 3
>
> Alguém poderia me ajudar e me dizer se estou certo ou
> não?
> [...]

Essa equação equivale a x^2 - 3 = k ou x^2 - 3 = -k <=>
x^2 = 3+k ou x^2 = 3-k.

No entanto, a equação x^2 = a pode ter duas, uma ou nenhuma solução, 
dependendo de a:

* Se a>0, tem duas soluções, iguais a sqrt(a) e a -sqrt(a).
* Se a=0, tem uma soluções, igual a 0.
* Se a<0, não tem soluções (estamos tomando x real aqui, certo?).

A única maneira de fazer as duas equações, combinadas, terem três soluções, é 
que uma das equações tenha uma solução e a outra, duas.  Logo temos duas 
possibilidades:

I)  3+k = 0 e 3-k > 0
II) 3+k > 0 e 3-k = 0

Os dois casos dão k = -3 e k = 3, respectivamente. Como k tem que ser positivo 
(pois é igual ao módulo de alguma coisa), k tem que ser igual a 3.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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wTJ2WVjUOexv1wQMWHuZUFQ=
=a8nv
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Re: [obm-l] Identidades de mdc

2004-03-07 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

"Rafael" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Fábio,
>
> Primeiramente, deixe-me ver se entendi as suas notações.
>
> mdc(a,b) = (a,b) e mmc(a,b) = [a,b]
> [...]

Isso -- a notação para o mdc é muito comum, especialmente em um contexto de 
teoria dos números, onde não há pares ordenados envolvidos. A segunda notação 
é usada de vez em quando, mas é bem mais rara que a primeira, já que o mmc 
não é tão relevante assim do ponto de teoria dos números.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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=Dc0w
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Re: [obm-l] questao de trigonometria - ITA

2004-03-06 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Emanuel Valente <[EMAIL PROTECTED]> said:
> vacilo cara... nao tinha visto!
>
> 4*sen^2(x) -2*(1+raiz2)*sen(x) + raiz2 < 0
> [...]

Complete os quadrados: seja t = sen x.

4t^2 - 2*(1+sqrt(2))*t + sqrt(2) < 0
(2t - (1+sqrt(2))/2)^2 + (2*sqrt(2)-3)/4 < 0
[2t - (1+sqrt(2))/2]^2 < [(sqrt(2) - 1)/2]^2
|2t - (1+sqrt(2))/2| < (sqrt(2) - 1)/2
|4t - 1 - sqrt(2)| < sqrt(2) - 1
1 - sqrt(2) < 4t - 1 - sqrt(2) *e* 4t - 1 - sqrt(2) < sqrt(2) - 1
t > 1/2 *e* t < sqrt(2)/2
1/2 < t < 1/sqrt(2)
1/2 < sen x < 1/sqrt(2).
pi/6 < x < pi/4 *ou* 3*pi/4 < x < 5*pi/6.

[]s,

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4i2/ylF4nbxyiTRSiCW44g==
=HTFj
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Re: [obm-l] Identidades de mdc

2004-03-06 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

"Rafael" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Boa noite, pessoal!
>
>
> Estava tentando me lembrar das demonstrações das seguintes identidades:
> [...]
> mdc(a,b) = mdc(a+b,mmc(a,b))
>
> Alguém por acaso se lembra ou sabe como demonstrá-las?
> [...]

Seja d = (a, b). Então a = du, b = dv, (u, v) = 1.

Por outro lado, (a+b, [a,b]) = (du+dv, [du,dv]) = 
(d(u+v), duv) = d(u+v, uv).

Seja p tal que p divide uv. Sem perda de generalidade, p divide u, logo p não 
divide v. Em particular, p não divide u+v, logo p não divide (u+v, uv), logo 
(u+v, uv) = 1.

[]s,

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nlnjExcVIrzAMkOFWfFQdyE=
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Re: [obm-l] TRIGONOMETRIA

2004-03-05 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Jorge Paulino <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Questão: qual o valor máximo da função y=3cosx+2senx?
> O gabarito é sqrt(13) e eu resolvi usando derivada.
> É possível resolvê-la sem derivada, usando apenas
> conhecimentos do ensino médio?
> Obrigado,
> Jorge
> [...]

Seja S = 3*cos x + 2*sen x. Divida a equação por sqrt(13):

S/sqrt(13) = 3/sqrt(13)*cos x + 2/sqrt(13)*sen x. Seja t tal que sen t = 
3/sqrt(13), cos t = 2/sqrt(13) (como sen^2 t + cos^2 t = 1, certamente existe 
esse t). Logo
S/sqrt(13) = sen t cos x + cos t sen x = sen t+x.
S = sqrt(13) sen t+x

cujo máximo é obviamente sqrt(13).

[]s,

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mPpb1QOFI+aAIji1BgFxuD4=
=FB8U
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Re: [obm-l] Serie...

2004-03-04 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

"David" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Nao sei ele, mas eu queria assim:
>
> T(1) = 1
> T(2) = 2
> T(3) = 1
> T(4) = 3
> T(5) = 1
> T(6) = 2
> T(7) = 1
> ...
>
> Será q eh possivel?
> [...]

T(n) = k+1, onde k é o expoente do 2 na fatoração de n em números primos.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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XPk+nzhhY8Fo8NNsNYx/veU=
=bNAh
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Re: [obm-l] ANALITICA

2004-03-02 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Hash: SHA1

[EMAIL PROTECTED] said:
> Caros amigos, eis uma questão interessante que não sei fazer. Creio que
> seja de analitica, ou talvez, de pra se matar por plana.  Tentem fazer aí
> por obséquio.
>
>
> As distâncias dos três vértices de um triângulo a uma reta mede 7 m, 9m e
> 14 m. Pode-se afirmar que a distância,em metros, do baricentro do triângulo
> a mesma reta é:
>
> a) 2/3 b)16/3 c 10 d) pode ser 4
> [...]

Sem perda de generalidade, essa reta é o eixo x. Novamente s.p.d.g., dois dos 
vértices do triângulo estão no semiplano superior (caso isso não seja 
verdade, faça uma reflexão em torno do eixo x).

Há quatro casos:

I) Os três vértices estão no semiplano superior
II) O vértice que dista 7m está no semiplano inferior
III) O vértice que dista 9m está no semiplano inferior
IV) O vértice que dista 14m está no semiplano inferior

Não é muito difícil ver que, medindo as distâncias em metros, os módulos das 
coordenadas y dos vértices do triângulo valem 7, 9 e 14 -- mas em cada um dos 
casos enumerados, os sinais das coordenadas y -- no primeiro, as coordenadas 
y são 7, 9, 14; no segundo, -7, 9, 14; em III, 7, -9, 14 e no último, 7, 9, 
- -14. As coordenadas y do baricentro dos triângulos em cada caso são 10, 16/3, 
2/3 e 4.

Como não temos nenhuma informação sobre qual dos quatro casos é verdadeiro, só 
podemos afirmar que a distância do baricentro ao eixo x (ou seja, o módulo da 
coordenada y) pode valer 10, 16/3, 2/3 ou 4. Logo, como pode valer 4, a 
resposta é a letra (d).

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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iD8DBQFARUjJalOQFrvzGQoRAtmfAJ9pfNgo+UmPrC/YXj81/xDNKMJQzgCg1j81
ntTBpxsmkWIRD2o+PYbDjCo=
=x7Rt
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Re: [obm-l] A^2005 = I ==> A = I

2004-03-02 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Claudio Buffara <[EMAIL PROTECTED]> said:
> on 02.03.04 11:36, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote:
> > [...]
> > Talvez uma versão corrigida do problema do Claudio seja:
> >
> > Seja A uma matriz 3x3 com coeficientes *racionais* tal que A^2005 = I.
> > Prove que A = I.
> >
> > []s, N.
>
> Acho que agora deu certo!
> [...]
> Uma duvida: existe uma maneira mais curta de se provar que A = I, dado que
> A^2005 = I e que os autovalores de A sao 1, 1 e 1?
> [...]

Se os autovalores de A são 1, 1 e 1, então A pode ser escrita como P^-1*B*P, 
onde B é uma matriz diagonal cujos elementos são os autovalores de A, i.e. 1, 
1 e 1. Logo B = I ==> A = P^-1*P <==> A = I.

[]s,

- -- 
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iD8DBQFARM+ValOQFrvzGQoRAs2VAKCuh9PbQDnpJkFAUYfslWgFQSvufgCglr+r
9EV+LYmA9biVad5DWjtBBIg=
=PrNl
-END PGP SIGNATURE-


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Re: [obm-l] A^2005 = I ==> A = I

2004-03-01 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Claudio Buffara <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Oi, pessoal:
>
> Alguem tem uma solucao elegante pro problema a seguir?
>
> Seja A uma matriz real 3x3 tal que A^2005 = I.
> Prove que A = I.
>
> Eu consegui fazer mas achei minha solucao horrorosa. Acho que pode haver
> algum teorema macetoso de algebra linear que eu desconheco.
> [...]

Eu acho que A = [1 0 0; 0 cos(t) sen(t); 0 -sen(t) cos(t)], onde t = 
2*pi/2005, é tal que A^2005 = I -- pelo menos o PARI-GP concorda comigo.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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iD8DBQFARAWdalOQFrvzGQoRAlOJAJ0dMwlHT7ThUHFlpw58ExWY7YyywACgh4M1
vGd3ZGsvxOBQ4O6c9nGQ388=
=n3AB
-END PGP SIGNATURE-


=
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=


Re: [obm-l] Criterio de divisibilidade

2004-03-01 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Claudio Buffara <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Caros Fabio e Qwert:
>
> Voces poderiam, por favor, me explicar que criterio estah sendo discutido
> abaixo?
> [...]

Esse aqui:

http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200306/msg00796.html

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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iD8DBQFAQ7XialOQFrvzGQoRAlFnAKDgTOR1PGORGjF5L/TpU/bHXhSgngCeNW2b
FAEY7lHCi8cCjI3P6vUeQNA=
=zY4W
-END PGP SIGNATURE-


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=


Re: [obm-l] Problema de complexos

2004-03-01 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

"Cláudio \(Prática\)" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> HelpOi, pessoal:
>
> Há alguns dias um amigo me mandou o problema abaixo, que ainda não consegui
> resolver. Pra tripudiar, ele ainda disse que a solução era imediata...
>
> Sejam a, b, c números complexos arbitrários mas fixos.
> Prove que existe um número complexo z tal que:
> (b-a)(c-a)/(z-a)^2,  (b-a)(c-b)/(z-b)^2  e  (c-a)(c-b)/(z-c)^2 são reais.
> [...]

Tome z como o incentro do triângulo abc (se não existir triângulo, o problema 
é trivial).

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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iD8DBQFAQ43lalOQFrvzGQoRAqslAKDjSnpMYOAb8/Ixj1hXHr4bXYC2dwCgnOds
siHVgPaSOTym9/qLaDriP+k=
=pmcm
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Re: [obm-l] duvidazinha

2004-02-28 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

"Tarcio Santiago" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> QUAL A CONDIÇÃO PAR QUE O ANO SEJA BISSEXTO?

Se um ano for divisível por 4, mas não por 100, ele é bissexto.
Se um ano for divisível por 400, ele é bissexto.
Todos os outros anos não são bissextos.

Há propostas que fazem anos divisíveis por 4000 não bissextos, mas, a menos 
que você esteja falando de eventos geológicos ous astronômicos, isso não faz 
a menor diferença.

Referência: http://en.wikipedia.org/wiki/Leap_year

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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=g9Da
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Interessante

2004-02-28 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Jefferson Franca <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Ontem um amigo mostrou que uma potência de base 24 e expoente ímpar e
> natural sempre dá como resultado um número que termina em 24! Pq?
> [...]

(mod 100), 24^(2*n+1) = 24 * (24^2)^n = 24 * 76^n. Como 76^2 = 76 (mod 100), 
não é difícil ver que 76^n = 76. Logo 24^(2*n+1) = 24 * 76 = 24.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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t+9qwJTmHuYiZLn2ucEuJc8=
=GnNp
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Re: [obm-l] Relaçoes

2004-02-27 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"Thor" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Como mostrar que : dados dois conjuntos A e B não vazios,
>
> n( R) = 2^n(A).2^n(B), ou seja o nº de relaçoes de A e B eh
>
> dois elevado ao nº de elementos de A  vezes dois elevado ao nº de elementos
> de B.
> [...]

Essa fórmula me parece estar errada: As únicas relações de {1} em {1} são {} e 
{(1, 1)}, logo 2 = 2^1*2^1 = 4.

A fórmula correta deve ser |R| = 2^(|A|*|B|). Como toda relação é um 
subconjunto de A*B, e vice-versa, R = P(A*B). Logo

|R| = |P(A*B)| = 2^(|A*B|) = 2^(|A|*|B|).

[]s,

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=6Vlg
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Re: [obm-l] Probabilidade

2004-02-27 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Pacini  bores <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Poderiam me  ajudar ?
>
> Em um grupo de 60 pessoas  qual  a probabilidade  de haver  duas  pessoas
> que  nasceram  no  mesmo  dia  do ano ?
> [...]

Supondo que não existem anos bissextos e que a distribuição dos nascimentos 
durante um mesmo ano é uniforme, vamos calcular a probabilidade de que n 
pessoas *não* compartilhem aniversários.

Cada pessoa possui 365 possíveis dias para aniversariar, logo o número de 
combinações possíveis é 365^n. Por outro lado, o número de combinações que 
não possuem duas pessoas fazendo aniversário no mesmo dia é C(n;365)*n!, pois 
temos que escolher os dias em que fazem aniversário, e a ordem em que elas o 
fazem. Logo, se p_n é a probabilidade de que duas pessoas façam aniversário 
no mesmo dia,

1 - p_n = [365!*n!]/[(365-n)!*n!*365^n] = 365!/[(365-n)!*365^n]

p_n = 1 - 365!/[(365-n)!*365^n]

Para n = 60, isso dá aproximadamente 99,4%.

Naturalmente, você não vai calcular 365! para achar esse valor. Ao invés 
disso, a gente pode reescrever p_n como

1 - 365*364*...*(366-n)/365*365*...*365 = 
1 - (365/365)*(364/365)*...*[(366-n)/365], que é *muito* mais rápido de se 
calcular.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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=fuuA
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Re: [obm-l] Existe uma solução mais simples?

2004-02-27 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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Danilo notes <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Pessoal  segue abaixo um problema que achei muito interessante e a forma
> como fiz pra resolve-lo, gostaria de saber se alguem conhece uma solução
> mais simples. Seja A uma matriz quadrada  n x n tal que  3A^3=A^2+ A + I 
> prove que  ( A^k)  converge para  B  tal que   B^2=B .   k   é numero  
> natural. Solução:
> Seja  p(x) =3x^3-x^2-x-1   .   Vamos considerar 2 casos:
> i)A é uma matriz real .
>
> Observe que  P(x) =( x-1) ( 3x^2+2x+1), como A é matriz real  e  P(A)=0 
> então  A =I = matriz identidade e daí é imediato que   lim ( A^k) =I =B   e
>   B^2=B
> [...]

O conjunto das matrizes nxn não forma um domínio. Ou seja, AB = 0 *não* 
implica A = 0 ou B = 0.

Por isso (A-I)(3A^2 + 2A + 1) = 0 *não* implica A-I = 0 ou 3A^2 + 2A + 1 = 0. 
Logo não podemos afirmar que A = I.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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Re: [obm-l] Número Primo + duvida

2004-02-27 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"Qwert Smith" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> Fiquei com uma duvida... vou tentar explicar:
>
> No caso particular do numero 7919 tem uma maneira bem facil (dependendo da
> resposta a minha duvida) ja que 7919 termina em 9 e nessa lista mesmo ja
> foi mostrado como determinar o criterio de divisibilidade de primos
> terminados em 9.
>
> 7919 = 791*10 + 9 entao temos:
> se 7919 e primo entao para verificar se (10a + b) e multiplo de 7919 basta
> verificar se (a + 792*b) e multiplo de 7919.  Parece complicado, mas o
> teste e bem simples.
> [...]
> aki fica a duvida...
> Sei que se a regra de divisibilidade NAO pode ser aplicada com sucesso para
> um numero que termina em 9, esse numero NAO e primo, mas dar certo eh o
> suficiente pra afirmar que o numero com certeza e primo?
> [...]

Não -- a regra funciona para qualquer número primo com 10, composto ou não.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] COMISSÃO DE FRENTE!

2004-02-25 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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"ponciomineiro" <[EMAIL PROTECTED]> said:
> [...]
>> On Mon, Feb 23, 2004 at 10:54:54PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
>>> Três pontos são selecionados aleatóriamente numa circunferência de raio
>>> unitário. Encontre a probabilidade de esses pontos pertencerem a uma mesma
>>> semicircunferência.
>> [...]
>
> Nicolau e amigos da lista, boa noite!!!
> Gostaria de solicitar comentários acerca do modo que acredito ter
> resolvido a questão:
> Considere A e B dois pontos não diametralmente opostos tomados nessa
> circunferência (caso fossem diametralmente opostos seria evidente que os
> três pontos pertenceriam a uma mesma semicircunferência). Considere, ainda,
> A* e B* pontos diametralmente opostos a A e B, respectivamente. Observe
> que, dessa forma, divido a circunferência nos arcos AB, BA*, A*B* e B*A.
> Portanto, o terceiro ponto estaria em uma mesma semicircunferência dos
> outros dois caso não pertencesse a A*B* (excluindo A* e B*, evidentemente).
> Logo, a probabilidade pedida seria 3/4.
> [...]

Isso estaria certo se os quatro arcos sempre tivessem o mesmo comprimento. 
Como não têm, as probabilidades associadas a cada um deles não é a mesma, 
logo a probabilidade pedida não é 3/4.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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=3kUi
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Re: [obm-l] dúvidas

2004-02-24 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Wednesday 25 February 2004 01:59: <[EMAIL PROTECTED]>]
> olá amigos poderiAM DAR UMA AJUDA POR FAVOR
> [...]
>  2- Dois mísseis são lançados diretamente um contra o outro, oprimeiro a
> 18.000 km/hora e o segundo a 12.000 km/hora. Sabendoque no instante do
> lançamento eles se encontravam a 4768quilômetros de distância um do outro,
> a distância entre eles, a umminuto da colisão é, em kilômetros:
>
> (A) 500(B) 750(C) 1000(D) 1500(E) 2384
> [...]

Como, de um minuto antes da colisão até a colisão, passou-se um minuto, o 
primeiro míssil percorreu 18000/60 = 300 Km e o segundo 12000/60 = 200 Km. 
Logo a distância entre os dois mísseis um minuto antes de colidirem é de 500 
Km.

[]s,

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=Ulv7
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Re: [obm-l] restos

2004-02-22 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Sunday 22 February 2004 23:41: "OBM-L" <[EMAIL PROTECTED]>]
> Rafael,
>
> Para o primeiro problema, seja D o dividendo e N o maior inteiro que possa
> ser somado a D para que o quociente Q não sofra alteração, temos:
>
> N / 13 = Q (mod 2) ==> (N+10) / 13 = Q (mod 12), pois se D = 11, teríamos
> (Q+1) como quociente. Logo, D = 10.
>
> Já quanto ao segundo problema, não entendi uma coisa: como um número
> dividido por 3 pode deixar resto 3? Se isso estiver certo, significa que a
> divisão é exata para 3 e deixa resto 3 para 11 e 51 (que é 17*3). Se a
> divisão é exata para 3, então o menor número é um múltiplo de 3 que deixa
> resto 3 para 11 e 51. Logo, o mmc(3;11;17) = 561 e 561+3 = 564.
> [...]

Posso estar enganado, mas eu acho que o menor múltiplo de 3 que deixa resto 3 
quando dividido por 11 e 51 é 3.

[]s,

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yxhrG+YI1QGqZNRBkyeKaz0=
=coOF
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Re: [obm-l] Correção -Questões

2004-02-22 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Saturday 21 February 2004 21:56: [EMAIL PROTECTED]
> Descupem , o certo  para o problema  2 é :
>
> 2)Quais  os  dois  últimos  algarismos   na  parte inteira de
>
> 10^2047/(10^89 +7).
> [...]

Note que 10^2047 = (10^89)^23. Por isso, 10^2047 = (10^89)^23 (mod 10^89 + 7). 
Portanto, 10^2047 = (-7)^23 = -7^23 = 10^89 + 7 - 7^23 (mod 10^89 + 7). Como 
este último número é obviamente positivo e menor do que 10^89 + 7, ele é o 
resto da divisão de 10^2047 por 10^89 + 7. Por isso, a parte inteira de 
10^2047/(10^89 + 7) é igual a

N = (10^2047 + 7^23 - 7 - 10^89)/(10^89 + 7). Como queremos os dois últimos 
algarismos, basta fazer a conta módulo 100. Mas N (mod 100) vale
(7^23 - 7)/7 = 7^22 - 1. Como 7^4 = 1 (mod 100), N = 7^22 - 1 = (7^4)^5*7^2 - 
1 = 1^5*7^2 - 1 = 7^2 - 1 = 48.

[]s,

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DPd58SXO6Ewf1rusPGpLOJg=
=EZGe
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Re: [obm-l] questões

2004-02-21 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Saturday 21 February 2004 21:00: [EMAIL PROTECTED]
> Estou  emperrado  nos  seguintes problemas :
>
> 1)Qual o resto  de 2269^n+1730^n + 1779^n-1776^n  na divisão por 2001 ?
> sendo   n ímpar . É claro  que  para n=1  temos 4002  para  a soma ,
> mas  para  um n ímpar  qualquer  ?
> [...]

Note que 2001 = 3*23*29, logo, se f(n) = 2269^n + 1730^n + 1779^n - 1776^n, 
basta achar f(n) mod 3, 23 e 29 -- podemos combinar os resultados depois com 
o Teorema Chinês dos Restos.

Módulo 3, f(n) é 1^n + (-1)^n + 0^n - 0^n = 1 + -1 + 0 + 0 = 0.

Módulo 23, f(n) é (-8)^n + 5^n + 8^n - 5^n. Como n é ímpar, (-8)^n = -8^n, 
logo f(n) = 0 (mod 23).

Módulo 29, f(n) é 7^n + (-10)^n + 10^n - 7^n. Novamente, como n é ímpar, f(n) 
= 0 (mod 29).

Logo 2001 sempre divide f(n), i.e. o resto da divisão de f(n) por 2001 é zero.

[]s,

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KZfm0N2qL2/A+s7+bG0UOS0=
=CL5f
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Re: [obm-l] Resolução da função...

2004-02-18 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Wednesday 18 February 2004 10:52: [EMAIL PROTECTED]
> f(x) = x^2 + (1 - sqrt 3)x - sqrt 3
>
> Delta = (1 - sqrt 3)^2 - 4(1)(- sqrt 3)
> = 1 - 2(sqrt 3) + 3 + 4(sqrt 3)
>   = 4 + 2(sqrt 3)
>
> x = (- (1 - sqrt 3) + ou - sqrt(4 + 2(sqrt 3))) / 2
>= (-1 + sqrt 3 + ou - sqrt(4 + 2(sqrt 3))) / 2
>
> x1 = (-1 + sqrt 3 + sqrt(4 + 2(sqrt 3))) / 2
> x2 = (-1 + sqrt 3 - sqrt(4 + 2(sqrt 3))) / 2
>
> onde está o erro?? ou o q está faltando??
> no livro do Iezzi a resposta é (sqrt 2) / 2
> [...]

Note que sqrt(4+2*sqrt(3)) = 1 + sqrt(3), logo x1 = sqrt(3) e x2 = -1.

[]s,

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J6jYZ5nah79Nh41uEwbLQjw=
=udXC
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Re: [obm-l] Ajuda

2004-02-15 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Sunday 15 February 2004 15:35: <[EMAIL PROTECTED]>]
> Qual das duas coleções de livros para 2º Grau os amigos consideram melhor:
>
> A coleção do Iezzi, ou a do Manoel Paiva.
>
> Se houver alguma outra que seja melhor que as duas por favor citem.
> [...]

Uma referência útil é o "Exame de Textos" (leia os capítulos relevantes):

http://www.ensinomedio.impa.br/materiais/analise_de_text/

[]s,

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zpWNKEclIiKxxsAxT9gQz4A=
=nCmW
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Re: [obm-l] Juros simples: isto existe?

2004-02-08 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Sunday 08 February 2004 20:53: [EMAIL PROTECTED]
> mm, acho que tenho um contra-exemplo Nicolau, tipo, quando você vê uma
> camiseta na vitrine de uma loja e está escrito:
>
> à vista: R$30,00
> à prazo: 3X R$12,00
>
> entao, o total a ser pago a prazo é 36 reais, o juros total é de 6 reais, e
> como as parcelas sao iguais podemos dizer que foram 2 reais de juros por
> mes
>
> pode-se pensar assim: comprei um camiseta de 30 reais, paguei em 3 meses
> com juros simples de 6,67% ao mês
> 
> nunca falam explicitamente isso, mas não deixa de ser né? os juros não
> dependem do qnto vc já pagou ou ainda precisa pagar...
> [...]

No fundo, você está pagando, sim, juros compostos -- só que a loja espalha os 
juros pelas prestações; se ela não fizesse isso, as prestações cresceriam com 
o tempo, o que não é muito bom do ponto de vista de marketing. Os juros 
*reais* cobrados pela loja são dados pela equação

12 + 12/(1+i) + 12/(i+1)^2 = 30
Se I = 1+i,
12 + 12/I + 12/I^2 = 30
18I^2 - 12I - 12 = 0
3I^2 - 2I - 2 = 0
I ~= 1,2153
i ~= 21,53%

Os juros reais praticados pela loja são *BEM* mais extorsivos que os que você 
achou (isso supondo que a primeira parcela é paga no ato; se o pagamento for 
0+3, eles são um puco menores).

Uma ótima referência para isso é "A Matemática do Ensino Médio", publicado 
pela SBM, do Paulo Cézar, Elon Lages, Augusto Morgado e Eduardo Wagner.

[]s,

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e5X1Pbp3r3m1gGKDnIIzDjo=
=TXlq
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Re: [obm-l] Matrizes Inversiveis

2004-02-08 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Sunday 08 February 2004 12:46: Lista OBM <[EMAIL PROTECTED]>]
> E aqui vai um de algebra linear:
>
> Sejam A e B matrizes inversiveis n x n tais que:
> A^5 = I (= matriz identidade n x n)   e   A*B*A^(-1) = B^2.
> Prove que existe um inteiro positivo k tal que B^k = I.
> Qual o menor valor possivel de k?
> [...]

A*B*A^(-1) = B^2. Elevando ao quadrado,

A*B^2*A^(-1) = B^4. Substituindo B^2,
A^2*B*A^(-2) = B^4. Repetindo a operação,
A^3*B*A^(-3) = B^8.
A^4*B*A^(-4) = B^16.
A^5*B*A^(-5) = B^32 <==> B = B^32 <==> B^31 = I, pois B é invertível.

Se k é o menor inteiro positivo para o qual B^k = I, então B^(31 mod k) = I, o 
que implica k|31 pela minimalidade de k. Logo k = 1 ou k = 31, pois 31 é 
primo. Se k = 1, então B=I e o problema não tem graça. Senão, o menor k tal 
que B^k = I é 31.

[]s,

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a5MmEhjuM2j3hP06rD5mRSo=
=aW7a
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] EXTREMAMENTE DIFICIL!!! - RESPOTA

2004-02-01 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Sunday 01 February 2004 23:19: [EMAIL PROTECTED]
> Eh bastante simples provar que isso é impossivel, façamos o seguinte :
>
> Vamos considerar apenas os bispos de casa negra, afinal, eles não influem
> em nada nos bispos de casa branca...
>
> Digamos que o tabuleiro tenha as colunas A, B, C, D e E, as filas 1,2,3,e 4
> .. (4X5)
>
> Se vc comecar com a1-b2, so podera responder com e1-d2, ou e3-d2, se vc
> escolher e1-d2 como resposta só podera responder usando b2-a1 e depois
> d2-e1, voltando a posição original.
>
> Basta agora usar raciocinio analogo, para os lances possiveis...
>
> Isso seria não extremamente dificil e sim, impossivel!!!
> [...]

Eu resolvi nos mesmos trinta e seis movimentos do Nicolau; tente escrever por 
extenso todo o seu argumento: ele vai, automaticamente, resolver o problema 
para você.

[]s,

- -- 
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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Re: [obm-l] EXTREMAMENTE DIFICIL !!!!!!

2004-02-01 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Sunday 01 February 2004 19:51: [EMAIL PROTECTED]
> Ola pessoal,
>
>
> Este eh um problema *extremamente dificil*:
>
>
> 1) Imaginem 8 pessoas em uma tabela 4 X 5. Sendo que 4 mulheres estao na
> coluna A e 4 homens na coluna E. Como passar todas as mulheres para a
> coluna E e todos os homens para a coluna A.
> REGRA: Em nenhum momento das passagens pode haver mais do que 1 pessoa em
> cada DIAGONAL.

Como este problema está dando alguma discussão, eu vou postar o enunciado do
problema que, creio eu, você queria propor:

Oito bispos, quatro brancos e quatro pretos, estão em um tabuleiro 4x5:







(Se os diagramas estiverem ilegíveis, visualize-os com uma fonte de largura
fixa)

Eles se movimentam como no xadrez, com uma restrição: em nenhum momento, um
bispo de uma cor pode ameaçar um bispo da outra cor de captura. Por isso,
este é um movimento perfeitamente válido:

.OOO
.O..




pois nenhum X pode capturar um O (O's podem ficar na mesma diagonal de outros
O's, e analogamente para X's), mas este não é:

OO.O

O...



pois o terceiro bispo de baixo pode capturar o bispo recém-movido. O objetivo
é atingir esta configuração:







[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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Re: [obm-l] EXTREMAMENTE DIFICIL !!!!!!

2004-02-01 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Sunday 01 February 2004 19:51: [EMAIL PROTECTED]
> Ola pessoal,
>
>
> Este eh um problema *extremamente dificil*:
>
>
> 1) Imaginem 8 pessoas em uma tabela 4 X 5. Sendo que 4 mulheres estao na
> coluna A e 4 homens na coluna E. Como passar todas as mulheres para a
> coluna E e todos os homens para a coluna A.
> REGRA: Em nenhum momento das passagens pode haver mais do que 1 pessoa em
> cada DIAGONAL.

Como este problema está dando alguma discussão, eu vou postar o enunciado do 
problema que, creio eu, você queria propor:

Oito bispos, quatro brancos e quatro pretos, estão em um tabuleiro 4x5:







(Se os diagramas estiverem ilegíveis, visualize-os com uma fonte de largura 
fixa)

Eles se movimentam como no xadrez, com uma restrição: em nenhum momento, um 
bispo de uma cor pode ameaçar um bispo da outra cor de captura. Por isso, 
este é um movimento perfeitamente válido:

.OOO
.O..




pois nenhum X pode capturar um O (O's podem ficar na mesma diagonal de outros 
O's, e analogamente para X's), mas este não é:

OO.O

O...



pois o terceiro bispo de baixo pode capturar o bispo recém-movido. O objetivo 
é atingir esta configuração:







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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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Re: [obm-l] equacao

2004-02-01 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Sunday 01 February 2004 16:28: <[EMAIL PROTECTED]>]
> E ai pessoal da lista.Poxa fazia tempo q eu nao escrivia.
> Estive lendo o ultimo mathematical excalibur e achei uma questão q é
> interessante.no começo achava q seria facil resolver mas so consigui achar
> duas soluções e pelo q vi ela tem tres soluções..A questão é a seguinte:
> Resolva a equação
> x^3 - 3x = sqrt(x+2)
> [...]

Seja y = x-2. Então

(y-2)^3 - 3(y-2) = sqrt(y).

Tome t = sqrt(y), t >= 0. Então t^2 = y e

(t^2-2)^3 - 3(t^2-2) = t <=>
t^6 - 6t^4 + 9t^2 - t - 2 = 0. Obviamente t = 2 é raiz. Logo
(t - 2)(t^5 + 2t^4 - 2t^3 - 4t^2 + t + 1) = 0. Como o polinômio de quinto grau 
não tem raízes racionais, se ele for redutível, ele deve ser o produto de um 
polinômio de terceiro grau por um de segundo grau. Logo queremos resolver a 
identidade

t^5 + 2t^4 - 2t^3 - 4t^2 + t + 1 = (t^2 + At + B)(t^3 + Ct^2 + Dt + E). 
Expandindo, uma das equações exige que BE = 1, logo, se B e E forem inteiros, 
então B = E = 1 ou B = E = -1. O primeiro caso não tem soluções inteiras, o 
segundo admite (a, c, d) = (1, 1, -2). Logo
(t - 2)(t^2 + t - 1)(t^3 + t^2 - 2t - 1) = 0.

É trivialmente fácil achar as raízes positivas dos dois primeiros fatores 
(lembre que estamos sob a restrição t >= 0). Se P(x) = t^3 + t^2 - 2t - 1, 
como P(-2) = -1, P(-1) = 1, P(0) = -1, P(1) = -1, P(2) = 7, P tem três raízes 
reais a < b < c, com -2 < a < -1, -1 < b < 0 e 1 < c < 2. c é obviamente a 
única raiz positiva.

Então as únicas raízes positivas em t são 2, (sqrt(5)-1)/2 e c. Então os 
possíveis valores de y são 4, (3-sqrt(5))/2 e c^2.

Logo as soluções da equação original são 2, -(1+sqrt(5))/2 e c^2-2, onde c é a 
raiz positiva de c^3 + c^2 - 2c - 1 = 0.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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Re: [obm-l] Duvida - polinomio

2004-02-01 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Sunday 01 February 2004 13:01: [EMAIL PROTECTED]
> Nicolau, novamente obrigado pela ajuda e outro problema que estou com
> duvida:
>
> - Seja P(x) um polinomio com coeficientes inteiros e P(21) = 17,
> P(32) = - 247 e P(37) = 33. Prove que se P(N) = N + 51 para algum inteiro
> N, então N = 26.
> [...]

Seja Q(x) = P(x) - (x+51). Note que Q(21) = Q(37) = -55 e Q(32) = -330. Note 
que um polinômio de segundo grau que satisfaz isso é 5(x-29)^2-375.

Logo Q(x) pode ser escrito como
Q(x) = (x-21)(x-32)(x-37)R(x) + 5*(x-29)^2 - 375, com R em Z[x].

Note que P(N) = N+51 significa que Q(N) = 0. Logo

(375-5*(N-29)^2)/(N-21)(N-32)(N-37) = R(x), que é inteiro (se algum dos termos 
do denominador for zero, então P(N) != N+51). Então

N-21 | 5N^2 - 290N + 3830 <=> N-21 | (N-21)(5N-185)-55  <=> N-21 | 55
N-32 | 5N^2 - 290N + 3830 <=> N-32 | (N-32)(5N-130)-330 <=> N-32 | 330
N-37 | 5N^2 - 290N + 3830 <=> N-37 | (N-37)(5N-105)-55  <=> N-37 | 55

Se N-21 | 55, N-21 está em {-55, -11, -5, -1, 1, 5, 11, 55}, i.e. N está em
{-34, 10, 16, 20, 22, 26, 32, 76}, logo N-37 está em {-71, -27, -21, -17, -15, 
- -11, -5, 39}. Os únicos elementos que dividem 55 são -11 e -5, i.e. N só pode 
ser 26 ou 32. Como Q(32) != 0, só é possível que Q(26) = 0.

Note que eu não demonstrei que Q(26)=0, mas apenas que Q(N)=0 ==> N=26.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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=8v3n
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do terceiro grau

2004-01-31 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Saturday 31 January 2004 15:48: <[EMAIL PROTECTED]>]
> Caro Fábio,
>
> Agora, sim, ao meu ver, a solução está perfeita!
>
> O caso que você aborda em (III), inclusive, satisfaz à equação citada
> anteriormente por mim (t = 1),  sendo (x ; a ; b) = (-t ; 2t ; t) = (-1 ; 2
> ; 1).
>
> Gostaria de perguntar a você, em tempo, o porquê de a condição imposta pelo
> UTF (algum dentre x, x+a, x+b ser zero) aplicar-se ao problema. Perdoe-me,
> não conheço profundamente esse teorema.
> [...]

O UTF, na realidade, diz que se n>2, então a^n + b^n = c^n não tem solução com 
a, b, c inteiros positivos.

Não é muito difícil ver que se n é par, a, b, c podem ser inteiros não-nulos 
quaisquer sem que haja soluções. Se n for ímpar, passe os termos da equação 
de um lado para o outro, trocando os sinais de a, b, c até que os três sejam 
positivos. Então há duas possibilidades de equação:

I) a^n + b^n + c^n = 0
II) a^n + b^n = c^n

As duas equações não possuem soluções não-nulas (a equação I é obvia; a II, 
pelo UTF). Bastou, portanto, reescrever o polinômio dado na forma a^3 + b^3 = 
c^3 para resolver o problema. No caso particular n=3, não é necessário apelar 
para o paper do Wiles; existem várias demonstrações elementares deste caso.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do terceiro grau

2004-01-31 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Saturday 31 January 2004 02:42: <[EMAIL PROTECTED]>]
> Caro Fábio,
>
> Receio que as equações sugeridas por você não decorram da original.
>
> Conforme a abordagem anterior, por exemplo, para a = 2 e b = 1, teremos
> x^3+3x^2+9x+7=0. E, facilmente, obtém-se x = -1  como solução, que é um
> número inteiro. Logo, isso já invalida a sua conclusão, apoiada
> erroneamente no UTF.
> [...]

Tá bom, vou tentar de novo:

A equação dada é x^3 + (x+a)^3 = (x+b)^3. Pelo UTF, algum dentre x, x+a ou x+b 
tem que ser 0.

I) x = 0

Impossível, pois x pertence a Z*.

II) x+a = 0 <=> x = -a

Então -a^3 = (b-a)^3 <=> -a = b-a <=> b = 0. Há infinitas soluções da forma 
(x, a, b) = (-t, t, 0), t em Z*.

III) x+b = 0 <=> x = -b

Então -b^3 + (a-b)^3 = 0 <=> a-b = b <=> a = 2b. Logo há infinitas soluções da 
forma (x, a, b) = (-t, 2t, t), t em Z*.

Acho que *agora* eu enumerei todas as soluções inteiras com x não-nulo.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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7QIk7P7RlCzMDDFCrbfG2a4=
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Re: [obm-l] equação do terceiro grau

2004-01-30 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Friday 30 January 2004 21:37: [EMAIL PROTECTED]
> [Thursday 29 January 2004 11:07: [EMAIL PROTECTED]
>
> > Seja a equação:
> >
> > x^3 + ( 3.a - 3.b).x^2 + ( 3.(a^2) - 3.(b^2) ).x + a^3 - b^3 =0, com a e
> > b inteiros positivos. Poderá haver alguma solução em  Z-{0}?
> > [...]
>
> Isso é (x+a)^3 = (x+b)^3. Nos reais, isso implica x+a = x+b, i.e. a = b.
> Substituindo na equação original,
>
> x^3 = 0, logo é impossível que haja raízes não-nulas.

Desculpem, escrevi uma besteira monstruosa...

A equação é x^3 + (x+a)^3 = (x+b)^3 que, pelo Último Teorema de Fermat, não 
tem soluções inteiras não-nulas. Logo x não pode ser inteiro.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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tgonOMYAQNa4FJr2P8ZoYxw=
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Re: [obm-l] equação do terceiro grau

2004-01-30 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Thursday 29 January 2004 11:07: [EMAIL PROTECTED]
> Seja a equação:
>
> x^3 + ( 3.a - 3.b).x^2 + ( 3.(a^2) - 3.(b^2) ).x + a^3 - b^3 =0, com a e b
> inteiros positivos. Poderá haver alguma solução em  Z-{0}?
> [...]

Isso é (x+a)^3 = (x+b)^3. Nos reais, isso implica x+a = x+b, i.e. a = b. 
Substituindo na equação original,

x^3 = 0, logo é impossível que haja raízes não-nulas.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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rGAHcdONz4bDa2y0RxGpBGY=
=F0hV
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Re: [obm-l] Principio da Indução Finita(PIF)...

2004-01-27 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Tuesday 28 January 2003 18:24: "OBM" <[EMAIL PROTECTED]>]
> Pessoal, estava estudando por Iezzi e para a explicação sobre o princípio
> de indução finita(pif) ele usou o exemplo da "soma dos n primeiros números
> ímpares positivos":
> 1+3+5+...+(2n-1)=n^2(n E N*).
> Acontece que, 2n-1 nem sempre representa um numero primo, de fato para n=8
> ou para n=33 teremos 15 e 65 ambos divisiveis por 5. O que não entendi foi
> que pela demonstração do PIF (que por sinal eh bastante coerente), essa
> propiedade eh valida!, alguem saberia dizer qual o erro?
> [...]

O PIF não tem *nada* a ver com números primos, mas única e exclusivamente com 
números naturais; a proposição do Iezzi também não. Não há problema algum em 
que alguns números utilizados não sejam primos.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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uw7TV+t/FwLEF2ILpPrKZoQ=
=rRv0
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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Dúvida Simples!!!

2004-01-12 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Monday 12 January 2004 14:21: [EMAIL PROTECTED]
> Ola Carlos Alberto e demais
> colegas desta lista ... OBM-L,
>
> Bom, o que voce entende por "maneira analitica" ? A questao que voce propoe
> e bastante trivial e voce poderia fazer assim :
>
> 1) f(x)=2x-5 ( Dominio : R, Contra-Dominio : R )
>
> Suponha que x1=x2. Entao :
> 2*x1 = 2*x2   =>   2*x1 - 5 = 2*x2 - 5   =>   f(x1)=f(x2)
> Portanto : x1=x2 => f(x1)=f(x2) => funcao injetiva.
> [...]

A implicação x=y => f(x)=f(y) vale para qualquer função trivialmente.  A 
implicação que prova a injetividade é f(x)=f(y) => x=y (ou, naturalmente, a 
sua contrapositiva).

De qualquer forma, basta inverter a cadeia de implicações acima.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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iD8DBQFAAvaualOQFrvzGQoRAudzAJwKZmwKUbGWJepRhwJbXgzpRl+lhQCcDHUe
lmPqaHD0ss5v6t63HcZqlVE=
=aZJ1
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Re: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-06 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Tuesday 06 January 2004 18:32: <[EMAIL PROTECTED]>]
> Olá,
>
> Já que foi citado um livro de análise combinatória, eu gostaria de tirar
> uma dúvida com vocês:
>
> No vestibular de 2004 da UFPR, há uma questão de probabilidade que acaba
> caindo em números combinatórios (combinações), com taxa menor que o
> número de elementos. Algo como, por exemplo, combinação de 3 elementos,
> tomados 5 a 5.
> Tudo o que eu vi até hoje diz que não existe tal combinação, pois o
> número de elementos deve ser maior ou igual à taxa.
> No site da UFPR, no gabarito oficial, ela afirma que tal combinação vale
> zero.
> Até concordo que haja lógica nisso, pois há zero grupos de 5 elementos
> que podem ser formados com 3 disponíveis. Mas eu nunca havia visto isso
> como definição, o que me faz crer que se não houver referência a isso em
> um livro "sério", o conceito não deveria ser usado em um vestibular.
> O que vcs acham?
> [...]

Direto do [Morgado, Pitombeira, Carvalho, Fernandez. _Análise Combinatória e 
Probabilidade_]:

"Encerramos esta seção com algumas observações: a expressão C(n;p) = 
n*(n-1)*...*(n-p+1)/p! faz sentido para qualquer n real, desde que p seja um 
inteiro positivo.  Definiremos então para qualquer n real e qualquer p 
inteiro não negativo o binomial de n sobre p por C(n;p) = n*(n-1)*...*(n-p
+1)/p! (p>0) e C(n;0) = 1.

"Assim, por exemplo, temos

"C(1/2;3) = (1/2)*(1/2-1)*(1/2-2)/3! = 1/16

"C(-5;4) = (-5)*(-6)*(-7)*(-8)/4! = 70

"C(3;5) = 3*2*1*0*(-1)/(5!) = 0".

É bem capaz da UFPR ter escolhido justamente C(3;5) para poder derrubar os 
possíveis recursos com essa bibliografia.

[]s,

- -- 
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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wCO8Juo0yHxJxzO+R9OQ/ug=
=Vfu2
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=


Re: [obm-l] Soma das raízes

2003-12-30 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Tuesday 30 December 2003 23:23: [EMAIL PROTECTED]
> Dada a equação do 2º grau 2x^2 - 5x - 1 = 0 e sendo x1
> e x2 as raízes calcule:
>
> 1 / x1 + 1/x2
>
> resolvendo a equação encontramos como raízes:
>
> x1 = (5 + sqrt(33)) / 8
> x2 = (5 - sqrt(33)) / 8
> [...]

O denominador é 4.

De qualquer forma, a intenção do autor *não* é que você calcule x1 e x2 e 
depois calcule, no braço, 1/x1 + 1/x2.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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yrA+bQr2BdunrIznyv52sA==
=5RKW
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Re: [obm-l] a obm esta certa????(respondam por favor)

2003-12-24 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Wednesday 24 December 2003 00:36: [EMAIL PROTECTED]
> caros amigos
>
> meu nome eh victor e eu participei da obm 2003. tive uma duvida no problema
> 3, eu achei que minha solucao estava certa, discuti com os professores do
> colegio bandeirantes onde eu estudo e eles tambem acharam que ela estava
> certa, porem quando saiu o resultado da obm percebi que eles naum tinham
> considerado essa resolucao
>
> qual eh o erro ??? respondam por favor!!
>
> PROBLEMA 3:
> Seja ABCD um losango. Sejam E, F, G e H pontos sobre os lados AB, BC, CD e
> DA,
> respectivamente, e tais que as retas EF e GH são tangentes à circunferência
> inscrita no losango.
> Prove que as retas EH e FG são paralelas.
>
> aqui vai um resumo da minha resolução se naum ficar claro por favor me
> respondam que eu mando ela como eu fiz na prova.
>
> Neste problema tentei criar duas situações em que seja impossível que em
> ambos os casos as retas EH e  FG sejam paralelas e que ao mesmo tempo essas
> situações estejam de acordo com o enunciado dessa forma estaria demonstrado
> que as retas EF e GH não são paralelas como propõe o enunciado.
> [...]

O enunciado não diz que as retas EF e GH tem que ser não-paralelas, nem pede
para demonstrar isso. Ele quer que você prove que EH e GF são paralelas
sempre que EF e GH tangenciarem a circunferência; analisar apenas dois casos
não basta.

> [...]
> Na situação 1, fixa-se o ponto E entre o ponto de tangencia da
> circunferência no lado AB e o vértice B.
> Dessa forma a reta EF só pode estar em uma posição (coincidindo com a reta
> que contém o lado AB, conseqüentemente F coincide com A)).
>
> Então, fixa-se o ponto h entre o ponto de tangencia da circunferência com o
> lado DA e o vértice A  (próximo ao vértice A) dessa forma  o ponto g
> coincidira com a extremidade do lado DC (ponto D).
> [...]

Eu também notei que existiam "contraexemplos" durante a prova; parece que a
banca considerou, na expressão "sobre o lado AB", apenas o *interior* do
segmento de reta AB. Eu não sei se esta definição é comum (Nicolau, Morgado,
Barone, alguém sabe?), mas não gostei do enunciado desta questão devido a esta
ambigüidade.

[]s,

- --
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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Re: [obm-l] Ajuda! (Cadeias de Markov).

2003-09-21 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Sharon Guedes]:
> Olá, alguém poderia me ajudar nessas questões?
>
>  1)  Numa pesquisa procura-se estabelecer uma correlação entre os níveis de
> escolaridade de pais e filhos, estabelecendo as letras: P para os que
> concluíram o curso primário; S para os que concluíram o secundário; e U
> para quem concluíu o curso universitário. A probabilidade de um filho
> pertencer a um desses grupos, dependendo do grupo em que o pai está, é dada
> pela matriz: PS   T
>  P  2/3  1/30
>  S  1/3  1/3  1/3
>  T   01/3  2/3
> Qual a probabilidade de um neto, de um indivíduo que concluíu o curso
> secundário, ser universitário?
> [...]

Basta elevar a matriz de probabilidade dos três estados ao quadrado, para 
saber a probabilidade de cada estado após dois passos, dado o estado inicial.

[]s,

- -- 
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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[obm-l] Resultados da Ibero 2003

2003-09-18 Por tôpico Fábio Dias Moreira
Oi pessoal,

Já saíram os resultados da Ibero 2003:

Aluno Problema  1  2  3  4  5  6  Total

BRA1 (Alex) 7  6  7  7  7  7  41
BRA2 (Davi) 5  7  6  2  7  7  34
BRA3 (Fábio)7  7  7  7  7  7  42
BRA4 (Samuel)   7  7  0  5  7  3  29

Vocês podem ver a prova em http://www.campus-oei.org/oim/xviiioim.htm

[]s do Alex, Davi, Fábio, Samuel, Morgado e Luzinalva,

-- 
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira

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Re: [obm-l] OBM 2003

2003-09-13 Por tôpico Fábio Dias Moreira
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[Thiago Cerqueira]:
> Aí galera:
> Fiz hj a 2ª fase da olimpíada Brasileira de Matemáti. Tinha uma questção
> que viajei:
>
> Q1) Seja ABC um triângulo retângulo em A, defina P, um ponto pertencente ao
> perimetro de ABC, tal que a somo AP+BP+CP seja mínima.
>
>
> E aí? Como faço?
> Espero a resposta. Shine, Gugu, Onofre, Quero ver!
> [...]

Você evidentemente não leu o email da Nelly:

[Olimpiada Brasileira de Matematica]:
> [...]
> Como voces ja sabem, (ainda que ha alguns amigos que nao gostam
> muito), vou pedir a voces para NAO comentarem os enunciados das
> provas (isto esta valendo para todos os niveis) nas listas de discussao
> *todas* ;) ate' segunda-feira 15/9 quando a "menina super-poderosa aqui"
> colocara' no nosso site o aguardado gabarito com os criterios de correcao
>
> :) :)
> [...]

[]s,

- -- 
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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