[obm-l] Re: [obm-l] Funções complexas - número de zeros em C

2020-07-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
A minha conclusão de que f e g não têm zeros em C sse f = g está
equivocada. É verdade que se f e g não têm zeros então f = g. Mas a
recíproca não é verdadeira

>
>> Artur
>>
>

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[obm-l] Re: [obm-l] Funções complexas - número de zeros em C

2020-07-30 Por tôpico Artur Costa Steiner
Naquele meu outro post, houve um equívoco no enunciado do T. de Rouché.

> A desigualdade
>
> |f(z) - g(z)| < |f(z)| + |g(z)|
>
> tem que valer apenas no traço W* da curva.
>
> Artur
>

-- 
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções complexas - número de zeros em C

2020-07-30 Por tôpico Artur Costa Steiner
Em qui, 30 de jul de 2020 16:22, Artur Costa Steiner 
escreveu:

> Também me ocorreu isso, mas depois pensei em me basear no T. de Rouché (o
> da Análise Complexa, não o da Álgebra Linear). Em sua forma geral, este
> teorema diz:
>
> Se V um aberto do plano e W  uma curva suave e fechada em V tal que Ind(W,
> z) = 0 ou 1 para z em V/W* (o traço de W) e = 0 para z em C/V. Se f e g são
> funções holomorfas em V tais que
>
> |f(z) - g(z)| < |f(z)| + |g(z)|
>
> para z em V/W*, então f e g têm o mesmo número de zeros no conjunto I = {z
> em V/W* : Ind(W,z) = 1-}
>
> Este teorema é particularmente interessante quando W é uma curva bonita em
> que se identifica claramente a área delimitada por W. Neste ,caso I é essa
> área. Caso típico do círculo de centro a e raio r,  quando então I é o
> disco aberto D(a, r).
>
> No caso, vemos que, para que o limite dado faça sentido,  para |z|
> suficientemente grande g não pode se anular.  Logo, o conjunto Zg dos zeros
> de g é limitado. Se Zg for infinito, terá um ponto de acumulação em C, o
> domínio da inteira g. Pelas propriedades das funções holomorfas, g será
> entãoidenticamente nula, conflitando assim com o limite dado.  Logo, Zg é
> finito, tendo n>= 0 elementos (contando multiplicidades).
>
> Como lim |z| --> oo f(z)/g(z) = 1, então lim |z| --> oo f(z)/g(z) - 1 = lim
> |z| --> oo [f(z) - g(z)]/g(z) = 0. Segue-se que lim |z| --> oo |f(z) -
> g(z|]/|g(z)) = 0, havendo portanto r0 > 0 tal que |z| > r0 => |f(z) -
> g(z)|/|g(z)| < 1 e, portanto,
>
> |f(z) - g(z)| < ||g(z)| (1)
>
> Assim, para r > r0, (1) vale no círculo de centro na origem e raio r,
> periferia de D(0 r). Pelo T de Rouché  com V = C, f e g têm neste disco o
> mesmo número de zeros , ou seja, n zeros.
>
> Como isso vale pra todo r > r0, concluímos que f e f têm n zeros em C.
>
> Se f for um polinômio de grau n > 0 e g(z) = c_n z^n, c_n o coeficiente
> líder de f, temos uma prova do T. Fundamental da Álgebra que mostra que
> polinômios de grau n > 0 têm n zeros (ou raízes).
>
> Neste problema, cheguei a duas conclusões me parecem corretas:
>
> f e g não terão zeros em C esse f = g, g uma função que não se anule
>
> Se lim |z| --> oo g(z) = oo, então f e g são polinômios de mesmo grau
> positivo.
>
> Abs
>
> Artur
>
>
> Em qui, 30 de jul de 2020 13:43, Claudio Buffara <
> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
>> Será que fazendo w = 1/z  e  w -> 0 ajuda?
>>
>> On Thu, Jul 30, 2020 at 7:24 AM Artur Costa Steiner <
>> artur.costa.stei...@gmail.com> wrote:
>>
>>> Sejam f e g funções inteiras tais que lim |z| ---> oo f(z)/g(z) = 1.
>>> Mostre que f e g tem um número finito de zeros em C e que o número de zeros
>>> de f é igual ao número de zeros de  g.
>>>
>>> Abs
>>>
>>> Artur
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
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>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>

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[obm-l] Fwd: [obm-l] Funções complexas - número de zeros em C

2020-07-30 Por tôpico Artur Costa Steiner
-- Forwarded message


Bom Bernardo, neste caso, o s zeros de g formam um conjunto infinito e
ilimitado. Vamos ter 0/0 uma infinidade de vezes. O limite dado perde o
sentido,  certo?

Artur

Em qui, 30 de jul de 2020 16:33, Bernardo Freitas Paulo da Costa <
bernardo...@gmail.com> escreveu:

> On Thu, Jul 30, 2020 at 7:24 AM Artur Costa Steiner
>  wrote:
> >
> > Sejam f e g funções inteiras tais que lim |z| ---> oo f(z)/g(z) = 1.
> Mostre que f e g tem um número finito de zeros em C e que o número de zeros
> de f é igual ao número de zeros de  g.
>
> Se f(z) = sin(z), g(z) = f(z), f e g têm o mesmo número de zeros, mas
> não é finito.  Tem que supor f != g?
>
> Ainda assim, o resultado é surpreendente.  vou pensar um pouco mais se
> acho alguma coisa com produto de Hadamard.
> --
> Bernardo Freitas Paulo da Costa
>

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções complexas - número de zeros em C

2020-07-30 Por tôpico Artur Costa Steiner
Também me ocorreu isso, mas depois pensei em me basear no T. de Rouché (o
da Análise Complexa, não o da Álgebra Linear). Em sua forma geral, este
teorema diz:

Se V um aberto do plano e W  uma curva suave e fechada em V tal que Ind(W,
z) = 0 ou 1 para z em V/W* (o traço de W) e = 0 para z em C/V. Se f e g são
funções holomorfas em V tais que

|f(z) - g(z)| < |f(z)| + |g(z)|

para z em V/W*, então f e g têm o mesmo número de zeros no conjunto I = {z
em V/W* : Ind(W,z) = 1-}

Este teorema é particularmente interessante quando W é uma curva bonita em
que se identifica claramente a área delimitada por W. Neste ,caso I é essa
área. Caso típico do círculo de centro a e raio r,  quando então I é o
disco aberto D(a, r).

No caso, vemos que, para que o limite dado faça sentido,  para |z|
suficientemente grande g não pode se anular.  Logo, o conjunto Zg dos zeros
de g é limitado. Se Zg for infinito, terá um ponto de acumulação em C, o
domínio da inteira g. Pelas propriedades das funções holomorfas, g será
entãoidenticamente nula, conflitando assim com o limite dado.  Logo, Zg é
finito, tendo n>= 0 elementos (contando multiplicidades).

Como lim |z| --> oo f(z)/g(z) = 1, então lim |z| --> oo f(z)/g(z) - 1 = lim
|z| --> oo [f(z) - g(z)]/g(z) = 0. Segue-se que lim |z| --> oo |f(z) -
g(z|]/|g(z)) = 0, havendo portanto r0 > 0 tal que |z| > r0 => |f(z) -
g(z)|/|g(z)| < 1 e, portanto,

|f(z) - g(z)| < ||g(z)| (1)

Assim, para r > r0, (1) vale no círculo de centro na origem e raio r,
periferia de D(0 r). Pelo T de Rouché  com V = C, f e g têm neste disco o
mesmo número de zeros , ou seja, n zeros.

Como isso vale pra todo r > r0, concluímos que f e f têm n zeros em C.

Se f for um polinômio de grau n > 0 e g(z) = c_n z^n, c_n o coeficiente
líder de f, temos uma prova do T. Fundamental da Álgebra que mostra que
polinômios de grau n > 0 têm n zeros (ou raízes).

Neste problema, cheguei a duas conclusões me parecem corretas:

f e g não terão zeros em C esse f = g, g uma função que não se anule

Se lim |z| --> oo g(z) = oo, então f e g são polinômios de mesmo grau
positivo.

Abs

Artur


Em qui, 30 de jul de 2020 13:43, Claudio Buffara 
escreveu:

> Será que fazendo w = 1/z  e  w -> 0 ajuda?
>
> On Thu, Jul 30, 2020 at 7:24 AM Artur Costa Steiner <
> artur.costa.stei...@gmail.com> wrote:
>
>> Sejam f e g funções inteiras tais que lim |z| ---> oo f(z)/g(z) = 1.
>> Mostre que f e g tem um número finito de zeros em C e que o número de zeros
>> de f é igual ao número de zeros de  g.
>>
>> Abs
>>
>> Artur
>>
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>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
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> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

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[obm-l] Re: [obm-l] Funções complexas - número de zeros em C

2020-07-30 Por tôpico Claudio Buffara
Será que fazendo w = 1/z  e  w -> 0 ajuda?

On Thu, Jul 30, 2020 at 7:24 AM Artur Costa Steiner <
artur.costa.stei...@gmail.com> wrote:

> Sejam f e g funções inteiras tais que lim |z| ---> oo f(z)/g(z) = 1.
> Mostre que f e g tem um número finito de zeros em C e que o número de zeros
> de f é igual ao número de zeros de  g.
>
> Abs
>
> Artur
>
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> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

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[obm-l] Funções complexas - número de zeros em C

2020-07-30 Por tôpico Artur Costa Steiner
Sejam f e g funções inteiras tais que lim |z| ---> oo f(z)/g(z) = 1. Mostre
que f e g tem um número finito de zeros em C e que o número de zeros de f é
igual ao número de zeros de  g.

Abs

Artur

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[obm-l] Re: [obm-l] Funções geradoras

2015-03-30 Por tôpico Mauricio de Araujo
Olá Israel, coloquei um pdf em inglês sobre o assunto no link abaixo.Espero
que te atenda. É recheado de exemplos...

https://drive.google.com/file/d/0B-1sAhj7LSlyT1VwMkxGU3lvTkE/view?usp=sharing

Em 28 de março de 2015 09:07, Israel Meireles Chrisostomo 
israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

 Alguém aí tem um material falando sobre funções geradoras?

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 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Abraços

oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções geradoras

2015-03-29 Por tôpico Hermann
Entra neste link e pega a eureka n 11

Abraços
Hermann
  - Original Message - 
  From: Maikel Andril Marcelino 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, March 28, 2015 6:53 PM
  Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções geradoras


  Carlos Gomes manda aquele material



  Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.




  Obrigado Douglas Oliveira 




  Em 28 de março de 2015 09:20, Douglas Oliveira de Lima 
profdouglaso.del...@gmail.com escreveu:

Existe um material legal do Eduardo Tengan sobre séries formais da eureka 
eu acho. 
Abraços, Douglas Oliveira

Em 28/03/2015 09:14, Israel Meireles Chrisostomo 
israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

  Alguém aí tem um material falando sobre funções geradoras?

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções geradoras

2015-03-29 Por tôpico Hermann
http://www.obm.org.br/opencms/revista_eureka/

não enviei o link
revista n 11 séries formais

Abraços
Hermann
  - Original Message - 
  From: Maikel Andril Marcelino 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, March 28, 2015 6:53 PM
  Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções geradoras


  Carlos Gomes manda aquele material



  Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.




  Obrigado Douglas Oliveira 




  Em 28 de março de 2015 09:20, Douglas Oliveira de Lima 
profdouglaso.del...@gmail.com escreveu:

Existe um material legal do Eduardo Tengan sobre séries formais da eureka 
eu acho. 
Abraços, Douglas Oliveira

Em 28/03/2015 09:14, Israel Meireles Chrisostomo 
israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

  Alguém aí tem um material falando sobre funções geradoras?

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções geradoras

2015-03-28 Por tôpico Maikel Andril Marcelino
Carlos Gomes manda aquele material



Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.

Obrigado Douglas Oliveira


Em 28 de março de 2015 09:20, Douglas Oliveira de Lima 
profdouglaso.del...@gmail.com escreveu:

 Existe um material legal do Eduardo Tengan sobre séries formais da eureka
 eu acho.
 Abraços, Douglas Oliveira
 Em 28/03/2015 09:14, Israel Meireles Chrisostomo 
 israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

 Alguém aí tem um material falando sobre funções geradoras?

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[obm-l] Re: [obm-l] Funções geradoras

2015-03-28 Por tôpico Douglas Oliveira de Lima
Existe um material legal do Eduardo Tengan sobre séries formais da eureka
eu acho.
Abraços, Douglas Oliveira
Em 28/03/2015 09:14, Israel Meireles Chrisostomo 
israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

 Alguém aí tem um material falando sobre funções geradoras?

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[obm-l] Funções geradoras

2015-03-28 Por tôpico Israel Meireles Chrisostomo
Alguém aí tem um material falando sobre funções geradoras?

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções geradoras

2015-03-28 Por tôpico Israel Meireles Chrisostomo
Obrigado Douglas Oliveira


Em 28 de março de 2015 09:20, Douglas Oliveira de Lima 
profdouglaso.del...@gmail.com escreveu:

 Existe um material legal do Eduardo Tengan sobre séries formais da eureka
 eu acho.
 Abraços, Douglas Oliveira
 Em 28/03/2015 09:14, Israel Meireles Chrisostomo 
 israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

 Alguém aí tem um material falando sobre funções geradoras?

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[obm-l] RE: [obm-l] funções injetivas

2014-11-21 Por tôpico Márcio Pinheiro
Olá.Até onde eu sei, os conceitos são os mesmos quaisquer que sejam as 
naturezas do domínio e do contradomínio da função. Não mudam uma vírgula sequer.

From: dr.dhe...@outlook.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] funções injetivas
Date: Fri, 21 Nov 2014 03:54:55 +0300




Olá pessoal, tudo bem?
Minha dúvida é de cunho teórico. Há, no âmbito de funções de duas variáveis (ou 
mais) f(x,y), alguma generalização do conceito de injetividade, sobrejetividade 
e bijetividade?
Att.Eduardo   
--

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[obm-l] funções injetivas

2014-11-20 Por tôpico Eduardo Henrique
Olá pessoal, tudo bem?
Minha dúvida é de cunho teórico. Há, no âmbito de funções de duas variáveis (ou 
mais) f(x,y), alguma generalização do conceito de injetividade, sobrejetividade 
e bijetividade?
Att.Eduardo   
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[obm-l] Funções

2014-03-10 Por tôpico marcone augusto araújo borges
Sejam f e g duas funções f: X -- Y e g: Y-- X.Prove que

a) Se gof é injetiva,então f é injetiva

b) Se fog é sobrejetiva,então g é sobrejetiva
  
-- 
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Re: [obm-l] Funções

2014-03-10 Por tôpico Carlos Nehab
Profmat...
Nehab

Enviado via iPhone

Em 10/03/2014, às 08:00, marcone augusto araújo borges 
marconeborge...@hotmail.com escreveu:

 Sejam f e g duas funções f: X -- Y e g: Y-- X.Prove que
 
 a) Se gof é injetiva,então f é injetiva
 
 b) Se fog é sobrejetiva,então g é sobrejetiva
 
 -- 
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 acredita-se estar livre de perigo.

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Re: [obm-l] Funções

2014-03-10 Por tôpico Cláudio Gustavo
Sejam: f:A-B, g:B-C e a composta h=gof:A-C.

Se h eh injetora queremos provar que f também eh. Sejam a,b elementos de A. 
Fazendo: f(a)=f(b), tem-se que estas imagens sao elementos de B, logo pertencem 
ao dominio de g e podemos aplicar: f(a)=f(b) - g(f(a))=g(f(b)) - h(a)=h(b). 
Pela injetividade de h, tem-se a=b. CQD

Se h eh sobrejetora, queremos provar que g também eh. Supondo por absurdo que g 
não seja sobrejetora, então existe u pertencente ao conjunto C tal que não 
exista nenhum t em B de modo que g(t)=u. Mas como u pertence ao contradomínio 
de h e esta eh sobrejetora, então existe p em A tal que h(p)=u. Logo: 
h(p)=g(f(p))=u. Mas sabe-se que f(p) pertence a B que eh o domínio de g, dessa 
forma existe sim um t=f(p) em B tal que g(t)=u. CQD

Vlw!

Em 10/03/2014, às 08:00, marcone augusto araújo borges 
marconeborge...@hotmail.com escreveu:

 Sejam f e g duas funções f: X -- Y e g: Y-- X.Prove que
 
 a) Se gof é injetiva,então f é injetiva
 
 b) Se fog é sobrejetiva,então g é sobrejetiva
 
 -- 
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-- 
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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Funções de variação limitada formando um espaço de Banach

2013-10-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
Boa noite amigos,

Voltando à nossa lista depois de uma ausência forçada que achei que ia me tirar 
de outras listas deste mundo...

Sugiro este, sobre o qual ainda  estou pensando:

Seja L a coleção de todas as funções reais de variação limitada no compacto [a, 
b]. Definamos uma norma em L por ||f|| = |f(a)| + V(f), sendo V(f) a variação 
de f. Mostre que, com esta norma, L é um espaço de Banach

Um abraço para todos 

Artur Costa Steiner
-- 
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=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Funções

2013-09-07 Por tôpico João Maldonado

Seja f: R-R definida por:
f(x) = 
(x+a)/(x+b) se x != -b
-1 se x = -b

Se f(f(x)) = x qualquer que seja x pertencente aos reais, determine a.b


Eu tentei fazer mas não to conseguindo achar f, alguém dá uma ajuda? O 
exercício parece ser bem fácil, mas não tá saindo por nada

[]'s
João
  
-- 
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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Funções

2013-09-07 Por tôpico Lucas Colucci
Olá!
Veja que pra f(f(x))=x a gente precisa que f seja sobrejetora. Mas note que
pra 1 estar na imagem de b, precisa existir x (diferente de -b) tal que
(x+a)/(x+b)=1, ou seja, precisamos de a=b, mas nesse caso a imagem de f é
só 1 e -1, e f ainda assim não é sobrejetora. Então não existem tais a e b.
Talvez esse problema tenha resposta se trocar f(-b) por 1.

Lucas Colucci


Em 8 de setembro de 2013 00:18, João Maldonado
joao_maldona...@hotmail.comescreveu:


 Seja f: R-R definida por:
 f(x) =
 (x+a)/(x+b) se x != -b
 -1 se x = -b

 Se f(f(x)) = x qualquer que seja x pertencente aos reais, determine a.b


 Eu tentei fazer mas não to conseguindo achar f, alguém dá uma ajuda? O
 exercício parece ser bem fácil, mas não tá saindo por nada

 []'s
 João

 --
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-- 
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[obm-l] Funções periódicas nos complexos

2013-09-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Olá amigos,

Se f for uma função meromorfa, periódica e não constante, então f tem algo 
análogo a um período fundamental, isto é, existe um período p cujo valor 
absoluto é positivo e mínimo. Não sei se este p é único. Todos os múltiplos 
inteiros de p são períodos e estão na reta definida pelo argumento de p. No 
caso, por exemplo, de f(z) = exp(z), p = 2 pi i. 

Mas pode haver outros períodos que não sejam múltiplos inteiros de p. É fácil 
ver que estes últimos não estão sobre a reta acima citada. Ouvi, e não consegui 
provar, que, dentre os períodos não múltiplos inteiros de p, há um p' cuja 
distância à reta dos múltiplos inteiros de p é positiva e mínima. O que eu 
consegui provar é que a distância euclidiana entre o conjunto dos períodos da 
forma np, n inteiro, e o conjunto dos outros períodos é positiva. 

Parece também que p/p' não é real. E que o conjunto de todos os períodos é o 
conjunto das combinações lineares inteiras de p e de p'. Que tais combinações 
são períodos é imediato, mas além disto não há nenhum período que não se 
enquadre em tais combinações.

Eu estou certo? Alguém conhece este assunto?

Abraços

Artur



Artur Costa Steiner
-- 
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 acredita-se estar livre de perigo.


=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Funções periódicas nos complexos

2013-09-02 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2013/9/2 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
 Olá amigos,
Oi Artur,

 Se f for uma função meromorfa, periódica e não constante, então f tem algo 
 análogo a um período fundamental, isto é, existe um período p cujo valor 
 absoluto é positivo e mínimo. Não sei se este p é único. Todos os múltiplos 
 inteiros de p são períodos e estão na reta definida pelo argumento de p. No 
 caso, por exemplo, de f(z) = exp(z), p = 2 pi i.

Não, este p não é único. Existem funções meromorfas cujos períodos são
1 e i, que são portanto mínimos e diferentes. Mas, fora este fenômeno
meio especial, o que você falou está perfeitamente certo. Para ser
formal: como f não é constante, existe um ponto z tal que f'(z) é
diferente de zero, e portanto uma vizinhança onde f(z) != f(w) para
todo w na vizinhança. Assim, o conjunto dos períodos {p complexo /
f(w+p) = f(w) para todo w} é um subgrupo aditivo de C, onde zero é
isolado. Assim (mesma demonstração que em R) existe um valor r = min =
inf { |p| / p período, p != 0 }.

 Mas pode haver outros períodos que não sejam múltiplos inteiros de p. É fácil 
 ver que estes últimos não estão sobre a reta acima citada. Ouvi, e não 
 consegui provar, que, dentre os períodos não múltiplos inteiros de p, há um 
 p' cuja distância à reta dos múltiplos inteiros de p é positiva e mínima. O 
 que eu consegui provar é que a distância euclidiana entre o conjunto dos 
 períodos da forma np, n inteiro, e o conjunto dos outros períodos é positiva.

É basicamente um argumento de inf = min em conjuntos discretos.
Considere todos os períodos que não estão na reta pZ, chame este
conjunto de PP. Eles estão todos a distância maior ou igual a r da
origem, e pela minimalidade de p, há apenas um número finito deles em
qualquer disco de raio R. Considere portanto uma aplicação f : PP
inter D_R x [0,p] - R dada pela distância de um ponto periódico em
D_R e um ponto no segmento 0-p. Ela é contínua, logo admite um mínimo
diferente de zero. Agora, se R é suficientemente grande, por conta da
simetria de translação, este mínimo será também o mínimo da função F :
PP x pR - R distância. (Formalize este último argumento. Dica: comece
estimando o mínimo com um ponto qualquer q em PP.)

Hum, relendo tudo aqui, eu vi que eu me confundi com a reta dos
múltiplos inteiros e provei que o mínimo é para todos os pontos da
reta, e não apenas (como fica claro na parte seguinte) que são apenas
os pontos pZ e todos os outros pontos que você está falando. A
demonstração, entretanto, é exatamente a mesma. Não dá pra fugir da
compacidade ;-).

Dê uma olhada em lattices na Wikipedia (em inglês, ou, com mais
figuras ainda, réseaux em francês). (adendo: palavrinha chata, ela
se diz reticulado ou retículo em português... muitas diferenças em
línguas simples!)

 Parece também que p/p' não é real. E que o conjunto de todos os períodos é o 
 conjunto das combinações lineares inteiras de p e de p'. Que tais combinações 
 são períodos é imediato, mas além disto não há nenhum período que não se 
 enquadre em tais combinações.

Isso é um argumento muito legal de álgebra linear com coeficientes
inteiros / racionais. A idéia intuitiva é que um reticulado com mais
do que n geradores L.I. sobre Q, todos os geradores em R^n, não é
discreto. Assim, se p/q fosse real, teríamos dois geradores
independentes sobre Q, logo uma seqüência de pontos z_n - 0 onde
f(z_n) = f(0), logo f seria constante (e aqui você usa que f é
analítica).

 Eu estou certo? Alguém conhece este assunto?

Se você quiser olhar para as funções meromorfas (bi-)periódicas, estas
são as belíssimas funções p de Weierstrass, e têm a ver com Teo dos
Números e geometria complexa. Se for mais a parte de Álgebra Linear,
tem também várias coisas (e também muitas coisas de Teo dos Números,
claro), e daí eu conheço menos...

 Abraços

 Artur

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Re: [obm-l] Funções periódicas nos complexos

2013-09-02 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2013/9/2 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com:
 2013/9/2 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
 Olá amigos,
 Oi Artur,

 Se f for uma função meromorfa, periódica e não constante, então f tem algo 
 análogo a um período fundamental, isto é, existe um período p cujo valor 
 absoluto é positivo e mínimo. Não sei se este p é único. Todos os múltiplos 
 inteiros de p são períodos e estão na reta definida pelo argumento de p. No 
 caso, por exemplo, de f(z) = exp(z), p = 2 pi i.

 Não, este p não é único. Existem funções meromorfas cujos períodos são
 1 e i, que são portanto mínimos e diferentes. Mas, fora este fenômeno
 meio especial, o que você falou está perfeitamente certo. Para ser
 formal: como f não é constante, existe um ponto z tal que f'(z) é
 diferente de zero, e portanto uma vizinhança onde f(z) != f(w) para
 todo w na vizinhança. Assim, o conjunto dos períodos {p complexo /
 f(w+p) = f(w) para todo w} é um subgrupo aditivo de C, onde zero é
 isolado. Assim (mesma demonstração que em R) existe um valor r = min =
 inf { |p| / p período, p != 0 }.

Ah, sim, faltou o exemplo:
considere a função

f(z) = sum_{m,n inteiros} 1/(z - m - n*i)^3

que é (por definição!) periódica de períodos 1 e i. É um pouco mais
chatinho ver que ela é meromorfa, porque daí você tem que provar que
ela é
- uma série convergente para z fora do reticulado {1,i} (use que 1/z^3
é integrável em R^2)
- que a derivada desta série convergente é também uma série
convergente, uniformemente sobre os compactos que não intersectam o
reticulado
porque daí ela será uma função com derivada contínua e z-linear,
portanto holomorfa em todos o C menos nos pólos do reticulado.
Para ver que ela é meromorfa nos pontos do reticulado, isole o termo
1/z^3 numa vizinhança de zero, repita os argumentos de cv uniforme e
veja que a derivada existe.
Como f é periódica, acabou.

Outra demonstração: tome |z|  1/3, expanda todos os termos exceto
1/z^3 em potências de z, usando 1/(z - a) = soma da série geométrica,
depois derivando a série 2 vezes, troque a ordem das somas (atenção
para aplicar Fubini direitinho) e veja que a série assim obtida é um
desenvolvimento de Laurent.

Essa é uma das funções de Weierstrass. Existe uma outra, mais
importante, que é a primitiva desta, mas é mais difícil mostrar que a
primitiva é periódica ;-) (e também é mais difícil mostrar que a
primitiva é uma função meromorfa bonitinha).

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Funções inteiras no plano complexo

2013-04-18 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu me dei conta disso há pouco tempo. Achei interessante mostrar isto.

Sejam f e g funções inteiras tais que, para todo z, tenhamos |f(z)| = |g(z)|. 
Existe então uma constante complexa k tal que, para todo complexo z, f(z) = k 
g(z).

Abraços

Artur Costa Steiner
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Re: [obm-l] Funções complexas sobrejetivas

2013-01-07 Por tôpico Artur Costa Steiner
Esta é realmente difícil, eu não consegui provar. Bom, difícil para mim...

Abraços.

Artur Costa Steiner

Em 06/01/2013, às 19:48, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
bernardo...@gmail.com escreveu:

 Pensando um pouco no problema do Artur, eu tentei resolver a seguinte
 generalização:
 
 Sejam f e g duas funções holomorfas sobre C. Suponha que f é
 sobrejetiva, e que M(g) = o(M(f)), onde M(f) é a função que dá o
 máximo do valor absoluto de f sobre um disco de raio R. Assim, no
 problema do Artur, teríamos f(x) = cos(x) e g(x) = x^2. Será que f + g
 é sobrejetiva também?
 
 Sabemos que a imagem de f e g é bem próxima (porque o valor da g não
 deve influenciar sobre quadrantes etc), e há vários resultados sobre
 f(z) = w + g(z), mas como sempre há exceções de Picard, tipo um
 ponto excepcional. Eu acho que existem casos excepcionais onde f + g
 pode não ser sobrejetiva. Será que é simples de excluir? Uma idéia que
 eu tive é que f(z) = w tenha mais soluções do que g(z) = t, para
 todos w e t, mas ainda assim acho que não dá certo.
 
 Abraços,
 -- 
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções polinomiais e exponenciais nos complexos

2013-01-07 Por tôpico Artur Costa Steiner
Sugestão: 

1) basta demonstrar para o caso em que a = 1 e k = 1.  Pense na função g(z) = 
P(z) exp(-z) e no grande teorema de Picard.

2) também basta demonstrar para o caso a = 1, k = 1. E basta demonstrar para o 
eixo real. As raízes reais vão formar um conjunto limitado, talvez vazio. Se 
houver uma infinidade de raízes, o conjunto vai ter ponto de acumulação e aí o 
bicho pega.

Abraços

Artur

Artur Costa Steiner

Em 06/01/2013, às 22:31, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
bernardo...@gmail.com escreveu:

 2012/12/12 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
 Seja P um polinômio complexo não constante e sejam k e a constantes 
 complexas não nulas. Mostre que
 
 1) a equação P(z) = k exp(az) tem uma infinidade de raízes
 
 2) em toda reta do plano complexo, a equação acima tem um número finito de 
 raízes.
 
 Antes de dar uma resposta completa, vou dar uma idéia só: Newton e
 periodicidade. Ah, sim, SPG, k = 1 e a = 1 também, mudando as
 variáveis, mas não é realmente útil no argumento, é mais pra limpar a
 notação.
 -- 
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
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[obm-l] Re: [obm-l] Funções polinomiais e exponenciais nos complexos

2013-01-06 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2012/12/12 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
 Seja P um polinômio complexo não constante e sejam k e a constantes complexas 
 não nulas. Mostre que

 1) a equação P(z) = k exp(az) tem uma infinidade de raízes

 2) em toda reta do plano complexo, a equação acima tem um número finito de 
 raízes.

Antes de dar uma resposta completa, vou dar uma idéia só: Newton e
periodicidade. Ah, sim, SPG, k = 1 e a = 1 também, mudando as
variáveis, mas não é realmente útil no argumento, é mais pra limpar a
notação.
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Funções polinomiais e exponenciais nos complexos

2012-12-12 Por tôpico Artur Costa Steiner
Seja P um polinômio complexo não constante e sejam k e a constantes complexas 
não nulas. Mostre que

1) a equação P(z) = k exp(az) tem uma infinidade de raízes

2) em toda reta do plano complexo, a equação acima tem um número finito de 
raízes.

Artur Costa Steiner
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[obm-l] Funções Vetorias

2011-06-24 Por tôpico Rafael Antunes de Andrade
Por favor, podem me ajudar nessa questão

Considere a hélice definida por h(t) = (a.cos(t) , a.sen(t) , b.t). Mostre
que a reta tangente, em cada ponto da hélice, faz um ângulo constante com o
eixo z, e que o cosseno desse ângulo é  b / [(a² + b²) ^ 1/2]

Obrigado


[obm-l] Re: [obm-l] Funções Vetorias

2011-06-24 Por tôpico Samuel Carvalho
O vetor velocidade da curva, h'(t)=(-a.sen(t), a.cos(t), b), para um dado t,
é o coeficiente angular da reta tangente a curva em seu respectivo ponto.

Seja o eixo z representado pelo vetor z=(0, 0, 1). Agora fazendo o produto
escalar entre os vetores h'(t) e z, temos:

||h'(t)|| = (a²+b²)^(1/2)

||z|| = 1

||h'(t)||.||z||.cos(k) = (-a.sen(t).0) + (a.cos(t).0) + (b.1)

((a²+b²)^(1/2)).cos(k) = b

cos(k) = b / ( (a²+b²)^(1/2) )


Onde k é o angulo entre os vetores h'(t) e z.


Em 24 de junho de 2011 22:06, Rafael Antunes de Andrade 
rafael.antunes2...@gmail.com escreveu:

 Por favor, podem me ajudar nessa questão

 Considere a hélice definida por h(t) = (a.cos(t) , a.sen(t) , b.t). Mostre
 que a reta tangente, em cada ponto da hélice, faz um ângulo constante com o
 eixo z, e que o cosseno desse ângulo é  b / [(a² + b²) ^ 1/2]

 Obrigado



[obm-l] Funções Pares e Ímpares

2010-08-04 Por tôpico Henrique Rennó
Estou com uma dúvida a respeito de funções pares e ímpares. Por
exemplo, as funções f(x) = x^2 e g(x) = 1/x são, respectivamente, par
e ímpar. Se multiplicarmos uma pela outra temos a função h(x) =
f(x)*g(x) = (x^2)*(1/x) = (x^2)/x = x, que é uma função ímpar. A
função i(x) = f(x) + g(x) = x^2 + 1/x é uma função par. Minha dúvida é
como é possível saber se a função resultante após uma operação entre
funções é par ou ímpar.

-- 
Henrique

=
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[obm-l] Re: [obm-l] Funções Pares e Ímpares

2010-08-04 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/8/4 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
 Estou com uma dúvida a respeito de funções pares e ímpares. Por
 exemplo, as funções f(x) = x^2 e g(x) = 1/x são, respectivamente, par
 e ímpar. Se multiplicarmos uma pela outra temos a função h(x) =
 f(x)*g(x) = (x^2)*(1/x) = (x^2)/x = x, que é uma função ímpar. A
 função i(x) = f(x) + g(x) = x^2 + 1/x é uma função par. Minha dúvida é
 como é possível saber se a função resultante após uma operação entre
 funções é par ou ímpar.
Uma regra fácil só vale pra multiplicação, por uma razão óbvia... ou
para operações que não mudam o sinal, ou seja, par (operacao) par é
sempre par, mas por exemplo ímpar (operação) ímpar nem sempre é par,
nem sempre é ímpar...

aliás, i(1) = 1 + 1/1 = 2 != 0 = (-1)^2 + 1/(-1) = i(-1)

 --
 Henrique


abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções Pares e Ímpares

2010-08-04 Por tôpico Henrique Rennó
Errei colocando que h(x) = x^2 + 1/x é par. Gostaria de uma
demonstração das seguintes propriedades:

- A soma de duas funções de mesma paridade mantém essa paridade.
- O produto de duas funções de mesma paridade é uma função par.
- O produto de duas funções com paridades distintas é uma função ímpar.

Encontrei as propriedades acima em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%B5es_pares_e_%C3%ADmpares.
Não sei sei pode ser considerada uma fonte confiável.

Em 04/08/10, Bernardo Freitas Paulo da Costabernardo...@gmail.com escreveu:
 2010/8/4 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
 Estou com uma dúvida a respeito de funções pares e ímpares. Por
 exemplo, as funções f(x) = x^2 e g(x) = 1/x são, respectivamente, par
 e ímpar. Se multiplicarmos uma pela outra temos a função h(x) =
 f(x)*g(x) = (x^2)*(1/x) = (x^2)/x = x, que é uma função ímpar. A
 função i(x) = f(x) + g(x) = x^2 + 1/x é uma função par. Minha dúvida é
 como é possível saber se a função resultante após uma operação entre
 funções é par ou ímpar.
 Uma regra fácil só vale pra multiplicação, por uma razão óbvia... ou
 para operações que não mudam o sinal, ou seja, par (operacao) par é
 sempre par, mas por exemplo ímpar (operação) ímpar nem sempre é par,
 nem sempre é ímpar...

 aliás, i(1) = 1 + 1/1 = 2 != 0 = (-1)^2 + 1/(-1) = i(-1)

 --
 Henrique


 abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Henrique

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções Pares e Ímpares

2010-08-04 Por tôpico Lucas Prado Melo
2010/8/4 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 Errei colocando que h(x) = x^2 + 1/x é par. Gostaria de uma
 demonstração das seguintes propriedades:

 - A soma de duas funções de mesma paridade mantém essa paridade.
 - O produto de duas funções de mesma paridade é uma função par.
 - O produto de duas funções com paridades distintas é uma função ímpar.

 Encontrei as propriedades acima em
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%B5es_pares_e_%C3%ADmpares.
 Não sei sei pode ser considerada uma fonte confiável.

As provas são imediatas da definição.
Uma função f é dita impar sse f(-x) = -f(x)
Uma função f é dita par sse f(-x) = f(x)

Então vamos trabalhar com os produtos. Seja g ímpar e f par:
f(-x) * g(-x) = - f(x)*g(x)
Então a função produto é ímpar.

Se ambas forem pares:
f(-x) * g(-x) = f(x) * g(x)
então o produto é par

Se ambas forem ímpares:
f(-x) * g(-x) = (-f(x))*(-g(x))
f(-x) * g(-x) = f(x) * g(x)
então o produto é par

Suponha que f é par e g é par:
Então f(-x) + g(-x) = f(x) + g(x)
Então a função da soma é par

Suponha que f é ímpar e g é impar:
Então f(-x) + g(-x) = -f(x) - g(x) = - (f(x) + g(x))
Então a soma é ímpar.

Note que criamos uma terceira função, diga h em todos os casos.
Nos casos em que trabalhamos com o produto h(x) = f(x) * g(x), e quando
trabalhamos com a soma h(x) = f(x) + g(x)
O que fizemos foi provar nos casos acima que h(-x) = h(x), para quando o h
fosse par, ou que h(-x) = -h(x) quando h fosse ímpar.

-- 
[]'s
Lucas


[obm-l] Re: [obm-l] Funções

2010-03-21 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Ah, esse professor é malandro. Mas ele deu a dica pra você na forma da função.

Veja que a raiz quadrada só serve para garantir que x  2, senão, não
teríamos um mínimo. Muito bem. Agora, como a raiz quadrada é
crescente, basta achar o máximo de x^2/(x-2), não é?

Uma idéia então é partir pra MA = MG (ou, na verdade, a média
quadrática = MA). Eu acho mais bonitinho assim: suponha que você já
conhece a resposta, e portanto você sabe que x^2 / (x-2) = A, sempre
para todo x = 2. Muito bem, o que a gente pode concluir? Isso dá uma
inequação do segundo grau, x^2 - Ax + 2A = 0. Que tem uma única
solução, pois o mínimo é atingido uma única vez. Ou seja, Delta = 0.
Ora, isso dá A^2 - 4*2A = 0, ou A = 8. Agora acabou. Você já sabe o
mínimo, é sqrt(8) (pois a gente não tirou a raiz). E se ele pedir a
abscissa, basta você achar o zero do polinômio quadrático lá em cima,
agora que você já sabe quem é o A.

Bonito problema, mas acho que na vida real uma coisa dessas se faria
derivando mesmo, é mais metódico. Acho que o importante aqui é, antes
de tudo, perceber que basta estudar antes da raiz quadrada.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


2010/3/21 Emanuel Valente emanuelvale...@gmail.com:
 Pessoal, seguinte...
 Tô no primeiro ano de física na usp aqui de São Carlos. O professor
 enviou uma lista essa semana. Um dos exercícios é:

 Pede pra achar o conjunto dominio e imagem de sqrt((x^2)/(x-2))

 Tentei resolver assim:
 =|x|/sqrt(x-2) , como o dominio da funcao é x2, logo o x é positivo,
 entao eu posso tirar o modulo:
 =x/sqrt(x-2)

 O problema tá pra descobrir o ponto mínimo da função. Sei que se eu
 derivar essa funcao e igualar a zero irei achar o ponto minimo, mas o
 professor ainda nao deu derivada, logo ele está querendo que façamos
 esse exercicio de uma outra maneira. Como?


 --
 Emanuel Valente
 Instituto de Física de São Carlos - USP
 http://twitter.com/epaduel
 epad...@hotmail.com

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Res: [obm-l] Funções

2010-03-21 Por tôpico Carlos Watanabe
Oi Emanuel, já tentou verificar o que acontece quando x tende a infinito?
Abraços,
Carlos Juiti Watanabe

 




De: Emanuel Valente emanuelvale...@gmail.com
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Domingo, 21 de Março de 2010 2:13:02
Assunto: [obm-l] Funções

Pessoal, seguinte...
Tô no primeiro ano de física na usp aqui de São Carlos. O professor
enviou uma lista essa semana. Um dos exercícios é:

Pede pra achar o conjunto dominio e imagem de sqrt((x^2)/(x-2))

Tentei resolver assim:
=|x|/sqrt(x-2) , como o dominio da funcao é x2, logo o x é positivo,
entao eu posso tirar o modulo:
=x/sqrt(x-2)

O problema tá pra descobrir o ponto mínimo da função. Sei que se eu
derivar essa funcao e igualar a zero irei achar o ponto minimo, mas o
professor ainda nao deu derivada, logo ele está querendo que façamos
esse exercicio de uma outra maneira. Como?


-- 
Emanuel Valente
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[obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] Funções

2010-03-21 Por tôpico Carlos Watanabe
Ops, desculpem, como li rapidamente, não vi que o problema era o mínimo. Por um 
motivo de desconfiguração, saiu um caracter parecido com um A perto do primeiro 
m da palavra mínimo, li (rapidamente, diga-se de passagem) máximo.
Desconsiderem esse e-mail e o meu anterior.
Abraços,
Carlos Juiti Watanabe





De: Carlos Watanabe carwa...@yahoo.com.br
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Domingo, 21 de Março de 2010 21:31:06
Assunto: [obm-l] Res: [obm-l] Funções


Oi Emanuel, já tentou verificar o que acontece quando x tende a infinito?
Abraços,
Carlos Juiti Watanabe

 




De: Emanuel Valente emanuelvale...@gmail.com
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Domingo, 21 de Março de 2010 2:13:02
Assunto: [obm-l] Funções

Pessoal, seguinte...
Tô no primeiro ano de física na usp aqui de São Carlos. O professor
enviou uma lista essa semana. Um dos exercícios é:

Pede pra achar o conjunto dominio e imagem de sqrt((x^2)/(x-2))

Tentei resolver assim:
=|x|/sqrt(x-2) , como o dominio da funcao é x2, logo o x é positivo,
entao eu posso tirar o modulo:
=x/sqrt(x-2)

O problema tá pra descobrir o ponto mínimo da função. Sei que se eu
derivar essa funcao e igualar a zero irei achar o ponto minimo, mas o
professor ainda nao deu derivada, logo ele está querendo que façamos
esse exercicio de uma outra maneira. Como?


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Emanuel Valente
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[obm-l] Funções

2010-03-20 Por tôpico Emanuel Valente
Pessoal, seguinte...
Tô no primeiro ano de física na usp aqui de São Carlos. O professor
enviou uma lista essa semana. Um dos exercícios é:

Pede pra achar o conjunto dominio e imagem de sqrt((x^2)/(x-2))

Tentei resolver assim:
=|x|/sqrt(x-2) , como o dominio da funcao é x2, logo o x é positivo,
entao eu posso tirar o modulo:
=x/sqrt(x-2)

O problema tá pra descobrir o ponto mínimo da função. Sei que se eu
derivar essa funcao e igualar a zero irei achar o ponto minimo, mas o
professor ainda nao deu derivada, logo ele está querendo que façamos
esse exercicio de uma outra maneira. Como?


-- 
Emanuel Valente
Instituto de Física de São Carlos - USP
http://twitter.com/epaduel
epad...@hotmail.com

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Funções Periódicas

2009-11-28 Por tôpico Jeferson Almir
Ah algum tempo me deparei novamente com esta função F(x)= sen(x^2), da
primeira vez fui indagado se ela seria periodica ou não, semanas atras
estudando, o clássico livro de analise do Elon vol.1  indagava sobre sua
convergencia não uniforme. Provar que F(x)=sen(x^2) é não periódica seria o
mesmo que provar que ela não é uniformente contínua? O mesmo vale para uma
função qualquer?


[obm-l] [obm-l] Funções

2009-11-11 Por tôpico luiz silva
 
Ola Bernardo,
 
Vc tem algum livro ou material para indicar ?
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/11/09, Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com 
escreveu:


De: Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Terça-feira, 10 de Novembro de 2009, 18:04


2009/11/10 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br

 Ola Bernardo,

 Esta questão surgiu por acaso.
Legal ! Essa é uma questão muito importante !

 Deixa eu esclarecer então :

 O que quero dizer é se f(x) = g(x) para todo x em [a,b], então f(x)=g(x) para 
 todo x  .Qto ao segundo questionamento, creio que pode ser composta 
 como vc sugeriu.
Ok, isso mesmo... agora, precisamos formalizar um pouco mais o que
será o seu funções algébricas e funções trigonométricas, para a
gente poder dar uma resposta correta!

 Acho que agora a minha dúvida ficou mais clara, com a sua ajuda.

 Abs
 Felipe

Se f e g forem polinômios, acho que você consegue provar que realmente
f=g o tempo todo se f=g num intervalo. Se você já estudou funções
complexas, você sabe também que isso vale para quaisquer duas funções
holomorfas. Senão, é exatamente isso que você tem que estudar!! Com um
pouco mais de análise, você pode conseguir demonstrar um resultado
análogo para funções meromorfas, o que permite usar frações. Mas, por
enquanto, nada de raízes, nem logaritmos, só polinômios, exponenciais,
e outras funções regulares (e compostas, portanto seno, cosseno, etc
ok, tangente é mais complicado, mas dá pra incorporar...)

Bom, eu vou ficando por aqui, mas sugiro que você dê uma boa estudada
nisso, ou, se já estudou, continue propondo mais funções que você
gostaria de ver na lista da unicidade!

Um grande abraço,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
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[obm-l] Funções

2009-11-10 Por tôpico luiz silva
Pessoal,
 
Se duas funções algébricas ou trigonométricas f(x) e g(x), contínuas (não sei 
se é necessário que sejam), possuem a mesma imagem em um intervalo 
[a,b],  podemos afirmar que f(x)=g(x) ??
 
Abs
Felipe


  

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[obm-l] Re: [obm-l] Funções

2009-11-10 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2009/11/10 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br

 Pessoal,

 Se duas funções algébricas ou trigonométricas f(x) e g(x), contínuas (não sei 
 se é necessário que sejam), possuem a mesma imagem em um intervalo 
 [a,b],  podemos afirmar que f(x)=g(x) ??
O que você quer dizer por possuem a mesma imagem ? f([a,b]) =
g([a,b]) ? ou f(x) = g(x) para todo x em [a,b] ? Veja que é MUITO
diferente, e que uma é bem mais forte do que a outra.

Segunda coisa, o que é uma função trigonométrica pra você ? sin,
cos, etc e tal ? Vale compor ? senão, vale fazer sin(4x + x^2) ? qual
justificativa para essas respostas (bom, pode ser simplesmente um
exercício, mas seria mais legal ver claramente o que se quer fazer
com cada uma)

Terceiro: algumas das situações que eu proponho podem ser triviais
(contra-exemplos evidentes), portanto pense um pouco se não dá pra
achar um contra-exemplo rapidamente se for o caso. E senão, mande ver
!

 Abs
 Felipe

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções

2009-11-10 Por tôpico luiz silva
Ola Bernardo,
 
Esta questão surgiu por acaso.
 
Deixa eu esclarecer então :
 
O que quero dizer é se f(x) = g(x) para todo x em [a,b], então f(x)=g(x) para 
todo x  .Qto ao segundo questionamento, creio que pode ser composta como 
vc sugeriu.
 
Acho que agora a minha dúvida ficou mais clara, com a sua ajuda. 
 
Abs
Felipe

--- Em ter, 10/11/09, Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com 
escreveu:


De: Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Funções
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Terça-feira, 10 de Novembro de 2009, 13:45


2009/11/10 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br

 Pessoal,

 Se duas funções algébricas ou trigonométricas f(x) e g(x), contínuas (não sei 
 se é necessário que sejam), possuem a mesma imagem em um intervalo 
 [a,b],  podemos afirmar que f(x)=g(x) ??
O que você quer dizer por possuem a mesma imagem ? f([a,b]) =
g([a,b]) ? ou f(x) = g(x) para todo x em [a,b] ? Veja que é MUITO
diferente, e que uma é bem mais forte do que a outra.

Segunda coisa, o que é uma função trigonométrica pra você ? sin,
cos, etc e tal ? Vale compor ? senão, vale fazer sin(4x + x^2) ? qual
justificativa para essas respostas (bom, pode ser simplesmente um
exercício, mas seria mais legal ver claramente o que se quer fazer
com cada uma)

Terceiro: algumas das situações que eu proponho podem ser triviais
(contra-exemplos evidentes), portanto pense um pouco se não dá pra
achar um contra-exemplo rapidamente se for o caso. E senão, mande ver
!

 Abs
 Felipe

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções

2009-11-10 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2009/11/10 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br

 Ola Bernardo,

 Esta questão surgiu por acaso.
Legal ! Essa é uma questão muito importante !

 Deixa eu esclarecer então :

 O que quero dizer é se f(x) = g(x) para todo x em [a,b], então f(x)=g(x) para 
 todo x  .Qto ao segundo questionamento, creio que pode ser composta 
 como vc sugeriu.
Ok, isso mesmo... agora, precisamos formalizar um pouco mais o que
será o seu funções algébricas e funções trigonométricas, para a
gente poder dar uma resposta correta!

 Acho que agora a minha dúvida ficou mais clara, com a sua ajuda.

 Abs
 Felipe

Se f e g forem polinômios, acho que você consegue provar que realmente
f=g o tempo todo se f=g num intervalo. Se você já estudou funções
complexas, você sabe também que isso vale para quaisquer duas funções
holomorfas. Senão, é exatamente isso que você tem que estudar!! Com um
pouco mais de análise, você pode conseguir demonstrar um resultado
análogo para funções meromorfas, o que permite usar frações. Mas, por
enquanto, nada de raízes, nem logaritmos, só polinômios, exponenciais,
e outras funções regulares (e compostas, portanto seno, cosseno, etc
ok, tangente é mais complicado, mas dá pra incorporar...)

Bom, eu vou ficando por aqui, mas sugiro que você dê uma boa estudada
nisso, ou, se já estudou, continue propondo mais funções que você
gostaria de ver na lista da unicidade!

Um grande abraço,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Funções

2009-10-31 Por tôpico Walter Tadeu Nogueira da Silveira
Amigos,

Uma questão dizia:

f(x) + f(x+1) = x²
f(x) = 10001
Calcule f(15)

Minha solução:

Se f(x) + f(x+1) = x², então podemos considerar f(x) e f(x+1) como funções
polinomiais de grau 2.

Seja f(x) = ax² + bx +c =0. Então, f(x+1) = a(x+1)² + b(x + 1) + c = 0

Desenvolvendo f(x) + f(x+1) = 2ax² + (2a+2b)x + (a+b+c) = x²

Igualando os coeficientes, temos:

2a = 1. Logo a = 1/2
2a + 2b = 0. Logo, a = -b e b = -1/2

a+b+c=0. Então c = 0

A função f(x) = x²/2 - x/2

Testando: f(100) + f(101) = 4950 + 5050 = 1 = 100²

Logo, f(15) = 15²/2 - 15/2 = 105

VERIFICAÇÃO: f(15) + f(16) = 105 + 120 = 225 = 15²

DUVIDANDO DE MIM MESMO: Mas f(100) não é 10001.

Alguma ajuda, por favor...

Abraços
-- 
Walter Tadeu Nogueira da Silveira


Re: [obm-l] Funções

2009-10-31 Por tôpico albert richerd carnier guedes

Dica: Tente com polínômios de TERCEIRO grau. ;)


Walter Tadeu Nogueira da Silveira escreveu:


Amigos,
 
Uma questão dizia:
 
f(x) + f(x+1) = x²

f(x) = 10001
Calcule f(15)
 
Minha solução:
 
Se f(x) + f(x+1) = x², então podemos considerar f(x) e f(x+1) como 
funções polinomiais de grau 2.


Seja f(x) = ax² + bx +c =0. Então, f(x+1) = a(x+1)² + b(x + 1) + c = 0

Desenvolvendo f(x) + f(x+1) = 2ax² + (2a+2b)x + (a+b+c) = x²

Igualando os coeficientes, temos:

2a = 1. Logo a = 1/2
2a + 2b = 0. Logo, a = -b e b = -1/2

a+b+c=0. Então c = 0

A função f(x) = x²/2 - x/2

Testando: f(100) + f(101) = 4950 + 5050 = 1 = 100²

Logo, f(15) = 15²/2 - 15/2 = 105

VERIFICAÇÃO: f(15) + f(16) = 105 + 120 = 225 = 15²

DUVIDANDO DE MIM MESMO: Mas f(100) não é 10001.
 
Alguma ajuda, por favor...
 
Abraços

--
Walter Tadeu Nogueira da Silveira





[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções

2009-10-31 Por tôpico Ralph Teixeira
Oi, Walter. Voce estah usando x=n?

Entao, no fundo no fundo, f(n) NAO EH uma funcao polinomial, porque
tem alguma especie de (-1)^n... O que eu quis dizer eh que f(n) tem
uma formula quadratica para n par, e outra formula quadratica para n
impar.

O que voce indica parece confirmar isto: afinal, se n for par, esse
(-1)^n da formula que voce achou vira 1; juntando com o resto da
formula que voce achou (que nem sei qual eh), deve ficar uma funcao
quadratica em n.

Se n for impar, entao o (-1)^n vira -1; fica OUTRA formula quadratica em n.

Entao f(n)=p(n) se n eh par ou q(n) se n eh impar, onde p(n) e q(n)
sao formulas quadraticas distintas. Foi isso que eu quis dizer.

Para ser sincero, eu nunca cheguei a ver a formula final... mas,
qualquer que fosse o numero n impar, o raciocinio que eu fiz daria
sempre algo do tipo:
f(n)=f(99)+(soma dos termos de uma P.A. com numero de termos que
depende linearmente de n)
Como f(99) eh alguma constante, e a soma dos termos de uma P.A. eh uma
funcao quadratica do numero de termos, eu sabia que f(n)=quadratica(n)
se eu me restringisse para n impar. Entao, nos impares, f(n) eh alguma
funcao quadratica.

Nos pares, por analogia, tambem daria uma funcao quadratica -- mas
esta usaria outra constante e outra P.A! Entao, a principio, nos pares
f tem OUTRA formula quadratica.

Abraco,
  Ralph

P.S.: Agora, note que voce pode definir f(x) DO JEITO QUE QUISER para
0x1, e mesmo assim ha uma funcao f(x) definida nos reais que
coincide com isto que voce inventou no (0,1) e que satisfaz as
condicoes do problema. Entao ha MUITAS funcoes f que satisfazem as
condicoes do problema... Mas todas elas devem ter a formula que voce
achou **nos inteiros**.

2009/10/31 Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com:
 Muito obrigado, Prof Ralph e colegas

 Terminado a conta encontrei f(15) = -4946 (não esperava esse
 resultado...meio feio(rs))

 Utilizando a fórmula geral aparece no final um (-1)^n .d que não havia
 considerado.

 Esse (-1)^n é a representação desta f(x) para os pares e outra para os
 ímpares?

 Pergunta: Como decido no caso se n é par ou ímpar?
 A função é do 2º grau, mas esse n não é o grau...
 Creio estar confuso nessa observação final do Ralph

 Obrigado mais uma vez


 2009/10/31 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Prefiro fazer sem supor nada sobre a f(x), exceto os dados do problema.

 Entao vejamos. Como:
 f(x)+f(x+1)=x^2
 f(x-1)+f(x)=(x-1)^2

 Subtraindo, vem f(x+1)-f(x-1)=2x-1, ou seja, f(x+1)=f(x-1)+(2x-1)

 Isto significa que:
 f(17)=f(15)+31
 f(19)=f(17)+35
 f(21)=f(19)+39
 ...
 f(99)=f(97)+195

 Somando tudo, fica f(99)=f(15)+(31+35+39++195). Dentro dos
 parenteses temos a soma dos termos de uma P.A.; por outro lado, tendo
 f(100), eh facil calcular f(99) pois f(99)+f(100)=99^2.

 Agora eh soh terminar as contas.

 Abraco,
        Ralph

 P.S.: Basicamente, o que este raciocinio mostra eh que f(x) eh um
 polinomio de 2o grau nos impares, e OUTRO polinomio de 2o grau nos
 pares (sem falar dos outros possiveis valores reais de x).

 2009/10/31 Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com:
  Amigos,
 
  Uma questão dizia:
 
  f(x) + f(x+1) = x²
  f(x) = 10001
  Calcule f(15)
 
  Minha solução:
 
  Se f(x) + f(x+1) = x², então podemos considerar f(x) e f(x+1) como
  funções
  polinomiais de grau 2.
 
  Seja f(x) = ax² + bx +c =0. Então, f(x+1) = a(x+1)² + b(x + 1) + c = 0
 
  Desenvolvendo f(x) + f(x+1) = 2ax² + (2a+2b)x + (a+b+c) = x²
 
  Igualando os coeficientes, temos:
 
  2a = 1. Logo a = 1/2
  2a + 2b = 0. Logo, a = -b e b = -1/2
 
  a+b+c=0. Então c = 0
 
  A função f(x) = x²/2 - x/2
 
  Testando: f(100) + f(101) = 4950 + 5050 = 1 = 100²
 
  Logo, f(15) = 15²/2 - 15/2 = 105
 
  VERIFICAÇÃO: f(15) + f(16) = 105 + 120 = 225 = 15²
 
  DUVIDANDO DE MIM MESMO: Mas f(100) não é 10001.
 
  Alguma ajuda, por favor...
 
  Abraços
  --
  Walter Tadeu Nogueira da Silveira
 
 

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 --
 Walter Tadeu Nogueira da Silveira
 http://www.professorwaltertadeu.mat.br



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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções

2009-10-31 Por tôpico Luciana Rodrigues
 
Carpe Dien
Em 01/11/2009 00:30, Ralph Teixeira  ralp...@gmail.com  escreveu:
Oi, Walter. Voce estah usando x=n?Entao, no fundo no fundo, f(n) NAO EH uma funcao polinomial, porquetem alguma especie de (-1)^n... O que eu quis dizer eh que f(n) temuma formula quadratica para n par, e outra formula quadratica para nimpar.O que voce indica parece confirmar isto: afinal, se n for par, esse(-1)^n da formula que voce achou vira 1; juntando com o resto daformula que voce achou (que nem sei qual eh), deve ficar uma funcaoquadratica em n.Se n for impar, entao o (-1)^n vira -1; fica OUTRA formula quadratica em n.Entao f(n)=p(n) se n eh par ou q(n) se n eh impar, onde p(n) e q(n)sao formulas quadraticas distintas. Foi isso que eu quis dizer.Para ser sincero, eu nunca cheguei a ver a formula final... mas,qualquer que fosse o numero n impar, o raciocinio que
  eu fiz dariasempre algo do tipo:f(n)=f(99)+(soma dos termos de uma P.A. com numero de termos quedepende linearmente de n)Como f(99) eh alguma constante, e a soma dos termos de uma P.A. eh umafuncao quadratica do numero de termos, eu sabia que f(n)=quadratica(n)se eu me restringisse para n impar. Entao, nos impares, f(n) eh algumafuncao quadratica.Nos pares, por analogia, tambem daria uma funcao quadratica -- masesta usaria outra constante e outra P.A! Entao, a principio, nos paresf tem OUTRA formula quadratica.Abraco,RalphP.S.: Agora, note que voce pode definir f(x) DO JEITO QUE QUISER para0coincide com isto que voce inventou no (0,1) e que satisfaz ascondicoes do problema. Entao ha MUITAS funcoes f que satisfazem ascondicoes do problema... Mas todas elas devem ter a formula que voceachou **nos inteiros**.2009/10/31 Walter Tadeu Nogueira da Sil
 veira : Muito obrigado, Prof Ralph e colegas Terminado a conta encontrei f(15) = -4946 (não esperava esse resultado...meio feio(rs)) Utilizando a fórmula geral aparece no final um (-1)^n .d que não havia considerado. Esse (-1)^n é a representação desta f(x) para os pares e outra para os ímpares? Pergunta: Como decido no caso se "n" é par ou ímpar? A função é do 2º grau, mas esse "n" não é o grau... Creio estar confuso nessa observação final do Ralph Obrigado mais uma vez 2009/10/31 Ralph Teixeira  Prefiro fazer sem supor nada sobre a f(x), exceto os dados do problema. Entao vejamos. Como: f(x)+f(x+1)=x^2 f(x-1)+f(x)=(x-1)^2 Subtraindo, vem f(x+1)-f(x-1)=2x-1, ou
  seja, f(x+1)=f(x-1)+(2x-1) Isto significa que: f(17)=f(15)+31 f(19)=f(17)+35 f(21)=f(19)+39 ... f(99)=f(97)+195 Somando tudo, fica f(99)=f(15)+(31+35+39++195). Dentro dos parenteses temos a soma dos termos de uma P.A.; por outro lado, tendo f(100), eh facil calcular f(99) pois f(99)+f(100)=99^2. Agora eh soh terminar as contas. Abraco,        Ralph P.S.: Basicamente, o que este raciocinio mostra eh que f(x) eh um polinomio de 2o grau nos impares, e OUTRO polinomio de 2o grau nos pares (sem falar dos outros possiveis valores reais de x). 2009/10/31 Walter Tadeu Nogueira da Silveira :  Amigos,   Uma questão dizi
 a:   f(x) + f(x+1) = x²  f(x) = 10001  Calcule f(15)   Minha solução:   Se f(x) + f(x+1) = x², então podemos considerar f(x) e f(x+1) como  funções  polinomiais de grau 2.   Seja f(x) = ax² + bx +c =0. Então, f(x+1) = a(x+1)² + b(x + 1) + c = 0   Desenvolvendo f(x) + f(x+1) = 2ax² + (2a+2b)x + (a+b+c) = x²   Igualando os coeficientes, temos:   2a = 1. Logo a = 1/2  2a + 2b = 0. Logo, a = -b e b = -1/2   a+b+c=0. Então c = 0   A função f(x) = x²/2 - x/2   Testando: f(100) + f(101) = 4950 + 5050 = 1 = 100²
 ;   Logo, f(15) = 15²/2 - 15/2 = 105   VERIFICAÇÃO: f(15) + f(16) = 105 + 120 = 225 = 15²   DUVIDANDO DE MIM MESMO: Mas f(100) não é 10001.   Alguma ajuda, por favor...   Abraços  --  Walter Tadeu Nogueira da Silveira   = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Walter Tadeu Nogueira da Silveira http://www.professorwaltertadeu.mat.br
 =Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html=
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções

2009-10-31 Por tôpico Luciana Rodrigues
 
Carpe Dien
Em 31/10/2009 17:12, Walter Tadeu Nogueira da Silveira  wtade...@gmail.com  escreveu:

Muito obrigado, Prof Ralph e colegas
 
Terminado a conta encontrei f(15) = -4946 (não esperava esse resultado...meio feio(rs))
 
Utilizando a fórmula geral aparece no final um (-1)^n .d que não havia considerado.
 
Esse (-1)^n é a representação desta f(x) para os pares e outra para os ímpares?
 
Pergunta: Como decido no caso se "n" é par ou ímpar?
A função é do 2º grau, mas esse "n" não é o grau...
Creio estar confuso nessa observação final do Ralph
 
Obrigado mais uma vez
 
2009/10/31 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com
Prefiro fazer sem supor nada sobre a f(x), exceto os dados do problema.Entao vejamos. Como:f(x)+f(x+1)=x^2f(x-1)+f(x)=(x-1)^2Subtraindo, vem f(x+1)-f(x-1)=2x-1, ou seja, f(x+1)=f(x-1)+(2x-1)Isto significa que:f(17)=f(15)+31f(19)=f(17)+35f(21)=f(19)+39...f(99)=f(97)+195Somando tudo, fica f(99)=f(15)+(31+35+39++195). Dentro dosparenteses temos a soma dos termos de uma P.A.; por outro lado, tendof(100), eh facil calcular f(99) pois f(99)+f(100)=99^2.Agora eh soh terminar as contas.Abraco,       RalphP.S.: Basicamente, o que este raciocinio mostra eh que f(x) eh umpolinomio de 2o grau nos impares, e OUTRO polinomio de 2o grau nospares (sem falar dos outros possiveis valores reais de x).2009/10/3
 1 Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com:

 Amigos, Uma questão dizia: f(x) + f(x+1) = x² f(x) = 10001 Calcule f(15) Minha solução: Se f(x) + f(x+1) = x², então podemos considerar f(x) e f(x+1) como funções polinomiais de grau 2. Seja f(x) = ax² + bx +c =0. Então, f(x+1) = a(x+1)² + b(x + 1) + c = 0 Desenvolvendo f(x) + f(x+1) = 2ax² + (2a+2b)x + (a+b+c) = x² Igualando os coeficientes, temos: 2a = 1. Logo a = 1/2 2a + 2b = 0. Logo, a = -b e b = -1/2 a+b+c=0. Então c = 0 A função f(x) = x²/2 - x/2 Testando: f(100) + f(101) = 4950 + 5050 = 1 = 100² Logo, f(15) = 15²/2 - 15/2 = 105 VERIFICAÇÃO: f(15) + f(16) = 105 + 120 = 225 = 15² DUVIDANDO DE MIM MESMO: Mas f(
 100) não é 10001. Alguma ajuda, por favor... Abraços -- Walter Tadeu Nogueira da Silveira


=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html=



-- Walter Tadeu Nogueira da Silveirahttp://www.professorwaltertadeu.mat.br
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Funções

2009-10-31 Por tôpico Luciana Rodrigues
 
Carpe Dien
Em 31/10/2009 16:57, Ralph Teixeira  ralp...@gmail.com  escreveu:
Prefiro fazer sem supor nada sobre a f(x), exceto os dados do problema.Entao vejamos. Como:f(x)+f(x+1)=x^2f(x-1)+f(x)=(x-1)^2Subtraindo, vem f(x+1)-f(x-1)=2x-1, ou seja, f(x+1)=f(x-1)+(2x-1)Isto significa que:f(17)=f(15)+31f(19)=f(17)+35f(21)=f(19)+39...f(99)=f(97)+195Somando tudo, fica f(99)=f(15)+(31+35+39++195). Dentro dosparenteses temos a soma dos termos de uma P.A.; por outro lado, tendof(100), eh facil calcular f(99) pois f(99)+f(100)=99^2.Agora eh soh terminar as contas.Abraco,RalphP.S.: Basicamente, o que este raciocinio mostra eh que f(x) eh umpolinomio de 2o grau nos impares, e OUTRO polinomio de 2o grau nospares (sem falar dos outros possiveis valores reais de x).2009/10/31 Walter Tadeu Noguei
 ra da Silveira : Amigos, Uma questão dizia: f(x) + f(x+1) = x² f(x) = 10001 Calcule f(15) Minha solução: Se f(x) + f(x+1) = x², então podemos considerar f(x) e f(x+1) como funções polinomiais de grau 2. Seja f(x) = ax² + bx +c =0. Então, f(x+1) = a(x+1)² + b(x + 1) + c = 0 Desenvolvendo f(x) + f(x+1) = 2ax² + (2a+2b)x + (a+b+c) = x² Igualando os coeficientes, temos: 2a = 1. Logo a = 1/2 2a + 2b = 0. Logo, a = -b e b = -1/2 a+b+c=0. Então c = 0 A função f(x) = x²/2 - x/2 Testando: f(100) + f(101) = 4950 + 5050 = 1 = 100² Logo, f(15) = 15²/2 - 15/2 = 105 VERIFICAÇÃO: f(15) + f(16) = 105 + 120 = 225 = 15² DUVIDANDO DE MIM MESMO:
  Mas f(100) não é 10001. Alguma ajuda, por favor... Abraços -- Walter Tadeu Nogueira da Silveira=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html=
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: Re: [obm-l] Funções

2009-10-31 Por tôpico Luciana Rodrigues
 
Carpe Dien
Em 31/10/2009 16:42, albert richerd carnier guedes  arcgu...@gmail.com  escreveu:
Desculpa, estava pensando que era outro problema nem percebi. Essa dica não funciona nesse.albert richerd carnier guedes escreveu: Dica: Tente com polínômios de TERCEIRO grau. ;) Walter Tadeu Nogueira da Silveira escreveu: Amigos,  Uma questão dizia:  f(x) + f(x+1) = x² f(x) = 10001 Calcule f(15)  Minha solução:  Se f(x) + f(x+1) = x², então podemos considerar f(x) e f(x+1) como  funções polinomiais de grau 2. Seja f(x) = ax² + bx +c =0. Então, f(x+1) = a(x+1)² + b(x + 1) + c = 0 Desenvolvendo f(x) + f(x+1) = 2ax² + (2a+2b)x + (a+b+c) = x²&
 gt; Igualando os coeficientes, temos: 2a = 1. Logo a = 1/2 2a + 2b = 0. Logo, a = -b e b = -1/2 a+b+c=0. Então c = 0 A função f(x) = x²/2 - x/2 Testando: f(100) + f(101) = 4950 + 5050 = 1 = 100² Logo, f(15) = 15²/2 - 15/2 = 105 VERIFICAÇÃO: f(15) + f(16) = 105 + 120 = 225 = 15² DUVIDANDO DE MIM MESMO: Mas f(100) não é 10001.  Alguma ajuda, por favor...  Abraços --  Walter Tadeu Nogueira da Silveira=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html==
 ===
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Funções

2009-10-31 Por tôpico Luciana Rodrigues
 
Carpe Dien
Em 31/10/2009 15:34, Walter Tadeu Nogueira da Silveira  wtade...@gmail.com  escreveu:

Amigos,
 
Uma questão dizia:
 
f(x) + f(x+1) = x²
f(x) = 10001
Calcule f(15)
 
Minha solução:
 
Se f(x) + f(x+1) = x², então podemos considerar f(x) e f(x+1) como funções polinomiais de grau 2.Seja f(x) = ax² + bx +c =0. Então, f(x+1) = a(x+1)² + b(x + 1) + c = 0Desenvolvendo f(x) + f(x+1) = 2ax² + (2a+2b)x + (a+b+c) = x²Igualando os coeficientes, temos:2a = 1. Logo a = 1/22a + 2b = 0. Logo, a = -b e b = -1/2a+b+c=0. Então c = 0A função f(x) = x²/2 - x/2Testando: f(100) + f(101) = 4950 + 5050 = 1 = 100² Logo, f(15) = 15²/2 - 15/2 = 105VERIFICAÇÃO: f(15) + f(16) = 105 + 120 = 225 = 15²DUVIDANDO DE MIM MESMO: Mas f(100) não é 10001.
 
Alguma ajuda, por favor...
 
Abraços-- Walter Tadeu Nogueira da Silveira

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Funções

2009-10-31 Por tôpico Luciana Rodrigues
 
Carpe Dien
Em 31/10/2009 16:32, albert richerd carnier guedes  arcgu...@gmail.com  escreveu:

Dica: Tente com polínômios de TERCEIRO grau. ;)
 
Walter Tadeu Nogueira da Silveira escreveu:

Amigos,
 
Uma questão dizia:
 
f(x) + f(x+1) = x²
f(x) = 10001
Calcule f(15)
 
Minha solução:
 
Se f(x) + f(x+1) = x², então podemos considerar f(x) e f(x+1) como funções polinomiais de grau 2.Seja f(x) = ax² + bx +c =0. Então, f(x+1) = a(x+1)² + b(x + 1) + c = 0Desenvolvendo f(x) + f(x+1) = 2ax² + (2a+2b)x + (a+b+c) = x²Igualando os coeficientes, temos:2a = 1. Logo a = 1/22a + 2b = 0. Logo, a = -b e b = -1/2a+b+c=0. Então c = 0A função f(x) = x²/2 - x/2Testando: f(100) + f(101) = 4950 + 5050 = 1 = 100² Logo, f(15) = 15²/2 - 15/2 = 105VERIFICAÇÃO: f(15) + f(16) = 105 + 120 = 225 = 15²DUVIDANDO DE MIM MESMO: Mas f(100) não é 10001.
 
Alguma ajuda, por favor...
 
Abraços-- Walter Tadeu Nogueira da Silveira

 

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Funções Trigonométricas Inversas

2008-10-01 Por tôpico Fabio Bernardo
Alguém conhece alguma contextualização ou situação do dia-a-dia em que possamos 
usar as funções trigonométricas inversas?

Ou ainda se há como fazermos um link desse assunto com outra matéria do ensino 
médio?

Desde já agradeço.


[obm-l] Funções

2008-09-29 Por tôpico Pedro Júnior
1) Encontre todas as funções tais que f(x2 + f(y)) = y + f(x)2.

Dica: prove que f(x2) = f(x)2 e que f(x + y) = f(x) + f(y) para x não
negativo e y real.

Olá pessoal...

Não estou conseguindo resolver esse problema, se posível me enviar uma
solução.

Desde já agradeço.

Pedro Jr


[obm-l] Re: [obm-l] Funções - Outro Problema

2008-09-29 Por tôpico luiz silva



 
Determinar todas as funções de R em R, tais que :
 
f(f(x)) = 6x + f(x)
 
Eu tentei derivar, aplicando a regra da cadeia, mas não tive 
sucesso..Alguém pode ajudar ?
 
Abs
Felipe


  Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua 
cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
http://br.new.mail.yahoo.com/addresses

[obm-l] Re: [obm-l] Funções

2008-09-29 Por tôpico luiz silva
 
Veja se substituindo x e y por zero ajuda alguma coisa..

--- Em seg, 29/9/08, Pedro Júnior [EMAIL PROTECTED] escreveu:

De: Pedro Júnior [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] Funções
Para: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Segunda-feira, 29 de Setembro de 2008, 17:53





#yiv2008340030 !--
  
#yiv2008340030 p.MsoNormal, #yiv2008340030 li.MsoNormal, #yiv2008340030 
div.MsoNormal
{margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;font-size:12.0pt;}
 _filtered #yiv2008340030 {margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;}
#yiv2008340030 div.Section1
{}
#yiv2008340030 

1) Encontre todas as funções tais que f(x2 + f(y)) = y + f(x)2.

#yiv2008340030 !--
  
#yiv2008340030 p.MsoNormal, #yiv2008340030 li.MsoNormal, #yiv2008340030 
div.MsoNormal
{margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;font-size:12.0pt;}
 _filtered #yiv2008340030 {margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;}
#yiv2008340030 div.Section1
{}
#yiv2008340030 

Dica: prove que f(x2) = f(x)2 e que f(x + y) = f(x) + f(y) para x não negativo 
e y real.
Olá pessoal...
Não estou conseguindo resolver esse problema, se posível me enviar uma solução.
Desde já agradeço.
Pedro Jr



  Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua 
cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
http://br.new.mail.yahoo.com/addresses

Re: [obm-l] Funções - ITA 1978

2008-05-05 Por tôpico Igor Battazza
Muito obrigado novamente pela atenção Arlane. Eu nem reparei os
contra-exemplos, pois estava com dificuldades mesmo em demonstrar o
item (a).

Obrigado!

2008/5/4 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:
Escreví uma bobagem no ítem (d). A função tan NÃO está definida nos
 pontos de descontinuidade. Bom, então defina f como sendo 0 nestes pontos.
 Aí temos o resultado.
Acho que agora acabou!

inté




  Citando Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]:


  Muito obrigado pela ajuda!
 
  2008/5/3 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:
 
(a). f[ f^-1(B) ] está contido em B
 Dem.: Seja y em f[ f^-1(B) ]. Então existe x em f^-1(B) tal que
   f(x)=y.
   Por outro lado, se x está em f^-1(B), deve existir y* em B
 tal
   que
   f(x)=y*. Como f é função temos que y=y*, e portanto y
 pertence
   a B.
   E está demonstrado.
  
(b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
 Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=e^x = f injetora
 Seja B=[-1,0]U{1} subconjunto não vazio de R.
 Temos
   que
 f^-1[B]={0}, isto é, existe somente x=0 em R tal
 que
   f(x)
 está em B. E mais, f[f^-1[B]]={1} que é diferente
 de
   B.
 ok!
  
(c) f[ f^-1(B) ] = B
 O contraexemplo acima também serve!
  
(d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora
Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=tang(x) = f sobrejetora
Seja B={0} subconjunto não vazio de R. Então temos f[B]={0} e
f^-1[ f[B] ]={k.pi | k é inteiro} que é diferente de {0}.
ok!
  
 Acho que é isso.
 Inté,
  
Citando Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]:
  
  
   
   
   
Olá, alguem poderia me dar uma ajuda na explicação dessa questão, pois
eu cheguei em um resultado proximo, mas de uma maneira meio mistica,
chutando (ou seja, de uma forma incorreta). Lá vai:
   
Sejam R o conjunto dos números reais e f uma função de R em R. Se B
está contido em R e o conjunto f^-1(B) = { x pertence a R ; f(x)
pertence a B }, então:
   
a) f[ f^-1(B) ] está contido em B; (Alternativa correta, mas pouco me
importa :P )
b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
c) f[ f^-1(B) ] = B
d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora;
e) n.d.a.
   
OBS: f^-1 é a inversa de f.
   
Obrigado desde já!
   
   
   
 =
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
   
 =
   
   
  
  
  
--
Arlane Manoel S Silva
  Departamento de Matemática
Instituto de Matemática e Estatística-USP
  
  
  
  
  
 =
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  
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  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
 
 



  --
   Arlane Manoel S Silva
 Departamento de Matemática
  Instituto de Matemática e Estatística-USP


  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =


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=


Re: [obm-l] Funções - ITA 1978

2008-05-04 Por tôpico Arlane Manoel S Silva
   Escreví uma bobagem no ítem (d). A função tan NÃO está definida  
nos pontos de descontinuidade. Bom, então defina f como sendo 0 nestes  
pontos. Aí temos o resultado.

   Acho que agora acabou!

   inté


Citando Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]:


Muito obrigado pela ajuda!

2008/5/3 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:

  (a). f[ f^-1(B) ] está contido em B
   Dem.: Seja y em f[ f^-1(B) ]. Então existe x em f^-1(B) tal que
f(x)=y.
 Por outro lado, se x está em f^-1(B), deve existir y* em B tal
que
 f(x)=y*. Como f é função temos que y=y*, e portanto y pertence
a B.
 E está demonstrado.

  (b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
   Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=e^x = f injetora
   Seja B=[-1,0]U{1} subconjunto não vazio de R. Temos
que
   f^-1[B]={0}, isto é, existe somente x=0 em R tal que
f(x)
   está em B. E mais, f[f^-1[B]]={1} que é diferente de
B.
   ok!

  (c) f[ f^-1(B) ] = B
   O contraexemplo acima também serve!

  (d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora
  Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=tang(x) = f sobrejetora
  Seja B={0} subconjunto não vazio de R. Então temos f[B]={0} e
  f^-1[ f[B] ]={k.pi | k é inteiro} que é diferente de {0}.
  ok!

   Acho que é isso.
   Inté,

 Citando Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]:





 Olá, alguem poderia me dar uma ajuda na explicação dessa questão, pois
 eu cheguei em um resultado proximo, mas de uma maneira meio mistica,
 chutando (ou seja, de uma forma incorreta). Lá vai:

 Sejam R o conjunto dos números reais e f uma função de R em R. Se B
 está contido em R e o conjunto f^-1(B) = { x pertence a R ; f(x)
 pertence a B }, então:

 a) f[ f^-1(B) ] está contido em B; (Alternativa correta, mas pouco me
 importa :P )
 b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
 c) f[ f^-1(B) ] = B
 d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora;
 e) n.d.a.

 OBS: f^-1 é a inversa de f.

 Obrigado desde já!


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] Funções - ITA 1978

2008-05-03 Por tôpico Arlane Manoel S Silva

  (a). f[ f^-1(B) ] está contido em B
   Dem.: Seja y em f[ f^-1(B) ]. Então existe x em f^-1(B) tal que f(x)=y.
 Por outro lado, se x está em f^-1(B), deve existir y* em  
B tal que
 f(x)=y*. Como f é função temos que y=y*, e portanto y  
pertence a B.

 E está demonstrado.

  (b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
   Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=e^x = f injetora
   Seja B=[-1,0]U{1} subconjunto não vazio de R. Temos que
   f^-1[B]={0}, isto é, existe somente x=0 em R  
tal que f(x)

   está em B. E mais, f[f^-1[B]]={1} que é diferente de B.
   ok!

  (c) f[ f^-1(B) ] = B
   O contraexemplo acima também serve!

  (d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora
  Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=tang(x) = f sobrejetora
  Seja B={0} subconjunto não vazio de R. Então temos f[B]={0} e
  f^-1[ f[B] ]={k.pi | k é inteiro} que é diferente de {0}.
  ok!

   Acho que é isso.
   Inté,

Citando Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]:


Olá, alguem poderia me dar uma ajuda na explicação dessa questão, pois
eu cheguei em um resultado proximo, mas de uma maneira meio mistica,
chutando (ou seja, de uma forma incorreta). Lá vai:

Sejam R o conjunto dos números reais e f uma função de R em R. Se B
está contido em R e o conjunto f^-1(B) = { x pertence a R ; f(x)
pertence a B }, então:

a) f[ f^-1(B) ] está contido em B; (Alternativa correta, mas pouco me
importa :P )
b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
c) f[ f^-1(B) ] = B
d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora;
e) n.d.a.

OBS: f^-1 é a inversa de f.

Obrigado desde já!

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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Re: [obm-l] Funções - ITA 1978

2008-05-03 Por tôpico Igor Battazza
Muito obrigado pela ajuda!

2008/5/3 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:
   (a). f[ f^-1(B) ] está contido em B
Dem.: Seja y em f[ f^-1(B) ]. Então existe x em f^-1(B) tal que
 f(x)=y.
  Por outro lado, se x está em f^-1(B), deve existir y* em B tal
 que
  f(x)=y*. Como f é função temos que y=y*, e portanto y pertence
 a B.
  E está demonstrado.

   (b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=e^x = f injetora
Seja B=[-1,0]U{1} subconjunto não vazio de R. Temos
 que
f^-1[B]={0}, isto é, existe somente x=0 em R tal que
 f(x)
está em B. E mais, f[f^-1[B]]={1} que é diferente de
 B.
ok!

   (c) f[ f^-1(B) ] = B
O contraexemplo acima também serve!

   (d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora
   Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=tang(x) = f sobrejetora
   Seja B={0} subconjunto não vazio de R. Então temos f[B]={0} e
   f^-1[ f[B] ]={k.pi | k é inteiro} que é diferente de {0}.
   ok!

Acho que é isso.
Inté,

  Citando Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]:


 
 
 
  Olá, alguem poderia me dar uma ajuda na explicação dessa questão, pois
  eu cheguei em um resultado proximo, mas de uma maneira meio mistica,
  chutando (ou seja, de uma forma incorreta). Lá vai:
 
  Sejam R o conjunto dos números reais e f uma função de R em R. Se B
  está contido em R e o conjunto f^-1(B) = { x pertence a R ; f(x)
  pertence a B }, então:
 
  a) f[ f^-1(B) ] está contido em B; (Alternativa correta, mas pouco me
  importa :P )
  b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
  c) f[ f^-1(B) ] = B
  d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora;
  e) n.d.a.
 
  OBS: f^-1 é a inversa de f.
 
  Obrigado desde já!
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
 
 



  --
   Arlane Manoel S Silva
 Departamento de Matemática
  Instituto de Matemática e Estatística-USP




  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Funções - ITA 1978

2008-05-02 Por tôpico Igor Battazza
Olá, alguem poderia me dar uma ajuda na explicação dessa questão, pois
eu cheguei em um resultado proximo, mas de uma maneira meio mistica,
chutando (ou seja, de uma forma incorreta). Lá vai:

Sejam R o conjunto dos números reais e f uma função de R em R. Se B
está contido em R e o conjunto f^-1(B) = { x pertence a R ; f(x)
pertence a B }, então:

a) f[ f^-1(B) ] está contido em B; (Alternativa correta, mas pouco me
importa :P )
b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
c) f[ f^-1(B) ] = B
d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora;
e) n.d.a.

OBS: f^-1 é a inversa de f.

Obrigado desde já!

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Funções Help !!

2008-04-30 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá Kleber,

a)
Ida: Suponha que f não seja sobrejetiva. Então, #Im(f)  #X, isto é, existe
w E X, tal que nao existe a E X, com f(a) = x. Deste modo, temos #D(f) = n e
#Im(f)  n. Pelo princípio da casa dos pombos, tem que existir r, s E X, tal
que f(r) = f(s). Absurdo, pois f é injetiva. (cqd)

Volta: Suponha que f não seja injetiva. Então, existe a, b, E X, tal que
f(a) = f(b). Deste modo, temos que #Im(f)  #X, pois #D(f) = n, e 2 deles
tem mesma imagem. Mas #Im(f)  #X implica que f não pode ser sobrejetiva.
Absurdo. (cqd).

b)
Não.
Para a ida, veja que f: N -- N, f(x) = x+1 é injetiva, mas não é
sobrejetiva.
Para a volta, veja f: Z -- Z, f(x) = x^2 é sobrejetiva, mas não é injetiva.

abraços,
Salhab




2008/4/24 Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED]:

 Estou com dúvida na seguinte questão :

 (a) Mostre que se X é um conjunto finito então uma função f: X -- X é
 injetiva se somente se é sobrejetiva.

 (b) O resultado do item anterior também é válido se X é um conjunto
 infinito ? JUstifique sua resposta.

 --
 Kleber B. Bastos



Re: [obm-l] Funções Help !!

2008-04-30 Por tôpico Henrique Rennó
Ola Marcelo

2008/4/30 Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]:

 Olá Kleber,

 a)
 Ida: Suponha que f não seja sobrejetiva. Então, #Im(f)  #X, isto é,
 existe w E X, tal que nao existe a E X, com f(a) = x. Deste modo, temos
 #D(f) = n e #Im(f)  n. Pelo princípio da casa dos pombos, tem que existir
 r, s E X, tal que f(r) = f(s). Absurdo, pois f é injetiva. (cqd)


Seria com f(a) = w nao seria?




 Volta: Suponha que f não seja injetiva. Então, existe a, b, E X, tal que
 f(a) = f(b). Deste modo, temos que #Im(f)  #X, pois #D(f) = n, e 2 deles
 tem mesma imagem. Mas #Im(f)  #X implica que f não pode ser sobrejetiva.
 Absurdo. (cqd).

 b)
 Não.
 Para a ida, veja que f: N -- N, f(x) = x+1 é injetiva, mas não é
 sobrejetiva.
 Para a volta, veja f: Z -- Z, f(x) = x^2 é sobrejetiva, mas não é
 injetiva.

 abraços,
 Salhab




 2008/4/24 Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED]:

 Estou com dúvida na seguinte questão :
 
  (a) Mostre que se X é um conjunto finito então uma função f: X -- X é
  injetiva se somente se é sobrejetiva.
 
  (b) O resultado do item anterior também é válido se X é um conjunto
  infinito ? JUstifique sua resposta.
 
  --
  Kleber B. Bastos
 




-- 
Henrique


Re: [obm-l] Funções Help !!

2008-04-30 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá Henrique,
perfeito! Eu escrevi com x primeiro, mas, por algum motivo maluco, achei
mais facil de entender com outra letra..
mas faltou atualizar ali! hehe

Obrigado novamente,
Salhab


2008/4/30 Henrique Rennó [EMAIL PROTECTED]:

 Ola Marcelo

 2008/4/30 Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]:

  Olá Kleber,
 
  a)
  Ida: Suponha que f não seja sobrejetiva. Então, #Im(f)  #X, isto é,
  existe w E X, tal que nao existe a E X, com f(a) = x. Deste modo, temos
  #D(f) = n e #Im(f)  n. Pelo princípio da casa dos pombos, tem que existir
  r, s E X, tal que f(r) = f(s). Absurdo, pois f é injetiva. (cqd)


 Seria com f(a) = w nao seria?


 
 
  Volta: Suponha que f não seja injetiva. Então, existe a, b, E X, tal que
  f(a) = f(b). Deste modo, temos que #Im(f)  #X, pois #D(f) = n, e 2 deles
  tem mesma imagem. Mas #Im(f)  #X implica que f não pode ser sobrejetiva.
  Absurdo. (cqd).
 
  b)
  Não.
  Para a ida, veja que f: N -- N, f(x) = x+1 é injetiva, mas não é
  sobrejetiva.
  Para a volta, veja f: Z -- Z, f(x) = x^2 é sobrejetiva, mas não é
  injetiva.
 
  abraços,
  Salhab
 
 
 
 
  2008/4/24 Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED]:
 
  Estou com dúvida na seguinte questão :
  
   (a) Mostre que se X é um conjunto finito então uma função f: X -- X é
   injetiva se somente se é sobrejetiva.
  
   (b) O resultado do item anterior também é válido se X é um conjunto
   infinito ? JUstifique sua resposta.
  
   --
   Kleber B. Bastos
  
 
 


 --
 Henrique


Re: [obm-l] Funções

2008-04-26 Por tôpico colombo
Kleber, quem é y?
t+
Jones

On Fri, Apr 25, 2008 at 7:35 AM, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote:

 To resolvendo uma prova. E me deparei com o item c que diz:
 (c) Caracterize o conjunto { n e N / y(n) = {n} } ?

 Não estou entendendo o que seria caracterizar . .  ? E com isso não esotu
 conseguindo fazer a letra d que diz :

 (d) Determine os conjuntos y^-1(vazio), y^-1({2}), e y^-1({4}) ?

 Agradeço se alguém ajudar ...

 --
 Kleber B. Bastos



Re: [obm-l] Funções

2008-04-26 Por tôpico colombo
On Fri, Apr 25, 2008 at 7:35 AM, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote:

 To resolvendo uma prova. E me deparei com o item c que diz:
 (c) Caracterize o conjunto { n e N / y(n) = {n} } ?
  Imagino que é uma função y:N-B onde N, B  são conjuntos quaisquer.

olha talvez o problema seja de notação por acaso não esta escrito assim:
{ n pertencentes a  N | y(n) = m }?
Isto é a pre-imagem do ponto m pela função y, ou seja, todos os pontos do
domínio de y tais que a imagem dá m, também denotado por y^{-1}(m).



 Não estou entendendo o que seria caracterizar . .  ? E com isso não esotu
 conseguindo fazer a letra d que diz :

 (d) Determine os conjuntos y^-1(vazio), y^-1({2}), e y^-1({4}) ?

Se for como na letra (a) aqui ele quer calcular a pré-imagem do conjunto
vazio e depois a pré-imagem dos conjunto formado pelo ponto 2 e depois pelo
ponto 4.


 Agradeço se alguém ajudar ...

 --
 Kleber B. Bastos



Re: [obm-l] Funções Help !!

2008-04-25 Por tôpico Henrique Rennó
Olá Kleber!

On 4/24/08, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Estou com dúvida na seguinte questão :

 (a) Mostre que se X é um conjunto finito então uma função f: X -- X é
 injetiva se somente se é sobrejetiva.


Como X é um conjunto finito ele possui um número de elementos n, onde n está
no conjunto dos naturais, e como uma função é sobrejetiva quando sua imagem
é igual ao contradomínio, temos nesse caso que X seria a imagem e o próprio
contradomínio. Assim, sendo f uma função sobrejetiva e uma aplicação de X a
X, todo elemento de X está relacionado a apenas um único elemento do
conjunto X (por definição de função), fazendo desse modo todo elemento de X
fazer parte da imagem uma única vez, ou seja, a função é injetiva, onde
função injetiva seria cada elemento do domínio, conjunto X, se relacionar
com um elemento que não está relacionado a nenhum outro do contradomínio.


 (b) O resultado do item anterior também é válido se X é um conjunto
 infinito ? JUstifique sua resposta.


Como o conjunto é infinito pode-se ter 2 elementos distintos do domínio se
relacionando com o mesmo elemento da imagem e ainda assim a função ser
sobrejetiva com a imagem igual ao contradomínio, já que existem infinitos
elementos no conjunto. Portanto, acredito que para um conjunto infinito a
função f não seria injetiva embora seja sobrejetiva.

 --
 Kleber B. Bastos




-- 
Henrique


[obm-l] Funções

2008-04-25 Por tôpico Kleber Bastos
To resolvendo uma prova. E me deparei com o item c que diz:
(c) Caracterize o conjunto { n e N / y(n) = {n} } ?

Não estou entendendo o que seria caracterizar . .  ? E com isso não esotu
conseguindo fazer a letra d que diz :

(d) Determine os conjuntos y^-1(vazio), y^-1({2}), e y^-1({4}) ?

Agradeço se alguém ajudar ...

-- 
Kleber B. Bastos


[obm-l] Funções Help !!

2008-04-24 Por tôpico Kleber Bastos
Estou com dúvida na seguinte questão :

(a) Mostre que se X é um conjunto finito então uma função f: X -- X é
injetiva se somente se é sobrejetiva.

(b) O resultado do item anterior também é válido se X é um conjunto infinito
? JUstifique sua resposta.

-- 
Kleber B. Bastos


RES: [obm-l] Funções limitadas

2008-03-25 Por tôpico Artur Costa Steiner
1) Para todo x de X, temos que f(x) =sup(f) e que g(x) = sup(g). Como f e g 
tem valores em R+, temos para todo x de X que f(x) g(x) = sup(f) sup(g). Ou 
seja, o conjunto {f(x) g(x) | x esta em X} eh limitado superiormente por sup(f) 
sup(g). Da definicao de supremo, segue-se que sup  {f(x) g(x) | x esta em X} = 
sup(f.g) = sup(f) sup(g).

2) Faca g = f e aplique (1).

Artur

  -Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Douglas Alexandre
Enviada em: segunda-feira, 24 de março de 2008 17:44
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Funções limitadas



Como resolvo a seguinte questão: Sejam f,g : X-R^+, funções limitadas 
superiormente. Prove que sup(f.g)= (menor ou igual)sup(f).sup(g) e que 
sup(f^2)=(sup(f))^2


  _

Abra sua conta no Yahoo! 
Mailhttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.mail.yahoo.com/, o 
único sem limite de espaço para armazenamento!



[obm-l] Funções limitadas

2008-03-24 Por tôpico Douglas Alexandre
Como resolvo a seguinte questão: Sejam f,g : X-R^+, funções limitadas 
superiormente. Prove que sup(f.g)= (menor ou igual)sup(f).sup(g) e que 
sup(f^2)=(sup(f))^2

   
-
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Re: [obm-l] Funções trigonométricas

2007-05-08 Por tôpico Pedro Júnior

1/sen^2xcos^2x=4/4sen^2xcos^2x=4/(2senxcosx)^2=4/sen(2x)=4cosec(2x)
BOM DEPENDE DE QUE CAMINHO QUEREMOS SEGUIR...
ESSE É UM DELES
ABRAÇOS


Em 08/05/07, Raphael Henrique Pereira dos Santos [EMAIL PROTECTED]
escreveu:



Tenho a seguinte questão:

  Seja x um arco. Então 1/sen^2x + 1/cos^2x =

Muito grato pela ajuda..

_
Descubra como mandar Torpedos do Messenger para o celular!
http://mobile.msn.com/

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[obm-l] RES: [obm-l] Funções trigonométricas

2007-05-08 Por tôpico Artur Costa Steiner
Observe qie 1/x + 1/y = (x + y)/(xy)and pense nas identidades trigonometricas. 
Uma delas eh muito conhecida mesmo
Arturr

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Raphael Henrique Pereira dos Santos
Enviada em: terça-feira, 8 de maio de 2007 01:30
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Funções trigonométricas



  Tenho a seguinte questão:

   Seja x um arco. Então 1/sen^2x + 1/cos^2x =

  Muito grato pela ajuda..

_
Descubra como mandar Torpedos do Messenger para o celular! 
http://mobile.msn.com/

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[obm-l] Funções trigonométricas

2007-05-07 Por tôpico Raphael Henrique Pereira dos Santos


 Tenho a seguinte questão:

  Seja x um arco. Então 1/sen^2x + 1/cos^2x =

 Muito grato pela ajuda..

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[obm-l] Funções II

2007-01-30 Por tôpico Bruna Carvalho

Uma função f de variável real satisfaz a condição f(x+1)=f(x)+f(1),
qualquer que seja o valor da variável x. Sabendo que f(2)=1, podemo
concluir que f(5) é igual a:

a)0
b)1
c)5/2
d)5
e)10

--
Bjos,
Bruna

=
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[obm-l] RE: [obm-l] Funções II

2007-01-30 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Uma função f de variável real satisfaz a condição f(x+1)=f(x)+f(1),
qualquer que seja o valor da variável x. Sabendo que f(2)=1, podemo
concluir que f(5) é igual a:

a)0
b)1
c)5/2
d)5
e)10


==

Querida Bruna,

A resposta é a letra C.

De posse do gabarito, tente quebrar um pouco a cabeça e fazer sozinha.

Divirta-se!

Abraços,
FC.

_
MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto.  http://search.msn.com.br

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[obm-l] Re: [obm-l] Funções II

2007-01-30 Por tôpico Carlos Gomes

Bruna,...

Fazendo x=1 em f(x+1)=f(x)+f(1) obtemos f(1+1)=f(1)+f(1)  == f(2) = 2.f(1) 
==  1 = 2.f(1)  ==  f(1) = 1/2.


Agora para x=2 temos:

f(2+1)=f(2)+f(1)  == f(3) = 1 + 1/2  == f(3) = 3/2

Agora para x=3 temos:

f(3+1)=f(3)+f(1)  == f(4) = 3/2 + 1/2  == f(4) = 2

Agora para x=4 temos:

f(4+1)=f(4)+f(1)  == f(5) = 2 + 1/2  == f(3) = 5/2.


valew...,
Cgomes





- Original Message - 
From: Bruna Carvalho [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Tuesday, January 30, 2007 10:58 AM
Subject: [obm-l] Funções II


Uma função f de variável real satisfaz a condição f(x+1)=f(x)+f(1),
qualquer que seja o valor da variável x. Sabendo que f(2)=1, podemo
concluir que f(5) é igual a:

a)0
b)1
c)5/2
d)5
e)10

--
Bjos,
Bruna

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Re: [obm-l] Funções

2007-01-23 Por tôpico Alex pereira Bezerra

2007/1/20, Bruna Carvalho [EMAIL PROTECTED]:

Alguém me ajuda com esses exercicios sobre função.

1) Suponha que f(x+y) = f(x).(fy) para todos os números reais x e y. Se f(1)
= 8, calcule f(2/3)

2) Seja f uma função definida em No = {0, 1, 2, 3, ...} e com valores em No,
tal que para n,m pertencentes a No e m= 9, f(10n+m) = f(n) = 11m e f(0) =
0. Quantas soluções existem para a equação f(x) = 1995?

3) Sejam a e b números reais e seja f(x) = 1/(ax+b). Dado que existem três
números reais distintos x1, x2 e x3 tais que f(x1) = x2, f(x2) = x3 e f(x3)
= x1, prove que a = -b².

4) Suponha que f satisfaça a equação:
2f(x) + 3f([2x+29]/[x-2]) = 100x + 80. Calcule f(3).

--
Bjos,
Bruna

Na 4) questão faça primeiro x =3 dai 2f(3) + 3f(35) = 380,depois faça
x = 35 dai 2f(35) + 3f(3) = 3580,agora basta vc resolver os sistema
formado e acha o valor de f(3),OK espero ter ajudado

=
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=


[obm-l] Re: [obm-l] Funções II

2007-01-23 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá Junior,
acredito que nao possa dizer que f(x) = ax + b... para isso, teria que provar 
que esta é a única funcao que satisfaz f(x-1) + f(x+1) = f(x).

abracos,
Salhab



  - Original Message - 
  From: Júnior 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Monday, January 22, 2007 3:50 PM
  Subject: Re: [obm-l] Funções II


  Seja a função f(x)=ax+b, então:
  F(x+1) + F(x-1) = F(x)
  A(x+1)+B +A(x-1)=Ax+B
  Ax + A +B +Ax -A =Ax+B 
  2Ax +B=Ax+B
  2Ax=Ax
  Ax=0, como x é uma variável e pode assumir qualquer valor, temos que:
  A=0
  Como a=0 e F(2)=1, temos que:
  Ax+B=1
  0*2+B=1
  B=1, encontramos que b=1 e que a função requerida é dada pela expressão 
F(x)=b,logo:
  f(2006)=f(2)=1.

  Beijos.


  Bruna Carvalho [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Considere uma função que tem a seguinte propriedade: f(x+1) + f(x-1) = f(x) 
com x inteiro. Se f(2) = 1, qual o valor de f(2006)?

-- 
Bjos, 
Bruna 




  /  \ /| |'-. .\__/ || |   |  _ /  `._ \|_|_.-' | /  \__.`=._) (_   
Júnior |/ ._/  ||  |'.  `\ | | Desenvolvedor de Softwares 
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[obm-l] Re: [obm-l] Funções III

2007-01-23 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Bruna,

1) eh apenas chutar valores..
2f(x)f(y) = f(x+y) + f(x-y)

faca y=1, entao: f(1) = f(y) = 0  f(x+1) + f(x-1) = 0
f(x+1) = -f(x-1)
faca x = 1 .. f(2) = -f(0)
faca x = 2 .. f(3) = -f(1) = 0

entendeu? tente descobrir o valor de f(0) agora..

2) aqui, vamos resolver f(x) = 2
x^2 - 3x + 4 = 2  x^2 - 3x + 2 = 0 ... x = 2 e x = 1
vamos resolver f(x) = 1 ... x^2 - 3x + 4 = 2 ... x^2 - 3x + 3 = 0 .. delta  
0.. nao existe x real tal que f(x) = 1...


entao, agora sabemos que f(x) = 2 implica que x = 2.. f(f(x)) = 2 só é 
satisfeito se f(x) = 2, o que implica que x = 2...
f(f(f(x))) = 2 só é satisfeito se f(f(x)) = 2, que, por sua vez, só é 
satisfeito se f(x) = 2 ... o que implica que x = 2..


deste modo, verificamos que só tem 1 raiz..

abraços,
Salhab


- Original Message - 
From: Bruna Carvalho [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Monday, January 22, 2007 2:30 PM
Subject: [obm-l] Funções III


1) Seja f:R-R uma função não identicamente nula, tal
que f(1)=0 e 2f(x)f(y)=[f(x+y)+f(x-y)] ; para x e y
pertencentes a R.
a) quais os valores de f(0); f(2); f(3)
b) mostre que f(x+4)=f(x) ; para qualquer x E R.

2) Seja f:R-R uma função tal que f(x)=x^2-3x+4. Quantas
soluções reais tem a equação f(f(f...f(x)...))=2, onde
f  é aplicada 2002 vezes ?


--
Bjos,
Bruna

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
= 


=
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=


[obm-l] Re: [obm-l] Funções

2007-01-23 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá,

2) é para todo m e x real? se sim, faca m = 0, entao, f(0+x) = 0.f(x) = 0 ... 
f(x) é identicamente nula.
agora, se for para um dado m: faca x = 0 ... f(m) = m.f(0)
agora faca x = -m... f(0) = m.f(-m)

agora temos que achar uma relacao entre f(-m) e f(m) ... e então solucionar o 
sistema linear 2x2...
f(m+x-m) = m.f(x-m)
f(x) = m.f(x-m) = f(m+x)/m . assim: f(x+m) = m^2 . f(x-m)  

por inducao, mostramos que f(nm) = m^n . f(0) .. para todo n inteiro... mas nao 
acho que isso vá ser mto util..

f(x) = m.f(x-m)
f(x-m) = m.f(x-2m)
f(x-2m) = m.f(x-3m)
:
:
f(x-nm) = m.f(x-nm-m)

multiplicando todos, temos:

f(x) = m^(n+1) . f(x-nm-m)

f(m) = m^(n+1) . f(-nm)

poxa.. realmente, nao achei uma saida.. :)

quem sabe o q fiz ajuda alguem

abraços,
Salhab


  - Original Message - 
  From: Bruna Carvalho 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Monday, January 22, 2007 1:14 PM
  Subject: [obm-l] Funções


  1- A função f de R em R é tal que, para todo x pertence  R, f(3x)=3f(x). Se 
f(9)=45, calcule f(1).

  2- A função f:R -- R tem a propriedade f(m+x)=m.f(x) para m real e x real. 
calcule f(0).

  -- 
  Bjos, 
  Bruna 

[obm-l] Re: [obm-l] Funções II

2007-01-23 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá,

f(x+1) + f(x-1) = f(x)

2
1 3
1 2 4
1 2 3 5
1 2 3 4 6
1 2 3 4 5 7
1 2 3 4 5 6 8

nao sei c deu pra entender o q fiz... usei a seguinte notacao: f(x) = x .. 
apenas para simplificar... entao: 2 = f(2) .. e assim por diante..
a partir de agora, nao considere mais a notacao.. :)


disto, podemos induzir que: 

f(2) = f(1) + f(2) + ... + f(n) + f(n+2)

assim: f(1) + f(3) + f(4) + f(5) + ... + f(n-2) + f(n-1) + f(n) + f(n+2) = 0 
para todo n inteiro positivo

entao: f(1) + f(3) + f(4) + f(5) + ...  + f(n-2) + f(n) = 0

subtraindo ambos, temos: f(n-1) + f(n+2) = 0 ... ou: f(n) = - f(n+3)

assim: f(2006) = -f(2003) = f(2000) = -f(1997) = ... = (-1)^k * f(2006 - 3k)

fazendo k = 668, temos: f(2006) = (-1)^668 * f(2) ... opa: do enunciado, f(2) = 
1, logo: f(2006) = 1

abraços,
Salhab

  - Original Message - 
  From: Bruna Carvalho 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Monday, January 22, 2007 1:25 PM
  Subject: [obm-l] Funções II


  Considere uma função que tem a seguinte propriedade: f(x+1) + f(x-1) = f(x) 
com x inteiro. Se f(2) = 1, qual o valor de f(2006)?

  -- 
  Bjos, 
  Bruna 

[obm-l] Funções II

2007-01-22 Por tôpico Bruna Carvalho

Considere uma função que tem a seguinte propriedade: f(x+1) + f(x-1) = f(x)
com x inteiro. Se f(2) = 1, qual o valor de f(2006)?

--
Bjos,
Bruna


[obm-l] Funções

2007-01-22 Por tôpico Bruna Carvalho

1- A função f de R em R é tal que, para todo x pertence  R, f(3x)=3f(x). Se
f(9)=45, calcule f(1).

2- A função f:R -- R tem a propriedade f(m+x)=m.f(x) para m real e x real.
calcule f(0).

--
Bjos,
Bruna


Re: [obm-l] Funções II

2007-01-22 Por tôpico Júnior
Seja a função f(x)=ax+b, então:
  F(x+1) + F(x-1) = F(x)
  A(x+1)+B +A(x-1)=Ax+B
  Ax + A +B +Ax –A =Ax+B 
  2Ax +B=Ax+B
  2Ax=Ax
  Ax=0, como x é uma variável e pode assumir qualquer valor, temos que:
  A=0
  Como a=0 e F(2)=1, temos que:
  Ax+B=1
  0*2+B=1
  B=1, encontramos que b=1 e que a função requerida é dada pela expressão 
F(x)=b,logo:
  f(2006)=f(2)=1.
   
  Beijos.
  

Bruna Carvalho [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Considere uma função que tem a seguinte propriedade: f(x+1) + f(x-1) = f(x) 
com x inteiro. Se f(2) = 1, qual o valor de f(2006)?

-- 
Bjos, 
Bruna 



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[obm-l] Re: [obm-l] Funções

2007-01-20 Por tôpico João Luís Gomes Guimarães
Envio a soluçao do primeiro, que é o que tive tempo de fazer:
Inicialmente, temos que:

f(2/3 + 1/3) = f(2/3) x f(1/3) -- (1) e

f(1/3 + 1/3) = f(1/3) x f(1/3) -- (2).

Como 2/3 + 1/3 = 1 e 1/3 + 1/3 = 2/3, e substituindo (2) em (1), teremos:

f(1) = f(1/3) x f(1/3)xf(1/3)

8 = [f(1/3)]^3, e então f(1/3) = 2. Agora, substituindo esse resultado em (2), 
resulta:

f(2/3) = [f(1/3)]^2 = 4.

[]s,

João Luís.
  - Original Message - 
  From: Bruna Carvalho 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, January 20, 2007 3:29 AM
  Subject: [obm-l] Funções


  Alguém me ajuda com esses exercicios sobre função.

  1) Suponha que f(x+y) = f(x).(fy) para todos os números reais x e y. Se f(1) 
= 8, calcule f(2/3)

  2) Seja f uma função definida em No = {0, 1, 2, 3, ...} e com valores em No, 
tal que para n,m pertencentes a No e m= 9, f(10n+m) = f(n) = 11m e f(0) = 0. 
Quantas soluções existem para a equação f(x) = 1995?

  3) Sejam a e b números reais e seja f(x) = 1/(ax+b). Dado que existem três 
números reais distintos x1, x2 e x3 tais que f(x1) = x2, f(x2) = x3 e f(x3) = 
x1, prove que a = -b².

  4) Suponha que f satisfaça a equação:
  2f(x) + 3f([2x+29]/[x-2]) = 100x + 80. Calcule f(3).

  -- 
  Bjos, 
  Bruna 

Re: [obm-l] Funções

2007-01-20 Por tôpico Pacini Bores

Olá  Bruna ,

Para  o (4) faça  o seguinte : x=3 -  2f(3) +3f(35) =380  ; x=35 - 2f(35) 
+ 3f(3) = 3580   e  resolva  o sistema , ok ?


[]´s  Carlos  Victor

At 04:29 20/1/2007, Bruna Carvalho wrote:

Alguém me ajuda com esses exercicios sobre função.

1) Suponha que f(x+y) = f(x).(fy) para todos os números reais x e y. Se 
f(1) = 8, calcule f(2/3)


2) Seja f uma função definida em No = {0, 1, 2, 3, ...} e com valores em 
No, tal que para n,m pertencentes a No e m= 9, f(10n+m) = f(n) = 11m e 
f(0) = 0. Quantas soluções existem para a equação f(x) = 1995?


3) Sejam a e b números reais e seja f(x) = 1/(ax+b). Dado que existem três 
números reais distintos x1, x2 e x3 tais que f(x1) = x2, f(x2) = x3 e 
f(x3) = x1, prove que a = -b².


4) Suponha que f satisfaça a equação:
2f(x) + 3f([2x+29]/[x-2]) = 100x + 80. Calcule f(3).

--
Bjos,
Bruna




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Funções

2007-01-19 Por tôpico Bruna Carvalho

Alguém me ajuda com esses exercicios sobre função.

1) Suponha que f(x+y) = f(x).(fy) para todos os números reais x e y. Se f(1)
= 8, calcule f(2/3)

2) Seja f uma função definida em No = {0, 1, 2, 3, ...} e com valores em No,
tal que para n,m pertencentes a No e m= 9, f(10n+m) = f(n) = 11m e f(0) =
0. Quantas soluções existem para a equação f(x) = 1995?

3) Sejam a e b números reais e seja f(x) = 1/(ax+b). Dado que existem três
números reais distintos x1, x2 e x3 tais que f(x1) = x2, f(x2) = x3 e f(x3)
= x1, prove que a = -b².

4) Suponha que f satisfaça a equação:
2f(x) + 3f([2x+29]/[x-2]) = 100x + 80. Calcule f(3).

--
Bjos,
Bruna


[obm-l] Funções complexas

2006-05-04 Por tôpico fabbez


Favor quem puder me responder agradeço

1º) Existe alguma função holomorfa cuja parte imaginária seja x^2-2y?





=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Funções complexas

2006-05-04 Por tôpico fabbez
Favor quem puder me responder agradeço
1º) Seja f: C--C uma função tal que: para todo z,w pertencente a C, f(z+w)
= f(z).f(w). Prove que, se f é contínua em z=0, então f é contínua.





=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Funções complexas

2006-05-04 Por tôpico fabbez

Funções complexas

Favor quem puder me responder agradeço

1º) Seja f: A esta contido em C--C, f(z) = u(r,Ø) + iv(r,Ø)holomorfa num
domínio A que não contém o ponto z=0.Use as equações de Cauchy-Riemann para
mostrar que u e v satisfazem a equação de Laplace em Coordenadas polares:


r^2£^2u/£r^2 + r£u/£r + £^2u/£Ø^2 = 0 .





=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Funções complexas

2006-05-04 Por tôpico fabbez

Favor quem puder me responder agradeço

1º) Usando os valores principais de z^i, (z=re^îø), escreva z^i na forma
u(r,ø) + iv(r,ø)e mostre que u=u(r,ø) e v=v(r,ø) são funções harmônicas.




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Funções complexas

2006-05-04 Por tôpico Ronaldo Luiz Alonso



Favor quem puder me responder agradeço
1º) Seja f: C--C uma função tal que: para todo z,w pertencente a C, 
f(z+w)

= f(z).f(w). Prove que, se f é contínua em z=0, então f é contínua.


 É só provar que ela é diferenciável em z =0.  Se ela for diferenciável 
(holomorfa)

em z =0 então ela é contínua.  certo?








=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Funções complexas

2006-05-04 Por tôpico Ronaldo Luiz Alonso

Favor quem puder me responder agradeço

1º) Usando os valores principais de z^i, (z=re^îø), escreva z^i na forma
u(r,ø) + iv(r,ø)e mostre que u=u(r,ø) e v=v(r,ø) são funções harmônicas.


 Para quem não sabe, funções harmônicas são aquelas que satisfazem a 
equação

diferencial de Laplace:
http://en.wikipedia.org/wiki/Harmonic_function

  Neste caso temos que mostrar que  f(r,phi) --( u,v)
  d^2 u/dr^2  + d^2 u/d phi^2 = 0
  d^2 v/dr^2 +  d^2 v/d phi^2 = 0

  Deixo as contas para a moçada.
Ronaldo.






=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re:[obm-l] Funções Complexas II

2006-05-04 Por tôpico Eduardo Wilner
 Utilizando Cauchy-Riemann Seja a função f(z)= u(z) + i v(z) v (z por brevidade e dy/dx derivada parcial por falta de tex) = v = x^2 - 2y. du/dx =dv/dy = -2 = u = -2x + w(y) du/dy = dw/dy = - (dv/dx) = - 2x = w = -2xy + C = u = -2x(y +  1) + CfabbezThu, 04 May 2006 11:09:12 -0700   Favor quem puder me responder agradeço1º) Existe alguma função holomorfa cuja parte imaginária seja x^2-2y?
		 
Yahoo! Search 
Imposto de Renda 2006: o prazo está acabando. Faça já a sua declaração no site da Receita Federal.

Re:Re: [obm-l] Funções Complexas IV

2006-05-04 Por tôpico Eduardo Wilner
 Aquí vai a "moçada". Só que: i) O Laplaciano não é bem assim ii) Faz-se necessário determinar u e v.  Seja f(z) = u (r,ø) +i (r,ø) = [re^(iø)]^i = r^i .e^(-ø).  Em coordenadas polares o Laplaciano de f (aquí denotaremos por Lf) é dado por Lf = 1/r d(r.df/dr)/dr +1/r^2.d(df/dø)/dø (dy/dx = derivada parcial). No caso, f deve obecer a equação de Laplace = Lf = 0 (idênticamente nulo). Substituindo Lf = e^(-ø){r^(-1)d[r.i.r^(i-1)]/dr + r^(-2).r^i}, ou Lf = e^(-ø)[r^(-1).i^2.r^(i-1) + r^(-2).r^i = 0 c.q.d. Pela moçada Abraços Wilner (Desculpe a brincadeira). Ronaldo Luiz AlonsoThu, 04 May 2006
 11:55:39 -0700   Favor quem puder me responder agradeço1º) Usando os valores principais de z^i, (z=re^îø), escreva z^i na formau(r,ø) + iv(r,ø)e mostre que u=u(r,ø) e v=v(r,ø) são funções harmônicas. Para quem não sabe, funções harmônicas são aquelas que satisfazem a  equação diferencial de Laplace:http://en.wikipedia.org/wiki/Harmonic_function  Neste caso temos que mostrar que  f(r,phi) --( u,v)  d^2 u/dr^2  + d^2 u/d phi^2 = 0  d^2 v/dr^2 +  d^2 v/d phi^2 = 0  Deixo as
 contas para a moçada.Ronaldo.
		
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[obm-l] funções

2005-10-20 Por tôpico Eder Albuquerque
Olá,

Pessoal, essa é velha, mas não tô lembrando como fazer... A questão é: mostre que toda função de variável real pode ser escrita como a soma de uma função real ímpar com uma função real par.

Obrigado pela ajuda,

Eder
		 
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