Re: [obm-l] Dúvida

2007-09-30 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Renn,

No entendi muito bem o que voc no entendeu, mas vou tentar...

Voc conhece a relao entre os coeficientes de um polinmio e suas
razes?
Por exemplo: se a, b e c so razes do polinmio
x^3 + px^2 + qx + r = 0 ento
- a soma das razes, sto , a+b+c vale -p;
- a soma dos produtos das razes duas a duas, isto , ab + bc + ca = q;
- o produto das razes, isto  a.b.c  vale -r.

Pois bem, foi isto que foi usado. Com as informaes do enunciado ou
seja:
a+b+c = 1, 
a^2+b^2+c^2 = 3 e
a^3+b^3+c^3 = 7
foram determinados os valors de ab+bc+ca e abc, pois a+b+c j foi
dado de graa.

Ajudou?

Abraos,
Nehab


Henrique Renn escreveu:

  Eu havia solucionado apenas com produtos notveis. Como conclui-se que
a, b, c so razes do polinmio x^3 - x^2 - x - 1 = 0 ? Como se chega
nesse polinmio?

On 6/21/07, Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
  
On Thu, Nov 01, 2001 at 02:02:41AM -0300, Pedro Costa wrote:


  Amigos da lista, me d uma idia resolver esta questo:

Se a, b e c so nmeros complexos tais que a+b+c = 1, a^2+b^2+c^2 = 3 e
a^3+b^3+c^3 = 7, determine o valor de a^21+b^21+c^21.
  

Sejam X = ab+ac+bc, Y = a^2b + ab^2 + a^2c + ac^2 + b^2c + bc^2, Z = abc.
Temos
(a+b+c)^2 = (a^2+b^2+c^2) + 2(ab+ac+bc)
1 = 3 + 2X
X = -1

(ab+ac+bc)(a+b+c) = (a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 3abc
-1 = Y + 3Z

(a+b+c)^3 = (a^3+b^3+c^3) + 3(a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 6abc
-1 = 7 + 3Y + 6Z

Y = -4, Z = 1

Assim a, b, c so as razes de x^3 - x^2 - x - 1 = 0.
Podemos observar que a seqncia p_n = a^n+b^n+c^n satisfaz
p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n donde obtemos os valores abaixo para p_n:

p_1  = 1
p_2  = 3
p_3  = 7
p_4  = 11
p_5  = 21
p_6  = 39
p_7  = 71
p_8  = 131
p_9  = 241
p_10 = 443
p_11 = 815
p_12 = 1499
p_13 = 2757
p_14 = 5071
p_15 = 9327
p_16 = 17155
p_17 = 31553
p_18 = 58035
p_19 = 106743
p_20 = 196331
p_21 = 361109

Assim a^21+b^21+c^21=p_21=361109.

Alternativamente, depois de encontrar o polinmio de razes a,b,c
podemos considerar a matriz N = [[0,0,1],[1,0,1],[0,1,1]]
cujos autovalores so a,b,c.

[001]
N = [101]
[011]

Temos

  [011]
N^2 = [012]
  [112]

  [124]
N^4 = [236]
  [247]

  [24 7]
N^5 = [3611]
  [4713]

   [44 81149]
N^10 = [68125230]
   [81149274]

   [1951335890 66012]
N^20 = [3012255403101902]
   [3589066012121415]

   [35890 66012121415]
N^21 = [55403101902187427]
   [66012121415223317]

Observe que cada matriz pode ser calculada como um produto de duas das
matrizes anteriores.

Finalmente temos a^21+b^21+c^21=trao(N^21)=361109
(e chegamos na mesma resposta).

[]s, N.
=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


  
  

  



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida

2007-09-30 Por tôpico Henrique Rennó
Entendi. Muito obrigado!

On 9/30/07, Carlos Nehab [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Oi, Rennó,

  Não entendi muito bem o que você não entendeu, mas vou tentar...

  Você conhece a relação entre os coeficientes de um polinômio e suas raízes?
  Por exemplo: se a, b e c são raízes do polinômio
  x^3 + px^2 + qx + r = 0 então
  - a soma das raízes, sto é, a+b+c  vale  -p;
  - a soma dos produtos das raízes duas a duas, isto é, ab + bc + ca = q;
  - o produto das raízes, isto é  a.b.c   vale -r.

  Pois bem, foi isto que foi usado.  Com as informações do enunciado ou seja:
  a+b+c = 1,
 a^2+b^2+c^2 = 3 e
 a^3+b^3+c^3 = 7
  foram determinados os valors de ab+bc+ca  e  abc, pois a+b+c já foi dado de
 graça.

  Ajudou?

  Abraços,
  Nehab


  Henrique Rennó escreveu:
  Eu havia solucionado apenas com produtos notáveis. Como conclui-se que
 a, b, c são raízes do polinômio x^3 - x^2 - x - 1 = 0 ? Como se chega
 nesse polinômio?

 On 6/21/07, Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] wrote:


  On Thu, Nov 01, 2001 at 02:02:41AM -0300, Pedro Costa wrote:


  Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:

 Se a, b e c são números complexos tais que a+b+c = 1, a^2+b^2+c^2 = 3 e
 a^3+b^3+c^3 = 7, determine o valor de a^21+b^21+c^21.

  Sejam X = ab+ac+bc, Y = a^2b + ab^2 + a^2c + ac^2 + b^2c + bc^2, Z = abc.
 Temos
 (a+b+c)^2 = (a^2+b^2+c^2) + 2(ab+ac+bc)
 1 = 3 + 2X
 X = -1

 (ab+ac+bc)(a+b+c) = (a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 3abc
 -1 = Y + 3Z

 (a+b+c)^3 = (a^3+b^3+c^3) +
 3(a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 6abc
 -1 = 7 + 3Y + 6Z

 Y = -4, Z = 1

 Assim a, b, c são as raízes de x^3 - x^2 - x - 1 = 0.
 Podemos observar que a seqüência p_n = a^n+b^n+c^n satisfaz
 p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n donde obtemos os valores abaixo para p_n:

 p_1 = 1
 p_2 = 3
 p_3 = 7
 p_4 = 11
 p_5 = 21
 p_6 = 39
 p_7 = 71
 p_8 = 131
 p_9 = 241
 p_10 = 443
 p_11 = 815
 p_12 = 1499
 p_13 = 2757
 p_14 = 5071
 p_15 = 9327
 p_16 = 17155
 p_17 = 31553
 p_18 = 58035
 p_19 = 106743
 p_20 = 196331
 p_21 = 361109

 Assim a^21+b^21+c^21=p_21=361109.

 Alternativamente, depois de encontrar o polinômio de raízes a,b,c
 podemos considerar a matriz N = [[0,0,1],[1,0,1],[0,1,1]]
 cujos autovalores são a,b,c.

  [0 0 1]
 N = [1 0 1]
  [0 1 1]

 Temos

  [0 1 1]
 N^2 = [0 1 2]
  [1 1 2]

  [1 2 4]
 N^4 = [2 3 6]
  [2 4 7]

  [2 4 7]
 N^5 = [3 6 11]
  [4 7 13]

  [44 81 149]
 N^10 = [68 125 230]
  [81 149 274]

  [19513 35890 66012]
 N^20 = [30122 55403 101902]
  [35890 66012 121415]

  [35890 66012 121415]
 N^21 = [55403 101902 187427]
  [66012 121415 223317]

 Observe que cada matriz pode ser calculada como um produto de duas das
 matrizes anteriores.

 Finalmente temos a^21+b^21+c^21=traço(N^21)=361109
 (e chegamos na mesma resposta).

 []s, N.
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =




 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =


-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida - Teoria dos Anéis

2007-09-30 Por tôpico Benedito
(Z,+, .)  é um anel de integridade? É um corpo?
Benedito
  - Original Message - 
  From: Claudinei - Trix 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, September 29, 2007 1:07 PM
  Subject: [obm-l] Dúvida - Teoria dos Anéis


  Há um lema que diz o seguinte:

  Um anel de integridade finito é um corpo.

  Como posso demonstrar que este lema é falso se deixar de assumir que o anel 
de integridade é finito ?

  Grato

[obm-l] Dúvida - Teoria dos Anéis

2007-09-29 Por tôpico Claudinei - Trix
Há um lema que diz o seguinte:

Um anel de integridade finito é um corpo.

Como posso demonstrar que este lema é falso se deixar de assumir que o anel de 
integridade é finito ?

Grato

Re: [obm-l] Dúvida - Teoria dos Anéis

2007-09-29 Por tôpico jones colombo
Basta tomar o anel dos inteiros, é um domínio de integridade. Não é finito e
ao mesmo tempo não é um corpo.
t+
Jones

On 9/29/07, Claudinei - Trix [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Há um lema que diz o seguinte:

 Um anel de integridade finito é um corpo.

 Como posso demonstrar que este lema é falso se deixar de assumir que o
 anel de integridade é finito ?

 Grato



Re: [obm-l] Dúvida

2007-09-29 Por tôpico Henrique Rennó
Eu havia solucionado apenas com produtos notáveis. Como conclui-se que
a, b, c são raízes do polinômio x^3 - x^2 - x - 1 = 0 ? Como se chega
nesse polinômio?

On 6/21/07, Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] wrote:
 On Thu, Nov 01, 2001 at 02:02:41AM -0300, Pedro Costa wrote:
  Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:
 
  Se a, b e c são números complexos tais que a+b+c = 1, a^2+b^2+c^2 = 3 e
  a^3+b^3+c^3 = 7, determine o valor de a^21+b^21+c^21.

 Sejam X = ab+ac+bc, Y = a^2b + ab^2 + a^2c + ac^2 + b^2c + bc^2, Z = abc.
 Temos
 (a+b+c)^2 = (a^2+b^2+c^2) + 2(ab+ac+bc)
 1 = 3 + 2X
 X = -1

 (ab+ac+bc)(a+b+c) = (a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 3abc
 -1 = Y + 3Z

 (a+b+c)^3 = (a^3+b^3+c^3) + 3(a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 6abc
 -1 = 7 + 3Y + 6Z

 Y = -4, Z = 1

 Assim a, b, c são as raízes de x^3 - x^2 - x - 1 = 0.
 Podemos observar que a seqüência p_n = a^n+b^n+c^n satisfaz
 p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n donde obtemos os valores abaixo para p_n:

 p_1  = 1
 p_2  = 3
 p_3  = 7
 p_4  = 11
 p_5  = 21
 p_6  = 39
 p_7  = 71
 p_8  = 131
 p_9  = 241
 p_10 = 443
 p_11 = 815
 p_12 = 1499
 p_13 = 2757
 p_14 = 5071
 p_15 = 9327
 p_16 = 17155
 p_17 = 31553
 p_18 = 58035
 p_19 = 106743
 p_20 = 196331
 p_21 = 361109

 Assim a^21+b^21+c^21=p_21=361109.

 Alternativamente, depois de encontrar o polinômio de raízes a,b,c
 podemos considerar a matriz N = [[0,0,1],[1,0,1],[0,1,1]]
 cujos autovalores são a,b,c.

 [001]
 N = [101]
 [011]

 Temos

   [011]
 N^2 = [012]
   [112]

   [124]
 N^4 = [236]
   [247]

   [24 7]
 N^5 = [3611]
   [4713]

[44 81149]
 N^10 = [68125230]
[81149274]

[1951335890 66012]
 N^20 = [3012255403101902]
[3589066012121415]

[35890 66012121415]
 N^21 = [55403101902187427]
[66012121415223317]

 Observe que cada matriz pode ser calculada como um produto de duas das
 matrizes anteriores.

 Finalmente temos a^21+b^21+c^21=traço(N^21)=361109
 (e chegamos na mesma resposta).

 []s, N.
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =



-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida

2007-09-29 Por tôpico Henrique Rennó
43^1 mod 66 = 43
43^2 mod 66 = 1
43^3 mod 66 = 43
43^4 mod 66 = 1
...

23^1 mod 66 = 23
23^2 mod 66 = 1
23^3 mod 66 = 23
23^4 mod 66 = 1
...

Quando o expoente da potência de 43 ou 23 é um inteiro positivo ímpar,
o valor da potência módulo 66 é igual ao valor da base, ou seja, 43 ou
23. Portanto, 43^23 mod 66 = 43 e 23^43 mod 66 = 23. Somando esses
valores temos 43 + 23 = 66 que é divisível por 66. Logo 43^23 + 23^43
é divisível por 66.

Apenas consegui mostrar a divisibilidade testando os valores das
potências módulo 66. Será que haveria outra forma de resolver o
problema?

On 11/1/01, Pedro [EMAIL PROTECTED] wrote:
Amigos, ajude-me nesta questão

Mostre 43^23 + 23^43 é divisível por 66

-- 
Henrique

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Dúvida

2007-09-29 Por tôpico Henrique Rennó
Encontrei a outra solução no histórico da lista. Verifica-se a
divisibilidade de 43, 23 e 43+23 por 2, 3, 11.

On 9/29/07, Henrique Rennó [EMAIL PROTECTED] wrote:
 43^1 mod 66 = 43
 43^2 mod 66 = 1
 43^3 mod 66 = 43
 43^4 mod 66 = 1
 ...

 23^1 mod 66 = 23
 23^2 mod 66 = 1
 23^3 mod 66 = 23
 23^4 mod 66 = 1
 ...

 Quando o expoente da potência de 43 ou 23 é um inteiro positivo ímpar,
 o valor da potência módulo 66 é igual ao valor da base, ou seja, 43 ou
 23. Portanto, 43^23 mod 66 = 43 e 23^43 mod 66 = 23. Somando esses
 valores temos 43 + 23 = 66 que é divisível por 66. Logo 43^23 + 23^43
 é divisível por 66.

 Apenas consegui mostrar a divisibilidade testando os valores das
 potências módulo 66. Será que haveria outra forma de resolver o
 problema?

 On 11/1/01, Pedro [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Amigos, ajude-me nesta questão
 
 Mostre 43^23 + 23^43 é divisível por 66

 --
 Henrique



-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Dúvida Matrizes

2007-09-23 Por tôpico Diego Alex Silva
Determine todas as matrizes X, reais, de dimensões 2x2, tais que AX = XA,
para toda matriz A real 2x2


Se alguém puder ajudar


Grato,


[obm-l] Dúvida na interpretação

2007-08-06 Por tôpico Igor Battazza
Comecei a estudar um livro sobre Teoria dos Números e logo no inicio o
autor faz a seguinte definição:

Se a e b são inteiros dizemos que a divide b, denotado por a|b, se
existir um inteiro c tal que b = a*c.

Em seguida há um teorema que na verdade são as propriedades da divisão.

A divisão tem as seguintes propriedades:
(i) n|n
(ii) d|n - ad|an
...


E a demonstração, o que eu não consigo entender é a forma dele demonstrar (i).

Como n = 1*n segue da definição que n|n, *inclusive para n = 0*

Isso me deixou meio confuso, pelo o que entendi implica em 0 divide 0,
mas pelos mandamentos divinos da matemática 0 não divide nada. Por
outro lado 0 = 1*0. Mas 0 = k*0 para qualquer k.

Eu estou interpretando errado?

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida na interpretação

2007-08-06 Por tôpico Julio Cesar Conegundes da Silva
Interpretou quase tudo certo.

(*) 0=k*0, ou seja, qualquer inteiro (incluindo o caso no qual k=0) é
divisor de zero.

Vc não deve confundir a operação de divisão com a definição de divisor. Além
do mais, o autor está se restringindo aos inteiros no qual a operação de
divisão não é fechada (um inteiro dividido por um inteiro nem sempre é um
inteiro). Se vc quiser entender o mandamento divino da matemática pelo
qual não se pode dividir por 0 vc tem que estudar teoria dos corpos (dê uma
olhada no wikipedia: field(inglês)=corpo(português)).

OK?


On 8/6/07, Igor Battazza [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Comecei a estudar um livro sobre Teoria dos Números e logo no inicio o
 autor faz a seguinte definição:

 Se a e b são inteiros dizemos que a divide b, denotado por a|b, se
 existir um inteiro c tal que b = a*c.

 Em seguida há um teorema que na verdade são as propriedades da divisão.

 A divisão tem as seguintes propriedades:
 (i) n|n
 (ii) d|n - ad|an
 ...
 

 E a demonstração, o que eu não consigo entender é a forma dele demonstrar
 (i).

 Como n = 1*n segue da definição que n|n, *inclusive para n = 0*

 Isso me deixou meio confuso, pelo o que entendi implica em 0 divide 0,
 mas pelos mandamentos divinos da matemática 0 não divide nada. Por
 outro lado 0 = 1*0. Mas 0 = k*0 para qualquer k.

 Eu estou interpretando errado?

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =




-- 
Julio Cesar Conegundes da Silva


Re: [obm-l] Dúvida na interpretação

2007-08-06 Por tôpico Igor Battazza
Em 06/08/07, Julio Cesar Conegundes da Silva[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Interpretou quase tudo certo.

 (*) 0=k*0, ou seja, qualquer inteiro (incluindo o caso no qual k=0) é
 divisor de zero.

 Vc não deve confundir a operação de divisão com a definição de divisor. Além
 do mais, o autor está se restringindo aos inteiros no qual a operação de
 divisão não é fechada (um inteiro dividido por um inteiro nem sempre é um
 inteiro). Se vc quiser entender o mandamento divino da matemática pelo
 qual não se pode dividir por 0 vc tem que estudar teoria dos corpos (dê uma
 olhada no wikipedia: field(inglês)=corpo(português)).

 OK?



 --
 Julio Cesar Conegundes da Silva

Muito obrigado Julio, conseguiu acender a luz. ;)

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Dúvida

2007-07-30 Por tôpico Toro Rosso
Pessoal, tenho deparado com conceitos como robustness solution e closed
form solution.
O que seria cada uma e qual a diferença entre esses conceitos?

obrigado,
Rossine Assis


Re: [obm-l] RES: Possível Spam:[obm-l] Dúvida

2007-07-27 Por tôpico saulo nilson
43=44-1
23=22+1
43^23=-1mod44
23^43=1mod22
logo a soma e divisivel por 11
do mesmojeito
43=42+1
23=24-1
43^23=1mod6
23^43=-1mod6
a soma edivisivelpor 6 tambem
logo a soma edivisivel por 66

On 7/26/07, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Com 66 = 2 * 3 * 11, temos que mostrar que n =  43^23 + 23^43 é divisível
 por 2, 3 e 6. Como 23 e 43 são ímpares, é imediato que as 2 parcelas
 sao impares, disto decorrendo que a soma n eh par. Assim  2| n.

 Observemos que 43 = 1 (mod 3) e que 23 = -1 (mod 3). Logo, pelas
 propriedades das congruencias,

 43^23 = 1^23 =1  (mod 3)   e
 23^43  = (-1)^43 = -1 (mod 3)  Somando estas congruencias, concluimos que
  n = 43^23 + 23^43 = (1 + (-1))  = 0 (mod 3), ou seja, 3|n

 Agora, observemos que
  43 = (-1) (mod 11) e 23 = 1 (mod 11)  Logo

  43^23  = 1^23 = 1 (mod 11)
 23^43  =  (-1)^43 = -1  (mod 11).   Somando,

 n = 43^23 + 23^43 = (1 + (-1))  = 0  (mod 11), ou seja 11|n

 Assim, 66|n

 Abracos
 Artur



 [Artur Costa Steiner]
  -Mensagem original-
 *De:* [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 nome de *Pedro
 *Enviada em:* quinta-feira, 1 de novembro de 2001 05:21
 *Para:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Assunto:* Possível Spam:[obm-l] Dúvida


Amigos, ajude-me nesta questão

Mostre 43^23 + 23^43 é divisível por 66




[obm-l] RES: Possível Spam:[obm-l] Dúvida

2007-07-26 Por tôpico Artur Costa Steiner
Com 66 = 2 * 3 * 11, temos que mostrar que n =  43^23 + 23^43 é divisível por 
2, 3 e 6. Como 23 e 43 são ímpares, é imediato que as 2 parcelas sao impares, 
disto decorrendo que a soma n eh par. Assim  2| n.
 
Observemos que 43 = 1 (mod 3) e que 23 = -1 (mod 3). Logo, pelas propriedades 
das congruencias, 
 
43^23 = 1^23 =1  (mod 3)   e 
23^43  = (-1)^43 = -1 (mod 3)  Somando estas congruencias, concluimos que 
 n = 43^23 + 23^43 = (1 + (-1))  = 0 (mod 3), ou seja, 3|n
 
Agora, observemos que 
 43 = (-1) (mod 11) e 23 = 1 (mod 11)  Logo  
 
 43^23  = 1^23 = 1 (mod 11)  
23^43  =  (-1)^43 = -1  (mod 11).   Somando,
 
n = 43^23 + 23^43 = (1 + (-1))  = 0  (mod 11), ou seja 11|n
 
Assim, 66|n
 
Abracos
Artur
 
 

[Artur Costa Steiner] 
 -Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Pedro
Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2001 05:21
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Possível Spam:[obm-l] Dúvida



 
   Amigos, ajude-me nesta questão
 
   Mostre 43^23 + 23^43 é divisível por 66   



[obm-l] Dúvida

2007-07-26 Por tôpico Pedro

   Amigos, ajude-me nesta questão

   Mostre 43^23 + 23^43 é divisível por 66   

Re: [obm-l] Dúvida Continuidade

2007-07-12 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá Kleber,

vamos dar uns chutes para x e y e encontrar umas propriedades dessas funcoes:
y=0... f(x+0) = f(x) + f(0)  f(0) = 0
x=-y... f(x-x) = f(x) + f(-x)  f(-x) = -f(x) [funcao impar]
x=y... f(x+x) = f(x) + f(x)  f(2x) = 2f(x) [por inducao,
facilmente mostramos que f(nx) = nf(x) para todo n natural]
como f(nx) = nf(x), para n natural, e f(-x) = -f(x), temos que:
f(-nx) = -f(nx) = -nf(x) ... assim, podemos extender para os inteiros..
vamos dizer que: p/q = a, mdc(p,q)=1, p, q inteiros..
p = aq ..assim: f(px) = pf(x)... f(aqx) = pf(x) ... mas q é inteiro,
logo: f(qax) = qf(ax)
assim: qf(ax) = pf(x)  f(ax) = p/q f(x) = af(x)  logo, vale
para os racionais tb...
-
[daqui para baixo (até os proximos -) estou chutando.. acredito
que alguem aki da lista pode confirmar o q estou dizendo ou me
corrigir!]
e agora? como generalizar isso para os irracionais?
acredito que é justamente usando o seu exercicio...
supondo que lim {x-a} f(x) = f(a)..
vamos particionar os reais.. R = Q U R\Q ...
para x E Q, temos: lim {x-a} f(x) = lim{k-a} f(kx) = lim{k-a} kf(x) = af(x)
para x E R\Q, temos que ter: lim {x-a} f(x) = af(x), pois, caso
contrario, f(x) nao seria continua em todos os pontos.
logo: f(ax) = af(x) para todo a real...
assim: f(x) = f(1*x) = x*f(1)  f(x) = kx, onde k=f(1)...
portanto, a unica funcao com essas propriedades é: f(x) = kx...
--

agora o que foi pedido:
vamos supor que lim {x-0} f(x) = f(0) [continuidade na origem]
isto é: para todo eps0, existe um delta0, tal que: |x|  delta
implica: |f(x)|  eps
fazendo x = y-a, temos: |y-a|  delta implica |f(y-a)| = |f(y) +
f(-a)| = |f(y) - f(a)|  eps..
logo: lim {x-a} f(x) = f(a)... (cqd)

abracos,
Salhab




On 7/11/07, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote:

Seja f: R-R  tq

f(x+y) = f(x) + f(y)  ( para todo x,y E R )

Mostrar que , se f é continua na origem, então f é contínua em R.


--
Kleber B. Bastos


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RES: [obm-l] Dúvida Continuidade

2007-07-12 Por tôpico Artur Costa Steiner
Já foi visto que f(x) = k *x para todo racional x. Já vimos tambem que f eh 
continua em R. Definamos g:R -- R por g(x) = kx. Entao, g eh continua em R e 
concorda com f em Q. Como Q eh denso em R, f e g concordam em Q e f e g sao 
ambas continuas em R, segue-se de conhecido teorema (que, alias, vai alem dos 
espacos Euclidianos) que f = g em todo R. Assim, f(x) = kx para todo real x.

No caso Euclidiano, temos os seguinte:

Sejam f e g funcoes continuas de R^n em R^m que concordem em um subconjunto A 
de R^n, denso em R^n. Entao, f= g em todo o R^n.

Prova.: Seja x pertencente a R^n. Como A eh denso em R^n, existe uma sequencia 
(x_n) em A que converge para x. Como f e g concordam em A, (f(x_n) e (g(x_n)) 
sao a mesma sequencia. Da continuidade de f em R^n, segue-se que lim f(x_n) = 
f(x)e, da continuidade de g em R^n, segue-se que lim g(x_n) = g(x. Como (f_x_n) 
e (g(x_n)) sao a mesma sequencia, segue-se da unicidade do limite que f(x) = 
g(x). Logo, f = g em todo o R^n. f e g sao a mesma funcao.

Artur 

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Marcelo Salhab Brogliato
Enviada em: quinta-feira, 12 de julho de 2007 03:26
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Dúvida Continuidade


Olá Kleber,

vamos dar uns chutes para x e y e encontrar umas propriedades dessas funcoes:
y=0... f(x+0) = f(x) + f(0)  f(0) = 0
x=-y... f(x-x) = f(x) + f(-x)  f(-x) = -f(x) [funcao impar]
x=y... f(x+x) = f(x) + f(x)  f(2x) = 2f(x) [por inducao,
facilmente mostramos que f(nx) = nf(x) para todo n natural]
como f(nx) = nf(x), para n natural, e f(-x) = -f(x), temos que:
f(-nx) = -f(nx) = -nf(x) ... assim, podemos extender para os inteiros..
vamos dizer que: p/q = a, mdc(p,q)=1, p, q inteiros..
p = aq ..assim: f(px) = pf(x)... f(aqx) = pf(x) ... mas q é inteiro,
logo: f(qax) = qf(ax)
assim: qf(ax) = pf(x)  f(ax) = p/q f(x) = af(x)  logo, vale
para os racionais tb...
-
[daqui para baixo (até os proximos -) estou chutando.. acredito
que alguem aki da lista pode confirmar o q estou dizendo ou me
corrigir!]
e agora? como generalizar isso para os irracionais?
acredito que é justamente usando o seu exercicio...
supondo que lim {x-a} f(x) = f(a)..
vamos particionar os reais.. R = Q U R\Q ...
para x E Q, temos: lim {x-a} f(x) = lim{k-a} f(kx) = lim{k-a} kf(x) = af(x)
para x E R\Q, temos que ter: lim {x-a} f(x) = af(x), pois, caso
contrario, f(x) nao seria continua em todos os pontos.
logo: f(ax) = af(x) para todo a real...
assim: f(x) = f(1*x) = x*f(1)  f(x) = kx, onde k=f(1)...
portanto, a unica funcao com essas propriedades é: f(x) = kx...
--

agora o que foi pedido:
vamos supor que lim {x-0} f(x) = f(0) [continuidade na origem]
isto é: para todo eps0, existe um delta0, tal que: |x|  delta
implica: |f(x)|  eps
fazendo x = y-a, temos: |y-a|  delta implica |f(y-a)| = |f(y) +
f(-a)| = |f(y) - f(a)|  eps..
logo: lim {x-a} f(x) = f(a)... (cqd)

abracos,
Salhab




On 7/11/07, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Seja f: R-R  tq

 f(x+y) = f(x) + f(y)  ( para todo x,y E R )

 Mostrar que , se f é continua na origem, então f é contínua em R.


 --
 Kleber B. Bastos

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Dúvida Continuidade

2007-07-11 Por tôpico Kleber Bastos

Seja f: R-R  tq

f(x+y) = f(x) + f(y)  ( para todo x,y E R )

Mostrar que , se f é continua na origem, então f é contínua em R.


--
Kleber B. Bastos


[obm-l] RES: [obm-l] Dúvida Continuidade

2007-07-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
Para iniciar, observemos que f(0) =  f(0 + 0) = f(0) + f(0) =  2 f(0)  = f(0) 
= 0
 
Como todo elemento de R eh ponto de acumulacao de R, a continuidade em 0 
implica que lim ( t -- 0) f(t) = f(0) = 0.
Para todo x e todo t de R, f(x +t) - f(x) = f(x) + f(t) - f(x) = f(t). Logo, 
lim ( t -- 0) f(x + t) - f(x) = lim (t -- 0) f(t) = f(0) = 0, o que equivale 
a dizer que lim (t -- 0) f(x + t) = f(x), justamente a condicao de 
continuidade em x. Como vale para todo x de R, f eh continua em R.
 
Complete agora o problema, mostre que esta eh a funcao linear dada por f(x) = 
k*x, k = f(1), para todo real x.
 
Artur 
 
 
 
 

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Kleber Bastos
Enviada em: quarta-feira, 11 de julho de 2007 11:10
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Dúvida Continuidade


Seja f: R-R  tq
 
f(x+y) = f(x) + f(y)  ( para todo x,y E R )
 
Mostrar que , se f é continua na origem, então f é contínua em R. 


-- 
Kleber B. Bastos 



Re: [obm-l] Dúvida Continuidade

2007-07-11 Por tôpico Luis Matos
Supondo que f e continua na origem, deve existir um  d(elta)  0 tal que
para todo x satisfazendo |x|  d entao |f(x) - f(0)|  eps (para algum eps  0).
Mas como f(0) = 0 (basta fazer x = x + 0 e utilizar a propriedade) temos |f(x)| 
 eps para todo x com |x|d. Seja x0  0, entao, para uma vizinhança de x0 de 
raio d:
  |f(x0 + x) - f(x0)| = | f(x0) + f(x) - f(x0) | = |f(x)|  eps.
Ou seja, f e continua em x0, para todo x0 real.

Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Seja f: R-R  tq
   
  f(x+y) = f(x) + f(y)  ( para todo x,y E R )
   
  Mostrar que , se f é continua na origem, então f é contínua em R. 
  

-- 
Kleber B. Bastos 


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Re: [obm-l] RES: [obm-l] RE S: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-07-02 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Jun 29, 2007 at 11:44:35AM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 Eu acredito que um bom motivo para se definir a funcao exponencial via series
 de potencias eh que esta definicao vale tambem no corpo dos complexos. Talvez
 este tambem seja este o motivo pelo qual, frequentemente, definem-se as
 chamadas funcoes trigonometricas por series de potencias. No livro de Analise
 Complexa do Ahlfors, o qual jah tive a oportunidade de estudar alguns
 capitulos, as definicoes sao por series de potencias. Segundo Ahlfors, pelo
 menos ao que me pareceu, o conceito rigoroso do argumento de um complexo, em
 representacao polar, nao deve ser considerado como angulo. 

A definição via série é de fato muito boa para estender a definição
de exp para os complexos, mas definitivamente não é esta a única forma
de proceder, veja abaixo. Se é a melhor forma é questão de opinião.

 Uma vez conversei com um matematico de real conhecimento e ele me disse que,
 embora poucos se deem conta, definir a funcao seno (ou cosseno) pelo circulo
 trigonometrico ou por cateto oposto sobre hipotenusa, como aprendi no
 antigo científico dos anos 60, eh muito mais complicado do que parece, porque
 a definicao formal de comprimento nao eh assim tao simples, exigindo, na
 realidade, uma integral. As provas de continuidade e de derivabilidade das
 funcoes ditas trigometricas basiam-se na conhecida desigualdade
 |sen(x)| =  |x|, com igualdade se e somente se x=0, e esta eh usualmente
 provada com base no famos postulado da geometria Euclidiana segundo o qual a
 menor distancia entre 2 pontos eh o segmento de reta que os une. 

Sob um ponto de vista lógico, as considerações são válidas mas exageradas:
você de fato precisa de integral (no mínimo) para definir o comprimento
de uma curva qualquer. No caso em questão, entretanto, estamos calculando
o comprimento apenas de segmentos de reta e de círculo. Isto pode ser feito
sem integral.

Outro ponto de vista importante é o pedagógico. É rotina apresentar na escola
de maneira informal conceitos que para uma apresentação formal exigem 
matemática muito além do que os alunos conhecem. Comprimento de uma curva
e área de uma região são bons exemplos.

 Nao estou certo, a definicao da exponencial via EDO pode ser extendida aos
 complexos?

A definição via EDO é perfeitamente adequada para exponencial de complexos e
matrizes: ela é a definição de exponencial de uma álgebra de Lie g
para o grupo de Lie associado G: se
f: R - G, f(0) = e, f'(t) = f(t) h (onde h é um elemento de g)
então f(t) = exp(t h).

 As definicoes via inverso de log e elementar restrigem-se aos
 reais, certo?

A definição via inverso do log funciona perfeitamente bem para complexos:
integre a função holomorfa f(z) = 1/z (em um aberto simplesmente conexo
que não contenha a origem) para obter a funçao holomorfa g(z) = log(z).
A inversa de g é a restrição da exponencial a algum aberto e prolongamento
analítico estende a exponencial para todo o plano complexo.

Para a definição elementar, veja abaixo.

 No caso da definicao elementar, nao é necessario, para que a
 funcao fique bem definida, acrescentar a hipotese de que seja continua em
 pelo menos 1 elemento de R?

Não. Para todo a  1 existe uma única função crescente f: R - R com
f(0) = 1, f(1) = a, f(x+y) = f(x)*f(y). Talvez você não tenha atentado para
a hipótese (elementar, i.e., dentro da matemática que um estudante de
ensino médio conhece) de f ser crescente.

A hipótese de f ser crescente de fato não faz sentido para os complexos.
Acho que a trilha mais fiel à construção elementar seria provar que f
é real analítica e tomar seu prolongamento analítico para o plano complexo.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-29 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu acredito que um bom motivo para se definir a funcao exponencial via series 
de potencias eh que esta definicao vale tambem no corpo dos complexos. Talvez 
este tambem seja este o motivo pelo qual, frequentemente, definem-se as 
chamadas funcoes trigonometricas por series de potencias. No livro de Analise 
Complexa do Ahlfors, o qual jah tive a oportunidade de estudar alguns 
capitulos, as definicoes sao por series de potencias. Segundo Ahlfors, pelo 
menos ao que me pareceu, o conceito rigoroso do argumento de um complexo, em 
representacao polar, nao deve ser considerado como angulo. 

Uma vez conversei com um matematico de real conhecimento e ele me disse que, 
embora poucos se deem conta, definir a funcao seno (ou cosseno) pelo circulo 
trigonometrico ou por cateto oposto sobre hipotenusa, como aprendi no antigo 
científico dos anos 60, eh muito mais complicado do que parece, porque a 
definicao formal de comprimento nao eh assim tao simples, exigindo, na 
realidade, uma integral. As provas de continuidade e de derivabilidade das 
funcoes ditas trigometricas basiam-se na conhecida desigualdade |sen(x| = |x|, 
com igualdade se e somente se x=0, e esta eh usualmente provada com base no 
famos postulado da geometria Euclidiana segundo o qual a menor distancia entre 
2 pontos eh o segmento de reta que os une. 

Nao estou certo, a definicao da exponencial via EDO pode ser extendida aos 
complexos? As definicoes via inverso de log e elementar restrigem-se aos reais, 
certo? No caso da definicao elementar, nao é necessario, para que a funcao 
fique bem definida, acrescentar a hipotese de que seja continua em pelo menos 1 
elemento de R?

Obrigado
Artur 

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Nicolau C. Saldanha
Enviada em: sexta-feira, 29 de junho de 2007 10:33
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite


On Thu, Jun 28, 2007 at 12:35:11PM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 Isso é decorrencia imediata da definicao da funcao exponencial: e^x = 1 + x +
 x^2/2! + x^3/3!..Eh uma serie de potencias. Conforme se sabe, funcoes
 dadas por series de potencia, ditas analiticas, sao continuas em seu dominio
 e apresentam derivadas de todas as ordens. Logo, em virtude da continuidae em
 0, lim (x - 0) e^x = e^0 = 1 + 0 + 0  =1.

É um pouco estranho discordar de uma definição, mas eu discordo que esta
(a definição via séries de potências) seja a melhor definição de exponencial.
A minha favorita é que e^x = f(x) onde f é a única solução de
f'(x) = f(x), f(0) = 1 (chamemos esta de definição via EDOs).
Outra definição popular é definir exp como a inversa de log (ou ln)
e definir log como a integral de 1/x, i.e., $\log(x) = \int_0^x (1/t) dt$
(definição via integral). A mais elementar é dizer que para todo a  1
existe uma única função crescente f: R - R satisfazendo
f(0) = 1, f(1) = a, f(x1+x2) = f(x1)*f(x2); chamemos f(x) de a^x
(definição elementar).

Existem outras. Pelas três primeiras definições a continuidade é trivial,
pela definição elementar nem tanto. Por outro lado, o Kleber (que mandou
a pergunta para a lista) não esclareceu com qual definição de exponencial
ele está trabalhando. Sem responder isso o problema fica sem sentido.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=


Re: [obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-29 Por tôpico ralonso
 Pela consistência (não demonstrável) da matemática é difícil definir
o que devemos tomar como base para boas definições. No livro de
Malba Tahan, as maravilhas da matemática  há um
capítulo inteiramente dedicado ao problema das definições em
matemática.

Você pode definir pi como a razão
entre a circunferência e o diâmetro ou
como uma integral de comprimento de arco.  O seno pode ser
definido como a razão entre o cateto oposto e a hipotenusa, ou
como uma série de potências.

  Não importa quais das duas adotamos: no caso real, os resultados
são os mesmos. Historicamente, no entanto, as definições mais simples
surgiram primeiro: Os números reais surgiram antes dos complexos,
e o teorema de pitágoras antes do cálculo ...

  PS: No livro Geometria Diferencial de Manfredo Perdigão do Carmo em
uma discussão sobre arcos geodésicos há um comentário sobre a possibilidade
de demonstrar o quinto postualdo de Euclides a partir dos outros, assumindo
que o arco geodésico é um segmento de reta..

Quando conversei com
o professor sobre essa possibilidade
ele me disse que era complicado seguir esse caminho,
porque havia muita coisa já explorada para saber exatamente
o que era postulado e o que era teorema.  Partindo assim dos teoremas
como axiomas poderíamos chegar nos axiomas como teoremas...  Posso
ter entendido isso errado, mas achei interessante
essa discussão...

Ronaldo.

Artur Costa Steiner wrote:

 Eu acredito que um bom motivo para se definir a funcao exponencial via series 
 de potencias eh que esta definicao vale tambem no corpo dos complexos. Talvez 
 este tambem seja este o motivo pelo qual, frequentemente, definem-se as 
 chamadas funcoes trigonometricas por series de potencias. No livro de Analise 
 Complexa do Ahlfors, o qual jah tive a oportunidade de estudar alguns 
 capitulos, as definicoes sao por series de potencias. Segundo Ahlfors, pelo 
 menos ao que me pareceu, o conceito rigoroso do argumen
 Uma vez conversei com um matematico de real conhecimento e ele me disse que, 
 embora poucos se deem conta, definir a funcao seno (ou cosseno) pelo circulo 
 trigonometrico ou por cateto oposto sobre hipotenusa, como aprendi no 
 antigo científico dos anos 60, eh muito mais complicado do que parece, porque 
 a definicao formal de comprimento nao eh assim tao simples, exigindo, na 
 realidade, uma integral. As provas de continuidade e de derivabilidade das 
 funcoes ditas trigometricas basiam-se na conhecida desi
 Nao estou certo, a definicao da exponencial via EDO pode ser extendida aos 
 complexos? As definicoes via inverso de log e elementar restrigem-se aos 
 reais, certo? No caso da definicao elementar, nao é necessario, para que a 
 funcao fique bem definida, acrescentar a hipotese de que seja continua em 
 pelo menos 1 elemento de R?

 Obrigado
 Artur

 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 nome de Nicolau C. Saldanha
 Enviada em: sexta-feira, 29 de junho de 2007 10:33
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: Re: [obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

 On Thu, Jun 28, 2007 at 12:35:11PM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
  Isso é decorrencia imediata da definicao da funcao exponencial: e^x = 1 + x 
  +
  x^2/2! + x^3/3!..Eh uma serie de potencias. Conforme se sabe, funcoes
  dadas por series de potencia, ditas analiticas, sao continuas em seu dominio
  e apresentam derivadas de todas as ordens. Logo, em virtude da continuidae 
  em
  0, lim (x - 0) e^x = e^0 = 1 + 0 + 0  =1.

 É um pouco estranho discordar de uma definição, mas eu discordo que esta
 (a definição via séries de potências) seja a melhor definição de exponencial.
 A minha favorita é que e^x = f(x) onde f é a única solução de
 f'(x) = f(x), f(0) = 1 (chamemos esta de definição via EDOs).
 Outra definição popular é definir exp como a inversa de log (ou ln)
 e definir log como a integral de 1/x, i.e., $\log(x) = \int_0^x (1/t) dt$
 (definição via integral). A mais elementar é dizer que para todo a  1
 existe uma única função crescente f: R - R satisfazendo
 f(0) = 1, f(1) = a, f(x1+x2) = f(x1)*f(x2); chamemos f(x) de a^x
 (definição elementar).

 Existem outras. Pelas três primeiras definições a continuidade é trivial,
 pela definição elementar nem tanto. Por outro lado, o Kleber (que mandou
 a pergunta para a lista) não esclareceu com qual definição de exponencial
 ele está trabalhando. Sem responder isso o problema fica sem sentido.

 []s, N.
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

[obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-28 Por tôpico Kleber Bastos

Como eu faço para provar a seguinte afirmativa :
lim e^(x) = 1 , quando x tende para zero .


Re: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-28 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá,

um possivel jeito é: f(x) = e^x ... f'(x) = e^x ... opa.. f'(0)
existe.. logo, f é continua no ponto 0.. deste modo: lim[x-0] f(x) =
f(0), portanto: lim [x-0] e^x = 1

outro modo seria:
-delta  x  delta e^(-delta)  e^x  e^(delta) ...  e^(-delta) -
1  e^x - 1  e^(delta) - 1
assim, se eps = max{e^(delta)-1 ; e^(-delta)-1}, temos que: |e^x - 1|  eps
logo: para todo eps  0, existe um delta0, tal que |x|  delta
implica que |e^x - 1|  eps

abracos,
Salhab



On 6/28/07, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Como eu faço para provar a seguinte afirmativa :
 lim e^(x) = 1 , quando x tende para zero .


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-28 Por tôpico Kleber Bastos

Valeu Marcelo ,
Eu havia pensado em fazer assim :

Eu pensei em usar a sequência e^x = 1 + x + x^2/2 + x^3/3! ... ( série de

taylor em torno de x=0 , e dai por definição de limites sobre série provar
isso.

Mas sua solução é mais adequada ...
abs.

Outra coisa , como eu provo  que lim cos(x) = 1 quando x tende para 0 ??

agradeço a resposta .

Em 28/06/07, Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Olá,

um possivel jeito é: f(x) = e^x ... f'(x) = e^x ... opa.. f'(0)
existe.. logo, f é continua no ponto 0.. deste modo: lim[x-0] f(x) =
f(0), portanto: lim [x-0] e^x = 1

outro modo seria:
-delta  x  delta e^(-delta)  e^x  e^(delta) ...  e^(-delta) -
1  e^x - 1  e^(delta) - 1
assim, se eps = max{e^(delta)-1 ; e^(-delta)-1}, temos que: |e^x - 1| 
eps
logo: para todo eps  0, existe um delta0, tal que |x|  delta
implica que |e^x - 1|  eps

abracos,
Salhab



On 6/28/07, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Como eu faço para provar a seguinte afirmativa :
  lim e^(x) = 1 , quando x tende para zero .

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



[obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Isso é decorrencia imediata da definicao da funcao exponencial: e^x = 1 + x + 
x^2/2! + x^3/3!..Eh uma serie de potencias. Conforme se sabe, funcoes dadas 
por series de potencia, ditas analiticas, sao continuas em seu dominio e 
apresentam derivadas de todas as ordens. Logo, em virtude da continuidae em 0, 
lim (x - 0) e^x = e^0 = 1 + 0 + 0  =1.
 
Artur

[Artur Costa Steiner] 
 -Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Kleber Bastos
Enviada em: quinta-feira, 28 de junho de 2007 10:41
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] dúvida sobre Limite



 Como eu faço para provar a seguinte afirmativa :
 lim e^(x) = 1 , quando x tende para zero .



[obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Soh que na realidade a série de Taylor de e^x eh a propria definicao de e^x.
 
Para o cos, a maneira talvez mais rigorosa, valida inclusive no plano complexo, 
eh tambem considerar a definicao baseda em serie de potencias: cos(x) = 1 - 
x^2/2! + x^4/4! - x^6/6!.a qual implica que o cosseno seja continua em R 
(em C). 
 
Outra forma de ver isso, talvez mais trigonometrica, eh considerar a identidade 
cos(x)  - cos(y) = -2 sen((x +y/2)) sen((x -y/2)). Para todos x e y de R, temos 
entao que | cos(x)  - cos(y)| = 2 |sen((x +y/2)| |sen((x -y/2))|  = 2  |sen((x 
-y/2))| . Mas sabemos que |sen u | = u para todo real u, de modo que  | cos(x) 
 - cos(y)| = 2 |(x-y)/2|  = | x - y|. Isto nos mostra que cos eh Lipschitz com 
constante 1, logo uniformemente continua, logo continua em todo R.
 
A desigualdade |sen (u)| = u pode ser obtida geometricamente do circulo 
unitario, desde que se aceite a Geometria Euclidiana. Ou entao, de forma talvez 
mais rigorosa, considerando-se series de potencvia e o teorema do valor medio.. 
 
Artur 

[Artur Costa Steiner]  -Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Kleber Bastos
Enviada em: quinta-feira, 28 de junho de 2007 12:07
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] dúvida sobre Limite



 Valeu Marcelo , 
 Eu havia pensado em fazer assim :
 
Eu pensei em usar a sequência e^x = 1 + x + x^2/2 + x^3/3! ... ( série de
 taylor em torno de x=0 , e dai por definição de limites sobre série provar
 isso.
Mas sua solução é mais adequada ... 
abs.
 
Outra coisa , como eu provo  que lim cos(x) = 1 quando x tende para 0 ??
 
agradeço a resposta .
 
Em 28/06/07, Marcelo Salhab Brogliato  [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

Olá,

um possivel jeito é: f(x) = e^x ... f'(x) = e^x ... opa.. f'(0)
existe.. logo, f é continua no ponto 0.. deste modo: lim[x-0] f(x) = 
f(0), portanto: lim [x-0] e^x = 1

outro modo seria:
-delta  x  delta e^(-delta)  e^x  e^(delta) ...  e^(-delta) -
1  e^x - 1  e^(delta) - 1
assim, se eps = max{e^(delta)-1 ; e^(-delta)-1}, temos que: |e^x - 1|  eps 
logo: para todo eps  0, existe um delta0, tal que |x|  delta
implica que |e^x - 1|  eps

abracos,
Salhab



On 6/28/07, Kleber Bastos  [EMAIL PROTECTED]  mailto:[EMAIL PROTECTED]  
wrote:
  Como eu faço para provar a seguinte afirmativa :
  lim e^(x) = 1 , quando x tende para zero .

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=





[obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Ah corrigindo a desigualdade eh |sen(u)| = |u|, erro de digitacao
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Kleber Bastos
Enviada em: quinta-feira, 28 de junho de 2007 12:07
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] dúvida sobre Limite


 Valeu Marcelo , 
 Eu havia pensado em fazer assim :
 
Eu pensei em usar a sequência e^x = 1 + x + x^2/2 + x^3/3! ... ( série de
 taylor em torno de x=0 , e dai por definição de limites sobre série provar
 isso.
Mas sua solução é mais adequada ... 
abs.
 
Outra coisa , como eu provo  que lim cos(x) = 1 quando x tende para 0 ??
 
agradeço a resposta .
 
Em 28/06/07, Marcelo Salhab Brogliato  [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

Olá,

um possivel jeito é: f(x) = e^x ... f'(x) = e^x ... opa.. f'(0)
existe.. logo, f é continua no ponto 0.. deste modo: lim[x-0] f(x) = 
f(0), portanto: lim [x-0] e^x = 1

outro modo seria:
-delta  x  delta e^(-delta)  e^x  e^(delta) ...  e^(-delta) -
1  e^x - 1  e^(delta) - 1
assim, se eps = max{e^(delta)-1 ; e^(-delta)-1}, temos que: |e^x - 1|  eps 
logo: para todo eps  0, existe um delta0, tal que |x|  delta
implica que |e^x - 1|  eps

abracos,
Salhab



On 6/28/07, Kleber Bastos  [EMAIL PROTECTED]  mailto:[EMAIL PROTECTED]  
wrote:
  Como eu faço para provar a seguinte afirmativa :
  lim e^(x) = 1 , quando x tende para zero .

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=





Re: [obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-28 Por tôpico Kleber Bastos

Já havia consertado .. muito obrigado .. estava me perdendo no caminho .

Em 28/06/07, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu:


 Ah corrigindo a desigualdade eh |sen(u)| = |u|, erro de digitacao
Artur

-Mensagem original-
*De:* [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de *Kleber Bastos
*Enviada em:* quinta-feira, 28 de junho de 2007 12:07
*Para:* obm-l@mat.puc-rio.br
*Assunto:* Re: [obm-l] dúvida sobre Limite

  Valeu Marcelo ,
 Eu havia pensado em fazer assim :

Eu pensei em usar a sequência e^x = 1 + x + x^2/2 + x^3/3! ... ( série de
 taylor em torno de x=0 , e dai por definição de limites sobre série
provar
 isso.
Mas sua solução é mais adequada ...
abs.

Outra coisa , como eu provo  que lim cos(x) = 1 quando x tende para 0 ??

agradeço a resposta .

Em 28/06/07, Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Olá,

 um possivel jeito é: f(x) = e^x ... f'(x) = e^x ... opa.. f'(0)
 existe.. logo, f é continua no ponto 0.. deste modo: lim[x-0] f(x) =
 f(0), portanto: lim [x-0] e^x = 1

 outro modo seria:
 -delta  x  delta e^(-delta)  e^x  e^(delta) ...  e^(-delta) -
 1  e^x - 1  e^(delta) - 1
 assim, se eps = max{e^(delta)-1 ; e^(-delta)-1}, temos que: |e^x - 1| 
 eps
 logo: para todo eps  0, existe um delta0, tal que |x|  delta
 implica que |e^x - 1|  eps

 abracos,
 Salhab



 On 6/28/07, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED]  wrote:
   Como eu faço para provar a seguinte afirmativa :
   lim e^(x) = 1 , quando x tende para zero .


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

 =





Re: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-28 Por tôpico ralonso
Olá Sallab, sua solução é simples e elegante e
pode ser usada para outras demonstrações
do mesmo gênero, que podem aparecer em
provas.  Só comentando:

 outro modo seria:
 -delta  x  delta e^(-delta)  e^x  e^(delta)

   Isso é válido porque e^x é monótona crescente para todo x,
isto é, se x_1  x_2  então e^(x_1)  e^(x_2).  Verificamos isso por inspeção,
porque e1.  A rigor, analiticamente,
não sei se existe um modo de demonstrar isso sem
uso de derivadas.  Existe?


 assim, se eps = max{e^(delta)-1 ; e^(-delta)-1}, temos que: |e^x - 1|  eps


  Note que esta passagem também é valida porque quando fazemos
max{e^(delta)-1 ; e^(-delta)-1} pegamos sempre números positivos.
Isso ocorre porque existe delta tal que e^delta  1 sempre.
Em demonstrações de limites mais complicados às vezes não  é
tão simples fazer essa passagem porque essa garantia (positividade
de eps a partir da função) não é tão fácil de obter.


 logo: para todo eps  0, existe um delta0, tal que |x|  delta
 implica que |e^x - 1|  eps


abraços
Ronaldo.


 ==
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Aqui hah um ponto que devemos observar. Se consideramos as funcoes seno e 
cosseno definidas por series de potencias, a continuidae e diferenciabilidades 
de todas as ordens sao consequencias imediatas da definicao. Se consideramos a 
definicao baseada no circulo trigonometrico, a continuiddae, assim como a 
diferenciabilidade soa consequencias fundamentais da desigualdade |sen(u)| = 
|u| com igualdade se, e somente se, u =0, bem como de identidas 
trigonometricas, como sen(x) - sen(y) = 2 sen((x - y)/2) cos((x + y)/2) .  
Aquela prova que eu dei eh mas geral, mostra que sen e cos sao Lipschitz

Artur 

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de ralonso
Enviada em: quinta-feira, 28 de junho de 2007 13:56
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] dúvida sobre Limite


Olá Sallab, sua solução é simples e elegante e
pode ser usada para outras demonstrações
do mesmo gênero, que podem aparecer em
provas.  Só comentando:

 outro modo seria:
 -delta  x  delta e^(-delta)  e^x  e^(delta)

   Isso é válido porque e^x é monótona crescente para todo x,
isto é, se x_1  x_2  então e^(x_1)  e^(x_2).  Verificamos isso por inspeção,
porque e1.  A rigor, analiticamente,
não sei se existe um modo de demonstrar isso sem
uso de derivadas.  Existe?


 assim, se eps = max{e^(delta)-1 ; e^(-delta)-1}, temos que: |e^x - 1|  eps


  Note que esta passagem também é valida porque quando fazemos
max{e^(delta)-1 ; e^(-delta)-1} pegamos sempre números positivos.
Isso ocorre porque existe delta tal que e^delta  1 sempre.
Em demonstrações de limites mais complicados às vezes não  é
tão simples fazer essa passagem porque essa garantia (positividade
de eps a partir da função) não é tão fácil de obter.


 logo: para todo eps  0, existe um delta0, tal que |x|  delta
 implica que |e^x - 1|  eps


abraços
Ronaldo.


 ==
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-21 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Nov 01, 2001 at 02:02:41AM -0300, Pedro Costa wrote:
 Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:
 
 Se a, b e c são números complexos tais que a+b+c = 1, a^2+b^2+c^2 = 3 e  
 a^3+b^3+c^3 = 7, determine o valor de a^21+b^21+c^21.

Sejam X = ab+ac+bc, Y = a^2b + ab^2 + a^2c + ac^2 + b^2c + bc^2, Z = abc.
Temos
(a+b+c)^2 = (a^2+b^2+c^2) + 2(ab+ac+bc) 
1 = 3 + 2X
X = -1

(ab+ac+bc)(a+b+c) = (a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 3abc
-1 = Y + 3Z

(a+b+c)^3 = (a^3+b^3+c^3) + 3(a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 6abc
-1 = 7 + 3Y + 6Z

Y = -4, Z = 1

Assim a, b, c são as raízes de x^3 - x^2 - x - 1 = 0.
Podemos observar que a seqüência p_n = a^n+b^n+c^n satisfaz
p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n donde obtemos os valores abaixo para p_n:

p_1  = 1
p_2  = 3
p_3  = 7
p_4  = 11
p_5  = 21
p_6  = 39
p_7  = 71
p_8  = 131
p_9  = 241
p_10 = 443
p_11 = 815
p_12 = 1499
p_13 = 2757
p_14 = 5071
p_15 = 9327
p_16 = 17155
p_17 = 31553
p_18 = 58035
p_19 = 106743
p_20 = 196331
p_21 = 361109

Assim a^21+b^21+c^21=p_21=361109.

Alternativamente, depois de encontrar o polinômio de raízes a,b,c
podemos considerar a matriz N = [[0,0,1],[1,0,1],[0,1,1]]
cujos autovalores são a,b,c.

[001]
N = [101]
[011]

Temos

  [011]
N^2 = [012]
  [112]

  [124]
N^4 = [236]
  [247]

  [24 7]
N^5 = [3611]
  [4713]

   [44 81149]
N^10 = [68125230]
   [81149274]

   [1951335890 66012]
N^20 = [3012255403101902]
   [3589066012121415]

   [35890 66012121415]
N^21 = [55403101902187427]
   [66012121415223317]

Observe que cada matriz pode ser calculada como um produto de duas das
matrizes anteriores.

Finalmente temos a^21+b^21+c^21=traço(N^21)=361109
(e chegamos na mesma resposta).

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-21 Por tôpico ralonso
 Assim a, b, c são as raízes de x^3 - x^2 - x - 1 = 0.
 Podemos observar que a seqüência p_n = a^n+b^n+c^n satisfaz
 p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n

Olá Professor Nicolau.  Como você consegui enxergar que
  p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n ?  Suponho que você está
considerando que p(n) = x^n e   x^3  = x^2 + x + 1. Assim p(n+1) =
x^3 + x^2 + x.   Mas ainda não consegui enxergar por que isso é válido, pois
x pode ser a, b ou c.  A confusão surge porque  x tem que ser o mesmo nos dois
lados da equação.  Ficaria grato se o senhor pudesse explanar melhor
essa passagem.



[35890 66012121415]
 N^21 = [55403101902187427]
[66012121415223317]

 Observe que cada matriz pode ser calculada como um produto de duas das
 matrizes anteriores.

 Finalmente temos a^21+b^21+c^21=traço(N^21)=361109
 (e chegamos na mesma resposta).


  Suponho que teorema da álgebra linear foi usado na passagem acima foi aquele
que diz que se o polinômio característico para matrix X satisfaz  p(X) = 0.
  Então X^3 =  X^2 + X + I.   O fato do polinômio poder ser obtido da
multiplicação dos anteriores tem a ver com o fato de podermos  multiplicar
os dois lados da equação matricial acima por X ou  uma potência de X:

X^3 X = X^2 X + XX + X
X^4 = X^3 +X^2 + X

  Pensei certo?  Também não entendi por que a soma a^n + b^n + c^n é
o traço da matrix X^n. Deve ter algo a ver com o fato da matriz poder
ser escrita como X = A^1 L A^(-1) onde L é a matriz de autovalores,
uma fórmula do tipo
X^n = A^n L ^n A^(-n)   deve valer e os termos devem ser cancelados
em uma multiplicação ... bom... preciso de uma explicação melhor aqui
também, pois viajei :)

   Gostaria de ter a sua velocidade de raciocínio  mas não consigo :)
Humildemente.
Ronaldo.

[]s a todos.





 []s, N.
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-21 Por tôpico Henrique Rennó

Olá Nicolau!

Eu estava para postar a solução que havia encontrado e vi que a sua é
praticamente a mesma coisa. O que fiz segue abaixo:

Multiplicando (a+b+c) por (a^20+b^20+c^20) temos:

(a+b+c)(a^20+b^20+c^20) = a^21+b^21+c^21 + a^20(b+c)+b^20(a+c)+c^20(a+b)

Assim

a^21+b^21+c^21 = (a+b+c)(a^20+b^20+c^20) - a^20(b+c)+b^20(a+c)+c^20(a+b)

Nos termos a^20(b+c)+b^20(a+c)+c^20(a+b) se passarmos cada a,b,c para dentro
dos parênteses teremos a^19(ab+ac)+b^19(ab+bc)+c^19(ac+bc)

Se tentarmos gerar ab+ac+bc, que pode depois ser encontrada na relação
(a+b+c)^3 = a^3+b^3+c^3 + 3(a+b+c)(ab+ac+bc) - 3abc, temos

a^19(ab+ac)+b^19(ab+bc)+c^19(ac+bc) =
a^19(ab+ac+bc)+b^19(ab+ac+bc)+c^19(ab+ac+bc) - (a^19bc + b^19ac + c^19ab) =
(ab+ac+bc)(a^19+b^19+c^19) - (a^19bc + b^19ac + c^19ab)

Assim

a^21+b^21+c^21 = (a+b+c)(a^20+b^20+c^20) - [(ab+ac+bc)(a^19+b^19+c^19) -
(a^19bc + b^19ac + c^19ab)]

O último termo pode ser representado como a equação seguinte que incorpora
na igualdade o termo abc

a^19bc + b^19ac + c^19ab = a^18abc + b^18abc + c^18abc = abc(a^18+b^18+c^18)

Portanto

a^21+b^21+c^21 = (a+b+c)(a^20+b^20+c^20) - (ab+ac+bc)(a^19+b^19+c^19) +
abc(a^18+b^18+c^18)

Dessa forma, podemos representar a seqüência S de forma recursiva

Sn = (a+b+c)Sn-1 - (ab+ac+bc)Sn-2 + abcSn-3

Calculando ab+ac+bc

(a+b+c)^2 = (a^2+b^2+c^2) + 2(ab+ac+bc)

1^2 = 3 + 2(ab+ac+bc)

(ab+ac+bc) = -1

Calculando abc

(a+b+c)^3 = a^3+b^3+c^3 + 3(a+b+c)(ab+ac+bc) - 3abc

1^3 = 7 + 3.1.(-1) - 3abc

abc = 1

A relação recursiva fica

Sn = Sn-1 + Sn-2 + Sn-3

que é o que foi encontrado na sua solução.

Assim

S1 = 1
S2 = 3
S3 = 7
S4 = 11
S5 = 21
S6 = 39
S7 = 71
S8 = 131
S9 = 241
S10 = 443
S11 = 815
S12 = 1499
S13 = 2757
S14 = 5071
S15 = 9327
S16 = 17155
S17 = 31553
S18 = 58035
S19 = 106743
S20 = 196331
S21 = 361109

Então

a^21 + b^21 + c^21 = 361109

On 6/21/07, Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] wrote:


On Thu, Nov 01, 2001 at 02:02:41AM -0300, Pedro Costa wrote:
 Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:

 Se a, b e c são números complexos tais que a+b+c = 1, a^2+b^2+c^2 = 3 e
 a^3+b^3+c^3 = 7, determine o valor de a^21+b^21+c^21.

Sejam X = ab+ac+bc, Y = a^2b + ab^2 + a^2c + ac^2 + b^2c + bc^2, Z = abc.
Temos
(a+b+c)^2 = (a^2+b^2+c^2) + 2(ab+ac+bc)
1 = 3 + 2X
X = -1

(ab+ac+bc)(a+b+c) = (a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 3abc
-1 = Y + 3Z

(a+b+c)^3 = (a^3+b^3+c^3) + 3(a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 6abc
-1 = 7 + 3Y + 6Z

Y = -4, Z = 1

Assim a, b, c são as raízes de x^3 - x^2 - x - 1 = 0.
Podemos observar que a seqüência p_n = a^n+b^n+c^n satisfaz
p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n donde obtemos os valores abaixo para
p_n:

p_1  = 1
p_2  = 3
p_3  = 7
p_4  = 11
p_5  = 21
p_6  = 39
p_7  = 71
p_8  = 131
p_9  = 241
p_10 = 443
p_11 = 815
p_12 = 1499
p_13 = 2757
p_14 = 5071
p_15 = 9327
p_16 = 17155
p_17 = 31553
p_18 = 58035
p_19 = 106743
p_20 = 196331
p_21 = 361109

Assim a^21+b^21+c^21=p_21=361109.

Alternativamente, depois de encontrar o polinômio de raízes a,b,c
podemos considerar a matriz N = [[0,0,1],[1,0,1],[0,1,1]]
cujos autovalores são a,b,c.

[001]
N = [101]
[011]

Temos

  [011]
N^2 = [012]
  [112]

  [124]
N^4 = [236]
  [247]

  [24 7]
N^5 = [3611]
  [4713]

   [44 81149]
N^10 = [68125230]
   [81149274]

   [1951335890 66012]
N^20 = [3012255403101902]
   [3589066012121415]

   [35890 66012121415]
N^21 = [55403101902187427]
   [66012121415223317]

Observe que cada matriz pode ser calculada como um produto de duas das
matrizes anteriores.

Finalmente temos a^21+b^21+c^21=traço(N^21)=361109
(e chegamos na mesma resposta).

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=





--
Henrique


Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-21 Por tôpico ralonso


ralonso wrote:

  Assim a, b, c são as raízes de x^3 - x^2 - x - 1 = 0.
  Podemos observar que a seqüência p_n = a^n+b^n+c^n satisfaz
  p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n

 Olá Professor Nicolau.  Como você consegui enxergar que
   p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n ?  Suponho que você está
 considerando que p(n) = x^n e   x^3  = x^2 + x + 1. Assim p(n+1) =
 x^3 + x^2 + x.   Mas ainda não consegui enxergar por que isso é válido, pois
 x pode ser a, b ou c.  A confusão surge porque  x tem que ser o mesmo nos dois
 lados da equação.  Ficaria grato se o senhor pudesse explanar melhor
 essa passagem.


Ah... tah... agora percebi:  troque x^n por a^n (já que a é raiz):
a^(n+3) = a^(n+2) +a^(n+1) + a^n
ou por b_n:
   b^(n+3) = b^(n+2) +b^(n+1) + b^n
ou por c_n
   c^(n+3) = c^(n+2) +c^(n+1) + c^n
e some os três:

 p_(n+3) = a^(n+3) + b^(n+3) + c^(n+3)
p_(n+2) = a^(n+2) + b^(n+2) + c^(n+2)
p_(n+1) = a^(n+1) + b^(n+1) + c^(n+1)
p_(n) = a^(n) + b^(n) + c^(n)

==
p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n

logo chegamos a conclusão do professor Nicolau.
A questão das matrizes ainda não enxerguei...

[]s

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-21 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jun 21, 2007 at 02:20:54PM -0300, ralonso wrote:
  Assim a, b, c são as raízes de x^3 - x^2 - x - 1 = 0.
  Podemos observar que a seqüência p_n = a^n+b^n+c^n satisfaz
  p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n
 
 Olá Professor Nicolau.  Como você consegui enxergar que
   p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n ?  Suponho que você está
 considerando que p(n) = x^n e   x^3  = x^2 + x + 1. Assim p(n+1) =
 x^3 + x^2 + x.   Mas ainda não consegui enxergar por que isso é válido, pois
 x pode ser a, b ou c.  A confusão surge porque  x tem que ser o mesmo nos dois
 lados da equação.  Ficaria grato se o senhor pudesse explanar melhor
 essa passagem.

Temos
a^3 = a^2 + a + 1 donde a^(n+3) = a^(n+2) + a^(n+1) + a^n
b^3 = b^2 + b + 1 donde b^(n+3) = b^(n+2) + b^(n+1) + b^n
c^3 = a^2 + a + 1 donde c^(n+3) = c^(n+2) + c^(n+1) + c^n

Somando,

a^(n+3) + b^(n+3) + c^(n+3) = (a^(n+2) + b^(n+2) + c^(n+2)) +
  + (a^(n+1) + b^(n+1) + c^(n+1)) + (a^n + b^n + c^n)

que é o mesmo que

p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-21 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá Nicolau,

lindas solucoes!
gostei de ambas..

abraços,
Salhab

On 6/21/07, Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] wrote:

On Thu, Nov 01, 2001 at 02:02:41AM -0300, Pedro Costa wrote:
 Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:

 Se a, b e c são números complexos tais que a+b+c = 1, a^2+b^2+c^2 = 3 e
 a^3+b^3+c^3 = 7, determine o valor de a^21+b^21+c^21.

Sejam X = ab+ac+bc, Y = a^2b + ab^2 + a^2c + ac^2 + b^2c + bc^2, Z = abc.
Temos
(a+b+c)^2 = (a^2+b^2+c^2) + 2(ab+ac+bc)
1 = 3 + 2X
X = -1

(ab+ac+bc)(a+b+c) = (a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 3abc
-1 = Y + 3Z

(a+b+c)^3 = (a^3+b^3+c^3) + 3(a^2b+ab^2+a^2c+ac^2+b^2c+bc^2) + 6abc
-1 = 7 + 3Y + 6Z

Y = -4, Z = 1

Assim a, b, c são as raízes de x^3 - x^2 - x - 1 = 0.
Podemos observar que a seqüência p_n = a^n+b^n+c^n satisfaz
p_(n+3) = p_(n+2) + p_(n+1) + p_n donde obtemos os valores abaixo para p_n:

p_1  = 1
p_2  = 3
p_3  = 7
p_4  = 11
p_5  = 21
p_6  = 39
p_7  = 71
p_8  = 131
p_9  = 241
p_10 = 443
p_11 = 815
p_12 = 1499
p_13 = 2757
p_14 = 5071
p_15 = 9327
p_16 = 17155
p_17 = 31553
p_18 = 58035
p_19 = 106743
p_20 = 196331
p_21 = 361109

Assim a^21+b^21+c^21=p_21=361109.

Alternativamente, depois de encontrar o polinômio de raízes a,b,c
podemos considerar a matriz N = [[0,0,1],[1,0,1],[0,1,1]]
cujos autovalores são a,b,c.

[001]
N = [101]
[011]

Temos

  [011]
N^2 = [012]
  [112]

  [124]
N^4 = [236]
  [247]

  [24 7]
N^5 = [3611]
  [4713]

   [44 81149]
N^10 = [68125230]
   [81149274]

   [1951335890 66012]
N^20 = [3012255403101902]
   [3589066012121415]

   [35890 66012121415]
N^21 = [55403101902187427]
   [66012121415223317]

Observe que cada matriz pode ser calculada como um produto de duas das
matrizes anteriores.

Finalmente temos a^21+b^21+c^21=traço(N^21)=361109
(e chegamos na mesma resposta).

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-20 Por tôpico ralonso


Ol Henrique. Voc tem 3 equaes e trs
incgnitas alfa, beta e gamma.
Resolva o sistema, ache alfa, beta e gamma.
 Escreva alfa como:
 alfa = cos w + i sen w,
 alfa^21 = cos 21w + i sen 21w
 fazendo o mesmo para beta e gamma e some os trs.
[]s
Ronaldo.
Henrique Renn wrote:
Ol Pedro,
Voc poderia dizer qual a fonte deste problema? De onde ele foi
tirado?
On 11/1/01, Pedro Costa 
[EMAIL PROTECTED]> wrote:


Amigos
da lista, me d uma idia resolver esta questo:


Seeso
nmeros complexos tais que,e

,
determine o valor de.


--
Henrique



Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-20 Por tôpico Henrique Rennó

Olá Ronaldo,

Será que a solução do problema seguiria por esse caminho? Não seria possível
utilizar apenas produtos notáveis para resolver? Assim como o Nehab e o
Salhab estavam tentando?

On 6/20/07, ralonso [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá Henrique.  Você tem 3 equações e três incógnitas alfa, beta e gamma.
Resolva o sistema, ache alfa, beta e gamma.
   Escreva alfa como:
alfa = cos w + i sen w,
   alfa^21 = cos 21w + i sen 21w

  fazendo o mesmo para beta e gamma e some os três.

[]s
Ronaldo.

Henrique Rennó wrote:

Olá Pedro,

Você poderia dizer qual a fonte deste problema? De onde ele foi tirado?
 On 11/1/01, *Pedro Costa*  [EMAIL PROTECTED] wrote:

   Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:

 See são números complexos tais que ,e

 , determine o valor de .


--
Henrique





--
Henrique
inline: clip_image004.gifinline: clip_image008.gifinline: clip_image012.gifinline: clip_image002.gifinline: clip_image010.gifinline: clip_image006.gif

Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-19 Por tôpico Henrique Rennó

Olá Pedro,

Você poderia dizer qual a fonte deste problema? De onde ele foi tirado?

On 11/1/01, Pedro Costa [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:

Se   e  são números complexos tais que ,  e

, determine o valor de .



--
Henrique
inline: clip_image002.gifinline: clip_image012.gifinline: clip_image008.gifinline: clip_image004.gifinline: clip_image010.gifinline: clip_image006.gif

Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-18 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá Nehab,

obrigado por continuar minha solucao.. e gostei dos produtos
notaveis.. nao conhecia! mas já estao anotados! :)

agora, Pedro, basta encontrar as raizes do polinomio e fazer: a^7 + b^7 + c^7..
hmm uma sugestao eh trabalhar na forma polar :)

abraços,
Salhab

On 6/18/07, Carlos Eddy Esaguy Nehab [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Oi, Salhab,

 Não consegui enxergar o enunciado do problema em meu Eudora, mas...
acompanhando sua proposta de solução...
 Desenvolvendo X = (a+b+c)(a^2+b^2+c^2) , conseguimos o valor de abc que
você mencionou:

 X = a^3 +b^3 + c^3  + ab(a+b) + bc(b+c) + ac(a+c)
 X = a^3 +b^3 + c^3  + ab(1-c) + bc(1-a) + ac(1-b)
 X = a^3 +b^3 + c^3  + (ab+bc+ac) - 3abc
 Logo, temos:  1.3 =  7 + (-1) - 3abc  ou seja, abc = 1

 Logo, seu polinomio  é
 x3 - x2 -x -1 = 0.  Fazendo z = x +1/3 elimina-se o termo em x^2
obtendo-se (se eu na errei nas contas)
 x^3 - 4/3 x  - 38/27 =0 que é uma cubica padrão (modelito Cardano).

 Abraços,
 Nehab

 PS: Eu gosto de apresentar como produtos notáveis as relações que se
seguem, muito uteis qdo rola cubo...
 (a + b + c)3  = a3 +b3 +c3 + 3(a + b + c)(ab + bc + ac) – 3abc
 (a + b + c)3  = a3 +b3 +c3 + 3(a + b)(b + c)(a + c)


 At 21:51 17/6/2007, you wrote:

Ola,

 Vamos dizer que alfa = a, beta = b, gamma = c... entao:

 a + b + c = 1
 a^2 + b^2 + c^2 = 3
 a^3 + b^3 + c^3 = 7

 (a+b+c)^2 = a^2 + b^2 + c^2 + 2(ab + bc + ac) = 1^2
 assim: 3 + 2(ab + bc + ac) = 1  ab + bc + ac = -1

 (a+b+c)^3 = a^3 + b^3 + c^3 + 3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc =
1^3
 7 + 3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc = 1
 3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc = -6
 (a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 2abc = -2

 bom, a ideia eh achar o valor de abc.. dai montamos um polinomio do 3o.
grau...
 ja sabemos que ele eh a da forma: x^3 - x^2 - x - (abc)... assim, basta
acharmos as raizes..

 abraços,
 Salhab





 On 11/1/01, Pedro Costa  [EMAIL PROTECTED]
 wrote:

 Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:

 See são números complexos tais que ,  e

 , determine o valor de .

 Internal Virus Database is out-of-date.
 Checked by AVG Anti-Virus.
 Version: 7.0.289 / Virus Database: 0.0.0 - Release Date: unknown




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-18 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Nehab,

opz.. ainda vi um erro meu! nao é 7, é 21..

ele apresenta aquelas 3 relações entre a, b e c :
a + b + c = 1
a^2 + b^2 + c^2 = 3
a^3 + b^3 + c^3 = 7

e quer a^21 + b^21 + c^21...

tentei por este caminho:
a^21 + b^21 + c^21 = (a^7 + b^7 + c^7)(a^14 + b^14 + c^14 - (ab)^7 -
(ac)^7 - (bc)^7) + 3(abc)^7

mas parei por aqui...

abraços,
Salhab





On 6/18/07, Carlos Eddy Esaguy Nehab [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Salhab

 Você poderia me mandar o enunciado do problema, pois não consegui lê-lo.
O que se pede é a^7+b^7+c^7 ?

 Não vai dar para fazer a forma polar nao, pois não é nada fácil encarar
isto no Cardano.  De qualquer forma se você puder me mandar o enunciado,
tentarei alguma solução mais acessível.

 Abraços,
 Nehab



 At 13:53 18/6/2007, you wrote:

Olá Nehab,

 obrigado por continuar minha solucao.. e gostei dos produtos
 notaveis.. nao conhecia! mas já estao anotados! :)

 agora, Pedro, basta encontrar as raizes do polinomio e fazer: a^7 + b^7 +
c^7..
 hmm uma sugestao eh trabalhar na forma polar :)

 abraços,
 Salhab

 On 6/18/07, Carlos Eddy Esaguy Nehab [EMAIL PROTECTED] wrote:


  Oi, Salhab,

  Não consegui enxergar o enunciado do problema em meu Eudora, mas...
 acompanhando sua proposta de solução...
  Desenvolvendo X = (a+b+c)(a^2+b^2+c^2) , conseguimos o valor de abc que
 você mencionou:

  X = a^3 +b^3 + c^3  + ab(a+b) + bc(b+c) + ac(a+c)
  X = a^3 +b^3 + c^3  + ab(1-c) + bc(1-a) + ac(1-b)
  X = a^3 +b^3 + c^3  + (ab+bc+ac) - 3abc
  Logo, temos:  1.3 =  7 + (-1) - 3abc  ou seja, abc = 1

  Logo, seu polinomio  é
  x3 - x2 -x -1 = 0.  Fazendo z = x +1/3 elimina-se o termo em x^2
 obtendo-se (se eu na errei nas contas)
  x^3 - 4/3 x  - 38/27 =0 que é uma cubica padrão (modelito Cardano).

  Abraços,
  Nehab

  PS: Eu gosto de apresentar como produtos notáveis as relações que se
 seguem, muito uteis qdo rola cubo...
  (a + b + c)3  = a3 +b3 +c3 + 3(a + b + c)(ab + bc + ac) ­ 3abc
  (a + b + c)3  = a3 +b3 +c3 + 3(a + b)(b + c)(a + c)


  At 21:51 17/6/2007, you wrote:

 Ola,

  Vamos dizer que alfa = a, beta = b, gamma = c... entao:

  a + b + c = 1
  a^2 + b^2 + c^2 = 3
  a^3 + b^3 + c^3 = 7

  (a+b+c)^2 = a^2 + b^2 + c^2 + 2(ab + bc + ac) = 1^2
  assim: 3 + 2(ab + bc + ac) = 1  ab + bc + ac = -1

  (a+b+c)^3 = a^3 + b^3 + c^3 + 3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc =
 1^3
  7 + 3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc = 1
  3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc = -6
  (a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 2abc = -2

  bom, a ideia eh achar o valor de abc.. dai montamos um polinomio do 3o.
 grau...
  ja sabemos que ele eh a da forma: x^3 - x^2 - x - (abc)... assim, basta
 acharmos as raizes..

  abraços,
  Salhab





  On 11/1/01, Pedro Costa  [EMAIL PROTECTED]
  wrote:

  Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:

  See são números complexos tais que ,  e

  , determine o valor de .

  Internal Virus Database is out-of-date.
  Checked by AVG Anti-Virus.
  Version: 7.0.289 / Virus Database: 0.0.0 - Release Date: unknown


=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-18 Por tôpico Henrique Rennó

O problema pede a^21 + b^21 + c^21 sabendo-se que a + b + c = 1 , a^2 + b^2
+ c^2 = 3 , a^3 + b^3 + c^3 = 7 e que a, b, c são números complexos.

On 6/18/07, Carlos Eddy Esaguy Nehab [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Salhab

Você poderia me mandar o enunciado do problema, pois não consegui lê-lo.
O que se pede é a^7+b^7+c^7 ?

Não vai dar para fazer a forma polar nao, pois não é nada fácil encarar
isto no Cardano.  De qualquer forma se você puder me mandar o enunciado,
tentarei alguma solução mais acessível.

Abraços,
Nehab


At 13:53 18/6/2007, you wrote:

Olá Nehab,

obrigado por continuar minha solucao.. e gostei dos produtos
notaveis.. nao conhecia! mas já estao anotados! :)

agora, Pedro, basta encontrar as raizes do polinomio e fazer: a^7 + b^7 +
c^7..
hmm uma sugestao eh trabalhar na forma polar :)

abraços,
Salhab

On 6/18/07, Carlos Eddy Esaguy Nehab [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Oi, Salhab,

 Não consegui enxergar o enunciado do problema em meu Eudora, mas...
acompanhando sua proposta de solução...
 Desenvolvendo X = (a+b+c)(a^2+b^2+c^2) , conseguimos o valor de abc que
você mencionou:

 X = a^3 +b^3 + c^3  + ab(a+b) + bc(b+c) + ac(a+c)
 X = a^3 +b^3 + c^3  + ab(1-c) + bc(1-a) + ac(1-b)
 X = a^3 +b^3 + c^3  + (ab+bc+ac) - 3abc
 Logo, temos:  1.3 =  7 + (-1) - 3abc  ou seja, abc = 1

 Logo, seu polinomio  é
 x3 - x2 -x -1 = 0.  Fazendo z = x +1/3 elimina-se o termo em x^2
obtendo-se (se eu na errei nas contas)
 x^3 - 4/3 x  - 38/27 =0 que é uma cubica padrão (modelito Cardano).

 Abraços,
 Nehab

 PS: Eu gosto de apresentar como produtos notáveis as relações que se
seguem, muito uteis qdo rola cubo...
 (a + b + c)3  = a3 +b3 +c3 + 3(a + b + c)(ab + bc + ac) ­ 3abc
 (a + b + c)3  = a3 +b3 +c3 + 3(a + b)(b + c)(a + c)


 At 21:51 17/6/2007, you wrote:

Ola,

 Vamos dizer que alfa = a, beta = b, gamma = c... entao:

 a + b + c = 1
 a^2 + b^2 + c^2 = 3
 a^3 + b^3 + c^3 = 7

 (a+b+c)^2 = a^2 + b^2 + c^2 + 2(ab + bc + ac) = 1^2
 assim: 3 + 2(ab + bc + ac) = 1  ab + bc + ac = -1

 (a+b+c)^3 = a^3 + b^3 + c^3 + 3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc
=
1^3
 7 + 3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc = 1
 3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc = -6
 (a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 2abc = -2

 bom, a ideia eh achar o valor de abc.. dai montamos um polinomio do 3o.
grau...
 ja sabemos que ele eh a da forma: x^3 - x^2 - x - (abc)... assim, basta
acharmos as raizes..

 abraços,
 Salhab





 On 11/1/01, Pedro Costa  [EMAIL PROTECTED]
 wrote:

 Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:

 See são números complexos tais que ,  e

 , determine o valor de .

 Internal Virus Database is out-of-date.
 Checked by AVG Anti-Virus.
 Version: 7.0.289 / Virus Database: 0.0.0 - Release Date: unknown


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Enicolau/olimp/obm-l.html
=





--
Henrique


[obm-l] Dúvida

2007-06-17 Por tôpico Pedro Costa
Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:

Se   e  são números complexos tais que ,  e  

, determine o valor de .
clip_image002.gifclip_image004.gifclip_image006.gifclip_image008.gifclip_image010.gifclip_image012.gifInternal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Anti-Virus.
Version: 7.0.289 / Virus Database: 0.0.0 - Release Date: unknown


Re: [obm-l] Dúvida

2007-06-17 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Ola,

Vamos dizer que alfa = a, beta = b, gamma = c... entao:

a + b + c = 1
a^2 + b^2 + c^2 = 3
a^3 + b^3 + c^3 = 7

(a+b+c)^2 = a^2 + b^2 + c^2 + 2(ab + bc + ac) = 1^2
assim: 3 + 2(ab + bc + ac) = 1  ab + bc + ac = -1

(a+b+c)^3 = a^3 + b^3 + c^3 + 3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc =
1^3
7 + 3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc = 1
3(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 6abc = -6
(a^2b + a^2c + ab^2 + ac^2 + bc^2) + 2abc = -2

bom, a ideia eh achar o valor de abc.. dai montamos um polinomio do 3o.
grau...
ja sabemos que ele eh a da forma: x^3 - x^2 - x - (abc)... assim, basta
acharmos as raizes..

abraços,
Salhab





On 11/1/01, Pedro Costa  [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Amigos da lista, me dê uma idéia resolver esta questão:

Se   e  são números complexos tais que ,  e

, determine o valor de .

Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Anti-Virus.
Version: 7.0.289 / Virus Database: 0.0.0 - Release Date: unknown




Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida ( área m ínima )

2007-05-17 Por tôpico cleber vieira
Valeu Rafael
  Muito obrigado.
   
   
   
   

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Re: [obm-l] dúvida ( cálculo)

2007-05-16 Por tôpico cleber vieira
Valeu Bruno 
  Muito obrigado
  Vieira

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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida ( área mínima )

2007-05-16 Por tôpico rgc
Oi
Se o triangulo é retangulo entao a area S = AB*AC/2. Seja D o ponto que a reta 
t corta a reta r e E o ponto que t corta s. Faça tambem F o ponto que AC 
intercepta r. Vou chamar teta de x pra facilitar. Se x é o angulo que AC forma 
com a reta s, (AFD) = x (porque r e s são paralelas). Veja que (ADF)=(BAF)=90°.
Entao (ABD) + x + 90° = (ABD) + 90° + (BAD). Então (BAD) = x. Portanto podemos 
escrever: AE/AC = sen x = AC = AE/sen x e AD/AB = cos x = AB = AD/cos x. 
Assim S = AD * AE/2*sen x * cos x. Mas 2*sen x * cos x = sen 2x e se A é ponto 
fixo, AD e AE são constantes e independem de x. Assim, para minimizar a area 
devemos maximizar sen 2x. Como o maior seno possivel é 1 fazemos: sen 2x = 1 
= 2x = 90° = x=45° ou pi/4.
  - Original Message - 
  From: cleber vieira 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, May 16, 2007 12:12 AM
  Subject: [obm-l] Dúvida ( área mínima )


  Amigos gostaria da ajuda de vocês neste seguinte problema.

  Duas retas r e s são parelelas, os pontos B de r e C de s são móveis e o 
ponto A, entre as retas é fixo; dentre todos os triângulos ABC, retângulos em 
A, teremos o de área mínima quando?
  a) teta = pi/3
  b) teta = pi/4  obs: teta é o angulo que AC forma com a reta s.
  c) teta = pi/5
  d) teta = pi/6
  e) n.d.a   

  Obrigado
  Vieira

  __
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[obm-l] dúvida ( cálculo)

2007-05-15 Por tôpico cleber vieira
Olá amigos gostaria da ajuda de vocês neste problema. O mesmo faz parte dos 
testes do Iezzi nº8 página 262, teste 124.
   
  Seja f(x) uma função qualquer estritamente crescente no intervalo (a;b) e 
possuindo derivada segunda f (x) contínua em (a;b). Pode se afirmar que:
   
  a) a derivada f '(x) de f(x) é positiva em (a;b).
  b) f (x) é positiva em (a;b).
  c) se f '(x) se anula em algum ponto x0 de (a;b), então f (x) = 0.
  d) f (x) é negativa em (a;b).
  e) todas as afirmativas são falsas. 


 __
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[obm-l] Dúvida ( área mínima )

2007-05-15 Por tôpico cleber vieira
Amigos gostaria da ajuda de vocês neste seguinte problema.
   
  Duas retas r e s são parelelas, os pontos B de r e C de s são móveis e o 
ponto A, entre as retas é fixo; dentre todos os triângulos ABC, retângulos em 
A, teremos o de área mínima quando?
  a) teta = pi/3
  b) teta = pi/4  obs: teta é o angulo que AC forma com a reta s.
  c) teta = pi/5
  d) teta = pi/6
  e) n.d.a   
   
  Obrigado
  Vieira
   
   precisa ter um limite.
 Basta que o limite de |b_n| seja 1.
 Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
 Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a
 como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
 Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2  raiz(1
 - |a|^2).
 Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
 Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
 norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
 corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
 inferior a a.

 De qualquer forma, T eh isometria ==
 T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
 T eh uniformemente continua ==
 T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja
 uniformemente continua em fecho(B).
 Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B).
 Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.

 []s,
 Claudio.

 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

 

 Ola Claudio.
 Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
 B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma
 sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia
 ainda esta em B.

 Abs.

 Rivaldo.


 Tem razao. Mancada minha...
 
  O problema eh provar que:
  T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
  onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
 
  Aqui vai uma nova tentativa:
 
  Seja T(0) = a.
  Seja b um ponto qualquer de B.
  O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
  Eh claro que b tambem pertence a B.
  Entao:
  |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*)
  Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b| (**)
  Alem disso,
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
  igualdade na desigualdade triangular,
  que associada a (*) e (**) implica que:
  T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
 
  Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n).
  Nesse caso:
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
  a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido
 em B.
 
  Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
  Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de
 comprimento
  2 eh a origem.
  Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah
 ser o
  centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
  Conclusao: a = 0.
 
  Acho que agora foi...
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
   Cópia:
   Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
   Assunto: [obm-l] Isometria
  
   Ola Claudio.
  Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita
 precisariamos
  garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
  -b
  nao colineares nao garante esse fato.
 
  Abs.
  
Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
   Provar que T(0)=0.
  
  
   Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em
  relacao
   a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
   pertencem a reta que passa pela origem e por a).
  
   Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular
  estrita:
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
   |b - 0| + |0 - (-b)| =
   2|b| =
   |2b| =
   |b - (-b)| =
   |T(b) - T(-b)| == contradicao.
  
   Logo, soh pode ser T(0) = 0.
  
   []s,
   Claudio.
  
  
   =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
   =
  
 
 
  =
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  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  

Re: [obm-l] dúvida ( cálculo)

2007-05-15 Por tôpico Bruno França dos Reis

Considere a função f(x) = (x-x0)^3, onde x0 pertence a (a;b).
Temos: f'(x) = 3(x-x0)^2. Em x0 temos um ponto de inflexão (já que f''(x0) =
0), assim a função é estritamente crescente, com derivada segunda contínua,
satisfazendo às hipoteses.

a) nossa f é um contra-exemplo, já que f(x0) = 0
b) não: f''(x) = 6(x-x0), que é positiva à direita de x0 e negativa à
esquerda de x0.
c) não: f'(x0) = 0 e f''(x) = 6(x-x0) que não é 0 a menos de x0
d) não: idem a (b)

Abraço
Bruno

2007/5/15, cleber vieira [EMAIL PROTECTED]:


Olá amigos gostaria da ajuda de vocês neste problema. O mesmo faz parte
dos testes do Iezzi nº8 página 262, teste 124.

Seja f(x) uma função qualquer estritamente crescente no intervalo (a;b) e
possuindo derivada segunda f (x) contínua em (a;b). Pode se afirmar que:

a) a derivada f '(x) de f(x) é positiva em (a;b).
b) f (x) é positiva em (a;b).
c) se f '(x) se anula em algum ponto x0 de (a;b), então f (x) = 0.
d) f (x) é negativa em (a;b).
e) todas as afirmativas são falsas.


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--
Bruno França dos Reis
email: bfreis - gmail.com
gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
icq: 12626000

e^(pi*i)+1=0


[obm-l] Dúvida ( área mínima )

2007-05-15 Por tôpico cleber vieira
Amigos gostaria da ajuda de vocês neste seguinte problema.
   
  Duas retas r e s são parelelas, os pontos B de r e C de s são móveis e o 
ponto A, entre as retas é fixo; dentre todos os triângulos ABC, retângulos em 
A, teremos o de área mínima quando?
  a) teta = pi/3
  b) teta = pi/4  obs: teta é o angulo que AC forma com a reta s.
  c) teta = pi/5
  d) teta = pi/6
  e) n.d.a   
   
  Obrigado
  Vieira
   

 __
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[obm-l] Dúvida Cálculo - Reta Tangente

2007-05-04 Por tôpico Diego Alex Silva

Será que alguém poderia me ajudar com a seguinte questão:

Encontre uma equação para uma reta tangente ao gráfico de y=e^x e que passa
pela origem.


Grato,
 Diego


[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida Cálculo - Reta Tangente

2007-05-04 Por tôpico rgc
Oi
Derivando a equação voce tem y' = e^x. Se a reta passa pela origem o ponto 
(0,0) está na reta.
Então precisamos de um ponto P pertencente à curva e que a reta que passa por P 
e por (0,0) tangencie e^x em P.
Como P está na curva fazemos P = (a, e^a). Assim a inclinação da reta será (e^a 
- 0)/(a - 0) = e^a/a. 
Mas esse deve ser o valor da derivada em a logo: e^a = e^a/a == a=1. 
Então P = (1, e), y' em P será e^1 = e, e a reta será y - 0 = e(x - 0) == y = 
e*x.

- Original Message - 
  From: Diego Alex Silva 
  To: obm-l 
  Sent: Friday, May 04, 2007 2:56 PM
  Subject: [obm-l] Dúvida Cálculo - Reta Tangente



  Será que alguém poderia me ajudar com a seguinte questão:

  Encontre uma equação para uma reta tangente ao gráfico de y=e^x e que passa 
pela origem.


  Grato,
Diego





Re: [obm-l] Dúvida Cálculo - Reta Tangente

2007-05-04 Por tôpico André Smaira
eh so achar a derivada (D), se nao souber de cor procura tabela de derivacao ou 
qualquer coisa assim no google
  a equacao da reta sera y=Dx

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Re: [obm-l] Dúvida-Mestrado

2007-04-08 Por tôpico Ronaldo Alonso

Prezado Tengus.

Bem... esse assunto é um pouco off-topic, mas como a maioria dos que
estão aqui pretendem seguir
carreira na matemática, acho que  não custa  falar um pouco a respeito.
Pediria a membros da lista
que me corrigissem caso tenha escrito algo não conforme nas linhas abaixo.

   Cada Universidade adota um critério para admissão em cursos de
pós-graduação (mestrado, doutorado,
pós-doutorado) e para o acompanhamento do curso pelo candidato.
  Muitos desses critérios, às vezes, não tem dependência somente
em aspectos burocráticos, mas também tem dependências em aspectos de
merecimento que por sua vez,
podem englobar tanto aspectos subjetivos quanto objetivos e são específicos
para cada candidato que estiver
concorrendo a vagas nelas e nos professores que estiverem fazendo avaliação
do candidato.  Não existe uma
palavra final a respeito. Por isso, faz-se necessárias apresentações,
para que  professores, potenciais
orientadores de teses e dissertações, conheçam do candidato e sobre ele
deliberem.   Esse conhecimento
pode ser obtido através de aplicação de exames, de avaliação objetiva do
trabalho já realizado como também
do conhecimento pessoal da criatividade e capacitade analítica do candidato
e pode ou não ser formal.

   Tudo o que foi exposto acima parece muito abstrato, em princípio, porém
fica mais
claro quando mostramos  exemplos.

1) Uma universidade X de renome faz a sua admissão em seu programa de
Mestrado/Doutorado através de um concurso de
provas e publicações.   A prova consiste em um exame nacional e os
candidatos são cassificados através de uma pontuação
que corresponde à pontuação da prova mais a pontuação das publicações, sendo
que a *qualis* da publicação determina o
valor de pontos atribuídas a ela.   Após o ingresso, o candidato precisa
cursar as disciplinas A,B,C,D,E,F e G mas pode optar
por cursar somente F e  G, caso já tenha conhecimento profundo das
disciplinas A,B,C,D,E, o qual deve ser confirmado
categoricamente através de uma prova de suficiência.  As disciplinas F e G
tem que ser obrigatóriamente cursadas porém
o professor da disciplina F obriga que os alunos compareçam enquanto que os
para os alunos da G o professor faculta
o comparecimento, sendo este apenas requerido para a prova.

2)  Uma universidade Y de renome, oferece 10 vagas e habilita 20 candidatos
para pós,  sendo a habilitação
concedida a partir do desempenho em um curso de verão da disciplina X e
a classificação para habilitação será dada pela ordem de maior nota neste
curso.
  Se um aluno fizer duas vezes o curso e não ficar entre os habilitados,
perde a chance de concorrer a uma
nova vaga nesta universidade.   Porém o aluno M, fez esse curso como
ouvinte, por estar inseguro  e não querer
gastar uma das chances que possuia para fazer o curso lá.  Esse aluno
inseguro, porém, era muito inteligente e
surpreendeu a si mesmo conseguindo primeira colocação no curso de verão.
Mesmo assim ele
continuou inseguro, achando que matemática era muito difícil e que não iria
conseguir terminar a pós!!!  (haja pessimismo)
  Ele então perguntou então aos professores, se ele poderia deixar de se
matricular, assistir as aulas como ouvinte e
depois de saber toda a matéria entrar para fazer o curso.  Todos os
professores, conhecendo bem o candidato e sabendo
de suas peculiaridades e idiosincrasias, concordaram.   Depois de assistir a

todas as disciplinas e fazer com brilho todas as provas destas, o aluno já
era praticamente doutor,
tinha muitas publicações, mas não tinha o título.   Então ele se matriculou
regularmente (nem precisou fazer o
curso de verão e também nem precisou de cartas de referência) e depois não
precisou ir às aulas nem fazer provas, só
teve que esperar 3 anos para que  seu diploma fosse expedido.


3) Um aluno Z não estava ligado a nenhuma universidade, mas por ter
capacidade analítica e criatividade incrível, além
de ser extremamente autodidata, consegui 1 lugar em duas olimpíadas
internacionais de matemática, além de
publicar vários papers em revistas de renome e  ser indicado para receber a
medalha fields por merecimento.
   Uma Universidade W de renome, conhecendo bem o trabalho, convidou-o para
fazer provas de suficiencia para
seu programa de doutorado (triviais para o candidato) e após o candidato
tê-las feito recebeu o
título de doutor honoris-causa.


 Note que no caso 3 o aluno se matriculou e só fez provas, no caso 2 o
aluno assistiu aulas para aprender e fez provas, mas
conhecia os professores e no caso 1 o aluno teve que obrigatoriamente
assistir a algumas aulas.

PS: Todos os casos aqui apresentados são HIPOTÉTICOS. Podem ou não existir
na realidade e podem ou não
mudar de universidade para universidade e de tempos em tempos.  Alguns deles
podem parecer jocosos e irreais, mas em
determinadas circunstâncias de extrema excepcionalidade podem ocorrer.  Bem,
basicamente é isso.

  Particularmente eu acho que aulas são importantes.  Não diria que se
deve dispensá-las, pois sempre há 

[obm-l] Dúvida-Mestrado

2007-04-07 Por tôpico tengus
Caros integrantes desta renomada lista,
Gostaria de saber se é possível cursar um mestrado em Matemática, numa 
Universidade Pública, comparecendo somente aos exames e eventualmente aos 
diálogos - orientação ou acompanhamento pertinente à dissertação – com o 
orientador nos períodos que antecedem a apresentação da dissertação, ou seja, 
cursar o mestrado de forma semi-presencial, entretanto somente se matriculando 
no período da dissertação. Particularmente, o meu foco é a UFPE ou a UFBA.

Desde já agradeço!

Abraços!

Marco Antonio


[obm-l] dúvida em um teorema

2007-02-17 Por tôpico Renato Parente

opa galera, blz?
escuta, eu procurei em um bocado de livro, mai não axei uq seria o teorema 
de rouché-capelli
eu li um artigo q mencionou esse teorema, q cai até em provas de ita, ime, 
mas não axei a explicação

alguém poderia me explicar?
agradeço desde já
abraços
renato

_
MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto.  http://search.msn.com.br

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] dúvida em um teorema

2007-02-17 Por tôpico Julio Sousa

http://www.rumoaoita.com/materiais/materiais_caio/rouche_capelli.pdf

Esse material escrito pelo Caio é bem legal!

Acho que o site tem muita coisa que pode te ajudar também!
Abraço!

On 2/17/07, Renato Parente [EMAIL PROTECTED] wrote:


opa galera, blz?
escuta, eu procurei em um bocado de livro, mai não axei uq seria o teorema
de rouché-capelli
eu li um artigo q mencionou esse teorema, q cai até em provas de ita, ime,
mas não axei a explicação
alguém poderia me explicar?
agradeço desde já
abraços
renato

_
MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto.  http://search.msn.com.br

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=





--
Atenciosamente
Júlio Sousa


Re: [obm-l] dúvida

2007-01-15 Por tôpico Luiz Miletto

Mário,
Segue uma outra forma para a mesma solução:

Sabendo que log de P na base 27 = a , como calculo log de P na base 81 e log
de P na base 1/3

log de P na base 27  = a  == 27^a =P== (3^3)^a=P   == 3^3a=P
( 1 )

log de P na base 81  = x  == 81^x =P== (3^4)^x=P   == 3^4x=P
( 2 )

log de P na base 1/3 = y  ==1/3^y =P== (3^(-1))^y=P== 3^ (-y)=P
( 3 )

( 2 ) em ( 1 ): 3^4x=3^3a == 4x=3a -- *x=3a/4*

( 3 ) em ( 1 ):  3^ (-y)=3^3a == -y=3a -- *y=-3a*


[obm-l] dúvida

2007-01-14 Por tôpico Mário Pereira
Olá!!!

Gostaria de um auxílio para resolver a seguinte questão:

 

 

Sabendo que log de P na base 27 = a , como calculo log de P na base 81 e log
de P na base 1/3

 

 

Muito obrigado, 

 

 

Mário

 

 

 



[obm-l] 1 a 100 em tabuleiro 10x10 Era:[obm-l] Dúvida!!

2006-12-13 Por tôpico claudio\.buffara

 Num tabuleiro 10×10, escrevemos todos os inteiros de 1 até 100. Em
 seguida, selecionamos o terceiro maior elemento de cada linha do
 tabuleiro. Mostre que existe uma linha do tabuleiro tal que a soma dos
 elementos nessa linha é menor ou igual a soma dos elementos
 selecionados.
 Desde já agradeço aos que se manifestarem!! Forte abraço a todos!!
 

Seja A uma matriz (tabuleiro) 10x10 preenchida de acordo com o enunciado.
S.p.d.g. (e pra facilitar a notacao) podemos supor que:
i) os elementos de cada linha estao dispostos em ordem decrescente, pois isso 
nao altera a soma das linhas e faz com que a soma da 
3a. coluna seja justamente a soma dos terceiros maiores elementos de cada linha;
ii) as linhas estao dispostas de modo que a_1,3  a_2,3  ...  a_10,3, pois 
isso nao altera a soma da 3a. coluna.

Seja S = a_1,3+a_2,3+...+a_10,3 = soma dos elementos da 3a. coluna.

A soma de todas as entradas da matriz eh 1+2+...+100 = 5050.
Assim, pelo menos uma das linhas terah soma = 505.

a_1,3 = m eh o menor elemento da 3a. coluna ==
o menor valor possivel para S eh m+(m+1)+...+(m+9) = 10m+45.
Logo, se m = 46, entao S = 505.

Eh facil ver que a_1,3 = 8 (pois a_1,3  a_1,4  ...  a_1,10).
Alem disso, a_2,3 = 16, pois (a_2,3  a_1,3 e a_2,3  a_2,4  ...  a_2,10).
Prosseguindo desta forma, concluimos que:
a_3,3 = 24; a_4,3 = 32; ...; a_k,3 = 8k; ...; a_10,3 = 80.   (***)
Logo, o menor valor possivel para S eh 8+16+24+...+80 = 440.

Dado a_1,3 = m, o maior valor possivel para a soma da 1a. linha eh:
100+99+m+(m-1)+...+(m-7) = 8m+171.
Logo, se m = 33, entao 8m+171 = 435  440.
 
Em suma, se a_1,3 = 46  ou  a_1,3 = 33, entao acabou.

Suponhamos, portanto, que   34 = a_1,3 = m = 45.
Isso implica que a_2,3 = m+1, a_3,3 = m+2, ..., a_10,3 = m+9.
Levando em conta (***) acima, podemos escrever:
a_1,3 = max(m,8) = m;
a_2,3 = max(m+1,16) = m+1;
a_3,3 = max(m+2,24) = m+2;
a_4,3 = max(m+3,32) = m+3;
a_5,3 = max(m+4,40) = 40;
a_6,3 = max(m+5,48) = 48;
a_7,3 = max(m+6,56) = 56;
a_8,3 = max(m+7,64) = 64;
a_9,3 = max(m+8,72) = 72;
a_10,3 = max(m+9,80) = 80.
Somando tudo, obtemos S = 4m+366.

Como o maior valor possivel para a soma da 1a. linha eh 8m+171, o problema 
estarah resolvido se tivermos:
8m+171 = 4m+366 == 4m = 195 == m = 48.75.
Como estamos supondo m = 45, acabou.


[]s,
Claudio.
  
 





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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Dúvida!!

2006-11-29 Por tôpico Rodolfo Braz

Num tabuleiro 10×10, escrevemos todos os inteiros de 1 até 100. Em
seguida, selecionamos o terceiro maior elemento de cada linha do
tabuleiro. Mostre que existe uma linha do tabuleiro tal que a soma dos
elementos nessa linha é menor ou igual a soma dos elementos
selecionados.
Desde já agradeço aos que se manifestarem!! Forte abraço a todos!!

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] dúvida de tradução

2006-11-17 Por tôpico regis barros
olá colegas de lista
   
  como traduziria knots e do que este ramo da matemática trabalha?
   
   
  regis


-
 O Yahoo! está de cara nova. Venha conferir!

Re: [obm-l] dúvida de tradução

2006-11-17 Por tôpico Emanuel Valente

Oi, knots são do ramo da teoria dos nós.
Por exemplo, para distinguir qdo dois nós são os mesmos, na biologia
qdo as moléculas de dna se enrolam
(http://www.c3.lanl.gov/mega-math/workbk/knot/knot.html).
Até existe uma algebra dos nós.

Se tiver mais dúvidas, veja o seguinte link:
http://www.math.ist.utl.pt/~cviva/Backup/Teoria%20dos%20N%F3s.htm

Em 17/11/06, regis barros[EMAIL PROTECTED] escreveu:

olá colegas de lista

como traduziria knots e do que este ramo da matemática trabalha?


regis

 
 O Yahoo! está de cara nova. Venha conferir!




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[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida Cruel!

2006-11-16 Por tôpico Ralph Teixeira
Infelizmente, nao estah correto -- voce nao pode subtrair desigualdades 
Note:
20  21 e 1  3, entao 19  18 ??
---///---
Sem calculo, acho que sei achar as raizes INTEIRAS, nao sei... Para as reais, 
tenho uma solucao *com* calculo:
 
Seja f(y)=y^x (onde x eh constante!) onde y0. A equacao eh equivalente a 
f(5)-f(4)=f(3)-f(2). Note que f eh diferenciavel (f`(y)=(x).(y^(x-1))). Entao, 
pelo Teorema do Valor Medio:
f(5)-f(4) = (5-4) f`(a) = f`(a) onde a estah em [4,5];
f(3)-f(2) = (3-2) f`(b) = f`(b) onde b estah em [2,3];
 
Se x0 ou x1, entao f``(y) = x(x-1)y^(x-2)0 mostra que f` eh crescente, isto 
eh, f`(a)f`(b), entao f(5)-f(4)  f(3)-f(2).
 
Se 0x1, entao f``(y)0, dai f` eh decrescente e entao f(5)-f(4)f(3)-f(2).
 
Assim, para ter f(5)-f(4)=f(3)-f(2), devemos ter x=0 ou x=1. Testando, vemos 
que ambos estes valores servem, entao sao as unicas raizes reais.
 
Abraco,
   Ralph
 

-Original Message- 
From: [EMAIL PROTECTED] on behalf of Iuri 
Sent: Wed 11/15/2006 10:36 AM 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Cc: 
Subject: Re: [obm-l] Dúvida Cruel!


Essa questão tá no majorando.com, e eu já fiquei algum tempo pensando 
nela, mas parece que só agora deu alguma idéia boa.

5^x - 3^x = 4^x - 2^x
(4+1)^x - (4-1)^x = (3+1)^x - (3-1)^x 

(y+1)^x é uma função crescente, para y0.

Para x0:
(4+1)^x  (3+1)^x
(4-1)^x  (3-1)^x

(4+1)^x - (4-1)^x  (3+1)^x - (3-1)^x

Para x=0, temos a resposta trivial.

Para x0: 
(4+1)^x  (3+1)^x
(4-1)^x  (3-1)^x

(4-1)^x - (4+1)^x  (3-1)^x - (3+1)^x

Portanto a unica solução é x=0.

Isso tá certo?



On 11/15/06, Rodolfo Braz [EMAIL PROTECTED] wrote: 

Pessoal como faço pra resolver essa equação?
Encontre todas as soluções reais da equação: 2x + 5x = 3x + 4x
 
Desde já fico agredecido por qualquer manifestação! 
Abraços a todos! Rodolfo.


  _  

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Música para ver e ouvir: You're Beautiful, do James Blunt 
http://us.rd.yahoo.com/mail/br/tagline/search/video/*http://br.search.yahoo.com/search/video?p=james+bluntei=UTF-8cv=gx=wrtvm=rfr=intl-mail-br-b
  




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[obm-l] Dúvida Cruel!

2006-11-15 Por tôpico Rodolfo Braz
Pessoal como faço pra resolver essa equação?
  Encontre todas as soluções reais da equação: 2x + 5x = 3x + 4x
   
  Desde já fico agredecido por qualquer manifestação!
  Abraços a todos! Rodolfo.


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 Música para ver e ouvir: You're Beautiful, do James Blunt

Re: [obm-l] Dúvida Cruel!

2006-11-15 Por tôpico Iuri

Essa questão tá no majorando.com, e eu já fiquei algum tempo pensando nela,
mas parece que só agora deu alguma idéia boa.

5^x - 3^x = 4^x - 2^x
(4+1)^x - (4-1)^x = (3+1)^x - (3-1)^x

(y+1)^x é uma função crescente, para y0.

Para x0:
(4+1)^x  (3+1)^x
(4-1)^x  (3-1)^x

(4+1)^x - (4-1)^x  (3+1)^x - (3-1)^x

Para x=0, temos a resposta trivial.

Para x0:
(4+1)^x  (3+1)^x
(4-1)^x  (3-1)^x

(4-1)^x - (4+1)^x  (3-1)^x - (3+1)^x

Portanto a unica solução é x=0.

Isso tá certo?


On 11/15/06, Rodolfo Braz [EMAIL PROTECTED] wrote:


Pessoal como faço pra resolver essa equação?
Encontre todas as soluções reais da equação: 2x + 5x = 3x + 4x

Desde já fico agredecido por qualquer manifestação!
Abraços a todos! Rodolfo.

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[obm-l] Re:[obm-l] Dúvida Cruel!

2006-11-15 Por tôpico claudio\.buffara
-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Wed, 15 Nov 2006 08:37:16 -0300 (ART)
Assunto: [obm-l] Dúvida Cruel!

 Pessoal como faço pra resolver essa equação?
   Encontre todas as soluções reais da equação: 2x + 5x = 3x + 4x

   Desde já fico agredecido por qualquer manifestação!
   Abraços a todos! Rodolfo.
 

x = 0 e x = 1 sao claramente solucoes.

Multiplicando a equacao por 2^x, obtemos:
4^x + 10^x = 6^x + 8^x ==
(7 - 3)^x + (7 + 3)^x = (7 - 1)^x + (7 + 1)^x

Fixado x (suposto diferente de 0 e 1), seja f_x:(0,4) - R dada por:
f_x(t) = (7 + t)^x + (7 - t)^x.
Assim, x eh solucao da equacao se e somente se f_x(1) = f_x(3).

f_x'(t) = x((7 + t)^(x-1) - (7 - t)^(x-1)) = funcao continua de t

Dado o dominio de t (o intervalo aberto (0,4)), temos:
7 + t  7 - t  0 ==
se x  1, entao (7 + t)^(x-1)  (7 - t)^(x-1) == f_x'(t)  0
se 0  x  1, entao (7 + t)^(x-1)  (7 - t)^(x-1) == f_x'(t)  0 
se x  0, entao (7 + t)^(x-1)  (7 - t)^(x-1) == f_x'(t)  0 
(pois a diferenca, que eh negativa, estah multiplicada por x  0)
 
Assim:
x  1 == f_x'(t)  0 == f_x eh crescente == f_x(1)  f_x(3)
0  x  1 == f_x'(t)  0 == f_x eh decrescente == f_x(1)  f_x(3)
x  0 == f_x'(t)  0 == f_x eh crescente == f_x(1)  f_x(3)

Em suma, as unicas solucoes sao as obvias: x = 0 e x = 1.

[]s,
Claudio.



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Re: [obm-l] Re:[obm-l] Dúvida Cruel!

2006-11-15 Por tôpico Ronaldo Alonso

A solução do Cláudio baseia-se em propriedades das exponenciais que podem
ser
verificadas por inspeção.

 Basicamente para resolver ele inicialmente checou que x=0 e x=1 eram
soluções (alguém pode rapidamente fazer isso em uma olimpíada, embora
é preciso ter alguma intuição anterior, ou reescrevendo a equação ou então
desenhando o gráfico da função para saber mais ou menos a forma da solução
e onde procurá-la).

  A dúvida consistia se essas eram as *únicas* soluções.  Para constatar
que isso é verdade basta argumentar da seguinte forma menos matemáticamente
rigorosa:

1) Escreva a equação como:
3^x - 2^x = 5^x - 4^x

2) Observe que os termos exponenciais do lado direito crescem mais
rápidamente
   quando x1 e  mais lentamente quando x 1  (para ver isso claramente
construa
  os gráficos sobrepostos de f(x) = 3^x - 2^x  e g(x) = 5^x - 4^x ).

2') Verifique que 3^x - 2^x é sempre menor que 5^x - 4^x quando x  1

3) Devido 'a condição anterior os gráficos não vão mais se cruzar em nenhum
lugar além de
 0 e 1.

(*) Claro que para provar a condição 2 rigorosamente temos que usar
derivadas que é o que faz
a solução abaixo.
Mas e se estivéssemos procurando soluções complexas da equação?  Ah...
aí então
gráficos não ajudariam mais... e devido à periodicidade da exponecial ( e^(x
+ 2*k *pi )  = e ^x )
teríamos infinitas soluções.



On 11/15/06, claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] wrote:


-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia:
Data: Wed, 15 Nov 2006 08:37:16 -0300 (ART)
Assunto: [obm-l] Dúvida Cruel!

 Pessoal como faço pra resolver essa equação?
   Encontre todas as soluções reais da equação: 2x + 5x = 3x + 4x

   Desde já fico agredecido por qualquer manifestação!
   Abraços a todos! Rodolfo.


x = 0 e x = 1 sao claramente solucoes.

Multiplicando a equacao por 2^x, obtemos:
4^x + 10^x = 6^x + 8^x ==
(7 - 3)^x + (7 + 3)^x = (7 - 1)^x + (7 + 1)^x

Fixado x (suposto diferente de 0 e 1), seja f_x:(0,4) - R dada por:
f_x(t) = (7 + t)^x + (7 - t)^x.
Assim, x eh solucao da equacao se e somente se f_x(1) = f_x(3).

f_x'(t) = x((7 + t)^(x-1) - (7 - t)^(x-1)) = funcao continua de t

Dado o dominio de t (o intervalo aberto (0,4)), temos:
7 + t  7 - t  0 ==
se x  1, entao (7 + t)^(x-1)  (7 - t)^(x-1) == f_x'(t)  0
se 0  x  1, entao (7 + t)^(x-1)  (7 - t)^(x-1) == f_x'(t)  0
se x  0, entao (7 + t)^(x-1)  (7 - t)^(x-1) == f_x'(t)  0
(pois a diferenca, que eh negativa, estah multiplicada por x  0)

Assim:
x  1 == f_x'(t)  0 == f_x eh crescente == f_x(1)  f_x(3)
0  x  1 == f_x'(t)  0 == f_x eh decrescente == f_x(1)  f_x(3)
x  0 == f_x'(t)  0 == f_x eh crescente == f_x(1)  f_x(3)

Em suma, as unicas solucoes sao as obvias: x = 0 e x = 1.

[]s,
Claudio.



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Ronaldo Luiz Alonso
--
Computer Engeener
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[obm-l] Dúvida trigonometria

2006-10-28 Por tôpico Robÿffffe9rio Alves
Como faço para calcular o valor de x na equação abaixo sem o uso de calculadora ? ( deixem os cálculos)  tg x = 7/4 ( tangente de x igual a sete quartos )(a) 60º15'  (b) 45º15'  (c) 80º25'  (d) 50º30' 
		 
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Re: [obm-l] Dúvida trigonometria

2006-10-28 Por tôpico Iuri
Vc sabe por exemplo a tg(60) = raiz(3).raiz(3) é aproximadamente 1,74, e 7/4=1,75. Dai ficamos com a letra A. Se não souber a raiz(3), vc poderia elevar ao quadrado tanto a tg(60) quanto o 7/4, e ai veria que 3 é aproximadamente 49/16. 3 seria 48/16. Essas contas são facilmente feitas sem calculadora, 
IuriOn 10/28/06, Robÿe9rio Alves [EMAIL PROTECTED] wrote:
Como faço para calcular o valor de x na equação abaixo sem o uso de calculadora ? ( deixem os cálculos)  tg x = 7/4 ( tangente de x igual a sete quartos )(a) 60º15'
  (b) 45º15'  (c) 80º25'  (d) 50º30' 
		 
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Re: [obm-l] Dúvida trigonometria

2006-10-28 Por tôpico J. Renan
OláEstou me aventurando por terrenos desconhecidos, mas eu acho que o método mais adequado para encontrar valores aproximados de equações transcendentes que contenham apenas funções trigonométricas e números é pela expansão da função utilizando as séries de Taylor.
Sobre a expansão da tangente, você pode encontrar mais aqui: http://www.maths.mq.edu.au/~steffen/pdf/tam.pdf--Abraços,J. Renan
2006/10/28, Iuri [EMAIL PROTECTED]:
Vc sabe por exemplo a tg(60) = raiz(3).raiz(3) é aproximadamente 1,74, e 7/4=1,75. Dai ficamos com a letra A. Se não souber a raiz(3), vc poderia elevar ao quadrado tanto a tg(60) quanto o 7/4, e ai veria que 3 é aproximadamente 49/16. 3 seria 48/16. Essas contas são facilmente feitas sem calculadora, 
IuriOn 10/28/06, Robÿe9rio Alves 
[EMAIL PROTECTED] wrote:
Como faço para calcular o valor de x na equação abaixo sem o uso de calculadora ? ( deixem os cálculos)  tg x = 7/4 ( tangente de x igual a sete quartos )(a) 60º15'

  (b) 45º15'  (c) 80º25'  (d) 50º30' 
		


[obm-l] RE: [obm-l] dúvida reincidente

2006-10-23 Por tôpico Luís Lopes

Sauda,c~oes,

Oi Orlando,

Este problema já foi resolvido.

Mostre que n/2 = 16,1 = (2+n)/2 e conclua que n=31
e x (elemento suprimido) = 13.

[]'s
Luís





From: Orlando Onofre Filho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] dúvida reincidente
Date: Sat, 21 Oct 2006 23:24:48 +


 saudaões pro pessoal da lista.. to precisando da ajuda em um problema que 
eu vi aqui e não consegui fazer uma solução satisfatória. eu entro só nos 
fins de semanas na net e eu não vejo as msg diariamente, por isso 
provavelmente essa questão jáfoi resolvida mas eu não a vi.  A questão era:
Suprimindo um fos elementos do conjunto (1,2,n) a média aritmética dos 
elemntos restantes


eu equacinonei o prolblema chamando de x o número suprimido e após fatorei 
a média aritmética em tres PA e a´pós fatorar a expressão obtive:


 x=n^2 - 16n +16 - (n-1)(5n+1)/10   , daí como n e x são interios e como 
5n=1 não pode ser múltiplo de 10 , logo somente (n-1) podeser mult. de 10.. 
dai jogando valores  para n eu obtive n=31 e x=19.   Mas eu achei a solução 
mto grande e penso que deve existir métods mais rápidos.. eu observei que a 
média diminui ao retirar um num. generica , esse resultado ocorre sempre? 
tentei demosntar mas não consegui. seria possivel algume demonstrar pra 
mim?era possível ver que o número de elemnto era 31 ao obeser que o 
somatório da média  normal era (1+n)n/2?


_
MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto.  http://search.msn.com.br

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=


[obm-l] Dúvida conceitual ( ou de inglês )

2006-10-17 Por tôpico Ramon Gondim
Estava fazendo exercícios em um livro em inglês e me deparei com essa questâo:Prove that if a is a number relatively prime with respect to 6, then (a^2 - 1) : 24* : significa divisível por
Então, o que vem a ser um número relativamente primo em relação a 6? Ou não quer dizer isso ? Desculpo-me desde já se a pergunta foi muito elementar


Re: [obm-l] Dúvida conceitual ( ou de inglês )

2006-10-17 Por tôpico Ricardo Bittencourt

Ramon Gondim wrote:
Então, o que vem a ser um número relativamente primo em relação a 6? 
Ou não quer dizer isso ?


A e B são relativamente primos quando não têm divisores comuns.
Ou seja, mdc(A,B)=1.

--
Ricardo Bittencourt
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida conceitual ( ou de inglês )

2006-10-17 Por tôpico Gabriel Rovina



O significado é "Sendo "a" e 6 primos entre 
si..."
Acho que está faltando alguma parte não? O * 
(divisível) não aparece no enunciado...
[ ]'s
 Gabriel

  - Original Message - 
  From: 
  Ramon Gondim 
  
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Tuesday, October 17, 2006 1:48 
  PM
  Subject: [obm-l] Dúvida conceitual ( ou 
  de inglês )
  Estava fazendo exercícios em um livro em inglês e me deparei 
  com essa questâo:Prove that if "a" is a number relatively prime with 
  respect to 6, then (a^2 - 1) : 24* : significa divisível 
  porEntão, o que vem a ser um número "relativamente primo" em 
  relação a 6? Ou não quer dizer isso ? Desculpo-me desde já se a pergunta 
  foi muito elementar


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida conceitual ( ou de inglês )

2006-10-17 Por tôpico Ramon Gondim
Então O enunciado é provar que se a for relaticamente primo em relação a 6, (a^2-1) é divisivel por 24 ( análogo a ( a^2-1 ) : 24 ) A minha dúvida era conceitual mesmo e já foi explicado, Vlw ricardo
Em 17/10/06, Gabriel Rovina [EMAIL PROTECTED] escreveu:







O significado é Sendo a e 6 primos entre 
si...
Acho que está faltando alguma parte não? O * 
(divisível) não aparece no enunciado...
[ ]'s
 Gabriel

  - Original Message - 
  
From: 
  Ramon Gondim 
  
  To: 
obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Tuesday, October 17, 2006 1:48 
  PM
  Subject: [obm-l] Dúvida conceitual ( ou 
  de inglês )
  Estava fazendo exercícios em um livro em inglês e me deparei 
  com essa questâo:Prove that if a is a number relatively prime with 
  respect to 6, then (a^2 - 1) : 24* : significa divisível 
  porEntão, o que vem a ser um número relativamente primo em 
  relação a 6? Ou não quer dizer isso ? Desculpo-me desde já se a pergunta 
  foi muito elementar




Re: [obm-l] Dúvida - probabilidades

2006-10-16 Por tôpico Davi de Melo Jorge Barbosa

Acho que voce entendeu errado o que eu disse, pois eu falei que para o
jogador A a probabilidade é de 50%. Isso porque não pode ter o mesmo
número de caras e de coroas, já que ele joga a moeda um numero ímpar
de vezes.


On 10/15/06, fabiodjalma [EMAIL PROTECTED] wrote:

Também achei isso.
E para o A, 0,4673.


Em (13:37:05), obm-l@mat.puc-rio.br escreveu:


A moeda é perfeita, portanto tem 50% de chance de ser cara e 50% de
chance de ser coroa, por isso, quando voce jogar a moeda n vezes, a
probabilidade de sair mais caras que coroas eh a mesma de sair mais
coroas que caras.

Mas então qual a diferença entre lancar 11 e 12 vezes?
A diferença eh que com 11 vezes as únicas possibilidades são:
- Ocorrem mais caras que coroas
- Ocorrem mais coroas que caras
Não pode ocorrer empate no número de lançamentos! Entao a
probabilidade para o jogador A eh 50%.
Já para o jogador B, pode ocorrer empate (pode cair 6 caras e 6
coroas), entao a probabilidade de sair um numero diferente de caras e
coroas é reduzida e como a probabilidade de ter mais caras que coroas
é a mesma que ter mais coroas que caras, a probabilidade pro jogador B
é menor que 50%.
Portanto o jogador B tem menor probabilidade.

Apesar de a questão não exigir, vou tentar calcular a probabilidade
para o jogador B:
Total de possibilidades: 2^12
Quantas possibilidades tem numeros iguais de caras e coroas: 12! / (6! 6!)
Quantas possibilidades tem numeros diferentes de caras e coroas:
2^12 - 12! / (6! 6!)
Probabilidade de numero diferente de caras e coroas:
(2^12 - 12! / (6! 6!)) / 2^12 = 1 - 12! / (6! * 6! * 2^12)
Probabilidade de mais caras que coroa:
P = 1/2 do valor anterior = 1/2 - 12! / (6! * 6! * 2^13)
Simplificando:
P = 1/2 - (11 * 7 * 3) / (2^11) = 1/2 - 0,11279 = 0,3872
Espero nao ter errado as contas...

On 10/15/06, Andrezinho wrote:


 Dois jogadores A e B, lançam uma moeda perfeita 11 e 12 vezes,
 respectivamente. Qual deles possui a menor chance de conseguir mais caras
do
 que coroas?

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142857

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Dúvida - probabilidades

2006-10-15 Por tôpico Andrezinho



Dois jogadores A e B, lançam uma moeda perfeita 11 
e 12 vezes, respectivamente. Qual deles possui a menor chance de conseguir mais 
caras do que coroas?


Re: [obm-l] Dúvida - probabilidades

2006-10-15 Por tôpico Davi de Melo Jorge Barbosa

A moeda é perfeita, portanto tem 50% de chance de ser cara e 50% de
chance de ser coroa, por isso, quando voce jogar a moeda n vezes, a
probabilidade de sair mais caras que coroas eh a mesma de sair mais
coroas que caras.

Mas então qual a diferença entre lancar 11 e 12 vezes?
A diferença eh que com 11 vezes as únicas possibilidades são:
- Ocorrem mais caras que coroas
- Ocorrem mais coroas que caras
Não pode ocorrer empate no número de lançamentos! Entao a
probabilidade para o jogador A eh 50%.
Já para o jogador B, pode ocorrer empate (pode cair 6 caras e 6
coroas), entao a probabilidade de sair um numero diferente de caras e
coroas é reduzida e como a probabilidade de ter mais caras que coroas
é a mesma que ter mais coroas que caras, a probabilidade pro jogador B
é menor que 50%.
Portanto o jogador B tem menor probabilidade.

Apesar de a questão não exigir, vou tentar calcular a probabilidade
para o jogador B:
Total de possibilidades: 2^12
Quantas possibilidades tem numeros iguais de caras e coroas: 12! / (6! 6!)
Quantas possibilidades tem numeros diferentes de caras e coroas:
2^12 - 12! / (6! 6!)
Probabilidade de numero diferente de caras e coroas:
(2^12 - 12! / (6! 6!)) / 2^12 = 1 - 12! / (6! * 6! * 2^12)
Probabilidade de mais caras que coroa:
P = 1/2 do valor anterior = 1/2 - 12! / (6! * 6! * 2^13)
Simplificando:
P = 1/2 - (11 * 7 * 3) / (2^11) = 1/2 - 0,11279 = 0,3872
Espero nao ter errado as contas...


On 10/15/06, Andrezinho [EMAIL PROTECTED] wrote:



Dois jogadores A e B, lançam uma moeda perfeita 11 e 12 vezes,
respectivamente. Qual deles possui a menor chance de conseguir mais caras do
que coroas?



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[obm-l] dúvida

2006-10-10 Por tôpico elton francisco ferreira
12 –(C.NAVAL)Um aluno ao multiplicar um número por 80
multiplicou por 8 e esqueceu-se de
colocar um zero à direita do produto, obtendo, assim
um resultado inferior de 333.504 que
deveria obter. Qual o número?
a)4630 b)4631 c)4632 d)4832 e)4382



___ 
O Yahoo! está de cara nova. Venha conferir! 
http://br.yahoo.com
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Re: [obm-l] dúvida

2006-10-10 Por tôpico Alex pereira Bezerra

Em 10/10/06, elton francisco ferreira[EMAIL PROTECTED] escreveu:

12 –(C.NAVAL)Um aluno ao multiplicar um número por 80
multiplicou por 8 e esqueceu-se de
colocar um zero à direita do produto, obtendo, assim
um resultado inferior de 333.504 que
deveria obter. Qual o número?
a)4630 b)4631 c)4632 d)4832 e)4382


vamos pensar assim,o número é x,então 80x = 8x + 333504 logo 72x = 333504,assim 
x = 4632 ou seja letra C,beleza
___
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[obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] Dúvida (Funç ão e Divisibilidade)

2006-10-10 Por tôpico Jefferson Franca
E muito. Valeu!
- Mensagem original De: Qwert Smith [EMAIL PROTECTED]Para: obm-l@mat.puc-rio.brEnviadas: Sábado, 7 de Outubro de 2006 15:24:44Assunto: RE: [obm-l] Res: [obm-l] Dúvida (Função e Divisibilidade)
Eu achei que eu ja tinha mostrado isso.Mas eu vou tentar fazer mais obvio.f(a+1) = f(a+2) + f(a)f(a+2) = f(a+3) + f(a+1)somando os dois ladosf(a+3) = - f(a)Ou seja, a cada 3 termos a funcao muda de sinalSe a quantidade de 3 termos (quantidade de mudancas de sinal) e impar a funcao acaba com sinal oposto, se nao acaba com o mesmo sinalse x = 3*n + a, entao f(x) = f(a) se n e par e f(x) = -f(a) se n e impar.Agora troca x por 2006 e a por 2.Melhorou?From: Jefferson Franca [EMAIL PROTECTED]Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.brTo: obm-l@mat.puc-rio.brSubject: [obm-l] Res: [obm-l] Dúvida (Função e Divisibilidade)Date: Sat, 7 Oct 2006 09:56:32 -0700 (PDT)Será que não daria pra provar sua conjectura ? Dizer que f(x) = f(2) se x for par e que f(x) = - f(2) se x for ímpar é insuficiente, vc não
 acha?- Mensagem original De: Qwert Smith [EMAIL PROTECTED]Para: obm-l@mat.puc-rio.brEnviadas: Quinta-feira, 5 de Outubro de 2006 18:54:26Assunto: RE: [obm-l] Dúvida (Função e Divisibilidade)Vou tentar a primeira:f(3) = f(4) + f(2)f(4) = f(5) + f(3)somando os dois ladosf(5) = -f(2)Masf(6) = f(7) + f(5)f(7) = f(8) + f(6)e somando temosf(8)=-f(5)=f(2)logo se x = 3n + 2,f(x) = f(2) pra n par e f(x) = -f(2) pra n impar2006 = 3*n + 2 com n par, logo f(2006) = f(2) = 1 From: André Smaira [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Dúvida (Função e Divisibilidade) Date: Thu, 5 Oct 2006
 14:04:43 -0300 (ART)  Apesar de acertar (foi meio na sorte), não consegui resolver estes dois exercícios da Olimpíada Mineira de Matemática. Se vcs souberem resolver me passem a resolucao:   5-) Considere uma função que tem a seguinte propriedade: f(x+1) + f(x-1) = f(x) com x inteiro. Se f(2) = 1, qual o valor de f(2006)?   a) -1  b) 0  c) 1  d) 28-) Sabendo que n é um número natural e que a divisão de n por 5 deixa resto 1; por 7 deixa resto 5 e por 9 também deixa resto 5, qual é o resto da divisão (n + 2)*(n + 1)^2 por 315?   a) 2  b) 5  c) 11  d) 25
   Agradeço antecipadamente,  André Smaira   - Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre seu aparelho agora!=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=___Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre seu aparelho agora!http://br.mobile.yahoo.com/mailalertas/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
		 
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[obm-l] Res: [obm-l] Dúvida (Função e Divisibilidade )

2006-10-07 Por tôpico Jefferson Franca
Será que não daria pra provar sua conjectura ? Dizer que f(x) = f(2) se x for par e que f(x) = - f(2) se x for ímpar é insuficiente, vc não acha?
- Mensagem original De: Qwert Smith [EMAIL PROTECTED]Para: obm-l@mat.puc-rio.brEnviadas: Quinta-feira, 5 de Outubro de 2006 18:54:26Assunto: RE: [obm-l] Dúvida (Função e Divisibilidade)
Vou tentar a primeira:f(3) = f(4) + f(2)f(4) = f(5) + f(3)somando os dois ladosf(5) = -f(2)Masf(6) = f(7) + f(5)f(7) = f(8) + f(6)e somando temosf(8)=-f(5)=f(2)logo se x = 3n + 2,f(x) = f(2) pra n par e f(x) = -f(2) pra n impar2006 = 3*n + 2 com n par, logo f(2006) = f(2) = 1From: André Smaira [EMAIL PROTECTED]Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.brTo: obm-l@mat.puc-rio.brSubject: [obm-l] Dúvida (Função e Divisibilidade)Date: Thu, 5 Oct 2006 14:04:43 -0300 (ART)Apesar de acertar (foi meio na sorte), não consegui resolver estes dois exercícios da Olimpíada Mineira de Matemática. Se vcs souberem resolver me passem a resolucao: 5-) Considere uma função que tem a seguinte propriedade: f(x+1) + f(x-1) = f(x) com x inteiro. Se f(2) = 1, qual o valor de
 f(2006)? a) -1 b) 0 c) 1 d) 2 8-) Sabendo que n é um número natural e que a divisão de n por 5 deixa resto 1; por 7 deixa resto 5 e por 9 também deixa resto 5, qual é o resto da divisão (n + 2)*(n + 1)^2 por 315? a) 2 b) 5 c) 11 d) 25 Agradeço antecipadamente, André Smaira-Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre seu aparelho agora!=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
		 
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Re: [obm-l] Dúvida (Função e Divisibilidade)

2006-10-06 Por tôpico Pacini Bores



Olá André,
Exercício 8 :
Deve haver algum problema no enunciado,
senão vejamos : observe que o número 446
satisfaz às condições do enunciado . O número
448*447^2 tem resto igual a 252 quando dividido
por 315. Para encontrar tal resultado , observe
que n+4 =45k e que que n = 7t +5
e a partir daí encontre n = 315m +
131 , ok ? confira as contas .
[]´s Carlos Victor


At 14:04 5/10/2006, André Smaira wrote:
Apesar de acertar (foi meio na
sorte), não consegui resolver estes dois exercícios da Olimpíada Mineira
de Matemática. Se vcs souberem resolver me passem a resolucao:

5-) Considere uma função que tem a seguinte propriedade: f(x+1) + f(x-1)
= f(x) com x inteiro. Se f(2) = 1, qual o valor de f(2006)?

a) -1
b) 0
c) 1
d) 2


8-) Sabendo que n é um número natural e que a divisão de n por 5 deixa
resto 1; por 7 deixa resto 5 e por 9 também deixa resto 5, qual é o resto
da divisão (n + 2)*(n + 1)^2 por 315?

a) 2
b) 5
c) 11
d) 25

Agradeço antecipadamente,
 André Smaira

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[obm-l] Dúvida (Função e Divisibilidade)

2006-10-05 Por tôpico André Smaira
Apesar de acertar (foi meio na sorte), não consegui resolver estes dois exercícios da Olimpíada Mineira de Matemática. Se vcs souberem resolver me passem a resolucao:5-) Considere uma função que tem a seguinte propriedade: f(x+1) + f(x-1) = f(x) com x inteiro. Se f(2) = 1, qual o valor de f(2006)?a) -1  b) 0  c) 1  d) 2  8-) Sabendo que n é um número natural e que a divisão de n por 5 deixa resto 1; por 7 deixa resto 5 e por 9 também deixa resto 5, qual é o resto da divisão (n + 2)*(n + 1)^2 por 315?a) 2  b) 5  c) 11  d) 25Agradeço antecipadamente,   André Smaira 
		 
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[obm-l] Dúvida logaritmo

2006-09-23 Por tôpico Douglas Alexandre
Caros colegas como mostro que para todo x  0 e todo h  -x (h racional nao nulo ) tem - se:ln (x+h) - ln x/ h = ln (1 + h/x)^1/h 
		 
Você quer respostas para suas perguntas? Ou você sabe muito e quer compartilhar seu conhecimento? Experimente o Yahoo! Respostas!

[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida logaritmo

2006-09-23 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato



Olá..

ln (1+h/x)^1/h = [ ln(1+h/x) ] / h = [ ln(x+h) - 
ln(x) ] / h

abracos
Salhab


  - Original Message - 
  From: 
  Douglas Alexandre 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, September 23, 2006 4:31 
  PM
  Subject: [obm-l] Dúvida logaritmo
  
  Caros colegas como mostro que para todo x  0 e todo h  -x (h 
  racional nao nulo ) tem - se:
  
  ln (x+h) - ln x/ h = ln (1 + h/x)^1/h
  
  
  Você quer respostas para suas perguntas? Ou você sabe muito e quer 
  compartilhar seu conhecimento? Experimente o Yahoo! 
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  No virus found in this incoming message.Checked by AVG Free 
  Edition.Version: 7.1.405 / Virus Database: 268.12.6/453 - Release Date: 
  20/9/2006


[obm-l] dúvida (coordenadas polares)

2006-09-16 Por tôpico cleber vieira
cleber vieira [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Olá amigos, gostaria da opinião de vocês na seguinte questão pois não tenho muita intimidade com este assunto e estou sócomeçando a estudá-lo:O eixo polar de um sistema de coordenadas polares é paralelo ao eixo das abscissas de um sistema cartesiano ortogonal e tem o mesmo sentido deste, sendo o pólo o pontoÔ( 3,2 ). Determine as coordenadas polares dos pontos dados por suas coordenadas cartesianas A(5,2), B(2,1) e C( 3+2^1/2, 2-2^1/2):A) C( 2, 7pi / 4 ) B) C( 2, pi/4 )C) C( 3, -pi/4)D) C(3, pi/4) E) C(3, 7pi / 4 )A minha idéia é fazer cada ponto de coordenada cartesiana em relação ao novo pólo. logo para o ponto C teremos
 ...r = [( 3 + 2^1/2 - 3)^2 + ( 2 - 2^1/2 - 2)^2] ^1/2 =[ 2 + 2 ]^1/2 = 2 esse será o raio.tan x = ( 2 - 2^1/2 - 2 ) / ( 3 + 2^1/2 - 3) = -1 e como o ponto C em relação ao novo pólo Ô( 3,2 ) pertence ao 3º quadrante então x = 7pi / 4 .Portanto item A.Gostaria da opinião de vocês , e desde já muito obrigado.Cleber  __Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/  
		 
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[obm-l] dúvida (coordenadas polares)

2006-09-14 Por tôpico cleber vieira
  Olá amigos, gostaria da opinião de vocês na seguinte questão:O eixo polar de um sistema de coordenadas polares é paralelo ao eixo das abscissas de um sistema cartesiano ortogonal e tem o mesmo sentido deste, sendo o pólo o pontoÔ( 3,2 ). Determine as coordenadas polares dos pontos dados por suas coordenadas cartesianas A(5,2), B(2,1) e C( 3+2^1/2, 2-2^1/2):A) C( 2, 7pi / 4 ) B) C( 2, pi/4 )C) C( 3, -pi/4)D) C(3, pi/4) E) C(3, 7pi / 4 )A minha idéia é fazer cada ponto de coordenada cartesiana em relação ao novo pólo. logo para o ponto C teremos ...r = [( 3 + 2^1/2 - 3)^2 + ( 2 - 2^1/2 - 2)^2] ^1/2 =[ 2 + 2 ]^1/2 = 2 esse será o raio.tan x = ( 2 - 2^1/2 - 2 ) / ( 3 + 2^1/2 - 3) = -1 e como o ponto C em relação ao  
   novo pólo Ô( 3,2 ) pertence ao 3º quadrante então x = 7pi / 4 .Portanto item A.Gostaria da opinião de vocês , e desde já muito obrigado.Cleber __Fale com seus amigos  de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ 

[obm-l] Dúvida - limite

2006-09-11 Por tôpico Douglas Alexandre
Caros colegas como calculo o limite da sequência:sqrt(n!) + e^2n/(5*sqrt(n!) - e^n) 
		 
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[obm-l] RES: [obm-l] Dúvida - limite

2006-09-11 Por tôpico Artur Costa Steiner



Sendo 
a_n o termo geral da sequencia, temos para n=2 que a_n = sqrt(n!)(1 + 
5*e^(2n)) - e^n (1 + 5*e^(2n)) - e^n, que claramente vai para oo 
quando n- oo
Artur



-Mensagem 
original-De: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de Douglas 
AlexandreEnviada em: segunda-feira, 11 de setembro de 2006 
10:19Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: [obm-l] Dúvida - 
limite
Caros colegas como calculo o limite da sequência:sqrt(n!) 
  + e^2n/(5*sqrt(n!) - e^n)
  
  
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[obm-l] Dúvida - monóide

2006-08-26 Por tôpico Douglas Alexandre
Sejam f, g pertencente a M(A), sendo M(A) o monóide das transformações de um conjunto não vazio A.Como mostro que se f é sobrejetora então existe um transformação k pertencente a M(A) que é inversa a direita de f. 
		 
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Re: [obm-l] dúvida

2006-08-21 Por tôpico vinicius aleixo
ola,pow, esse eu fiz assim..  vi q 3 eh uma raiz.abaixei a ordem por briot  aih onde deveria aparecer 0, pois eh divisivel por 3 apareceu 2mlna +24q deve ser igual a 0.mas num deu certo..  errei conta?abracosVinicius 
		 
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[obm-l] dúvida

2006-08-20 Por tôpico cleber vieira
Olá amigos gostaria de saber da opinião de vocês sobre a seguinte questão.Seja a1eea base dos logaritmos neperianos, o valor de m para o qual a equação x^3 - 9x^2 + ( lna^m + 8)x - lna^m = 0 tenha raízes em progressão aritmética,é dado pora) m = lna - 8 b) lna - 9c) m = 15/lna d) m = - (9/8)*lnaResolvi da seguinte forma :  Se as raízes estão em PA então ...  b, b+r, b+2r são raízes.  Usando Girard temos...  b+b+r+b+2r = 9  3b+3r = 9  b+r = 3 que é uma raiz. Logo...27-27+ 3lna^m + 24 - lna^m = 0  lna^m = -12 então m = -12/(lna) . Mas no gabarito consta letra C   
		 
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Re: [obm-l] dúvida

2006-08-20 Por tôpico Iuri
PA(b-r,b,b+r)3b=9b=327-81 + 3m*lna + 24 -m*lna=02m*lna=30m=15/lnaVc errou no 27-81 q no seu deu 27-27.IuriOn 8/20/06, 
cleber vieira [EMAIL PROTECTED] wrote:
Olá amigos gostaria de saber da opinião de vocês sobre a seguinte questão.Seja a1eea base dos logaritmos neperianos, o valor de m para o qual a equação x^3 - 9x^2 + ( lna^m + 8)x - lna^m = 0 tenha raízes em progressão aritmética,é dado por
a) m = lna - 8 b) lna - 9c) m = 15/lna d) m = - (9/8)*lnaResolvi da seguinte forma :  Se as raízes estão em PA então ...  b, b+r, b+2r são raízes.
  Usando Girard temos...  b+b+r+b+2r = 9  3b+3r = 9  b+r = 3 que é uma raiz. Logo...27-27+ 3lna^m + 24 - lna^m = 0  lna^m = -12 então m = -12/(lna) . Mas no gabarito consta letra C
   
		 
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Re: [obm-l] dúvida

2006-08-20 Por tôpico Júnior
Caro Cleber, a linha 27-27+ 3lna^m + 24 - lna^m = 0 possui um errinho de conta. O correto serial 27-81+ 3lna^m + 24 - lna^m = 0.

Júnior.Em 20/08/06, cleber vieira [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Olá amigos gostaria de saber da opinião de vocês sobre a seguinte questão.Seja a1eea
base dos logaritmos neperianos, o valor de m para o qual a equação x^3
- 9x^2 + ( lna^m + 8)x - lna^m = 0 tenha raízes em progressão
aritmética,é dado pora) m = lna -
8 b) lna - 9c) m =
15/lna d) m = - (9/8)*lnaResolvi da seguinte forma :  Se as raízes estão em PA então ...  b, b+r, b+2r são raízes.  Usando Girard temos...  b+b+r+b+2r = 9
  3b+3r = 9  b+r = 3 que é uma raiz. Logo...27-27+ 3lna^m + 24 - lna^m = 0  lna^m = -12 então m = -12/(lna) . Mas no gabarito consta letra C
   
		 
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